• Nenhum resultado encontrado

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática Exercícios de Análise I - MAT 341 Turma 1

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática Exercícios de Análise I - MAT 341 Turma 1"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática

Exercícios de Análise I - MAT 341 Turma 1

1. Mostre que:

(a) Se α>0, então

+P n=0

1

(α+n) (α+n+ 1) = 1 α. (b)

+P n=1

1

n(n+ 1) (n+ 2) = 1 4. (c)

+P n=3

4n−3

(n−2)n(n+ 3) = 23 15. (d)

+P n=2

2n+ 3

(n−1)n(n+ 2) = 65 36.

2. Demonstre que a série dada é convergente e encontre sua soma.

(a) 1

a(a+b)+ 1

(a+b) (a+ 2b)+...+ 1

(a+ (n−1)b) (a+nb) +..., onde a, b >0.

(b) a+ (a+d)q+ (a+ 2d)q2+...+ (a+nd)qn+..., onde |q|<1.

3. Sejam α e β números reais tais que0<α<β <1. Prove que a série 1

1α + 1 2β + 1

3α + 1 4β +...

diverge elim u2n

u2n+1

= 0.

4. Sejampeqnúmeros reais tais que0< p < q < 1. Mostre que a sériep+q2+p3+q4+...

converge elim u2n

u2n1

= +∞. 5. (Critério de Kummer) Seja

+P n=1

xn uma série de termos não-nulos. Demonstre que se existem uma sucessão (kn) de termos positivos, um número real h > 0 e um número naturalN tais que

kn−kn+1|xn+1|

|xn| > h para todon≥N, então a série

+P n=1

xn é absolutamente convergente.

(2)

6. (Critério de Raabe1) Seja(xn) uma seqüência de termos não-nulos. Demonstre que:

(a) Se existem um número real a >1 e um número naturalN tais que

|xn+1|

|xn| ≤1− a n para todon≥N, então a série

+P n=1

xn é absolutamente convergente.

(b) Se existem um número real a≤1 e um número naturalN tais que

|xn+1|

|xn| ≥1− a n para todo n ≥ N, então a série

+P n=1

xn não é absolutamente convergente. Em particular, se(xn)é uma seqüência de termos positivos, então

+P n=1

xn é divergente.

7. (Forma limite do critério de Raabe) Seja (xn) uma seqüência de termos não-nulos.

Suponha que exista

α= lim

½ n

µ

1− |xn+1|

|xn|

¶¾ .

Demonstre que:

(a) Se α>1então

+P n=1

xn é absolutamente convergente.

(b) Se α<1 então

+P n=1

xn não é absolutamente convergente. Em particular, se (xn)é uma seqüência de termos positivos, então

+P n=1

xn é divergente.

8. (Critério de condensação de Cauchy) Seja(an) uma sucessão não-crescente de termos não-negativos, isto é, a1 ≥ a2 ≥ ... ≥ an ≥ an+1 ≥ ... ≥ 0. Prove que a série

+P n=1

an

converge se, e só se, a série

+

X

j=0

2ja2j =a1+ 2a2+ 4a4+ 8a8+...

é convergente.

1Joseph L. Raabe (1801-1859) nasceu na Ucrânia e ensinou em Zurique. Trabalhou em geometria e análise.

(3)

9. (Efetividade do critério de Raabe) Mostre que:

(a) Se o critério da razão é conclusivo, então o critério de Raabe também o será.

(b) O critério de Raabe pode ser conclusivo quando o da razão não o é.

10. Prove que:

(a) A série P1.3.5...(2n−1)

2.4.6...(2n) diverge.

(b) Sendo k um número natural, a série

+P n=2

n−1

nk é convergente quando k > 2 e divergente quandok ≤2.

(c) A série

1 +k+ k(k+ 1)

2! + k(k+ 1) (k+ 2)

3! +...+k(k+ 1)...(k+n−1)

n! +...

