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Legal research: O que é e como se faz? No Direito da União Europeia [recursos pedagógicos]

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Academic year: 2023

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DRA

1

Legal Research: O que é e como se faz? – no Direito da União Europeia

Preparou-se um pequeno guia para resposta a gentil convite

1

do Conselho Nacional de Estudantes de Direito (CNED)

2

, conjuntamente com o Núcleo de Estudantes de Direito e Relações Internacionais da Universidade Portucalense Infante D. Henrique (NEDRI)

3

, para participar na 2.ª edição do curso Legal Research: O que é e como se faz?

Este curso tem como objetivo atribuir as bases mínimas para que os estudantes dos vários Ciclos de Estudos em Direito se possam tornar potenciais investigadores na área do Direito.

4

Destina-se ao painel referente ao Direito da União Europeia apresentado pelo aluno Afonso Vicente e moderado pela aluna Juliana Soares. Contou-se com o Dr. Pedro Ponte e Sousa, na qualidade de doutorando e investigador em Relações Internacionais, mas com interesses no âmbito da União Europeia, relacionando a origem e evolução desta com a dimensão política. Porque “não existe sociedade sem Direito, mas também não existe Direito sem sociedade”, nas palavras da Dr.ª Emellin Oliveira que, também como doutoranda e docente aos primeiros anos de licenciatura, demonstra como um percurso

1 Através de Mariana Nóbrega e Rui Loureiro.

2 É o órgão federativo que agrupa a quase totalidade das Associações Académicas, Associações de Estudantes e Núcleos Estudantis de Direito do País e, consequentemente, é a estrutura representativa dos interesses dos estudantes de Direito em Portugal.

3 Em https://www.upt.pt/inicio/orgaos-estudantis/nucleo-de-estudantes-de-direito-e-relacoes-internacionais/

4 Imagem em https://legal.thomsonreuters.com/en/insights/articles/basics-of-legal-research-steps-to-follow , consulta em 28/02/2023.

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2 académico parte das primeiras referências de estudo, fazendo a ligação com a ideia de investigação-ação e a concretização de clínica jurídica

5

. Ainda se conta com a Prof.ª Daniela Castilhos, detentora de Cátedra Jean Monnet Dimensions, no âmbito Erasmus+

Programme – Jean Monnet Activities e tem atribuído Módulo Jean Monnet Frese sobre o Espaço de Liberdade, Segurança e Justiça

6

, testemunha na primeira pessoa projetos de investigação (da FCT, da UE, de Erasmus+, de ação COST) focando a importância da mobilidade Erasmus para este percurso

7

.

8

Numerosos endereços na internet podem auxiliar no entendimento do que é a investigação legal ou Legal Research, porém, a pesquisa pessoal terá de ser orientada mediante conhecimentos prévios do jurista. Partir de referências académicas sérias e seguras, como autores ou projetos de investigação

9

prévios pode assegurar a qualidade das fontes utilizadas. As palavras iniciais podem ser: foco, seriedade e resiliência.

5 Ver caso concreto em https://novarefugeelegalclinic.novalaw.unl.pt/?page_id=1072

6 CASTILHOS, Daniela Serra. Erasmus experiences in the universities: the Jean Monnet Module at Portucalense University. 2020.

7 SILVA, Maria Manuela Magalhães; ALVES, Dora Resende; CASTILHOS, Daniela Serra e GANDRA,

Paulo R. S. The contribution of the Erasmus+ Programme to Universidade Portucalense: a case study. 2021.

8 Retirado de https://www.instagram.com/nedri_upt/ , em 02/03/2023.

9 Ver em https://max-eup2012.mpipriv.de/index.php/Study_Group_on_a_European_Civil_Code e em https://www.pf.um.si/en/research/research-group/ na Universidade de Maribor, Eslovénia, depois onde podemos consultar os financiamentos e equipas, onde consta a UPT com o Prof. Caramelo Gomes, como por exemplo em https://www.pf.um.si/acj/projekti/pr09-eu-en4s/

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3 Muito bem apresentado o percurso aqui em análise foi, por Marisa Almeida Araújo, esquematizado:

10 Sistemas de direito

Um bom ponto de partida será relembrar os sistemas de direito para assegurar que conhecemos as grandes famílias de direito, situando a pesquisa no âmbito das fontes de direito aplicáveis

11

.

