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O GESTOR E A ARTICULAÇÃO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA

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ADRIANA APARECIDA ROMÃO

O GESTOR E A ARTICULAÇÃO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

CURSO DE PEDAGOGIA

2008

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ADRIANA APARECIDA ROMÃO

O GESTOR E A ARTICULAÇÃO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA

Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência parcial à Habilitação em Administração Escolar para obtenção do título de licenciado em Pedagogia.

Orientadora: Profa. Dra. Marília J. Marino

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

CURSO DE PEDAGOGIA

2008

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DEDICATÓRIA

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AGRADECIMENTO

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RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso tem como tema central o gestor

como articulador do processo de educação continuada do corpo docente. A

indagação mobilizadora: qual é o papel do gestor escolar diante da formação

continuada do corpo docente? tornou-se o objeto de atenção no decorrer de todo

o trabalho.

Foi desenvolvida uma reflexão, que teve seu início em experiências pessoais, que motivaram a escolha do tema, percorreu um caminho de aprofundamento das questões referentes à educação, à gestão e à formação docente continuada, utilizando-se para isso o suporte teórico de Paulo Freire, Heloísa Luck, Edgar Morin, Antônio Nóvoa e outros.

Concomitantemente a essa reflexão, desenvolveu-se uma pesquisa-ação/intervenção, junto a uma Escola Pública da periferia de São Paulo, a partir da realização do “Projeto Pense e Faça Ligabue” que envolveu professores e alunos. Mesmo em caráter exploratório, apresenta-se uma análise dos resultados, sua relevância e impactos parciais do Projeto.

O projeto construído na parceria entre a Escola Estadual Professor Salvador Ligabue e a Sociedade de Instrução Popular e Beneficência –SIPEB trabalhou com jogos pedagógicos visando favorecer o desenvolvimento cognitivo dos alunos do Ensino Fundamental I.

Os dados de campo colhidos por meio de fragmentos do diário de bordo da pesquisadora apontam para a relevância do Projeto e a necessidade de que os atores sociais beneficiados se apropriem mais da proposta.

Para que a proposta desse trabalho de conclusão de curso atinja seus objetivos e proporcione maior compreensão de todo o trabalho desenvolvido na escola pública, serão utilizados fragmentos do diário de bordo da pesquisadora, que contribuíram profundamente para o maior entendimento do projeto em ação.

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ABSTRAT

This concluding work has a central theme the administrator as the director

of the process of ongoing education for the teaching staff. The great question,

whatis the role of the school administrator in face of the ongoing formation of the

teaching staff, is the subject of attention in this work.

A reflection was expanded on and has its beginning in personal experiences, which motivated the choice of the theme and goes through the deepening of the questions that refers to education, administration and ongoing teaching formation, using the theoretical support of Paulo Freire, Heloisa Luck, Edgar Morin, Antônio Nóvoa and others.

Simultaneous with this reflection, we developed a research-action- intervention that involved teachers and students in a public school in a suburb of São Paulo, from the „Project Think and Do Ligabue‟. Even in a exploratory aspect, it shows an analysis of the results, its importance and partial impacts of this Project.

The project, built in partnership between the State School Professor Salvador Ligabue and SIPEB (Society of Popular Instruction and Social Welfare Work), worked with pedagogic games to promote the cognitive development of the students of the Ensino Fundamental I.

The data of the field, gathered through fragments of notes of the researcher, indicate the importance of the Project and the necessity that the social participants assume the proposal more deeply.

In order for the plan concluding the course to reach its goal and increase understanding of all the work done in the public school we will use fragments of the notes taken by the searcher that deeply contribute to a greater understanding of the project of action.

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SUMÁRIO

Pag.

INTRODUÇÃO --- 01

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – VISÃO GERAL--- 06

FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA --- 13

O USO DE JOGOS NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM --- 15

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS --- 18

PLANO DE INTERVENÇÃO --- 20

Apresentação das entidades parceiras Justificativa, histórico e objetivo do projeto Objetivos específicos Público alvo direto e indireto Metodologia de ensino Responsáveis pelo acompanhamento do projeto Processo de monitoramento e avaliação do projeto Plano de trabalho Cronograma geral das atividades Orçamento anual DADOS DE CAMPO E PRIMEIRAS ANÁLISES DO PROJETO EM AÇÃO 30

CONSIDERAÇÕES FINAIS --- 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --- 40

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I.INTRODUÇÃO

O tema desse trabalho, o gestor como articulador do processo de

educação continuada do corpo docente, nasceu a partir de experiências vividas

por mim, no interior da escola, durante os anos que compuseram minha formação básica e me lançaram na árdua missão do ser educadora, e posteriormente, compor a equipe gestora da escola onde trabalho.

Nasci no interior de São Paulo, numa cidade onde as condições das escolas não poderiam ser consideradas das melhores ou que desse aos alunos muitas esperanças.

O que sempre me chamava à atenção, embora na época não tivesse condições de entender com clareza tudo o que acontecia na escola onde estudava, era os poucos recursos que a escola dispunha, assim como também, o quanto nos professores transparecia um ar desesperançado e temiam a presença do diretor ou qualquer autoridade que se fizesse presente na escola.

Cresci, presenciando, por diversas ocasiões, professores, funcionários e alunos atribuindo à figura do diretor, quase que uma condição mítica. Era uma tranqüilidade na escola e nas salas de aula quando o diretor se ausentava.

No que se refere, propriamente, ao professor e sua relação com o diretor, por diversas vezes, pude presenciar apenas o cumprir de ordens.

Hoje, terminando a pedagogia e tendo feito várias reflexões sobre a escola e sobre os papéis de professor e de gestor, posso dizer que as relações na escola podem e devem ultrapassar a dimensão burocrática.

Nas escolas por onde passei, pude constatar, na maioria delas, a divergência no diálogo entre professor e gestor. Quando os papéis não têm uma definição clara e objetiva, a tendência é justamente aumentar a lacuna existente entre esses dois profissionais.

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da escola, seus desafios e possibilidades da concretização de um trabalho, que de fato corresponda às exigências do mundo contemporâneo, pude perceber que o docente, para atingir seus objetivos, necessita de incentivo e meios favoráveis, para que sua função seja desempenhada adequadamente.

Foi durante o curso de graduação em pedagogia, que tive a chance de conhecer vários educadores, que assim como eu, também desejam que a todos os professores sejam proporcionadas condições de desempenhar seu trabalho de forma clara e com uma fundamentação teórica consistente.

As várias disciplinas do curso de pedagogia da PUC-SP introduziram-me no universo fascinante, que é a educação. Todas as experiências vividas por mim durante a infância foram se tornando mais claras, à medida que eu ia compreendendo o que de fato significa ser professor.

Os anos que passei na PUC-SP despertaram em mim, o desejo profundo de conhecer mais, para ter condições de ajudar melhor. Assim, vi na habilitação de administração escolar, a grande possibilidade de desenvolver uma reflexão que me proporcionasse construir um caminho onde o incentivo ao corpo docente fosse à mola mestra, que conduziria todo meu trabalho.

