• Nenhum resultado encontrado

OS FATORES NATURAIS E A VITIVINICULTURA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "OS FATORES NATURAIS E A VITIVINICULTURA"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Projeto Embrapa Código SEG 02.05.0.15.00.00 Convênio Finep Ref. 0452/2008 Sigla: APL Vinhos

INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA REGIÃO DE MONTE BELO

N O T A T É C N I C A

OS FATORES NATURAIS E A VITIVINICULTURA

NA ÁREA GEOGRÁFICA DELIMITADA DA I.P. REGIÃO DE MONTE BELO

Bento Gonçalves, 09 de julho de 2012

(2)

E l a b o r a ç ã o e C o l a b o r a ç ã o

1. O Contexto Geográfico da I.P. Região de Monte Belo no Estado do Rio Grande do Sul e na Serra Gaúcha

Elaboração Profª. Dra. Ivanira Falcade - Universidade de Caxias do Sul - Geógrafo 2. Uso e Cobertura do Solo e Relevo na I.P. Região de Monte Belo

Elaboração Profª. Dra. Ivanira Falcade – Universidade de Caxias do Sul – Geógrafo Dra. Rosemary Hoff - Pesq., Embrapa Uva e Vinho - Geoprocessamento/Sensor. Rem.

M.Sc. André R. Farias - Analista, Embrapa Uva e Vinho - Geoprocessamento/Sensor. Rem.

Colaboração Eliege Buffon(Graduanda em Geografia, UFSM), Guilherme Menezes (Graduando em Enologia, IFRS) e Patrícia Aline Bortoncello (Graduanda em Geografia, UCS) - Bolsistas 3. O Clima Vitícola da Área Geográfica Delimitada da I.P. Região de Monte Belo

Elaboração Dr. Jorge Tonietto – Pesq., Embrapa Uva e Vinho – Zoneamento/Indicações Geográficas Dalton Antônio Zat – Assistente, Embrapa Uva e Vinho – Meteorologia Dr. Eliseu José Weber - Departamento de Ecologia, UFRGS – Geoprocessamento Colaboração Alexandra Mesacasa (Graduanda em Viticultura e Enologia, IFRS) 4. A Geologia da Região da I.P. Região de Monte Belo

Elaboração Dra. Rosemary Hoff - Pesq., Embrapa Uva e Vinho - Geoprocessamento/Sensor. Rem.

5. Os Solos da I.P. Região de Monte Belo

Elaboração M.Sc. Carlos Alberto Flores – Pesquisador, Embrapa Clima Temperado - Pedologia Dr. Eliseu José Weber - Departamento de Ecologia, UFRGS - Geoprocessamento Prof. M.Sc. Heinrich Hasenack – Dpto. de Ecologia, UFRGS – Geoprocessamento M.Sc. Eliana Casco Sarmento – Dpto. de Ecologia, UFRGS - Geoprocessamento

6. A Viticultura na Área Delimitada da I.P. Região de Monte Belo

Elaboração M.Sc. Loiva Maria Ribeiro de Mello – Pesq., Embrapa Uva e Vinho – Economia Rural M.Sc. Carlos Alberto Ely Machado – Pesq., Embrapa Uva e Vinho – Fisiologia Vegetal Dr. Jorge Tonietto – Pesq., Embrapa Uva e Vinho – Zoneamento/Indicações Geográficas

(3)

21

Projeto Embrapa Código SEG 02.05.0.15.00.00 Convênio Finep Ref. 0452/2008 Sigla: APL Vinhos

