Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio Laboratório de Educação Profissional Vigilância em Saúde
Plano de Curso
Curso de Desenvolvimento Profissional em Estratégias para Territorialização de Políticas Públicas em Favelas
Carga Horária: 130h
Rio de Janeiro Junho, 2019
Coordenação Geral
Equipe responsável pela execução do projeto:
Alex Luiz Barros Vargas (Cooperação Social da Presidência) Alexandre Pessoa Dias (LAVSA/EPSJV) André Luís da Silva Lima (Cooperação Social da Presidência) Bárbara Campos Silva Valente (LAVSA/EPSJV) Carlos Antonio da Silva (Cooperação Social da Presidência) Edilene de Menezes Pereira (LAVSA/EPSJV) Felipe Bagatoli Silveira Arjona (LAVSA/EPSJV) Leonardo Brasil Bueno (Cooperação Social da Presidência) José Leonidio Madureira de Sousa Santos (Cooperação Social da Presidência) Juliana Valentim Chaiblich (LAVSA/EPSJV) Maurício Monken (LAVSA/EPSJV) Simone Soares Bezerra (Cooperação Social da Presidência)
Sumário
Introdução ... 4
Contextualização ... 4
Justificativa ... 6
Objetivos ... 7
Público-alvo ... 7
Número de Vagas ... 7
Seleção ... 7
Perfil do aluno após a conclusão ... 8
Organização Curricular ... 8
Cronograma ... 10
Avaliação... 11
Bibliografia ... 11
Introdução
Este documento se propõe a descrever e situar a proposta político-pedagógica do Curso de Estratégias para Territorialização de Políticas Públicas em Favelas. O presente curso se constitui como resultado da parceria entre os pesquisadores do Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde (Lavsa) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Coordenação de Cooperação Social da Presidência (CS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em processos formativos junto às organizações da sociedade civil, inclusive de movimentos sociais, que objetivam o fortalecimento destes na esfera pública, e por consequência, viabilizando processos participativos e democráticos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) conforme suas diretrizes e preceitos.
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) é uma unidade técnico-científica da Fiocruz que promove atividades de ensino, pesquisa e cooperação no campo da Educação Profissional em Saúde. O Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde (Lavsa/EPSJV) formula políticas de educação profissional, propostas curriculares e tecnologias em educação para atender às necessidades dos trabalhadores do SUS, lideranças e moradores de comunidades organizados em movimentos sociais. O Lavsa conta com a experiência da Estação de Territorialização que consiste na atuação de profissionais com objetivo de dar suporte tecnológico aos processos formativos e de pesquisa, com base no método de territorialização em saúde como um processo de observação sistemática e intensiva de uma dada realidade/contexto para compreensão das condições de vida e situação de saúde de populações.
A Coordenação de Cooperação Social é o órgão que, na estrutura da Presidência da Fiocruz, assume o compromisso de interagir com organizações da sociedade civil, movimentos sociais e o poder público para elaboração de estratégias que contribuam no enfrentamento e redução das desigualdades e iniquidades sociais em saúde. No cumprimento da missão institucional da Fiocruz, o órgão desenvolve ações em escala local, regional e nacional com objetivo de contribuir com as políticas públicas que promovam territórios e cidades saudáveis, orientadas por estratégias para a governança territorial democrática.
A relação da Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz com organizações comunitárias e movimentos sociais é de assessoramento e construção compartilhada de conhecimento para criação de redes que fortaleçam experiências de promoção de territórios urbanos saudáveis. Facilitando assim, o diálogo entre esses atores sociais e instituições públicas, tais como universidades, secretarias de estado, instituições de fomento e de pesquisa, além de organismos internacionais.
Contextualização
O curso em pauta se constituirá como resultado da parceria entre os pesquisadores do Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde (Lavsa) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Cooperação Social da Presidência (CS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em processos formativos junto às organizações da sociedade civil,
inclusive dos movimentos sociais, que objetivam o fortalecimento destes na esfera pública, e por consequência, viabilizando processos participativos e democráticos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) conforme suas diretrizes e preceitos.
