PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM PRODUÇÃO DE MODA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM PRODUÇÃO DE MODA

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EQUIPE DIRETIVA DO IFRS IFRS - Reitoria

Prof. Julio Xandro Heck

Reitor

Prof. Lucas Coradini

Pró-Reitor de Ensino

Prof.ª Marlova Benedetti

Pró-Reitora de Extensão

Prof. Eduardo Girotto

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

Prof.ª Tatiana Weber

Pró-Reitora de Administração

Prof. Amilton de Moura Figueiredo

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional

IFRS - campus Erechim Prof. Eduardo Angonesi Predebon

Diretor-Geral

Prof. Giovane Rodrigues Jardim

Diretor de Ensino

Téc. Adm. Marlova Elizabete Balke

Coordenadora de Extensão

Prof.ª Adriana Troczinski Storti

Coordenadora de Pesquisa e Inovação

Téc. Adm. Roberta Rigo de Aguiar

Diretora de Administração e Planejamento

Prof. Alexandro Magno dos Santos Adário

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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM PRODUÇÃO DE MODA

Corpo Docente do curso

Prof. Andréia Mesacasa Prof. Natalie Pacheco de Oliveira

Prof. Priscila Gil Wagner Prof. Raquel de Campos

Equipe Pedagógica

Téc. Adm. Clarisse Hammes Perinazzo Téc. Adm. Daniela Fátima Mores

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SUMÁRIO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... 5 2. APRESENTAÇÃO... 6 3. HISTÓRICO... 7 4. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS ... 10 5. JUSTIFICATIVA... 13

6. PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO ... 16

6.1 OBJETIVO GERAL ... 16

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 16

6.3 PERFIL DO CURSO ... 17

6.4 PERFIL DO EGRESSO ... 18

6.5 DIRETRIZES E ATOS OFICIAIS ... 19

6.6 FORMAS DE INGRESSO ... 21

6.7 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO CURSO ... 21

6.8 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO ... 23

6.10 MATRIZ CURRICULAR... 26

6.11 PROGRAMA POR COMPONENTES CURRICULARES ... 27

6.12 PRÁTICAS PROFISSIONAIS ... 40

6.13 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ... 41

6.14 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ... 44

6.15 METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ... 45

6.17 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO ... 49

6.19 ARTICULAÇÃO COM O NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS (NAPNE), NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS (NEABI) E NÚCLEO DE ESTUDO E PESQUISA EM GÊNERO (NEPGS) ... 52

6.20 COLEGIADO DO CURSO ... 55

6.21 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ... 55

6.21.1 CORPO DOCENTE ... 55 6.21.2 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ... 57 6.22 CERTIFICADOS E DIPLOMAS ... 58 6.23 INFRAESTRUTURA ... 58 6.23.1. ESPAÇO FÍSICO ... 59 6.23.2 LABORATÓRIOS ... 61

Laboratório de Informática 1-Bloco 1 ... 61

6.23.3 ACERVO BIBLIOGRÁFICO ... 64

7. CASOS OMISSOS ... 65

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 66

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Denominação do curso: Técnico em Produção de Moda 1.2 Forma de oferta do curso: Técnico subsequente

1.3 Modalidade: Presencial

1.4 Habilitação: Técnico em Produção de Moda 1.5 Local de oferta: IFRS- Campus Erechim 1.6 Eixo tecnológico: Produção Cultural e Design 1.7 Turno de funcionamento: Noturno

1.8 Número de vagas: 32 (trinta e duas) 1.9 Periodicidade de oferta: Anual

1.10 Carga horária total: 810 horas/relógio e 972 horas/aula

1.11 Mantida: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul 1.12 Tempo de integralização: 04 semestres

1.13 Tempo máximo de integralização: 08 semestres 1.14 Direção de ensino:

Giovane Rodrigues Jardim E-mail: dde@erechim.ifrs.edu.br Telefone: (54) 3321-7530 1.15 Coordenação do curso: Andréia Mesacasa E-mail: producao.moda@erechim.ifrs.edu.br Telefone: (54) 3321-7519

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2. APRESENTAÇÃO

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, instituídos pela lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, buscando atender ao plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, têm por meta ampliar a oferta de vagas e implantar novos cursos em diferentes níveis de ensino.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), campus Erechim, em consonância com as diretrizes federais e em suas perspectivas de crescimento no norte do Estado, especificamente na região da Associação dos Municípios do Alto Uruguai (AMAU), possui objetivos que contemplam a inserção do ensino técnico e tecnológico na área de Moda e Vestuário, envolvendo suas diferentes especificidades.

O desenvolvimento socioeconômico da região de abrangência do campus Erechim apresenta um excelente potencial para a oferta de cursos nas áreas acima citadas. A implantação do curso Técnico em Vestuário subsequente ao ensino médio em 2009, do curso Superior em Design de Moda em 2013, do curso Técnico em Modelagem do Vestuário subsequente ao ensino médio em 2014, e do curso Técnico em Produção de Moda concomitante ao ensino médio com oferta regular no período de 2016 a 2019, são exemplos desta realidade. Cabe ressaltar que, buscando atender as expectativas da comunidade regional, o Campus vem disponibilizar a oferta do curso Técnico em Produção de Moda subsequente ao ensino médio, a partir de 2020, apresentando-se como uma alternativa para fomentar, cada vez mais, o desenvolvimento industrial, comercial e profissional na área.

Faz-se importante destacar que a implantação do campus Erechim do IFRS, originou-se inicialmente com o Planejamento Estratégico do Município de Erechim, o qual apresenta uma série de programas, ações e projetos estratégicos a serem empreendidos junto aos setores da indústria, comércio e serviços locais, numa dimensão sistêmica, envolvendo o mercado local e regional, como formas de promover o desenvolvimento sustentável da região do Alto Uruguai, onde as áreas da Moda e Vestuário apresentam papel fundamental.

Assim, o campus Erechim do IFRS, apresenta para análise dos Colegiados Internos e Pró-Reitorias o Projeto Pedagógico do curso Técnico em Produção de Moda subsequente ao ensino médio, elaborado em consonância com as exigências dispostas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Técnica de Nível Médio, no Catálogo Nacional de cursos Técnicos.

Desse modo, o presente documento se constitui no Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Produção de Moda subsequente ao ensino médio, ofertado a estudantes concluintes do ensino mé-dio, referente ao eixo tecnológico Produção Cultural e Design do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

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3. HISTÓRICO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul foi criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei nº 11.892, que instituiu, no total, 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A instituição é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e que possui prerrogativas como autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógico e disciplinar (BRASIL, 2008).

Nesse contexto, o IFRS foi criado mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) de Bento Gonçalves, da Escola Técnica Federal de Canoas e da Escola Técnica Federal de Sertão. Logo após, incorporaram-se ao instituto dois estabelecimentos vinculados a Universidades Federais: a Escola Técnica Federal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Colégio Técnico Industrial Professor Mário Alquati, de Rio Grande. No decorrer do processo, foram federalizadas unidades de ensino técnico nos municípios de Farroupilha, Feliz e Ibirubá e criados os campi de Caxias do Sul, Erechim, Osório e Restinga. Estas instituições hoje fazem parte do IFRS na condição de campus.