é convergente sek <0e divergente se k ≥0.

11. Mostre que as séries abaixo são divergentes:

(a) P

n1

logn n . (b) P

n2

1 nlogn. (c) P

n2

1

(logn)p onde p >0.

(d) P

n3

1

n(logn) (log logn). 12. Mostre que série P

n2

1

n(logn)α diverge, se α≤1, e converge, se α>1.

13. Estude a convergência da série P

n3

1

n(logn) (log logn)α. 14. Mostre que a série P

n2

1

(logn)logn é convergente e P

n3

1

(logn)log(logn) é divergente.

15. (Critério de Du Bois Reymond2) Demonstre que se a série

+P n=1

bn é convergente e

+P n=1

(an−an+1) converge absolutamente, então a série

+P n=1

anbn é convergente.

2P. Du Bois Reymond (1831-1899), matemático alemão.

(4)

16. (Critério de Dedekind) Demonstre que se a série

+P n=1

(an−an+1) converge absoluta- mente, liman = 0 e as somas parciais da série

+P n=1

bn são limitadas, então a série

+P n=1

anbn é convergente.

17. Mostre que

Xn k=0

cos (a+kb) =

senn+ 1 2 b senb

2 cos

µ

a+ nb 2

¶ ,

Xn k=0

sen (a+kb) =

senn+ 1 2 b senb

2 sen

µ

a+nb 2

¶ .

18. Mostre que:

(a) P

(−1)ncosnθ

n é divergente se θ = (2k−1)π, e convergente seθ 6= (2k−1)π.

(b) P

(−1)nsennθ

logn é convergente para todo número real θ.

19. Sejaθ um número real. Prove que a série

+P n=2

cosnθsen π 2n

nlog (logn) é convergente.

20. Seja k um número natural. Prove que se

+P n=1

un é uma série cujas somas parciais são limitadas, então

+P n=1

un

nk é convergente.

21. (Teorema de Mertens3) Demonstre que se

+P n=1

anconverge absolutamente para (a soma) A e

+P n=1

bn converge (simplesmente) para B, então o produto de Cauchy dessas duas séries converge e tem somaAB.

22. (Teorema de Abel) Demonstre que se

+P n=1

anconverge para (a soma)A,

+P n=1

bn converge para B e o produto de Cauchy

+P n=1

cn converge para C, então C =AB.

3Frans Mertens (1840-1927) estudou em Berlin e lecionou em Cracóvia e Viena. Contribui principalmente para a geometria, teoria dos números e álgebra.

(5)

23. Prove que se P

an converge absolutamente, então são absolutamente convergentes as séries:

(a) P an

1 +an

. (b) P

an2. (c) P an2

1 +an2. 24. Mostre seP

an2 e P

bn2 convergem, então P

anbn é convergente. Use este resultado para concluir que, para qualquer α> 1

2, X an

nα, é uma série convergente.

25. Para qualquer x ∈ (0,+∞), o valor da função F, definida por F (x) = Z x

1

1 tdt, no ponto x pode ser interpretado graficamente como a área entre o eixo das abscissas, a curva 1

t, a reta vertical que passa por1e a reta vertical que passa por x.

(a) Prove que, para todo n∈IN, tem-se 1

n+ 1 <ln (n+ 1)−lnn < 1 n.

(b) Seja (an)a sucessão definida por an = 1 +1

2 +1

3 +...+ 1

n−lnn.

Mostre que(an) é decrescente e de termos não-negativos. Conclua que existe γ = lim

µ 1 + 1

2+ 1

3+...+ 1

n−lnn

¶ .

Este limite é chamadonúmero de Euler-Mascheroni.

26. Mostre que o produto de Cauchy da série

+P n=1

(−1)n

n com ela mesma é a série 2

+

X

n=1

(−1)n+1 n+ 1

µ 1 +1

2 +...+ 1 n

¶ .

Essa série converge? Justifique.

