Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Roberto Simões
Diretor-Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho
Diretor Técnico
Carlos Alberto dos Santos
Diretor de Administração e Finanças
José Claudio Silva dos Santos
Gerente da Unidade de Capacitação Empresarial
Mirela Malvestiti
Coordenação
Nídia Santana Caldas
Equipe Técnica
Carolina Salles de Oliveira
Autor
Roberto Chamoun
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda. http://www.staffart.com.br
Apresentação do Negócio
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de
Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no
mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
O ser humano ganhou mais 20 anos de expectativa de vida nas últimas décadas. O que fazer com eles? Aproveitá-los da
melhor forma possível. O recuo dos preconceitos, o avanço da medicina e a reforma da Previdência afastam cada vez mais a imagem da cadeira de balanço, do arrastar dos chinelos e estimulam realizações de projetos sempre adiados. Nesse contexto, aumenta a popularidade de um conceito que nos
velhos tempos soaria estranho: aposentadoria empreendedora, ativa, repleta de vitalidade e associada à prática de um esporte. O Brasil tem envelhecido rapidamente. Hoje são120 idosos para cada 100 crianças. Segundo dados do IBGE, em 2005, a faixa etária de pessoas com mais de 60 anos - que é conhecida tecnicamente por terceira idade, mas que o mercado está
chamando de sênior, já representou cerca de 8,8% dos
brasileiros, com previsão de que esse número chegue a 17% em 2030, quando passaremos do 16º para o 6º país com maior número de idosos.
O Brasil tem 14,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o dobro do que há duas décadas, e que dobrará nos próximos 20
anos. A expectativa de vida também subiu, de 62 anos na década de 80, para 71 anos, hoje.
Está na hora de toda essa gente viver melhor. Conhecer as necessidades deste público é fundamental para uma iniciativa mercadológica eficaz. Neste panorama estão inseridos tanto os senhores que jogam xadrez na praça e as senhoras que fazem tricô em casa, até aqueles que viajam regularmente, fazem academia e consomem produtos e serviços altamente
especializados.
O desafio de descobrir o que fazer com a terceira idade no novo século inquieta empresas, que não sabem como explorar o potencial de consumo de um segmento influente e cada vez mais numeroso.
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo
Mercado
Os empreendedores têm que estar atentos para o grupo de clientes idosos, os quais agora estão sendo chamados de SENIORS. Em função da evolução da medicina, a saúde dos idosos tem melhorado e em conseqüência deste fato, muitos têm se mantido na ativa, ainda trabalhando para complementar sua aposentadoria.
Essa atitude leva os mesmos a ditar mudanças e tendências no mercado consumidor, fazendo com que as empresas
comerciais e industriais se preocupem com as necessidades desta nova faixa de clientes consumidores.
Para identificar com mais clareza o vigor e poder de consumo da terceira idade, a Consultoria Indicador GFK, realizou uma
pesquisa a qual foi divulgada no ano de 2007, onde demonstra que os mesmos têm um potencial de consumo de 7,5 bilhões de reais por ano. Somando-se a essa informação, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou em seus dados de 2008, que a terceira idade representa 10,5% da população do país. Este percentual significa que estamos
falando de 18 milhões de pessoas com mais de 60 anos. É de fundamental importância que as empresas passem a buscar conhecer melhor esse cliente, pois como já mostrado nos números está aí para ser encantado. Segundo o diretor de Planejamento e Negócios da Gerencial Brasil, Sidney Porto, algumas características tornam este público muito especial na hora da compra:
- Eles são mais fiéis à tradição,
- Têm pouca tolerância à demora e ao barulho,
- Além de reagir positivamente à oferta de produtos que saciem suas necessidades.
Porto define o idoso como um cliente que quer ser encantado por algum diferencial, segundo ele, “um supermercado que ofereça alguém para acompanhá-lo em suas compras, auxiliando-o desde a entrada na loja até a colocação dos
produtos no carro, certamente terá a preferência desse público, mesmo que cobre preços mais altos que os concorrentes.”
Outro fator relativo a essa faixa de consumidor é com relação a situação financeira. Apesar de no Brasil relacionarem o idoso com dependência econômica, boa parte destes sustenta sua família e sabe gerir o próprio dinheiro.
