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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LUIZA CAROLINA DE CRISTO PRUINELLI

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

LUIZA CAROLINA DE CRISTO PRUINELLI

FATORES ASSOCIADOS À INTRODUÇÃO PRECOCE DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA GRANDE

FLORIANÓPOLIS-SANTA CATARINA

Palhoça

2019

(2)

LUIZA CAROLINA DE CRISTO PRUINELLI

FATORES ASSOCIADOS À INTRODUÇÃO PRECOCE DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA GRANDE

FLORIANÓPOLIS-SANTA CATARINA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

ao Curso de Nutrição da Universidade do Sul de

Santa Catarina como requisito parcial à

obtenção do título de bacharel.

Orientador:

Profª. Amanda Alcaraz da Silva

, Dra.

Palhoça

2019

(3)

LUIZA CAROLINA DE CRISTO PRUINELLI

FATORES ASSOCIADOS À INTRODUÇÃO PRECOCE DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA GRANDE

FLORIANÓPOLIS-SANTA CATARINA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi

julgado à obtenção do título de nutricionista e

aprovado em sua forma final pelo Curso de

Nutrição, da Universidade do Sul de Santa

Catarina.

(4)

Dedico todo esse trabalho à minha família que

sempre me apoia e torce pelo meu sucesso.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente aos meus pais, Lucídia Aparecida de Cristo e Enéias Ricardo

Pruinelli, minha equipe de apoio para todos os momentos e todas as decisões. Ter o incentivo

de vocês, na realização dos meus sonhos, sempre foi fundamental para que eu desse o próximo

passo.

Ao meu namorado Gustavo Martins de Oliveira, que sempre esteve ao meu lado, você

foi um grande incentivador e me apoiou durante todo o meu percurso acadêmico, sempre me

ajudando a confiar em mim mesma.

A minha amiga Juliane Eduarda Scheidt, sua parceria foi essencial para meu

crescimento pessoal, você me dá suporte desde o primeiro dia de aula, aceitou mais esse desafio

comigo, e agradeço imensamente por nossos caminhos terem se cruzado.

A minha orientadora Dra. Amanda Alcaraz da Silva, que me deu a oportunidade e

auxílio na elaboração deste trabalho, com um tema de tamanha relevância, além de me

proporcionar tanto conhecimento.

Aos meus avós, Maria Angelina e Delmar (in memorian), Luci e Júlio, que mesmo

morando longe, sempre estiveram presentes.

A Cindy, minha cachorrinha, que apesar de ser idosa sempre sabe quando eu mais

preciso de companhia.

E a todos os colaboradores que direta ou indiretamente contribuíram para a realização

desta pesquisa.

(6)

“A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória

propriamente dita” (Mahatma Gandhi).

(7)

SUMÁRIO

FOLHA DE ROSTO ... 8 RESUMO ... 9 ABSTRACT ... 10 INTRODUÇÃO ... 11 METODOLOGIA ... 12 DISCUSSÃO ... 16 REFERÊNCIAS ... 18

(8)

Fatores associados à introdução precoce da alimentação complementar em Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis-Santa Catarina

Fatores associados à introdução alimentar precoce

Factors associated with early introduction of complementary feeding in Basic Health Units of the Great Florianopolis-Santa Catarina

Factors associeted with early food introduction

Luiza Carolina De Cristo Pruinelli. Graduanda em nutrição. Universidade do Sul de Santa Catarina. Departamento de Nutrição. Palhoça, Santa Catarina, Brasil. Orcid: 0000-0002-9124-5788

Juliane Eduarda Scheidt. Graduanda em nutrição. Universidade do Sul de Santa Catarina. Departamento de Nutrição. Palhoça, Santa Catarina, Brasil. Orcid: 0000-0001-7305-7479

Amanda Alcaraz da Silva. Doutora em Nutrição. Universidade do Sul de Santa Catarina. Departamento de Nutrição. Palhoça, Santa Catarina, Brasil. Orcid: 0000-003-2975-7181.

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

O estudo não recebeu financiamento.