(6)

27. Use o exercício 25a para mostrar que, para todo m∈IN, µ

1 + 1 m

m

< e <

µ 1 + 1

m

m+1

.

Fazendo nessa desigualdade m = 1, 2, ..., n−1 obtenha, por multiplicação das de- sigualdades resultantes, que

nn1

(n−1)! < en1 < nn (n−1)!.

Conclua que o fatorial de npode ser estimado por meio da desigualdade nnen+1 < n!< nn+1en+1.

28. Mostre que a sériePann!

nn converge sea < e e diverge se a≥e.

29. Por convenção, a soma da série

+P n=0

1

n! é indicada pelo símbolo e. Seja rn o resto de ordem ndessa série. Mostre que 0< rn =e−sn < 1

n!n. Isto significa que ao utilizar sn como uma aproximação para e comete-se um erro (absoluto) não superior a 1

n!n. Assim,s10, por exemplo, é uma aproximação dee, com erro inferior a107.

30. Sejam rn o resto de ordem nda série

+P n=0

1

n! e θn =rnn!n. Prove que e é um número irracional.

31. Dados números inteiros a1, a2, ...tais que 1≤ an ≤n−1, n= 2,3,4, ... Mostre que a soma da série

+P n=1

an

n! é racional se, e somente se, existe um número natural N tal que an =n−1para todo n≥N.

32. Suponha que

+P n=1

un seja uma série alternada, |un+1| ≤ |un| e limun = 0. Mostre que se rn é o resto de ordemn de

+P n=1

un, então|rn| <|un+1|. Isto significa que ao utilizar sn =

Pn j=1

uj como uma aproximação para a somasda série (alternada)

+P n=1

un, comete-se um erro (absoluto) não superior a |un+1|.

33. Prove que a série

+P n=1

(−1)n+1

2n−1 é convergente. Ao utilizar a reduzida sn como uma aproximação para a soma dessa série comete-se um erro. Se desejamos que o erro seja inferior a 104, qual deve ser o valor de n? Compare sua resposta com a informação dada no exercício 29 e conclua que a série

+P n=1

(−1)n+1

2n−1 converge muito lentamente para sua soma.

(7)

34. SejamN um número natural e(un) uma seqüência tal que |un+1|

|un| ≤ q <1 para todo n ≥ N. Considere s a soma da série

+P n=1

un e rn o seu resto de ordem n. Prove que as somas parciais sn são aproximações da soma s de acordo com a estimativa

|rn| = |s−sn| ≤ q

1−q|un|, para todo n ≥ N. Isto significa que ao utilizar sn como uma aproximação paras comete-se um erro (absoluto) não superior a q

1−q|un|. 35. Nas mesmas condições do exercício 34, prove que |s−sn| ≤ qn+1N

1−q |uN|, para todo n≥N.

36. Prove que a série

+P n=1

n!

3.5.7...(2n+ 1) é convergente. Ao utilizar a reduzida sn como uma aproximação para a soma dessa série comete-se um erro. Se desejamos que o erro seja inferior a104, qual deve ser o valor de n?

37. Dada uma série convergente de termos positivos P

an =S, prove que, se a partir de um certo índice N, √nan ≤ q < 1, então as somas parciais Sn são aproximações da soma S de acordo com a estimativaS−Sn ≤ qn+1

1−q para n≥N.

38. Seja (xn) uma seqüência de termos não-nulos. Suponha que existem um número real a >1 e um número naturalN tais que |xn+1|

|xn| ≤1− a

n para todon≥N. Mostre que as somas parciais sn =

Pn j=1

xj são aproximações da soma s da série

+P n=1

xn de acordo com a estimativa|s−sn|≤ n

a−1|xn+1| para todon≥N. 39. A série

+P n=1

1

n(n+ 1) (n+ 2) é convergente. Ao utilizar a reduzidasncomo uma aproxi- mação para a soma dessa série comete-se um erro. Se desejamos que o erro seja inferior a 105, qual deve ser o valor de n?

