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LIVRO, A ESCOLA E A BIBLIOTECA ESCOLAR1. INTRODUÇÃO
A im portância do livro na vida e for-m ação das pessoas é inegavelfor-m ente grande: o livro atua com o um instrum ento de educação, instrução, inform ação e diverti-m ento; a aquisição do hábito da leitura é um processo que envolve trabalho, con-vicção e grande disposição por parte dos educadores, pais e bibliotecários.
A leitura justifica-se na m edida em que assum e um a validade social, em que faz parte de todo um projeto de construção de um a sociedade voltada para o objetivo suprem o de assegurar condições de vida com patível com a dignidade da pessoa hum ana. Contribui para o processo do abandono da cham ada consciência ingê-nua e a conquista de consciência crítica que perm ite a com preensão do processo social e a ação visando a sua m udança.
A leitura, portanto, deve ser encarada com o um processo de evolução lenta e gradual que requer um program a de apren-dizagem e não deve ser confundida com a sim ples decifração ou reconhecim ento de letras, sílabas ou palavras.
Um dos objetivos prim eiros da Escola
é ensinar a ler e a escrever, e deveria por-tanto ser ela- um a das principais responsá-veis em concientizar a criança e o jovem para leitura. Geralm ente à escola oferece aos alunos apenas a oportunidade, para lei-tura de livros didáticos, textos inform
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vos e as cham adas leituras "obrigatórias", isto leva os alunos a ler alguns livros ape-nas em função da "flcha-de-leítura", que terão que preencher depois, em troca de um a nota ou conceito no fm al do m ês, deixando de lado a oportunidade de criar e desenvolver nas crianças o verdadeiro hábito da leitura.
A biblioteca pode ser entendida com o
um
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l o c a l que reúnem diversos tipos delivros, desde um dicionário até um álbum de histórias em quadrinhos. Tem com o objetivo prim eiro levar as crianças ao conhecim ento desta diversidade de opções e, a partir deste conhecim ento, chegar à escolha natural de um livro para ler.
Os recursos utilizados pela biblioteca para alcançar este objetivo são vários e vão desde visitas program adas para conhe-cer os recursos da biblioteca até aos pro-gram as de hora-do-conto, grupos de tea-tro, jogos, auxílio ao pessoal da biblioteca etc.
A real im portância de um a biblioteca escolar só se tornou clara para m im ao deixar a cidade de São Paulo para ir traba-lhar em Porto Trom betas, no Pará, um a região brasileira totalm ente diferente da que estava acostum ada. _
2. PORTO TROM BETAS:
Caracterização
Porto Trom betas está localizada ao norte do Pará, às m argens do Rio Trom -betas, um afluente do Rio Am azonas. Fica distante 400 km de M anaus e 880 km de Belém , sendo que o acesso a ela só é feito por m eio de barcos ou pequenos aviões.
Porto Trom betas é um a com unidade totalm ente construída pela Em presa M ine-ração Rio do Norte e vive em função da exploração da bauxita, um m inério desti-nado à produção do alum ínio. Esta Em -presa é um a sociedade anônim a, que proporciona cerca de 1.600 em pregos diretos, dos quais m ais de 80% são preen-chidos com m ão-de-obra da região am azô-nica, contribuindo desta form a para a absorção de recursos hum anos locais.
Sua população é com posta por cerca de 6.000 habitantes. Em função desta foi im plantada a Vila Residencial de Porto Trom betas, constituída principalm ente por casas e alojam entos. Possui ínfra-estrutura social, com preendendo hospital,
úníca- escola: gratuita de prim eiro grau,
superm ercado, rede de água, energia elé-trica, clube, cinem a, etc.
Todas as pessoas que residem em Porto Trom betas com suas fam ílias têm obriga-toriam ente um vínculo de em prego com a M ineração Rio do Norte ou com algum a em presa que nela preste serviços, se não, 'sujeitam -se a sub-em pregos. São, por exem plo: jardinerios, em pregadas dom és-ticas, costureiras, etc.
Os habitantes de Porto Trom betas' conservam , sem pre e de m odo intenso, ligações com suas cidades de origem , pois é para' lá que se dirigem nos períodos de férias coletivas (janeiro e julho), nos feria-dos prolongaferia-dos ou quando se desligam definitivam ente da Em presa. A cidade é vista e sentida pelos seus m oradores, aci-m a de tudo, coaci-m o uaci-m local de trabalho. Assim sendo, todas as aspirações de cria-ção de raízes, lazer, diversão e m oradia
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definitiva são projetadas para fora de
Por-to Trom betas.