Os ordenamentos jurídicos são diferentes consoante os povos e as épocas históricas: o direito português do século XX é diferente do direito português do século XIII, e é também diferente do direito japonês do século XX, mas nem sempre quanto ao sistema... Podem-se estudar distintos países, ordenamentos diferentes, ou um único ordenamento jurídico em diferentes épocas, o que acontece no Direito Comparado

12

.

Porém, é possível, mais de perto, encontrar elementos comuns a determinados países ou evoluções. E, para conseguir analisar a ordem jurídica de cada país, vamos ter de a integrar em grandes grupos, famílias jurídicas

13

ou famílias de direito, tendo em conta caracteres semelhantes, o que se torna relevante para o estudo do Direito Comparado, como mencionado.

14

10 Apresentado em 02/03/2023 no mesmo evento, 2.ª edição do curso Legal Research: O que é e como se faz? Universidade Portucalense.

11 Ver GOMES, José Luís Caramelo e CHINOWETH, Paul. Investigação jurídica – uma perspectiva anglo- saxónica. 2010.

12 Consultar GOMES, José Luís Caramelo e SILVA, Maria Manuela Magalhães. Metodología del derecho comparado en Derechos Humanos. 2018.

13 CARVALHO, Ana Sofia e OLIVEIRA, Márcia Ribeiro de. As fontes de direito nas famílias jurídicas.

2014.

14 ALVES, Dora Resende. Apontamentos Dispersos de História do Direito. 2022, p. 67.

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15

No Direito da União Europeia

O conhecimento sobre a União Europeia (UE) é ainda um processo em aberto para o cidadão comum e mantém-se como uma preocupação para as instituições

16

da União Europeia

17

. Bem assim, quanto ao direito da União Europeia. Há um “trabalho em progresso”

permanente no sentido da transparência e acessibilidade ao conhecimento sobre este direito

18

. Temos o acesso aos documentos do direito originário e do direito derivado, hoje facilmente encontrados seja pelo no endereço oficial da UE em

https://european- union.europa.eu/institutions-law-budget/law_pt,

seja diretamente em

https://eur- lex.europa.eu/homepage.html . Porém, lá está, apesar da amplitude de informação do acervo

eurocomunitário disponível, sem algum conhecimento técnico não será imediato encontrar a informação pretendida.

Revendo os documentos originários de maior relevo:

- Tratado da União Europeia (TUE)

- Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) - Protocolos e Declarações anexas aos Tratados

- Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atómica (TCEEA)

No quadro do artigo 288º do TFUE, encontramos:

- regulamentos - diretivas - decisões - recomendações - pareceres

Ainda, no direito da União Europeia, tal como no Direito Internacional, existe muita documentação de

soft law que merece atenção e que se pode revelar valiosa para o

investigador, tais como documentos da Comissão (COM) ou documentos conjuntos (JOIN).

15 Imagem em https://deakin.libguides.com/legal-research-basics , consulta em 28/02/2023.

16 Em https://european-union.europa.eu/institutions-law-budget/institutions-and-bodies_pt . Ver, essencial, ABREU, Joana Rita de Sousa Covelo de e REIS, Liliana. Instituições, Órgãos e Organismos da União Europeia. 2020.

17 Objeto de inquéritos periódicos em https://europa.eu/eurobarometer/screen/home

18 SILVA, Maria Manuela Magalhães e ALVES, Dora Resende. Education for the value of rule of law in the European Union. 2022.

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5 Muitas vezes publicada também no Jornal Oficial da União Europeia (https://eur-

lex.europa.eu/oj/direct-access.html) mas, por vezes, noutros acessos (https://eur- lex.europa.eu/collection/eu-law/pre-acts.html).

