TORNEIO JUVENIL DE
ROBÓTICA
DIFUNDIR DESAFIOS SEMPRE
Ficha bibliográfica
SILVA, Luís Rogério da.
Torneio Juvenil de Robótica: Difundir desafios sempre. Desafio Teórico: O Desafio do Futuro. – São Paulo. 2013.
Versão 2. Data de Publicação: 03/02/2013 .
TORNEIO JUVENIL DE ROBÓTICA
Sumário
Página
04.
Comitê Gestor 201305.
Nós, os Computadores e os Robôs: O Cenário Cotidiano da Nova Geração08.
Torneio Juvenil de Robótica: Processo de Premiação por Mérito09.
Desafio Teórico: Como participar desse desafio10.
Desafio Teórico: Como Aproveitar esse Desafio num Curso de Robótica de Ensino Básico16.
Desafio Teórico: Esse Desafio e o Calendário Geral da Competição18.
Desafio Teórico: Esse desafio e os demais do Torneio Juvenil de Robótica: A Gradação da Complexidade19.
Desafio Teórico: ApresentaçãoTORNEIO JUVENIL DE ROBÓTICA
Comitê Gestor 2013
Coordenação Geral dos EventosProf. Ms. Luís Rogério da Silva
Coordenação do Simpósio de Tecnologias Aplicadas ao Estudo de Linguagens e Códigos
Profa. Dra. Eliane Gonçalves
Coordenação do Simpósio de Temas em Tecnologia e Currículo
Prof. Dr. João Vilhete Viegas D’Abreu
Coordenação de Processos em EAD
Profa. Dra. Maria Izilda Nardocci
Coordenação Pedagógica
Ricardo Hahn Pereira
Coordenação da Competição
Vanessa Ianaconi
Coordenação de Arbitragem
Lucas Cavalcanti Santos
Coordenação de Desenvolvimento e Emprego das Regras na Competição
Renato Ferreira Pinto Júnior
Coordenação dos Sistemas de Informação
Gabriel Villela Noriega de Queiroz
Coordenação da Logística
Amanda Yumi Ambriola Oku
Coordenação do Desafio - Teórico
Luís Rogério da Silva
organizacao@torneiojrobotica.com.br
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Nós, os Computadores e os Robôs.
O Cenário Cotidiano da Nova Geração.
Atualmente muitos equipamentos de uso diário possuem propriedades que antes eram restritas ao que se concebia por computadores e robôs. Carros, geladeiras, celulares são alguns exemplos de muitos equipamentos que, até então, jamais seriam associados a esses conceitos. Distinguir robôs e computadores das várias formas de expressão da tecnologia do cotidiano torna-se cada vez mais difícil.
Essa situação faz com que o conhecimento abarcado pela robótica e pela computação seja cada vez mais multidisciplinar e transdisciplinar __ uma das principais razões que torna difícil a tarefa de reunir as tecnologias empregadas no dia a dia e aproximá-las, para crianças e jovens, através do conteúdo didático oferecido pela Escola.
Essa tarefa é tão desafiadora que muitas vezes é deixada para segundo plano. Entretanto, mesmo que fiquemos indiferentes às mudanças que ocorrem à nossa volta, crianças e jovens integram-se aos novos produtos, aos novos processos e aos novos comportamentos de maneira rápida e desinibida, sem que sejamos partícipes desse processo de formação.
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O Torneio Juvenil de Robótica foi criado em 2009, para dar às escolas, às famílias e a todos os ambientes em que se pratica uma forma organizada de educação uma sugestão segura de abordagem pedagógica capaz de potencializar os esforços ali despendidos no ensino/aprendizado dos conteúdos de ciência e tecnologia, buscando criar condições para que crianças e jovens possam assumir, gradualmente, já no ambiente escolar, o papel de agentes ativos dessa transformação social.
O evento tem visado, consistentemente, a estabelecer um caminho natural entre o desenvolvimento do Ensino Básico e a inserção do jovem adulto e cidadão no mundo produtivo.
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Muitas opções de desafios desenvolvidos por pesquisadores são oferecidas aos professores e seus alunos, possibilitando que a escolha do desafio possa ser a mais adequada à linha pedagógica já desenvolvida na escola.
Durante o período de inscrição de, no mínimo, 120 dias corridos, a organização põe-se, a divulgar os desafios, a orientar os interessados e a discutir os meios de implantação em cada ambiente escolar.