Pode-se destacar duas raízes epistemológicas que sustentaram a construção deste curso. A primeira, da experiência anterior da EPSJV no Curso Participação Social e Gestão em Saúde, em nível de Qualificação Profissional, originado em 2012 a partir de uma demanda do então recém- criado Conselho Gestor Intersetorial do TEIAS Escola Manguinhos, cujo formato se delineava como reaplicável em outros Território Integrados de Atenção à Saúde (TEIAS). O que resultou na coordenação conjunta, EPSJV e Cooperação Social, do Curso de Gestão participativa em Saúde com uma primeira versão no ano de 2018.
A segunda diz respeito ao diálogo e parceria, tanto da CS como da EPSJV, com os movimentos sociais, em especial com aqueles situados no território onde estão localizados os Campi Fiocruz. Essa perspectiva acomoda o entendimento de que os artífices dos movimentos sociais são sujeitos de direito e produtores de conhecimento, configurando-se assim a base pedagógica das formações em questão.
O Curso Estratégias para Territorialização de Políticas Públicas em Favelas foi oferecido pela Cooperação Social da Presidência em 4 versões em um processo de aprendizagem e construção coletiva entre os alunos, movimentos sociais, docentes convidados e equipe de coordenação político-pedagógica. O início desta proposta data de 2013, quando a Cooperação Social e o programa de desenvolvimento do campus Fiocruz Mata Atlântica, desenvolveram o projeto "Governança Democrática, Território e Saúde". A proposta era a construção coletiva de um curso sobre caminhos para transformação e superação das iniquidades sociais, econômicas e ambientais que constituem o diagnóstico de "território de exceção" - no qual estão inseridas favelas e inúmeros bairros populares de um centro urbano como a capital fluminense. Nesse sentido, o curso pretende ser um instrumento de reforço para outras experiências, inclusive fora do Rio de Janeiro, na formação em participação social, políticas públicas e compreensão do processo histórico que dá contornos aos contextos de alta vulnerabilidade social das favelas brasileiras.
A pactuação sobre metodologia, conteúdo conceitual e a grade curricular desse curso, após os 9 encontros dos oficineiros com os pesquisadores da Fiocruz (16 trabalhadores de diversas unidades) e militantes convidados (16 no total, 8 de cada território). Esses militantes e lideranças comunitárias atuavam tanto em organizações de base sócio comunitária e quanto em movimentos sociais de Manguinhos e de Curicica, e eram atores fundamentais para a construção compartilhada do conhecimento que era uma das metas do projeto.
Nesse caminho, docentes da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio puderam contribuir e absorver conhecimento, o que resultou na construção da proposta atual. Na versão oferecida no ano de 2018, realizada no período noturno na Escola Politécnica, contou com o colaboração de trabalhadores do Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde (LAVSA), em um processo de troca de conhecimento, que resultou na construção do presente plano de curso. Além das aulas ministradas em conteúdos específicos da grade curricular, os docentes do LAVSA contribuíram com o desenvolvimento de atividades que permitiram os alunos desenvolverem diagnósticos territoriais baseados na proposta da Vigilância em Saúde desenvolvida na EPSJV. A Territorialização em Saúde é uma importante metodologia de ensino- aprendizagem desenvolvida por trabalhadores do Lavsa ao longo do desenvolvimento dos seus cursos para sua aplicabilidade na formação de trabalhadores do SUS e na qualificação da sociedade civil para solução dos problemas relacionados a saúde humana.
Justificativa
A questão democrática está no cerne das ações previstas, executadas e avaliadas no âmbito do SUS. Em nossa sociedade histórica e socialmente marcada pelas desigualdades sociais, o exercício da participação social com vistas à instituição de territórios saudáveis está permanentemente sob risco. Neste sentido, o estabelecimento de arranjos, concertações e pactos sociais, de base territorial, para o estabelecimento de uma governança democrática pressupõe a discussão de estratégias e experiências que contemplem a realidade das organizações e movimentos sociais onde atuam os discentes. No caso do curso em questão, a elaboração de projetos supera a ideia de uma mera estratégia de submissão de propostas à editais, mas também conforma-se como metodologia para ações coletivas na esfera pública.
Ainda que seja inegável a inovação dos mecanismos de participação social institucionalizados pelo SUS, cabe situar – parafraseando Pedro Demo1 – que ‘participação é conquista”. Neste sentido, o exercício do Controle Social na perspectiva emancipatória do SUS está permanentemente sob risco, catalisado pelos processos de vulnerabilização nos cenários de ampla desigualdade socioeconômica e ambiental. Para superação de muitas destas mazelas há de se conceber estratégias, preferencialmente articuladas em redes, de disputar pelas políticas públicas nas suas diversas fases (da agenda à avaliação) de modo que atenda às demandas territoriais.
