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Querem transformar o trabalhador em responsável pela atual crise econômica que vive o Brasil

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Academic year: 2021

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“Querem transformar

o trabalhador em responsável

pela atual crise

econômica

que vive

o Brasil”

Moacyr Roberto Tesch Auersvald

Presidente da CONTRATUH

DIGA NÃO ÀS REFORMAS

TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

Ano XIX - Nº 233 Informativo Mensal Março de 2017

Filiada a:

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Ano XIX - Nº 233 Informativo Mensal Março de 2017 Filiada a:

Leia mais

Pág. 15

Nota Técnica

do DIEESE

PEC 287: a

minimização

da Previdência

Social

Edição Especial

Reformas Trabalhista

e Previdenciária:

o fim está próximo

O

Governo Temer enviou no

final de 2016 duas propostas que descontroem o estado de bem-estar social no Brasil. Tratam--se da reforma da previdência e da reforma trabalhista, que juntas con-denam a sociedade a trabalhar de forma precária (reforma trabalhista) e a perda do direito à aposentadoria (reforma da previdência).

A reforma trabalhista enviada pelo governo pretende flexibilizar os principais direitos dos trabalha-dores e determinar que as regras trabalhistas deverão ser nego-ciadas com os patrões. Além de fragilizar a legislação que protege o trabalhador, coloca a responsabi-lidade de negociação a cargo dos sindicatos, que ora terão condições de solucionar conflitos com ga-rantias para a classe trabalhadora e ora serão condenados por não corresponderem aos anseios do setor laboral.

Essa alteração na legislação trabalhista associada à reforma da previdência, também em tramitação no Congresso, distanciam a possibi-lidade de o trabalhador ter direito à aposentadoria. De acordo com a

proposta de reforma da previdência, o cidadão terá que contribuir 49 anos para ter direito à aposenta-doria integral, além de aguardar a idade mínima de 65 anos.

A reforma não faz distinção de gênero, sendo as mesmas regras de idade aplicadas tanto para homes quanto para mulheres. Também determina para os servidores pú-blicos, professores e policias, entre outros, obrigatoriedade de cum-primento das mesmas regras dos demais trabalhadores, passando por cima da realidade da atividade laboral especial ou de risco à vida.

Todas as alterações propostas vão criar em curto espaço de tempo a possibilidade de uma massa de trabalhadores idosos, sem direitos legais, e a mercê de um emprega-dor, que visa o lucro custe o que custar. As reformas serão o fim do estado de bem-estar social. Por isso, esta edição do CONTRATUH Informa traz todas as informações necessárias para que você se muna de todas as ferramentas necessá-rias para não deixar que acabem com nossos direitos.

Juntos Somos Fortes

(3)

O

Brasil é uma máquina com milhões de engrenagens, cada uma dessas partes re-presentada pela sua população. A base de toda essa estrutura está nas mãos do trabalhador brasileiro, que gera riquezas e contribui para o crescimento econômico da nação. Por isso, é de extrema importância que o governo cuide bem dessa mão de obra, dando condições para que se mantenha plena condição no emprego e, após anos de serviços prestados ao País, esse trabalhador possa gozar de uma aposentadoria merecidamente confortável.

A Consolidação das Leis Traba-lhistas (CLT) e todos os ideais nela inseridos fazem parte dessas con-dições, conquistas alcançadas após anos de lutas de movimentos sociais e sindicais, com o único propósito de proteger nossos bens mais valio-sos: a vida e a dignidade humana. A Previdência também faz parte dessa finalidade, complementando os direitos inseridos na CLT.

As reformas Trabalhista e da Previdência vão contra essa ideia e olham para o trabalhador apenas como um número, para que

empre-sas tenham mais lucros e o governo possa corri-gir seus erros. De novo, querem que o trabalha-dor pague a conta pelo que ele não cometeu. Ações visam sucatear o trabalho, retirar a pro-teção do trabalhador e tornar quase impossível sua aposentadoria, com prerrogativas mentiro-sas, como a alegação de que existe um “rombo da

Previdência”, quando é público que a Seguridade Social possui superávit anualmente – em 2015, de acordo com os últimos dados oficiais, foram 11 bilhões de reais de saldo positivo.

Algumas outras aberrações, como a pejotização do trabalho, o negocia-do sobre o legislanegocia-do e a legalização da terceirização da atividade fim, também deixam o trabalhador sem respaldo e garantias, tornando-o to-talmente indefeso ante o empregador. Na Reforma da Previdência, acima de todos os absurdos propostos, a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem é impensá-vel e passa pela falta de sensibilidade

social de seus apoiado-res. Em várias regiões ou categorias profissionais, a expectativa de vida é inferior ou praticamente igual ao tempo de con-tribuição proposto. Isso é inadmissível.

Mas essas ameaças aos trabalhadores não são novidades para o movimento sindical, que sempre fez um en-frentamento ferrenho em conjunto com congressistas comprometidos com os anseios da população, como o Senador Paulo Paim, para conter medidas que atrasam o Brasil.

Precisamos conhecer os parla-mentares que lutam pelas bandei-ras dos trabalhadores. Procurar os deputados da base, dialogar com as autoridades e a sociedade. Com todas essas forças reunidas, criamos novamente uma resistência ao atual cenário que se desenha. Juntos, So-mos Fortes.

Moacyr Roberto Tesch Auersvald

Presidente da CONTRATUH

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade

SRTVS Quadra 701 - Conjunto D - Lote 5 Bl. B Salas 227 a 234 – Cep: 70.340-907 Brasília-DF Fone: (61) 3322-6884 Fax: (61) 3321-2688 Home page: http://www.contratuh.org.br

E-mail: contratuh@contratuh.org.br

Diretoria Administrativa Efetiva Diretor Presidente

MOACYR ROBERTO TESCH AUERSVALD

Vice-Presidente

FRANCISCO CALASANS LACERDA

Secretário Geral

GERALDO GONÇALVES DE OLIVEIRA FILHO

Primeiro Secretário

JOSÉ RAMOS FÉLIX DA SILVA

Tesoureiro Geral

WILSON PEREIRA

Primeiro Tesoureiro

ROOSVELT DAGOBERTO SILVA

Diretor de Planejamento

DIRCEU DE QUADROS SARAIVA

Diretor de Patrimônio

RAIMUNDO FREIRE DA COSTA

Diretora de Assuntos Previdenciários

MARIA DOS ANJOS MESQUITA HELLMEISTER

Diretora de Assuntos Parlamentares

VERA LÊDA FERREIRA DE MORAIS

Diretor de Assuntos Sindicais

LUIZ ONOFRE CHAVES DE BRITO

Diretoria Executiva Efetiva

Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares

JADIR RAFAEL DA SILVA, MARCOS SÉRGIO DA SILVA e SÉRGIO TRAJANO DE SÁ

Refeições Coletivas e Afins

DIVINO MARQUES BRAGA, LUIZ HENRIQUE PEREIRA DA SILVA e ODEILDO RIBEIRO DOS SANTOS

Turismo e Casas de Diversões

ELISSON ZAPPAROLI, EUGENIO LOPES BUCH e MARIA ROSALINA BARBOSA GONÇALVES

Asseio e Conservação e Serviços

JAISON DA SILVA, JOAQUIM PEDRO DOS SANTOS FILHO e MARIA INÊS CONTINI

Edifícios e Condomínios Residenciais, Comerciais e Mistos Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais Conservação de Elevadores

CÍCERO PEREIRA DA SILVA, CLÁUDIO FERNANDES ROCHA e SONIA REGINA BARCELOS VIDAL

Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas

CICERO SANTOS DA SILVA, FRANCISCO RODRIGUES CORREA e SÉRGIO ANTONIO ALVES DO CARMO

Lavanderias e Similares

HÉLIO AMÂNCIO PINTO, JAIR UBIRAJARA DA SILVA e JOSÉ MARIA DOS SANTOS

Institutos de Beleza e Cabeleireiros de Senhoras, Barbeiros, Lustradores de Calçados

