ISSN 0102-5716 Veterinária
e
Zootecnia 309PILOMATRICOMA
EM UM CÃO: RELATO DE CASO.
Napoleão Martins Argôlo Netol
Betânia
Souza Monteiro ' Ricardo Junqueira DeI Carlo/Gyanini Parzanini3 Emily Correna Carlo '
RESUMO
o
pilomatricoma é uma neoplasia folicular benigna pouco frequente em seres humanos e animais, representando I% das neoplasias cutâneas e 3% das epiteliais em cães. Relata-se um caso de pilomatricoma em cão adulto, macho, da raçaRottweil
e
r
,
localizado na região tóraco-lombar, próximo ao último arco costal esquerdo, com 40 dias de evolução, apresentando-se como um tumor sólido, móvel, não aderido ao tecido subcutâneo, alopécico, indolorà
palpação, superfície ulcerada e com sete centímetros de diâmetro. O diagnóstico foi confirmado por exame histopatológico, caracterizado por proliferação celular epitelial formando lóbulos, compostos predominantemente por células basalóides e células sombra. Foi realizada a exérese do tumor, sutura da ferida cirúrgica, obtendo-se cura por primeira intenção, com retirada dos pontos após 10 dias. Recomenda-se ênfase no diagnóstico diferencial com cistos ou calcificações cutâneas e carcinoma basocelular.Palavras-chave:
pilomatricoma, cão, neoplasia folicular.PILOMATRICOMA
IN A DOG: CASE REPORT.
ABSTRACT
Pilomatricoma is arare benign follicular neoplasia in human beings and animaIs, representing 1% of the cutaneous and 3% ofthe epithelial neoplasias in dogs. This case report is about a pilomatricoma in an adult Rottweiler mal e dog, located in the thoracolumbar region close to the last left rib, with a 40 day development. It was shown as an alopecic mobile solid tumor, not adhered to the subcutaneous tissue, seven centimeters in diameter, painless to palpation and having an ulcerated surface. Diagnosis was confirmed by histopathologic examination, as the samples were characterized by epithelial cellular proliferation forming lobes constituted predominantly by basaloid and shadow cells. The tumor was excised, with first intention healing of the surgical wound and sutures being removed 10 days after surgery. Emphasis is recommended on the differentiaI diagnosis: cysts or cutaneous calcification and basocellular carcinoma.
Key-words:
pilomatricoma, dog, folicular neoplasia.'Médico veterinário, MSc, doutorando. Departamento de Veterinária (DVT). Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, MO,Brasil.
2Médico veterinário, Dsc. Professor Titular. Pesquisador CNPq. DVT, UFV, Av. P.H. Rolfs, s/n, 36570000. Viçosa, MG, Brasil.Autor para correspondência. E-mail: ricarlo@ufv.br
3Médica veterinária autônoma.
PILOMA TRICOMA
EN UN PERRO:
INFORME
DEL CASO.
RESUMEN
EI pilomatricoma
es una neoplasia folicular benigna, rara en seres humanos
yanimales, representa e1
1%
de Ias neoplasias cutáneas
yel 3% de Ias epiteliales en perros. Se relata un caso de pilomatricoma
en un perro adulto, macho, de Ia raza Rottweiler,
localizado en Ia región toracolumbar,
próximo aI
último arco costa I izquierdo, con 40 días de evolución, presentándose como un tumor sólido,
movible,
no adherido aI tejido subcutáneo,
alopécico,
indoloro a Ia palpación,
superficie ulcerada
ycon siete
centímetros
de
diámetro.
EI
diagnóstico
fue
confirmado
mediante
análisis
histopatológico,
caracterizado
por Ia proliferación
celular epitelial formando lóbulos,
compuestos predominantemente
por células basaloides
ycélulas sombra.
Fue realizada
Ia exéresis deI tumor, sutura de Ia herida
quirúrgica,
obteniéndose
cura por primera intención, con retirada de los puntos aIos
10días. Se
recomienda
énfasis en el diagnóstico
diferencial con quistes o calcificaciones
cutáneas y carcinoma
basocelular
.
Palabras-c1ave:
pilomatricoma,
perro, neoplasia folicular
.
