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Idade da planta na propagação por alporquia em jaboticabeira “Sabará” (Plínia jaboticaba)

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CURSO SUPERIOR DE AGRONOMIA

CARLOS AVELINO DE SOUSA PANCIERI

IDADE DA PLANTA NA PROPAGAÇÃO POR ALPORQUIA EM JABOTICABEIRA

‘SABARÁ’ (Plinia jaboticaba)

Santa Teresa 2022

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CARLOS AVELINO DE SOUSA PANCIERI

IDADE DA PLANTA NA PROPAGAÇÃO POR ALPORQUIA EM JABOTICABEIRA

‘SABARÁ’ (Plinia jaboticaba)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Agronomia do Instituto Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo

Orientador: Prof. Dr. Hediberto Nei Matiello

Santa Teresa 2022

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(Biblioteca Major Bley do Instituto Federal do Espírito Santo) P188i Pancieri, Carlos Avelino de Sousa.

Idade da Planta na propagação por alporquia em

jaboticabeira “Sabará” (Plínia jaboticaba) / Carlos Avelino de Sousa Pancieri. – 2022.

23f. : il. ; 30 cm.

Orientador: Prof. Dr. Hediberto Nei Matiello

Monografia (graduação em Agronomia) – Instituto Federal do Espírito Santo, Coordenadoria do Curso de Agronomia. Santa Teresa, 2022.

Inclui bibliografias.

1. Myrtaceae. 2. Propagação vegetativa. 3. Enraizamento. 4.

Juvenilidade. I. Matiello, Hediberto Nei. II. Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título.

CDD 23 – 631.53

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CARLOS AVELINO DE SOUSA PANCIERI

AVALIAÇÃO DA IDADE DA PLANTA NA PROPAGAÇÃO POR ALPORQUIA EM JABOTICABEIRA ‘SABARÁ’ (Plinia jaboticaba)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Agronomia do Instituto Federal do Espírito Santo como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo

Orientador: Prof. Dr. Hediberto Nei Matiello

Aprovado em 20 de Dezembro de 2022

COMISSÃO ORGANIZADORA

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RESUMO

Em razão da busca por resultados positivos para sucesso da alporquia na Jabuticabeira ‘Sabará’ (Plinia jaboticaba), objetivou-se avaliar o enraizamento em alporques em plantas jovens e adultas. Foram definidos cinco blocos divididos em plantas adultas e jovens, selecionando-se cinco plantas adultas (60 anos de idades) e cinco plantas jovens (seis a oito anos de idade), onde cada bloco foi constituído de uma planta. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com cinco blocos contendo uma planta adulta e uma jovem. Foram selecionados em cada planta três ramos com diâmetros entre três e cinco centímetros (cm), para aplicação de cada tratamento. Após 3 semanas do período de colheita (mês de outubro/

novembro), foram realizados os seguintes tratamentos de alporquia: ramo vertical com esfagno na planta adulta e ramo vertical com esfagno na planta jovem. A alporquia foi realizada em ramos de 60 a 80 cm de comprimento e anelamento da casca com cinco cm de comprimento. A avaliação do percentual de estacas calejadas, percentual de enraizamento, comprimento e número de raízes foi realizado ao final de 180 dias da implantação do experimento. Constatou-se que não ocorreu o enraizamento dos alporques, observando-se apenas a formação de calos. Podendo afirmar que não houve influência da idade da planta para sucesso da propagação vegetativa via alporquia sob jabuticabeira ‘Sabará’ aos 180 dias.

Palavras-chave: Myrtaceae. Propagação Vegetativa. Enraizamento. Juvenilidade.