(8)

Respostas e Sugestões (para exercícios selecionados).

1. (a) Observe que sk = Pk n=0

1

(α+n) (α+n+ 1) = Pk n=0

½ 1

α+n− 1 α+n+ 1

¾ . Daí, sk = ¡1

αα+11 ¢ +¡ 1

α+1α+21 ¢ +¡ 1

α+2α+31 ¢ +¡ 1

α+3α+41 ¢ +¡ 1

α+4α+51 ¢ +...

1

α+k3α+k12

¢+¡ 1

α+k2α+k11

¢+¡ 1

α+k1α+k1

¢+¡ 1

α+kα+k+11

¢

Simplificando, obtém-se

sk = 1

α − 1

α+k+ 1. Fazendok →+∞, segue quelimsk= 1

α. (b) Inicialmente, note que 1

1.2 + 1 2.3+ 1

3.4 +...=

+P n=1

1

n(n+ 1) = 1 e, por conseguinte, 1

2.3 + 1 3.4 + 1

4.5...=

+P n=1

1

(n+ 1) (n+ 2) = 1

2. Portanto,

+

X

n=1

1

n(n+ 1) (n+ 2) = 1 2

+

X

n=1

1

n(n+ 1) − 1 2

+

X

n=1

1

(n+ 1) (n+ 2) = 1 2 − 1

4 = 1 4.

(c) Observe quesk = Pk n=3

4n−3

(n−2)n(n+ 3) = Pk n=3

½ 1

2 (n−2)+ 1

2n − 1 n+ 3

¾ . Daí, sk = ¡ 1

2.1 +2.3116

¢+¡ 1

2.2 +2.4117

¢ +¡ 1

2.3 + 2.5118

¢+¡ 1

2.4 +2.6119

¢ +¡ 1

2.5 + 2.71101

¢+¡ 1

2.6 +2.81111

¢ +¡ 1

2.7 + 2.91121¢ +¡ 1

2.8 +2.101131¢ +¡ 1

2.9 + 2.111141¢ +¡ 1

2.10+ 2.121151 ¢ +¡ 1

2.11 +2.131161 ¢ +¡ 1

2.12 +2.141171¢ +¡ 1

2.13 +2.151181 ¢ +¡ 1

2.14 +2.161191¢ +¡ 1

2.15 +2.171201

¢+...

+

³ 1

2.(k13) +2.(k111)k18

´ +

³ 1

2.(k12) +2.(k110)k17

´ +³

1

2.(k11) +2.(k19)k16

´ +³

1

2.(k10) +2.(k18)k15

´ +³

1

2.(k9) + 2.(k17)k14´ +³

1

2.(k8) +2.(k16)k13´ +³

1

2.(k7) + 2.(k15)k12´ +³

1

2.(k6) +2.(k14)k11´ +

³ 1

2.(k5) + 2.(k13)k1

´ +

³ 1

2.(k4) +2.(k12)k+11

´ +³

1

2.(k3) + 2.(k11)k+21

´ +³

1

2.(k2) +2.k1k+31

´

(9)

Simplificando, obtém-se

sk = 2.11 +2.31 + 2.21 +2.41 + 2.31 +2.51 + 2.41 +2.51

k111kk+11 +2(k11)k+21 + 2k1k+31 .

Fazendok →+∞, segue quelimsk= 1 + 1 3 +1

5 = 23 15. (d) Note quesk =

Pk n=2

2n+ 3

(n−1)n(n+ 2) = Pk n=2

½ 10

6 (n−1)− 9

6n− 1 6 (n+ 2)

¾

. Assim, sk = ¡10

6.16.296.41

¢+¡10

6.26.396.51

¢ +¡10

6.36.496.61

¢+¡10

6.46.596.71

¢ +¡10

6.56.696.81

¢+¡10

6.66.796.91

¢ +¡10

6.76.896.101

¢+¡10

6.86.996.111

¢ +¡10

6.96.1096.121 ¢ +¡ 10

6.106.1196.131 ¢ +¡ 10

6.116.1296.141 ¢ +¡ 10

6.126.1396.151 ¢ +¡ 10

6.136.1496.161 ¢ +¡ 10

6.146.1596.171 ¢ +¡ 10

6.156.1696.181

¢+¡ 10

6.166.1796.191

¢ +¡ 10

6.176.1896.201

¢+...