LAUDICÉIA DO CARMO, MARIA AUGUSTA VIEIRA e WILSON AVELINO DE SOUZA

Conselho Fiscal Efetivo

AGAPITO LOPES PEREIRA HENRIQUE BUBLITZ LUÍS ALBERTO DOS SANTOS

Conselho Fiscal Suplente

BRASILINA NETA AVELINO SANTOS HEVELARTE GALVÃO DO NASCIMENTO JOSÉ GUIMARÃES

Suplentes da Diretoria

ADEILMO PEDRO SOUZA ANA MENDONÇA SILVA ANÉSIO SCHNEIDER

ANTONIO FRANCISCO DOS ANJOS FILHO ANTÔNIO LUIZ DE SOUZA

ANTONIO SOUZA CORREIA CÍCERO LOURENÇO PEREIRA DIANARUSI ALMEIDA BRITO DIONES JOSEFINA SANGALLI EDIMUNDO ALVES DOS SANTOS EDUARDO BORGES GARCIA ELESBAO FERREIRA OLIVEIRA FLÁVIO DIAS DA SILVA

FRANCISCO DE CASTRO CARDOSO GERALDO PEREIRA DA SILVA JAISON DA SILVA

JANARI VEIRA DA ROCHA JOCI LUIZ DE SOUZA JONAS HILÁRIO DA SILVA JOSÉ ALVES ALENCAR

JOSE RENALDO CORREA DE ABREU LUÍS GUSTAVO DE FALCO LUIZ CARLOS DE CARVALHO LUIZ CARLOS GARCIA DUENHA LUIZ VECCHIA

MARIA DA PENHA MESQUITA DE SOUSA MARIA IÊDA DOS SANTOS CABRAL MILTON FERREIRA DO AMARAL ORLANDO LOURENCEL RANGEL RAPHAEL ESTEVAM DA SILVA AUERSWALD SANDRA MARIA SILVEIRA JORGE VALCEMIR LOPES NAVEGA VILSON OSMAR MARTINS

WILLIAM ROBERTO CARDOSO ARDITTI

Jornalista responsável: Mylleni Rocha

(Reg. 10148-DRT-DF)

Colaboração: Alysson de Sá Alves (Reg. DF3817JP)

e Motim Conteúdo Criativo

Fotos: André Lima

Diagramação e Editoração Eletrônica:

Fernanda Medeiros da Costa. Fone: (61) 98280-7272

Impressão: Gráfica Zeni. Fone: (61) 3344-7584 Tiragem: 5 mil exemplares

(4)

Reformas

Entenda as Reformas Trabalhista

e da Previdência do Governo Temer

O

presidente Michel Temer en-viou ao Congresso Nacional em 5 de dezembro de 2016 a proposta de reforma da Previdên-cia. E completou o final do ano, em 23 de dezembro, mandando para o Parlamento a proposta de reforma Trabalhista. As duas matérias estão consubstanciadas, respectivamente, na Proposta de Emenda à Constitui-ção (PEC) 287 e no Projeto de Lei (PL) 6887, ambos de 2016.

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presiden-te da Câmara dos Deputados, depresiden-ter- deter-minou a criação de uma comissão especial para analisar o projeto da reforma trabalhista (PL 6787) tendo em vista que a matéria passaria por mais de três comissões permanen-tes da Casa.

Criado e instalado o colegiado especial da re-forma trabalhista em 3 de fevereiro de 2017 com 36 membros titulares e igual quantidade de suplentes, foi eleito como presidente o deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) e, este, esco-lheu como relator o de-putado Rogério Marinho (PSDB-RN).

Em síntese, o PL da re-forma trabalhista dispõe a prevalência do negociado sobre o legislado, ou seja, que as convenções cole-tivas e acordos coletivos ganham força de lei nos seguintes pontos:

a) Parcelamento ou gozo de fé-rias em até três vezes, sendo que uma das frações não pode ser infe-rior a duas semanas. O pagamento das férias é proporcional ao tempo gozado pelo trabalhador;

b) Pactuação da forma de cum-primento da jornada de trabalho, desde que não ultrapasse as atuais 220 horas mensais;

c) Pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) quando a empresa divulgar seus balancetes trimestrais ou no limite dos prazos estipulados em lei, desde que seja feito em pelo menos duas parcelas;

e) Forma de compensação do tempo de deslocamento entre casa e trabalho em caso de ausência de transporte público;

f) Intervalo intrajornada, com limite mínimo de 30 minutos;

g) Disposição sobre validade da norma ou instrumento coletivo de trabalho da categoria quando expi-rado seu prazo;

h) Ingresso no Programa Segu-ro-Emprego;

i) Estabelecimento de plano de cargos e salários;

j) Banco de horas, garantida a conversão da hora que exceder a jornada normal de trabalho com acréscimo de no mínimo 50%;

k) Trabalho remoto;

l) Remuneração por produtivi-dade; e

m) Registro da jornada de tra-balho.

O conteúdo da reforma Traba-lhista não tem consenso e apoio do

movimento sindical e de parcela do Parlamento. A polêmica é intensa e sua constatação pode ser verificada nas 840 emendas de alteração apre-sentadas ao projeto.

Diversas audiências públicas já foram realizadas com participação de representantes dos trabalhado-res, da sociedade civil organizada, associações de classe, governo e entidades patronais. Serão realiza-das ainda sete debates nos estados do ES, RJ, RS, MG, CE, SC e SP antes do relator apresentar o seu parecer.

TRAMITAÇÃO, PRAZOS E QUÓRUM

O colegiado tem caráter conclu-sivo, isto é, salvo recurso contrário à decisão da comissão especial, o texto aprovado poderá ir direto ao exame do Senado.

Para apresentação do recurso é necessário requerimento com apoio

de no mínimo 52 deputados. Para apresentação do requerimento de urgência urgentíssima é necessário apoio de no mínimo 257 deputados ou líderes que representem esse número.

O governo e o presidente da Câ-mara pretendem aprovar a reforma trabalhista ainda no 1º semestre. O relator pretende apresentar seu parecer no dia 4 de maio e a votação está prevista para acorrer na comis-são no dia 11/05.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Quanto à reforma da Previdência (PEC) 287/2016, trata-se da mais radical proposta de reforma da Pre-vidência após a Constituição Cidadã

de 1988.

Integra o pacote de medidas do novo regime fiscal já apro-vado pelo Governo Temer e que tem como carro chefe a Emenda Constitucional (EC) 95, que define um teto de gasto, que deverá corresponder ao va-lor desembolsado no ano anterior somado à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA). A EC 95 promoverá o congelamento do gasto público, em ter-mos reais, pelos próxiter-mos 20 anos acarretando cortes orçamentários, redução de contratações no serviço público e na oferta de serviços fun-damentais à população.

De acordo com o texto da PEC 287, a proposta aprofunda as refor-mas de FHC e Lula e muda as regras previdenciárias em relação: 1) à idade mínima, 2) às regras de tran-sição, 3) ao cálculo dos benefícios previdenciários, 4) aos requisitos entre homem e mulher para efeito de aposentadoria, 5) às aposenta-dorias especiais, 6) às pensões, 7) à aposentadoria por invalidez, 8) à acumulação de aposentadorias ou aposentadorias e pensões, e 9) à paridade e integralidade. O deputa-do Arthur Maia pretende apresentar seu voto na comissão especial na primeira semana de abril e votar em plenário ainda no 1º semestre.

(5)

Entrevista

Especialista da ANFIP fala à TV CONTRATUH

sobre “falácia” do rombo da Previdência

O governo alega que existe um “rombo” na Previdência e que é preciso fazer uma reforma para garantir a aposentadoria das ge-rações futuras. O que há por trás dessa reforma?

