• Nenhum resultado encontrado

RELATÓRIO ANUAL DAS AUDITORIAS INTERNAS DE 2009

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RELATÓRIO ANUAL DAS AUDITORIAS INTERNAS DE 2009"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

RELATÓRIO ANUAL DAS AUDITORIAS INTERNAS DE 2009 1. Introdução

O Gabinete de Auditorias (GA) foi estabelecido pelo Despacho nº 1736, de 29 de Abril de 2008, publicado no Diário da República nº 122, II Série, de 26 de Julho de 2008.

O GA tem por objectivo o cumprimento dos requisitos estipulados no nº 6 do artigo 4º do Regulamento nº 882/2004, de 29 de Abril de 2004, em termos de Auditoria Interna às actividades desenvolvidas pela Direcção Geral de Veterinária (DGV) no âmbito das suas competências, e tendo em conta os Temas previstos na Decisão da Comissão nº 2007/363/CE, de 21 de Maio de 2007 (listagem do ponto 5 do anexo). O GA tem ainda como competências realizar outras auditorias que sejam determinadas pelo Director Geral e acompanhar auditorias externas, nomeadamente as realizadas por serviços da União Europeia.

Na hierarquia da DGV o GA depende directamente do Director Geral, de modo a agir com independência relativamente ao processo de desenvolvimento, implementação, supervisão/controlo e acompanhamento das leis, regras, instruções e outros procedimentos que são da responsabilidade dos serviços operativos da DGV, a nível central, regional e local.

2. Procedimentos seguidos nas Auditorias Internas

Tendo como objectivo uniformizar os procedimentos a seguir durante as auditorias internas, foi elaborado um Manual de Procedimentos: Auditorias Internas (MPAI), antes de se ter iniciado o Programa Anual de Auditorias (PAA) para 2009.

Este Manual contém os vários aspectos relacionados com os procedimentos a seguir nas auditorias internas, nomeadamente as características e requisitos das Equipa Auditora (EA), o seu âmbito e a sua classificação, o PAA, a metodologia de actuação durante as diferentes fases de cada auditoria, a publicitação das auditorias e dos seus resultado e o arquivo informatizado.

Ainda de acordo com o MPAI as auditorias internas abrangem em ciclos de 5 anos os Temas constantes no Anexo da Decisão 2007/363/CE e que são da responsabilidade da DGV.

Relativamente à frequência as Auditorias podem ser:

 Auditorias de Rotina quando realizadas no ciclo de 4 anos e com o âmbito dos Temas referidos no Anexo da Decisão 2007/363/CE,

 Auditorias Esporádicas quando realizadas na sequência de Auditorias de Rotina para efeitos de verificação do Plano de acção apresentado, por

(2)

motivos relacionados com as constatações verificadas ou por solicitação dos serviços operativos da DGV na base dos controlos dos oficiais efectuados.

3. Formação

Os Auditores são técnicos superiores da DGV com vários anos de experiência profissional nos diversos Temas que são auditados. O GA tem 5 auditores no regímen de tempo inteiro. Em complemento tem uma bolsa de auditores em regímen de tempo parcial, constituída por outros auditores e peritos técnicos e das Direcções de Serviço de Veterinária das Regiões (DSVR). As Equipas Auditoras para cada auditoria são constituídas pelo menos por 2 pessoas, sendo uma do Gabinete de Auditoria, que é o Auditor Coordenador, e a outra de uma Direcção de Serviços Veterinário da Região, que não a auditada.

Os Auditores receberam formação específica em “Auditorias Internas de Qualidade – Metodologias de Implementação”, realizada pelo Instituto Nacional de Administração (INA: www.ina.pt). Esta formação teve como referência o Regulamento 882/2004, a Decisão 2006/677/CE, a Decisão 2007/363/CE e as normas ISO 19011/2002 e 9001/2008.

4. Programa Anual de Auditoria (PAA) para 2009.

Auditorias realizadas

O PAA decorre de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano, de acordo com o estipulado no Manual de Procedimentos – Auditorias Internas. No entanto por ser o primeiro ano em que se iniciaram as actividades do GA o PAA de 2009 decorreu de Novembro de 2008 a Dezembro de 2009.

O PAA para 2009 abrangeu um total de 23 Auditorias de Rotina, efectuadas a 16 dos Temas incluídos no Anexo da Decisão 2007/363/CE, a seguir discriminados:

 Sistema de Notificação das Doenças dos Animais; Planos de Contingência; Planos de Erradicação da Tuberculose, Brucelose e Leucose Bovina.