Atualmente, o IFRS possui 17 campi, localizados em diferentes regiões do Estado, conforme a Figura 1, a saber: Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Osório, Porto Alegre, Restinga (Porto Alegre), Rio Grande e Sertão e, em processo de implantação: Alvorada, Rolante, Vacaria, Veranópolis e Viamão. A Reitoria é sediada em Bento Gonçalves/RS.

Figura 1: Mapa do Estado do Rio Grande do Sul - localização dos campi do IFRS.

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O campus Erechim do IFRS iniciou sua história no ano de 2006 quando foi implantada a Escola Técnica Federal do Alto Uruguai, como parte do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Em 28 de novembro de 2007, pela Lei Municipal nº 4.238, a Prefeitura Municipal doou ao poder público federal o terreno e os prédios localizados na Rua Domingos Zanella, nº 104, Bairro Três Vendas. Em 09 de junho de 2008, foram iniciadas as obras de reforma e adaptação dos prédios para a efetiva instalação da Escola. A partir desta data, foram promovidas audiências públicas que definiram as áreas e os primeiros cursos a serem ministrados na Instituição, levando em conta as demandas da região.

Quando foi sancionada a Lei nº 11.892 em 2008, a instituição passou à condição de campus do IFRS. Em abril de 2009, foi realizado concurso público visando à nomeação de docentes e técnicos administrativos e, também, o primeiro processo seletivo. O campus Erechim iniciou efetivamente suas atividades em novembro de 2009, tendo seu funcionamento autorizado pelo Ministério da Educação através da Portaria nº 126 de 29 de janeiro de 2010.

Inicialmente, no campus Erechim, foram ofertados quatro cursos técnicos subsequentes ao Ensino Médio: Agroindústria, Mecânica, Vendas e Vestuário. No ano de 2011, foram implantados os cursos superiores de Engenharia Mecânica e Tecnologia em Marketing e o curso Técnico em Alimentos. No início do ano de 2013, passaram a serem ofertados os cursos técnicos em Finanças e Logística e o curso superior de Tecnologia em Design de Moda. Em 2015, iniciaram-se as atividades letivas em dois novos cursos, Técnico em Modelagem do Vestuário e Engenharia de Alimentos. A partir do ano de 2016, foram implantados os cursos técnicos em Informática e em Produção de Moda, ambos concomitantes ao Ensino Médio.

O Processo Seletivo ocorre duas vezes ao ano. No campus Erechim, o número total de estudantes passou de 188, em 2009, para 1275 em 2019. Um crescimento que demonstra a confiança da comunidade na competência e na qualidade do ensino proposto pelo IFRS - campus Erechim.

Além da formação técnica e superior, o Instituto também oferta cursos de extensão voltados para a comunidade interna e externa. O campus Erechim atua em linhas de pesquisas com bolsas de fomento externo, aprovadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio

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Grande do Sul (FAPERGS), além de oferecer bolsas de fomento interno através de iniciação científica ou tecnológica e auxílio à pesquisa.

Até o final de 2019 o IFRS – campus Erechim contabilizou 1062 profissionais formados no nível técnico e outros 262 profissionais nos cursos superiores. A formação desses profissionais vem ao encontro do desenvolvimento local e regional nas áreas em que o município mais se destaca como na área de produção têxtil e metalmecânica, e ainda na produção alimentícia e prestação de serviços, porém, permanece a necessidade de profissionais capacitados.

O campus Erechim apresenta um quadro de servidores formado por 65 docentes efetivos e 10 docentes substitutos. Além destes, o campus conta com 49 técnicos administrativos em educação, 7 estagiários e 21 colaboradores terceirizados.

Os princípios que regem a expansão da Rede Federal definem como tarefa do Instituto a qualificação profissional, mas também o inserem como elemento gerador de soluções práticas para os problemas da comunidade em que atua, tanto nas áreas tecnológicas, como de forma mais ampla.

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4. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS

O IFRS - campus Erechim, está situado no município de Erechim, localizado ao Norte do Rio Grande do Sul, na região do Alto Uruguai (Figura 2). A região é formada por 32 municípios e também faz parte do Conselho de Desenvolvimento Regional do Norte do Estado (COREDE Norte).

Figura 2: Localização Geográfica dos Municípios do Alto Uruguai.

Fonte: Associação dos Municípios do Alto Uruguai (AMAU).

Com base em dados sobre a região que o IFRS - campus Erechim está inserido, podemos compreender o perfil do campus que, desde sua inauguração em 2010, atua em quatro áreas distintas: Alimentos, Gestão e Negócios, Mecânica e Vestuário. Nas quatro áreas citadas, o campus oferta cursos de nível básico (cursos técnicos subsequentes) e de nível superior (cursos de tecnologia e engenharia). Em 2016, o campus passou a ofertar cursos técnicos concomitantes em Produção de Moda e Informática, e, em 2020 passou a ofertar o ensino médio integrado, curso Técnico em Informática.

Considerando os dados do censo do IBGE de 2010, Erechim é considerado um centro subregional no país, o segundo município mais populoso do norte do Estado com 96087 habitantes, sendo que a população urbana soma 94 % e a rural 6 %. O número de habitantes corresponde a 0,89 % da população do Rio Grande do Sul e 42,7 % da Região Norte do

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Estado. No que se refere a área territorial, Erechim compreende 431 km². (IBGE, 2010). Segundo a Fundação de Economia e Estatística (FEE), o município de Erechim ocupava em 2014 a 16ª posição do Produto Interno Bruto (PIB) no Estado do Rio Grande do Sul. A economia local baseia-se principalmente no setor industrial, cuja representatividade é atualmente de 37,53 %, seguida pela prestação de serviços e comércio. Assim, a cidade de Erechim concentra 78 % do PIB industrial da região (AD-ALTO URUGUAI, 2010).

O Setor Industrial é o que mais se destaca no Município de Erechim, o qual é considerado um dos principais polos de desenvolvimento industrial do Norte do Estado. Segundo dados disponíveis no site da Prefeitura Municipal, são aproximadamente 700 empresas de micro, pequeno, médio e grande porte, atuando em diversos setores, tais como: metalmecânica, alimentos, agroindústria, eletromecânica, móveis, vestuário, calçados, entre outros. Tais empresas produzem 37,96 % da arrecadação municipal.

O Distrito Industrial, criado em 1978, principal fonte de riqueza deste setor, emprega cerca de 5.000 pessoas. A principal causa do grande crescimento deste setor foi, principalmente, a expansão do parque industrial, que fez com que a cidade de Erechim crescesse quatro vezes mais que a média do Brasil e quase três vezes mais do que o Rio Grande do Sul. Este crescimento também derivou do êxodo rural, pois muitos agricultores migraram para a cidade e se empregaram na indústria.

Segundo informações da Prefeitura Municipal de Erechim, o setor terciário, formado pelo comércio e a prestação de serviços, abriga mais de 6.700 estabelecimentos. A atividade comercial da cidade contribui com 17,85% da arrecadação do município. O setor de serviços também merece destaque, já que o índice da porcentagem na economia duplicou em dez anos, chegando a 39,16%. Este é, também, o que mais emprega: cerca de 10.000 trabalhadores. (PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM, 2018).