Cabe à Fundação Oswaldo Cruz não apenas a missão prover/fomentar/inovar insumos e tecnologias para a Saúde Pública brasileira, mas também de atuar no campo educativo junto a trabalhadores, gestores e pesquisadores sobre o SUS em suas diversas vertentes. Considerando que a gestão participativa pressupõe reorientações conceituais, de novas leituras sobre sociedade, o processo formativo não pode ficar restrito apenas a trabalhadores e gestores, mas também aos movimentos sociais que contribuem para a existência e sustentação do SUS. E neste sentido, a EPSJV possui experiências em formações de diversos níveis, refletido em disciplinas de seus cursos, e nos acordos de cooperação por esta organização assumida.
Noutra perspectiva, uma formação voltada aos agentes da sociedade civil em elaboração de projetos não seria eficaz sem o devido processo de escuta e parceria com as organizações pelas quais se objetiva trabalhar. Neste caso, vale salientar as edições anteriores de um curso similar realizadas pela Cooperação Social, na qual os discentes, a partir de suas organizações, puderam contribuir para a conformação desta proposta.
Nesse contexto foi pensado este plano de curso, na modalidade atualização profissional, de modo que o perfil de escolaridade dos educandos e da carga horária proposta não sejam um entrave ao público alvo desta ação. Ademais, cabe enfatizar que a perspectiva de educação aqui descrita se assenta no entendimento de que educação vai além da formação para o trabalho, envolvendo diferentes prismas, como a formação de sujeitos capazes de agir ética e politicamente nas relações sociais, buscando alcançar melhores condições de vida para si e para coletividade. ´ A construção de diagnósticos territoriais proporcionam um processo de aprendizagem do curso, mas também, sobre as comunidades onde já atuam organizações no qual os discentes são
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oriundos. Busca-se a investigação de problemas, de áreas vulnerabilizadas, mas também suas potencialidades, redes de solidariedades, possibilidades de desenvolver ações coletivas, etc. A experiência do Lavsa nas práticas de trabalho de campo nos cursos para produção de diagnósticos territoriais nos apresenta que o processo de territorialização feito por alunos- moradores é um importante arcabouço para construção de políticas públicas territorializadas na perspectiva da participação direta dos sujeitos dos territórios investigados.
Deste modo, a proposta do curso se assenta na reflexão em torno de ferramentas e metodologias para a construção de projetos sócio comunitários, contribuindo assim o fortalecimento das organizações pelas quais os alunos se vinculam.
Objetivos
Contribuir para a formação de pessoas vinculadas às organizações sócio comunitárias, visando: i) a territorialização das políticas públicas; ii) a governança, de base territorial, fundamentada na equidade, sustentabilidade, cidadania e valores democráticos; e, iii) a elaboração de projetos sócio comunitários estruturantes.
Público-alvo
Ativistas de organizações da sociedade civil organizada (associação de moradores, organizações não governamentais de base comunitária, redes, coletivos e fóruns populares, movimentos sociais, ativistas cibernéticos, etc).
Indivíduos que morem ou atuem em organizações da sociedade civil organizada em territórios de favelas, com foco nos territórios do Complexo do Alemão, Maré, Manguinhos e Jacarezinho.
Pessoas com o Ensino fundamental completo.
Número de Vagas
35 Vagas
Seleção
A seleção terá como base os critérios já descritos no público alvo. Caso o número de interessados, aptos para a vaga, ultrapasse o número de vagas, será realizada uma seleção a partir de avaliação de informações contidas nas fichas e currículos dos candidatos, seguida de entrevistas de caráter eliminatório com os mesmos.
Perfil do aluno após a conclusão
Ao final do curso espera-se que o aluno possa:
a) Compreender a recente história, com protagonismos dos movimentos sociais, da institucionalização do SUS;
b) Identificar as instâncias formais de Participação Social no âmbito do SUS de modo que possa estabelecer junto à organização/movimento pela qual se filia estratégias políticas para o exercício democrático do controle social da política pública;
c) Conceber suas estratégias de atuação na esfera pública, inclusive de base territorial, considerando os limites e possibilidades de cada uma destas.
d) Contribuir na organização ou movimento social, em que atua, na formulação de estratégias para territorialização das políticas públicas.
e) Utilizar ferramentas metodológicas e conceituais para proposição, acompanhamento, e controle social de políticas públicas para/ a partir de territórios sócio ambientalmente vulnerabilizados;
f) Elaborar projetos sócio comunitários estruturantes.