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ABSTRACT

Due to the search for positive results for successful layering in Jabuticabeira 'Sabará' (Plinia jaboticaba), the objective was to evaluate rooting in layering in young and adult plants. Five blocks divided into adult and young plants were defined, selecting five adult plants (60 years old) and five young plants (six to eight years old), where each block consisted of one plant. The adopted experimental design was in randomized blocks with five blocks containing an adult and a young plant. Three branches with diameters between three and five centimeters (cm) were selected from each plant for the application of each treatment. Three weeks into the harvest period (October/November), the following layering treatments were carried out: vertical branch with sphagnum in the adult plant and vertical branch with sphagnum in the young plant. Air layering was carried out on 60 to 80 cm long branches and five cm long bark girdling. The evaluation of the percentage of callused cuttings, percentage of rooting, length and number of roots was carried out at the end of 180 days of the implantation of the experiment. It was found that the layering did not root, only the formation of calluses was observed. Being able to affirm that there was no influence of the age of the plant for the success of the vegetative propagation via layering under jabuticabeira 'Sabará' at 180 days.

Keywords: Myrtaceae. Vegetative Propagation. Rooting. Juvenility.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 6

2 DESENVOLVIMENTO ... 9

2.1 OBJETIVOS ... 9

2.1.1 Objetivo geral ...9

2.1.2 Objetivos específicos ...9

2.2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 9

2.2.1 História e classificação botânica ... 9

2.2.2 Produção da jabuticabeira ...10

2.2.3 Propagação da jabuticabeira ...11

2.3 METODOLOGIA ... 13

2.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...15

3 CONCLUSÃO ... 19

REFERÊNCIAS ... 20

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1 INTRODUÇÃO

A jabuticabeira pertence à família das Myrtaceae, uma das mais importantes famílias de frutíferas de ocorrência no Brasil (DONADIO, 2000).

Das fruteiras pertencentes a tal família, tem-se como mais conhecidas no Brasil, a jabuticabeira (Plinia sp.), pois está amplamente distribuída em quase todas as regiões de clima subtropical, pela alta capacidade de adaptação que apresenta, permitindo assim, encontrá-la tanto em locais de temperaturas quentes quanto frias (ZICKER, 2011).

O potencial de comercialização da jabuticaba é grande em função de suas características organolépticas (MAGALHÃES et al., 1996). Segundo Danner et al.

(2008), a jabuticaba possui grande potencial econômico por ser muito apreciada no consumo in natura e na fabricação de bebidas. Além disso, é utilizada pela indústria farmacêutica pelas suas características nutracêuticas (DANNER et al., 2011;

CAVALCANTI et al., 2011).

Mesmo com esse elevado potencial de comercialização, o cultivo em escala comercial dessa frutífera é considerado pouco explorado e limitado a propriedades rurais como chácaras, sítios ou fazendas, em pomares, de forma peculiar (SATO; CUNHA, 2007;

CITADIN et al., 2010).

Segundo Hartmann et al. (2011) a jabuticabeira ‘sabará’ tem como principal forma de propagação a via seminífera, está produzindo após 10 a 15 anos, o que não é desejável ao fruticultor, além do risco de ocorrência da variabilidade genética, sendo estes, fatores limitantes para a expansão da cultura de forma comercial.

Na expansão do cultivo de jabuticabeira um dos problemas enfrentados é o alto custo das mudas, devido principalmente à dificuldade de multiplicá-las vegetativamente (LEONEL et al., 1991). Para solucionar este problema nas diferentes espécies, tem se adotado a propagação vegetativa ou agâmica, pois permite a manutenção das características da planta matriz nos descendentes, reduz ou elimina a fase juvenil e constitui-se em um método mais rápido e econômico (HARTMANN et al., 2011). Desta

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forma, em jabuticabeira o enraizamento de alporques em ramos juvenis, pouco avaliados experimentalmente, representaria ganho de tempo na obtenção de mudas de grande porte, já na eminência de entrar em fase reprodutiva.