A questão do acesso aos documentos produzidos no funcionamento da União Europeia merece também algum conhecimento especializado

19

.

20

Do mesmo modo, a jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia está acessível em

https://curia.europa.eu/jcms/jcms/Jo1_6308/ . E, mais uma vez, é necessário

algum conhecimento para aceder.

Por exemplo, surge a utilização do ECLI numa ideia de uniformização de acesso

21

. O acesso à jurisprudência é uma necessidade para profissionais e estudantes mas deve ser compreensível para o cidadão comum interessado. De forma que, a dificuldade no acesso deve ser moderada. Nessa intenção, surge o

European Case Law Identifier (ECLI), para permitir a

citação correta e inequívoca das decisões dos tribunais, da UE e nacionais

22

.

Foi promovido em 2011

23

e o grande objetivo é a interoperabilidade entre Tribunais, advogados, juízes e todo o sistema de Justiça da União Europeia. Portugal aderiu

24

mas não é ainda eficazmente difundido. A própria jurisprudência encontra na inteligência artificial um instrumento para se tornar acessível ao cidadão.

19 ALVES, Dora Resende. Acerca da política de acesso aos documentos da União Europeia. 2018, e ver em https://www.europarl.europa.eu/RegistreWeb/home/annualReport.htm?language=PT

20 Imagem em https://www.shutterstock.com/pt/search/legal-research , consulta em 28/02/2023.

21 O tema foi tratado precisamente na 1.ª edição deste curso Legal Research: O que é e como se faz?

22 Em European e-Justice Portal - European Case Law Identifier (ECLI) (europa.eu))

23 Pelas Conclusões do Conselho 2011 / C 127/01, JOUE C 127 de 29.04.2011, pp. 1 a 7.

24 Em Portugal aderiu ao motor europeu de pesquisa ECLI – Conselho Superior da Magistratura (csm.org.pt) , ECLI - Jurisprudência Portuguesa (csm.org.pt) e Portal Europeu da Justiça (europa.eu)

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6 Prefere-se a utilização completa (ECLI:EU:)

25

, embora se encontre na doutrina o uso mais resumido (apenas com EU:

26

ou mesmo UE:

27

).

28

No âmbito do direito da União Europeia surgem as investigações desenvolvidas ao abrigo do programa Jean Monnet, integradas no Erasmus+

29

, que asseguram qualidade e adequação ao âmbito

30

.

As notas de pé de página

No mundo do Direito

31

, em Portugal, nunca esquecer a enorme importância das notas de rodapé, como magistralmente explicado por Raul Guichard

32

. Este tipo de notas surge para as citações ou introdução de comentário útil ainda que considerado acessório ao que é apresentado no texto principal. Servem ainda para explicar, por vezes com exemplos, algumas ideias a desenvolver explanadas no corpo de texto principal, ou para definição de palavras ou conceitos do texto, ou para remissão para anexos ou para outra nota de rodapé

33

.

25 Exemplos no Regulamento (UE, Euratom) 2020/2092 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de dezembro de 2020, relativo a um regime geral de condicionalidade para a proteção do orçamento da União, no JOUE L 433 I de 22.12.2020, pp. 1 a 10, com variada jurisprudência, e em Enciclopédia da União Europeia. 2017, p. 371; Alexandre Libório Dias Pereira, em https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2016/4/2016_04_0053_0106.pdf (p. 91) e https://eg.uc.pt/bitstream/10316/92036/1/Dto%20Informatica%20Estudos%20Vol.%20III.pdf (p. 17, nota

2); Maria José Costeira, em

http://www.concorrencia.pt/vPT/Estudos_e_Publicacoes/Revista_CR/Documents/Revista_ReC_36.pdf (p.

26, nota 7) ou https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/41708 (na lista de bibliografia, onde diz

“Jurisprudência”).