Texto com 2504 palavras. Resumo com 250 palavras. Abstract com 237 palavras. 4 tabelas.

(9)

RESUMO

Objetivo: Identificar a prevalência da amamentação exclusiva até o sexto mês e fatores associados à prática que podem ocasionar a introdução precoce da alimentação complementar em lactentes atendidos em Unidades Básicas de Saúde de um município da Grande Florianópolis, Santa Catarina.

Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, quantitativo e retrospectivo, composto por lactentes de seis meses a dois anos, selecionados por conveniência. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista, em duas Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis (Santa Catarina), com os pais ou responsáveis. O formulário avaliou questões socioeconômicas das mães, informações gestacionais e da criança. A análise estatística descritiva (frequência e média) e teste de qui-quadrado.

Resultados: Até os seis meses predominou o Aleitamento Materno Complementado (45,9%) seguido do Exclusivo (21,3%). A maior dificuldade referida pelas mães para iniciar a amamentação foi a pega incorreta (22,3%). As variáveis associadas à introdução precoce da alimentação complementar foram chupeta (p=0,000), mamadeira (p=0,000) e local da primeira amamentação (p=0,001), como possíveis fatores para a introdução precoce da alimentação complementar. As principais justificativas das mães para a interrupção do AME foram: “leite secou”, “recusa do bebê”, “retorno ao trabalho” e “dor”.

Conclusões: As taxas de AME são baixas e estão em desacordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde. Uso de chupeta, mamadeira e local da primeira amamentação são fatores associados à introdução precoce da alimentação complementar. A interrupção do AME foi justificado pelas mães devido a “leite secou”, “recusa do bebê”, “retorno ao trabalho” e “dor”.

(10)

ABSTRACT

Objective: To identify the prevalence of exclusive breastfeeding until the sixth month and factors associated with the practice that may lead to the early introduction of complementary feeding in infants treated at Basic Health Units in a city of Greater Florianopolis, Santa Catarina.

Methods: Descriptive, cross-sectional, quantitative and retrospective study, composed of infants from six months to two years, selected by convenience. Data collection was performed through an interview in two Basic Health Units of Greater Florianopolis (Santa Catarina), with parents or guardians. The form assessed socioeconomic issues of mothers, gestational and child information. Descriptive statistical analysis (frequency and mean) and chi-square test.

Results: Up to six months, Complemented Breastfeeding predominated (45.9%) followed by Exclusive Breastfeeding (21.3%). The greatest difficulty reported by mothers to start breastfeeding was incorrect handling (22.3%). The variables associated with early introduction of complementary feeding were pacifiers (p=0.000), baby bottle (p=0.000) and place of first breastfeeding (p= 0.001), as possible factors for early introduction of complementary feeding. The reasons most frequently cited by the mothers who justified the interruption of breastfeeding were: “milk dried up”, “refusal of the baby”, “return to work” and “pain”.

Conclusions: Exclusive Breastfeeding rates are low and are in disagreement with the World Health Organization recommendation. Pacifier use, bottle and place of first breastfeeding are factors associated with early introduction of complementary feeding. Breastfeeding was justified by mothers due to “dried milk”, “baby refusal”, “return to work” and “pain”.

(11)

INTRODUÇÃO

O aleitamento materno é reconhecido como a técnica de oferta alimentar mais completa para o bebê, influenciando diretamente em seu estado nutricional. Ganhou maior visibilidade a partir dos anos 80, quando seus benefícios foram comprovados cientificamente e passou a ser amplamente recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS).1,2

O Aleitamento Materno (AM) pode ser classificado em Aleitamento Materno Exclusivo (AME), quando o bebê recebe apenas leite materno (LM) da mama, ordenhado ou leite humano de outra fonte, sem alimentos líquidos ou sólidos, exceto vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos; Aleitamento Materno Predominante (AMP), além de LM, o bebê recebe água e outros líquidos (chás, sucos de frutas e fluidos rituais); Aleitamento Materno Complementado (AMC), quando o lactente recebe LM associado à alimentos sólidos ou semissólidos, sendo que outro tipo de leite nessa categoria não é considerado complementar; e Aleitamento Materno Misto (AMM), caracteriza-se pela oferta de LM e outros tipos de leite.1