Organização Curricular
O curso viabilizará carga horária total de 130 horas/aula, divididas em duas unidades (Governança Territorial Democrática e Elaboração de Projetos), implementadas por dois encontros semanais, entre 18:00h e 21:00h.
Na primeira unidade - Governança Territorial Democrática – pretende-se i) ampliar o debate sobre o Estado Democrático de Direito, ii) valorizar a condição de morador/a de favelas e conjuntos habitacionais populares, iii) incrementar a capacidade de realizar Diagnósticos Sócio Comunitários e iv) ampliar o conhecimento de práticas de sucesso do movimento social, com a intenção de fortalecer o Sistema Único de Saúde.
Na segunda unidade - Elaboração de Projetos – pretende-se facilitar a articulação, conceitual e metodológica, de propostas de ações coletivas que contribuam para a Gestão Estratégica e Participativa no Sistema Único de Saúde.
Unidades Módulos
Carga Horária
Aula Inaugural 3h
Governança Territorial Democrática
Estado, Governo, Políticas Públicas e Cidadania Introduzir o debate em torno de algumas questões republicanas elegidas como
pertinentes, em perspectiva histórica, geográfica e social ampla, que situará o participante no contexto local, nacional e internacional. A Constituição Federal de 1988 e seu contexto de promulgação
12h
Movimentos sociais e Direitos
Proceder uma abordagem sobre a relação Estado-Sociedade à partir da valorização do morador de favelas e conjuntos habitacionais populares enquanto sujeitos de direito.
Introdução ao tema das políticas públicas sociais a partir da reflexão em torno de algumas categorias analíticas.
9h
Saúde e Democracia
Revistar o SUS a partir do Movimento Pela Reforma Sanitária.
9h
Território, Participação e Produção de Conhecimento Conhecer e debater processos de lutas sociais e políticas, especialmente em contextos demarcados territorialmente, de
arranjos de governança e de participação de forma inovadora. 3h Diagnostico Sócio Comunitário
Etapa do curso onde se reflete sobre a Identificação da situação atual de problemas e potencialidades existentes
nos territórios em questão.
16h
Estratégias sócio territoriais
O tema em questão estrutura-se na reflexão sobre situações-problema, na qual os participantes são instigados a buscarem soluções, participativas, territorializadas e articuladas em redes intra/ extra territoriais.
18h
Encerramento da 1o Unidade 6h
Unidades Módulos
Carga Horária
Elaboração de Projetos
Atualidade dos projetos Sócio Comunitário
É o momento do curso onde é realizada a reflexão sobre a importância dos projetos enquanto processos
de intervenção que elevam a
qualidade de vida no território 9h
Planejamento e Elaboração de projetos Sócio Comunitário É o momento do curso onde são desenvolvidas de
forma detalhada as etapas de uma intervenção planejada e organizada feita de forma compartilhada ou não no território
30h
Captação de Recursos
Trata-se de importante fase onde se identificam as possiblidades e se desenvolvem as estratégias de acesso aos recursos financeiros,
de âmbito nacional ou internacional, para financiar as atividades do projeto e, também, é o momento onde se
realizam/efetivam a captação de recursos.
Prestação de Conta
Importante fase onde são explicitadas como são feitas ou prestadas contas referentes aos gastos e investimentos efetuados nas etapas do projeto com os recursos captados.
9h
Avaliação do Curso
Seminário de Encerramento
6h
Cronograma
As aulas ocorrerão na EPSJV em horário noturno, em dois encontros semanais, terças e quintas (18h-21h)
Previsão de início das aulas: 16 de julho de 2019 Conclusão da turma: Novembro de 2019
Avaliação
A avaliação do curso se dará na primeira unidade com a construção de um Diagnóstico territorial realizado em grupo sobre um determinado território. Na segunda unidade, a avaliação será feita através da elaboração de um projeto, em grupo, que aborde as temáticas identificadas no diagnóstico territorial da primeira unidade. Será exigida a frequência mínima de 75% dos encontros.
Bibliografia
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