26 Exemplos em Enciclopédia da União Europeia. 2017, p. 373 ou The rule of law and the defense of citizens against any power: on the case C-650/18 Hungary v European Parliament – Official Blog of UNIO.

27 Exemplos em Enciclopédia da União Europeia. 2017, p. 367.

28 ALVES, Dora Resende. Apontamentos (incompletos) de Contencioso da União Europeia. 2023, p. 79.

29 Em BALTAZAR, Isabel e CUNHA, Alice (coordenação). Dicionário das grandes figuras europeias.

2019, p. 277.

30 Ver CASTILHOS, Daniela Serra. Erasmus experiences in the universities: the Jean Monnet Module at Portucalense University. 2020, e SILVA, Maria Manuela Magalhães; ALVES, Dora Resende;

CASTILHOS, Daniela Serra e GANDRA, Paulo R. S. The contribution of the Erasmus+ Programme to Universidade Portucalense: a case study. 2021.

31 E não apenas. Sá, Isabel dos Guimarães, "Boas práticas na relação orientador/orientando". 2023, p. 1.

32 GUICHARD, Raul. Notas sobre as notas de pé-de-página. 2014.

33 Ver o documento Normas para a Formatação de Trabalhos de Licenciatura, de Trabalhos de Projeto, Relatórios e Dissertações de Mestrado, e de Teses de Doutoramento da UPT, p. 7. Em https://www.upt.pt/wp-content/uploads/2022/03/NORMAS_UPT_formatacao_dissertacoes_teses-

011.3_AssDig.pdf

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DRA

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Plágio

Obviamente que todo este percurso de investigação pressupõe seriedade e autoridade nas fontes.

Na Biblioteca da UPT

35

, os alunos e investigadores podem aceder a bases de dados tais como

36

:

Perto de 60.000 documentos em formato impresso (livros e revistas);

4 periódicos adquiridos por subscrição;

40 periódicos adquiridos por oferta ou permuta.

E recursos electrónicos:

RCAAP - Repositórios Cientificos de Acesso Aberto de Portugal (FCCN/FCT): portal de documentos científicos, que agrega e indexa os conteúdos científicos em acesso aberto existentes nos repositórios institucionais das entidades portuguesas de ensino

superior.https://www.rcaap.pt/

Repositório Institucional UPT: plataforma que integra o RCAAP e que tem como objetivo preservar, divulgar e dar acesso à produção intelectual da Universidade Portucalense em formato digital e em acesso livre. O Repositório UPT pretende partilhar o conhecimento científico e técnico alcançado na Universidade e facilitar o acesso à produção científica aí produzida, permitindo uma rápida disseminação e um reforço da sua visibilidade e impacto e contribuindo para a geração de novos conhecimentos. Disponibiliza mais de 4.000 documentos de várias tipologias. Utiliza o software Dspace. http://repositorio.uportu.pt/

Catálogo da Biblioteca: plataforma que permite a pesquisa estruturada de todo o fundo bibliográfico em formato impresso existente na Biblioteca. Utiliza o software Koha.

http://catalogobib.uportu.pt/

B-On – Biblioteca do Conhecimento On-line (FCCN/FCT): é uma plataforma de recursos digitais desenvolvida pela Fundação Portuguesa para a Ciência e Tecnologia desde Março de 2004. É uma base de dados multidisciplinar que disponibiliza o acesso ilimitado e permanente às instituições de investigação e de ensino superior aos textos integrais de milhares de periódicos científicos e ebooks online de alguns dos mais importantes fornecedores de conteúdos, através de assinaturas negociadas a nível nacional. A plataforma funciona como um consórcio, e o acesso a este leque de serviços é apenas permitido às instituições aderentes.