Ainda com relação ao setor de serviços, destaca-se que o município promove diversas atividades de cunho regional, dentre as quais a Frinape, maior mostra empresarial do Norte do Estado, uma Feira Multisetorial que mobiliza instituições aproximando e integrando a região do Alto Uruguai em seus diferentes setores produtivos. A Frinape reúne ações importantes que promovem a integração social, cultural e ambiental, das quais o campus Erechim do IFRS participa visando a solidificação da instituição e a contribuição com o desenvolvimento regional.

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Centro Cultural 25 de Julho, Parque Longines Malinowski, o Castelinho, o Vale do Dourado, dentre outros.

O setor primário reúne atualmente 6,39% da arrecadação municipal e a cidade contém cerca de 2.520 pequenos produtores. Eles produzem basicamente soja, milho, trigo, feijão, cevada e frutas e criam aves, bovinos e suínos. A economia agrícola diminuiu consideravelmente nos últimos 20 anos, associada ao desenvolvimento urbano e à crise do cooperativismo regional. O tamanho das propriedades também é consideravelmente baixo, segundo estimativas, 95% dos locais de cultivo da região não tem área maior que 100 hectares. As plantas com maior área de hectares, são respectivamente: milho, soja, trigo, cevada e feijão (PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM, 2018).

O campus Erechim do IFRS, consciente de seu papel de indutor do desenvolvimento local e regional, vem buscando aprimorar suas áreas de atuação, aliando-se às políticas do Ministério da Educação, a fim de contribuir com a educação profissional e com a comunidade regional.

Neste sentido, o curso Técnico em Produção de Moda visa atender a formação de profissionais com competências e habilidades que lhes possibilitem desenvolver propostas inovadoras voltadas à divulgação de moda estabelecendo uma relação entre produto e consumidor por meio da produção de visual merchandising, imagem e publicidade de moda, além de eventos de moda, pautando-se em uma postura ética e de responsabilidade social.

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5. JUSTIFICATIVA

As mudanças ocorridas no mundo do trabalho transformaram o perfil do profissional demandado pelas empresas. O novo tipo de profissional deve combinar conhecimentos sistematizados, capacidade de usar conhecimentos científicos e saberes tácitos, razão, emoção, racionalidade e utopia, experiências e comportamentos críticos, experimentação e intuição para conviver com a dinamicidade e o caráter revolucionário do atual estágio de desenvolvimento. Assim, em função da complexidade das inovações, as oportunidades de emprego são maiores para aqueles que estiverem mais preparados para suprir as novas necessidades do mundo do trabalho e atuar em igualdade de condições com as demais cidades, os demais estados e países, e esse preparo passa, necessariamente, pela educação, base para o conhecimento, o saber e o aprimoramento humano. Nessa perspectiva a educação técnica e tecnológica, de modo geral, e na área da moda em especial, representa uma importante alternativa para o crescimento pessoal e profissional.

Prova disso é o desenvolvimento do mercado brasileiro de moda que movimenta aproximadamente U$ 50 bilhões por ano e projeta uma imagem positiva do país no exterior. Algumas características do setor, como criatividade, marcas consolidadas, mercado consumidor dinâmico e a força da indústria têxtil, despontam como vantagens para empreendedores da área. Nessa perspectiva, o setor necessita, cada vez mais, evoluir. Segundo dados da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), a indústria brasileira da moda consiste no segundo maior empregador da indústria de transformação, perdendo apenas para alimentos e bebidas (juntos), o que representa 16,7% dos empregos e 5,7% do faturamento da Indústria de Transformação (ABIT, 2017).

Na região do Alto Uruguai Gaúcho o crescimento do setor se tornou mais expressivo a partir da abertura de novas confecções, que totalizam mais de 120 na região. Nesse sentido, a região vem se desenvolvendo e tornou-se um polo da indústria do vestuário no norte do Rio Grande do Sul, representando o terceiro setor mais importante do município de Erechim.

Considerando essa realidade, em especial o potencial do setor do vestuário no município de Erechim, torna-se evidente a importância estratégica desse segmento da indústria para o desenvolvimento regional. Vislumbrando tal aspecto, o campus Erechim do IFRS, comprometido com o desenvolvimento da Região do Alto Uruguai Gaúcho, considera

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relevante e necessária a implantação de uma proposta de formação objetivando o atendimento à demanda por profissionais para o setor da moda.

A criação em moda é ambivalente e articulada com base no desenvolvimento de saberes plurais, considerando questões artísticas – a moda como expressão de um artista – e questões produtivas – de criar moda, atendendo a prazos e outras exigências do mercado.

Não obstante, o cenário atualizado do setor da moda, denota o surgimento e o crescimento de novas profissões ligadas ao setor. Assim, destacam-se funções ligadas diretamente ao universo da produção de moda, tais como a de consultor de moda, comprador de moda, visual merchandiser, stylist, editor de moda, gestor de mídias sociais entre outras funções que se localizam em diversos estratos da cadeia produtiva têxtil, atendendo desde a indústria, passando pelo comércio e setor de serviços (SENAC, 2020).

Na indústria, o profissional da área de produção de moda atua diretamente na divulgação dos produtos, atividade que compreende a criação de imagens de moda para catálogos, lookbooks, publicidades em geral e até mesmo desfiles.

No comércio, o profissional atua na concepção de vitrines e planejamento de layouts para disposição de produtos, podendo também atuar como comprador de moda e no gerenciamento de mídias sociais.

No setor de serviços, o profissional pode atuar como autônomo, prestando consultoria de moda e styling à consumidores em geral, incluindo celebridades do mundo artístico, políticos, comunicadores, entre outros.

Assim, o curso Técnico Subsequente em Produção de Moda busca a formação de profissionais com capacidade reflexiva para desenvolver propostas inovadoras voltadas à divulgação de moda, estabelecendo uma relação entre produto e consumidor. O Técnico em Produção de Moda terá competências e habilidades para criar e produzir ambientes de moda, material publicitário e eventos de moda, sendo a imagem o fio condutor do processo de comunicação do produto. Diante desse contexto a oferta do curso mostra-se como uma opção de desenvolvimento profissional, industrial e econômico na região do Alto Uruguai, atendendo as demandas existentes, tendo em vista a carência de cursos e profissionais com este perfil.

Sob essa perspectiva e conforme previsto na Lei 11.892/2008, dentre as finalidades e características dos Institutos Federais evidencia-se o compromisso em ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os níveis e modalidades, formando e qualificando

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cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional.

Projetando o acesso de estudantes do ensino fundamental, o campus Erechim do IFRS ofertou o curso Técnico em Produção de Moda na modalidade concomitante, totalizando três ingressos anuais até 2019 Entretanto, apesar dos esforços empreendidos nos processos de divulgação do curso, evidenciou-se uma baixa procura por parte do público-alvo, o que culminou na proposta de alteração da modalidade de ensino para subsequente. Esta mudança também foi alicerçada por uma pesquisa de demanda sistematizada pelas áreas de Moda e Vestuário do campus no ano de 2018. O instrumento de coleta de dados (questionário) foi elaborado pela equipe de docentes das referidas áreas com o objetivo de verificar o interesse dos respondentes em frequentar o curso Técnico em Produção de Moda na modalidade subsequente. Além disso, o questionário procurou identificar o turno preferencial para seu funcionamento, bem como as competências de maior interesse relacionadas à Produção de Moda.