+

³ 10

6.(k12)6.(k911)6.(k19)

´ +

³ 10

6.(k11)6.(k910)6.(k18)

´ +³

10

6.(k10)6.(k99)6.(k17)

´ +³

10

6.(k9)6.(k98)6.(k16)

´ +³

10

6.(k8)6.(k97)6.(k15)´ +³

10

6.(k7)6.(k96)6.(k14)´ +³

10

6.(k6)6.(k95)6.(k13)´ +³

10

6.(k5)6.(k94)6.(k12)´ +³

10

6.(k4)6.(k93)6.(k11)

´ +³

10

6.(k3)6.(k92)6.k1

´ +³

10

6.(k2)6.(k91)6.(k+1)1

´ +³

10

6.(k1)6.k96.(k+2)1

´

Simplificando, obtém-se sk = 10

6.1 − 9

6.2 + 10 6.2− 9

6.3+ 10 6.3 − 1

6k − 1

6 (k+ 1) − 9

6k − 1 6 (k+ 2). Fazendok →+∞, segue quelimsk= 10

6 + 1 6.2 + 1

6.3 = 65 36. 2. (a) Note que un= 1

(a+ (n−1)b) (a+nb) = 1 b

½ 1

a+ (n−1)b − 1 a+nb

¾

. Assim, bsk = b

Xk n=1

un

= ¡1

aa+b1

¢+¡ 1

a+ba+2b1

¢+¡ 1

a+2ba+3b1

¢ +...

1

a+(k3)ba+(k12)b

´ +³

1

a+(k2)ba+(k11)b

´ +³

1

a+(k1)ba+kb1

´ .

(10)

Simplificando, obtém-se

sk = 1 b

µ1

a − 1

a+kb

¶ .

Fazendok →+∞, segue quelimsk= 1 ab

(b) A soma parcial de ordem k da série é dada por

sk = a+ (a+d)q+ (a+ 2d)q2+...+ (a+ (k−1)d)qk1+ (a+kd)qk

= a¡

1 +q+q2+...+qk1+qk¢ +d£

q+ 2q2+ 3q3+...+ (k−1)qk1+kqk¤

= a1−qk+1 1−q +d

· q

1−q.1−qk 1−q − k

1−qqk+1

¸

Fazendok →+∞e lembrando que |q|<1, tem-selimsk = a

1−q + dq (1−q)2. 3. Como0<α <β <1, para todonnatural, 1

n ≤ 1 nβ ≤ 1

nα. Logo, 1

1α + 1 2β + 1

3α + 1 4β + 1

5α +...≥ 1 1β + 1

2β + 1 3β + 1

4β + 1

5β +...≥ Xk n=1

1 n. Ora, a série harmônica é divergente. Portanto, pelo critério de comparação, 1

1α+ 1 2β + 1

3α + 1 4β + 1

5α+...é divergente. Além disso, porqueβ =α+k para um número realk,

lim u2n

u2n+1

= lim(2n+ 1)α

(2n)β = lim µ

1 + 1 2n

α

(2n)k = 0.

4. Seja sk a soma parcial de ordemk da série p+q2+p3+q4+... Então, s2n = p+q2 +...+p2n3+q2n2+p2n1+q2n

= ¡

p+p3+...+p2n1¢ +¡

q2+q4 +...+q2n¢

= p1−(p2)n

1−p2 +q21−(q2)n 1−q2 , e

s2n1 = p+q2 +...+q2n4+p2n3+q2n2+p2n1

= ¡

p+p3+...+p2n1¢ +¡

q2+q4 +...+q2n2¢

= p1−(p2)n

1−p2 +q21−(q2)n1 1−q2 .