Através da subscrição à B-On a UPT tem acesso à base de dados Web of Science e à plataforma de citações e referência automática Endnote Web. https://www.b-on.pt/

Biblioteca Digital UPT: disponibilizados documentos em acesso aberto nas diferentes áreas do conhecimento, para toda a comunidade académica da UPT

SABI: base de dados da área da Gestão, com informação financeira sobre empresas espanholas e portuguesas. https://sabi.bvdinfo.com

BDJUR: disponibiliza informação relativa a Jurisprudência, Legislação, Dicionários Jurídicos, Formulários, Códigos e Coletâneas. http://bdjur.almedina.net/

LEXIT: base de dados onde constam os códigos legais em formato digital, anotados e comentados e sempre atuais. https://lexit.informador.pt/

34 Imagem em https://www.pf.um.si/en/research/research-group/

35 A cuja Diretora se agradece o acesso à informação indicada.

36 Ver https://www.upt.pt/inicio/biblioteca-geral-universidade-portucalense/

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DataJuris: base de dados jurídica das áreas da legislação e da Jurisprudência.

https://www.datajuris.pt/index.php (subscrito pelo IJP)

Scopus: base de dados referencial, multidisciplinar, da editora Elsevier.

https://www.datajuris.pt (subscrito pelo IJP)

ProQuest – base de dados multidisciplinar, cuja subscrição permite o acesso ao texto integral da coleção Politics Collection, na área da ciência política e políticas públicas.

https://www.proquest.com/

Jstor - base de dados internacional, multidisciplinar, que contém textos completos de materiais bibliográficos digitais. A Universidade subscreve a coleção Arts & Sciences IV Collection que disponibiliza recursos nas áreas de Economia, Direito, Educação, Sociologia, Psicologia e Políticas Públicas. https://www.jstor.org/ (subscrito pelo IJP)

Os novos recursos de inteligência artificial

37

“à distância de um click”

38

não devem impressionar pela facilidade dos resultados. A fraude

39

continuará a manchar a credibilidade académica

40

e novas formas de a combater surgirão a acompanhar

41

. A utilização da inovação tecnológica deve aproveitar o bom mas sempre com ética e comportamento responsável.

Os ODS na UPT

E ”novas” vertentes a ter em conta na investigação podem sempre surgir no quadro global. É o caso dos ODS. Será importante para o investigador conhecer e considerar se tocam no tema do seu estudo.

42

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS

37 ALVES, Dora Resende e Barata, Mário Simões. A Inteligência Artificial na União Europeia: análise documental escolhida. 2022.

38 Ver, na imprensa, variados artigos como https://www.publico.pt/2023/02/13/tecnologia/noticia/reitor- nova-sbe-recomenda-alunos-professores-testem-chatgpt-nao-ha-nada-experimentar-2038589

39 Veja-se o Regulamento Pedagógico da UPT, versão de 2022, artigo 48.º, em

https://www.upt.pt/wp-content/uploads/2022/09/REGULAMENTO_PEDAGOGICO_assinado.pdf Esta matéria encontra-se contemplada no Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, mais especificamente nos artigos 195.º e ss., em https://dre.pt/dre/legislacao-consolidada/decreto-lei/1985- 34475475 De novo no Código de Conduta para os estudantes da Universidade Portucalense, em codigo_conduta_estudantes.PDF (upt.pt)

40 Sá, Isabel dos Guimarães, "Boas práticas na relação orientador/orientando", 2023, p. 4.

41 Para já a Universidade subscreve a plataforma anti-plágio Ouriginal/Urkund e o corrector ortográfico Grammarly (subscrito pelo IJP). Há notícia de novos instrumentos, ver https://www.publico.pt/2023/02/16/p3/noticia/estudante-norteamericano-criou-programa-descobre-texto- escrito-chatgpt-2039259?ref=hp&cx=ultimas_2