As inform ações disponíveis sobre o "m undo exterior" são conseguidas através de um a central telefônica, jornais e revis-tas provenientes de Belém (sujeitas aos atrasos do Correio), um circuíto interno de TV que transm ite alguns program as da TV Globo e um telex de uso exclusivo da Em presa. Não existe nenhum a publicação local, com exceção de um boletim diário altam ente técnico voltado exclusivam ente para os problem as de produção da
bauxi-ta.
As dificuldades de acesso a este lugar, a falta de recursos, e as diferenças cultu-rais, econôm icas e sociais de seus habitan-tes, colaboram para que Porto Trom betas seja um local bastante peculiar em relação ao resto do país e principalm ente diferen-te dos grandes centros urbanos com o São Paulo e Rio de Janeiro.
datilografia, dança e outras. Tudo que a escola pudesse oferecer era bem recebido pelos alunos, diante da falta de opções fora da escola. Neste contexto situava-se a
biblioteca.
4. A Biblioteca Escolar de Porto Trom betas
o
prédio da biblioteca estava situado na entrada da escola, sendo passagem obri-gatória para todos os alunos e professores. Era com posto por um salão, sem divisões internas, com um a área útil de aproxima-dam ente 160m2•
Neste m esm o local funcionava a biblio-teca com unitária de adultos, form ada por um acervo de 1.500 obras, sendo a m aio-ria de ficção e algum as de interesse geral. Esta biblioteca tam bém estava sob m inha responsabilidade e o único trabalho que pudem os realizar foi sua divulgação jun-to
à
com unidade e efetuar em préstim os de livros, pois a biblioteca da escola exigia de m im um a dedicação m uito grande.A biblioteca já- estava em funciona-m ento antes de m inha chegada a Porto Trom betas e nela trabalhava um a auxiliar de biblioteca, com instrução a nível de 2ÇJ grau, m as que não tinha recebido nenhu-m a orientação sobre o que é ou pode ser
um a biblioteca.
A partir de m inha chegada, todas as atividades da biblioteca foram exaustiva-m ente analisadas e discutidas coexaustiva-m a orien-tação pedagógica da escola, para que nos-sas m etas estivessem sem pre coerentes com a estrutura escolar. Os m étodos . pedagógicos adotados em sala de aula
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e, por últim o, conseguim os fazer assinatu-ra das revistas sem anais
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" V e j a " e " i s t o é " ,e do jornal " A T r i b u n a d e B e l é m " .
O atendim ento aos alunos, professores e orientadores era feito diariam ente e consistia em orientação à pesquisa e tra-balhos escolares, em préstim os de livros, além de outras atividades especiais. Nossa m aior preocupação naquele m om ento era fazer com que, principalm ente alunos, form assem um a im agem da biblioteca com o sendo um local onde pudessem entrar sem m edo, encontrando liberdade
de
consulta e pesquisa; podendo realizar debates, encontrar inform ações atuais nos jornais e revistas; podendo escolher obras de lazer.Um prim eiro program a realizado foi o de "Visitas à Biblioteca", para todas as turm as, da pré-escola às de 8!l série, num total de 42 turm as, com um a m édia de 30 alunos em cada. Vinham até a biblioteca acom panhados de seus professores; tinham a oportunidade de conhecê-Ia fisicam ente, ter ciência de seus regulam entos, horários e, principalm ente, de seu novo acervo. Nesta ocasião todos os alunos eram convi-dados a retom ar espontaneam ente nos horários que desejassem ..
Um segundo passo foi o de abrir o em préstim o de livros a todas crianças; não m e preocupei, logo de início, com · os danos que estes pudessem sofrer. Era pre-ferível um livro sujo, rasgado ou até per-dido, m as com a certeza de que foi real-m ente m anuseado por um a criança, do que ,ter um acervo fisicam ente im pecável e não utilizado.
Os em préstim os de livros de literatura DEPOIM ENTO
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3. A Escola de Porto Trom betas
Dentro desse contexto, a escola tem assum ido o papel de um centro cultural que, além de educar, tam bém inform a e diverte não só seus alunos com o indire-tam ente toda a população. Na época em que lá residi a escola atendia cerca de 1.200 alunos, da pré-escola à oitava série, bem com o algum as turm as de M obral.
