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Cor/Pilav João Vicente
Chefe do Centro de Operações Aéreas Comando Aéreo
10/28/2016
O Comandante da Componente Aérea
e o Centro de Operações Aéreas
CPOS-FA 25 OUT 18
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No final desta sessão, os discentes estarão aptos a
articular algumas das responsabilidades, desafios e
preocupações do Comandante da Componente Aérea
(JFACC) no emprego do poder aéreo.
No final desta sessão, os discentes serão capazes de
identificar e distinguir a missão e organização do Centro
de Operações Aéreas assim como a sua função crucial
no desenvolvimento e execução das operações aéreas
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• Poder Aéreo
• Lições Identificadas
• Joint Force Air Component (JFAC)
– Responsabilidades, necessidades e preocupações
• Centro de Operações Aéreas
– Missão
– Organização
– Desenvolvimento e Execução das operações aéreas
• Aplicação Nacional
4
4
Poder Aéreo
“
is the ability to coordinate, control, and exploit the air
domain in the pursuit of Alliance objectives
”.
Publicada 26JUN18, https://www.nato.int/cps/en/natohq/official_texts_156374.htmEfeito desejado
Obtenção do controlo do espaço aéreo, num tempo, local e
magnitude necessários, por forma a permitir a sua exploração
para a consecução das operações militares
NATO’s Joint Air Power Strategy
“aptidão” = desenvolver capacidades essenciais para operacionalizar as
diversas funções aéreas.
“coordenação” = crescente interligação entre os domínios operacionais
“controlo” = obter o domínio aéreo no local, tempo e grau desejados.
“exploração” = aproveitar os benefícios resultantes para obter os efeitos
desejados num ambiente multidimensional.
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Altura, Velocidade e Alcance
Componente Terrestre
Componente Aérea
Distância Tática
Metros a Km
NMx100
Tempo de
Envolvimento
Dias
Períodos curtos
Focalização
Área de Operações
Terrestre
Teatro de
Operações
Prioridades
Espaço de Batalha
da Brigada
Transversais à
campanha
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Perceções sobre o Poder Aéreo
Componente
Terrestre
Componente
Naval
Componente Aérea
Aviação orgânica
otimizada para
apoio à manobra,
apoio de fogo
tático e ISR ao
nível tático e
operacional
Aviação
orgânica atua
como extensão
da frota,
primariamente
para proteção
de ataque
Contribuir diretamente
para operações de
superfície, enquanto, de
forma simultânea
conduz operações
estratégicas,
independentes,
transversais ao Teatro
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Perceções sobre o Poder Aéreo
Permite que uma capacidade militar responda a
múltiplos desafios
Aplicação
geográfica
Utilidade
operacional
Efeitos
Flexibilidade
Estratégias Aéreas de Coação
Controlo
do Ar
RISCO
-Vietnam War 1965-68
-Kosovo 1999
Graduar o aumento de risco de destruição
– obrigar o oponente a abdicar para evitar
destruição futura
DECAPITAÇÃO
-Desert Storm 1991
-Iraqi Freedom 2003
Alvos de Liderança e C2 para obrigar uma
alteração na liderança – paralisia
NEGAÇÃO
-Desert Storm 1991
-Líbia 2011?
Ênfase na capacidade militar –
vulnerabilidade ao ataque/negação dos
objectivos operacionais e estratégicos
PUNIÇÃO
-1ª Guerra Mundial
-2ª Guerra Mundial
Infligir sofrimento na população – causar
revolta contra governo
“Being ´seen and heard´ was often the right move.
On other occasions, however, it was important for the air
component to be seen, heard, and felt.”
Rebecca Grant - The War of 9/11, p. 36.