Dentre os métodos assexuados já utilizados para jabuticabeira, a alporquia tem-se mostrado o mais eficiente pelo alto percentual de enraizamento em comparação ao da estaquia (DANNER et al., 2006). A alporquia é método de propagação que mantém a ligação do ramo alporcado com a planta-matriz até ocorrer o enraizamento, aumentando-se as condições para que ocorra a rizogênese (HARTMANN et al., 2011).

O sucesso da alporquia depende de vários fatores, destacando-se: espécie vegetal, estádio de desenvolvimento da planta, local do ramo onde se induzirá o enraizamento, relação carbono/ nitrogênio e fatores ambientais condicionados pela época de sua realização, bem como pelo substrato utilizado (LUCHESI, 1993). Para Danner et al.

(2006) a aeração, umidade, temperatura moderada na área de enraizamento, ausência de luz e uso de ramos juvenis são importantes ferramentas para o desenvolvimento de raízes, potencializando o sucesso dessa técnica.

Segundo Hartmann et al. (2011) na emissão de raízes, a juvenilidade da planta é um ponto crítico, de modo que a idade ontogenética pode ter grande influência no sucesso da clonagem de algumas plantas.

A maioria das espécies lenhosas sofre mudanças morfológicas, fisiológicas e bioquímicas durante a transição da fase juvenil para a adulta, sobretudo com relação ao potencial de clonagem, vigor de crescimento e resistência a doenças (WENDLING e XAVIER, 2001).

O florescimento pode apresentar uma resposta negativa no enraizamento de estacas, o que parece ser devido à competição direta por carboidratos, entre as flores e o desenvolvimento de raízes (DEVIER e GENEVE, 1997). Husen e Pal (2007) citam caules de maior diâmetro apresentam maior quantidade de carboidratos que são fontes de energia para a ocorrência do enraizamento.

Na alporquia, o desenvolvimento das raízes é auxiliado por hormônios e pelo anelamento do ramo que impede que carboidratos, hormônios e outras substâncias

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produzidas pelas folhas e gemas sejam transladados para outras partes da planta.

Por sua vez, o xilema não é afetado, fornecendo água e elementos minerais ao ramo (SIQUEIRA, 1998).

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVOS 2.1.1 Objetivo geral

Avaliar o efeito da idade na propagação vegetativa da jabuticabeira ‘Sabará’ via alporquia.

2.1.2 Objetivos específicos

• Analisar o efeito da idade no processo de formação de raízes em alporques de jabuticabeira ‘Sabará’.

• Analisar o percentual de enraizamento dos alporques em função da idade das plantas matrizes.

• Analisar o efeito da idade na formação de calos na alporquia da jabuticabeira

‘Sabará”.

2.2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.2.1 História e classificação botânica

A jabuticabeira é conhecida há quase cinco séculos. O seu nome é originário do tupi,

“iapoti’kaba”, o que significa “fruta em botão” (MENDONÇA, 2000). Possui um fruto não climatérico, tipo baga, pequeno, com cascas negras e polpa branca. Sua polpa, muito apreciada pelos consumidores, tem sabor doce e ligeiramente ácido. Composta por carboidratos (glicose e frutose) e fibras como componentes majoritários, possui também vitaminas, flavonoides e minerais (GURAK et al., 2014).

A jabuticabeira é descrita em nove espécies, como Plinia coronata Mattos, conhecida como coroa; Plinia oblongata Mattos, conhecida como jaboticaba azeda; Plinia spirito- santensis Mattos Conhecida como Jabuticaba peluda; Plinia grandifolia Mattos, conhecida como jabuticaba graúda; Plinia aureana Mattos, produz seus frutos verdes, por isso é conhecida como jabuticaba verde; Plinia phitrantha (Kiaersk) Mattos conhecida como costada; Plinia peruviana var. trunciflora (Berg) Mattos conhecida como jabuticaba de cabinho; Plinia jaboticaba (Vell) Berg, conhecida como Sabará e Plinia cauliflora (DC) Berg, conhecida como açu paulista (DONADIO, 2002).