Os alunos de 5!l e 8!l série freqüenta-vam a escola praticam ente em período integral. Na parte da m anhã realizavam atividades norm ais em sala-de-aula e à tar-de retom avam para atividades culturais: teatro, jornal m ural, artesanato, judô,
eram de m eu conhecim ento e, em cada m om ento do ano letivo, eu sabia o que cada turm a estava estudando, quais as técnicas que estavam sendo utilizadas, e o m ais im portante: qual era o objetivo que cada professor pretendia alcançar com seus alunos.
M inha prim eira atividade na biblioteca foi fazer um levantam ento e avaliação de seu acervo. A m aioria dos livros eram didáticos: tinham sido doados aos profes-sores da escola por livrarias e editoras de Belém e eles os doaram à biblioteca. Além destes, existia um a Enciclopédia M irador Internacional, dicionários e atlas do M ec e alguns poucos livros de ficção infanto-ju-venil.
Um a vez feita esta avaliação do acervo, procedeu-se, juntam ente com o diretor e orientadores pedagógicos da escola à sele-ção de novas obras a serem adquiridas. A seleção foi feita por m eio de catálogos de livrarias e editoras, com inform ações reti-radas de livros de pedagogia e sugestões de professores e orientadores. A aquisição propriam ente dita foi realizada pelo depar-tam ento de com pras da M ineração Rio do Norte que possui um escritório no Rio de Janeiro. Felizm ente não houve grandes restrições quanto à verba destinada para este fim .
III
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Regina Dias Brasilinfantil e juvenil eram feitos a todos os alunos. Os alunos da pré-escola, prim eiras e segundas séries dispunham , durante a sem ana, de um horário específico para freqüentarem a biblioteca; isto foi deter-m inado em -função de sua pouca idade para retom arem sozinhos à biblioteca, em horários diferentes dos das aulas norm ais. Nestas ocasiões, podiam livrem ente ler, escolher e solicitar o em préstim o de livros. Os dem ais alunos freqüentavam a biblio-teca em horários de recreio ou em horá-rios diferentes dos de aula norm al. A m é-dia m ensal de em préstim os era de 1.350 livros.
Partindo-se do princípio que obras lite-rárias são feitas para serem lidas, aprecia-das, criticadas em seu valor e não som ente para serem analisadas e esm iuçadas,. por m eio de "fichas-de-Ieitura", em troca de notas ou avaliações, elaboram os um pro-gram a bastante flexível para as leituras, ditas obrigatórias, da área de Com unica-ção e Expressão para as turm as da terceira
à oitava séries.
As obras escolhidas para esta atividade eram todas do acervo da biblioteca, um a vez que a com unidade não dispunha de livrarias ou outras bibliotecas. Os autores e as obras eram as m ais atraentes possíveis,
pois acreditam os que a obrigação de se
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" d e c i f r a r " um M achado de Assis ou José
de Alencar, no início da adolescência, é um a atividade m açante e que tende a afas-tar os jovens dos dem ais livros. O controle da leitura era feito pelos professores em sala de aula através de debates e discus-sões sobre os tem as dos livros.
Outras atividades desenvolvidas pela
biblioteca eram as "Horas do Conto e da Poesia", com alunos das segundas, tercei-ras e quartas séries. Essas atividades eram program adas em conjunto com os orien-tadores pedagógicos e os professores; seus tem as eram escolhidos de acordo com os program as que os professores estivessem desenvolvendo em sala de aula. Nessas oca-siões eram lidos os textos escolhidos, m os-tradas as suas gravuras, ou m esm o execu-tadas m úsicas com o, por exem plo, as poe-sias m usicadas de Vinícíus de M oraes em
A A r c a d e N o é . As em oções, im aginação e
sensibilidade das crianças eram bastante exploradas; depois disso elas eram convi-dadas a desenhar o que tinham sentido durante a leitura da obra e seus trabalhos eram expostos na própria biblioteca, geran-do assim um a m otivação ainda m aior para freqüentá-Ia.