Quando o assunto é incentivo ao trabalho docente, é importante considerar que ele se dá por meio do trabalho intermediado pela formação acadêmica de cada um, pelos valores cultivados dentro da escola, pela atuação de outros professores, de toda a comunidade e mais ainda, pela mediação de uma gestão escolar que seja articuladora do trabalho docente e da missão da escola.

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O gestor escolar deve ter condição de articular o desenvolvimento de uma reflexão que introduza toda a comunidade escolar e, mais intensamente, o professor, à superação dos grandes desafios que a realidade educacional apresenta à sociedade contemporânea. O projeto educativo, desempenhado nos moldes democráticos pode ser tomado como promessa frente a determinadas

rupturas(Gadotti, 1988).

O Gestor pode ser entendido como aquele que motiva e proporciona as condições necessárias para que todos, no interior da escola, intensifiquem sua formação e contribuam com as rupturas necessárias.

Dentre as especificidades de todos os atores da comunidade educativa, a formação docente continuada, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, será o foco de atenção desse trabalho.

É importante considerar que toda a realidade social, política e econômica também influenciam profundamente a formação docente, visto que o trabalho da escola e do professor se desenvolve num contexto conflitante, que é a realidade onde a escola está inserida.

Todas essas questões exigem do professor, constantes retomadas de sua atuação no interior da sala de aula. Em relação ao gestor, exigem uma postura crítica e mediadora, para que ele tenha condições de articular sua equipe docente por meio de possíveis intervenções que auxiliem o professor.

Esse trabalho parte do pressuposto de que a reflexão sobre a prática docente não é uma questão que pode ser respondida de forma simplista.

(....) no processo de educação não há uma desigualdade essencial entre dois seres, mas um encontro amistoso pelo qual

um e outro se educam reciprocamente. (VIEIRA PINTO, 2007:

118)

Nesse sentido, também o gestor escolar pode ser considerado esse outro, a que Álvaro se refere, diante da formação docente continuada.

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condições essenciais para que ele possa auxiliar o docente, diante da necessidade desse professor compreender a si mesmo e a realidade, e chamar outros à compreensão dos processos configuradores da sociedade, que influenciam intensamente a escola.

À medida que o gestor escolar desempenhe um papel que ultrapasse o trabalho burocrático, a escola tornar-se-á, então, espaço privilegiado de formação sistemática, que é uma exigência na atuação do docente.

O gestor e toda a sua equipe gestora devem articular espaços de profundas reflexões acerca da conjuntura de toda a escola. Olhar criticamente e refletir sobre essa realidade deve ser uma constante na atuação do gestor.

A reflexão articulada por esse trabalho, busca ultrapassar o modelo antigo de gestão que possuía a função, quase que exclusiva, de administrar os trâmites burocráticos de uma escola, e apresentar o trabalho do gestor escolar como articulador e incentivador de todo um processo de formação continuada no interior da escola.

A grande questão que esse trabalho visa clarear, com ajuda da literatura, a partir de conversas informais, com gestores, educadores e alunos, e com o suporte da lei vigente, é a indagação sobre qual é o papel do gestor escolar

diante da formação continuada do corpo docente.

O objetivo central desse trabalho será desenvolver uma discussão que apresente a articulação do trabalho da gestão educacional diante da formação

docente continuada e assim compreender de forma mais clara qual é o papel do

gestor diante dessa indagação tão atual.

Com o intuito de ajudar nessa reflexão, este trabalho desenvolverá as seguintes questões:

a gestão educacional, seus desafios e possibilidades; a formação continuada do corpo docente;

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considerando que no desenvolvimento do plano de intervenção, esta será uma questão de suma importância.

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II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

VISÃO GERAL

A educação é uma ação exercida, isto é, um processo dinâmico. (DELLA

TORRE, 1976: 228) Nesse sentido, pode-se dizer que ela se torna um espaço privilegiado na vida de todo ser humano, pois por meio dela será possível iniciar um processo de formação do indivíduo para que esse seja capaz de exercer influência nos processos decisórios que fazem parte da vida em sociedade.

A educação entendida como um processo dinâmico tem o objetivo de possibilitar ao indivíduo o desenvolvimento das condições necessárias para que ele atue de forma crítica e consciente em vários setores da sociedade.

Vista em seu sentido amplo, a educação tem caráter formador. É um ato da intencionalidade e é resultado das múltiplas relações humanas. A educação pode ser entendida como um processo em que construímos a nossa humanidade.

As reflexões sobre a educação devem superar uma visão simplista, que por muitas vezes a ela é atribuída, resumindo sua função, como sendo apenas mera transmissora de conhecimentos entre indivíduos.

A missão do ensino educativo é transmitir não o mero saber, mas uma cultura que permita compreender nossa condição e nos ajude a viver, e que favoreça, ao mesmo tempo, um modo de pensar

aberto e livre (MORIN E, 2000:11)

A educação tem um caráter relacional que é o impulsionador de toda a sua ação sobre as gerações. Quando se concebe a educação, dentro dessa perspectiva, pode-se atribuir a ela a função de uma instância mediadora entre o indivíduo e o conhecimento. Essa mediação implica numa relação não autoritária, evidenciada na ética e vivência na sociedade.

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Quando se atribui à educação um sentido de processo contínuo, que envolve o desenvolvimento integral de todas as faculdades humanas, assim como também, um conjunto das normas pedagógicas atribuídas ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito, percebe-se que a educação ocorre de diversas maneiras.

Nesse sentido, a educação reside em múltiplos lugares e o conhecimento está disponível a todos. A educação escolar, portanto, será a responsável pela continuidade do processo formativo que deve ter sido iniciado além muros da escola.

O objetivo da educação não é o de transmitir conhecimentos

sempre mais numerosos aos alunos, mas o “de criar nele um

estado interior e profundo, uma espécie de polaridade de espírito que o oriente em um sentido definido, não apenas durante a

infância, mas por toda a vida”. (MORIN, E. 2000:47)

Preparar a criança e o adolescente para a vida, através da disciplina, das responsabilidades, do estímulo ao exercício da cidadania, do domínio dos conhecimentos adquiridos no correr da história, assim como também para o pleno desenvolvimento de suas capacidades profissionais, é sem dúvida alguma, um grande desafio para a escola.

A educação deve contribuir para a auto-formação da pessoa (ensinar a assumir a condição humana, ensinar a viver) e ensinar

como se tornar cidadão. (MORIN, E. 2000:65)

O lócus por excelência onde acontece a educação formal é a escola,

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Neste sentido, a educação assume o papel central, uma vez que por meio da educação visualizo o desenvolvimento de todos os processos que constroem as relações entre os homens e mulheres.

A educação não é um ato isolado, ao contrário, ela tem um profundo caráter relacional. Ela está inserida na realidade mundial, pode ser entendida como uma rede de relações dinâmicas, que ocorrem através das transformações sociais, por meio da ação do homem como um ser sócio- histórico -cultural.