A oferta de leite materno é recomendada de forma exclusiva e sob livre demanda até os seis meses de vida, estendendo-se até os dois anos ou mais. No bebê, previne infecções respiratórias e intestinais, doenças futuras como asma, diabetes e obesidade, favorece o desenvolvimento físico, emocional e a inteligência. Os movimentos de sucção da mama para retirar o leite são exercícios importantes para a boca e músculos da face, evitando problemas com a respiração, mastigação e fala, alinhamento dos dentes e deglutição.3

Para a mãe, quando a amamentação exclusiva sob livre demanda é interrompida ou tem sua frequência diminuída, aumentam suas chances de nova gestação e o risco de desenvolver doenças como diabetes do tipo 2, câncer de ovário e mama e evita retenção de peso pós-parto.4,5 A amamentação

também causa impacto na economia familiar, pois a oferta de fórmulas infantis e a aquisição de utensílios (mamadeiras, bicos e gás), podem comprometer boa parte do rendimento de famílias de baixa renda.1

No Brasil a prevalência do AME até os seis meses aumentou significativamente de 2,9% para 37,1%, entre 1986 e 2006, no entanto, entre 2006 e 2013 foi mantido o percentual.6

Portanto, este estudo busca identificar a prevalência da amamentação exclusiva até o sexto mês e quais fatores associados à prática podem ocasionar a introdução precoce da alimentação complementar em lactentes atendidos em Unidades Básicas de Saúde de um município da Grande Florianópolis, desta forma, auxiliar os profissionais da saúde a traçarem planos, ações, direcionar e aperfeiçoar suas orientações, tendo em vista o aumento da prevalência do aleitamento materno e que a comunidade possa obter mais os benefícios que essa prática oferece, garantindo maior qualidade de vida à população.

(12)

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa e retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina-UNISUL, (CAAE nº 18120019.2.0000.5369 e Parecer nº 3.524.920), realizado nos meses de agosto e setembro de 2019 em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), selecionadas por conveniência, de um município da Grande Florianópolis, Santa Catarina.

Foram inclusos lactentes, selecionados por conveniência, de ambos os sexos, com idade entre seis meses e 2 anos no momento da coleta de dados. Os pais ou responsáveis que aguardavam consulta ou vacinação foram convidados a participar e responder um Formulário de Pesquisa, desenvolvido pelas autoras. As entrevistas foram conduzidas por duas alunas do curso de Nutrição da UNISUL.

Foram coletadas informações da mãe: idade, estado civil, renda familiar, ocupação, período de licença maternidade, renda familiar mensal, escolaridade, fumante e/ou etilista em qualquer quantidade durante a gestação e amamentação; da gestação: número de consultas do pré-natal, recebimento de informações sobre amamentação no pré-natal, primiparidade, tipo de parto, dificuldades para iniciar amamentação, motivos para não amamentar mais; da criança: sexo, idade, quantas semanas nasceu, peso e comprimento ao nascer, local da primeira amamentação, classificação do aleitamento materno até os seis meses e uso de chupeta e mamadeira.

Os dados obtidos foram tabulados em planilha eletrônica do Excel versão 2016 para Microsoft®, analisados no Software Stata versão 13.0 e comparados com dados do Brasil e do Sul do país, através de estatística descritiva (frequência e média) e teste de qui-quadrado, considerando significante quando p≤0,05.

RESULTADOS

As entrevistas foram realizadas com 105 (86,1%) mães, 8 (6,6%) avós, 7 (5,8%) pais e 2 (1,6%) tias. Considerando a casuística de 122 crianças, 53,4% com idade entre seis meses e dois anos, recebiam leite materno. A prática alimentar predominante, até os seis meses de vida, foi o AMC, seguida de AME, AMM, AMP e Aleitamento Artificial Exclusivo (AAE) a menos prevalente (Tabela 1).

Tabela 1 – Prevalência das classificações de aleitamento em crianças até seis meses atendidas em duas Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis (SC), 2019.