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais do Brasil (AN-FIP) é uma entidade de classe, nós representamos os auditores fiscais da Receita Federal do Brasil. É uma entidade que tem 66 anos e até por dever de ofício fazermos contas. Temos feito as contas da Seguridade Social desde 1991 quando começou a ser regulamentada a Constituição de 88 no capítulo da Seguridade Social. Na questão do déficit e superávit, fazemos uma conta que é simples. Nós seguimos a Constituição, que diz no seu ar-tigo 194, claramente, que existe um capítulo da Seguridade So-cial, onde nós temos as políticas de saúde, de previdência e de assistente social. Então essas três políticas públicas são suportadas no artigo 195 por um orçamento próprio, chamado orçamento da Seguridade Social. O que a ANFIP tem feito ao longo desses anos é simplesmente fazer o cotejo entre o que se gasta com a Previdência, com a saúde e a assistência social e fazer um confronto em relação às receitas. E não é só apenas as receitas da folha de salário, falamos de sa-lários, contribuição social sobre o lucro líquido, da COFINS. Além dessas receitas já tivemos aCPMF vigorandoe e todas formam o que é arrecadado para a Seguridade Social e o que é gasto na Seguri-dade Social. Nessa conta a ANFIP tem demonstrado ao longo dos anos que ao invés de deficit há superávit. É errado tratar a Pre-vidência Social no Regime Geral. A constituição não fala isso. Fala que a Previdência faz parte do sistema de Seguridade Social e como tal deve ser composta pelas suas receitas na integralidade.

Então na verdade não há um “rombo”? O que está acontecen-do com essas receitas, seria um desvio?

Exatamente. Nós temos os des-vios legalizados, como por exem-plo, a Desvinculação das Receitas da União ( DRU), que em 2017 vai retirar 120 bilhões de reais da Se-guridade Social. E isso é legal. Outra coisa são as exonerações, as isen-ções, que no ano de 2016 foram de 70 bilhões de reais. Veja o paradoxo que temos - o governo vem a públi-co dizer que a Previdência tem que ser alterada porque faltam recursos, mas o governo é o maior ente que retira dinheiro da Previdência So-cial. Eu entendo que essa PEC está totalmente equivocada. Se existe desequilíbrio, vamos começar pelo lado da receita e nesse caso não é nem aumentar a receita, é deixar de fazer o desvio legal de receitas que são arrecadadas em nome da Seguridade Social.

Então o trabalhador está pa-gando a conta por uma má gestão. Como é que essa reforma, se ela passar, vai atingir o trabalhador brasileiro?

Ele só poderá se aposentar se tiver 65 anos e não mais como é hoje. É uma regra que nós junta-mos o tempo de contribuição e não de idade. Se ele tiver 64 anos

e meio ele não se aposenta, e mais, o segundo requisito é ter uma contribuição mínima de 25 anos. Uma coisa é o direito, outra coisa é quanto você vai receber.

E quanto o trabalhador vai receber?

Esse é outro ponto extrema-mente danoso. Não teremos mais como é hoje: o trabalhador pega toda sua remuneração de 94 para cá, atualiza e escolhe os 80 maiores salários. O trabalhador não consegue ficar empregado todo o tempo da sua vida. Isso é uma realidade brasileira. A atual regra que existe hoje é essa, você pega 80% das contribuições e faz a média, e aí você tem direito a 100% da média. A nova regra não será mais assim, você terá direito a 51% das contribuições e a cada ano de trabalho você ganhará mais 1%. Então, nesse exemplo, você se aposenta com 65 anos se tiver os 25 anos de contribuição que são necessários e terá 76% do valor, que agora será a média global da vida inteira. Efetivamente, aque-les furos que o trabalhador não contribuiu, vai diminuir a média, ou seja, perde duplamente ou até triplamente. É uma situação que o trabalhador tem que ficar atento, pois é uma situação danosa para o futuro da sua aposentadoria.

(6)

não têm renda para buscar outra alternativa. Na medida em que o sistema publico é desestimula-do, naturalmente vem o sistema privado e as aposentadorias abertas estão sendo, inclusive, impulsionadas nessa reforma. Você passa a ter a camada que tem renda, que tem um pouco de recurso, e que automaticamente irá levar esses recursos para os bancos privados.

Então existe o objetivo de arre-cadar por fora para a previdência privada?

Pois é, a gente vê as propa-gandas, sempre muito bonitas, mostrando as pessoas de bem com a vida, mas não é essa a re-alidade que ocorre, por exemplo, no Chile, muito elogiado nos 90 em razão do modelo de previdên-cia privada. Quando você vai ao Chile hoje observamos os traba-lhadores desassistidos porque não tiveram direito à previdência privada. Lá a previdência privada funciona assim: não pagou, não tem direito. Já na Previdência Pública brasileira existem vá-rios benefícios previdenciává-rios, como o auxílio doença, a própria pensão, que não concedidos pela previdência privada. O que nos causa maior preocupação não é situação do trabalhador ou do servidor público que tem boa

O governo diz que essa reforma seria para garantir a aposentado-ria das futuras gerações. Mas pelo que parece tem trabalhador que nem vai conseguir se aposentar, não é?

Exatamente, se não tiver 65 anos de idade e 25 anos de con-tribuição, ele não se aposenta. Na prática, ele vai se aposentar com 70 ou 75 anos, porque no serviço públioco ainda temos a expulsória aos 75 anos. O que tenho dito nas minhas palestras, de uma maneira bem simples, é que isso retira o direito da aposentadoria, ou seja, você tem o direito constitucional de se aposentar, mas fica somente com o dever de contribuir para a aposentadoria. Se você vai ter aposentadoria ou não, depende dessas duas condições e o valor dependerá de outras condições também.

A gente está vendo que essa reforma, na verdade, seria um desmonte da Previdência. A quem essa reforma favorece. Se não é o trabalhador, quem está sendo beneficiado com isso?

Essa é a pergunta que a gente faz, mas não sabemos a resposta. A nossa avaliação e da ANFIP, é que essa PEC destrói, liquida o sistema público de assistência social. O INSS vai passar a ser desinteressante. Hoje já temos, a grosso modo, 40% dos traba-lhadores que estão trabalhando ou em idade ativa de trabalhar e que não contribuem com a Pre-vidência. Outros 20%, que são autônomos, microempresários e demais 20% estão fora do sis-tema por não terem capacidade de contribuição. Então todas essas pessoas vão se perguntar, porque eu vou pagar, se eu não vou receber? Vou ficar a vida toda pagando e não vou me apo-sentar? Isso se aplica à imensa maioria dos trabalhadores bra-sileiros. Eu olho para o INSS, eu olho hoje para os 34 milhões de aposentados ou que recebem benefícios previdenciários, e o que nós temos, 70% deles são de um salario mínimo. Essas pessoas

remuneração, mas a camada que está empregada e recebe remu-neração baixa. Esse universo será cada vez maior se aprovada essa PEC. A atenção deve estar voltada também para os aposentados. Devemos acompanhar ainda, bem de perto, as atividades de-senvolvidas em Brasília pelos deputados federais. Precisamos discutir a fundo essa proposta do governo de modo que não seja aprovada do jeito que está sob pena de precarizarmos a situação da previdência pública no Brasil.

É preciso então que a gente en-tenda que é um texto muito danoso para o trabalhador do Brasil. Como as mulheres serão prejudicadas?

A mulher e o trabalhador rural são o gênero e tipo de trabalha-dor que serão mais atingidos pela reforma. A mulher porque perderá o bônus de 5 anos a me-nos para se aposentar e vai se equiparar ao homem. No entanto, a realidade, da vida diária da mulhger não mudou, é de dupla, às vezes tripla jornada. Somos um país muito atrasado do ponto de vista da educação, e a mulher ainda sofre a agressão física no âmbito do trabalho, além de re-ceber salários menores e ser dis-criminada. Mas, vem o governo e diz: você vai ser igual ao homem no tempo de trabalho, vai se apo-sentar com 65 anos de trabalho. Temos ainda outro agravante, que é a regra de transição. Se a proposta for votada e aprovada no dia 31 de dezembro, alguém que no dia 1º de janeiro faria jus a aposentadoria pelos 55 anos de idade terá que trabalhar mais 10 anos por causa desse dia de diferença. E estou sendo econô-mico nas contas, temos situações ainda piores em que as pessoas passariam muito mais tempo trabalhando por conta de uma regra de transição muito danosa. É necessário discutir isso e en-tendo que o movimento sindical está trabalhando, apresentando suas propostas. Neste ponto a ANFIP se coloca à disposição para subsidiar os nossos movimentos organizados da sociedade civil.