Como primeiro passo desse processo, para cada desafio, o professor e os alunos encontram, nesse caderno, um guia que proporciona informações sobre os conceitos empregados, as habilidades e competências envolvidas, bem como as disciplinas que poderão ser agregadas no projeto. Aqui também se indica os recursos básicos que precisarão constar do projeto para que ele possa ter uma solução mínima viável.
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Processo de Premiação por Mérito
O Comitê Gestor, em nome de todos os árbitros e de todos os componentes de suas bancas avaliadoras, através da Comissão de Arbitragem e Regras, outorga aos participantes, em cada nível descrito na inscrição, a seguinte premiação, conforme o desempenho apresentado: troféu de campeão e medalhas de ouro para os primeiros colocados do desafio, medalhas de prata para os segundos colocados, medalhas de bronze para os terceiros colocados e certificados para todos os participantes.
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Como participar deste desafio
O Torneio Juvenil de Robótica apresenta desafios para estudantes de todos os níveis educacionais, desde o Ensino Fundamental até a Universidade.
Cada desafio tem discriminado o seu público-alvo que é definido através de critérios etários. No caso do Desafio Teórico podem participar equipes de dois a quatro componentes e a competição distingue quatro níveis:
Nível 1 para equipes somente com participantes com menos de 12 anos;
Nível 2 para equipes somente com participantes de, no máximo, 14 anos;
Nível 3 para equipes somente com participantes de, no máximo, 18 anos;
Nível 4 para equipes somente com participantes maiores de 18 anos.
Para cada nível, a disputa se fará entre todos os inscritos no nível da referida inscrição.
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Como Aproveitar esse Desafio num Curso de
Robótica de Ensino Básico
DESCRIÇÃO CONCEITUAL DO DESAFIO E AS SUAS BASES PEDAGÓGICAS
O Desafio Teórico do Torneio Juvenil de Robótica de São Paulo foi planejado para ser uma prova realizada em equipe que desenvolva e avalie conhecimentos técnicos das áreas de robótica e computação, competências de gerenciamento de projetos e competências para desenvolvimento de protótipos1.
Dessa maneira, procura privilegiar as etapas que antecedem a construção sistematizada do protótipo, ou seja, busca organizar conhecimentos e técnicas para o desenvolvimento de um projeto que consiga ter como escopo a construção de um protótipo e, por conseguinte, a planta piloto dessa atividade produtiva.
Dentre os conhecimentos e técnicas necessários para o desenvolvimento de protótipos, algumas têm, nesse desafio, especial atenção como modelagem física e matemática e gerenciamento de projetos.
É importante ressaltar que o Desafio Teórico não cobra a construção física do protótipo, mas sim o seu delineamento a ponto de se conseguir gerar um Termo de Abertura de Projeto. Consegue, assim, ater a equipe aos importantes pontos do planejamento que desembocam na avaliação dos requisitos do projeto e do protótipo,
1
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permitindo que os estudantes se acostumem com as tarefas básicas para se gerar um orçamento. Trata-se, portanto, de se desenvolver um protótipo teórico, em que o fruto dos constructos de conhecimento, agregados para solucionar a situação problema, não é concretizado num protótipo físico capaz de atuar diretamente na realidade que o demandou. Um protótipo teórico relaciona-se com as propriedades abstratas que foram colhidas no estudo analítico da situação problema e, portanto, pode ser confrontado com as necessidades decorrentes dessa abstração, através de simulações que requerem menos recursos econômicos que os protótipos físicos.
O desenvolvimento cognitivo a ser experimentado no decorrer do projeto pode ser norteado através dos cinco eixos cognitivos descritos abaixo:
1. Eixo de Domínio de Linguagens: desenvolvimento do domínio da norma culta da Língua Portuguesa e do emprego das linguagens matemática, artística e das línguas estrangeiras; 2. Eixo de Compreensão de Fenômenos: construção e
aplicação de conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas;
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propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
A evolução dos trabalhos a partir da problemática sugerida pelo desafio deve ter como precedência o esclarecimento da relevância desse tipo de desafio na atualidade, ou seja, é conveniente fazer ver que todos os equipamentos os ambientes visitados no cotidiano são fartos de equipamentos e processos automatizados capazes de aumentar a produtividade e de reduzir os riscos inerentes a operação em que são empregados.
No caso do Desafio Livre, a situação problema a ser trabalhada através de um projeto de pesquisa é escolhida pela própria equipe, que pode, para isso, contar com a orientação de um mentor.