Variáveis n %

AMC 56 45,9

(13)

AMM 21 17,2

AMP 14 11,5

AAE 5 4,1

Total 122 100

Abreviações: AME – Aleitamento Materno Exclusivo, AMC – Aleitamento Materno Complementado, AMP – Aleitamento Materno Predominante, AMM – Aleitamento Materno Misto e AAE – Aleitamento Artificial Exclusivo.

A idade materna variou entre 16 e 46 anos. A maioria (43,1%) das mulheres adultas e todas as adolescentes praticaram o AMC. Dentre as que aderiram ao AME, todas eram adultas (n=26).

Quanto a escolaridade, houve o predomínio da prática de AMC, sendo 7 (53,9%), 31 (42,5%) e 18 (50,0%) mães com ensino fundamental incompleto ou completo, ensino médio incompleto ou completo e ensino superior incompleto ou incompleto, respectivamente. Enquanto 57,7% (n=15) das que praticavam o AME, tinham ensino médio incompleto ou completo.

Das mães que estavam no mercado de trabalho formal durante a gestação, 50 (92,6%) tiveram quatro meses ou mais de licença maternidade. No momento da entrevista, o AMC predominou tanto nas mães que trabalhavam fora de casa (55,8%), quanto nas mães que não trabalhavam fora (38,6%). O AME foi prevalente entre as mães que não trabalhavam fora (57,7%).

O número de gestações variou entre 1 e 8. A prática do AME foi maior (61,4%) entre as mães que já tiveram experiência prévia. Entre as primigestas, predominou a prática do AMC (54,1%).

Das participantes, 96 mães (78,7%) receberam informações acerca da amamentação. Apesar disso, 46,9% praticaram o AMC.

Com relação ao companheiro, a prevalência do AME foi maior entre as mães que eram casadas. Entre as que não contavam com a presença do pai, predominou-se o AMC.

Tabela 2 – Características sociodemográficas de mães atendidas em Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis (SC), 2019.

Variáveis n=122 %

Idade materna (

28,4±7,0 anos)*

Adulta (>20 anos) 116 95,0

Adolescente (<19 anos) 6 5,0

Estado civil

Casada 54 44,3

Solteira 50 41,0

União civil estável 17 13,9

Divorciada 1,0 0,8

Mãe trabalha fora

Não 70 57,0

Sim 52 43,0

Tempo de licença maternidade

≥4meses

50

70,5

Não trabalhava na gestação 17 23,9

<4 meses 4 5,6

Escolaridade (

13,33±2,89 anos)*

(14)

>13 anos 36 29,5

≤9 anos 13 10,7

Renda mensal familiar (

R$2.978,75±1.978,14)*

2 – 5 salários mínimos** 66 54,1 <2 salários mínimos** 34 27,9 6 – 9 salários mínimos** 19 15,6 >9 salários mínimos** 3 2,5 Pré-natal ≥6 consultas 119 97,5 <6 consultas 3 2,5

Informações sobre amamentação no pré-natal

Sim 96 78,7

Não 26 21,3

Experiência prévia de amamentação

Não 68 55,7% Sim 54 44,3% Primigesta Sim 68 55,7 Não 54 44,3 Tabagismo na amamentação Não 118 96,7 Sim 5 4,1 Etilismo na amamentação Não 109 89,3 Sim 13 10,7

*valores em média±desvio padrão. **salário mínimo vigente R$998,00.

A maioria (52,0%) das crianças eram do sexo feminino e 59 (48,0%) do sexo masculino. Nasceram, a termo, com média de 38,5 (±2,82) semanas de gestação, pesando em média 3261,61 (±628,13) gramas e medindo em média 48,39 (±3,91) centímetros. No momento da entrevista, tinham em média 12,6 (±4,93) meses.

Metade das crianças (n=61) nasceram de cesárea. Das que receberam AMC (n=56), 50,0% nasceram de cesárea e 50,0% nasceram de parto normal. A prevalência de AME foi maior nas que nasceram de parto normal (53,8%) do que nas que nasceram de cesárea (46,15%).