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A jabuticabeira (Plinia sp.) pertence à família Myrtaceae em que se destaca a Plinia jaboticaba, conhecida vulgarmente como jaboticaba-Sabará, sendo a mais conhecida e comercializada no Brasil (MATTOS, 1983).

2.2.2 Produção da jabuticabeira

A produção de jabuticaba apresenta uma sazonalidade bem definida, entretanto, a amplitude de variação dos índices de produção é bastante alta (455%), indicando extrema instabilidade na oferta desse produto. Baseando-se apenas nos índices disponíveis de variação de quantidade de mercado, a maior produção ocorre nos meses de setembro e outubro (OLIVEIRA, 2002).

As jabuticabeiras podem ser cultivadas na maior parte do território nacional.

Encontram-se vegetando bem desde o Nordeste em lugares com temperaturas não elevadas, até o Noroeste do Planalto Médio, no Rio Grande do Sul (MATTOS, 1983).

Segundo dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2017), o país tinha cerca de 579 estabelecimentos agropecuários produtores de jabuticaba.

Sendo os principais estados produtores, Goiás e Minas Gerais. O Espirito Santo por sua vez ocupa a oitava colocação dos principais estados produtores, com 23 unidades produtoras e produção por volta de 27 toneladas. Destacando-se como grande produtor o município de Santa Teresa.

No ano de 2016 foram comercializadas aproximadamente 2.481 toneladas de jabuticabas nos entrepostos da CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), o que vem aumentando anualmente, principalmente de frutos vindos dos municípios paulistas de Guararema, Casa Branca e Aguaí (CEAGESP, 2018).

Para aumentar o aproveitamento deste potencial econômico, é necessário a formação de pomares comerciais utilizando-se de plantas uniformes e com máxima qualidade genética. Neste sentido, primeiramente é necessário selecionar na natureza, plantas com essa superioridade genética para as características físicas, químicas e bioquímicas de seus frutos e, a partir disto, propagá-la para utilização nos pomares (CASSOL, 2013).

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Segundo Mattos (1983) as jabuticabeiras apresentam porte médio, variando de três a cinco metros de altura, com grande quantidade de ramos secundários. Os frutos possuem cerca de 3 cm de diâmetro, casca avermelhada quase preta, polpa esbranquiçada, mucilaginosa, agridoce, saborosa, possuindo de uma até quatro semente (ARAÚJO et al., 2010). Além disso as flores são hermafroditas, actinomorfas, brancas, tetrâmeras, possuem ovário ínfero com dois óvulos por lóculo, são aromáticas, produzindo um aroma adocicado. As jabuticabeiras produzem florada em massa que duram em média de dois a três dias, as flores duram apenas um dia (VILELA, 2009).

2.2.3 Propagação da jabuticabeira

A muda originária de sementes apresenta desenvolvimento lento, mesmo em condições adequadas de água e temperatura. Além disso, apresenta longo período de juvenilidade para começar a produzir (SASSO et al., 2010).

Segundo Trevizani (2011) a utilização de métodos de propagação vegetativa são boas opções para a multiplicação da jabuticabeira. A propagação vegetativa é um processo de multiplicação baseado na regeneração de partes da planta-matriz, que ocorre pelos mecanismos de divisão e diferenciação celular e baseia-se no princípio da totipotência. Onde destacam-se a estaquia, alporquia e a enxertia (HARTMANN et al., 2011).

Para frutíferas, a alporquia vem se apresentando como um método de propagação que proporciona bons resultados (CALDERON, 1993). Uma das maneiras de auxiliar no sucesso dessa técnica de propagação assexuada é a adoção de reguladores vegetais, a exemplo do ácido indolbutírico (AIB), auxina mais utilizada na indução do enraizamento adventício, por se tratar de uma substância foto estável, de ação localizada e menos sensível à degradação biológica, em comparação às demais auxinas sintéticas (FACHINELLO et al., 1995).