“Veja o

paradoxo que

temos - o governo

vem a público dizer

que a Previdência

tem que ser

alterada porque

faltam recursos -,

mas o governo é

o maior ente que

retira dinheiro

da Previdência

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Comissão Especial da Reforma

da Previdência - PEC 287/2016

Veja a seguir quem são os parlamentares

integrantes da comissão

TITULARES

ADAIL CARNEIRO PP/CE (GAB. 335-IV)

Telefone: 3215-5335 E-mail: dep.adailcarneiro@ camara.leg.br Profissão: Empresário de Locação de Serviços por Terceirização Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 56% ALESSANDRO MOLON REDE/RJ (GAB. 652-IV) Telefone: 3215-5652 E-mail: dep. alessandromolon@ camara.leg.br Profissão: Advogado, Professor Universitário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 17% ALEXANDRE BALDY PTN/GO (GAB. 441-IV) Telefone: 3215-5441 E-mail: dep. alexandrebaldy@ camara.leg.br Profissão: Bacharel em Direito, Empresário - Farmoquímico, Setores Imobiliário, Informática, Alimentício e ex-secretário de Indústria do GO

Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% ARLINDO CHINAGLIA PT/SP (GAB. 4-I) Telefone: 3215-5966 E-mail: dep. arlindochinaglia@ camara.leg.br Profissão: Policial Militar Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 6% ARNALDO FARIA DE SÁ PTB/SP (GAB. 929-IV) Telefone: 3215-5929 E-mail: dep. arnaldofariadesa@ camara.leg.br Profissão: Bacharel em ciências jurídicas e sociais, jornalista, professor de educação física; Major da Polícia

Militar Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 50% ARTHUR OLIVEIRA MAIA PPS/BA (GAB. 830-IV)

Telefone: 3215-5830 E-mail: dep. arthuroliveiramaia@ camara.leg.br Profissão: Advogado e do Ramo de Combustíveis, Pecuarista Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% ASSIS CARVALHO PT/PI (GAB. 909-IV)

Telefone: 3215-5909 E-mail: dep. assiscarvalho@ camara.leg.br Profissão: Funcionário Público Federal e Bancário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% ASSIS DO COUTO PDT/PR (GAB. 428-IV) Telefone: 3215-5428 E-mail: dep. assisdocouto@ camara.leg.br Profissão: Agricultor Familiar Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 33% BEBETO PSB/BA (GAB. 541-IV)

(8)

TITULARES

DIEGO GARCIA PHS/PR (GAB. 745-IV) Telefone: 3215-5745 E-mail: dep. diegogarcia@camara. leg.br Profissão: Vendedor Autônomo Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 94% EDUARDO BARBOSA PSDB/MG (GAB. 540-IV) Telefone: 3215-5540 E-mail: dep. eduardobarbosa@ camara.leg.br Profissão: Médico Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% ERIVELTON SANTANA PEN/BA (GAB. 756-IV)

Telefone: 3215-5756 E-mail: dep. eriveltonsantana@ camara.leg.br Profissão: Formado em História, Auxiliar de Administração, Escrituário do TJ-BA e Assessor Político Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% EROS BIONDINI PROS/MG (GAB. 321-IV) Telefone: 3215-5321 E-mail: dep. erosbiondini@ camara.leg.br Profissão: Médico Veterinário, Músico, Apresentador e Empresário - Produção Artística Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% EVANDRO GUSSI PV/SP (GAB. 433-IV) Telefone: 3215-5433 E-mail: dep. evandrogussi@ camara.leg.br Profissão: Professor de Matemática e Engenheiro Mecânico Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% GIUSEPPE VECCI PSDB/GO (GAB. 383-III) Telefone: 3215-5383 E-mail: dep. giuseppevecci@camara. leg.br Profissão: Economista, Empresário - Hotelaria e Turismo e Plantas Ornamentais Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% HEITOR SCHUCH PSB/RS (GAB. 277-III) Telefone: 3215-5277 E-mail: dep. heitorschuch@ camara.leg.br Profissão: Agricultor -

ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz

e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% IVAN VALENTE PSOL/SP (GAB. 716-IV) Telefone: 3215-5716 E-mail: dep. ivanvalente@camara. leg.br Profissão: Metalúrgico, Controlador de Qualidade e Sindicalista Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 6% JANDIRA FEGHALI PCDOB/RJ (GAB. 622-IV) Telefone: 3215-5622 E-mail: dep. jandirafeghali@ camara.leg.br Profissão: Médica e Música Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11%

JOSÉ CARLOS ALELUIA DEM/BA (GAB. 854-IV) Telefone: 3215-5854 E-mail: dep. josecarlosaleluia@ camara.leg.br Profissão: Engenheiro Elétrico; ex-diretor da Companhia Hidroelétrica

do São Francisco (Chesf) e Professor da UFBA Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78% JOSÉ MENTOR PT/SP (GAB. 502-IV) Telefone: 3215-5502 E-mail: dep. josementor@ camara.leg.br Profissão: Advogado, sócio de indústria farmacêutica Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% JULIO LOPES PP/RJ (GAB. 544-IV) Telefone: 3215-5544 E-mail: dep. juliolopes@c camara.leg.br Profissão: Administrador de Empresas, Professor e Empresário do ramo da educação Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% LAERTE BESSA PR/DF (GAB. 340-IV) Telefone: 3215-5340 E-mail: dep. laertebessa@camara. leg.br Profissão: Policial Civil Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% LELO COIMBRA PMDB/ES (GAB. 801-IV) Telefone: 3215-5801 E-mail: dep. lelocoimbra@camara. leg.br Profissão: Médico Sanitarista e Auditor Fiscal do Trabalho Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% MAIA FILHO PP/PI (GAB. 624-IV)

(9)

TITULARES

PAUDERNEY AVELINO DEM/AM (GAB. 610-IV)

Telefone: 3215-5610 E-mail: dep. pauderneyavelino@ camara.leg.br Profissão: Empresário - Consultoria Empresarial, Empreendimentos Imobiliários, Engenheiro Civil e Professor Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% PEPE VARGAS PT/RS (GAB. 858-IV) Telefone: 3215-5858 E-mail: dep. pepevargas@camara. leg.br Profissão: Médico Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% PROFESSOR VICTÓRIO GALLI PSC/MT (GAB. 539-IV) Telefone: 3215-5539 E-mail: dep. professorvictoriogalli@ camara.leg.br Profissão: Pastor e Professor de Ensino Superior Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 57% REINHOLD STEPHANES PSD/PR (GAB. 519-IV) Telefone: 3215-5519 E-mail: dep. reinholdstephanes@ camara.leg.br Profissão: Economista e Professor Universitário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 60% THIAGO PEIXOTO PSD/GO (GAB. 941-IV)

Telefone: 3215-5941 E-mail: dep. thiagopeixoto@ camara.leg.br Profissão: Economista Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 79% VINICIUS CARVALHO PRB/SP (GAB. 356-IV) Telefone: 3215-5356 E-mail: dep. viniciuscarvalho@ camara.leg.br Profissão: Médico Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 61%

SUPLENTES

ADILTON SACHETTI PSB/MT (GAB. 374-III) Telefone: 3215-5374 E-mail: dep. adiltonsachetti@ camara.leg.br Profissão: Arquiteto, Produtor Agropecuário e Empresário - Agronegócio, Comércio Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% ALCEU MOREIRA PMDB/RS (GAB. 238-IV) Telefone: 3215-5238 E-mail: dep. alceumoreira@ camara.leg.br Profissão: Comerciante Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% ANDRÉ FIGUEIREDO PDT/CE (GAB. 940-IV)

Telefone: 3215-5940 E-mail: dep. andrefigueiredo@ camara.leg.br Profissão: Advogado; Economista e Empresário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 33% BETO SALAME PP/PA (GAB. 473-III)