5. Os Solos da I.P. Região de Monte Belo

A região da I.P. Região de Monte Belo encontra-se sob a influência de rochas da Formação Serra Geral da Série São Bento, cronologicamente pertencentes aos períodos Triássico e Jurássico, estendendo-se até o Cretáceo Inferior da era Mesozóica. A formação Serra Geral, constitui-se de uma sucessão de corridas de lavas, de composição predominantemente básica, apresentando sequência superior com predomínio relativo de efusivas ácidas. A sequência é predominantemente composta por rochas efusivas com predominância acentuada, na área de rochas basálticas. Os basaltos apresentam uma variedade de cores que grada do cinza escuro ao negro com tonalidades esverdeadas. As colorações escuras devem-se principalmente à granulação fina e a abundante presença de minerais ferromagnesianos opacos e vidros. Como características texturais, os basaltos apresentam- se comumente afaníticos, finos a médios, mostrando-se raramente porfiróides. Estruturas vesículo-amigdalóides são bastante comuns e capas de alteração limonítica são características. As rochas são constituídas, predominantemente, por plagioclásio e piroxênio. O plagioclásio e a labradorita que varia a termos intermediários até próximo à composição da andesina. O piroxênio destas rochas é a variedade augita e ou pigeonita, que pode apresentar, ocasionalmente, pequenas coroas, reações para horniblenda, alterando-se para clorita. São comuns nestas rochas agregados intersticiais constituídos por quartzo, calcedônia, plagioclásio mais sódico, feldspato potássico e clorita. Ocorrem ainda amigdalas preenchidas por carbonatos, zeolitas, quartzo, calcedônia e minerais argilosos de coloração esverdeada. Os minerais acessórios mais comuns são a apatita, opaca e zircão.

A sequência ácida, situada estratigraficamente em posição superior em relação às rochas de sequência básica, apresenta predominantemente rochas riolíticas, que quando alteradas exibem coloração de tons cinza-claros e amarelados, tornando-se até avermelhadas quando impregnadas por óxido 1 de ferro. Os riolitos felsíticos são rochas afaníticas holocristalinas compostas por intercrescimento felsítico, formado por plagioclásio, feldspato alcalino e quartzo. Cristais de plagioclásio enédricos e subédricos ocorrem em menores proporções, opacos e raros cristais máficos como augita-pigeonita ou horniblenda, ocorrem dispersos na rocha. Ocorrem ainda os basaltos pórfiros, que se apresentam como rochas de coloração variando de cinza claro a escuro com fenocristais de plagioclásio e piroxênios visíveis a olho nu. A matriz perfaz cerca de 50% das rochas sendo constituída por intenso intercrescimento felsítico de quartzo e feldspatos. Estas rochas estão incluídas nas efusivas ácidas porque, apesar de macro e microscopicamente apresentarem características semelhantes às dos basaltos, em análises químicas exibem um teor de sílica (SiO2) em torno de 70%, caracterizando um riodacito ou um riolito pórfiro.

(4)

Do ponto de vista geomorfológico a área da I.P. Região de Monte Belo está incluída na região denominada de Planalto das Araucárias (IBGE, 1986), a qual engloba formas de relevos conservados e dissecados de planaltos e suas bordas. Estas unidades geomorfológicas fazem parte da área serrana da Serra Geral a qual é desenvolvida sobre rochas vulcânicas básicas e ácidas da Formação Serra Geral. Nesta, o entalhamento da drenagem seciona as várias sequências de derrames, deixando nas vertentes abruptas um sucessivo escalonamento de patamares estruturais. As formas de relevo de modo geral referem-se a uma borda de planalto muito festonada e profundamente dissecada, predominantemente devidas à ação fluvial do rio das Antas e seus tributários. O rio das Antas apresenta um traçado na direção leste-oeste, apresentando vale em forma de V fechado e profundo, adaptando-se as linhas estruturais do sistema de diaclasamento existente na região.

Os principais fatores que influenciaram a formação das classes de solos que ocorrem na I.P.

Região de Monte Belo foram: o clima (relativo à altitude e temperatura), a geologia (que forneceu o material de origem dos solos) e o relevo da região (condicionado pela declividade).