O local predominante da primeira amamentação foi o quarto da maternidade, com 51 (41,8%) crianças, seguido de 38 (31,1%) na sala de recuperação e 24 (19,7%) na sala de parto. Entretanto, em todos os locais predominaram o AMC. O restante foi amamentado pela primeira vez na UTI (n=8), no dia seguinte (n=1) ou nunca foi (n=1).

Das que usavam chupeta, a maioria (45,9%) recebia ou recebeu AMC, seguido pelo (29,5%) AMM. As que usavam mamadeira, seguiram com padrão semelhante, com 48,2% (AMC) e 24,7% (AMM), respectivamente.

Pode-se observar associação significativa entre possíveis fatores para a introdução precoce da alimentação complementar: chupeta, mamadeira e local da primeira amamentação (Tabela 3). Os outros fatores como escolaridade materna, idade materna, estado civil, trabalho fora de casa, primiparidade, informações sobre amamentação no pré-natal, tipo de parto, dificuldades para amamentar, dificuldades

(15)

com o mamilo, fissura, pega incorreta, dor ao amamentar e apojadura apresentaram p>0,05, não sendo associados diretamente com às classificações de AM.

Tabela 3 – Fatores associados à introdução alimentar precoce, referidas por mães atendidas em Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis (SC), 2019.

Variáveis

Classificações da amamentação

p-valor

AME AMC AMP AMM AAE

n % n % n % n % n % Chupeta Sim 4 15,4 28 50,0 7 50,0 18 85,7 4 80,0 0,000 Não 22 84,6 28 50,0 7 50,0 3 14,3 1 20,0 Mamadeira Sim 8 30,8 41 73,2 10 71,4 21 100,0 5 100,0 0,000 Não 18 69,2 15 26,8 4 28,6 0 0,0 0 0,0

Local da primeira amamentação

Em casa 0 0,0 1 1,8 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,001 Quarto da maternidade 10 38,5 26 46,4 7 50,0 6 28,6 2 40,0 Sala parto 7 26,9 12 21,4 1 7,1 4 19,0 0 0,0 Sala recuperação 9 34,6 16 28,6 5 35,7 6 28,6 2 40,0 UTI 0 0,0 2 1,8 1 7,1 5 23,8 0 0,0

Abreviações: AME – Aleitamento Materno Exclusivo, AMC – Aleitamento Materno Complementado, AMP – Aleitamento Materno Predominante, AMM – Aleitamento Materno Misto, AAE – Aleitamento Artificial Exclusivo e UTI – Unidade de Terapia Intensiva.

As causas relacionadas às dificuldades para iniciar amamentação mais referidas foram: pega incorreta, apojadura, fissura, formato do mamilo e dor (Tabela 4).

Tabela 4 – Prevalência das dificuldades ao iniciar a amamentação, relatadas pelas mães atendidas em duas Unidades Básicas de Saúde da Grande Florianópolis (SC), 2019.

Variáveis N % Pega incorreta 27 22,3 Apojadura 20 16,5 Fissura 19 15,7 Mamilo 12 9,9 Dor 12 9,9 Outros* 31 25,6 Total 121 100

Resposta múltipla – base: 122.

*Outros: leite não desceu, leite secou, leite não sustentava, baixa produção de leite, internação do bebê na UTI, deficiência mental materna, falta de orientação, anestesia materna, febre materna, insegurança materna, mastite, posição desconfortável para amamentar, recusa do peito, prematuridade e língua presa.

Foram questionados aos entrevistados os motivos que levaram as mães a interromperem o AME. Dentre os relatos mais citados, obteve-se “leite secou”, “recusa do bebê”, “retorno ao trabalho” e “dor”.

(16)

Neste estudo, o AME predominou em mulheres adultas, com ensino médio incompleto ou completo, que não trabalhavam fora de casa, contavam com a presença do companheiro, com experiência prévia de amamentação e que tiveram parto normal.

DISCUSSÃO

Os resultados obtidos nessa pesquisa apresentam baixa prevalência em AME e indicam associação do uso de chupeta, uso de mamadeira e local da primeira amamentação com a introdução da alimentação complementar precoce.