GBU-27
2000 lbs
Aplicação graduada do Poder Aéreo
Letalidade do Uso da Força
Degradar
Destruir/Aniquilar
Efeito Desejado
Show of Presence
Fornecer
confiança à
população
Show of Force
Dissuadir Ataque
Encorajar
obediência
Canhão
GBU-39B
250 lbs
GBU-12
500 lbs
ATAQUE
Atacar alvos em qualquer parte do globo
MOBILIDADE
Transportar rapidamente pessoas e
equipamento para qualquer parte do globo
ISR
Fornecer Intelligence, Surveillance &
Reconnaissance persistente
LUTA AÉREA
Obter o Controlo do Ar
FUNÇÕES
OPERACIONAIS
SISTEMA
INTEGRADO
COMANDO E
CONTROLO
- Pessoas, Processos e Tecnologia
- Treino e exercício (individual/componente)
- Interoperabilidade procedimentos, cultural, técnica
- Resiliência, redundância, rede federada, automatização análise (acelerar OODA)
- Sincronizar e coordenar esforços de um leque variado de entidades para garantir
unidade de commando
- Facilitar coordenação próxima com autoridades civis de aviação (paz/crise/conflito)
- ISR multi-domínio como tarefa permanente – recolher, processar, explorar e
disseminar produtos JISR a entidades multi-nacionais
- Partilha de informação de forma atempada
- Explorar o uso de tecnologias com elevado custo/benefício
Sistema de C2 Aéreo
Lições identificadas
C2 Aéreo
• Vietname –
C2 descentralizado
– Execução descentralizada
➢ Duas guerras aéreas - Marinha e Força Aérea desenvolviam operações aéreas separadas em áreas distintas.
➢ Alvos aprovados ao nível politico
Desert Storm 1991 –
C2 Centralizado
– Execução descentralizada
➢ Colocado em prática o conceito de uma entidade única de C2 para as operações aéreas.
➢ Campanha aérea definida por uma ATO que incluía meios aéreos de quatro ramos e cinco parceiros de coligação.
➢ Desconflito do espaço aéreo sobre território inimigo e amigo; mais de 900 frequências radio atribuídas a grupos de aeronaves em cada ATO diária para evitar jamming inadvertido.
➢ Discussão entre components pelo controlo das saidas constantes da ATO ➢ JFC tinha de aprovar previamente todos os alvos do JFAC.
Operação Allied Force 1999
1
3
• Desafios ao emprego do Poder Aéreo
– Condições ambientais (meteo/geografia) – Eficácia do Targeting
• Ação adversária – Utilização escudos humanos • ROE restritivas – intervenção política e LEGAD
• Lista de alvos autorizada ao nível político (demora/caveats) • Mitigação de danos colaterais
– Diferentes agendas políticas
– Estratégia aérea gradual – reduzida intensidade – Eficácia das funções aéreas
• SEAD ineficaz (caveats) – atrito SAM
– Estrutura de C2
• Complexa e paralela – aeronaves estratégicas C2 USAF • Dimensão e preparação elementos CAOC
• Partilha de informação
– Divergências entre JFAC e JFC acerca da Estratégia Aérea - micro-gestão
“…a mais sombria relação de comando que se poderia arranjar.”
• Nas CRO não há risco de segurança nacional, logo existe pouco
comprometimento dos países;
• “…there was no single target whose elimination might have won the
war, but there was a profusion of targets that could potentially have
lost the war had they been struck
”
Gen Ronald Keys. USAF
• “It is the politics of the moment that will dictate what we can do… If
the limits of that consensus mean gradualism, then we are going to
have to find a way to deal with a phased campaign. Efficiency may
be second
”
Gen John P. Jumper, USAF
“No NATO boots on the ground”
“Gratificação sem comprometimento”
Treino: necessidade de melhorar o treino para conduzir operações
aéreas cinéticas de alta intensidade e targeting dinâmico
Intelligence: dificuldade em implementar uma divisão ISR capaz de
desenvolver o processamento, exploração e disseminação de informação e apoiar o ciclo da ATO numa operação dinâmica/letal
Pessoal: insuficiência de recursos humanos e treino
Capacidades: Enablers (AAR, SEAD, AEA, ISR…) foram críticos
para o sucesso – lacunas de capacidades europeias…
Organização: Integração de elementos nacionais foi crítica para o
sucesso
Operações não letais: sem capacidade para gerar e avaliar os
efeitos não-cinéticos
“no NATO boots on the ground…part 2”
Operação Unified Protector
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Necessidade de um JFAC
• Operações conjuntas e combinadas
• Exploração eficiente das capacidades e caraterísticas do
Poder Aéreo
• Duplicação de meios e fratricídio
• Rápida resposta e reajustamento às prioridades da
campanha aérea
• Aceleração do processo de decisão (OODA)
• Priorização do esforço aéreo conjunto
• Recomendação do Apportionment ao JFC
• Princípio estratégia-tarefa – correlação dos efeitos da
missão à estratégia/objetivos
• Conhecimento aprofundado e capacidade para explicar ao
JFC/Staffs o valor do Poder Aéreo
Unidade de esforço
Planeamento, Coordenação e Controlo centralizados
Execução descentralizada
Air Tasking Order
“Air Power is indivisible. If you split it up into compartments, you merely pull it to pieces and destroy its greatest asset – its flexibility.”