Telefone: 3215-5473 E-mail: dep. betosalame@camara. leg.br Profissão: Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 39% CABO SABINO PR/CE (GAB. 617-IV)

Telefone: 3215-5617 E-mail: dep.cabosabino@

camara.leg.br Profissão: C. de Imóveis, Seguros, Títulos e Valores, Sindicalista - Ass. de Cabos e Soldados Militares do Ceará e Ex-Policial Militar

Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% CAPITÃO AUGUSTO PR/SP (GAB. 273-III) Telefone: 3215-5273 E-mail: dep. capitaoaugusto@ camara.leg.br Profissão: Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% CRISTIANE BRASIL PTB/RJ (GAB. 644-IV) Telefone: 3215-5644 E-mail: dep. cristianebrasil@ camara.leg.br Profissão: Advogada Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 28% DAVIDSON MAGALHÃES PCDOB/BA (GAB. 642-IV) Telefone: 3215-5642 E-mail: dep. davidsonmagalhaes@ camara.leg.br Profissão: Economista; professor Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 0% DELEGADO WALDIR PR/GO (GAB. 645-IV)

Telefone: 3215-5645 E-mail: dep. delegadowaldir@ camara.leg.br Profissão: Delegado da Polícia Civil Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% EDMILSON RODRIGUES PSOL/PA (GAB. 301-IV) Telefone: 3215-5301 E-mail: dep. edmilsonrodrigues@ camara.leg.br Profissão: Arquiteto e Professor - Universidade Federal Rural da Amazônia Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 12% GEOVANIA DE SÁ PSDB/SC (GAB. 606-IV) Telefone: 3215-5606 E-mail: dep. geovaniadesa@ camara.leg.br Profissão: Administradora de Empresas Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78% JOÃO CAMPOS PRB/GO (GAB. 315-IV)

(10)

SUPLENTES

JUNIOR MARRECA PEN/MA (GAB. 537-IV) Telefone: 3215-5537 E-mail: dep. juniormarreca@ camara.leg.br Profissão: Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 28% LUIZ SÉRGIO PT/RJ (GAB. 409-IV) Telefone: 3215-5409 E-mail: dep. luizsergio@camara. leg.br Profissão: Delineador Naval - Metalúrgico Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% LUIZIANNE LINS PT/CE (GAB. 713-IV)

Telefone: 3215-5713 E-mail: dep.luiziannelins@

camara.leg.br Profissão: Jornalista e Prof. de Ensino Superior e Ser. Pública - Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (EMLURB)

Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 0% MANDETTA DEM/MS (GAB. 577-III) Telefone: 3215-5577 E-mail: dep.mandetta@ camara.leg.br Profissão: Médico, Grande Latifundiário e Empresário - Clínica Médica e Plano de Saúde

Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% MARCELO CASTRO PMDB/PI (GAB. 811-IV) Telefone: 3215-5811 E-mail: dep. marcelocastro@ camara.leg.br Profissão: Empresário do ramo agropecuário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78% MARCELO MATOS PHS/RJ (GAB. 579-III) Telefone: 3215-5579 E-mail: dep. marcelomatos@ camara.leg.br Profissão: Empresário do ramo de comércio Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% MARCOS ABRÃO PPS/GO (GAB. 375-III)

Telefone: 3215-5375 E-mail: dep. marcosabrao@ camara.leg.br Profissão: Economista e Empresário - Setor Imobiliário, Planejamento Industrial e Tecnologia Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78% MARCUS VICENTE PP/ES (GAB. 360-IV)

Telefone: 3215-5360 E-mail: dep. marcusvicente@ camara.leg.br Profissão: Representante Comercial e Dirigente Desportivo Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 94% MARIA HELENA PSB/RR (GAB. 410-IV) Telefone: 3215-5410 E-mail: dep. mariahelena@ camara.leg.br Profissão: Advogada e Empresária do Ramo Alimentício Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 94% MIRO TEIXEIRA REDE/RJ (GAB. 270-III) Telefone: 3215-5270 E-mail: dep. miroteixeira@ camara.leg.br Profissão: Jornalista, Advogado e empresário do ramo advocatício e estético Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 39% NELSON MEURER PP/PR (GAB. 916-IV) Telefone: 3215-5913 E-mail: dep. nelsonmeurer@ camara.leg.br Profissão: Empresário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 94% ONYX LORENZONI DEM/RS (GAB. 828-IV) Telefone: 3215-5828 E-mail: dep. onyxlorenzoni@ camara.leg.br Profissão: Médico Veterinário e Empresário dos ramos veterinário e imobiliário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 50% PAULO PEREIRA DA SILVA SD/SP (GAB. 217-IV) Telefone: 3215-5217 E-mail: dep. paulopereiradasilva@ camara.leg.br Profissão: Sindicalista e Metalúrgico Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 22% PEDRO CHAVES PMDB/GO (GAB. 406-IV) Telefone: 3215-5406 E-mail: dep. pedrochaves@ camara.leg.br Profissão: Engenheiro Civil Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 100% RAQUEL MUNIZ PSD/MG (GAB. 444-IV) Telefone: 3215-5444 E-mail: dep. raquelmuniz@ camara.leg.br Profissão: Médica e Bacharel em Pedagogia Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 56% REGINALDO LOPES PT/MG (GAB. 426-IV) Telefone: 3215-5426 E-mail: dep. reginaldolopes@ camara.leg.br Profissão: Economista Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% ROBERTO DE LUCENA PV/SP (GAB. 235-IV) Telefone: 3215-5235 E-mail: dep. robertodelucena@ camara.leg.br Profissão: Bacharel em ciências jurídicas e sociais, jornalista, professor de educação física; Major

(11)

SUPLENTES

RUBENS OTONI PT/GO (GAB. 501-IV)

Telefone: 3215-5501 E-mail: dep. rubensotoni@ camara.leg.br Profissão: Engenheiro Mecânico, Professor Universitário, Consultor Jurídico e Consultor de Empresas Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% VICTOR MENDES PSD/MA (GAB. 580-III) Telefone: 3215-5580 E-mail: dep. victormendes@ camara.leg.br Profissão: Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 44%

Comissão Especial da Reforma

Trabalhista - PL 6787/2016

Veja a seguir quem são os parlamentares

integrantes da comissão

TITULARES

ALFREDO KAEFER PSL/PR (GAB. 818-IV) Telefone: 3215-5818 E-mail: dep. alfredokaefer@ camara.leg.br Profissão: Empresário do ramo Industrial Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% ANTONIO BULHÕES PRB/SP (GAB. 327-IV) Telefone: 3215-5327 E-mail: dep. antoniobulhoes@ camara.leg.br Profissão: Apresentador de Televisão; Administrador; Teólogo; Bispo Evangélico e Jurista Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% ARNALDO JORDY PPS/PA (GAB. 506-IV)

Telefone: 3215-5506 E-mail: dep. arnaldojordy@ camara.leg.br Profissão: Bacharel em Direito Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% AROLDE DE OLIVEIRA PSC/RJ (GAB. 917-IV) Telefone: 3215-5917 E-mail: dep. aroldedeoliveira@ camara.leg.br Profissão: Economista, Engenheiro, Professor, Oficial do Exército e Especializado em Telecomunicação Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 75% ÁTILA LIRA PSB/PI (GAB. 640-IV)

Telefone: 3215-5640 E-mail: dep.atilalira@ camara.leg.br Profissão: Economista e Empresário do ramo agropecuário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% BENEDITA DA SILVA PT/RJ (GAB. 330-IV) Telefone: 3215-5330 E-mail: dep. beneditadasilva@ camara.leg.br Profissão: Assistente Social Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 12%

NÃO

À REFORMA DA PREVIDÊNCIA

PEC 287/2016

Proposta pelo Governo Federal

(12)

TITULARES

CABO SABINO PR/CE (GAB. 617-IV)

Telefone: 3215-5617 E-mail: dep.cabosabino@

camara.leg.br Profissão: Corretor de Imóveis, Seguros, Títulos

e Valores, Sindicalista - Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará e Ex-Policial Militar

Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% CELSO MALDANER PMDB/SC (GAB. 311-IV) Telefone: 3215-5311 E-mail: dep. celsomaldaner@ camara.leg.br Profissão: Economista e Empresário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% CHICO ALENCAR PSOL/RJ (GAB. 848-IV)

Telefone: 3215-5848 E-mail: dep. chicoalencar@

camara.leg.br Profissão: Professor de Ensino Superior e Escritor

Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo

Temer): 11%

DANIEL ALMEIDA PCDOB/BA (GAB. 317-IV)

Telefone: 3215-5317 E-mail: dep. danielalmeida@ camara.leg.br Profissão: Industriário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 6% DANIEL VILELA PMDB/GO (GAB. 471-III)

Telefone: 3215-5471 E-mail: dep. danielvilela@ camara.leg.br Profissão: Bacharel em Direito; Pós-graduação em Administração Pública Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% DIEGO GARCIA PHS/PR (GAB. 745-IV) Telefone: 3215-5745 E-mail: dep. diegogarcia@ camara.leg.br Profissão: Administrador e Autônomo Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 94% EDMAR ARRUDA PSD/PR (GAB. 962-IV) Telefone: 3215-5962 E-mail: dep. edmararruda@ camara.leg.br Profissão: Economista e Empresário do ramo agropecuário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 33% EFRAIM FILHO DEM/PB (GAB. 744-IV) Telefone: 3215-5744 E-mail: dep. efraimfilho@ camara.leg.br Profissão: Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 56%

ELI CORRÊA FILHO DEM/SP (GAB. 850-IV) Telefone: 3215-5850 E-mail: dep. alicorreafilho@ camara.leg.br Profissão: Radialista; Graduado em Administração Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% EROS BIONDINI PROS/MG (GAB. 321-IV)

Telefone: 3215-5321 E-mail: dep. erosbiondini@ camara.leg.br Profissão: Médico Veterinário, Músico, Apresentador e Empresário - Produção Artística Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% EVAIR VIEIRA DE MELO PV/ES (GAB. 443-IV)

Telefone: 3215-5443 E-mail: dep. evairvieirademelo@ camara.leg.br Profissão: Técnico em Agronomia e Agrimensura, Especializado em Cafeicultura Empresarial Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% FABIO GARCIA PSB/MT (GAB. 278-III) Telefone: 3215-5278 E-mail: dep. fabiogarcia@ camara.leg.br Profissão: Engenheiro Civil e Empresário - Energia Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 56% GORETE PEREIRA PR/CE (GAB. 206-IV)

Telefone: 3215-5206 E-mail: dep. goretepereira@ camara.leg.br Profissão: Fisioterapeuta das Secretarias de Saúde Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 61% GOULART PSD/SP (GAB. 533-IV) Telefone: 3215-5533 E-mail: dep.goulart@ camara.leg.br Profissão: Empresário Setor de Bebida Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78% HELDER SALOMÃO PT/ES (GAB. 573-III)

(13)

TITULARES

LAERCIO OLIVEIRA SD/SE (GAB. 629-IV)

Telefone: 3215-5629 E-mail: dep. laerciooliveira@ camara.leg.br Profissão: Empresário e Adm. de Empresas, vice-presidente da Conf. Nacional do Comércio de Bens, Serv. e Turismo (CNC)

Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo

Temer): 39%

LÁZARO BOTELHO PP/TO (GAB. 478-III)

Telefone: 3215-5478 E-mail: dep. lazarobotelho@ camara.leg.br Profissão: Pecuarista e Empresário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% MAGDA MOFATTO PR/GO (GAB. 934-IV)

Telefone: 3215-5934 E-mail: dep. magdamofatto@

camara.leg.br Profissão: Empresária - Setores Hoteleiro, Turismo,

Minerador, Construção Civil, Imobiliário e

Agropecuário

Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 39% NELSON PADOVANI PSDB/PR (GAB. 513-IV) Telefone: 3215-5513 E-mail: dep. nelsonpadovani@ camara.leg.br Profissão: Empresário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 61% PATRUS ANANIAS PT/MG (GAB. 720-IV) Telefone: 3215-5720 E-mail: dep. patrusananias@ camara.leg.br Profissão: Advogado e Professor, Servidor Público Estadual - Assembleia Legislativa Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% RENATA ABREU PTN/SP (GAB. 726-IV) Telefone: 3215-5726 E-mail: dep. renataabreu@ camara.leg.br Profissão: Empresária, Advogada especialista em Direito Eleitoral e Socia em empresas de radiodifusão Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 50% ROGÉRIO MARINHO PSDB/RN (GAB. 446-IV) Telefone: 3215-5446 E-mail: dep. rogeriomarinho@ camara.leg.br Profissão: Economista e Professor Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 61% RONALDO CARLETTO PP/BA (GAB. 262-IV)

Telefone: 3215-5262 E-mail: dep. ronaldocarletto@ camara.leg.br Profissão: Empresário - Transporte Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% SERGIO VIDIGAL PDT/ES (GAB. 812-IV)

Telefone: 3215-5812 E-mail: dep. sergiovidigal@ camara.leg.br Profissão: Médico Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 28% VENEZIANO VITAL DO RÊGO PMDB/PB (GAB. 833-IV) Telefone: 3215-5833 E-mail: dep. venezianovitaldorego@ camara.leg.br Profissão: Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 50% WADIH DAMOUS PT/RJ (GAB. 413-IV) Telefone: 3215-5413 E-mail: dep. wadihdamous@ camara.leg.br Profissão: Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 0% WALNEY ROCHA PEN/RJ (GAB. 581-III)

Telefone: 3215-5581 E-mail: dep. walneyrocha@ camara.leg.br Profissão: Servidor Público Estadual Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78%

SUPLENTES

TITULAR

ZECA CAVALCANTI PTB/PE (GAB. 318-IV)

Telefone: 3215-5318 E-mail: dep. zecacavalcanti@ camara.leg.br Profissão: Médico Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% ABEL MESQUITA JR. DEM/RR (GAB. 248-IV) Telefone: 3215-5248 E-mail: dep.abelmesquitajr@ camara.leg.br Profissão: Empresário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 44% ALCEU MOREIRA PMDB/RS (GAB. 238-IV) Telefone: 3215-5238 E-mail: dep. alceumoreira@ camara.leg.br Profissão: Comerciante Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% ARTHUR LIRA PP/AL (GAB. 942-IV)

(14)

EVANDRO GUSSI PV/SP (GAB. 433-IV) Telefone: 3215-5433 E-mail: dep. evandrogussi@ camara.leg.br Profissão: Advogado; sócio de Indústria Farmacêutica Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% EVANDRO ROMAN PSD/PR (GAB. 303-IV) Telefone: 3215-5303 E-mail: dep. evandroroman@ camara.leg.br Profissão: Professor, Instrutor de Formação Profissional e Empresário do ramo de equipamentos agropecuários Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78% FERNANDO MONTEIRO PP/PE (GAB. 282-III)

Telefone: 3215-5282 E-mail: dep. fernandomonteiro@ camara.leg.br Profissão: Empresário - Logística e Transporte Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% HERCULANO PASSOS PSD/SP (GAB. 926-IV) Telefone: 3215-5926 E-mail: dep. herculanopassos@ camara.leg.br Profissão: Empresário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78% HISSA ABRAHÃO PDT/AM (GAB. 272-III)

Telefone: 3215-5272 E-mail: dep. hissaabrahao@ camara.leg.br Profissão: Comerciante Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 22% LAURA CARNEIRO PMDB/RJ (GAB. 419-IV) Telefone: 3215-5419 E-mail: dep. lauracarneiro@ camara.leg.br Profissão: Advogada e Servidora pública Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 93% LEONARDO MONTEIRO PT/MG (GAB. 922-IV) Telefone: 3215-5922 E-mail: dep. leonardomonteiro@ camara.leg.br Profissão: Advogado, Técnico em Meio Ambiente e Trabalhador da Indústria de Celulose Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% LUIZA ERUNDINA PSOL/SP (GAB. 620-IV) Telefone: 3215-5620 E-mail: dep. luizaerundina@ camara.leg.br Profissão: Assistente Social, Mestre em Sociologia Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11% MARCELO MATOS PHS/RJ (GAB. 579-III) Telefone: 3215-5579 E-mail: dep. marcelomatos@ camara.leg.br Profissão: Empresário do ramo de comércio Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 72% MARCOS ROGÉRIO DEM/RO (GAB. 930-IV)