Convém que o mentor colabore com a equipe para que ela possa vislumbrar a relevância da solução a que se propõe encontrar, para que consiga justificar o emprego de esforços e demais recursos nessa pesquisa, o que, aliás, será item de avaliação por parte da banca examinadora.
A seguir, servindo-se do arcabouço conceitual de Problem
Based Learning, o responsável pela orientação dos trabalhos
poderá organizar o seu desenvolvimento em quatro eixos condutores de atividades que requerem pesquisa tanto em fontes de conteúdo quanto em laboratório, a saber:
1. O eixo do projeto: construção do escopo, avaliação e organização dos custos, definição e estruturação dos prazos. O objetivo desse eixo é desenvolver e avaliar a capacidade produtiva da equipe, o seu desempenho para obter um produto capaz de oferecer satisfação às necessidades decorrentes do fulcro do problema;
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objetivo desse eixo é desenvolver e avaliar a capacidade da equipe em obter uma solução para o problema e determinar as suas limitações, perspectivas de aplicação atuais e futuras tanto do produto quanto dos conhecimentos nele envolvidos em seu desenvolvimento;
3. O eixo dos objetos de conhecimento: desenvolvimento da documentação, classificação dos fatos, fenômenos e seus modelos teóricos. O objetivo desse eixo é desenvolver e avaliar a capacidade da equipe de delimitação da validade das premissas e a determinação das especificações técnicas e funcionais do produto, desenvolver e avaliar a capacidade de produção de textos que exponham o projeto ou o produto de maneira pormenorizada ou sob enfoque geral, respeitando-se a conformação de gênero relativa ao contexto enunciativo a que se destina;
4. O eixo da sociedade: desenvolvimento de critérios para avaliação do impacto social do projeto, do produto e dos objetos de conhecimento adquiridos. O objetivo desse eixo é desenvolver e avaliar a capacidade da equipe de empregar ou construir instrumentos de análise que abordem a extensão das transformações decorrentes da pesquisa proposta e dos produtos dela decorrentes.
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fundamental, então, que, seguindo-se a orientação dos quatro eixos, os alunos desenvolvam estratégias capazes de garantir um comportamento cada vez mais autônomo e crítico para a resolução dos problemas que se sucederão no decorrer do projeto.
O GERENCIAMENTO DESSE PROJETO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
O Desafio Teórico e o Desafio Livre podem ser desenvolvidos de maneira complementar, se a temática escolhida pela equipe para o Desafio Livre for a mesma que a sugerida pela organização para o Desafio Teórico.
A vantagem de se fazer dessa forma é que os alunos poderão conhecer a sistemática completa para a produção de um protótipo, tendo como guia para orientar as suas pesquisas a prova do Desafio Teórico e construindo o protótipo para a Apresentação Pública do Produto.
O Desafio Teórico, além do seu próprio propósito pedagógico de desenvolver as competências necessárias ao planejamento para o desenvolvimento de protótipos, é bastante conveniente para os casos em que não se dispõem de recursos para a prática construtiva da robótica.
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convencional por não possuir uma única solução possível para a situação problema, pelo contrário, incontáveis soluções poderão ser encontradas como ocorre com todo o processo de evolução científica e técnica. Exatamente por essa característica, é capaz de mostrar às equipes participantes como aplicar parâmetros objetivos para avaliação e escolha das soluções, tal qual se faz no ambiente produtivo.
Sob esse ponto de vista, em que se permite ver o quão multidisciplinar é esse desafio desde a sua essência, o Desafio Teórico pode ser considerado como a porta de entrada para o ambiente educacional promovido pelo Torneio Juvenil de Robótica, auxiliando o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para a prática de todos os demais desafios.
Por ser uma atividade de pesquisa que, por natureza intrínseca, deve contar com a consulta sistemática e a organização das informações para a construção de novos conhecimentos, o primeiro cuidado a ser tomado pelo responsável pela orientação das equipes é o de mostrar instrumentos que auxiliem a administração do processo de resolução do desafio.
A partir das experiências relatadas pelos professores que já participaram desse desafio, sugere-se a dedicação de, pelo menos, um total de 30 horas de aula para que os alunos obtenham um produto de qualidade acadêmica.
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Esse desafio e os demais do
Torneio Juvenil de Robótica:
A Gradação da Complexidade
Abaixo é deixado um gráfico em que se pretende fazer uma comparação entre todos os desafios quanto às exigências de tempo de dedicação, recursos físicos e competências dos robôs, para que se possam atingir as configurações básicas das respectivas soluções.
