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MATLAB - Trabalho Prático 4

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Academic year: 2021

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U

U

N

N

I

I

V

V

E

E

R

R

S

S

I

I

D

D

A

A

D

D

E

E

D

D

A

A

B

B

E

E

I

I

R

R

A

A

I

I

N

N

T

T

E

E

R

R

I

I

O

O

R

R

Departamento de Engenharia Electromecânica

CONTROLO DE SISTEMAS (Laboratório)

M A T L A B - Trabalho Prático 4

Todos os exercícios devem ser escritos num script.m. Deverão ser devidamente identificados e no fim de serem resolvidos o espaço de trabalho deve ser limpo.

1) Desenvolva uma função para o cálculo das raízes de uma equação de 2º grau: a x2 + b x + c = 0.

Considere saídas de dados diferentes para os casos das raízes serem reais ou complexas conjugadas (neste último caso, o determinante ∆ = b2 – 4ac é menor do que 0).

2) Testar o comando que implementa o algoritmo de eliminação gaussiana, com os seguintes sistemas e avaliar os resultados obtidos:

a)    − = − = − 1 3 2 0 2 1 2 1 x x x x b)    = − = − 4 6 2 2 3 2 1 2 1 x x x x

3) Considere o seguinte sistema de equações:

(2)

a) Calcule o determinante da matriz dos coeficientes.

b) Calcule a inversa da matriz dos coeficientes. c) Resolva o sistema de equações.

4) Construa um script que permita ao utilizador introduzir um sistema de equações lineares, com possibilidade de ser resolvido segundo os seguintes métodos numéricos:

• Métodos Directos: ⇒ Eliminação de Gauss. ⇒ Factorização LU. • Métodos Iterativos: ⇒ Método de Jacobi-Richardson. ⇒ Método de Gauss-Seidel.

⇒ Método da Sobre-Relaxação Sucessiva (SOR).

Nota: Ver folhas em anexo com a descrição sumária da implementação de diversos métodos de

resolução de sistemas de equações lineares.

5) Após a desenvolvimento do script de resolução de sistemas de equações lineares segundo diversos métodos numéricos, resolva os seguintes sistemas e compare as soluções obtidas em relativamente ao valor final e em consideração aos diversos métodos numéricos iterativos, o número de iterações necessárias para obter a convergência da solução:

a)             − =                         − − − − − − 10 2 2 6 1 1 0 0 1 2 1 0 0 1 2 1 0 0 1 1 4 3 2 1 x x x x b)             =                         − − − − − − 410 10 560 160 8 0 5 . 1 0 4 8 0 5 . 1 5 . 0 0 8 0 0 5 . 0 4 8 4 3 2 1 x x x x c)           =                     − − 5 3 7 5 1 1 1 2 2 1 3 3 3 2 1 x x x d)             =                         − − − − − − − − 1000 1000 0 0 4 1 1 0 1 4 0 1 1 0 4 1 0 1 1 4 4 3 2 1 x x x x e)             =                         − − − − − 18 9 16 11 20 1 1 0 1 10 3 3 3 1 10 2 0 1 2 10 4 3 2 1 x x x x f)           =                     − 13 7 7 8 2 3 1 4 2 1 2 6 3 2 1 x x x

Nota: Para os métodos iterativos considere Condição Inicial nula: xi(0) = 0 e um Critério de

(3)

6) Considere dois fenómenos físicos modelados matematicamente e discretizados segundo dois esquemas (Diferenças Centrais e Up-Wind). Em notação matricial, os sistemas de equações algébricas resultantes dos diversos métodos de discretização para cada um dos fenómenos físicos ( A e B ) são dados por:

i) Fenómeno Físico A

- Esquema Diferenças Centrais (CDS):

            =                         − − − 8 0 0 0 17 9 0 0 1 13 14 0 0 6 13 19 0 0 11 17 4 3 2 1 x x x x

- Esquema Up-Wind (UDS) :

            =                         − − − − − − 8 0 0 0 22 14 0 0 4 28 24 0 0 4 38 34 0 0 4 52 4 3 2 1 x x x x

ii) Fenómeno Físico B

- Esquema Diferenças Centrais (CDS):

            − =                         − − − 2 10 10 10 17 19 0 0 11 13 14 0 0 6 13 9 0 0 1 17 4 3 2 1 x x x x

- Esquema Up-Wind (UDS) :

            =                         − − − − − − 18 10 10 10 52 34 0 0 4 38 24 0 0 4 28 14 0 0 4 22 4 3 2 1 x x x x

(4)

ANEXO

De um modo geral um sistema linear com n equações e n incógnitas é representado na forma vectorial como:

       = + + + = + + + = + + + n n nn n n n n n n b x a x a x a b x a x a x a b x a x a x a ... ... ... ... 2 2 1 1 2 2 2 22 1 21 1 1 2 12 1 11

que na forma compacta pode ser rescrito como: Ax=b

Os Métodos Numéricos são ferramentas utilizadas para a determinação de uma solução aproximada para o problema em questão.