As mais variadas combinações destes fatores interferiram na velocidade do intemperismo transcorrido na região, propiciando a formação de solos cuja profundidade efetiva vai desde solos rasos, pouco profundos a moderadamente profundos com influência direta na disponibilização de volume maior ou menor de solo a ser explorado pelas raízes das plantas. O clima é um fator determinante na formação do solo e nas modificações que nele se realizam, principalmente com os processos de alteração, lixiviação: a) no perfil [profundidade efetiva e diferenciação dos horizontes]; b) nas propriedades físicas [estrutura, porosidade e cor do solo]; c) na matéria orgânica [acumulação, humificação e mineralização]; d) na solução do solo, no pH e no complexo de troca. Ainda são determinantes as modificações que o solo realiza no clima percebido pela planta, denominado clima do solo (regime de umidade e de temperatura). Assim, o solo atua como um regulador dos elementos do clima através de suas propriedades: radiação (cor, exposição), temperatura (calor específico), precipitação/aportes de água (granulometria e capacidade de retenção) e evaporação/extração de água (propriedades físicas, porosidade e espessura).

5.1. Classes de Solos da I.P. Região de Monte Belo

Do ponto de vista pedológico, ha uma compartimentação bem definida da paisagem na região da I.P. Região de Monte Belo na qual se definiram quatro ambientes distintos.

Segundo o levantamento semidetalhado dos solos da Serra Gaúcha (Flores, et. al., 2007),

(5)

23

Projeto Embrapa Código SEG 02.05.0.15.00.00 Convênio Finep Ref. 0452/2008 Sigla: APL Vinhos

na região da I.P. ocorrem quatro classes de solos de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa, 1999) como segue:

a) Os Argissolos dominam as paisagens abertas nos topos dos patamares, em altitudes que variam entre 400 e 660 metros e, são originários de rochas eruptivas ácidas, consequentemente, são solos ácidos de baixa fertilidade natural com baixos a médios teores de matéria orgânica e geralmente altos teores de alumínio no horizonte B. Outra característica marcante aos Argissolos Acinzentados é o fato de apresentarem no topo do horizonte B cores bruno amareladas o que evidencia restrições à percolação da água em profundidade. Aliasse a isto o fato de sua textura ser comumente muito argilosa apresentando-se em relevos ondulado. Quanto mais movimentado o relevo, menor sua profundidade efetiva e maior é a área de ocorrência das outras classes de solos associados. Este fato contribui para o aumento da restrição de uso agrícola destes solos.

Na I.P. Região de Monte Belo, são representados pela unidade de mapeamento PACd 3 (Associação: Argissolo Acinzentado Distrófico típico textura muito argilosa + Cambissolo Háplico Ta Distrófico típico textura média + Neossolo Litólico Eutrófico típico textura média fase pedregosa todos A moderado relevo ondulado), ocorrendo em 50% da área da I.P. Em virtude destes solos (Argissolos Acinzentados) apresentarem-se associados com solos das classes Cambissolos e Neossolos Litólicos sua utilização fica bastante limitada pela variação de profundidade efetiva e pedregosidade.

b) A segunda classe de solos que ocorre na I.P. Região de Monte Belo ocupa uma extensão de 37% desta e corresponde à classe dos Cambissolos. Estes compreendem solos minerais não hidromórficos, com horizonte B câmbico. São solos relativamente rasos ou pouco profundos, bem drenados, com sequência de horizontes A, Bi e C, com transições claras entre os horizontes, sendo derivados de rochas eruptivas básicas, intermediárias ou ácidas. É muito comum, nestes solos, a presença de pedras, calhaus e matacões, tanto à superfície como no corpo do solo. São características marcantes nestes solos, os altos teores de silte, presença de minerais primários pouco resistentes ao intemperismo em percentagem superior a 4% nas frações areia grossa e fina ou a presença de pequenos fragmentos de rocha, pequena profundidade do solum (A+B), e menor conteúdo de argila no horizonte Bi do que no horizonte A. Mesmo possuindo boas propriedades físicas, tais como as relacionadas à porosidade, permeabilidade, drenagem, e floculação das argilas, estes solos são muito suscetíveis à erosão, pois em sua maioria, ocorrem em áreas de topografia acidentada. Além das características comuns à classe dos Cambissolos, na I.P. Região de Monte Belo estes se caracterizam por apresentarem horizonte A moderado, baixa saturação por bases (Distrófico), textura média, pedregosos e ocorrem em relevo forte ondulado, em altitudes entre 450 a 550