Em palestra realizada no III Fórum da Longevidade da Bradesco Vida e Previdência, o cientista social e
ex-coordenador da ONU (Organização das Nações Unidas), José Carlos Libânio, apresentou os seguintes dados:
- "Apenas 5% dos idosos e 2% das idosas relatam viver com dificuldades financeiras. É um mito achar que eles vivem mal". - 85% dos idosos têm autonomia financeira, dos quais 71%
afirmaram ter controle total das despesas, enquanto 14% disseram que o controle é parcial. "O Brasil é diferente de outros países, aqui o idoso está mais absorvido pelo mercado de trabalho", afirmou.
"
Localização
A expectativa é que o mercado de serviços para idosos ofereça um campo muito grande para se trabalhar, contudo, é preciso ter visão de negócio e não desenvolver um serviço voltado para a terceira idade numa área cuja população local não possua o perfil demográfico adequado.
O local ideal para se estabelecer um centro de convivência ou outros serviços voltados para pessoas com mais de sessenta anos são as regiões metropolitanas e/ou locais com grande concentração de idosos. Por isso, o primeiro passo é realizar uma pesquisa de mercado, avaliando a região em relação à concorrência, poder aquisitivo dos moradores, opções de lazer e pontos de interesse para o seu público alvo.
Este estudo do local é importantíssimo, uma vez que,
influenciará consideravelmente a formatação de serviços e sua política de preços.
Serviços tais como o transporte particular, ginástica, aulas de música, informática, ou atendimento fisioterápico domiciliar são exemplos de atividades para a terceira idade cuja, a
administração e operação do negócio podem ser feitas a partir da própria casa do empreendedor.
Contudo, se o empreendedor decidir aumentar ou diversificar a prestação de serviço, através da criação de um centro de
permanência diurna para cidadãos acima de 60 anos, onde possa oferecer serviços tais como cursos de danças, ginástica, jogos, banda musical, coral, culinária, trabalhos manuais, etc. ele irá precisar de um imóvel comercial adequado aos seus planos de funcionamento. Para isto, ele precisará atentar para os seguintes aspectos:
a) Certifique-se de que o imóvel em questão atende as suas necessidades operacionais quanto à localização, capacidade de instalação, características da vizinhança - se é atendido por serviços de água, luz, esgoto, telefone etc.
b) Cuidado com imóveis situados em locais sem ventilação, úmidos, sujeitos a inundações ou próximos às zonas de risco. Consulte a vizinhança a respeito.
c) Verifique se o imóvel precisará de muitas adaptações, tais como rebaixamento de degraus, eliminação de escadas, instalação de rampas, elevadores, etc.
d) Verifique se o imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais que possam interferir ou impedir sua futura atividade.
e) Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma obra posterior, aumentando,
modificando ou diminuindo a área primitiva, que deverá estar devidamente regularizada.
f) Verifique também na Prefeitura Municipal:
I) se o imóvel está regularizado - se possui o HABITE-SE; II) se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam
lei de zoneamento do município;
III) se os impostos que recaem sobre o imóvel estão em dia - IPTU, ITR;
IV) a legislação municipal que trata da instalação de anúncios. Tratando-se de imóvel alugado, negocie o valor do aluguel, data de pagamento, prazo de locação e demais cláusulas com o locador, na forma e condições compatíveis com o
empreendimento, considerando o tempo de retorno do investimento.
O Alvará de Funcionamento
É um documento que autoriza o exercício de uma atividade, levando em conta o local, o tipo de atividade, o meio ambiente, a segurança, a moralidade, o sossego público, etc.
Nenhum imóvel poderá ser ocupado ou utilizado para instalação e funcionamento de usos não-residenciais sem prévia emissão, pela Prefeitura, da licença correspondente, sem a qual será considerado em situação irregular. A licença de funcionamento deverá estar afixada em local visível ao público.
Segundo o Estatuto do Idoso (lei n.º 10.741, de 1º de outubro de 2003), as entidades de assistência ao idoso, de
permanência de curta duração, ficam sujeitas à inscrição de seus programas, junto ao órgão competente da Vigilância Sanitária e Conselho Municipal da Pessoa Idosa, e em sua falta, junto ao Conselho Estadual ou Nacional da Pessoa Idosa. Elas deverão especificar os regimes de atendimento,
observados os seguintes requisitos:
I - oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitação, higiene, salubridade e segurança;
II - apresentar objetivos estatutários e planos de trabalho compatíveis com os princípios desta Lei;
III - estar regularmente constituída;
IV - demonstrar a idoneidade de seus dirigentes.