Para que ocorram tais transformações, são necessárias a produção e difusão de saberes agregados, sistematizados e historicamente acumulados pelo ser humano.

É importante entender que esse mundo está organizado como um todo fragmentado, ou seja, um mundo dividido em classes e em diferentes culturas, em que cada povo e classe social constroem sua própria história e comporta sua própria especificidade, mesmo diante do fenômeno da globalização e dos avanços da tecnologia.

Neste sentido, cresce o desafio da escola. Muito mais que transmitir conhecimentos, a escola deve ser a facilitadora de processos integradores. Ou seja, todos aqueles que passam pela escola formal, deverão sair dela comprometidos com a realidade além muros da escola e da sociedade a qual o indivíduo pertença.

O sujeito principal e atuante dessa sociedade é o ser humano.

A natureza humana não é dada ao homem, mas, é por ele

produzida sobre a base da natureza biológica.

Conseqüentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens. (SAVIANI D, 1994:17)

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Todas essas questões que se referem à formação do homem contemporâneo se fazem presente nas reflexões desse trabalho. Assim, a educação nos apresenta um grande desafio: a gestão escolar.

Durante um longo tempo de nossa história da educação, o diretor era encarregado de zelar pelo bom funcionamento de sua escola, concebida para distribuir um mínimo de conhecimentos iguais. Hoje, tal perspectiva está

superada. (DIAS, 2000:78).

As mudanças acontecidas no decorrer da história, aliadas, aos desafios cada vez mais emergentes, também foram responsáveis pela nova concepção de direção escolar que surge. O novo conceito de gestão supõe uma mudança de paradigmas. Não se trata de transpor a função do diretor para o gestor.

As transformações que surgiram, tanto no interior do sistema de ensino, quanto no meio social, provocaram mudanças na concepção da educação, do papel da escola na sociedade e do

papel do professor no processo de aprendizagem. (DIAS,

2000:78)

Nesse sentido, o diretor também assume um novo papel. Muito mais que garantir o bom funcionamento da escola, numa visão funcionalista, já superada, ele passa a ser o articulador dos processos que visam garantir o pleno desenvolvimento de todos no interior da escola. Surge, então, a gestão escolar.

A gestão escolar é um processo compartilhado, torna-se necessário também considerar o desdobramento da liderança em co-liderança ou liderança compartilhada pelos quais o compartilhamento com outros profissionais e até mesmo com alunos, do espaço da tomada de decisões e da oportunidade de inter-influência recíproca de todos os membros da comunidade

escolar. (LUCK H, 2008:20)

Conforme a afirmação de Heloisa Luck, o papel do gestor supera o mero cumprimento de burocracias. Seu trabalho, nesse momento da história escolar, está profundamente inserido numa realidade, onde todos são responsáveis pela escola, por sua organização e pelo bom andamento de todos os trabalhos inerentes aos objetivos que a escola se propõe.

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aquela que tem a atribuição de ver as coisas como elas são, e a liderança vai criar mecanismos propícios para que os projetos se configurem de fato, tornando essa realidade correspondente ao projeto pedagógico da escola. Portanto, gestão e liderança estão intrinsecamente inseridas na realidade de uma instituição educacional.

Nesse sentido, a grande competência da gestão escolar é sustentar e dinamizar a cultura da escola, de modo que seja orientada para os resultados desejados, através de ações conjuntas, associadas e articuladas.

A qualidade da gestão escolar constitui-se em um dos fatores de maior impacto sobre a qualidade dos processos educacionais. (LUCK H, 2008:25)

Assim, refletir sobre a nova concepção de gestão é muito importante para todos aqueles que estão inseridos no contexto educacional contemporâneo, pois:

Gestão é um processo que permite o desenvolvimento de atividades com eficiência e eficácia, a tomada de decisões com respeito ás ações que se fizerem necessárias, a escolha e

verificação das melhores formas de executá-las. (RUMBLE,

2002:15)

A gestão quando compreendida como processo, e logo, por processo temos a compreensão de algo dinâmico, fica clara a superação do modelo hierárquico que prevaleceu no interior da escola, durante nossa história da educação.

O trabalho compartilhado supõe trocas, confiança, respeito e delegação de competências, o que não significa renunciar, mas

dividir, para melhorar o desempenho e atingir os objetivos. (ALBUQUERQUE H, 2005:75)

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(...) no momento em que os gestores e a comunidade escolar, incluindo os pais, se unem com o objetivo de articular acerca da tarefa educativa da escola em uma ação coletiva, tudo fica mais fácil. Contudo, para que haja esta mudança, todos devem conhecem bem a escola, escolher os caminhos que ela necessita percorrer, estar cientes dos problemas, caso contrário não despertar desejo de inovação, apenas mais um cumprimento de tarefas, ou seja, a execução de trabalhos de forma individualizada. (GONÇALVES C e PEREIRA S, 2008:71)

Conforme Libâneo, Oliveira e Toshi, a organização e gestão da escola, visam objetivos bem claros: prover as condições necessárias para o funcionamento da escola, promover o envolvimento de toda a comunidade escolar e garantir a realização da aprendizagem. Esses objetivos serão norteados pela atuação de uma equipe realmente envolvida com toda a gestão escolar.

A gestão é competência e a arte para gerenciar processos e liderar pessoas, em vista da missão de qualquer organização. (MURAD A, 2007:155)

Hoje, todos devem ser envolvidos nas questões escolares. Isso não quer dizer que não existam especificidades. Ao contrário, o que deve existir é a integração dessas especificidades. O gestor é o articulador dessa integração. Munido dos conhecimentos teóricos necessários, será ele o agente possibilitador de todo um processo, cuja concretização, se confirmará á medida que a escola atinja seus reais objetivos.

A gestão profissional de uma instituição exige de seus coordenadores o domínio de conhecimentos e habilidades específicos, por meio de longo processo de aprendizagem, numa

relação constante de teoria e prática. (MURAD A, 2007:19)

Murad relaciona o domínio de conhecimentos e habilidades específicas como sendo um grande facilitador no desempenho da gestão. É importante salientar que quando o gestor conhece profundamente suas atribuições e as possibilidades de seu papel, no interior da escola, ele se torna capaz de conduzir de forma adequada sua equipe e introduzi-la na gestão de todo o espaço escolar.