A organização do acervo da biblioteca era tam bém considerada um dos m eios de incentivarm os a leitura, um a vez que faci-litava a localização do m aterial desejado. Adotam os sistem as de catalogação e clas-sificação bastante sim plificados, pois não considero válido grandes sofisticações biblioteconôm icas para pequenas e m édias bibliotecas. O acervo era form ado por 1.344 títulos, num total de 3.204 volu-m es físicos. A realização deste trabalho foi feita em horários de pouco m ovim en-to de alunos na biblioteca.
Conclusão
Após a chegada dos prim eiros livros novos e, com o início do em préstim o, assistíam os durante o recreio a um a
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dadeira corrida dos alunos em direção à biblioteca para disputarem entre si um dos novos exem plares. A curiosidade pelas gravuras, o colorido dos livros nunca antes m anuseados pela m aioria dos alunos, atraiu a atenção de toda a escola, desde os pequenos da pré-escola até os de oitava série; era com um encontrarm os adolescen-tes de 15 ou 16 anos verdadeiram ente encantados com um exem plar de "Chapeu-zinho Verm elho" ou "O Patinho Feio".
As turm as de M obral eram form adas por adultos, e vários deles. tinham filhos tam bém alunos da escola; para estes pais, fui praticam ente obrigada a realizar as m esm as horas-do-conto que realizávam os com seus filhos, tam anha a curiosidade despertada nas crianças, que ao chegarem a casa queriam discutir as histórias com seus pais que não as conheciam por não Saberem ler.
Passado este prim eiro m om ento da "grande novidade", a biblioteca com eçou a afirm ar-se diante dos alunos com o um lugar realm ente gostoso de freqüencia obrigatória.
Um dos fatores que perm itiu e incenti-vou todo o trabalho, foi a grande liberda-de que tivem os para tom ar decisões em todos os níveis de funcionam ento da biblioteca. O contato direto com os pro-fessores e alunos e a constante discussão de objetivos e m eios de alcançá-los, foi de grande valia para realizar um trabalho, acim a de tudo, consciente.
Ao fínal de um ano e m eio, de julho de 1981 a dezem bro de 1982, a biblioteca estava definitivam ente im plantada na Escola, contava com a freqüência m aciça
dos alunos e um acervo bastante desgasta-do, por ter sido tão m anuseado. Os alunos estavam prontos para serem orientados m ais profundam ente sobre a biblioteca e os livros e m otivados suficientem ente para a realização de novas atividades, tais com o: trabalhar na biblioteca com o volun-tários na execução de horas-do-conto, nos trabalhos técnicos, para a form ação de grupos de debates, para a execução de um boletim inform ativo da biblioteca e de um jornal m ural.
Ao decidir voltar definitivam ente para São Paulo, por m otivos pessoais, trouxe com igo a certeza de que aquelas crianças tiveram um a vivência com os livros e a biblioteca bem m aior e diferente do que a m aioria das crianças brasileiras, com exce-ção daquelas que pertencem a um a m inoria econom icam ente privilegiada, estudam em bons colégios e têm pais com um bom nível de instrução que as orientam .
Profissionalm ente essa experiência em Porto Trom betas foi para m im de grande valia, pois pude sentir que apesar de contar única e exclusivam ente com as inform a-ções teóricas recebidas na Faculdade de Biblioteconom ia, algum a experiência de trabalho em um a biblioteca universitária e em um a biblioteca pública de adultos, consegui m e adaptar sem m aiores dificul-dades a um a biblioteca escolar. A partir desta constatação prática e pessoal, passei a acreditar que, apesar das falhas e defi-ciências dos cursos de form ação profissio-nal do bibliotecário, ainda é possível a atuação deste em qualquer tipo de biblio-teca ou centro de docum entação, indepen-dentem ente de outros tipos de habilitação
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profissional, desde que se am em crianças e adultos e se' tenha disposição e m otiva-ção interior.
Para finalizar, considero válido citar aqui o pensam ento da crítica de literatura infantil Tatiana Belinky: "A leitura bem orientada, desde cedo dirigida para a lite-ratura artística, lúcida, divertida, em ocio-nante, gostosa de ler, pode e deve ajudar a criança a se abrir para o m undo exterior com todos os sentidos ligados: para ver e enxergar, ouvir e escutar, perceber e pen-sar; e entender, criticar, discutir, julgar e fm aIm ente aceitar e recusar usando a pró-pria cabeça".
HGFEDCBA
R e g i n a D i a s B r a s i l
dezem bro, 1983
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