Segundo o Estatuto do Idoso, os Conselhos Municipais da
Pessoa Idosa são os órgãos responsáveis pela coordenação da implantação da Política Municipal do Idoso. Por esta razão, o empreendedor deverá consultar o respectivo Conselho de sua cidade para se interar de possíveis exigências locais de
funcionamento da sua empresa.
Exigências legais específicas
Estatuto do Idoso (lei n.º 10.741, de 1º de outubro de 2003) Lei nº. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências.
Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977. Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.
Lei 11.433, de 28 de dezembro de 2006. Institui o Dia Nacional do Idoso.
Decreto nº. 1.948 de 03 de Julho de 1996. Regulamenta a Lei nº. 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a política nacional do idoso e dá outras providências.
Além das exigências estabelecidas na lei nº. 10.471, de 1º de outubro de 2003, é necessário tomar as seguintes providências
para a abertura da empresa:
-Registro da empresa na Junta Comercial;
-Inscrição na Receita Federal para obtenção do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ
(www.receita.fazenda.gov.br);
-Se for contribuinte do ICMS (venda de autopeças), registrar a empresa na Secretaria da Fazenda do Estado;
-Inscrição da empresa na Prefeitura Municipal para obtenção do Cadastro de Contribuinte do ISS;
-Registro na Previdência Social para inscrição da empresa no INSS (www.mpas.gov.br).
Estrutura
A estrutura ideal de um Centro de Convivência inclui um imóvel com área de cerca de 200 m²., dividido em:- Espaço da Recepção;
- Espaço da diretoria e dos serviços administrativos; - Espaço das instalações para o pessoal;
- Espaço de convívio e de atividades – Salas de multifunções para desenvolvimento de cursos e outras atividades (leitura, culinária, música, coral, informática, etc.);
- Espaço de refeitório;
- Espaço para área de serviços de saúde – consultórios/ambulatórios;
- Espaço para os quartos de repouso; - Espaço para área de serviços de apoio. - Espaço para banheiros para funcionários
- Espaço para banheiros de clientes/idosos (adaptados para o uso devido dos clientes idosos, com piso antiderrapante).
Pessoal
A mão-de-obra é variável, de acordo com a estrutura do empreendimento. O empreendedor precisa, antes de montar sua equipe, definir que serviço(s) irá oferecer. Dependendo da quantidade de pessoas atendidas, bem como dos horários e modalidades de maior fluxo, será necessário um número adequado de instrutores e monitores para atender esta demanda. Contudo, um Centro de Convivência não poderá prescindir de profissionais que exerçam as seguintes
atividades: Administrador: profissional que será responsável pela gestão administrativa do Centro de Convivência,
abrangendo as áreas operacionais, marketing, informática e recursos humanos; Instrutor de Atividades: Profissional com formação ou conhecimento na área específica da atividade a ser desenvolvida (música, teatro, culinária, etc.), responsável pelo programa do curso e pela apresentação das
aulas; Auxiliares de serviços gerais: profissionais para desenvolver atividades na cozinha / copa e na limpeza da empresa. Atendente (Recepcionista): profissional responsável pelo atendimento e apresentação dos serviços prestados pelo Centro; Monitores ou Auxiliares de Atividades: Profissionais que auxiliam os instrutores na coordenação das atividades (internas e externas) realizadas pelo Centro de Convivência.
Equipamentos
Os aparelhos e equipamentos necessários à implementação de um Centro de Convivência irão variar conforme as
atividades a serem desenvolvidas, que poderão incluir aulas de músicas, canto, culinária, oficinas de teatro, cursos de
informática, etc.
deverá contar como uma estrutura de apoio dotada dos seguintes equipamentos:
-Bebedouro; -Ventiladores;
-Mesas e Cadeiras (carteiras) tipo escolares; -Mesas e Cadeiras para escritórios;
-Equipamentos para exercícios físicos (pesos, extensores, argolas, etc.)
-Aparelhagem de som; -Microcomputadores;
-Aparelho multifuncional (fax, copiadora e impressora); -Armários para escritório;
-Arquivos;
-Balcão para recepção.
-Sofás para área de recepção; -Mesa para cozinha;
-Fogões;
-Mesas para refeitório; -Aparelhos telefônicos;
-Macas para consultórios e massagens.