Podemos definir “gestão” como a habilidade de liderar pessoas e

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missão de um grupo organizado. Trata-se de uma habilidade, ou seja, uma competência que se adquire e se desenvolve. Ser gestor (a) é um aprendizado constante, que exige estudo, reflexão e revisão da própria prática. Liderar pessoas significa envolvê-las de forma que assumam a sua responsabilidade e se sintam

estimuladas a dar o melhor de si. (MURAD, 2008: Blog)

Considerando o tema deste trabalho: o gestor como articulador do

processo de educação continuada do corpo docente, faz-se necessário articular

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III - Formação Docente Continuada

A formação docente tem sido uma questão muito discutida por diversos pensadores e organismos educacionais. A LDB também expressa essa importância quando articula os fundamentos relativos á formação dos profissionais da educação:

A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e ás características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I- a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e

outras atividades. (LDB, 1996: Art. 61)

Considerando os grandes desafios que a realidade contemporânea insere no interior das escolas e conseqüentemente desafiando ainda mais os professores, refiro-me à nova função dos professores:

Sua função será de preparar situações de aprendizagem e não mais ensinar conteúdos. Educadores terão de desenvolver

talentos, capacidades e potencialidades. (SANTOS S, 2008:23)

É de se considerar a importância de uma formação docente alicerçada em bases teóricas sólidas e que dêem o suporte necessário para que o professor consiga desenvolver seu trabalho de forma satisfatória. Portadora de igual exigência será a formação docente continuada.

A formação pode estimular o desenvolvimento profissional dos professores no quadro de uma autonomia contextualizada da profissão docente. Importa valorizar paradigmas de formação que promovam a preparação de professores reflexivos, que assumam a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento profissional e que participem como protagonistas na implantação das políticas

educativas. (NÓVOA, 1992:27)

Nóvoa desenvolve seu pensamento, falando sobre a necessidade de uma formação que capacite o professor para ser crítico e reflexivo, diante da realidade contemporânea, e das exigências profissionais, com as quais se deparar no dia a dia de sua missão educativa, considerando que é a formação contínua de

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A formação docente continuada deverá auxiliar o professor diante das inúmeras situações e forças ideológicas existentes dentro e fora da escola.

Os tempos de hoje são mais complexos do que os tempos passados. E mais difíceis. Mas grande parte das crenças fundadoras da profissão docente continua atual. A começar por esse sentimento de que nos compete cuidar das crianças e do seu

futuro. (NÓVOA, 1999:18)

Em relação aos professores, Nóvoa tem consciência da necessidade do corpo docente ser um articulador do seu trabalho no interior da escola. Isso só será possível, se de fato, a formação docente estiver em plena coesão com a necessidade da escola, dos alunos e de toda a comunidade escolar e for construída com certa intencionalidade, possibilitando que o docente tenha condições de desenvolver seu trabalho adequadamente.

A formação continuada como proposta intencional e planejada, visa à mudança do educador através de um processo reflexivo, crítico e criativo, concluiu-se que ela deva motivar o professor a ser ativo agente na pesquisa de sua própria prática pedagógica,

produzindo conhecimento e intervindo na realidade.

(FALSARELLA, 2004:50)

Diante de uma realidade cheia de conflitos e desafios a formação docente continuada exigirá ainda mais dos professores, que deixando de ser reprodutores de conteúdos, previamente estabelecidos, tornam-se mediadores da aprendizagem que se dá por meio das situações mais diversas.

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IV - O uso de jogos no desenvolvimento da aprendizagem

(...) o jogo ganha um espaço como ferramenta ideal da aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao interesse do aluno, que como todo pequeno animal adora jogar e joga sempre sozinho e desenvolve níveis diferentes de sua experiência pessoal e social. (..) simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador

da aprendizagem. (ANTUNES C, 2000:36)

É atual a discussão que se faz em torno do uso de jogos como instrumento de apoio á aprendizagem. Não se trata do jogo pelo jogo, mas de considerar todas as possibilidades que o jogo proporciona.

O uso sistemático das estratégias exigidas pelos diferentes jogos possibilita com que a criança desenvolva a capacidade de centrar-se no objetivo final, que é a concretização da proposta de cada jogo.

Ao considerar o uso dos jogos, como recursos de aprendizagem, o professor tem diante de si e de seus alunos o desenvolvimento das condições necessárias para que o processo de aprendizagem seja constituído.

Os jogos como recurso de aprendizagem valem-se da questão lúdica que favorece intensamente os trabalhos em sala de aula. Devem ser compreendidos como uma possibilidade, tanto de envolvimento dos alunos como da ação do professor. Repito que não se trata de jogar por jogar, mas sim de desenvolver um mecanismo que auxiliará o trabalho no interior da sala de aula.

(...) esta investigação salienta o jogo, aqui entendido em um duplo

sentido: como “meio” (significando instrumento) e como “meio”,

entendido como contexto de interação favorável à construção do

conhecimento do aluno do EFI. (FITTIPALDI C, 2007:48)

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(..) o jogo, como um instrumento mediador, faculta ao professor identificar e analisar os erros que aparecem no processo de ensino-aprendizagem sob um novo prisma: (...) caso ocorra simples e rapidamente banido e, por que não, punido. (FITTIPALDI C, 2007:56)

Segundo Fittipaldi, todo o processo de identificação e analise do erro no jogo, pode ser encarado como a possibilidade do professor sempre repensar sua prática docente em função da aprendizagem do aluno, buscando de modo gradativo aumentar a autonomia do educando. (FITTIPALDI C, 2007)

O jogo tem o caráter de estimular e desafiar os alunos. O uso dos jogos deve ser desenvolvido sempre com hora marcada, tendo seu início e término, bem definidos, considerando que as normas devem fazem parte desse momento “lúdico”. Assim, os alunos irão perceber que precisam de organização e preparação para que de fato se consiga jogar e conseqüentemente atingir os objetivos.

Estas questões irão garantir aos alunos a oportunidade de desenvolverem sua capacidade de organização, preparo e concentração. Estes são quesitos indispensáveis diante do processo de desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.

(...) os jogos também se prestam a multidisciplinaridade e, dessa forma, viabilizam a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos de sua aprendizagem e explorar de forma significativa os temas transversais (meio ambiente, pluralidade, cultura) que estruturam a formação do aluno-cidadão. (ANTUNES C, 2000:43)

Antunes deixa claro o quanto o uso dos jogos favorece o desenvolvimento dos alunos, tanto no interior da sala de aula, como diante dos desafios com os quais vão se deparar na realidade extra escolar. Ele lembra que os jogos vistos como estimuladores, vão desenvolver capacidades que perpassam várias situações da vida dos alunos.

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Nesse sentido, o projeto de intervenção desse trabalho de conclusão de curso valer-se-á do uso de jogos, com o objetivo de favorecer aos alunos as condições necessárias para que de fato sua aprendizagem aconteça.

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V - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este é um trabalho de natureza teórico prática que se fundamenta numa pesquisa bibliográfica e aspectos relevantes da legislação vigente acerca do papel do gestor na formação docente continuada.

Caracteriza-se também como uma investigação qualitativa na modalidade de pesquisa/intervenção, mesmo que em caráter de estudo exploratório.

A dimensão da investigação qualitativa justifica-se por trabalharmos com a experiência dos sujeitos: professores e alunos.

A dimensão da pesquisa/intervenção caracteriza-se por tratar-se da realização de um projeto educativo voltado para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e de formação de atitudes atingindo alunos e professores.

O projeto educativo denominado “Pense e Faça Ligabue”, vem sendo desenvolvido desde fevereiro de 2008 e no capítulo a seguir será apresentado detalhadamente.