INTRODUÇÃO
O pilomatricoma
é uma neoplasia folicular benigna pouco comum, denominado
inicialmente
epitelioma de
Malherbe,
pois acreditava-se
que originava-se
de glândulas sebáceas. Posteriormente,
foi descrito como um hamartoma originado da matriz folicular,
acometendo humanos e animais,
sendo
então identificado como pilomatricoma
ou pilomatrixoma (PIMENTEL ef aI
., 1991).
Headington
(1976)
sugeriu
que esta neoplasia
se desenvolve
devido
à gênese
folicular
incompleta
e indução anormal do desenvolvimento
do folículo na fase de anágeno. Recentemente,
Lazar et aI. (2005) identificaram,
em pacientes humanos portadores de pilomatricomas,
uma mutação
no gene CTN
NBl que codifica a proteína ~ catenina
,
que participa da morfogênese
folicular
.
Segundo
estes autores, a alteração da função desta proteína induz ao desenvolvimento
de pilomatricomas
em
camundongos.
Em cães, há predisposição
em raças de pequeno a médio porte,
com faixa etária média de
quatro anos. O pilomatricoma
canino representa I%
de todas as neoplasias
cutâneas,3%
das epiteliais
e 13 a 19% das foliculares (TOMA e NOU, 2005).
Clinicamente apresenta-se como um nódulo ou tumor solitário dérmico ou subcutâneo, móvel,
indolor e de consistência dura. Formas
multicêntricassão ainda mais raras,
tanto em humanos quanto
em animais (SCOTT, 1996).
Histologicamente,
o tumor apresenta-se
como uma proliferação
celular epitelial formando
lóbulos,
ninhos
e ilhas. Os lóbulos
são compostos
por células basalóides
e células
sombra ou
fantasmas (PIROUZMANESH
et al., 2002). O diagnóstico
diferencial histológico
inclui carcinoma
basocelular, cisto triquilemial e granuloma de corpo estranho (PIMENTEL
et01.,
1991; SCOTT, 1996;
PIROUZMANESH
ef 01.,2002; SAlTO
et 01.,2005; NISHIE e KIMURA
,
2006).
Uma apresentação
ainda mais rara é o pilomatricoma
melanocítico
canino,
que apresenta
acúmulo de me1anina nas células sombra, em melanófagos no estroma ou em melanócitos dendríticos
localizados nos lóbulos de células basalóides (SAlTO et 01
.,
2005).
O tratamento baseia-se na exérese do tumor ou na administração de retinóides para o controle
de lesões múltiplas e recidivantes
(PIROUZMANESH
et 01., 2002; SAlTO et 01., 2005; TOMA e
NOU, 2005).
O presente
trabalho
tem por objetivo relatar a apresentação
clínica e histológica
de um
pilomatricoma,
neoplasia de ocorrência rara em cães.
ISSN 0102-5716 Veterinária
e
Zootecnia 311RELATO
DECASO
Um animal da espécie canina, raça Rott
w
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,
macho, com cinco anos, foi encaminhado para
avaliação de um neocresciment
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neo
,
na região
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raco-lombar,
próximo ao último arco costal
esquerdo,com cerca de quar
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nta dias de evolução
.
Ao exame clínico
,
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icado um tumor sólido
,
móvel, não aderido ao tecido subcutâneo
,
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FIGURA 2. Micrografia de pilomatri
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Detalhe da figura 1
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FIGURA 3. Micrografia
de pilomatricoma
canino
.
Parede basal d
e
um lóbulo dérmico, cuja
área mais basofilica (setas) representa infiltrado inflamatório
.
(20
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H
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ISSN 0102-5716 Veterinária
e
Zootecnia 313o
animal foi sedado com acepromazina (0,55 mg/Kg) por via intravenosa e a anestesia geral induzida com tiopental sódico (12,5 mg!kg) endovenoso e mantida com halotano em circuito semi-fechado. Realizou-se exérese excisional elíptica do tumor, com margem de segurança cirúrgica de dois centímetros. A ferida cirúrgica foi suturada com fio não absorvível nailon 2.0 e prescrita a administração de enrotlocaxina (2,5 mg/Kg), a cada 12 horas, por dez dias.Após a exérese, a peça cirurgica foi cortada longitudinalmente para avaliação macroscópica. A superficie de corte do tumor apresentava-se esbranquiçada, macia ao corte e irregular. Fragmentos da neoformação foram fixados em formalina tamponada a 10% por 48 horas, desidratados em soluções de concentrações crescentes de etanol (70, 80, 90 e 100%), diafanizados em xilol, incluídos em parafina, cortados a quatro micrômetros de espessura e corados pela hematoxilina & eosina.