(11)

Como 0 < p < q < 1, segue que lims2n = p

1−p2 + q2

1−q2 = lims2n1. Portanto, a série é convergente e tem soma p

1−p2 + q2

1−q2. Além disso, porque q p >1,

lim u2n

u2n1

= lim q2n

p2n1 = limp µq

p

2n

= +∞.

5. Note que a seqüência(tn)das somas parciais da série

+P

k=N|xk|é (monótona) crescente e, portanto, converge se,e só se, for limitada. Por hipótese, para todo n≥N,

kn−kn+1|xn+1|

|xn| > h⇔kn|xn|−kn+1|xn+1|> h|xn|>0.

Deste modo, a seqüência (kn|xn|) é eventualmente (monótona) decrescente (a partir de N). Mais ainda, porque (kn) é uma seqüência de termos positivos, para todo n, 0 < kn|xn| ≤ max{k1|x1|, ..., kN|xN|}. Assim, (kn|xn|) é uma seqüência eventual- mente monótona e limitada e, por conseguinte, converge. Considere λ = limkn|xn|= inf{kn|xn|}. Da desigualdade acima, para todon≥N,

kN|xN|−kN+1|xN+1|> h|xN|, kN+1|xN+1|−kN+2|xN+2|> h|xN+1|, kN+2|xN+2|−kN+3|xN+3|> h|xN+2|, kN+3|xN+3|−kN+4|xN+4|> h|xN+3|,

...

kn2|xn2|−kn1|xn1|> h|xn2|, kn1|xn1|−kn|xn|> h|xn1|,

kn|xn|−kn+1|xn+1|> h|xn|. Somando membro a membro, kN |xN|− kn+1|xn+1| > h

Pn

k=N|xk| = htn > 0. Por- tanto, tn< 1

h(k1|x1|−λ)ou, equivalentemente,(tn)é limitada. Como a série

+P k=N|xk| converge, segue que

+

X

k=1

|xk|=|x1|+|x2|+...+|xN|+|xN+1|+...

também converge.

6. Desenvolva um raciocínio análogo ao do exerc. 5.

7. Ponha a= α+ 1

2 e obtenha as condições do exerc. 6.

8. Considere (sm) a seqüência de reduzidas da série

+P n=1

an e (tn) a seqüência das somas parciais da série

+P j=0

2ja2j. Verifique que 1

2tn≤s2n ≤tn.

(12)

9. (a) Por hipótese, existem0< c <1 e um número natural N tais que, para todo n > N,

|xn+1|

|xn| ≤c. Então,n µ

1−|xn+1|

|xn|

≥n(1−c)≥a >1paransuficientemente grande.

(b) O critério da razão é inconcludente sobre a convergência da série

+P n=1

1

n2. Por outro lado, o critério de Raabe permite concluir que essa série é convergente.

10. Use o critério de Raabe (exerc. 6) ou a forma limite do critério de Raabe (exerc. 7).

11. Use o critério de condensação de Cauchy (exerc. 8).

15. SejaBn =b1+b2+...+bn. Quaisquer que sejam os números naturais m > n, tem-se a fórmula (de transformação) de Abel

Xm j=n+1

ajbj = (am+1Bm−an+1Bn) + Xm j=n+1

(aj−aj+1)Bj.

Daí, Xm j=n+1

ajbj =−Bm

Xm j=n+1

(aj −aj+1) +an+1(Bm−Bn) + Xm j=n+1

(aj −aj+1)Bj.

Usaremos essa igualdade para mostrar que (ζn), onde ζn = Pn j=1

ajbj, é uma seqüência de Cauchy (o que é equivalente a afirmar que a série

+P j=1

ajbj converge). Para isso, observe que por hipótese:

(a) Existe λ = limsn, onde sn = Pn j=1

(aj −aj+1). Ora, sn = a1 −an+1 e, por con- seguinte, liman+1 = a1 − λ. Em particular, (an+1) é uma sucessão limitada.