42 Imagem em https://www.un.org/sustainabledevelopment/news/communications-material/

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Definida em 2015, em 1 de janeiro de 2016 entrou em vigor a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulada “Transformar o nosso mundo: Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável”, conhecida por Agenda 2030 e constituída por 17 objetivos, desdobrados em 169 metas. Aprovada pelos líderes mundiais, a 25 de setembro de 2015, numa cimeira memorável na sede da ONU, em Nova Iorque (EUA). “Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são a nossa visão comum para a Humanidade e um contrato social entre os líderes mundiais e os povos”, disse o então secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. “São uma lista das coisas a fazer em nome dos povos e do planeta, e um plano para o sucesso”, acrescentou. António Guterres, atual secretário-geral da ONU, considera que a Agenda 2030 aponta o caminho a tomar para o desenvolvimento. Os 17 ODS, aprovados por unanimidade por 193 Estados-membros da ONU, reunidos em Assembleia-Geral, visam resolver as necessidades das pessoas, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, enfatizando que ninguém deve ser deixado para trás. Os ODS têm como base os progressos e lições aprendidas com os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), entre 2000 e 2015, e pretendem ir mais longe para acabar com todas as formas de pobreza. Trata-se de uma agenda alargada e ambiciosa que aborda várias dimensões do desenvolvimento sustentável (social, económico, ambiental) e que promove a paz, a justiça e instituições eficazes.43

44

Fontes

ABREU, Joana Rita de Sousa Covelo de e REIS, Liliana. Instituições, Órgãos e Organismos da União Europeia. Almedina, 2020. ISBN 9789724086453

ALVES, Dora Resende. Apontamentos Dispersos de História do Direito. Centro de Cópias da Universidade Portucalense. Policopiado, versão revista em setembro de 2022, 301 páginas.

ALVES, Dora Resende. Apontamentos (incompletos) de Contencioso da União Europeia. Centro de Cópias da Universidade Portucalense. Policopiado, fevereiro de 2023, 254 páginas.

ALVES, Dora Resende. Acerca da política de acesso aos documentos da União Europeia. Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas, 30, 2018, 199-237. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/2716

ALVES, Dora Resende e Barata, Mário Simões. A Inteligência Artificial na União Europeia: análise documental escolhida. In F. S. Veiga, C. M. Cebola, & S. S. Monteiro (Coords.), Estudos jurídicos sobre Inteligência Artificial e Tecnologias, [Atas do II Congresso Internacional LegalTech, Inteligência Artificial e o Futuro da Atividade Jurídica], Leiria, Portugal, 24-25 janeiro 2022, (pp. 128-142). Instituto Iberoamericano de Estudos Jurídicos; Instituto Jurídico Portucalense. Repositório Institucional UPT.

http://hdl.handle.net/11328/4333

43 Pela ONU. Guia sobre Desenvolvimento Sustentável.

44 Imagem em https://www.un.org/sustainabledevelopment/news/communications-material/

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BALTAZAR, Isabel e CUNHA, Alice (coordenação). Dicionário das grandes figuras europeias. Lisboa:

Assembleia da República: Divisão de Edições, 2019. ISBN 978-972-556-711-1.

BRANDÃO, Ana Paula; COUTINHO, Francisco Pereira; CAMISÃO, Isabel e ABREU, Joana Covelo de (coordenação). Enciclopédia da União Europeia, Lisboa: Editora Petrony, 2017, 496 p. ISBN 978-972-685- 239-1.

CARVALHO, Ana Sofia e OLIVEIRA, Márcia Ribeiro de. As fontes de direito nas famílias jurídicas. Revista Jurídica da Universidade de Santiago. Ano 2, nº 2. Jan/Dez, 2014. Universidade de Santiago, Cabo Verde.

ISSN 2309-3595.

CASTILHOS, Daniela Serra. Erasmus experiences in the universities: the Jean Monnet Module at Portucalense University. In Proceedings of EDULEARN 20 Conference, Espanha, 6-7 Jul. 2020 (pp. 1219- 1222). Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/3125

GOMES, José Luís Caramelo. The Civil Law tradition: the Portuguese legal system. University of Salford, 2003. URI: http://hdl.handle.net/11328/700

GOMES, José Luís Caramelo e SILVA, Maria Manuela Magalhães. Metodología del derecho comparado en Derechos Humanos. In M. P. Pando Ballesteros, P. Garrido Rodríguez, & A. Muñoz Ramírez (Eds.), El cincuentenario de los Pactos Internacionales de Derechos Humanos de la ONU: Homenaje a la Profesora Mª. Esther Martínez Quinteiro (pp. 109-122). Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2018.