De seguida serão apresentados os métodos de resolução de sistemas lineares quadrados com solução única, ou seja aqueles para os quais det(A) ≠ 0. Os métodos de solução de um sistema linear são classificados em dois grandes grupos:

- Métodos Directos: são aqueles que forneceriam a solução exacta, não fossem os erros de arredondamento, com um número finito de operações.

- Métodos Iterativos: são aqueles que permitem obter a solução aproximada de um sistema com uma dada precisão através de um processo infinito convergente.

Nota: Descrição completa de cada um dos métodos em: Chapra, Steven C., Canale, Raymond P. –

Numerical Methods for Engineers, 2sd Edition, McGraw-Hill,1988.

Exposição da sequência de operações a programar para cada método:

É de salientar que o MATLAB possui funções de manipulação de matrizes, como sejam inv; tril; triu; diag; que acopladas a operações aritméticas inseridas em ciclos de controlo de fluxo de programa: if; elseif; else; while; for, permitem resolver sistemas de equações lineares.

(5)

Métodos Directos

Uma estratégia para solucionar um sistema linear é transformá-lo num sistema equivalente cuja solução é conhecida. Esta é a estratégia inerente de todos os métodos directos. Na verdade, procura-se transformar o sistema original em outro equivalente na forma triangular.

Método de Eliminação de Gauss :

Consiste em transformar o sistema dado num sistema triangular equivalente através de uma sequência de operações elementares sobre as linhas do sistema original. Essas operações são obtidas pela aplicação repetida de:

"substituir uma equação pela diferença entre essa mesma equação e uma outra multiplicada por uma constante diferente de zero''.

É claro que tal operação não altera a solução do sistema, isto é, obtêm-se com ela outro sistema equivalente ao original. Podemos organizar a sequência de tais operações de maneira que o sistema final torne-se triangular superior.

Considerando o sistema linear descrito. Inicialmente gera-se a matriz aumentada:

              ) 1 ( ) 1 ( 2 ) 1 ( 1 ) 1 ( ) 1 ( 2 ) 1 ( 1 ) 1 ( 2 ) 1 ( 22 ) 1 ( 21 ) 1 ( 1 ) 1 ( 12 ) 1 ( 11 ... ... ... ... ... n nn n n n n b b b a a a a a a a a a

onde para i , j = 1, 2, ... , n, aij(1) = aij e bi(1) = bi. Por hipótese temos que aii(1) ≠ 0, pois det(A1) ≠ 0.

Primeiro Passo:

Redução do sistema inicial Ax = b a um sistema equivalente cuja matriz é diagonal superior. Para este fim aplicam-se operações elementares sobre a matriz A: troca de equações, multiplicação de uma equação por uma constante diferente de zero e soma com outra equação.

Eliminar a incógnita x1 da 2ª, 3ª, ... , nª equações (isto é, anular os elementos da primeira

coluna abaixo da diagonal); para isso:

Passamos então da matriz inicial à matriz:

(6)

onde: n j n i a a b b b a a a a a i i i i j ij ij , ... , 2 , 1 ; , ... , 3 , 2 , ) 1 ( 1 1 ) 1 ( 1 ) 1 ( 1 ) 1 ( ) 2 ( ) 1 ( 1 1 ) 1 ( 1 ) 1 ( 1 ) 1 ( ) 2 ( = =        − = − = Segundo Passo:

Resolução do sistema equivalente por substituição inversa em que é repetido o Primeiro Passo para a matriz:

              ) 2 ( ) 2 ( 2 ) 2 ( ) 2 ( 3 ) 2 ( 2 ) 2 ( 2 ) 2 ( 23 ) 2 ( 22 ... ... ... ... n nn n n n b b a a a a a a