 Higiene Pública Veterinária: Subprodutos de Origem Animal; Carnes Frescas de Animais de Talho, Caça Selvagem e Produtos à Base de Carne.

 Alimentação Animal: Intermediários; Produção Primária; Produção de Derivados e Subprodutos; Transportadores; Venda a Retalho e Armazenistas sem Funções Comerciais.

 Identificação Animal: Ovinos e caprinos.

Estas Auditorias de Rotina iniciaram-se nas Direcções de Serviço (DS) centrais e seguiram para as diferentes DSVR de modo a abranger em cada Tema todas as Unidades Orgânicas da DGV, com competências nos Temas e responsáveis pela sua

(3)

implementação. O GA elaborou os Relatórios Preliminares e Finais das auditorias internas efectuadas. Os comentários aos Relatórios Preliminares e os Planos de Acção foram sujeitos a avaliação pelo GA. O Relatório Final, em conjunto com os comentários da Unidade Orgânica auditada ao Relatório Preliminar, são publicitados na intranet e na extranet da DGV.

As Auditorias Internas efectuadas no âmbito do PAA para 2009 foram as seguintes:

Nº da Auditoria Local Tema (s)

1 DGV-GA/2008 Direcção de Serviços de Higiene

Pública Veterinária Subprodutos de Origem Animal

2 DGV-GA/2008 Direcção de Serviços de

Produção Animal Identificação: Ovinos e Caprinos

3 DGV-GA/2008

Direcção de Serviços de Saúde e

Protecção Animal Planos de Contingência e Sistema de notificação das

doenças dos animais

1 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços de Produção Animal

Alimentação Animal:

Intermediários

2 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços de Higiene Pública Veterinária

Carnes frescas de animais de talho, caça de criação, caça selvagem e produtos à base de

carne.

3 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços Veterinários da Região do Norte

Alimentação Animal:

Intermediários

4 DGV-GA/2009

Direcção de Serviços Veterinários da Região do

Algarve

Planos de Contingência, Sistemas de notificação das doenças dos animais e Planos de

erradicação da tuberculose, brucelose e leucose bovina.

5 DGV-GA/2009

Direcção de Serviços Veterinários da Região do

Alentejo

Carnes frescas de animais de talho, caça de criação…

6 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços Veterinários da Região do Norte

Carnes frescas de animais de talho, caça de criação…

7 DGV-GA/2009

Direcção de Serviços Veterinários da Região do

Alentejo

Planos de Contingência, Sistemas de notificação das doenças dos animais e Planos de

erradicação da tuberculose, brucelose e leucose bovina.

8 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços

Veterinários da Região de Alimentação Animal:

(4)

Lisboa e Vale do Tejo Intermediários 9 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços de Saúde e

Protecção Animal Subprodutos de origem animal

9A DGV-GA/2009 Direcção de Serviços de Planeamento

Subprodutos de origem animal.

Sistema de Identificação e recolha de cadáveres.

10 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços Veterinários da Região Centro

Alimentação Animal:

Intermediários

11 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços Veterinários da Região Centro

Carnes frescas de animais de talho, caça de criação, caça selvagem e produtos à base de

carne.

12 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços Veterinários da Região do Norte

Planos de Contingência, Sistemas de notificação das doenças dos animais e Planos de

erradicação da tuberculose, brucelose e leucose bovina

14 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços de Saúde e Protecção Animal

Planos de erradicação da tuberculose, brucelose e leucose

bovina

15 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços Veterinários da Região Centro

Planos de Contingência, Sistemas de notificação das doenças dos animais e Planos de

erradicação da tuberculose, brucelose e leucose bovina.

16 DGV-GA/2009

Direcção de Serviços Veterinários da Região do

Algarve

Carnes frescas de animais de talho, caça de criação, caça selvagem e produtos à base de

carne.

17 DGV-GA/2009

Direcção de Serviços Veterinários da Região do

Alentejo

Alimentação Animal:

Intermediários.

19 DGV-GA/2009

Direcção de Serviços Veterinários da Região do

Alentejo

Alimentação Animal: Produção Primária, Produtores de Derivados e Subprodutos, Venda

a retalho, Transportadores e Armazenistas sem funções

comerciais.