Matéria Prima / Mercadoria
Organização do processo produtivo
A organização do processo de trabalho de um centro de convivência de idosos segue os seguintes trâmites:1 - Cadastramento do cliente;
2 - Definição de atividades e tempo de permanência;
3 - Planejamento das atividades diárias / semanais / mensais / anuais do centro;
cobrança e pagamentos de fornecedores, funcionários e impostos e clientes.
Automação
Para que o empreendedor possa ter uma administração controlada do Centro de atividades de idosos, o mesmo deve buscar no mercado, ferramentas de gestão, programas de software já prontos, os quais facilitarão a gestão da empresa. Outra ferramenta de automação que a maioria das galerias está utilizando é a criação de seu site na internet, para divulgação da empresa. Para isso, basta contratar uma empresa
especializada em desenvolvimento de sites.
Além dos softwares acima indicados, o empreendedor (a)
deverá atentar também para a sua segurança tecnológica, visto que estará disponibilizando um site na internet e estará abrindo a possibilidade para que seus funcionários trabalharem com essa ferramenta. Para tanto deverá se precaver contra
problemas de vírus, invasão de hackers na sua página eletrônica.
Para isso deverá providenciar a aquisição de um programa de segurança. Existem vários no mercado, para definir qual
adquirir, aconselhe-se com o especialista que irá atendê-lo na formatação do site. Recomenda-se que nunca coloque
programa de segurança pirateado. Essa economia pode lhe custar muito caro mais tarde.
Canais de distribuição
O termo canais de distribuição ou marketing foi durante muito tempo considerado apenas mais um dos componentes do composto mercadológico, juntamente com produto, preço e promoção. Com as mudanças ocorridas nos últimos anos em termos de crescimento do poder dos distribuidores, avanços
tecnológicos, necessidade de sustentação de uma vantagem competitiva, entre outros fatores, a distribuição passou a ser vista como o maior meio de se conseguir um avanço e
crescimento no mercado.
Neste sentido, os canais de distribuição vêm ganhando cada vez mais importância no meio empresarial e suas estruturas evoluem em termos de formatos e alternativas mais criativas e inovadoras. Com o aumento da concorrência nos diferentes mercados, ter uma estratégia de canais de distribuição bem planejada corresponde a ter os produtos nas prateleiras e conseqüentemente participação no mercado.
As estruturas dos canais variam de acordo com o ramo da empresa, a localização, tamanho de mercado, entre outras
variáveis. Quanto maior o grau de serviços que o produto exige, maior tende a serem os níveis de intermediários utilizados e a distância com o consumidor final. No caso de um
empreendimento inicial e pequeno, o canal de distribuição de um CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE IDOSOS será único e direto com o cliente, conforme fluxograma abaixo:
1 – EMPRESA CENTRO CONV.
IDOSOS---> CLIENTE
Investimentos
O ideal para o empreendedor é que o mesmo busque ajuda junto ao SEBRAE, para elaborar seu PLANO DE NEGÓCIO, antes de dar qualquer passo nos seus projetos, pois todo negócio, tem que ser estudado no detalhe, para não vir a sucumbir prematuramente.
O tamanho do investimento em um negócio de um CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS dependerá do projeto do empreendedor.
partir para a elaboração do PLANO DE NEGÓCIO, basta que o mesmo realize uma boa Pesquisa de Mercado, conhecendo e visitando prováveis empresas concorrentes já estabelecidos. Assim o mesmo terá uma visão real, com relação a toda despesa que terá com o empreendimento.
Deverão ser relacionadas como INVESTIMENTO, as despesas com: imóvel (aluguel ou compra), instalações (todos os móveis e máquinas), equipamentos, contratações de serviços e de empregados, treinamentos, documentações para legalização da empresa, etc.
Para facilitar este estudo preliminar, foi listada no quadro abaixo, uma simulação deste estudo, o qual servirá para orientar o empreendedor.
Lembramos que os dados inseridos no mesmo são meramente ilustrativos.
INVESTIMENTO NO PROJETO - Estudo
Preliminar
(Os valores são simbólicos)
Detalhamento Desembolso Desembolso Desembolso Subtotal 1º mês 2º mês 3º mês Invest. em Instalações 2.000,00 2.000,00 2.000,00 6.000,00 Invest. em equip. 5.000,00 5.000,00 5.000,00 15.000,00 Serviços de terceiros 1.000,00 1.000,00 1.000,00 3.000,00
Gastos c/ abert. e inaug. - - 2.000,00 2.000,00
ñ previstos - 2.000,00 - - 2.000,00
Subtotal 10.000,00 8.000,00 10.000,00 28.000,00
Reserva p/ Cap.de giro . - 6.000,00 6.000,00
TOTAL 10.000,00 8.000,00 16.000,00 34.000,00
Capital de giro
Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de
produção.