Poder Aéreo é um instrumento com
efeitos transversais ao T.O., aos níveis da
Guerra, e às fases da campanha…
Incluir o
Poder Aéreo
desde as
fases iniciais
Planeamento
Conjunto
Comando e
controlo
centralizado
no CJFACC
Execução
Lições Aprendidas
Qual o uso que será dado a uma imagem de ISR?
Qual a sua resolução?
Quem necessita dela? Para quando?
Qual o efeito desejado?
Destruir, neutralizar, deter, dissuadir, etc.
Negar o acesso a um bunker ou destruir o seu interior?
O CJFACC(AOC) determina qual a capacidade
adequada para alcançar o efeito desejado!
“Let us know what effects you need…
when and where”
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• O Joint Force Air Component é responsável pelo
Planeamento
,
Integração
,
Sincronização
,
Comando e Controlo
do Poder Aéreo numa
campanha de Força Conjunta
• Traduz-se numa estrutura única de C2 eficaz
para o emprego de uma Componente Aérea
JFAC
A essência do conceito de JFAC é o desenvolvimento unificado
de uma estrutura de operações aéreas em apoio a um plano
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• Num JFAC o objetivo principal da estrutura
de AIR C2 é conseguir projetar o poder
aéreo e empregar os meios aéreos de
modo a cumprir a campanha aérea:
– No local certo
– No momento certo
– Com o armamento adequado
– De acordo com as limitações impostas
Objetivo de um JFAC
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• O Joint Force Air Component Commander
(JFACC) é normalmente o Comandante da
Componente Aérea, que detém a autoridade para
planear, efetuar o
“tasking” e controlar as “Joint
Air Operations”
• O JFACC é também:
– Airspace Control Authority (ACA)
– Air Defence Commander (ADC)
SHAPE
AJHQ Naples AJHQ Brunssum MARITIME COMD HQ Northwood LAND COMD HQ Izmir AIR COMD HQ Ramstein CAOC Uedem DACCC P.Renatico CAOC Torrejon Mons PRT: CRC / QRA(I) LISBONSADC - Static Air Defence Centre – responsável pela missão do Policiamento Aéreo D-AOC - Deployable Air Operations Centre
DARS - Deployable Air Control Centre, Recognized Air Picture Production Centre/Sensor Fusion Post DSS - Deployable Sensor Section
SADC D-AOC SADC D-AOC DARS/DSS D-AOC
COMMON
OPERATIONAL
PICTURE
RAP
NAEW
UNIT
UNIT
ATO / SPINS CRC CAOCs AOD / PTL / ACO ACO ACOJCO/
JPTL
LCC
ACC
MCC
Political
Strategic
Targets
Intel
National
Forces
Enemy
Situation
Legal
JFC
26
Organização Genérica C2 Aéreo
28
• O ciclo de C2 no JFAC tem como objetivo o emprego
eficiente e efetivo das capacidades aéreas conjuntas
disponíveis
• É um processo repetitivo para:
– Planeamento, Coordenação, “Allocation”, “Tasking”, Execução,
Reporte e Avaliação
– Tem início com os objetivos do JFC
– Incorpora diretivas recebidas durante a coordenação com JFC e
componentes
– Termina com a avaliação das ações
• Acomoda alterações dinâmicas (flexibilidade) devido a:
– Alterações da situação tática
– Novas diretivas e orientações do JFC/JFACC
– Pedidos de apoio e suporte das outras componentes
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ATO
DATE DAY A B C D
12 D- 3 AOD
13 D- 2 MAOP 1 NEW AOD?
14 D- 1 ATO PROD 1 MAOP 2 NEW AOD?
15 D EXEC 1 ATO PROD 2 MAOP 3 NEW AOD?
16 D+ 1 ANALYSIS 1 EXEC 2 ATO PROD 3 MAOP 4
17 D+ 2 ANALYSIS 2 EXEC 3 ATO PROD 4
18 D+ 3 ANALYSIS 3 EXEC 4 19 D+ 4 ANALYSIS 4
E
E+1
E-1
E-2
E-3
• OPLAN • JAOP • JCO • JPTL JTFC & JFACC D&G • AOD • TNL • ACP STRATDIV PLANS DIV MAOP
•ATO •ACO PLANS DIV EXEC COMBAT OPS DIV • ASSESS. • ANALYSIS STRAT DIV
Ciclo de Tasking
A ATO normalmente contém instruções especiais, e todos
os detalhes necessários, para que a unidade recetora
possa executar a sua parte específica de um plano geral
(pode durar até um máximo de 24H).
Uma ATO é o resultado de um complexo processo de
seleção de alvos e atribuição de meios cobrindo grande
variedade de tipos de missões aéreas.
A ATO é o instrumento administrativo utilizado pelo
Comando da Componente Aérea (através do Centro de
Operações Aéreas - COA) para disseminar as ordens de
missão às unidades aéreas e agências de comando e
controlo.
AOD
PTL ACO
Integrated Command & Control
A T O
Software de Apoio ao CAOC Planeamento Tasking Execução - Software Operacional - Interface Gráfico - Módulos de Planeamento - Capacidade de E-mail - Replay da Missão Meios
SEGURO
32
33
Simulação e
Treino da
Batalha Aérea
Capacidade
de Simulação
da ATO
34
Densidade de Tráfego Aéreo
35
36
37 Plataforma Continental Busca & Salvamento Aéreo Defesa Aérea Vigilância Fiscalização
Território Nacional » 0,09 Milhões de Km2
ZEE + Águas territoriais » 1,7 Milhões de Km2
FIRs Lisboa + Sta Maria » 4,9 Milhões de Km2
38
O Teatro de Operações Permanente
SRR S. MARIA
39
40
EUNAVFORMED (SOPHIA) - Mediterrâneo P-3C
MINUSCA - RCA 1 equipa FAC
NATO Assurance Measures - Lituânia P-3C
Sea Guardian P-3C
NATO Baltic Air Policing - Lituânia F-16
eNRF 19 F-16/P-3C
Operação FRONTEX C-295M
Golfo da Guiné - Obangame Express P-3C
CTM S. Tomé e Cabo Verde P-3C
Golfo da Guiné - Africa Maritime Law Enforcement
Partnership (AMLEP) P-3C
2018
UAV – EMSA – Croácia – em curso
Vigilância e Controlo
do Espaço Aéreo
Patrulhamento e
Fiscalização
Segurança
Cooperativa
Segurança
Humana
Áreas de Missão
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C2, Policiamento Aéreo
Defesa Aérea
ASW, ASU, ISR, SAR (LR, VLR, ELR)
Busca e Salvamento, MEDEVAC
Transporte Aéreo, Ops Aerotransportadas, Controlo das
Pescas, Controlo Poluição, Vigilância ZEE, Apoio autoridades
(ANPC, PJ, SEF, Min Saúde, etc.)
Formação – Pilotagem e Navegação
600
Militares Empenhados24
7
365
PORTO COIMBRA LISBOA ÉVORA FARO PAÇOS DE FERREIRA MONTEJUNTO FOIA BA5 AM1 BA6 BA11 BA1 AT1 CT
MADEIRA
COA + CRCMONSANTO1 EH-101 1 C-295M
DEFESA AÉREA
SAR
MEDEVAC
1 x EQUIPA CBRN 1 x EQUIPA EOD 2 EH-101 1 C-295M 1 AL III 1 P-3C CUP+ 1 AL III 2 F-16AM AM3 BA4 1 EH-101 1 C-130H 1 C-295M ER4AÇORES
DISPOSITIVO EM ALERTA PERMANENTE
45
CONCEITOS:
Defesa Aérea:
Em
tempo
de
paz,
preservar
a
integridade
do
espaço
aéreo,
salvaguardando as nações e as suas forças de um ataque.