20 DGV-GA/2009

Direcção de Serviços Veterinários da Região de

Lisboa e Vale do Tejo

Planos de Contingência, Sistemas de notificação das doenças dos animais e Planos de

erradicação da tuberculose,

(5)

brucelose e leucose bovina.

21 DGV-GA/2009 Direcção de Serviços Veterinários da Região de

Lisboa e Vale do Tejo

Carnes frescas de animais de talho, caça de criação, caça selvagem e produtos à base de

carne.

Constatações verificadas durante as auditorias

As auditorias são efectuadas na base de uma amostragem de assuntos e requisitos da legislação, normas, instruções e manuais referentes à implementação das actividades de execução e monitorização do (s) Tema (s) que em cada auditoria são sujeitos a avaliação.

Na amostragem de assuntos e requisitos auditados nas 23 Auditorias Internas efectuadas as Constatações foram classificadas do seguinte modo:

215“Constatações positivas (Cp)”

246“Observações (Obs)”

132“Não Conformidades (Nc)”

A “Cp” é a actividade ou situação considerada como ponte forte. A “Obs” é o requisito considerado conforme (que está a ser cumprido), mas que deve ser sujeito a uma oportunidade de melhoria. A “Nc” é o requisito considerado não conforme (que não está a ser cumprido).

Conclusões das auditorias

Dos 16 Temas auditados, referidos anteriormente, apenas um não se encontrava incluído no PNCPIU. No entanto relativamente a este Tema verificou-se a existência de Procedimento específico estabelecido a nível central, que se encontrava implementado em termos globais de modo satisfatório nas 6 Unidades orgânicas auditadas.

Nos Relatórios Preliminares e Finais a EA emite conclusões relativamente a cada um dos assuntos sujeitos a amostragem no (s) Tema (s) abrangido (s) pelas Auditorias Internas. Estas Conclusões, são o resultado de uma avaliação do Tipo de Constatações verificadas (Cp, Obs e Nc) nos requisitos dos assuntos amostrados em cada uma das AI.

Estas conclusões foram as seguintes:

9“Conclusões Não satisfatórias”, nos sectores da saúde animal, higiene pública veterinária e alimentação animal;

73“Conclusões Satisfatórias

O procedimento instituído para esta fase do processo de implementação das AI não prevê uma Conclusão Geral para cada uma das 23 Auditorias que foram efectuadas,

(6)

pelo que as classificações anteriores dizem respeito aos assuntos verificados na amostragem avaliada.

Acções de seguimento das auditorias

O processo utilizado para o seguimento do Plano de Acção apresentado é o de avaliação documental do Plano e eventuais esclarecimentos adicionais até se concluir pela sua aceitação total, encerrando-se a auditoria em causa. No entanto em situações particulares, definidas no Manual de Procedimentos, pode haver Auditorias Esporádicas no ano seguinte ou acções imediatas no âmbito dos controlos oficiais.

Como resultado das Auditorias Internas realizadas em 2009 ocorreram4 situações de risco imediato em termos de segurança alimentar, que originaram a elaboração de Relatórios específicos e a consequente implementação de acções imediatas e urgentes no âmbito dos controlos oficiais, e foram programadas 2 auditorias esporádicas a realizar em 2010.

Referências

Documentos relacionados

Nosso ponto de partida metodológico é observar e descrever a interação do individuo desde sua infância mais imatura com seu contexto social, cultural, econômico, político com

Triagem da infecção pelo HCV por meio de testes rápidos em indivíduos maiores de 18 meses.. Fonte: Manual Técnico para o Diagnóstico das

De maneira geral, o apoio, a valorização e os investimentos são os fatores que mais contribuem para o crescimento e desenvolvimento do paradesporto nacional,

Capitalismo Sindical” e consiste basicamente em dizer que processos políticos podem ter o seu princípio alterado em detrimento de uma outra classe social. No caso das Primaveras

Tabela 3 - Duração do ciclo após a germinação, produtividade, eficiência no uso da água em cenários climáticos futuros RCP4.5 para o milho semeado em 10 de outubro.. Já para

Segundo Brown (2004), apoiado principalmente no trabalho de Warren e Nisbet (1999), é possível conceber que os indivíduos, quer sejam professores ou estudantes, geralmente

Como prenuncia o próprio título do texto, O pensamento cria, embora fique evidente que aí se trata da relação entre música e artes visuais, não deixamos de notar que o foco

A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ) foi criada a partir da demanda de diversos municípios que,