A auxina é o principal hormônio envolvido na formação de raízes no processo de estaquia e alporquia. Sua síntese acontece no meristema apical caulinar e em folhas jovens e é transportada para outras regiões da planta em fluxo descendente e um

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transporte do tipo basípeto, vide a localização dos transportadores de auxinas posicionados na parte basal das células (KERBAUY, 2008).

A maior concentração ácido indol-3-acético na gema apical inibe o desenvolvimento das gemas laterais, atuando como um dreno de nutrientes e citocininas para a gema apical e mantendo altos níveis de ácido abscísico, inibidor no crescimento das gemas laterais (TAIZ & ZEIGER, 2013).

No entanto, fatores internos e externos ao propágulo concorrem para o sucesso da formação de raízes. Destacam-se como fatores internos a condição fisiológica da planta matriz, idade da planta, o tipo de estaca, época do ano para coleta, potencial genético do enraizamento, sanidade do material e balanço hormonal. Como fatores externos que afetam o enraizamento a luminosidade, temperatura, umidade e o tipo de substrato (ROBERTO et al., 2002).

Segundo Bastos et al. (2006), estes fatores podem agir isoladamente ou em conjunto no enraizamento, ainda destacam que as condições fisiológicas da planta matriz (presença de carboidratos, substâncias nitrogenadas, aminoácidos, auxinas, compostos fenólicos e outras substâncias não identificadas), o período e posição de coleta das estacas, juvenilidade, estiolamento, presença de folhas e gemas, idade da planta-matriz e fatores do ambiente, como disponibilidade de água, luminosidade e substrato, são fatores determinantes no sucesso deste tipo de propagação.

A aplicação de auxinas poderia corrigir o problema, devendo-se considerar a fonte, veículo, tipo de substrato e época de aplicação. Em relação a outros métodos de propagação vegetativa a alporquia apresenta vantagens como o alto percentual de enraizamento, independência de infraestrutura (casa de vegetação com sistema de nebulização) (CASTRO e SILVEIRA, 2003) e enraizamento mais seguro, uma vez que ainda há conexão com a planta mãe e a possibilidade de obtenção de plantas de maior porte e área de caule para o florescimento.

Segundo Oliveira (2018), jabuticabeira quando em estágio reprodutivo, desenvolvem- se em regiões da casca dos ramos as denominadas almofadas florais, local em que acontece a produção de flores. Fachinello et al. (2005) cita que devido ao grau de

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diferenciação e à própria determinação fisiológica do tecido à reprodução, estacas de caules de espécies sob caulifloria poderiam apresentar maior dificuldade em enraizar.

Segundo Almeida e Almeida (2014), a caulifloria é decorrente do desenvolvimento de gemas adventícias reprodutivas ou de gemas dormentes que se desenvolvem somente na condição de caules espessos e após longo período de vida. As giberelinas junto ao aporte de carboidratos estão diretamente envolvidas no processo de florescimento (TAIZ; ZEIGER, 2013). As giberelinas são relacionadas como antagônicas às auxinas no processo de formação de raízes (BRIAN e HEMMING, 1960; HAISSIG, 1972) e inibidores de sua síntese como o paclobutrazol tem sido utilizados para promover o enraizamento de estacas (GENEVE, 1990; MAIA e BOTELHO, 2008). Ramos juvenis, com tecidos ainda submetidos a baixos teores de giberelinas, poderiam ter maior facilidade de enraizamento quando submetidos à propagação por alporquia.

2.3 METODOLOGIA

A trabalho foi realizado no pomar do Ifes-campus Santa Teresa (Lat.:19º 48’ 21” S;

Long.:40º 40’ 44” W; Alt.:135 m), onde dispõe de 86 plantas de jaboticaba em estágio adulto (60 anos) e 10 plantas em estágio juvenil (entre seis e oito anos).