Assim, o questionário foi aplicado para pessoas residentes em Erechim e nos municípios da região do Alto Uruguai, apresentando uma taxa de confiança de 90% com erro amostral de 5%. A pesquisa considerou uma população mais homogênea, visto que os participantes se tratavam de pessoas interessadas na área de Moda (GOMES, 2013).

Desse modo, responderam ao instrumento de coleta de dados, um total de 132 pessoas. Conforme os resultados obtidos e analisados, a maioria dos respondentes (70%) manifestou interesse em frequentar o curso Técnico em Produção de Moda na modalidade subsequente, bem como indicou a preferência pelo funcionamento do mesmo no período noturno (84%). Outrossim, as competências relacionadas à área de Produção de Moda que despertaram maior interesse são relativas à criatividade, composição de looks e fotografia. Nesse sentido, percebe-se que a proposta do curso é coerente com os interesses do público pretendido além de ser relevante ao desenvolvimento regional para a área de moda e vestuário.

Por fim, torna-se importante evidenciar também que o IFRS em sua totalidade, é formado por dezessete campi, sendo que o campus Erechim destaca-se por ser o primeiro a oferecer o curso Técnico em Produção de Moda na modalidade subsequente, o que se justifica em função do desenvolvimento do setor de moda e vestuário na região do Alto Uruguai Gaúcho.

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6. PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO

6.1 OBJETIVO GERAL

O curso Técnico em Produção de Moda tem por objetivo formar profissionais com capacidade reflexiva para desenvolver propostas inovadoras voltadas à divulgação de moda, estabelecendo uma relação entre produto e consumidor por meio da produção de visual merchandising, imagem e publicidade de moda, além de eventos de moda, pautando-se em uma postura ética e de responsabilidade social.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O curso Técnico em Produção de Moda tem os seguintes objetivos específicos:

● Contemplar, na formação do profissional, a qualificação necessária para compreender e interpretar o contexto histórico, sociocultural e mercadológico a fim de desenvolver a imagem de moda em consonância com as exigências do mundo contemporâneo. ● Propiciar, no itinerário formativo, a construção de conhecimentos para pesquisa e

interpretação de tendências e comportamento de consumo visando a composição visual do ambiente de moda, aplicando estratégias de comunicação e demonstrando aptidão estética e criativa.

● Construir conhecimentos para o desenvolvimento de competências para a montagem de ambientes voltados à publicidade de moda por intermédio de catálogos e demais meios de comunicação considerando os aspectos simbólicos da imagem de moda. ● Oferecer condições formativas para a produção de desfiles entre outros tipos de

apresentação pública de moda como ferramenta de comunicação do discurso imagético da moda, estabelecendo uma relação entre produto e consumidor;

● Formar um profissional apto a desenvolver o planejamento estratégico e atuar nas diversas etapas de um projeto de comunicação de moda, desde a interpretação de tendências socioculturais, passando pela criação, planejamento e execução do projeto.

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● Promover a interdisciplinaridade durante o processo formativo, com vistas à aplicação de conhecimentos de diferentes áreas do saber para o desenvolvimento de projetos na área de produção de moda.

● Desenvolver a capacidade multidisciplinar e empreendedora do profissional, visando seu aperfeiçoamento contínuo, bem como a produção de novos conhecimentos e tecnologias, fomentando novas práticas profissionais em moda.

● Formar profissionais que dominem as tecnologias da informação e comunicação no exercício de suas atividades, contribuindo assim para a divulgação de produtos no âmbito da moda.

● Preparar profissionais capazes de eticamente interagirem na realidade em que estiverem inseridos, promovendo o desenvolvimento humano, econômico e cultural, na busca da sustentabilidade ambiental e da qualidade de vida.

● Promover a conscientização para questões relacionadas à diversidade étnico-cultural, de gênero e de necessidades específicas, em vista da qualidade de vida e do exercício da cidadania.

6.3 PERFIL DO CURSO

O curso Técnico em Produção de Moda visa à formação integral do estudante, desenvolvendo competências e habilidades técnicas, além de firmar compromissos éticos, sociais, políticos, econômicos e ambientais, construindo assim, um novo perfil de saber, na perspectiva do desenvolvimento para a vida social e profissional. Dessa forma, prioriza-se a formação de profissionais qualificados na área de atuação, capazes de resolver os problemas e anseios do setor.

O curso está estruturado em quatro eixos principais, quais sejam: (I) Pesquisa e Criação de Imagem de Moda, (II) Produção de Visual Merchandising, (III) Produção de Publicidade de Moda e (IV) Produção de Eventos de Moda. Em seu itinerário formativo, o

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curso apresenta como perfil a formação de profissionais com competências e habilidades para atuar na pesquisa e criação da imagem e do ambiente de moda, propor estratégias de publicidade de moda relacionadas às ações de marketing e planejar e executar todas as fases de um evento de moda com ênfase na relação teoria prática, bem como na necessidade constante de formação e atualização. Dessa forma, o curso tem como fundamento a reflexão sobre o contexto socioeconômico no qual está inserido o profissional, para que a sua intervenção aconteça de forma responsável e comprometida com o desenvolvimento social, de modo geral, e com a área de Moda, em particular.

6.4 PERFIL DO EGRESSO

Entende-se que a formação do Técnico em Produção de Moda engloba aspectos relacionados ao conhecimento (saber), habilidades (saber fazer) e as atitudes (forma de fazer), e tem como base as exigências específicas da profissão e as necessidades do mundo do trabalho.

Nesse aspecto, e considerando o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos (CNCT, 2016), o profissional será habilitado para atuar em empresas de confecção e varejo de moda, agências de publicidade, jornais, revistas, TV e internet, produtoras de evento, escritórios de criação, como profissional autônomo, ou em empresas de atacado de moda. Poderá ainda, coordenar a montagem de ambientes para divulgação da moda; estabelecer relação direta entre produto e consumidor por intermédio de catálogos, desfiles, vídeos, fotografias e meios de comunicação em geral; pesquisar tendências de moda, de mercado e de lançamentos para construção de estilos e composição visual; elaborar a composição de looks para apresentação pública de estilo, produção publicitária, vitrines, exposições, desfiles.