(6)

metros. Porém, quase sempre associados a solos da classe dos Neossolos Litólicos sendo que estes em relevo montanhoso. Estão representados pelas seguintes unidades de mapeamento: CXbd 8 (Associação: Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico A moderado fase pedregosa + Neossolo Litólico Eutrófico chernossólico fase pedregosa e rochosa ambos textura média relevo forte ondulado), CXbd 10 (Associação: Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico A moderado textura média fase pedregosa relevo forte ondulado + Nitossolo Bruno Distrófico argissólico A proeminente textura argilosa relevo ondulado + Neossolo Litólico Distrófico típico A moderado textura média fase pedregosa relevo forte ondulado) e CXbd 14 (Associação: Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico A moderado textura média fase pedregosa relevo forte ondulado + Nitossolo Bruno Distrófico argissólico A proeminente textura argilosa relevo ondulado + Neossolo Litólico Distrófico típico A moderado textura média fase pedregosa relevo forte ondulado).

c) Os solos de alta fertilidade natural perfazem 8% da área e surgem nas paisagens de encosta ao sudoeste e oeste da I.P. Região de Monte Belo em cotas entre 400 e 500 metros de altitude e, correlaciona-se com a ocorrência de rochas eruptivas intermediárias, representadas pelas unidades de mapeamento MXo 3 (associação:

Chernossolo Háplico Órtico típico fase relevo forte ondulado + Neossolo Litólico Eutrófico típico A moderado fase pedregosa e rochosa relevo montanhoso ambos textura média), MXo 5 (associação: Chernossolo Háplico órtico fase pedregosa + Neossolo Litólico Eutrófico chernossólico fase pedregosa e rochosa ambos textura média + Chernossolo Argilúvico férrico típico textura muito argilosa fase pedregosa todos relevo forte ondulado) e MXo 6 (associação: Chernossolo Háplico Órtico típico textura argilosa fase relevo forte ondulado + Neossolo Litólico Eutrófico típico chernossólico textura média fase pedregosa relevo montanhoso + Nitossolo Vermelho Eutroférrico típico A moderado textura muito argilosa fase relevo forte ondulado). Estes solos embora de alta fertilidade, apresentam-se associados com solos de fase pedregosa e rochosa em relevo muito movimentado, o que limita em muito sua utilização agrícola.

d) A área da I.P. Região de Monte Belo é circundada por paisagens de vales profundos, com altitudes entre 350 e 600 metros aproximadamente, tanto na sua divisa norte (Município de Bento Gonçalves) como também no oeste (Município de Santa Teresa).

Nestes vales ocorrem rochas eruptivas básicas as quais contribuem para a ocorrência de solos mais avermelhados de boa fertilidade natural. Embora sejam de pequena extensão - algo como 5% da superfície da I.P. Região de Monte Belo, ocorrem em relevo muito movimentado que aliado a forte pedregosidade restringe em muito seu uso com agricultura. As unidades de mapeamento que compõem este compartimento pedológico são: RLe 1 (Associação: Neossolo Litólico Eutrófico chernossólico textura média fase

(7)

25

Projeto Embrapa Código SEG 02.05.0.15.00.00 Convênio Finep Ref. 0452/2008 Sigla: APL Vinhos

pedregosa e rochosa + Cambissolo Háplico Ta Eutrófico típico A moderado textura argilosa ambos fase relevo forte ondulado e montanhoso) e RLe 2 (Associação:

Neossolo Litólico Eutrófico típico textura média fase pedregosa e rochosa relevo montanhoso + Cambissolo Háplico Ta Eutrófico típico textura argilosa fase pedregosa relevo forte ondulado ambos A moderado + Afloramentos Rochosos relevo escarpado).