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Apresentação
O Desafio Teórico busca desenvolver o senso crítico, a atitude autônoma de enfrentamento de situação problema através do emprego de estratégias de integração de soluções oriundas de distintas áreas do conhecimento. Para tanto, a prova foi desenvolvida para ser resolvida com o auxílio de consulta sistematizada e com o emprego eficiente do trabalho de colaboração dos membros da equipe.
A resolução da prova exige que se esboce, teoricamente, um produto, protótipo, capaz de atender as necessidades que decorrem da situação problema proposta.
Os questionamentos propostos no documento que compõe o texto básico do Desafio deverão ser resolvidos também. Servem para ajudar a dissecar a situação problema sob a luz dos diversos objetos de conhecimento que poderão ser empregados na sua solução.
O Desafio Teórico foi introduzido no rol de desafios do Torneio Juvenil de Robótica em 2011, depois de servir como processo sistemático de pesquisa e desenvolvimento para o a criação de protótipos na Comphaus. O robô de resgate, campeão mundial na Robocup Jr de 2011 é um dos frutos desse emprego e, muitas das modelagens físicas empregadas nesse protótipo inspiraram questões da prova de 2011.
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Ficha Técnica do Desafio
Autoria: Luís Rogério da Silva – criação da estrutura da prova e do desenvolvimento da dinâmica do desafio, Ricardo Hahn Pereira e Renato Ferreira Pinto Jr – co-autores do processo de pontuação do desafio e da sistemática de avaliação da banca examinadora.
Licença: Creative Commons ShareAlike 2.0 Generic (CC BY-SA 2.0)
Instituição Responsável pelo Desenvolvimento: Comphaus Ano de Criação: 2011
Sumário do Enredo:
O Desafio Teórico é uma atividade muito comum nos meios acadêmicos e nos ambientes produtivos das empresas envolvidas com projetos de desenvolvimento de produtos de inovação. Em geral o prêmio concedido a um protótipo bem sucedido vai desde o reconhecimento social até o angariar de grande valorização econômica. O desenvolvimento de um protótipo teórico evita o desperdício de recursos e, muitas vezes, sugere a adesão de novas linhas de pesquisa para que seja viável a realização da construção do protótipo concreto, evitando que se inicie uma tentativa frustrada de confecção de um protótipo que terá de ser interrompida por ainda não existirem soluções técnicas e científicas para alguns de seus requisitos cruciais. Um exemplo clássico de protótipo teórico é a máquina de Turing em relação ao computador2.
Quadro Resumido de Competências do Protótipo Teórico
2
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CARACTERÍSTICAS E COMPETÊNCIAS DESAFIODESAFIO TEÓRICO
Limitação de Tamanho Livre
Limitação de Componentes Livre
Detectar Cores Livre
Detectar Luz / Diferenciar Preto e Branco Livre
Detectar Objetos ou Paredes Livre
Capturar Objetos Livre
Erguer Objetos Livre
Colocar Objetos em Nichos Livre
Relacionar a Localização com os Limites da Arena
Livre
Superar Rampa Livre
Superar Obstáculos Livre
Detectar fontes de infravermelho e ultra-som
Livre
Combinação de Agentes Livre
Confronto Direto Livre
Sincronização de Movimentos Livre
Emprego de Adereços Livre
Produção Áudio Visual Livre
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Documento de Apresentação Pública do Desafio Teórico. Dessa forma, são objetivos do desafio:
1. Estimular a capacidade de obter uma solução ótima para responder as necessidades de uma situação problema sugerida pela organização no Documento Apresentação Pública do Desafio Teórico:
2. Difundir os conceitos relevantes das melhores práticas de desenvolvimento de projetos.
Estrutura Básica do Desafio: O texto de base do desafio é o Documento de Apresentação Pública do Desafio Teórico que será divulgado em 01/03/2013 no site www.torneiojrobotica.org e contém:
1. A situação problema dessa edição e a sua relevância social; 2. As questões objetivas (20) e as questões discursivas (5); 3. Um formulário de Comentários sobre as Questões Objetivas; 4. Um formulário de relatório com 4 propostas de maquetes,
para que uma seja realizada e documentada;
5. Um formulário de relatório com espaço para 4 desenhos esquemáticos que esbocem soluções a problemas descritos na prova;
6. Os formulários dos documentos descritivos: Descrição do Protótipo do Produto e Termo de Abertura de Projeto;
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Regras e Detalhamento Operacional
do Desafio na Competição
1. A competição baseada no Desafio Teórico: Missão e Visão do Desafio Propriamente Dito
Missão: O Desafio Teórico pode ser visto como um desafio típico do desenvolvimento de protótipo teórico em área de tecnologia.