Nessa perspectiva, de forma mais detalhada, a formação do Técnico em Produção de Moda deve pautar-se na construção de conhecimentos para o exercício das seguintes competências e habilidades:

● Reconhecer os elementos que compõem a imagem de moda utilizando a linguagem adequada para o entendimento dos diversos públicos em diversos meios de veiculação, identificando e aplicando as ferramentas de comunicação de diferentes mídias;

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● Realizar pesquisa de moda por meio do reconhecimento de conceitos relativos à moda, história, cultura e comunicação e de áreas interdisciplinares e complementares como fotografia, cinema, música, entre outros, a fim de desenvolver a imagem de moda; ● Planejar a composição estética do ambiente de moda visando a harmonia de

elementos, bem como a apresentação de produtos nos diversos meios de exposição de acordo com as estratégias de comunicação da marca;

● Construir figurino para a montagem de looks e compor o editorial de moda com base em conceitos de styling, tendências de formas, tecidos, cores e padronagens para a construção da imagem da marca proposta na produção da campanha publicitária; ● Produzir evento de moda, planejando o ambiente e todos os elementos envolvidos no

processo de construção e comunicação da imagem de moda, a fim de transmitir o discurso de moda estabelecendo uma relação entre produto e consumidor;

● Realizar o planejamento estratégico de eventos e campanhas publicitárias por meio da análise de custos, trâmites burocráticos e legislação vigente, a fim de viabilizar a execução do projeto de produção de moda;

● Desenvolver projetos interdisciplinares na área de produção de moda, atuando na interpretação de tendências socioculturais, passando pela criação, planejamento e execução do projeto, bem como nas ações de marketing e demais atividades relacionadas;

● Interferir na realidade social e profissional a fim de contribuir para o desenvolvimento da área de moda, de forma ética e empreendedora, produzindo novos conhecimentos e práticas profissionais.

6.5 DIRETRIZES E ATOS OFICIAIS

O curso Técnico em Produção de Moda está normatizado pelas seguintes disposições legais:

● Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional;

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● Portaria MEC n° 870 de 16 de julho de 2008 – Atualizada pela Resolução CNE/CEB n° 1/2014 - Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – CNCT

● Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; ● Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Institui a Política Nacional de Educação

Ambiental e dá outras providências;

● Decreto nº 8.268, de 18 de junho de 2014. Altera o Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;

● Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004. Regulamenta o §2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional e dá outras providências;

● Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental;

● Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;

● Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Conforme Lei nº 9.394/96, com redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 e pela Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004;

● Resolução CNE/CEB nº 01/2014, atualiza e define novos critérios para a composição do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos;

● Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

● Organização Didática do IFRS, aprovada pela Resolução nº 046, de 08 de maio de 2015 do Conselho Superior e alterada pelas Resoluções n° 071 de 25 de outubro de 2016 e n° 086 de 17 de outubro de 2017;

● Plano de Desenvolvimento Institucional do IFRS 2019-2023, aprovado pela Resolução nº 084, de 11 de dezembro de 2018 do Conselho Superior.

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6.6 FORMAS DE INGRESSO

O ingresso dos estudantes acontece mediante classificação em processo seletivo determinado em edital próprio, para candidatos que tenham concluído o Ensino Médio.

Para o ingresso dos estudantes consideram-se as legislações vigentes, bem como a Política de Ações Afirmativas e a Política de Ingresso Discente do IFRS.

Cabe destacar que o processo de ingresso dos estudantes é amplamente divulgado através de ações promovidas pela Coordenação de Desenvolvimento Institucional e pela Comissão Permanente de Processo de Ingresso Discente - COPPID.

Além da forma de ingresso mencionada anteriormente, conforme disponibilidade de vagas, oportuniza-se o ingresso discente por meio de transferência e reingresso, conforme previsto semestralmente no calendário letivo.

6.7 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO CURSO

Os princípios filosóficos e pedagógicos que fundamentam o projeto pedagógico do curso Técnico em Produção de Moda, utilizam como alicerce a relação teoria-prática para construir a aprendizagem dos conhecimentos presentes na matriz curricular do curso. Além disso, o fazer pedagógico se ampara na legalidade do sistema educativo nacional e nos princípios norteadores da modalidade da educação profissional e técnica brasileira.

Neste contexto, a aprendizagem não se apresenta apenas como fator de desenvolvimento pessoal e um direito de cidadania, mas também uma condição de participação dos indivíduos na construção de sociedades mais tolerantes, solidárias, justas, democráticas, pacíficas, prósperas, sustentáveis e éticas.

Nesse sentido, pensar em princípios filosóficos refere-se ao pensar a visão do mundo, as concepções gerais em relação à pessoa, à sociedade e à educação e, pensar em princípios pedagógicos, refere-se em pensar a proposta de educação do IFRS, destacadas especialmente

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na Organização Didática e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do IFRS, o qual compõe um capítulo do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional (IFRS, 2018, p. 126), a educação é compreendida como um processo complexo e dialético que busca a transformação humana em busca do desenvolvimento pleno. Em consonância com esse olhar, compreende-se o ser humano enquanto ser histórico, cultural e inacabado, um ser social que se constitui na convivência com os outros: “Sendo assim, o ser humano como sujeito cognoscente, reflete sobre sua própria existência e atua politicamente na realidade, transformando a sociedade.” (IFRS, 2018, p.126).

Decorrente dessa concepção emancipatória, entende-se o trabalho como práxis constituidora do ser humano, deste modo “acredita-se que a experiência do trabalho possibilita a criação e recriação do cotidiano dos trabalhadores, transformando-os em atores e sujeitos dos processos produtivos” (IFRS, 2018, p.127).

Educar dentro de um processo crítico-ativo significa modificar as atitudes, as condutas e as convicções, mas não pela imposição dos valores e sim por meios democráticos de construção e de participação que busquem possibilitar a experiência cotidiana desses direitos.

Assim, o processo formativo do estudante priorizará a construção de valores que possibilitem a convivência em uma sociedade democrática, fundamentada no reconhecimento das diferenças e na pluralidade das realidades, ou seja, dentro de um contexto sociocultural. Será dado ênfase aos processos formativos que passam pelo trabalho, pela produção científica e tecnológica e pelo conjunto de processos de intervenção do ser humano, ou seja, o próprio trabalho como princípio educativo, relacionando teoria com a prática, articulando dessa forma ações empreendedoras com novos conhecimentos. Procurando dessa forma de acordo com a Missão do IFRS promover a educação profissional, científica e tecnológica, através da articulação entre ensino, pesquisa e extensão, em consonância com as demandas dos arranjos produtivos locais, formando cidadãos capazes de impulsionar o desenvolvimento sustentável.

(23)

6.8 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

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6.9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

O currículo do curso Técnico em Produção de Moda está fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), na Legislação Básica da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, bem como no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

A Matriz Curricular do curso Técnico em Produção de Moda contempla oitocentas e dez horas-relógio, a serem integralizadas em quatro semestres letivos, atendendo os objetivos propostos para a formação do Técnico em Produção de Moda. Nesse sentido, ela está organizada partindo de conceitos básicos e de complexidade simples para gradativamente proporcionar a aquisição de conceitos mais complexos e elaborados, possibilitando assim o desenvolvimento de habilidades e competências indispensáveis ao exercício da profissão. Dessa forma, a organização curricular compreende componentes curriculares com o objetivo de oferecer conteúdos conceituais (saber conceitos, fatos e princípios), conteúdos procedimentais (saber fazer) e também os conteúdos atitudinais (ser: valores e atitudes).

Portanto, o currículo do curso evidencia um processo contínuo, que envolve atividades voltadas à interdisciplinaridade, práticas laboratoriais e também de pesquisa, para desse modo vincular os pressupostos teóricos e metodológicos aos princípios práticos, estabelecendo uma relação efetiva para a construção do conhecimento.