A prevalência de crianças amamentadas exclusivamente até os seis meses, da população deste estudo, foi menor que o nível nacional, regional e da capital do Estado. No país, em 2013, a prevalência do AME foi de 37,1%.6 Em 2008, o Sul foi a terceira região com o maior indicador (43,9%) no país e o

município de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, apresentou a segunda maior prevalência (52,4%) entre as capitais e Distrito Federal.7

O AMC, no presente estudo, foi o tipo de AM mais praticado pelas mães. Cenário semelhante ao encontrado em Lopes, et al.,8, realizada em Montes Claros-MG, com 545 crianças com menos de 24

meses. Na qual a prevalência de AMC foi de 45,9% e somente 4,0% de AME.

Neste estudo predominaram mães adultas, com ensino médio incompleto ou completo e primíparas. A revisão sistemática de Ferreira et al.,9 avaliou o perfil sociodemográfico de lactantes e

identificou que a maioria (89,2%) dos estudos analisados mencionaram idade materna, prevalecendo 20 a 30 anos, 57,1% eram primíparas e 32,4% dos estudos avaliaram escolaridade, prevalecendo o baixo nível escolar.

Vale destacar que neste estudo foi encontrada alta prevalência de crianças que usaram ou usavam chupeta e mamadeira e estas práticas estavam associadas à introdução da alimentação complementar precoce. O uso de bicos artificiais não é recomendado pelo MS tendo em vista que tal prática pode ocasionar “confusão de bicos”, gerada pela diferença acentuada entre a maneira de sugar na mama e na mamadeira, interferir na adesão ao AM, reduzir a frequência e duração da oferta do seio e consequentemente desestimular a produção de leite.1,10 A II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento

Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal7, verificou que na região Sul, 57,0% e 53,7% das

crianças usavam mamadeira e chupeta, respectivamente. Resultados semelhantes foram encontrados em Florianópolis, 52,9% usavam mamadeira e 49,0% chupeta.

Buccini, et al.,11 analisaram os dados da Primeira e Segunda Pesquisas Nacionais de

Prevalência da Amamentação, realizadas em 1999 e 2008, respectivamente, as quais incluíram as capitais do Brasil e o Distrito Federal e foi possível observar o aumento das taxas de AME de 25,1% para 40,3%, associado significativamente (p<0,001) com a diminuição de 17 pontos percentuais do uso

(17)

de chupeta, nos mesmos anos. Santos et al.,12 em um estudo avaliando 141 crianças de até dois anos

atendidas em Unidades Básicas de Saúde do Recife-PE, identificaram que a maior parte (82,8%) das crianças fazia o uso de mamadeira e tal prática estava associada (p=0,002) à menor prevalência de AME.

Entres os locais da primeira amamentação, referidos pelas mães neste estudo, predominaram o quarto da maternidade e a sala de recuperação e, tal variável associou-se à introdução alimentar complementar precoce. O bebê deve ser colocado em contato pele a pele com sua mãe, imediatamente após o parto, por pelo menos uma hora, e a mãe deve ser orientada a identificar se o bebê mostra sinais de que está querendo ser amamentado. A fim de garantir fortalecimento do vínculo mãe/bebê e estímulo à amamentação, é recomendado que o bebê seja amamentado na primeira meia hora após o nascimento.13

A II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal identificou que 67,7% das crianças analisadas no Brasil, 71,8% no Sul e 75,5% em Florianópolis, foram amamentadas na primeira hora de vida.7 Na casuística estudada não foi possível inferir se a amamentação

ocorreu na 1ª hora pós parto, mas somente o local em que ela ocorreu.