A dinâmica do desafio exige que se respeitem três condições:
1. A equipe deve fornecer à banca examinadora o arquivo digital do Documento de Apresentação Pública do Desafio Teórico com todas as atividades que conseguiu executar daquelas que estavam propostas nele, remetendo-o através do Sistema Gaia (esse documento remetido é aqui denominado de Documento de Apresentação Pública do Protótipo Teórico);
2. A equipe deve respeitar a ética, os ditames dos direitos autorais e de todas as demais formas de proteção à propriedade intelectual;
3. O trabalho só será avaliado, para fins do concurso, se todas as condições de inscrição aqui dispostas tiverem sido respeitadas.
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2. Documento de Apresentação Pública do Protótipo TeóricoO Documento de Apresentação Pública do Protótipo Teórico corresponde ao Documento de Apresentação Pública do Desafio Teórico preenchido com os resultados obtidos pela equipe e será o único documento passível de avaliação por parte da banca examinadora.
Dessa forma, ao enviar o Documento de Apresentação Pública do Desafio Teórico preenchido no prazo estipulado, a equipe estará remetendo um
documento oficial de sua produção que visa a registrar o protótipo teórico que desenvolveu e por isso passa a ser o Documento de Apresentação Pública do Protótipo Teórico.
É inevitável dizer que a organização do documento enviado não apenas facilita a averiguação do documento pela
banca examinadora, mas
também, em alguns casos, serve para identificar a coerência e a consistência das características atribuídas ao protótipo teórico; portanto, recomenda-se seguir ao menos a sequência original do documento oferecido pela organização.
3. Sobre os Produtos a Serem Apresentados
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4. Dinâmica da Competição e sua Pontuação
Condições Necessárias para a Participação Efetiva da Equipe
Para que uma equipe possa participar do evento são necessários os seguintes passos:
1. Fazer a inscrição no Sistema Gaia (sistema de inscrição adotado pelo Torneio Juvenil de Robótica) até a data de encerramento do prazo de inscrição indicada no site
www.torneiojrobotica.org ;
2. Tomar conhecimento do Documento de Apresentação Pública do Desafio Teórico a ser divulgado no site
www.torneiojrobotica.org em 01/03/2013.
3. Enviar o Documento de Apresentação Pública do Protótipo Teórico, através de submissão no Sistema Gaia, até 01/07/2013.
4. Verificar se o documento enviado foi recebido sem que tenha sido corrompido na listagem pública de concorrentes divulgada no Sistema Gaia até 08/07/2013;
5. Verificar o resultado da primeira fase em 30/07/2013 divulgado no Sistema Gaia, no qual serão selecionados os 10 melhores protótipos teóricos;
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Sobre a Apresentação
Será destinado um local e um horário para as apresentações do trabalho das equipes finalistas. A apresentação deverá respeitar a duração mínima de 15 minutos e máxima de 20 minutos. Os horários e locais estarão disponíveis aos interessados junto à programação do III Simpósio de Temas em Tecnologia e Currículo (www.simposio.in), evento coligado ao IV Torneio Juvenil de Robótica.
Sobre a Pontuação
O Desafio pode ser entendido como um conjunto de quatro atividades concatenadas.
A primeira delas é a reflexão e avaliação da veracidade em relação às proposições apresentadas nas 20 perguntas objetivas de múltipla escolha. Para cada uma das 20 respostas corretamente assinaladas serão atribuídos 2 pontos, bem como o preenchimento do secção de Comentários sobre as Questões Objetivas em que será atribuído 1 ponto para cada uma das 20 questões com respectivo comentário considerado pertinente.
A segunda delas é a reflexão e explanação sobre as 5 questões dissertativas. A resposta para cada uma dessas perguntas será avaliada em até 1 ponto pela pertinência do proposto pela equipe, em até 2 pontos pela eficácia do proposto, em até 2 pontos pela eficiência do proposto.
A terceira delas é a composição de dois documentos descritivos. À Descrição do Protótipo do Produto serão atribuídos até 20 pontos. Ao Termo de Abertura de Projeto serão atribuídos 15 pontos (5 pontos para cada um dos 3 itens escolhidos).