Ao exame histopatológico, na epiderme foram observadas extensas áreas de ulceração revestidas por crostas sero-celulares. Na derme, foi identificada proliferação celular epitelial formando lóbulos, ninhos e ilhas (figura 1). Estes lóbulos estavam compostos predominantemente por células basalóides (figura 2), células sombra e poucas células escamosas, com camada granular. Em alguns campos, foi observada ruptura das estruturas lobulares gerando infiltrado intlamatório piogranulomatoso (figura 3), associado à presença de ceratina livre. No interior de alguns lóbulos identificou-se presença bacteriana cocóide livre e no interior de fagócitos. As margens cirúrgicas estavam livres de células tumorais.
DISCUSSÃO
O presente relato refere-se a um cão com faixa etária semelhante
à
dos animais portadores de pilomatricomas descritos na literatura e raças relacionadas como predispostas ao desenvolvimento dessa neoplasia. Assim, Saitoet ai
.
(2005) e Toma e Noli (2005) relatam que o pilomatricoma pode ocorrer, em cães preferencialmente entre um e sete anos de idade, independente do sexo. Scott (1996), Massoneet ai.
(2005) e Saitoet ai.
(2005) referem que há predisposição das raças de médio porte, sobretudo oRottweiler, Kerr
y
Blue Terrier, Poodle
eOld English Sheepdog
.
O animal do presente relato apresentava um pilomatricoma como um tumor único, na região tóraco-lombar esquerda, não aderido ao tecido subcutâneo. Esta apresentação clínica é a mais comum em cães (MASSONE
et
ai.
,
2005; TOMA e NOU, 2005). As úlceras superficiais devem-se a escoriações constantes, por contato com o solo quando em decúbito ou por interferência do animal e são achados comuns. Contudo, formas císticas, múltiplas e de consistência pétrea, embora incomuns, também podem ocorrer (SCOTT, 1996; MASSONEet ai.
,
2005).Concorda-se que, clinicamente, o diagnostico do pilomatricoma é difícil (PIMENTEL
et ai.,
1991; SCOTT, 1996). A apresentação mimetiza lesões benignas como cistos triquilemiais, ceratoacantomas e dermatofibromas, que também se apresentam como aumento de volume bem delimitado, móvel, indolor, na região intradérmica ou subcutânea. De forma análoga, há maior incidência em cães de meia idade e raças de porte médio. A alopecia e a ulceração superficial também podem estar presentes, dificultando ainda mais o diagnóstico presuntivo (SCOTT, 1996; PIROUZMANESHet ai.
,
2002; MASSONEet ai
.,
2005).Da mesma forma como descrito por Scott (1996) e Saito
et ai
.
(2005), neste relato, o exame citológico do aspirado do tumor foi inconclusivo, devido à baixa celularidade obtida, e além disso, estava composto apenas de debris celulares amorfos e células epiteliais escamosas cornificadas, sendo de pequeno valor diagnostico.Conforme indicado por Toma e Noli (2005), por se tratar de uma lesão única e bem circunscrita, optou-se pela exérese do tumor e posterior análise histopatológica da peça cirúrgica a fim de estabelecer o plano terapêutico adequado.
O exame histológico da peça cirúrgica foi conclusivo para o diagnóstico do pilomatricoma canino (PIMENTEL
et ai.
,
1991; SCOTT, 1996; SAlTOe
t ai.
,
2005; SÁNCHEZet
ai
.,
2006), permitindo a identificação da principal característica histológica que é a proliferação celular epitelial formando lóbulos, ninhos e ilhas (PIMENTELet ai
.
,
1991; SCOTTe
t ai.
,
1996) (Figura 2). Segundo Pimentelet ai
.
(1991), Scott (1996), Pirouzmaneshet al,
(2002), Massoneet ai.
(2005) e Saitoe
t ai
.
(2005) estes lóbulos, contendo células epiteliais neoplásicas, são formados pelo crescimento desorganizado do folículo piloso.
As células basalóides identificadas ao exame histopatológico possuem agregação anormal de
filamentos de ceratina no seu citoplasma
,
s
e
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.
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,
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.
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