5.2. Potencial Edáfico da I.P. Região de Monte Belo

A partir do levantamento semidetalhado dos solos na escala 1:50.000 da região da Serra Gaúcha (Mapa 6), foram extraídas as informações de natureza edáficas de cada uma das unidades de mapeamento existentes na área de abrangência da I.P. Região de Monte Belo, com a finalidade de listar aqueles parâmetros considerados mais relevantes para a definição de regiões homogêneas do ponto de vista edáfico em relação à vitivinicultura. Não menos importante, por questões metodológicas a avaliação restringe-se ao primeiro componente da unidade de mapeamento. Desta forma os resultados precisam ser observados com cautela em relação às áreas com potencial para a vitivinicultura da I.P. Região de Monte Belo.

Justifica-se, em razão das áreas ocupadas com a cultura serem invariavelmente de pequena extensão.

Para isto, elaborou-se um quadro guia (Tabela 7), onde a analise deste permite o enquadramento de determinada unidade de mapeamento (Classe taxonômica) em uma das classes de potencial edáfico (Preferencial, Recomendável, Pouco recomendável ou Não recomendável) para a vitivinicultura.

Necessário explicar, que quando da avaliação do potencial vitivinícola das unidades de mapeamento ocorrentes é levada em conta o conjunto dos oitos parâmetros listados, ou seja: quando a maioria (5 parâmetros) se enquadra na classe um (Preferencial) a referida unidade de mapeamento dos solos é enquadrada na classe Preferencial de potencial edáfico. Por outro lado, quando a unidade de mapeamento apresenta um ou mais parâmetros com valores 4 (Não recomendável) a mesma é enquadrada na classe Não recomendável. Isto, em razão de que quando uma unidade de mapeamento recebe esta nota (4) é por apresentar limitações muito fortes para a produção sustentada.

Para tanto, foram analisados oito parâmetros dos solos que ocorrem naquela I.P. Para cada um destes parâmetros foi desenvolvida uma escala de valores onde o valor um (1) corresponde a ausência de limitação (Classe Preferencial) enquanto que o valor quatro (4) corresponde à limitação muito forte (Classe não recomendável). Portanto, as limitações aumentam quanto maior for o valor atribuído (Tabela 8). Desta interpretação resultou o mapa de potencial vitivinícola da I.P. Região de Monte Belo (Mapa 7), cujas respectivas áreas estão quantificadas na Tabela 9.

(8)

Tabela 7. Quadro guia para o enquadramento das unidades de mapeamento dos solos da I.P. Região de Monte Belo quanto ao potencial vitícola.

Clas- ses

de aptidão edáfica

Parâmetros de avaliação da aptidão edáfica para a viticultura na I.P. Região de Monte Belo

Drenagem

Matéria orgânica horizonte

A

Profun- didade efetiva (cm)

Espes- sura hori- zonte

A (cm)

Grupa- mento textural

Relevo Fertilidade

Pedre- gosida-

de/

Rocho- sidade

Prefe- rencial (P)

Forte- mente, acentua- damente

ou bem drenado

Moderado > 120 > 50 Média

Plano ou suave ondulado

Distrófico

Ausen- te ou pouco

Reco- men- dável (R)

Modera- damente

drenado

Cherno-

zêmico 50 -120 30 – 50 Argilosa (1:1)

Ondulad

o Eutrófico Pedre- goso

Pouco Reco- men- dável (PR)

Imperfei- tamente ou

excessi- vamente drenado

Proemi-

nente 50 - 25 30 – 15

Arenosa, muito argilosa (1:1, 2:1) ou siltosa

Forte ondulado

Álico ou muito eutrófico

Muito pedre- goso

Culti- vo não Reco- men- dável (NR)