O projeto resulta de uma parceria entre uma entidade jurídica sem fins lucrativos e uma escola pública da periferia de São Paulo.

Em todo o 1º semestre de 2008 as tratativas para sua realização foram encaminhadas e delas participei ativamente como gestora pedagógica na qualidade de representante da entidade parceira.

A partir de agosto de 2008 o projeto começou a ser realizado atingindo alunos do Ensino Fundamental I e seus respectivos professores, com previsão de se estender até 2010.

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Os sujeitos envolvidos no projeto caracterizam-se como: da entidade sem fins lucrativos contamos com uma gestora financeira, uma gestora de recursos humanos, duas monitoras/educadoras (uma com formação em pedagógica e outra em psicologia) e finalmente eu, como gestora pedagógica. Da escola pública o projeto atinge professores, a diretora oficial e a coordenadora pedagógica.

Para a descrição e análise dos dados os instrumentos utilizados têm sido:

observação participante em sala de aula;

anotações de reuniões pedagógicas com professores;

fragmentos de conversas informais com alunos, professores, coordenação, direção e monitoras;

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VI - PLANO DE INTERVENÇÃO

Justiça social só se faz quando cada um trabalha para tornar o outro melhor.

Heloisa Luck

1. APRESENTAÇÃO DAS ENTIDADES PARCEIRAS

1.1 - A ASSOCIAÇÃO DE INSTRUÇÃO POPULAR E BENEFICÊNCIA SIPEB fundada em 16 de junho de 1911 na Cidade e Comarca de Itu, Estado de São Paulo, na Praça Regente Feijó, nº 172, bairro Centro. É uma pessoa jurídica de direito privado, associação sem fins econômicos, filantrópica, inscrita no CNPJ/MF sob o nº e está organizada conforme a legislação vigente no Brasil.

A SIPEB possui:

(1) Registro no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), antigo Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS) nº 42.137, desde 05 de julho de 1954;

(2) Declaração de Utilidade Pública Federal – Decreto Federal nº 46.929, de 30 de setembro de 1959, publicado no DOU de 7 de novembro de 1959; (3) Declaração de Utilidade Pública Estadual – Publicado sob o Decreto nº

33.378 de 04 de novembro de 1958, Lei Estadual nº 33.198, de 25 de outubro de 1955;

(4) Declaração de Utilidade Pública Municipal – Lei Municipal de Itu nº 759 de 26 de novembro de 1963.

Situa-se:

Sede: Itu - SP, Praça Regente Feijó, 172, Centro, CEP 13300-023, Itu/SP Administração Central: São Paulo SP, Rua Dr. Martinico Prado, 85, Vila Buarque, CEP 01224-010, São Paulo/SP.

1.2 - A Escola Estadual Prof. Salvador Ligabue – Secretaria de Estado da Educação – Coordenadoria de ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo.

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A Escola Estadual Prof. Salvador Ligabue, localizada na periferia da cidade de São Paulo, apresenta déficit na aprendizagem dos alunos, evidenciado pelos resultados obtidos no SARESP/2007 – 0,14 pontos, abaixo da média da Rede das Escolas Estaduais do Estado de São Paulo, e também na formação da equipe de educadores.

No início do ano de 2007, a equipe gestora da Escola Prof. Salvador Ligabue, tendo conhecimento do trabalho realizado pela SIPEB, desde 1911, em relação à Educação no Estado de São Paulo, tomou a iniciativa de solicitar um projeto de parceria com o objetivo de reverter os resultados da avaliação oficial, SARESP/2007, obtido pela escola no referido ano.

O grande desafio apresentado pela gestão da escola, foi como desencadear um processo de formação junto ao corpo docente, cujo objetivo seja o desenvolvimento das inteligências múltiplas de crianças do Ensino Fundamental I, melhorando a aprendizagem escolar e conseqüentemente favorecendo a participação ativa e com qualidade dessas crianças na escola, na comunidade e na sociedade.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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1. Que os alunos sejam capazes de: Objetivos Específicos Resultados Esperados Estratégias/metodol ogia do trabalho

Indicadores de Avaliação do objetivo

específico

1. Solucionar problemas

Agilizar o raciocínio, desenvolver a criatividade no levantamento

de várias

possibilidades

Jogos de regras e metodologia

investigativa mão na massa (MMM)

100% das crianças melhorem em 70% a capacidade de solucionar problemas em relação ao seu desempenho do SARESP 2007.

3. Pensamento

estratégico Focaliza objetivo e as um maneiras de como atingi-lo

Jogos de regras e metodologia

investigativa mão na massa (MMM)

100% das crianças

tenham um sonho

pessoal e trace um ou dois meios para atingi-lo até o final de 2009

2. Que os docentes sejam capazes de:

Objetivos Específicos

Resultados Esperados

Estratégias/metodol ogia do trabalho

Indicadores de Avaliação do objetivo

específico 1. Facilitar a

aprendizagem de maneira prazerosa

As crianças com uma alta estima elevada

Jogos que

desenvolvam as

múltiplas inteligências Elogio e incentivo

Pesquisa com crianças para sinalizar como ela se sente na escola com 90% sinalizando satisfação.

2. Desenvolver a capacidade de expressão escrita e oral

Ensino

baseado no questionament

o e na

experimentaçã o realizada pelas próprias crianças

Aplicação da MMM para o seu cotidiano da Escola

(30)

4. PÚBLICO ALVO DIRETO E INDIRETO

Alunas e alunos do Ensino Fundamental I da Escola Estadual Prof. Salvador Ligabue serão o público alvo direto do projeto. O corpo docente será o público alvo indireto, pois com o desenvolver do projeto será necessário que os professores sejam envolvidos num processo de formação continuada.

5. METODOLOGIA DE ENSINO

Serão empregados jogos de raciocínio durante 1 aula de 60 minutos por semana. Uma atividade no laboratório de informática para pesquisa ou atividades de raciocínio, com duração de 60 minutos, uma vez por semana. Todo o trabalho será baseado no questionamento e na experimentação realizada pelas próprias crianças.

Essa metodologia tem como suporte de apoio o método de Pesquisa “Mão na Massa”. O projeto se desenvolverá utilizando o laboratório de informática, sala de aula, sala de jogos, ambiente externo etc. Cada turma de 40 alunos será dividida em 2 subgrupos, sendo que 20 crianças irão para atividade de informática e as outras 20 para aula de jogos de raciocínio.

Em relação à formação dos professores, assim como seu envolvimento em todo o trabalho, será proporcionado um tempo de estudo e aprofundamento sobre o uso de jogos como um recurso no desenvolvimento da aprendizagem.

6. RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO DO PROJETO Uma técnica pedagógica – professora da própria escola

Duas representantes da entidade parceira

7. PROCESSO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

(31)

como do corpo docente. Nesse sentido, a avaliação contempla vários momentos que serão muito importantes para todo o projeto:

a) Avaliação da relevância do projeto:

O projeto de estimulação do raciocínio lógico e resolução de problemas serão relevantes se:

A gestão contribuir para que o programa seja cumprido; O cronograma de eventos for cumprido;

Houver relação e adequação entre o resultado da aprendizagem dos conteúdos e a metodologia nos jogos de raciocínio e resolução de problemas;

Houver relação entre formação e as funções pelos participantes.

b) Avaliação da eficácia do projeto:

O projeto de estimulação do raciocínio lógico e resolução de problemas serão eficazes se:

A Escola Ligabue alcançar uma média de aprendizagem igual ou maior que 2,00 na prova do SARESP, nas turmas em que as professoras aderirem inteiramente ao projeto;

Se o relacionamento entre Escola Ligabue e SIPEB for marcado pelo compromisso no desenvolvimento das crianças, pelo respeito, pela assiduidade e pontualidade.

(32)

A concretização dos objetivos dos projetos, em relação á aprendizagem se tornará visível se:

As crianças fizerem uma ligação do que se aprende hoje com o que se pretende ser amanhã;

A escola Ligabue decidir continuar com o processo por mais dois anos; As famílias apontarem as mudanças de atitudes em suas crianças.

d) Avaliação dos fatores intervenientes em relação ao projeto:

Se os fatores intervenientes facilitaram ou dificultaram o cumprimento das metas e dos objetivos:

A estrutura e funcionamento do local Facilitou ( ) Dificultou ( ) O desempenho das pessoas responsáveis Facilitou ( ) Dificultou ( ) A competência dos formadores Facilitou ( ) Dificultou ( ) Os recursos disponíveis Facilitou ( ) Dificultou ( ) A professora da turma Facilitou ( ) Dificultou ( ) A gestão do Projeto (SIPEB) Facilitou ( ) Dificultou ( ) A direção da Escola Ligabue Facilitou ( ) Dificultou ( )

e) Avaliação da sustentabilidade do projeto:

O projeto de estimulação do raciocínio lógico e resolução de problemas serão sustentáveis se:

Utilizar as competências e habilidades adquiridas nas oficinas de jogos de raciocínio nas outras atividades escolares;

(33)

8. PLANO DE TRABALHO

ETAPA ATIVIDADES AÇÕES TEMPO

ESTIMADO I Diagnóstica Visita à Escola

Ligabue Reunião com a direção Reunião com as

Professoras

3 horas

II - Elaboração do Projeto

Elaborando o Projeto

Definir quem é o grupo que elabora o projeto

Montar lista de

Problemas e Soluções

Escolher o problema principal

Definir objetivos gerais e específicos;

resultados previstos, indicadores, fatores de risco e plano de ação.

15‟

30‟

30‟

100 horas

III- Preparação do Material de Jogos a ser utilizado

Elaborar

apostilas para as monitoras e crianças

Escolher os jogos a serem utilizados

Definir estratégias de aplicação

Montar roteiro das oficinas

Montar as apostilas

4 horas

2 horas

40 horas

20 horas

IV

Planejamento de aplicação na Escola Ligabue

Plano estratégico para

concretização do projeto

Realizar reuniões de planejamento com equipe gestora da escola.

4 horas

V – Seleção de

profissionais Selecionar monitoras as Divulgar vagas, receber os currículos e analisá-los, entrevistar

(34)

VI Assessoria Pedagógica e administrativa

Capacitação para aplicação dos

jogos de

raciocínio

Oficinas de Capacitação

Palestras Leituras

Encontros para troca de experiência

4 horas

mensais

5 livros

1 hora sendo de 15 em 15 dias

VII

Comunicação e Divulgação do Projeto

Implantar meios

para divulgação Informar regularmente as famílias os resultados alcançados no projeto;

Realizar seminário para divulgar o projeto a todos os colaboradores e desencadear a

mobilização do grupo de educadores em busca dos objetivos

estabelecidos.

Implantar processo de comunicação com a equipe gestora e com os colaboradores da Unidade em todas as etapas de implantação do projeto.

Divulgação no site das entidades envolvidas.

10 horas por mês

4 horas

20 horas

(35)

9. CRONOGRAMA GERAL DAS ATIVIDADES

AÇÃO/MESES 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Reunião com a direção e com

as Professoras X

Definir quem é o grupo que

elabora o projeto X

Montar lista de Problemas e

Soluções X

Escolher o problema principal X Escolher os jogos a serem

utilizados X

Definir estratégias de

aplicação X

Montar roteiro das oficinas X

Montar as apostilas X

Realizar reuniões de

planejamento com a equipe gestora da escola.

X

Seleção de monitoras? X

Oficinas de formação X

Palestras X

Leituras X

Encontros para troca de

experiência X

Informar regularmente as famílias os resultados alcançados no projeto;

X

Realizar seminário para divulgar o projeto a todos os colaboradores e desencadear a mobilização do grupo de educadores em busca dos objetivos estabelecidos.

X

Implantar processo de comunicação com a equipe gestora e com os

colaboradores da Unidade em todas as etapas de

implantação do projeto.

X

Divulgação no site das

(36)

10. ORÇAMENTO ANUAL

Todos os gastos referentes ao desenvolvimento do projeto, inicialmente será custeado pela entidade parceira –SIPEB. Posteriormente, outros doadores – pessoas físicas ou jurídicas – serão convidadas a integrar o projeto.

NATUREZA DAS DESPESAS PREVISÃO DE CUSTO

1. CUSTOS FIXOS 1.482,00

2. PESSOAL ( 2 monitoras) 13.974,00

3. MANUTENÇÃO 750,00

4. MATERIAL ( jogos) 1.784,00

5. TRANSPORTE 350,00

6. ALIMENTAÇÃO 400,00

7. VIAGENS 850,00

8. OUTROS GASTOS (Cursos) 2.000,00

(37)

VII - DADOS DE CAMPO E PRIMEIRAS ANÁLISES DO PROJETO

EM AÇÃO

Discrição compreensiva do projeto em ação

Conforme foi explicitado no capítulo V, apresentarei a seguir fragmentos do “Diário de Bordo”, divididos em três categorias:

1) frases colhidas em conversas informais com professores e a coordenação;

2) citações colhidas em reuniões pedagógicas com professores e coordenação;

3) frases colhidas em conversas informais junto a alguns alunos.

Elencar esses fragmentos e desenvolver uma possível análise tem por objetivo auxiliar na compreensão do caminho percorrido pelo projeto de intervenção, sua relevância e seus impactos, desde seu início até o presente momento.

1. Frases colhidas em conversas informais com professores e a coordenação:

a) No passado tivemos muitos problemas com gente entrando na escola para estragar as coisas que a escola tem.Depois que a comunidade resolveu cuidar, nunca mais tivemos um ato de vandalismo.

b) Hoje, a escola é muito bem cuidada pela comunidade. Desde a sua fundação ha quase 12 anos, só foi preciso uma reforma.

c) A maioria dos nossos professores tem carga horária dupla, ou seja, trabalham em duas ou mais escolas.

d) Não temos tanto problema com a evasão, porque os alunos gostam da escola. É claro que sempre alguns alunos “somem”, mas depois eles voltam.