Logo, existeL >0 tal que |an+1|≤L para todon∈IN.

(b) Existe limBn. Deste modo,(Bn) é uma sucessão limitada, ou seja, existe M >0 tal que, para todon∈IN,|Bn|≤M. Além disso,(Bn)é uma sucessão de Cauchy.

Assim , existen1 ∈IN tal que para todos m, n≥n1

|Bm−Bn|=|bn+1+bn+2+...+bm1+bm|< ε 3L.

(c) Existe limtn, onde tn = Pn

j=1|aj −aj+1|. Em particular, (tn) é uma sucessão (não- decrescente) de Cauchy e, portanto, existen2 ∈IN tal que para todos m, n≥n2

tm−tn =|an+1−an+2|+|an+2−an+3|+...+|am1−am|+|am−am+1|< ε 3M.

(13)

Sejan0 = max{n1, n2}. Do exposto acima (e da desigualdade triangular), decorre que para todosm, n≥n0,

m−ζn| =

¯¯

¯¯

¯ Xm j=n+1

ajbj

¯¯

¯¯

¯

≤ |Bm| Xm j=n+1

|aj −aj+1|+|an+1| |Bm−Bn|+ Xm j=n+1

|aj−aj+1| |Bj|

≤ M.(tm−tn) +L.|Bm−Bn|+M(tm−tn)

< M. ε

3M +L. ε

3L +M. ε 3M =ε.

16. Use a fórmula de transformação de Abel e um raciocínio semelhante ao do exerc. 15 para mostrar que a seqüência(ζn)das somas parciais da série

+P j=1

ajbj é de Cauchy.

17. Note que

Xn k=0

cos (a+kb) = 1 2 senb

2 Xn

k=0

2 sen b

2cos (a+kb),

e

Xn k=0

sen (a+kb) = 1 2 sen b

2 Xn k=0

2 sen b

2sen (a+kb).

Usando identidades trigonométricas, reduza os somatórios a duas parcelas. Para con- cluir, uma vez mais, use identidades trigonométricas. Alternativamente, pode-se uti- lizar números complexos. Neste caso, parta de

Pn k=0

ei(a+kb). 21. SejamAn =

Pn k=1

ak, Bn= Pn k=1

bk, Cn = Pn k=1

ckn =Bn−B. Então,

Cn = a1b1+ (a1b2+a2b1) +...+ (a1bn+a2bn1+...+an1b2+anb1)

= a1Bn+a2Bn1+...+an1B2+anB1

= a1n+B) +a2

¡βn1+B¢

+...+an12+B) +an1+B)

= AnB+γn

ondeγn=a1βn+a2βn1+...+an1β2+anβ1. ComolimAnB =AB, basta mostrar que limγn = 0. Note que lim

k+ak = 0, lim

k+βk = 0 e, por hipótese, existe α =

+P k=1|ak|. Ora, α > 0. Assim, para todo ε > 0, existe N ∈ IN, tal que para todo n > N,

(14)

n|< ε

α. Logo, paran > N,

n| ≤ ¯¯β1an2an1+...+βN1anN+2NanN+1

¯¯ +¯¯βN+1anNN+2anN1+...+βn1a2na1

¯¯

≤ ¯¯β1an2an1+...+βN1anN+2NanN+1

¯¯ +ε

α(|anN|+|anN1|+...+|a2|+|a1|)

≤ ¯¯β1an2an1+...+βN1anN+2NanN+1

¯¯+ε

Mantendo N fixo e fazendo n→+∞, obtém-se que 0≤lim|γn|≤ε para todoε >0.

Portanto,lim|γn|= 0.