As maiores dificuldades para iniciar a amamentação, no presente estudo, foram pega incorreta, apojadura, fissura, problemas no mamilo e dor. Barbosa et al.,14 realizaram um estudo no norte de Minas

Gerais, para avaliar o binômio mãe/bebê no período entre 18 e 48 horas após o parto, em condições para alta hospitalar. Os autores identificaram que das dificuldades iniciais com a técnica da amamentação, destacaram-se: a pega inadequada com 25,0% (boca fechada, lábio inferior voltado para dentro, língua não visível, bochechas encovadas, sucção rápida ou barulho durante a sucção), 26,1% com a resposta ao contato com a mama (nenhuma resposta ao primeiro contato, nenhuma busca, bebê não interessado, bebê inquieto e chorando, não mantém a pega ou nenhum sinal de ejeção) e 28,3% tinham problemas na mama (mama endurecida, mamilo plano, fissura ou mama esticada).

Neste estudo houve relatos maternos sobre os motivos que, em suas perspectivas, levaram à interrupção precoce do AME. Outros estudos corroboram que “dor ao amamentar” pode estar associada ao manejo da amamentação,15 “retorno ao trabalho”,16 o tempo de licença maternidade menor do que o

tempo recomendado para AME, e a possível falta de orientação sobre os procedimentos de extração e armazenamento de leite, “recusa do bebê” e “leite secou” estão relacionados com a produção de leite diminuída, quando há introdução precoce dos alimentos e uso de bicos artificiais, desestimulando a criança na aceitação da mama e favorecendo o ingurgitamento das mamas.17,18 Todos esses fatores são

considerados obstáculos por essas mães e determinantes para a duração do AM.

A orientação profissional, incentivo, apoio e conscientização são de extrema importância para a adesão materna ao AM, favorecendo a prática da amamentação exclusiva até os seis meses e continuada até os dois anos.19,20 Apesar da proteção e o incentivo ao AM terem se intensificado nas

últimas décadas, por meio de programas e estratégias na área de Saúde Pública, as taxas de AME no presente estudo ainda são muito baixas. Os parâmetros da OMS, categorizam o AME em menores de seis meses em “muito ruim” (0-11%), “ruim” (12-49%), “bom” (50-89%) e “muito bom” (90-100%).1

(18)

Nesse contexto, salienta-se que a prevalência de AME no presente estudo, em menores de seis meses, foi de 21%, classificada como “ruim”.

A utilização de um questionário não validado, o viés de memória relativo às informações retrospectivas e às entrevistas realizadas com responsáveis que não eram mães, a amostra por conveniência, a inclusão de duas UBS de um município possibilita a não representação da realidade de toda a Grande Florianópolis, podem ser fatores que impõem limitações ao estudo. Entretanto, foi identificada a baixa prevalência do aleitamento materno exclusivo; o uso de chupeta, mamadeira e o local da primeira amamentação estão associados a introdução precoce da alimentação complementar e que para as mães, “leite secou”, “recusa do bebê”, “retorno ao trabalho” e “dor” foram justificativas para a interrupção do AME. Sugere-se a realização de outros estudos nesta área, incluindo todas as UBS do município, para um melhor mapeamento da região sobre a prática do AM e fatores associados à introdução precoce da alimentação complementar.

Os dados compilados podem auxiliar os profissionais de saúde que atendem essa população a intensificarem suas medidas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, principalmente nos primeiros seis meses de vida, de forma exclusiva. Por fim, destaca-se que o leite materno representa nutrição, prevenção de doenças para o binômio mãe/bebê, fortalecimento do vínculo emocional e é ecologicamente sustentável e, consequentemente tais características representam redução de custo à área da saúde e às famílias envolvidas.

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. [Acesso em: 2019 out 1]. Disponível em:

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23. pdf

2. Uema, RTB, Souza SNDH, Mello DF, Capellini VK. Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno no Brasil entre os anos 1998 e 2013: revisão sistemática. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. 2015;36(1):349-362. [Acesso em: 2019 out 1]. Disponível em:

http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19269/16935

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento em Promoção da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília – DF: Ministério da Saúde. 2019. [Acesso em: 2019 out 1]. Disponível em:

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_da_crianca_2019.pdf

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Além da sobrevivência: Práticas integradas de atenção ao parto, benéficas para a nutrição e a saúde de mães e crianças. Brasília – DF: Editora MS. 2013 [Acesso em: 2019

(19)

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Referências

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