(38)

f) Apesar de nossa diretora estar de licença há algum tempo, recebemos muito apoio dela. É uma pessoa que sempre está presente e procura nos ajudar (fala de uma coordenadora)

g) Somos cobradas de todos os lados, mas não temos suporte que nos ajude.

h) Os professores estão ficando desmotivados com essa situação de notas baixas nas avaliações externas. (fala da diretora)

i) Apesar da formação de todos nós, não temos muita clareza sobre o uso de jogos.

j) A essa altura do ano, já sentimos que precisamos de mais tempo para poder ajudar nossos alunos.

k) É muito pouco tempo para que esse trabalho com os jogos apresente os resultados que esperamos.

l) Alguns professores/as não estão entendendo como o uso dos jogos pode ajudar nossos alunos.

m) Às vezes alguns professores não conseguem ultrapassar o uso do jogo pelo jogo.

ANÁLISE

Antes de iniciar o projeto propriamente dito, houve um tempo razoável de conhecimento de alguns aspectos relevantes para que a proposta pudesse ser encaminhada:

Realidade da escola;

Realidade da comunidade onde a escola está inserida;

Possibilidade da adesão do corpo docente, em relação á proposta do projeto;

Expectativas, tanto dos docentes como dos alunos;

Busca de monitoras que de fato compreendam a proposta do projeto.

(39)

projeto. Conhecer a escola, o corpo docente, os alunos e a real situação educativa, no interior dessa unidade escolar, foi fundamental para que esse projeto pudesse ter início.

Os passos foram dados com o apoio da atual diretora. Segundo reconhecimentos dos próprios professores, “Apesar de nossa diretora estar de licença há algum tempo, recebemos muito apoio dela. É uma pessoa que sempre

está presente e procura nos ajudar”

É importante salientar que todo o projeto foi impulsionado pela maneira como a gestora da escola realiza seu trabalho envolvendo tanto os docentes, como toda a comunidade, nos assuntos que se referem ao dia-a-dia da escola e à superação dos desafios em relação à aprendizagem dos alunos.

Outro aspecto que se mostrou pertinente, conforme fala da própria diretora “Os professores estão ficando desmotivados com essa situação de notas

baixas nas avaliações externas”, foi justamente a preocupação que o corpo

docente apresentou diante dos resultados obtidos na última avaliação, onde os alunos da referida escola, obtiveram a menor nota em todo o Estado de São Paulo.

O surgimento da parceria nasceu impulsionado por umas das professoras que sabia do trabalho desenvolvido pela entidade sem fins lucrativos e obteve a adesão sem reservas da gestora e demais docentes.

O projeto foi construído em etapas bem definidas, conforme cronograma geral de atividades.

Um dos desafios a ser superado, tanto pela entidade parceira como pela escola pública, foi tornar claro o caráter educativo que o projeto possui. O projeto não teria como objetivo desenvolver uma metodologia didática destinada aos professores, e muito menos, apresentar propostas de atividades pedagógicas.

(40)

jogos, que os ajudasse no raciocínio, na criatividade e na elaboração de objetivos pessoais.

Quanto aos docentes, esses seriam motivados a questionar sua prática pedagógica e desenvolver uma atitude de busca e pesquisa. Ou seja, a formação docente continuada seria favorecida pela gestão da escola.

Considerando a necessidade dos docentes repensarem sua prática no interior da sala de aula, assim como a necessidade dos alunos melhorarem seus resultados em avaliações externas. Foi importante organizar um processo de formação para esses docentes.

Nesse sentido, pelas falas colhidas informalmente, é possível afirmar que a clareza com que foi apresentado o uso de jogos na aprendizagem, fundamentando tal trabalho através de alguns teóricos, como Celso Antunes e Vygotsky, foi de suma importância na adesão da proposta do projeto, por parte do corpo docente.

(41)

2. Citações colhidas em reuniões pedagógicas com professores e coordenação

a. As crianças que estão matriculadas nesta escola, são da própria comunidade ou dos bairros localizados na redondeza.

b. A comunidade está localizada em um bairro de baixa renda e de muita violência.

c. A maioria dos professores e funcionários que trabalham nesta escola é da própria comunidade e redondeza.

d. Ao todo temos 700 alunos matriculados no Ensino Fundamental I. e. A situação dos alunos desta escola, depois dos vários resultados nas

últimas avaliações, têm nos preocupado muito.

f. As vezes não sabemos o que fazer com nossos alunos em relação a esses resultados tão baixos nas avaliações.

g. As famílias estão cobrando da escola uma melhora nos resultados nas avaliações.

h. Estamos com muitas expectativas com o novo trabalho com os jogos em sala de aula.

i. Acreditamos que sem o apoio de todos os professores, em relação ao uso dos jogos, não será possível a realização de um trabalho que apresente resultados.

j. Gostaríamos de mais formação sobre a relação dos jogos e a aprendizagem.

k. Queremos apenas que nossos alunos sejam valorizados pelas pessoas de fora da escola.

l. Sabemos que somente um resultado melhor nas avaliações poderá ajudar nossos alunos.

m. Estamos com esperança em relação a esse trabalho diferenciado, pois muitos alunos estão empolgados. Isso é bom sinal.

(42)

ANÁLISE

Desde o início dos trabalhos desenvolvidos pelo “Projeto Pense e Faça Ligabue”, pode ser constatado alguns desafios que deveriam ser superados. Conforme fragmentos colhidos, em algumas reuniões, é importante afirmar o quanto a formação docente continuada precisa ser um dos grandes focos de atenção para a gestão de uma escola.

A constatação de uma formação acadêmica, muitas vezes deficitária, carente de uma compreensão teórica, aliadas a uma carga horária exaustante, sem dúvida alguma, foram aspectos que marcaram profundamente a continuidade da proposta educativa, deste projeto intervenção.

Um fator positivo e que auxiliou consideravelmente o desenvolvimento do projeto foram as expectativas por parte dos professores: “Estamos com esperança em relação a esse trabalho diferenciado, pois muitos alunos estão

empolgados. Isso é bom sinal” e “ Estamos com muitas expectativas com o novo

trabalho com os jogos em sala de aula.”

Em relação a esses docentes, foi nítida a superação de alguns equívocos em relação ao uso dos jogos em sala de aula. No decorrer do Projeto, foi possível constatar a necessidade de que, tanto alunos como docentes, precisam se apropriar da proposta e motivarem-se a dar continuidade.

No início do projeto o corpo docente não compreendia com exatidão como o uso de um recurso lúdico pode ser um grande aliado no desenvolvimento da aprendizagem. Contudo, o fato do projeto possibilitar momentos de estudo e aprofundamento, mudou sensivelmente a postura do corpo docente diante da proposta educativa do projeto.