Policiamento Aéreo:
…“a função que engloba a utilização dos sistemas de vigilância do
espaço aéreo, da estrutura de comando e controlo e o emprego de
aeronaves militares com a finalidade de garantir o exercício da
autoridade do Estado no espaço aéreo e marítimo do espaço
estratégico de interesse nacional permanente”.
Sistema de Defesa Aérea
1. Vigilância e produção da Recognized Air Picture (RAP)
2. Sistema de C2 efetivo
3. Operações aéreas em todas as condições meteorológicas
4. Aeródromos adequados de operação/apoio
5. Conetividade voz e dados com
-
Unidades subordinadas
- Agências ATC
- Entidades NATO adjacentes
- COA e Autoridade Nacional em caso de Renegade
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AIR COM
CRC ALT Beja
Pilar Montejunto Fóia
SACEUR
ESTRUTURA da DEFESA AÉREA DA NATO
Pico do Arieiro
290 MN
SDA/SPA – ESTRUTURA C2
Pilar Montejunto Fóia
GEN CEMGFA GEN CEMFA TGEN CA AAN TGEN CA
SDA
SPA
Pico do Arieiro 110 MN CRC ALT Beja COA COA CRC ALT BejaNGA
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Comando e Controlo
POACCS “Portuguese Air Command and Control System”
“Control and Reporting Center” (CRC)
“Air Control Centre, Rap Production Centres and Sensor Fusion Post”
ARS Monsanto
Dispositivo Defesa Aérea e
Policiamento Aéreo
50 MADEIRA BA5 BA11 ER2 ER3 ER1 ER4 AÇORES CA ER 1 - Fóia ER 2 - Paços de Ferreira ER 4 – Pico do Arieiro 50 AM3 ER 3 - Montejunto NÃO CLASSIFICADO CRC- Monsanto SOF - Beja
Dispositivo Defesa Aérea e
Policiamento Aéreo
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Órgãos
Operações
Aéreas
EMOP
COA
OAO
53
Centro de Operações Aéreas
MISSÃO:
“Planear, dirigir e controlar a atividade aérea da Força Aérea e a defesa aérea
do espaço nacional.”
COMPETÊNCIAS:
• Planear, dirigir e controlar a atividade aérea da Força Aérea;
• Supervisionar ou controlar, quando necessário, toda a atividade aérea militar que decorra no espaço aéreo nacional ou que tenha apoio em território nacional;
• Elaborar e disseminar os planos diários de execução da atividade aérea operacional da Força Aérea; • Tomar as medidas adequadas às mudanças de situação aérea, incluindo os decorrentes das alterações
dos estados de alerta;
• Gerir a informação necessária à conduta da atividade aérea;
• Planear e conduzir o treino do pessoal necessário para a operação do sistema de comando e controlo aéreo;
• Estabelecer a ligação com os comandos navais e terrestres para efeito de coordenação das operações aéreas com as ações navais e terrestres;
• Coordenar a atividade aérea com os organismos civis envolvidos, no âmbito das outras missões de interesse público que forem consignadas à Força Aérea;
• Planear, coordenar o transporte de passageiros e de carga em aeronaves da Força Aérea, em apoio dos outros ramos e entidades externas;
• Analisar a conduta das operações e produzir recomendações para a introdução de eventuais melhorias aos desempenhos;
• Acionar mecanismos perante infrações cometidas por aeronaves estrangeiras, em articulação com as outras entidades competentes.