O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou
serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no
resultado final do negócio.
Os custos (mensais) para operacionalizar uma Galeria e centro de artes, devem ser estimados considerando os itens abaixo e para facilitar o entendimento e para futuros estudos
deste estudo.
Lembramos que os dados inseridos no mesmo são meramente ilustrativos.
CUSTOS MENSAIS
1 Salários e encargos 7.800,00 2 Tributos, impostos, contribuições e taxas 1.000,00 3 Aluguel, segurança 2.500,00 4 Água, luz, telefone e acesso a Internet 1.350,00 5 Merc. para higiene e limp. da empresa e Func. 200,00 6 Recursos para manutenções corretivas 300,00 7 Assessoria contábil 260,00 8 Propaganda e publicidade da empresa 300,00 9 Aquisição de prod. alim. 1.000,00 TOTAL
14.710,00
Diversificação / Agregação de valor
As possibilidades de diversificação e agregação de valor são muitas neste segmento. Elas vão desde a organização de atividades coletivas tais como celebrações, passeios e excursões a locais de interesse da terceira idade até a prestação de serviços individuais tais como fisioterapia,
massagens, cursos de informática, ministrados no próprio local ou na residência do idoso.
Para incrementar as receitas de um centro de convivência, as possibilidades de negócio incluem a venda de lanches, sucos, naturais, etc. ou o estabelecimento de parcerias ou sublocação de espaços para professores, fisioterapeutas, médicos, dentre outros profissionais ligados ao setor.
Divulgação
A melhor forma de divulgação para o negócio é o bom trabalho e a indicação boca a boca. Além disso, podem ser utilizados outros canais de divulgação, tais como: Internet, mala-direta, panfletos, convênios e parcerias com profissionais médicos, professores de ginástica, farmácias e prefeituras, etc.
Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de SERVIÇOS DE IDOSOS, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas) 8712-3/00 como atividade de alimentação, higiene, lazer, repouso, organização de atividades físicas, laborais, recreativas, culturais e associativas para idosos, sem a prestação de serviços profissionais de medicina ou
enfermagem, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de
Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não
ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/Simpl...):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica); • CSLL (contribuição social sobre o lucro); • PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal
poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS. Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00
(sessenta mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legisl...). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração; • Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo
SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê Gestor do Simples
Nacional nº 94/2011.
II Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa Brasília – DF – 28 a 30 de outubro de 2008
Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República
www.presidencia.gov.br/sedh
Dia Nacional do Idoso, comemorado no dia vinte e sete de
setembro e instituído pela Lei 11.433, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 28 de dezembro de 2006.
Congresso Nacional de Ciências do Envelhecimento Humano Promovidos pela Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo, Grupo de Pesquisa Vivencer/ CNPq/ UPF, com apoio da Prefeitura Municipal de Passo
Fundo.
E-mail: congresso@upf.br, Telefone: (54) 3316 8380 http://www.upf.br
Encontro Regional de Saúde da Pessoa Idosa na ESF – Florianópolis
DATA: 04 E 05 DE AGOSTO DE 2010 LOCAL: HOTEL MORRO DAS PEDRAS Endereço: Rua. Manoel Pedro Vieira, 550 Telefone: (48) 3237-9583
Email: idoso@saude.sc.gov.br
Entidades em Geral
CNDI - Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República)
www.presidencia.gov.br/sedh
ANDIPI - Agência de Notícias dos Direitos da Pessoa Idosa www.andipi.com.brUnATI-UERJV – Universidade Aberta da Terceira Idade /Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rua São Francisco Xavier, 524 - 10º andar - bloco F - Pavilhão João Lyra Filho
20559-900 Rio de Janeiro, RJ - Brasil Tel. : (21)2587-7236 / 2587-7672 Fax : (21)2264-0120
Normas Técnicas
As normas aplicáveis à prestação de serviços voltados a idosos dependerão da atividade ou serviço a ser oferecido (cursos, ginástica, transporte, etc.)
Glossário
Terceira idade: é uma denominação criada recente no mundo
ocidental para a classe das pessoas com mais de 60 anos.