22. Parafixar as idéias, considere a tábua de produtos dos termos das séries

+P i=1

ai e

+P j=1

bj: a1b1 · · · a1bn2 a1bn1 a1bn a1bn+1 a1bn+2 · · ·

... ... ... ... ... ...

an2b1 · · · an2bn2 an2bn1 an2bn an2bn+1 an2bn+2 · · · an1b1 · · · an1bn2 an1bn1 an1bn an1bn+1 an1bn+2 · · · anb1 · · · anbn2 anbn1 anbn anbn+1 anbn+2 · · · an+1b1 · · · an+1bn2 an+1bn1 an+1bn an+1bn+1 an+1bn+2 · · · an+2b1 · · · an+2bn2 an+2bn1 an+2bn an+2bn+1 an+2bn+2 · · ·

... ... ... ... ... ...

Sejam tn = Pn i=1

ai · Pn j=1

bj = (a1+...+an) (b1+...+bn) e (Cn) a seqüência das somas parciais do produto de Cauchy

+P n=1

cn. Por hipótese, limtn = AB e, por conseguinte, (tn)é uma seqüência de Cauchy. Daí, existe n1 ∈IN tal que para todosm, n≥n1,

|tn−AB|< ε 2, e

|tm−tn|=

¯¯

¯¯

¯ Xm

i=1

ai· Xm

j=1

bj − Xn

i=1

ai· Xn

j=1

bj

¯¯

¯¯

¯=

¯¯

¯¯

¯ Xm i,j>n

aibj

¯¯

¯¯

¯< ε 2.

Consideren0 = 2n1+ 1. Observe quen0 > n1 e que para todo número naturalN > n0,

|CN −tn1|=

¯¯

¯¯

¯ XN n=1

cn

n1

X

i=1

ai·

n1

X

j=1

bj

¯¯

¯¯

¯=

¯¯

¯¯

¯ XN i,j>n1

aibj

¯¯

¯¯

¯. Deste modo, para todoN > n0,

|CN −AB|≤|tn1 −AB|+|CN −tn1|< ε 2+ ε

2 =ε.

Portanto,limCn =AB.

(15)

23. (a)liman= 0. Logo, existe um número naturaln0 tal que1 +an> 1

2 para todon > n0. Daí,

¯¯

¯¯ an

1 +an

¯¯

¯¯<2|an|. (b)|an|≤M. Logo, an2

≤M|an|. (c) Use os itens anteriores.

24. Use que a desigualdade xy≤ x2+y2 2 . 26. Sim. Com efeito, seja un = 1

n+ 1 µ

1 +1

2+...+ 1 n

. Então, a seqüência (un) é decrescente pois un −un+1 > 0. Além disso, un = an

n+ 1 + 2ln√ n

n+ 1, onde (an) é a seqüência definida no exerc. 25. Daí,limun = 0. Do critério de Leibniz, conclui-se que a série (alternada)

+P n=1

(−1)n+1 n+ 1

µ 1 +1

2 +...+ 1 n

converge.

33. n= 5001.

36. n= 11.

39. n= 1000.

Referências

Documentos relacionados

Janaína Oliveira, que esteve presente em Ouagadougou nas últimas três edições do FESPACO (2011, 2013, 2015) e participou de todos os fóruns de debate promovidos

Os dados referentes aos sentimentos dos acadêmicos de enfermagem durante a realização do banho de leito, a preparação destes para a realização, a atribuição

Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem

Apesar da melhora de desempenho nas compras dos setores pesquisados, os instrumentos de pesquisa utilizados permitiram verificar que na Universidade Federal de

intitulado “O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas” (BRASIL, 2007d), o PDE tem a intenção de “ser mais do que a tradução..

No Brasil, a falta de uma fiscalização mais rigorosa é uma das razões que possibilitam que certas empresas utilizem os estágios como forma de dispor de uma mão-de-obra qualificada,

A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação

Dessa forma, diante das questões apontadas no segundo capítulo, com os entraves enfrentados pela Gerência de Pós-compra da UFJF, como a falta de aplicação de