Mal ou muito mal

drenado

Hístico ou

húmico < 25 < 15 Orgânica

Monta- nhoso ou escar- pado

Presença de sais

Pedre- goso

e rochoso

(9)

27

Projeto Embrapa Código SEG 02.05.0.15.00.00 Convênio Finep Ref. 0452/2008 Sigla: APL Vinhos

Tabela 8. Avaliação do potencial edáfico da I.P. Região de Monte Belo, com base em oito parâmetros constantes no levantamento semidetalhado dos solos da Serra Gaúcha (Flores, et al., 2007, no prelo).

Tabela 9. Classes de aptidão edáfica e respectivas áreas na I.P. Região de Monte Belo.

Classe Símbolo Área (ha) Área (%)

Preferencial P 2.059,6 36,72

Recomendável R 2.795,7 49,84

Pouco recomendável PR 474,1 8,45 Não recomendável NR 279,6 4,99 Total - 5.609,0 100,00

(10)

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Agricultura. Divisão de Pesquisa Pedológica. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife. 1973. 431p. (Boletim Técnico 30).

EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Embrapa Produção de Informações; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1999. 412p.

Falcade, I., Mandelli, F., Flores, C.A., Fasolo, P.J., Potter, R. O. Vale dos Vinhedos:

caracterização geográfica da região. Caxias do Sul: EDUCS, 1999. 144 p. (Falcade, I., Mandelli, F., Org.).

IBGE. Folha SH.22 Porto Alegre e parte das folhas SH.22 Uruguaiana e SI.22 Lagoa Mirin:

geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, uso potencial da terra. Rio de Janeiro: IBGE, 1986. 796p. 6 mapas.

Flores, C. A., Fasolo, P. J., Pötter, R. O. Solos: Levantamento Semidetalhado. Capítulo 9. In:

Facalde, I., Mandelli, F. Vale dos Vinhedos: caracterização geográfica da região. Caxias do Sul: EDUCS, 1999. 87-137. il.

Sotés Ruiz, V., Gómez-Miguel, V. D. El suelo como facor determinante de la tipicidad de los vinos: estudios y delimitación de las zonas de producción en las denominaciones de origem en España. In: Congresso Brasileiro de Viticultura e Enologia, 9., 7 a 10 de dezembro de 1999, Bento Gonçalves. Anais. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 1999. p.91-104.

(Jorge Tonietto, Celito C. Guerra, ed.).

Tonietto, J., Flores, C.A. Zoneamento edafoclimático da videira no Brasil. In: Encontro Nacional sobre Fruticultura de Clima Temperado - ENFRUTE, 7, Fraiburgo, 2004. Anais.

Caçador: Epagri, 2004. p.53-58.

(11)
(12)

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho tem como objetivo otimizar protocolos de extração de Ácido desoxirribonucleico (DNA) bacteriano no intuito de desenvolver metodologias mais práticas, rápidas

No entanto, a primeira versão do RISYS (Dantas et al, 2009) não contempla os requisitos: relacionamento entre os riscos de projeto e os riscos relacionados à

O estresse é considerado um dos principais problemas atuais no âmbito ocupacional dos professores. Isso se dá pelo fato destes serem submetidos a más condições de trabalho

Para tanto, os projetos de pesquisa e extensão de tecnologia social de gestão da água na UFLA promovem transformações sociais por terem, em seu processo de

[r]

Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito do fogo controlado em áreas de montanha cobertas com mato, em algumas propriedades químicas do solo, antes e imediatamente após a

A farinha de carne e ossos gerou respostas satisfatórias em relação a produção de matéria seca da parte aérea de capim tifton... A maior produção em matéria seca

Já o estudo feito por Baía (1998) que diagnostica 654 escritórios de projeto em todo o Brasil, mostra que as empresas do setor têm buscado a melhoria da qualidade dos projetos por