Nesse sentido, quando se busca responder à indagação mobilizadora desse trabalho: “ qual é o papel do gestor escolar diante da formação continuada

do corpo docente?”, é importante afirmar que somente foi possível a

(43)

gestão pode ser a grande incentivadora da formação continuada do corpo docente, pode-se constatar que foram dados passos significativos.

Nesse sentido, é possível afirmar que qualquer resultado que o projeto de intervenção alcance, só foi possível, pelo fato da gestão escolar da referida escola, ter uma atuação que garantiu a realização do projeto.

3. Frases colhidas em conversas informais junto a alguns alunos

a. Falaram para a gente que ia ter jogo na sala de aula.

b. Outro dia perguntamos para a professora porque ia ter jogo na sala de aula e ela não sabia dizer para nós.

c. Eu gosto de jogo, só não entendo porque agora podemos jogar na sala de aula e antes a professora não deixava.

d. Estou gostando desses jogos, mas não consigo terminar o jogo. e. Acho muito difícil ficar pensando nessas regras que o jogo tem. f. Eu prefiro jogar vídeo game em casa.

g. A professora falou que o jogo era para nos ajudar na classe. h. Minha mãe falou que não podemos ficar brincando na escola. i. Eu queria que o jogo fosse todo dia.

j. Acho muito chato ficar pensando. Eu gosto de jogar bola.

ANÁLISE

A partir de conversas informais realizadas com determinados alunos, foi possível constatar que o grande desafio seria despertar nos alunos o gosto pelo jogo. Não era apenas brincar, mas seguir objetivos previamente estabelecidos e a serem alcançados. “Acho muito chato ficar pensando. Eu gosto de jogar bola”.

Frases desse tipo confirmam isso.

Logo no inicio do projeto, foi possível constatar que seria necessário superar alguns desafios concretos. Falas de alguns alunos confirmam um desses desafios: “Outro dia perguntamos para a professora porque ia ter jogo na sala de

aula e ela não sabia dizer para nós”. O fato do corpo docente, e até mesmo as

(44)

pedagógico, foi uma confirmação referente à necessidade de um apoio em relação à formação docente continuada.

Nesse sentido, foi possível constatar que os alunos mesmo sem compreenderem como esse trabalho pode auxiliá-los, estavam dispostos a iniciar esse caminho de aprendizagem.

Pelas expressões colhidas dos alunos, seja no início do projeto ou no seu percurso, é importante salientar que o caminho desenvolvido pelo projeto partiu das expectativas dos alunos e professores, e somente depois apresentou sua proposta de concretização.

No que se refere ao uso de jogos como recurso de apoio à aprendizagem, é importante salientar que somente quando os docentes tiverem o conhecimento suficiente desse trabalho é que será possível que os alunos também sejam envolvidos no objetivo do projeto.

Quando os alunos fazem expressos do tipo: “A professora falou que o

jogo era para nos ajudar na classe”, estão demonstrando que não possuem idéia

do que vem a ser esse trabalho a ser desenvolvido na sala de aula. Caberá ao docente esclarecê-los nessa questão.

(45)

VIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer do desenvolvimento desse estudo tive a chance de ampliar minha compreensão, em relação ao papel da gestão no interior da escola e como a formação docente continuada pode ser impulsionada pela gestão escolar.

Considerando o tema deste trabalho de encerramento de curso, o gestor

como articulador do processo de educação continuada do corpo docente, fui

introduzida nesse universo complexo que é a gestão escolar.

Foi importante compreender qual é o papel do gestor escolar diante da

formação continuada do corpo docente. Isso somente foi possível, por meio do

acompanhamento do projeto de intervenção descrito e analisado no capítulo anterior.

Iniciei esse estudo, motivada por experiências pessoais, seja na infância como aluna, ou na vida adulta como docente. É importante salientar o quanto esse estudo contribuiu profundamente na minha formação, seja nas disciplinas da habilitação de administração escolar seja nas leituras e pesquisa desenvolvida, para que esse trabalho fosse construído. Graças, a tudo isso, hoje tenho um novo olhar diante do papel da gestão escolar.

Refazendo o caminho percorrido, percebo o imenso horizonte que esse estudo tornou possível visualizar.

Ao desenvolver uma reflexão sobre esse novo paradigma de gestão escolar, consciente de que a realidade da instituição educativa é o reflexo do modo com que são construídas as relações vivenciadas no seu interior, pude chegar a esse capítulo, visualizando a concretização de uma gestão escolar que de fato propicie momentos de formação do ser humano em toda a sua plenitude.

(46)

Ainda há muito a ser aprofundado e construído, para que de fato a gestão escolar se torne a grande motivadora de todos os processos e atores envolvidos com as questões referentes ao cotidiano de uma escola.

(47)

IX - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. RJ. Ed. Vozes, 2000

FALSARELLA, Ana Maria. Formação continuada e prática de sala de aula. Campinas, SP: Editores Associados, 2004

FREIRE, Paulo. NOGUEIRA, Adriano. MAZZA, Débora. Na escola que fazemos –

uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Petrópolis- RJ. Ed. Vozes,

1990

FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. RJ. Ed. Paz e Terra S/A. 1978

LUCK, Heloísa. Liderança em gestão escolar. RJ. Editora Vozes, 2008

LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João Ferreira de. TOSCHI, Mirza Seabra.

Educação escolar: políticas, estrutura e organização. SP. Ed. Cortez, 2002

MORIN, Edgar. A cabeça bem – feita. Repensar a reforma – reformar o

pensamento. RJ. Ed. Bertrand Brasil. 2000

NÓVOA, A. Os professores na virada do milênio: do excesso dos discursos á

pobreza das práticas. Ed. Educação e Pesquisa, Lisboa. 1999

PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. SP. Ed. Cortez, 2007

RUMBLE, Greville. A gestão dos sistemas de ensino a distância. Brasília: UNESCO / UNB, 2002

SCHON, Donald A. Educando o Profissional Reflexivo – Um novo design para o

ensino e a aprendizagem. Porto Alegre. Ed. Artmed, 2000

(48)

VOLI, Franco. A auto-estima do professor – manual de reflexão e ação educativa.

(49)

X - OBRAS CONSULTADAS

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20/dez.1996.

GONÇALVES, Célia Regina Polisel e PEREIRA, Sirlei Aléssio de Barros. Gestão

e Participação. In: As mais importantes tendências na visão dos mais importantes

educadores – Educação 2008. Curitiba. Editora Multiverso, 2008

MURAD, A. Gestão e Espiritualidade – Uma porta entreaberta. SP. Ed. Paulinas. 2007

________, afonsomurad. blogspot.com. Postado em 14 de julho de 2008.

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NÓVOA, A. A formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Coord.) Os professores e sua formação. Ed. Dom Quixote, Lisboa, 1992.

SAUL, Ana Maria (org) Paulo Freire e a formação de educadores: múltiplos

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SANTOS, Schirley Cavalca. A movimentação na educação. IN: As mais

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2008. Curitiba. Editora Multiverso, 2008

VASCONCELLOS, Celso dos S. Para onde vai o professor? – Resgate do

Referências

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