A estrutura curricular está disposta em componentes curriculares articulados e estruturada em dois núcleos, conforme segue:

• Núcleo de Formação Geral: incluem os seguintes componentes curriculares:

Produção de Texto Aplicado à Moda, Informática Básica e Inglês Instrumental, os quais se propõem a revisar conhecimentos de formação geral que servirão de base para a formação técnica, tendo como elementos indispensáveis o domínio da Língua Portuguesa e os conceitos básicos das Ciências, conforme previsto na Organização Didática do IFRS.

• Núcleo Profissional: incluem os seguintes componentes curriculares: História e Cultura de Moda, Processos Criativos, Composição de Imagem de Moda, Projeto Interdisciplinar I: Pesquisa e Criação de Imagem de Moda, Composição de Ambiente de Moda, Pesquisa e Comportamento de Consumo, Comprador de Moda, Projeto Interdisciplinar II: Produção de Visual Merchandising, Fotografia e Styling de Moda, Semiótica Aplicada à

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Moda, Computação Gráfica Aplicada à Moda, Projeto Interdisciplinar III: Produção de Publicidade de Moda, Marketing e Negócios de Moda, Styling aplicado à Produção de Moda, Processos de Organização e Planejamento de Desfiles de Moda e Projeto Interdisciplinar IV: Produção de Eventos de Moda. Estes componentes compreendem a estrutura necessária para a formação técnica profissional e estão estruturados de forma que atendam as necessidades correspondentes à qualificação profissional de nível técnico do mundo do trabalho dentro de suas competências, e conforme previsto na Organização Didática do IFRS.

Sob essa perspectiva, os projetos interdisciplinares integram o itinerário formativo do educando, pois visam ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular. Os Projetos Interdisciplinares I, II, III e IV serão realizados, respectivamente, no primeiro, segundo, terceiro e quarto semestres do curso, contemplando temas como: Pesquisa e Criação de Imagem de Moda, Produção de Visual Merchandising, Produção de Publicidade de Moda e Produção de Eventos de Moda.

O curso prevê ainda a discussão de temas transversais, como a cultura afro-brasileira, africana e indígena, os direitos humanos, a educação ambiental, entre outros, inseridos de forma interdisciplinar na proposta pedagógica do curso, sobretudo nos Projetos Interdisciplinares I, II, III e IV. Especificamente, o tema relativo à cultura afro-brasileira, africana e indígena e direitos humanos serão abordados no componente curricular “História e Cultura de Moda” e o conteúdo de educação ambiental será desenvolvido no componente curricular “Marketing e Negócios de Moda”.

Sendo assim, contempla-se, fundamentalmente, no decorrer do processo formativo, os princípios éticos, científicos e tecnológicos, associados aos pressupostos metodológicos da análise, reflexão e da resolução de situações problemas. De tal modo, a organização curricular torna-se dinâmica e flexível, possibilitando novos modos e ritmos de acesso e apropriação do conhecimento e atendendo às necessidades e peculiaridades do mundo do trabalho.

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6.10 MATRIZ CURRICULAR Semest re Nº Componente Curricular Hora aula Hora relógio Pré-requisito 1º

1 _{História e Cultura de Moda} 72 60

2 Processos Criativos 36 30

3 Composição de Imagem de Moda ₃₆ 30 4 Produção de Texto Aplicado à Moda 36 30 5 Projeto Interdisciplinar I:

Pesquisa e Criação de Imagem de Moda

36 30

Carga horária total do semestre 216 180

2º

6

Composição de Ambiente de Moda 72

60 7 Pesquisa e Comportamento de

Consumo 72 60

8 Informática Básica ₃₆ 30

9 Comprador de Moda ₃₆ 30

10 Projeto Interdisciplinar II:

Produção de Visual Merchandising 72 60

5

3º

11 Inglês Instrumental ₃₆ 30

12 Fotografia e Styling de Moda 36 30

13 Semiótica Aplicada à Moda 36 30

14 Computação Gráfica Aplicada à Moda 72 60 15 Projeto Interdisciplinar III:

Produção de Publicidade de Moda 36 30

5,10

4º

16 Marketing e Negócios de Moda ₇₂ 60 17 Styling aplicado à Produção de Moda

72

60 18 Processos de Organização e

Planejamento de Desfiles de Moda 36 30 19 Projeto Interdisciplinar IV:

Produção de Eventos de Moda 72 60 5, 10,15

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6.11 PROGRAMA POR COMPONENTES CURRICULARES

A seguir são apresentados os objetivos, as ementas, as referências básicas e complementares, em horas relógio e horas aula, da Matriz Curricular do Curso Técnico em Produção de Moda do IFRS - campus Erechim.

1º Semestre Nº 1 História e Cultura de Moda Hora/aula: 72h

Hora/relógio: 60h Objetivo Geral:

Proporcionar o entendimento e a compreensão da moda através dos séculos com foco na reflexão sobre a moda como fenômeno social.

Ementa:

A moda como fenômeno histórico, cultural e social. Movimentos socioculturais e psicossociais aplicados à indumentária. História da arte, da moda e sua relação com os contextos sociais, econômicos e políticos, da pré-história até a contemporaneidade. História e cultura afro-brasileira, africana e indígena com ênfase na moda. Direitos Humanos relacionados à construção social da moda.

Referências: Básica

BRAGA, João. História da moda. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2007.

CRANE, Diane. A moda e seu papel social: classe, gênero e identidade das roupas. 2. ed. São Paulo: Senac, 2006.

GODART, Frédéric. Sociologia da moda. São Paulo: Editora Senac, 2010.

Complementar

ANAWALT, Patricia Rieff. A história mundial da roupa. São Paulo: Editora Senac, 2011. CALANCA, Daniela. História social da moda. São Paulo: Senac, 2008.

LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

VITA, Ana Carlota R. História da maquiagem, da cosmética e do penteado: em busca de perfeição. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2008.

Pré-requisitos:

Não há.

1º Semestre Nº 2 Processos Criativos Hora/aula: 36h

Estimular o pensamento criativo por meio de técnicas e ferramentas aplicáveis à produção de moda.

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Ementa:

Criatividade: conceitos, técnicas e ferramentas. O pensamento criativo. Criatividade e inovação. Processos criativos aplicáveis à produção de moda.

MORRIS, Bethan. Fashion illustrator: manual do ilustrador de moda. Tradução Iara Biderman. 2. ed. São Paulo: Cosac Naiy, 2009.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. São Paulo: Vozes, 2009.

SEIVEWRIGHT, Simon. Pesquisa e design. Tradução Edson Fumankiewicz e Sandra Figueiredo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Complementar

BLACKMAN, Cally. 100 anos de moda. São Paulo: Publifolha, 2012.

CATELLANI, Regina Maria. Moda ilustrada de A a Z. São Paulo: Monole, 2003.

MORACE, Francesco (Org.). Consumo autoral: as gerações como empresas criativas. 2. ed. São Paulo, SP: Estação das Letras e Cores, 2012.