Para realização do trabalho foram definidos cinco blocos divididos em plantas adultas e jovens. Desta maneira, selecionaram-se plantas adultas (60 anos de idades) e plantas jovens (seis a oito anos de idade), onde cada bloco foi constituído por uma planta adulta e jovem.

O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com cinco repetições e dois tratamentos. Cada unidade experimental foi composta por três alporques. Semanalmente a consistência do alporque foi avaliada para saber sobre a necessidade de irrigação num volume fixo de 0,250 L/alporque.

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Figura 1 – Croqui da área experimental

Adultas 🌳 🌳 🌳 🌳 🌳

Jovens 🌳 🌳 🌳 🌳 🌳

Blocos I II III IV V

Fonte: Autor (2022)

Foram selecionados em cada planta três ramos com diâmetros entre três e cinco centímetros (cm), dispostos na posição vertical com auxílio de suportes de bambu.

Após 3 semanas do período de colheita (mês de outubro/ novembro), foram realizados os seguintes tratamentos de alporquia: ramo vertical com esfagno na planta adulta e ramo vertical com esfagno na planta jovem. A alporquia foi realizada em ramos de 60 a 80 cm de comprimento e anelamento da casca com cinco cm de comprimento.

Figura 2 – Sistema de irrigação com mangueira flexível e coletor de água

Fonte: Autor (2022)

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Um sistema contendo mangueira flexível de 1/2” e coletor de água foi instalado em cada alporque para irrigação.

A avaliação do percentual de estacas calejadas, percentual de enraizamento, comprimento e número de raízes foi realizado ao final de 180 dias da implantação do experimento. As variáveis avaliadas foram submetidas à análise de normalidade (teste de Liliefors) e homogeneidade (teste de Cochran & Bartlett) para verificação das pressuposições da análise de variância. Quando necessário, os dados foram transformados pelo método √ (x + 1). Posteriormente, os dados transformados ou não, foram submetidos à análise de variância e à comparação de médias, utilizando-se do teste de Tukey em 5% de probabilidade.

2.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Embora a alporquia seja um método muito difundido e eficiente para a propagação de mudas, esta não se mostrou eficaz em jabuticabeiras ‘sabará’. Observando-se apenas a formação de calos, resposta também relatada em outras espécies lenhosas por Biasi et al. (2002) em alporques de Diospyrus kaki (caqui), por Oliveira (2008) em Persea americana (abacateiro) e por Lima et al. (2009) em Caryocar brasiliense (pequi). Desta forma, não foram procedidas análises estatísticas pela ausência total de raízes.

Na realização da pesquisa observou-se que jabuticabeiras tanto em estádios adultos ou juvenis não demonstraram sucesso para enraizamento dos alporques, uma vez que diversos fatores podem influenciar na formação de raízes. Resultado também encontrado por Hössel et al. (2011) ao estudarem a espécie guabijuzeiro (Myrcianthes pungens) em ramos jovens, ao observarem resultados nulos de enraizamento ao utilizarem a técnica de alporquia.

As condições em que o experimento foi instalado pode ter sido um fator incidente do baixo enraizamento das alporquias. Fato este validado por Smalley et al. (1991), dizendo que as situações nutricionais e fisiológicas da planta fornecedora das estacas, o potencial genético da espécie, o balanço entre os reguladores de crescimento, tipo de estaca, presença de gemas ou folhas, época ditam efeito sob o sucesso do enraizamento. Em plantas jovens pode ser descartada tal hipótese, haja visto que o

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tecido de plantas jovens ainda não possui as chamadas almofadas florais e estavam longe de adentrar em fase reprodutiva.