COA Planos de Combate Diretor Operações Aéreas Dir EM OPS A1-A8 ARS Monsanto Operações de Combate Mobilidade e
Transporte CeRVI RCC Lisboa
RCC Lajes Comandante Aéreo Planear e elaborar as Ordens de Execução Cumprimento, acompanhamento e reporte das Ordens de Execução Planear e controlar as missões de transporte aéreo Planear, acompanhar, controlar e coordenar todas as missões de ISR ou MPA Iniciar, conduzir, controlar e coordenar operações SAR relativas a acidentes com aeronaves (Lisboa)
A CC F RI A C C F R I A D J. F ORCE PROT . L OG CI S EXC ON
Sala de Operações
2017
ISR – 122/693:25 HV
Incêndios – 109/449:31 HV
ISR – 178/993:50 HV
Incêndios – 7/38:00 HV
24OUT18
58
Produto Operacional
Missões menos comuns
Missão SS Papa – maio 2017
86:50 Horas de Voo
34 Missões
59
Produto Operacional
Repatriamento de Cidadãos Portugueses
Furacão IRMA 11-14SET17
36:55 Horas de Voo
71 Pax 6032 Kg Carga
60
Produto Operacional
Transporte Militar Português ferido da
MINUSCA (RCA) 07JUL17
61
Produto Operacional
Transporte Féretro do Militar Português
da MINUSMA 20-21JUN17
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Produto Operacional
Incêndio em Tondela
14JAN18
EH-101:TPT 04 Vítimas
EH-101:TPT 04 Vítimas
C-295M: TPT SEXA PR + Comitiva
1 C-295M Preparado Para Evacuação Para Espanha
1 C-130H Preparado Para Eventual Necessidade (Back Up)
10:35 Horas de Voo
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Produto Operacional
• MOTIVO: 2 FLARES VERMELHOS AVISTADOS POR
NAVIO PARADISE
SAR 1100 NM Sul Lajes
9-13FEV18
15OUT18 RESCUE24 – P-3C CUP+ (LPBJ-ZOPS-LPBJ) FLIGHT TIME: 07:45 RESCUE23 – EH101 (LPMT-ZOPS-LPOV-ZOPS-LPMT) FLIGHT TIME: 05:15 RESCUE20 – C-295M (LPMT-ZOPS-LPMT) FLIGHT TIME: 04:15 17OUT18 RESCUE24 – P-3C CUP+ (LPBJ-ZOPS-LPBJ) FLIGHT TIME: 06:45 16OUT18 RESCUE23 – EH101 FLIGHT TIME: 03:50 RESCUE24 – P-3C CUP+ (LPBJ-ZOPS-LPBJ) FLIGHT TIME: 10:00 RESCUE20 – C-295M (LPMT-ZOPS-LPMT) FLIGHT TIME: 04:50
Produto Operacional
16OUT18
RESCUE25 - ALIII(LPOV-ZOPS-LPOV) X 3 FLIGHT TIME: 06:30
SAR “Mestre Silva”
15-17OUT18
TOTAL FLIGHT TIME: 42:40
SAR Praias
A Génese de Produto Operacional Futuro
Croácia - Aeroporto Internacional da Ilha de BRAC
Vigilância Marítima / Busca e Salvamento
Classe I (Ogassa)
MTOW – 35 kg
Payload – 5/6 kg
Autonomia – 10 h
Gimble (EO, IR)
Recetor AIS
Transponder (A/C, ADS-B)
Recetor EPIRB
• Cumprimento da Missão atribuída vs Recursos disponíveis • Espaço Estratégico de Interesse Permanente/Conjuntural • Vastidão da Área de Operações
• Empenhamento operacional variado • Importância do aviso prévio
– Radares, RAP, Links, CIS
• Relações de comando e coordenação (CAOC Torrejon, MRCC, PJ, ….) • Interoperabilidade técnica e doutrinária
– Necessidade de atualização permanente
• Comunicação e estabelecimento de relacionamentos – interno e externo • Intelligence – Processamento, Exploração e Disseminação
– Volume, capacidades, entidades envolvidas
– Especificidade da missão e do trabalho realizado – ligações externas
• Ritmo de Batalha – H24
– Operações Correntes vs Planos
– Coordenação COA/DEMOP(A2/A3/A5/A6/A7)
– Preenchimento de módulo (inclui 3 escalas de 24H no COA + CeRVI) – Qualificações, treino e UNIF
• Alargamento da Missão (Fogos)
• Impacto operacional da alteração dispositivo (BA6)
Sugestões de Leitura
“O Poder Aéreo oferece vantagens únicas aos decisores, quer em termos de melhoria da consciência situacional, quer através de opções de resposta militar rápida e flexível, consoante a escala geopolítica de prioridades, adequada a todo o espetro de conflitualidade.”
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