SABRÁ, Flávio. Os agentes sociais envolvidos no processo criativo no

desenvolvimento de produtos da cadeia têxtil. São Paulo: Estação das Letras e Cores,

2016.

SORGER, Richard; UDALE, Jenny. Fundamentos de design de moda. Tradução Joana Figueiredo/Diana Aflalo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Não há.

1º Semestre Nº 3 Composição de Imagem de Moda Hora/aula: 36h

Estudar os princípios e elementos da comunicação visual a fim de desenvolver a capacidade de análise e percepção visual necessárias no processo de criação e composição de imagens de moda.

Ementa:

Comunicação visual: princípios e elementos. Processos de composição de imagens de moda. Composições visuais conceituais e comerciais associadas à produção de moda.

AMBROSE, Gavin; COSTA, Francisco Araújo da (Trad.). Design básico cor: a sensação produzida por raios de luz de diferentes comprimentos de onda, uma variedade particular desta. Porto Alegre: Bookman, 2009.

MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2011. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

(29)

Complementar

ALBERS, Josef. La interacción del color. Madrid: Alianza Editorial, 1979.

GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais: design do produto, design gráfico, design de moda, design de ambientes, design conceitual. São Paulo: Escrituras, 2006.

HALLAWEL, Philip. À mão livre: a linguagem do desenho. São Paulo: Melhoramentos, 2006.

HOPKINS, John. Desenho de Moda. Porto Alegre, RS: Bookman, 2011.

JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. 14. ed. Campinas: Papirus, 2012.

Não há.

1º Semestre Nº 4 Produção de Texto Aplicado à Moda Hora/aula: 36h

Desenvolver habilidades relacionadas à argumentação, coesão e coerência necessárias à produção de textos relacionados à publicidade de moda

Ementa:

Interpretação e produção de textos: aspectos de argumentação, coesão e coerência, aplicados a publicidade de moda.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. São Paulo: FGV, 2010.

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

CUNHA, Celso Ferreira da; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português

contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.

KOCH, Ingedore Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2008.

______. A coesão textual. 21. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

(30)

1º Semestre Nº 5 Projeto Interdisciplinar I: Pesquisa e Criação de Imagem de

Moda

Hora/aula: 36h Hora/relógio: 30h Objetivo Geral:

Desenvolver atividades voltadas à interdisciplinaridade dos conhecimentos integrando os conteúdos referentes à Pesquisa e Criação de Imagem de Moda, estabelecendo uma relação efetiva para a construção do conhecimento técnico do profissional.

Ementa:

Desenvolvimento de atividades interdisciplinares. Projeto de pesquisa e criação de imagem de moda: teoria e prática.

BRAGA, João. História da moda. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2007. MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2011. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. São Paulo: Vozes, 2009.

Complementar

AMBROSE, Gavin; COSTA, Francisco Araújo da (Trad.). Design básico cor: a sensação produzida por raios de luz de diferentes comprimentos de onda, uma variedade particular desta. Porto Alegre: Bookman, 2009.

JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. 14. ed. Campinas: Papirus, 2012.

LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

MORRIS, Bethan. Fashion illustrator: manual do ilustrador de moda. Tradução Iara Biderman. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

SORGER, Richard; UDALE, Jenny. Fundamentos de design de moda. Tradução Joana Figueiredo/Diana Aflalo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Não há.

2º Semestre Nº 6 Composição de Ambiente de Moda Hora/aula: 72h

Proporcionar o entendimento na construção de vitrines e definição estética de todo o interior do ponto de venda.

Ementa:

Técnicas de Merchandising Visual e Vitrinismo. Fundamentos e concepções estéticas do ponto de venda a partir de conceitos de arquitetura e design de interiores. Uso e aplicação de ferramentas, materiais, cores, texturas, formas, iluminação, aroma e sons na execução do visual merchandising e vitrinismo. Projeto de vitrine: tipos e estilo de vitrines e displays.

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BLESSA, Regina. Merchandising no ponto de venda. São Paulo: Atlas, 2009. DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. São Paulo: Senac, 2010. MORGAN, Tony. Visual Merchandising: vitrines e interiores comerciais. Barcelona: Gustavo Gili, 2011.

Complementar

GROSE, Virginia. Merchandising de moda. São Paulo: GG Brasil, 2013.

LOURENÇO, Fátima; SAM, José de Oliveira. Vitrina: veículo de comunicação e venda. São Paulo: SENAC SP.

SACKRIDER, Françoise. Entre vitrinas: distribuição e visual merchandising na

moda. São Paulo: SENAC, 2009.

SEIVEWRIGHT, Simon. Pesquisa e design. Porto Alegre: Bookman, 2009.

WAJNMAN, Solange; ALMEIDA, Adilson José de. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. 2.ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2005.

Não há.

2º Semestre Nº 7 Pesquisa e Comportamento de

Consumo

Estabelecer relações entre a pesquisa de moda e o comportamento do consumidor levando em conta aspectos do visagismo voltados à produção de moda.

Ementa:

Pesquisa de moda: classificação, métodos e ferramentas. Estilos de vida: personalidade e comportamento do consumidor de moda. Visagismo aplicado à produção de moda.

HALLAWELL, Phillip. Visagismo: harmonia e estética. São Paulo: SENAC, 2008. MIRANDA, Ana Paula de. Consumo de moda: a relação pessoa-objeto. São Paulo: Estação das Letras, 2008.

SEIVEWRIGHT, Simon. Pesquisa e design. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Complementar

AGUIAR, Titta. Personal stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: Senac,2012.

COSTA, Eduardo Ferreira. Comprador de moda. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2011.

CRANE, Diana; BUENO, Maria Lucia (Org.). Ensaios sobre moda, arte e globalização

(32)

SCHIFFMANN, Leon; KANUK, Leslie. O comportamento do consumidor. Rio de Janeiro: Edit. Livros Técnicos e Científicos Ltda, 2009.

Não há.

2º Semestre Nº 8 Informática Básica Hora/aula: 36h

Proporcionar o entendimento e a compreensão de informática básica visando a construção do conhecimento de programas de texto, planilhas eletrônicas e programas de apresentação, além do funcionamento da internet.

Ementa:

Fundamentos de Informática. Principais conceitos de hardware e software. Entendimento e operação de sistemas operacionais. Entendimento e operação de processadores de texto, planilhas eletrônicas e programas de apresentação. Compreensão do funcionamento da internet e uso de suas principais ferramentas para pesquisa científica e trabalho do profissional de moda.

COSTA, Edgard Alves. BrOffice.org: da teoria à prática. São Paulo: Brasport, 2007. COX, Joyce; PREPPERNAU, Joan. Microsoft Office Word 2007: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2007.

PREPPERNAU, Joan; COX, Joyce. Windows Vista: passo a passo. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Complementar

CAIÇARA JÚNIOR, Caiçara. Informática, internet e aplicativos. Curitiba: Ibpex, 2007. CORNACHIONE JÚNIOR, Edgard B. Informática aplicada às àreas de contabilidade,

administração e economia. São Paulo. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

COX, Joyce; PREPPERNAU Joan. Microsoft Office PowerPoint 2007: passo a passo. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FRYE, Curtis. Microsoft Office Excel 2007: rápido e fácil. Porto Alegre: Artmed, 2008. SANTANA FILHO, Ozeas Vieira. Introdução à internet. São Paulo: SENAC, 2006.