Telefone: 3215-5930 E-mail: dep. marcosrogerio@ camara.leg.br Profissão: Jornalista e Bacharel em Direito Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 56% MARINALDO ROSENDO PSB/PE (GAB. 827-IV)

Telefone: 3215-5827 E-mail: dep. marinaldorosendo@

camara.leg.br Profissão: Empresário dos ramos de Bebidas,

comunicações e imóveis Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 50% MAURO PEREIRA PMDB/RS (GAB. 843-IV) Telefone: 3215-5843 E-mail: dep. mauropereira@ camara.leg.br Profissão: Representante Comercial Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 100%

SUPLENTES

CARMEN ZANOTTO PPS/SC (GAB. 240-IV) Telefone: 3215-5240 E-mail: dep. carmenzanotto@ camara.leg.br Profissão: Enfermeira, Especialista em Administração Hospitalar e Recursos Humanos Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 89% COVATTI FILHO PP/RS (GAB. 228-IV) Telefone: 3215-5228 E-mail: dep. alceumoreira@ camara.leg.br Profissão: Político Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 56% DÂMINA PEREIRA PSL/MG (GAB. 434-IV) Telefone: 3215-5434 E-mail: dep. daminapereira@ camara.leg.br Profissão: Filósofa e Empresária - Agroindústria, Construtora e Empreendimentos Imobiliários, Diretora da Rádio Cultura

Grau de adesão ao governo em matérias importantes

(Governo Temer): 89%

DANILO CABRAL PSB/PE (GAB. 423-IV)

(15)

SUPLENTES

ORLANDO SILVA PCDOB/SP (GAB. 923-IV) Telefone: 3215-5923 E-mail: dep. orlandosilva@ camara.leg.br Profissão: Formou-se em Direito e Ciência Sociais Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 0% PAES LANDIM PTB/PI (GAB. 648-IV)

Telefone: 3215-5648 E-mail: dep. paeslandim@ camara.leg.br Profissão: Empresário do ramo de Telecomunicações; Professor; Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 78% PAULÃO PT/AL (GAB. 366-III)

Telefone: 3215-5333 E-mail: dep.paulao@ camara.leg.br Profissão: Eletrotécnico e Sindicalista Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 6%

PAULO PEREIRA DA SILVA SD/SP (GAB. 217-IV) Telefone: 3215-5217 E-mail: dep. paulopereiradasilva@ camara.leg.br Profissão: Metalúrgico e Sindicalista Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 22% PEDRO VILELA PSDB/AL (GAB. 705-IV)

Telefone: 3215-5705 E-mail: dep. pedrovilela@ camara.leg.br Profissão: Empresário e Advogado Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 67% RAQUEL MUNIZ PSD/MG (GAB. 444-IV) Telefone: 3215-5444 E-mail: dep. raquelmuniz@ camara.leg.br Profissão: Médica e Bacharel em Pedagogia Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 56% ROBERTO SALES PRB/RJ (GAB. 332-IV) Telefone: 3215-5332 E-mail: dep. robertosales@ camara.leg.br Profissão: Administrador de Empresas Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 61% ROBINSON ALMEIDA PT/BA (GAB. 576-III)

Telefone: 3215-5576 E-mail: dep. robinsonalmeida@ camara.leg.br Profissão: Engenheiro Elétrico; ex-líder de movimento estudantil Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 0% VITOR LIPPI PSDB/SP (GAB. 823-IV) Telefone: 3215-5823 E-mail: dep. vitorlippi@ camara.leg.br Profissão: Médico e Empresário Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 83% WALDENOR PEREIRA PT/BA (GAB. 954-IV)

Telefone: 3215-5954 E-mail: dep. waldenorpereira@ camara.leg.br Profissão: Economista Grau de adesão ao governo em matérias importantes (Governo Temer): 11%

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Dieese

PEC 287: a minimização

da Previdência pública

A

Proposta de Emenda

Cons-titucional nº 287 (PEC 287), enviada pelo governo ao Congresso Nacional no início de dezembro de 2016, altera diversas regras referentes aos benefícios da Previdência e da Assistência Social. As mudanças propostas para a Previdência incidem tanto sobre o Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que protege os trabalhado-res da iniciativa privada e os servi-dores públicos que não contam com regimes próprios, quanto sobre os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), voltados a atender as necessidades dos servidores públicos, federais, estaduais ou mu-nicipais. As mudanças aprofundam a convergência das regras entre os dois regimes previdenciários vigen-tes (RGPS e RPPSs1), embora eles se

mantenham distintos.

A justificativa do governo para apresentar a proposta se baseia em uma concepção de que a Previ-dência Social brasileira se tornou insustentável financeiramente, apresentando reiterados déficits orçamentários, e que seriam ne-cessárias medidas para garantir sua “sustentabilidade por meio do aperfeiçoamento de suas regras”. Atribui como principal causa desta crise de financiamento as mu-danças demográficas em curso na população brasileira (em particular, o envelhecimento populacional). Além disso, atribui a existência de “algumas distorções e inconsistên-cias do atual modelo”, que criariam, entre outras questões, disparidades entre os modelos do RGPS e dos RPPSs e entre os diferentes seg-mentos populacionais. Além da previdência, a proposta também altera regras da Assistência Social, reduzindo a abrangência e a capa-cidade de proteção social.

A mudança radical da

Previdên-Nota Técnica

1 O Regime Geral é um só, enquanto existem inúmeros Regimes Próprios. Segundo informações do então Ministério do Trabalho e Previdência, de março de 2016, os dados de 2014 mostravam que “Além da União, dos Estados e do Distrito Federal, existem RPPS em 2.052 Municípios, incluídas todas as Capitais; não possuem RPPS outros 3.517 Municípios, cujos servidores vinculam-se ao RGPS (porém, cerca de 70% da população brasileira vive em Municípios que instituíram RPPS, devido a sua prevalência naqueles de maior porte). ”

2 O Quadro 1A, do Anexo, apresenta a estrutura da PEC 287 e quais artigos da Constituição Federal são alterados por ela.

3 Observe-se que o desconto sobre o 13º salário de empregados assalariados para a Previdência não é computado como uma contribuição mensal adicional. O cálculo do benefício considera que ocorram no máximo 12 contribuições mensais no ano. Essa regra entrou em vigor com a Lei 8.870, de 1994.

cia e da Assistência se articula com o Novo Regime Fiscal, implementa-do pelo governo federal por inter-médio da Emenda Constitucional 95 (antiga PEC 241/55), que esta-belece, para os próximos 20 anos, o teto dos gastos públicos primários, isto é, de todas as despesas, exceto das financeiras (DIEESE, 2016a). A EC 95 representa, de fato, uma re-forma do Estado, ao impossibilitar que as despesas e os investimentos sociais, inclusive da Previdência, acompanhem o crescimento da população brasileira e das deman-das dela por serviços públicos ga-rantidos pela Constituição Federal de 1988.

Esta Nota Técnica apresenta as principais mudanças nas regras previdenciárias e assistenciais propostas. Entre outras alterações, a PEC 287 propõe: extinguir a aposentadoria por tempo de con-tribuição; estabelecer uma idade

mínima única para aposentadoria (aos 65 anos) para praticamente todo o conjunto dos trabalhadores (urbanos e rurais; do setor público e do privado; professores; homens e mulheres); mudar o cálculo e redu-zir o valor dos benefícios previden-ciários em geral; proibir acúmulo de benefícios, como pensões e aposentadorias; e desvincular be-nefícios assistenciais e pensões do salário mínimo. A proposta, portan-to, promove o endurecimento das regras de acesso e o rebaixamento no valor médio dos benefícios. Para tanto, propõe amplas mudanças na Constituição no sentido de mini-mizar o alcance e a importância da Previdência pública (isto é, o RGPS e os RPPSs)2.