Ou seja, a incógnita x2 é eliminada da 3ª, 4ª, ... , nª equações (isto é, anulam-se os elementos

da segunda coluna abaixo da diagonal); para isso: Obtendo-se a matriz:                     ) 3 ( ) 3 ( 3 ) 2 ( 2 ) 1 ( 1 ) 3 ( ) 3 ( 3 ) 3 ( 33 ) 2 ( 2 ) 2 ( 22 ) 1 ( 1 ) 1 ( 12 ) 1 ( 11 ... ... ... ... ... n nn n n n b b b b a a a a a a a a onde: n j n i a a b b b a a a a a i i i i j ij ij , ... , 3 , 2 ; , ... , 4 , 3 , ) 2 ( 22 ) 2 ( 2 ) 2 ( 2 ) 2 ( ) 3 ( ) 2 ( 22 ) 2 ( 2 ) 2 ( 2 ) 2 ( ) 3 ( = =        − = − =

E assim sucessivamente até chegar ao: (n-1)º:

(7)

                    − − − − − − − − − − ) ( ) 1 ( 1 ) 3 ( 3 ) 2 ( 2 ) 1 ( 1 ) ( ) 1 ( , 1 ) 3 ( 3 ) 2 ( 2 ) 1 ( 1 ) 1 ( 1 , 1 ) 3 ( 1 , 3 ) 3 ( 33 ) 2 ( 1 , 2 ) 2 ( 22 ) 1 ( 1 , 1 ) 1 ( 12 ) 1 ( 11 ... ... ... ... n n n n n n n n n n n n n n n n n n n b b b b b a a a a a a a a a a a a a onde: n n j n i a a b b b a a a a a n n n n n i n n n i n i n n n n n i n j n n ij n ij , 1 ; , ) 1 ( 1 , 1 ) 1 ( 1 , ) 1 ( 1 ) 1 ( ) ( ) 1 ( 1 , 1 ) 1 ( 1 , ) 1 ( , 1 ) 1 ( ) ( − = =        − = − = − − − − − − − − − − − − − − − −

Que em termos de notação compacta corresponde a :

x = A-1* b

Método LU

(Factorização LU)

:

Quando uma matriz A qualquer pode ser decomposta no chamado produto LU, onde L e U são matrizes triangulares inferior e superior respectivamente. Se a matriz A do sistema Ax=b for decomponível no produto LU então o sistema reduz-se à solução de dois sistemas triangulares:

L : Matriz triangular inferior (diagonal unitária)

U : Matriz triangular superior

(8)

Métodos Iterativos

Tais métodos devem ser aplicados quando a matriz dos coeficientes é esparsa (matrizes esparsas são aquelas que possuem muitos elementos iguais a zero). Podem ser usados também para reduzir os erros de arredondamento na solução obtida por métodos directos e sob certas condições podem ser aplicados para resolver conjunto de equações não lineares.

Um método é iterativo quando fornece uma sequência de aproximações da solução, cada um dos quais é obtido dos anteriores pela repetição do mesmo tipo de processo.

Critério Geral de Convergência:

Se || || é uma norma qualquer de matrizes a condição || B || < 1 é suficiente para garantir a convergência do processo iterativo.

Critério de Paragem do Processo:

Num método iterativo, o critério de paragem do processo é dado pela avaliação do erro relativo: ε < − ∞ + ∞ + ) 1 ( ) ( ) 1 ( k k k x x x

, onde ε é a precisão da solução pretendida.

Método de Jacobi-Richardson:

L : Matriz triangular inferior (inferior à diagonal principal)

D : Matriz diagonal

R : Matriz triangular superior (superior à diagonal principal) Isto é,    ≤ > = j i j i a lij ij , 0 ,    ≠ = = j i j i a dij ij , 0 ,    ≥ < = j i j i a rij ij , 0 , Então: A = L + D + R

Supondo det(D) ≠ 0, o sistema original pode ser transformado em :

( L + D + R ) x = b D x = - ( L + R ) x + b x = - D-1 ( L + R ) x + D-1 b

Sendo o Método de Jacobi-Richardson como processo iterativo definido por:

(9)

Simplificando, obtém-se:

x(k+1) = D-1 ( b - ( L + R ) x(k) )

Método de Gauss-Seidel:

M = L + D : Matriz triangular inferior

R : Matriz triangular superior (superior à diagonal principal)

Em que o procedimento iterativo é dado por:

x(k+1) = ( L + D ) - 1 ( b - R x(k) )

Método SOR:

O processo para acelerar o Método de Gauss-Seidel denomina-se Método da

Sobre-relaxação Sucessiva (SOR) e consiste na introdução de um factor de Sobre-relaxação α para acelerar o

processo : Sobre-relaxação ( 1 < α < 1.4 ) ou para promover a convergência da solução através de um avanço mais lento : Sub-relaxação ( α < 1 ).

Referências

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