Disponível em http://repositorio.uportu.pt/jspui/handle/11328/2286

GOMES, José Luís Caramelo e TENREIRO, Sérgio Tomás. Legal Research in Portugal. Globalex. New York:

Hauser Global Law School, 2014.

GOMES, José Luís Caramelo e CHINOWETH, Paul. Investigação jurídica – uma perspectiva anglo-saxónica (Research in legal science) in Lusíada, Revista de Ciência e Cultura, série de Direito, 2010. Lisboa: Editora Lusíada, 2010. ISSN: 1646-1851

GUICHARD, Raul. Notas sobre as notas de pé-de-página in Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas. N.º 24. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto - IPP, 2014, pp. 7 a 37. ISSN 1646-1029.

Em https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/issue/view/62 e

https://sites.google.com/site/textosderaulguichard/

SÁ, Isabel dos Guimarães. Boas práticas na relação orientador/orientando. UCs de Seminário de Orientação I e II do Mestrado em História, 2023. Em https://hdl.handle.net/1822/81798

SILVA, Maria Manuela Magalhães e ALVES, Dora Resende. Education for the value of rule of law in the European Union. In L. Gómez Chova, A. López Martínez, & J. Lees (Eds.), Proceedings of EDULEARN22 Conference: 14th International Conference on Education and New Learning Technologies, Palma, Mallorca, Spain, 4th-6th July 2022, (pp. 7008-7014). ISBN: 978-84-09-42484-9 doi: 10.21125/edulearn.2022.1646 IATED. 10.21125/edulearn.2022.1646. Repositório Institucional UPT. http://hdl.handle.net/11328/4353 SILVA, Maria Manuela Magalhães; ALVES, Dora Resende; CASTILHOS, Daniela Serra e GANDRA, Paulo R.

S. The contribution of the Erasmus+ Programme to Universidade Portucalense: a case study. In L. Gómez Chova, A. López Martínez, & I. Candel Torres (Eds.), Proceedings of the 14th International Conference of Education, Research and Innovation (ICERI 2021), (pp.3152-3157), 8-9 November 2021. Disponível no Repositório UPT, http://hdl.handle.net/11328/3846

Documentação da UE

COMISSÃO EUROPEIA. O ABC do direito da União Europeia. Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2017. ISBN 978-92-79-63633-2. Em https://op.europa.eu/webpub/com/abc-of-eu-law/pt/ ou https://op.europa.eu/pt/publication-detail/-/publication/5d4f8cde-de25-11e7-a506-

01aa75ed71a1/language-pt/format-PDF/source-281326384

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COMISSÃO EUROPEIA. A Europa em 12 lições. PASCAL, Fontaine. Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2018. ISBN 978-92-79-71547-1. Em https://op.europa.eu/pt/publication-detail/- /publication/a5ba73c6-3c6a-11e8-b5fe-01aa75ed71a1

COMISSÃO EUROPEIA. A UE em 2021 Relatório geral sobre a atividade da União Europeia. Luxemburgo:

Serviço das Publicações da União Europeia, 2022. ISBN 978-92-76-38926-2. Em https://op.europa.eu/pt/publication-detail/-/publication/92b9b0d3-9e14-11ec-83e1-

01aa75ed71a1/language-pt/format-PDF/source-281326596

EUROPEAN UNION. Key figures on the EU in the world. Luxembourg: Publications Office of the European Union, 2023. ISBN: 978-92-76-61987-1. Em https://ec.europa.eu/eurostat/web/products-key- figures/w/KS-EX-23-001?language=pt

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. Relatório Anual 2021. 2022. Em https://curia.europa.eu/jcms/jcms/Jo2_7000/pt/

45

UPT, 28 de fevereiro de 2023

A docente,

Dora Resende Alves

45 Pela ONU, em https://unric.org/pt/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/

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Referências

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