Não há.

2º Semestre Nº 9 Comprador de Moda Hora/aula: 36h

Proporcionar o aprendizado no planejamento de compras de produtos de moda, por meio de pesquisas que visem a oferta adequada ao público-alvo atendendo às necessidades dos

(33)

pontos de venda.

Ementa:

Comprador de moda: atribuições e atuação no mercado de moda. Planejamento de compra sazonal. Análise de tendências de vendas.

AGUIAR, Titta. Personal stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: Senac, 2003.

COSTA, Eduardo Ferreira. Comprador de moda. São Paulo: Senac, 2011.

KAMIZATO, Karina Kiyoto. Imagem pessoal e visagismo. São Paulo: Erica, 2014.

Complementar

FAÇANHA, Astrid; MESQUITA, Cristiane. Styling e criação de imagem de moda. São Paulo: Senac, 2012.

MCASSEY, Jacqueline; BUCKLEY, Clare. Styling de moda. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.

MIRANDA, Ana Paula de. Consumo de moda: a relação pessoa-objeto. São Paulo: Estação das Letras, 2008.

RIEZU, Marta Dominguez. Coolhunters. São Paulo: Senac, 2011.

Não há.

2º Semestre Nº 10 Projeto Interdisciplinar II:

Produção de Visual Merchandising

Desenvolver atividades voltadas à interdisciplinaridade dos conhecimentos integrando os conteúdos referentes à Produção de Visual Merchandising, estabelecendo uma relação efetiva para a construção do conhecimento técnico do profissional.

Ementa:

Desenvolvimento de atividades interdisciplinares. Projeto de ambientação de moda: teoria e prática.

AGUIAR, Titta. Personal stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: Senac, 2003.

BLESSA, Regina. Merchandising no ponto de venda. São Paulo: Atlas, 2009.

MIRANDA, Ana Paula de. Consumo de moda: a relação pessoa-objeto. São Paulo: Estação das Letras, 2008.

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Complementar

COSTA, Eduardo Ferreira. Comprador de moda. São Paulo: Senac, 2011.

DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. São Paulo: Senac, 2010. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. GROSE, Virginia. Merchandising de moda. São Paulo: GG Brasil, 2013.

Projeto Interdisciplinar I: Pesquisa e Criação de Imagem de Moda

3º Semestre Nº 11 Inglês Instrumental Hora/aula: 36h

Capacitar o discente na compreensão e escrita textos técnicos na área de moda.

Ementa:

Leitura e interpretação textual. Contextualização e vocabulário. Gênero textual: resumo. Introdução às classes gramaticais e contexto. Introdução ao estudo dos verbos. Discurso direto e indireto. Vozes verbais: ativa e passiva.

DUCKWORTH, Michael. Essential business grammar: & practice: elementary to pre-intermediate. Oxford, UK: Oxford University Press, c2006.

MURPHY, Raymond. Essential grammar in use: a self-study reference and practice book for elementary learners of English : with answers and eBook. 4th ed. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2015.

MURPHY, Raymond. Essential gramar in use: gramática básica da língua inglesa: com respostas. 2 ed. são Paulo: Martins Fontes, 2011.

Complementar

DICIONÁRIO Oxford escolar: para estudantes brasileiros de inglês: português-inglês [e] inglês-português. 2nd ed. rev. atual. Oxford: Oxford University, c2007, 2009.

GODOY, Sonia M. Baccari de; GONTOW, Cris; LINO, Marcello. English pronunciation

for brazilians: the sounds of american english. São Paulo, SP: Disal, c2006.

JONES, Terry. 100 Contemporary fashion designers. Germany: Taschen, 2009.

MICHAELIS: dicionário escolar inglês-português, português-inglês. 2. Ed. São Paulo, SP: Melhoramentos, 2008. Xix.

SERUR, Antonio. Língua inglesa corporativa. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2012.

Disponível em:

https://drive.google.com/file/d/1qh9U2WkgO_1bqehVPmyjUb0O22IK_5er/view

(35)

3º Semestre Nº 12 Fotografia e Styling de Moda Hora/aula: 36h Hora/relógio: 30h Objetivo Geral:

Desenvolver as habilidades inerentes a fotografia profissional e edição de imagens, apresentando material publicitário com qualidade técnica.

Ementa:

Técnicas fotográficas. Recursos de captura e composição da imagem. Produção de material publicitário de moda.

KELBY, Scott. Fotografia digital na prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011.

MARRA, Cláudio; AMBROSIO, Renato. Nas sombras de um sonho: história e linguagem da fotografia de moda. São Paulo: Senac, 2008.

SIEGEL, Eliot. Curso de fotografia de moda. Barcelona: Gustavo Gili, 2012.

Complementar

JOFFILY, Ruth. Produção de Moda. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011.

MCASSEY, Jacqueline; BUCKLEY, Clare. Styling de moda. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.

PIRES, Dorotéia Baduy (Org.). Design de moda: olhares diversos. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2008.

PRAKEL, David. Fundamentos da fotografia criativa. São Paulo: Gustavo Gili, 2015. SCOTT, Grant. Guia essencial para o estudante de fotografia profissional. São Paulo: Gustavo Gili, 2017.

Não há.

3º Semestre Nº 13 Semiótica Aplicada à Moda Hora/aula: 36h

Compreender as diferentes análises semióticas a fim de entender a moda como linguagem, desenvolvendo imagens e composições de moda.

Ementa:

Conceitos fundamentais de semiótica. Imagem de moda. Relação entre semiótica e moda. O produto de moda como linguagem de comunicação.

NIEMEYER, Lucy. Elementos de semiótica aplicados ao Design. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.

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SANTAELLA, Lucia. O que é semiótica? São Paulo, SP: Brasilense, 1983.

SANTAELLA, Lucia. Semiótica aplicada. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2002.

Complementar

BARTHES, Roland. Sistema da moda. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009. CASTILHO, Kátia.; MESQUITA, Cristiane. (Orgs.). Corpo, moda e ética: pistas para

uma reflexão de valores. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2015.

CASTILHO. Kátia.; OLIVEIRA, Ana Cláudia de (Orgs.). Corpo e Moda por uma

compreensão do contemporâneo. São Paulo: Estação das letras e cores, 2008.

JOLY, Martine. Introdução à análise de imagem. 14. ed. Campinas: Papirus, 2012.

SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Estratégias semióticas da publicidade. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

Não há.

3º Semestre Nº 14 Computação Gráfica Aplicada à

Moda

Proporcionar o aprendizado de técnicas e conceitos básicos de computação gráfica que vise facilitar a edição de imagens de moda.

Ementa:

Computação gráfica aplicada ao desenvolvimento de material publicitário de moda. Softwares de vetorização, diagramação e edição de imagens.

CAMARENA, Elá. Desenho de moda no CorelDRAW X5. São Paulo: SENAC São Paulo, 2011.

FRANCO, Jeferson Cardoso; FRANCO, Ana. Como elaborar trabalhos acadêmicos nos

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