O resultado negativo dos ramos alporcados em plantas adultas, podem ter relação direta com as diferentes fases que a planta passa durante o seu ciclo, como a época de florescimento e frutificação, tendo sido observado a presença de flores e frutos nos ramos com alporques durante o período de instalação do experimento. Fachinello et al. (2005), relata que o equilíbrio hormonal e o teor de substâncias de reserva, principalmente no que diz respeito ao balanço Carbono/Nitrogênio favorável, são extremamente importantes, e o florescimento causa a diminuição dessa relação, influenciando negativamente na diferenciação celular; além disso, o aumento dos inibidores de enraizamento, como o ácido giberérlico presente durante o florescimento podem impedir a formação de raízes. Mendonça (1999), cita que o nivel de giberelinas (fitormônio indutor da diferenciação das gemas floriferas) poderia ser suficientemente elevado para promover uma alta relação entre giberelinas e auxinas, dificultando o enraizamento dos alporques.

Contudo, a igual formação de calo e o insucesso na subsequente formação de raízes dos alporques quando em estádio juvenil, pode ter relação ao fluxo de fotoassimilados na planta. Corroborando com Davison (1990), ao dizer que as folhas e as raízes podem competir por carboidrato.

Uma dificuldade no processo de enraizamento da jabuticabeira poderia ser o fato de que a planta responde facilmente às mudanças de umidade do solo, florescendo rápida e profusamente quando chove, tendo sido observada a presença de flores e frutos nos ramos com alporques. Nesse caso, o nivel de giberelinas (fitormônio indutor da diferenciação das gemas floriferas) poderia ser suficientemente elevado para promover uma alta relação entre giberelinas e auxinas, dificultando o enraizamento (MENDONÇA, 1999).

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Tabela 1 – Total de alporquias enraizadas e calejadas Estádio Fenológico

Adultas Juvenis

Enraizadas 0 0

Calejadas 15 15

Fonte: Autor (2022).

Quando analisadas outras variáveis, plantas de jabuticabeiras em estádio juvenil, apresentaram-se totalmente calejadas, sob formação de uma nova casca. Contudo, nos ramos de plantas jabuticabeiras adultas o calejamento mantinha-se ativo, esbranquiçado, condição essa necessária para formação da rizogênese. Fachinello et al. (2005) afirma que espécies de difícil enraizamento, a formação de raízes comumente ocorre sobre o calo, porém não é possível afirmar que a presença de calos sempre resulte na formação de raízes.

Figura 3 - Calejamento de ramos jovens

Fonte: Autor (2022)

Hartmann et al. (2011) diz que quando as estacas são induzidas ao enraizamento, geralmente ocorre a formação de calos, através dos quais emergem as raízes, porém na maioria das espécies a formação de calos são processos independentes, sendo a ocorrência simultânea devido à dependência de condições internas e ambientais semelhantes.

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Figura 4 - Calejamento de ramos adultos

Fonte: Autor.

A lignificação dos tecidos é outro fator que pode ter exercido influência e prejudicado o processo de enraizamento dos alporques. Fosket (1994), cita que tecidos muito lignificados perdem a capacidade de desdiferenciação, etapa necessária para que haja nova organização e formação de tecido com sensibilidade rizogênica.

Corroborando com Thorpe et al., (1991) ao dizer que um dos maiores desafios para a propagação vegetativa de espécies lenhosas é o envelhecimento ontogenético dos tecidos, que provoca baixa capacidade regenerativa. Tal fato observado tanto em plantas jovens como em plantas adultas, indicando que os fatores que afetam o envelhecimento ou lignificação do tecido é que devem ser melhor investigados na jabuticabeira ‘sabará’.

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3 CONCLUSÃO

A idade da planta não interfere no processo de formação de raízes na propagação vegetativa por alporquia da jabuticabeira ‘Sabará’;

O calejamento ocorreu em todas as parcelas de plantas adultas e jovens;

O tecido calogênico em plantas adultas envolveu toda a circunferência da área anelada e se manteve por mais tempo o que pode amparar um futuro enraizamento dos alporques.

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REFERÊNCIAS

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