Desaposentadoria: ocupar a cabeça, a mente e o coração
com algo que dê prazer ao aposentado, sejam em atividades remuneradas ou não, com o propósito de reforçar a sua
autoestima e fazer com que se sinta útil e necessário à sociedade.
Gerontologia: campo de estudo médico voltado para o
prolongamento da vida.
Longevidade: Em sua acepção médica e estatística, o termo
extensão, do tempo de duração de vida.
Dicas do Negócio
Academias de ginástica, escola de informática, agências de viagem e turismo, centro de estética, etc. (vide
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-a...) são exemplos de negócios que podem ser adaptados com foco no
atendimento a terceira idade. Centros de Conveniência fazem parte de um grupo de negócios conhecido como
empreendedorismo social e para manterem o equilíbrio
financeiro de suas operações em muitos casos funcionam sob a forma de Organização Não Governamental – ONG,
realizando convênios com prefeituras e órgãos públicos e recebendo aporte de recursos de entidades nacionais e internacionais.
Por esta razão, antes de abrir o seu negócio voltado para o público da terceira idade, o empreendedor deve avaliar se o retorno esperado do empreendimento irá atender as suas expectativas de investimento e trabalho, elaborando um Plano de Negócio (vide
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-a...?)
Características específicas do empreendedor
O empreendedor que resolver investir em uma empresa de serviço de atendimento para o idoso – Centro de
convivência para o idoso, deve acima de tudo gostar de se relacionar com pessoas mais velhas. Ter muita paciência para de relacionar com este público. Possuir muita habilidade em entender e atender os mesmos. Deve acima de tudo, gostar de
se relacionar com pessoas.
Além dessas qualificações, o empreendedor deve possuir também as características abaixo:• Capacidade de assumir riscos (calculados) – Isto quer dizer, não ter medo de desafios, arriscar conscientemente. Calcular com detalhes (PLANO DE NEGÓCIOS) as chances de o empreendimento ser um
sucesso.
• Senso de oportunidade – Enxergar oportunidade, aonde as outras pessoas só vêm ameaças. Aprender com os erros dos outros empresários, evitando assim perdas de tempo e
dinheiro.
• Conhecimento do ramo – conhecer muito bem o ramo que escolheu. Preferencialmente que trabalhe no mesmo ou tenha trabalhado. Caso não seja possível, faça muitas pesquisas, muitas visitas aos concorrentes. Não economize neste quesito, pois mais tarde você será recompensado.
• Organização – Ser organizado, compreender que os
resultados positivos virão em conseqüência da aplicação dos recursos disponíveis, conforme o planejamento do
empreendimento. Não permitir desvios exagerados em relação ao planejado. Caso identifique falhas no percurso, buscar a correção com muita rapidez.
• Iniciativa e disposição – Ser pró-ativo, buscar novidades para seu negócio, dar sempre o primeiro passo, não esperar pelos outros. Pesquisar novos caminhos, estar sempre atento com as novidades do mercado, de uma forma geral.
• Liderança – Ser uma pessoa que todos gostem de trabalhar com você, em função de seu espírito de liderança; respeitando a cada um, trazendo todos os funcionários ao seu lado e nunca abaixo de você. Faça um trabalho de equipe; delegue
autoridade, mas acompanhe. Defina metas e cobre com responsabilidade.
• Otimista e auto motivado (sempre) – Não importa o tamanho dos problemas que enfrentará no andamento de seu
empreendimento. O que importa é que todos os dias, o
empreendedor precisa buscar dentro de si motivos para estar sempre motivado, pois agindo assim, sua equipe nunca
esmorecerá e a vitória virá com certeza. É certo que será muito difícil encontrar todas essa características em uma única
pessoa. Caso você consiga se identificar com pelo menos 50% delas, que ótimo. Comece agora mesmo a trabalhar para
buscar um incremento neste percentual, você é capaz, busque ajuda, procure os órgãos como o SEBRAE. Leia, estude,
pesquise, só depende de você, acredite!
Bibliografia Complementar
Camarano, A.A.; Pasinato, T. Introdução. In: CAMARANO, Ana Amélia (org.). Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro: IPEA, 2004.
Guimarães, José Ribeiro Soares. Envelhecimento populacional e oportunidades de Negócios:
o potencial mercado da população idosa. Artigo. Disponível em: http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/out...
6_167a185.pdf.
Acesso em 29 abr. 2008.
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Como criar um Lar para Idosos em PORTUGAL
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