(18)

QUADRO 1

Regras atuais e propostas para a aposentadoria

por tempo de contribuição no Regime Geral (RGPS)

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

LIMITES ATUAIS PROPOSTA DA PEC

COMENTÁRIO SINTÉTICO

IDADE Não exige. Extingue a aposentadoria exclusivamente por tempo de contribuição.

Torna mais difícil se aposentar. Elimina o diferencial de regra de aposentadoria da mulher, dos trabalhadores rurais e dos professores da educação básica. TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 35 anos – homem; 30 anos – mulher. Professores da educação básica e rurais: 30 – homem; 25 – mulher. REGRA DE TRANSIÇÃO (só se aplica ao tempo de contribuição, não há transição para o valor e forma de cálculo).

Homem com 50 anos ou mais e mulher com 45 anos ou mais.

Pedágio de 50% de contribuição que falta para 35 (homem) ou 30 anos (mulher).

(Professores da educação básica e rurais: pedágio de 50% sobre o que falta para 30 ou 25 anos de contribuição.)

Na nova regra de aposentadoria

BASE DE CÁLCULO Média de 80% dos maiores valores de con-tribuição.

Média de todos os valores de contribuição. CÁLCULO DO VALOR Fator previdenciário ou Fórmula 85/95 progressiva.

Vale o mais favorável.

Revoga.

VALORES MÍNIMO E MÁXIMO

Mínimo = salário mínimo Máximo = teto do RGPS.

Mínimo = Salário Mínimo. Máximo = 100% do Salário de Benefício (SB) ou o teto. Elimina a possibilida-de possibilida-de aposentadorias superiores a 100% do SB. A. AS REGRAS PARA APOSENTADORIA

Atualmente, existem três tipos de aposentadoria no sistema pre-videnciário brasileiro: por idade,

por tempo de contribuição e por invalidez. Além desses, há a

apo-sentadoria especial (para os traba-lhadores sujeitos a atividades em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física), que é um caso específico da aposentadoria por tempo de contribuição (MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2012). Na aposentadoria por idade, o RGPS estabelece apenas a idade mínima para aposentadoria, mas os RPPSs

também contam com uma idade máxima, para fins de aposentadoria compulsória.

A PEC 287, como regra geral, estabelece que a concessão da aposentadoria passa a requerer do segurado pelo menos 65 anos de idade e o mínimo de 25 anos de contribuição mensal (o correspon-dente a 300 contribuições3). Isso

vale tanto para o RGPS quanto para os RPPSs. Caso a PEC seja aprovada, essas regras passam a ser aplicadas, a partir da data da promulgação, a todos os futuros ingressantes no mercado de trabalho brasileiro e aos trabalhadores (do sexo mascu-lino) com idade inferior a 50 anos e

às trabalhadoras com menos de 45 anos de idade. Os trabalhadores e as trabalhadoras com idades supe-riores a esses limites respectivos serão enquadrados numa regra de transição, como se verá à frente.

(19)

QUADRO 2

Regras atuais e propostas para a aposentadoria

por tempo de contribuição e idade nos Regimes Próprios (RPPSs)

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E

IDADE

LIMITES ATUAIS PROPOSTA DA PEC

COMENTÁRIO SINTÉTICO

IDADE 60 anos – homem; 55 anos – mulher.

Professores da educação básica:

55 – homem; 50 – mulher.

Extingue a aposentadoria por tempo de contribuição.

Torna mais difícil se aposentar. Elimina o diferencial de regra de aposentadoria da mulher e dos professores da educação básica. TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 35 anos – homem; 30 anos – mulher. Professores da educação básica: 30 – homem; 25 – mulher.

OUTROS REQUISITOS Tempo no serviço público:

10 anos.

Tempo no cargo: 5 anos.

REGRA DE TRANSIÇÃO (só se aplica ao tempo de contribuição, não há transição para o valor e forma de cálculo).

Homem com 50 anos ou mais e mulher com 45 anos ou mais. Podem se aposentar com “pedágio” de 50% de contribuição que falta para 35 (homem) ou 30 anos de contribuição (mulher). Devem cumprir 20 anos no serviço público e cinco anos no cargo.

(Professores da educação básica: pedágio de 50% sobre o que falta para 30 ou 25 anos de

contribuição).

Retarda o momento da aposentadoria para todos.

Na nova regra de aposentadoria, com a Previdência complementar

BASE DE CÁLCULO Depende da data de ingresso no serviço público.

Média de todos os valores de contribuição.

Redução no valor do benefício.

Obs.: a) A regra permanente é aplicável aos que ingressaram no serviço público a partir de 2004, que não possuem direito à integralidade e paridade. b) Os servidores que ingressaram anteriormente podem ter acesso a uma das regras de transição.

Pelas regras atuais do RGPS (Quadro 3), para se ter acesso à aposentadoria por idade, é necessário que a pessoa tenha completado 65 anos (no caso dos homens) ou 60 anos (mulher) e tenha feito, no mínimo, 180 contribuições mensais para a

Previdência (o equivalente a 15 anos de contribuição). Já confor-me as regras vigentes dos RPPSs (Quadro 4), as aposentadorias por idade se dão a partir dos mesmos limites etários do RGPS, com as condições adicionais de tempo no serviço público (10 anos) e

(20)

QUADRO 3

Regras atuais e propostas para

a aposentadoria por idade no Regime Geral (RGPS)

REGRA DE APOSENTADORIA

POR IDADE LIMITES ATUAIS

PROPOSTA

DA PEC COMENTÁRIOSINTÉTICO

IDADE MÍNIMA 65 anos – homem; 60 anos – mulher. Rurais e professores da educação básica: 60 anos – homem; 55 anos – mulher.

65 anos para todos.

Eliminada a redução da idade para mulheres, rurais e professores da educação básica.

Torna mais difícil se aposentar. Elimina o diferencial de idade da mulher, dos trabalhadores rurais e dos professores da educação básica. CONTRIBUIÇÃO

MÍNIMA 180 contribuições(equivalente a 15 anos).

300 contribuições

(equivalente a 25 anos). Exige mais tempo de emprego registrado.

REGRA DE TRANSIÇÃO (só se aplica ao tempo de

contribuição, não há transição para o valor e forma de cálculo).

Homem com 50 anos ou mais e mulher com 45 anos ou mais.

Pedágio de 50% do que falta para 180 contribuições.

Retarda o momento da aposentadoria para todos.

BASE DE CÁLCULO Média de 80% dos maiores valores de con-tribuição.

Média de todos os valores de

contribuição. Redução no valor do benefício.

CÁLCULO DO VALOR 70% + 1% por ano de contribuição.

Aplicação do Fator Previdenciário, quando mais favorável à pessoa segurada.

51% + 1% por ano de contribuição.

VALORES MÍNIMO E

MÁXIMO Mínimo = 1 Salário Mí-nimo. Máximo = 100% do Sa-lário de Benefício (SB) ou o teto.

Mínimo = 1 Salário Mínimo. Máximo = 100% do SB ou o teto.

QUADRO 4

Regras atuais e propostas para a aposentadoria

por idade nos Regimes Próprios (RPPSs)

REGRA DE APOSENTADORIA

POR IDADE LIMITES ATUAIS

PROPOSTA

DA PEC COMENTÁRIOSINTÉTICO

IDADE MÍNIMA 65 anos – homem; 60 anos – mulher. Professores da educação básica:

60 anos – homem; 55 anos – mulher.

65 anos para todos.

Eliminada a redução da idade para mulheres e professores da educação básica.

Torna mais difícil se aposentar. Elimina o diferencial de idade da mulher e dos professores da educação básica. CONTRIBUIÇÃO

MÍNIMA Não tem. 300 contribuições(equivalente a 25 anos). Passa a exigir tempo de contribuição.

OUTROS REQUISITOS Tempo no serviço

públi-co: 10 anos.

Tempo no cargo: 5 anos.

Mantém. REGRA DE TRANSIÇÃO (só se aplica ao tempo de contribuição, não há transição para o valor e forma de cálculo).

Não tem regra de transição para

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