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1. O formulário de relatório com 4 propostas de maquetes, para que uma seja realizada e documentada, ao qual serão atribuídos 10 pontos;
2. O formulário de relatório com espaço para 4 desenhos esquemáticos que esbocem soluções a problemas descritos na prova, ao qual serão atribuídos 10 pontos.
Tabela de pontuação
PARTES PONTUAÇÂO
PRIMEIRA: QUESTÕES OBJETIVAS (20)
Os membros da banca deverão dar 0 ou 3 pontos por questão. Total máximo a ser obtido: 60 pontos.
PRIMEIRA: COMENTÁRIOS SOBRE AS QUESTÕES OBJETIVAS (20)
Os membros da banca deverão dar 0 ou 1 ponto por questão. Total máximo a ser obtido: 20 pontos. SEGUNDA: QUESTÕES
DISCURSIVAS (5)
Os membros da banca deverão dar de 0 a 6 pontos por questão. Total máximo a ser obtido: 30 pontos. TERCEIRA: DESCRIÇÃO
DO PROTÓTIPO DO PRODUTO (1)
Os membros da banca deverão dar de 0 a 25 pontos
TERCEIRA: TERMO DE ABERTURA DE PROJETO (1)
Os membros da banca deverão dar de 0 a 25 pontos
QUARTA: RELATÓRIO DE MAQUETES (1)
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5. Descrição do Processo de ResultadoA pontuação desse desafio do torneio é obtida pelo total das pontuações de todos os itens, somados todos os jurados da banca, que serão no mínimo cinco. Assim, a resultado máximo final possível será de 1000 pontos.
Em todos os níveis, os prêmios serão atribuídos às equipes individuais que obtiverem a maior pontuação.
Considerados todos os níveis, um prêmio será concedido à equipe com a melhor apresentação no computo global.
Para cada trabalho de pesquisa será atribuída uma nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) que corresponde ao resultado de todas as pontuações dividido por 100.
Os resultados serão pormenorizados e públicos, divulgados durante a cerimônia de encerramento do evento e na secção de Informes do site www.torneiojrobotica.org .
Os alunos e mentores responsáveis pelos trabalhos com nota igual ou maior do que 9,5 serão convidados a produzir, no prazo de 2 meses, um artigo para publicação na revista do Simpósio de Temas em Tecnologia e Currículo.
6. Condução da Arbitragem
Para cada apresentação de trabalho, deve-se contar com a observância de quatro inspetores: Examinadores (dois no mínimo),
Inspetor de Tempo e Mesário, sendo que nenhum interessado no
resultado pode ser escolhido para esses cargos.
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Ao final de todas as avaliações, o examinador deverá reunir todas as suas fichas e devolvê-las ao Mesário dentro de um envelope lacrado onde se possam ver o seu nome e a sua rubrica.
Nenhuma ficha poderá ter a sua pontuação válida se não estiver de acordo com o procedimento acima.
O Examinador é o responsável pela avaliação da autoria do trabalho e a conduta ética da equipe.
A exclusão do concurso é pena reservada aos casos de falta de decoro por agressão verbal ou física, sabotagem ao trabalho alheio e pela violação dos ditames estabelecidos para a proteção de propriedade intelectual.
O Inspetor de Tempo é o responsável pelo controle do tempo das apresentações: auxilia os examinadores quanto ao tempo decorrido na apresentação e organiza o atendimento das dúvidas do público.
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7. Atitudes não Toleradas
São atitudes passíveis de punição por parte da arbitragem e da organização do evento:
Qualquer indício de autoria de terceiros no projeto de pesquisa;
Qualquer intervenção de orientadores, professores ou parentes na área onde se desenvolve a apresentação;
8. Situações não previstas
No caso de situações não previstas pelo texto de Regras e
Detalhamento Operacional do Desafio na Competição, a decisão a
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9. Referências Bibliográficas:BABI, Fernando C..Os Sete Passos do Gerenciamento de Projetos. Disponível na web:
http://www.microsoft.com/brasil/msdn/tecnologias/carreira/gerencprojetos.mspx.
Acesso em 01/05/2010.
MARCUSO, BRITO, TELES. A Tecnologia Transformando a Educação - Casos de Aplicação. Brasil. São Paulo. Ed. Aquino. 2006
VILHETE, João Viegas d'Abreu. Desenvolvimento de Projetos em Parceria Professora - Aluno na Oficina de Robótica
Pedagógica. in: