Despertar da Fé 2020-2021
por amor Deus cuida de nós
Quaresma-Páscoa
Introdução
Quem ama, cuida. Deus, que por amor criou o mundo e
enviou o seu Filho para viver junto de nós, cuida incessantemente de cada uma das suas criaturas: fomos concebidos no coração de Deus e, por isso, “cada um de nós é querido, cada um de nós é amado, cada um é necessário” 1.
O cuidado de Deus Pai por cada um dos seus filhos manifesta-se em todas as circunstâncias da existência: desde os pormenores mais simples que nos tornam felizes e fazem sentir amados às circunstâncias mais difíceis como a doença ou o sofrimento.
Experimentando este amor, cada ser humano é convidado a um amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço; é convidado a amar o outro, “o seu irmão, tanto quando está longe, como quando está junto de si”2 .
Ao longo da quaresma propõe-se um caminho com as crianças de descoberta de dois apóstolos e de uma discípula de Jesus – Pedro, João e Maria Madalena - que Lhe foram muito próximos, viveram com Ele os acontecimentos centrais da Páscoa e integraram as primeiras comunidades cristãs. No final aparece o símbolo da Igreja: os amigos de Jesus, habitados e ligados pelo amor formam uma família.
Dá-se continuidade ao aprofundamento das quatro relações fundamentais da existência, que o Papa Francisco propões do seguinte modo:
Relação com os outros
O cuidado da natureza faz parte de um estilo de vida que implica capacidade de viver juntos e de comunhão. Jesus lembrou-nos que temos Deus como Pai comum e isto torna-nos irmãos4.
Relação consigo mesmo
A pessoa humana cresce, amadurece e santifica-se tanto mais quanto mais se relaciona, sai de si mesma para viver em comunhão com Deus, com os outros e com todas as criaturas5..
A criação encontra a sua maior elevação na Eucaristia: o próprio Deus, feito homem, quer chegar ao nosso íntimo. Pelo pão consagrado podemos encontrá-lo a Ele no nosso próprio mundo6..
Relação com Deus
Cada um de nós tem em si uma identidade pessoal, capaz de entrar em diálogo com os outros e com o próprio Deus. A capacidade de reflexão, o raciocínio, a criatividade, a interpretação, a elaboração artística e outras capacidades originais manifestam uma singularidade que transcende o âmbito físico e biológico. A partir dos textos bíblicos, consideramos o ser humano como sujeito, com um chamamento peculiar à vida e à relação de um Tu com outro tu7.
Esta proposta pedagógica para viver os tempos de Quaresma e Páscoa aprofunda o amor de Deus, que cuida de nós em todas as circunstâncias, bem como a atitude de agradecimento que emerge da experiência de se sentir amado e cuidado incondicionalmente por Ele.
A. A proposta pedagógica 1. Objetivos
1. Descobrir que, por amor, Deus cuida de nós em todas as circunstâncias, especialmente no sofrimento;
2. Alegrar-se pelo dom da ressurreição de Jesus;
3. Descobrir que os amigos de Jesus formam uma família: a Igreja;
4. Agradecer o que recebemos de Deus, principalmente o alimento;
5. Maravilhar-se perante a água enquanto elemento da criação;
6. Saborear a alegria de estar juntos e viver em grupo;
2. Ação: agradecer
Na Encíclica Laudato Si’, o Papa Francisco aponta caminhos para uma educação e espiritualidade ecológicas que levem a humanidade a mudar o seu estilo de vida e modo de se relacionar com a natureza, pela contemplação e gratidão:
A espiritualidade cristã propõe uma forma alternativa de entender a qualidade de vida, encorajando um estilo de vida profético e contemplativo, capaz de gerar profunda alegria sem estar obcecado pelo consumo. É um regresso à simplicidade que nos permite parar a
4 Papa Francisco, Encíclica Laudato Si’, 228
5 Papa Francisco, Encíclica Laudato Si’, 240.
6 Papa Francisco, Encíclica Laudato Si’, 236.
7 Cf. Papa Francisco, Encíclica Laudato Si’, 81.
saborear as pequenas coisas, agradecer as possibilidades que a vida oferece (Papa Francisco, Encíclica Laudato Si’, 222).
E concretamente, agradecendo a refeição:
Este momento da bênção da mesa, embora muito breve, recorda-nos que a nossa vida depende de Deus, fortalece o nosso sentido de gratidão pelos dons da criação, dá graças por aqueles que com o seu trabalho fornecem estes bens, e reforça a solidariedade com os mais necessitados (Papa Francisco, Encíclica Laudato Si’, 277).
Propõe-se iniciar (ou valorizar) a oração de agradecimento da refeição. Pode tomar-se uma das orações indicadas para a sessão da 1ª semana da quaresma ou então um dos cânticos do CD do Despertar «Abençoai, Senhor o pão» ou «Esta mesa dos teus filhos»:
Orações
Senhor, Tu és tão bom!
Obrigada pela boa refeição que vamos tomar!
Amém!
ou
Meu Deus, agradeço-Te por este alimento que tua bondade nos dá.
Abençoa todas as pessoas que trabalharam para termos esta refeição para comer.
Amém!
ou
Senhor, obrigada por esta refeição.
Que nenhuma criança no mundo tenha falta de alimento para crescer saudável.
Amém!
ou
Senhor, Deus da doçura e da mansidão:
obrigado pelos bens da terra e do mar.
Abençoa a mesa desta refeição,
para que, fortalecidos por este alimento, nos amemos uns aos outros.
Amén.
Cânticos
Esta mesa dos teus filhos (CD Despertar)
Esta mesa dos teus filhos vem, Senhor, abençoar (bis) Haverá mais alegria, (bis)
Com a tua, com a minha, com a nossa companhia (bis)
3. Fio condutor
A proposta pedagógica encontra-se estruturada em blocos, segundo as relações fundamentais da existência:
− Bloco A - relação com a terra
− Bloco B - relação com os outros
− Bloco C - relação consigo mesmo
− Bloco D - relação com Deus
Crianças entre os 3 e os 5 anos
Cada um dos blocos é trabalhado em duas semanas:
− Bloco A - relação com a terra (1ª e 2ª semanas da quaresma);
− Bloco B - relação com os outros (3ª e 4ª semanas da quaresma);
− Bloco C - relação consigo mesmo (5º semana da quaresma e semana santa);
− Bloco D - relação com Deus (Semana pascal e 2ª semana da Páscoa).
Os Blocos A e B estruturam-se do seguinte modo:
1ª semana:
− trabalha-se um texto bíblico que apresenta uma ou mais personagens, que são amigos de Jesus.
− O livro do placard é o protagonista: ele contém as imagens de suporte à narrativa bíblica.
− O tempo para pensar aprofunda a relação de amizade das personagens com Jesus e a relação fundamental da existência em foco nessa semana.
− No tempo para rezar propõe-se uma oração de agradecimento.
2ª semana:
− Destina-se a consolidar os conteúdos trabalhados na semana anterior;
− A aranha São, em diálogo com as crianças, relembra a narrativa bíblica escutada na semana anterior, descobrindo como Deus cuida de nós e aprofundando a relação fundamental da existência em foco nessa semana.
− O tempo para pensar é apresentado em forma de jogo;
− No tempo para rezar mantém-se a oração de agradecimento da semana anterior.
Os Blocos C e D abordam os acontecimentos centrais da Páscoa (última ceia, prisão, morte e ressurreição de Jesus) e do nascimento da Igreja (a primeira comunidade). O livro e o coração do placard tomam protagonismo, como suporte da narrativa e referência ao amor de Deus que se revela nos acontecimentos pascais.
Crianças até aos 3 anos
Para os blocos A, B e C é proposta uma sessão do Despertar, que contém a narrativa bíblica proposta, no respetivo bloco, para as crianças dos 3 aos 5 anos e um jogo para interiorização da relação fundamental da existência trabalhada nesse bloco.
Cada uma destas sessões pode ser trabalhada em duas semanas. Na primeira semana o educador realiza a sessão conforme está proposta e na segunda semana consolida a experiência pela repetição do jogo e da canção.
O bloco D, que apresenta uma estrutura semelhante à que é proposta para as crianças com idade entre os 3 e os 5 anos.
4. Canção «Deus viu que era bom»
A canção «Deus viu que era bom», apresentada com a proposta pedagógica «por amor Deus criou o mundo», é incluída neste percurso de Quaresma/Páscoa, principalmente nas 2ª e 4ª semanas da Quaresma, Destaca-se a quarta quadra, que se refere especificamente ao tema «por amor Deus cuida de nós».
A esta canção acrescentam-se outros cânticos.
5. O placard e a sessão do Despertar
O placard enquadra cada uma das sessões do Despertar, que acontecem junto dele. Aí encontramos:
− o grande coração que nos remete para o amor de Deus que vamos aprofundar ao longo das semanas;
− junto dele está o livro que contém as imagens de suporte às narrativas bíblicas;
− nele mora a aranha São que continua a ajudar a aprofundar as temáticas de cada Bloco.
Na última semana o placard recebe o último dos elementos do imaginário: a igreja.
6.1. Plano (crianças dos 3 aos 6 anos)
Sessão do Despertar Placard
Bloco Semana Personagens
Tempo para parar Observar algo que
está no placar
Tempo para
escutar Tempo para pensar Deus cuida…
Tempo para rezar:
agradecer
Tempo para
fazer Imaginário A - Relação
com a terra
1ª sem da Quaresma - 21-27/02
Jesus, Pedro e
João Rede de pesca Mc 1, 16-20 – Chamamento de Pedro e João
Pedro e João, a quem Jesus chama a serem seus amigos, são pescadores e amigos da natureza.
Aprender a agradecer a refeição
Combinar com as crianças o modo de fazer a oração à mesa.
Livro
2ª sem da Quaresma - 28/02-06/03
Uma garrafa de água
Recordar a narrativa da semana anterior.
A importância da água
Deus cuida de nós, dando-nos a água
Agradecer pela água, pelo mar
Fazer
experiências com água
aranha São B - Relação
com os outros
3ª sem da Quaresma - 07-13/03
Jesus,
Madalena e as outras mulheres
Um pequeno cesto com um pano
Lc 8, 1-3 – Mulheres que servem Jesus
Maria Madalena e outras mulheres tornam-se amigas de Jesus e ajudam-no com os seus bens e os seus dons.
Agradecer pelos amigos, por aquilo que me fazem.
Agradecer aos amigos as coisas boas que me fizeram
Livro
4ª sem da Quaresma -
14-20/03 Um smile
Recordar a narrativa da semana anterior.
A importância e as componentes da amizade
Deus cuida de nós dando-nos amigos e fazendo crescer a amizade no nosso coração.
Agradecer pelos amigos, por aquilo que me fazem.
Jogo: brincar juntos
Brincar a pares
aranha São C - Relação
consigo mesmo
5ª sem da Quaresma - 21-27/03
Jesus, Pedro,
João Momento celebrativo como memória da última ceia de Jesus, (Jo 13, 1-35; Mc 14, 17-24)
Destaque para a relação de Jesus com João. Livro
Semana Santa - 28/03- 01/04
Recordar o momento celebrativo vivido na semana anterior
Lc 22, 47-62; 23, 33-43; Jo 19, 25- 27.38-42; 20, 1–
Paixão de Jesus e ida das mulheres ao sepulcro
As atitudes de Jesus: oração e perdão;
Os gestos de amizade dos amigos de Jesus;
O medo de Pedro;
Deus cuida de nós quando somos ajudados, consolados.
Canção
O Senhor é muito bom
Jogo:
O que me faz
feliz Coração
D - Relação com Deus
Semana Pascal – 04-10/04
Jesus, Madalena.
Pedro e João Um anjo
Mt 28, 1-8.19; Jo 21, 15-17: O túmulo vazio;
aparição de Jesus aos Onze.
A alegria da ressurreição; a coragem de Madalena e o perdão de Jesus a Pedro.
Deus cuida de nós: o seu amor é mais forte que todas as coisas difíceis que possam acontecer
Acender o círio pascal
Anúncio da Páscoa
2ª sem da Páscoa – 11-17/04
Jesus, Madalena.
Pedro e João
O símbolo da igreja
At 2, 42-47 Uma comunidade modelo
O amor de Deus junta-nos e faz-nos irmãos
Fazer coisas juntos
atividade: uma
igreja humana Igreja
6.2. Plano (crianças até aos 3 anos)
Sessão do Despertar Placard
Bloco Semana Personagens Tempo para parar Observar o fantoche que
está no placar
Tempo para escutar
Tempo para pensar Tempo para rezar:
agradecer
Tempo para
fazer Imaginário A -
Relação com a terra
1ª e 2 ª sem da Quaresma – 21/02- 06/03
Jesus, Pedro e João
Fantoches de Jesus, Pedro e João
Mc 1, 16-20 – Chamamento de Pedro e João
Pedro e João, a quem Jesus chama a serem seus amigos, são pescadores e amigos da natureza.
Aprender a agradecer a refeição
Jogo de pesca Livro aranha São
B - Relação com os outros
3ª e 4ª sem da Quaresma - 07-20/03
Jesus,
Madalena e as outras mulheres
Fantoches de Jesus e Madalena
Lc 8, 1-3 – Mulheres que servem Jesus
Maria Madalena e outras mulheres tornam-se amigas de Jesus e ajudam-no com os seus bens e os seus dons.
Agradecer pelos amigos, por aquilo que me fazem.
Brincar a pares Livro aranha São
C - Relação consigo mesmo
5ª sem da Quaresma e semana santa – 21/03- 01/04
Jesus, Pedro, João
Momento celebrativo como memória da última ceia de Jesus, (Jo 13, 1-35; Mc 14, 17-24) Destaque para a relação de Jesus com João.
Livro Coração
Mt 28, 1-8.19; Jo
Prepara a sala
7. Semana a semana (crianças dos 3 aos 6 anos)
[Bloco A – Relação com a terra]
1ª semana da Quaresma – 21 a 27 de fevereiro
No placard, está uma rede de pesca. O livro tem as gravuras de suporte à narrativa:
Tempo para parar
Descobrir o que está no placard e que é diferente do habitual: uma rede de pesca.
Observá-la e descrevê-la. Conversar sobre a utilização.
Provocar a curiosidade das crianças sobre a razão de aquela rede estar ali.
Tempo para escutar
Nota: Propõe-se uma narrativa adaptada da passagem do Evangelho segundo São Marcos, 1, 16-20. Nela é relatado o chamamento dos quatro primeiros discípulos de Jesus: Simão (mais tarde apelidado de Pedro) e seu irmão André; Tiago e seu irmão João. Nesta adaptação, por questões pedagógicas e para não multiplicar a introdução de personagens apenas são referidos Pedro e João, que terão posteriormente um papel relevante nas narrativas da Páscoa.
Pedro era um pescador do lago da Galileia.
Era um homem forte e com muita experiência na pesca. Sabia bem guiar o barco, conhecia os ventos, sabia quando o mar iria fazer ondas fortes e terríveis e ondas leves nas quais era bem agradável navegar. Conhecia bem os peixes que viviam no lago: os que eram bons para comer e os que não eram.
Um dia Jesus foi passear para a beira do lago. Pedro estava a chegar da pesca, com o seu irmão André.
Jesus chamou Pedro e fez-lhe um convite:
«Deixa a pesca e vem comigo. Vou-te ensinar a ser pescador de homens».
Pedro não percebeu muito bem o que era isso de ser pescador de homens, mas sentiu-
se tão bem perto de Jesus que deixou tudo para se fazer seu amigo e começou a andar
sempre com Ele.
Quando Jesus estava a caminhar ao longo da praia na companhia de Pedro, viu outro barco onde estava João. João também era pescador, como Pedro, mas como era mais novo não tinha ainda tanta experiência, embora gostasse muito do mar e de ser pescador.
João estava a arranjar as redes. Durante a pesca quase sempre ficavam estragadas.
Tiago, o irmão de João, estava a ajudá-lo.
Jesus aproximou-se de João e fez-lhe o mesmo convite: «Deixa a pesca e vem comigo.
Vou-te ensinar a ser pescador de homens».
João também não percebeu muito bem o que era isso de ser pescador de homens, mas sentiu-se tão bem perto de Jesus que deixou tudo para se fazer seu amigo e começou a andar sempre com Ele e com Pedro.
Tempo para pensar
− Dialogar com as crianças sobre o que elas mais gostaram da história;
− Destacar:
o Como Pedro e João eram amigos da natureza e sabiam cuidar dela;
o Como os pescadores conhecem o mar, os peixes e os ventos;
o Como Pedro e João se sentiram tão bem perto de Jesus, de modo que deixaram tudo o que gostavam de fazer para andar sempre com Ele e serem seus amigos;
o Como é tão bom ser amigo de Jesus.
− Dialogar sobre a importância do mar para a nossa alimentação: identificar alimentos que vêm do mar.
Tempo para rezar
Aprender a agradecer a refeição
Utilizar uma das orações ou cânticos indicados na págs. 3 e 4.
2ª semana da Quaresma – 28 de fevereiro a 06 de março No placard, está uma garrafa de água.
Tempo para parar
Descobrir o que está no placard e que é diferente do habitual: uma garrafa de água.
Provocar a curiosidade das crianças sobre a razão de aquela garrafa estar ali.
Tempo para escutar e pensar
A aranha São, em diálogo com as crianças:
− Recorda a narrativa da semana anterior;
− Consciencializa a importância da água:
o os vários modos como a utilizamos: para beber, lavar, cozinhar;
o vários estados e locais em que encontramos a água: no mar, na chuva, no rio, na torneira
− Destaca como Deus cuida de nós ao dar-nos a água;
− Refere que Deus criou o mar e conta connosco para cuidarmos dele.
Tempo para fazer
Fazer experiências com água:
congelar, ferver, colocar uma pedra de gelo na água líquida; sentir o vapor de água
Tempo para rezar
Agradecer pela água, pelo mar
Agradecer explicitamente por todos os aspetos relativos à água que as crianças descobriram
Cantar: Deus viu que era bom
Esta sessão do Despertar pode ser complementada com a história «Menina gotinha de água»
[Bloco B – Relação com os outros]
3ª semana da Quaresma – 07 a 13 de março
No placard, está um pequeno cesto com um pano. O livro tem as gravuras de suporte à
narrativa.
Tempo para parar
Descobrir o que está no placard e que é diferente do habitual: um pequeno cesto com um pano.
Observá-lo e descrevê-lo. Conversar sobre a utilização.
Provocar a curiosidade das crianças sobre a razão de aquele cesto estar ali.
Tempo para escutar
Nota: Propõe-se uma narrativa adaptada da passagem do Evangelho segundo São Lucas, 8, 1-3. Nela é referida a pregação de Jesus de aldeia em aldeia a companhia dos Doze Apóstolos. Lucas acrescenta que Jesus era acompanhado por algumas mulheres, que apoiavam a ação de Jesus com os seus haveres, após terem sido curadas por Ele. Entre elas está Maria Madalena, que terá, posteriormente, um papel relevante nas narrativas da Páscoa.
Pedro e João continuaram sempre a andar com Jesus.
O que Jesus mais queria era contar a todas as pessoas como Deus tem um coração muuuito grande, cheio de amor! E é um amor que não deixa ninguém de fora!
Deus ama todas as pessoas.
Muita gente escutava Jesus.
Algumas mulheres começaram a gostar bastante de O ouvir e sentiam que o seu
coração começava a ficar um pouco diferente: desejavam amar todas as pessoas com
um amor parecido com o Deus. Desejavam ajudar todas as pessoas do mesmo modo
que Jesus as ajudava.
Então decidiram juntar-se ao grupo de Jesus. Às vezes era o próprio Jesus, Pedro
ou João que precisavam de ajuda… para fazer o comer, ou fazer pão… E elas eramótimas cozinheiras!
Partilhavam com Jesus o seu dinheiro e os seus bens e escutavam-no. Eram muito amigas de Jesus e Jesus também era muito amigo delas.
Uma dessas mulheres chamava-se Maria Madalena. Ela era daquelas amigas que nunca largam os amigos: nem quando as coisas correm bem, nem quando as coisas correm mal.
Quando chegou a Páscoa e Jesus foi preso, quase todos os amigos de Jesus se foram embora, mas Maria Madalena ficou com
ele até ao fim…Ah! Mas essa é uma parte da história que
vamos contar nas próximas semanas…Tempo para pensar
− Dialogar com as crianças sobre o que elas mais gostaram da história;
− Destacar:
o Como Madalena e as outras mulheres eram amigas de Jesus, pela partilha dos seus bens e pelo serviço que lhe prestavam;
o Como deixaram tudo para colocar a amizade de Jesus em primeiro lugar;
o Como é tão bom ser amigo de Jesus, cuidando dos outros.
− Dialogar sobre a importância da amizade e de cuidar dos outros.
Tempo para rezar
Agradecer pelos amigos, por aquilo que me fazem.
Cantar: Effathá
Tempo para fazer
Ação: dizer obrigada aos amigos por coisas boas que me fizeram.
4ª semana da Quaresma – 14 a 20 de março No placard, está um smille.
Tempo para parar
Descobrir o que está no placard e que é diferente do habitual: um smile.
Provocar a curiosidade das crianças sobre a razão de aquele smile estar ali.
Tempo para escutar e para pensar
A aranha São, em diálogo com as crianças:− Recorda a narrativa da semana anterior;
− Reflete:
o como Deus cuida de nós dando-nos os amigos e fazendo crescer a amizade no nosso coração
o Sobre o modo de cuidar da amizade: brincar, ajuda, respeito, perdão
− Fala sobre as brincadeiras que mais gostamos de fazer com os amigos.
− Valoriza ocasiões em que são capazes de pedir desculpa e de como o perdão faz crescer a amizade.
Tempo para rezar
Agradecer pelos amigos, por aquilo que me fazem.
Cantar: Deus viu que era bom
Pode inventar-se uma quadra para a canção sobre a amizade.
Tempo para fazer
Jogo: Ter as imagens em separado e juntar os amigos que estão a brincar juntos
Fazer brincadeiras a pares, saboreando o gosto de brincar juntos.
[Bloco C – Relação consigo mesmo]
5ª semana da Quaresma – 21 a 27 de março
Propõe-se um momento celebrativo como memória da última ceia de Jesus. A narrativa da última ceia toma como referência o evangelho segundo São João, 13, 1-35 e o evangelho segundo São Marcos, 14, 17-24. Além de apresentar os acontecimentos, sublinha a proximidade entre Jesus e João. Tem a seguinte estrutura:
− Introdução (referência à proximidade da Páscoa e gesto de lavar as mãos)
− Agradecimento pela refeição
− Memória da última ceia:
o O lava pés
o O anúncio da traição de Judas e o apoio de João
o Instituição da Eucaristia (narrativa e gesto de repartir o pão) o O mandamento do amor
− Conclusão
Cada momento é acompanhado de cânticos que ajudam as crianças a interiorizar o que está a ser celebrado.
O momento celebrativo pode decorrer numa capela ou igreja ou ainda numa sala com a devida ambientação: no centro uma mesa posta com toalha, um prato e um cálice (em loiça diferente daquela que as crianças estão habituadas a usar); uma bacia e/ou toalha; estão também o grande coração e o livro do placard do Despertar, que contém as imagens de suporte à narrativa da última ceia.
A introdução pode ser realizada no exterior da sala. Se o espaço não o permitir, faz-se junto da porta da sala. Depois disso as crianças sentam-se, de preferência, em torno da mesa, para o momento celebrativo.
Tempo para parar, escutar, pensar, rezar e fazer Introdução
Estamos na cidade de Jerusalém!
Aproxima-se a festa da Páscoa. Todas as famílias se preparam para a festa.
Jesus e os seus amigos também:
prepararam cuidadosamente uma sala para aquele jantar. A sala fica no primeiro andar da casa.
Seguidamente, o adulto motiva as crianças para o momento especial que se vai seguir no qual vai ser recordado o jantar da festa da Páscoa de Jesus e seus amigos. Foi um jantar muito especial, o qual os amigos de Jesus nunca mais esqueceram.
Como preparação para viver este momento, o adulto convida as crianças a deixarem que lhe lavem as mãos. Previamente, já está previsto que duas ou três crianças façam o serviço de lavar e secar as mãos das outras crianças e também dos adultos do grupo.
Gesto: lavar as mãos
Oração de agradecimento pela refeição
Depois as crianças sentam-se em torno da mesa. O adulto convida-as a rezar a oração de agradecimento da refeição que têm vindo a fazer desde o início da quaresma (ver sugestões na págs. 3-4)
Memória da última ceia: o lava-pés
O adulto continua a narrativa da última ceia. Neste momento pode socorrer-se de um alguidar e/ou uma toalha.
Quando já estavam à mesa, Jesus fez como nos fizeram estes amigos do nosso grupo:
lavou os pés aos seus amigos (só que eles lavaram-nos as mãos). Pedro não estava nada à espera que Jesus fizesse isso, pois só os criados é que faziam aquele tipo de serviço.
Mas Jesus disse a Pedro para aceitar. Ele queria mostrar que estava disposto a fazer por eles tudo o que fosse preciso, que eles podiam sempre contar com Ele como um grande amigo que nunca vai embora.
Disse também a Pedro, a João e aos outros que desejava muito que eles estivessem dispostos a fazer tudo para se ajudarem sempre uns aos outros.
Cantar «Sou um templo» (CD Despertar da Fé) Sim, eu sei, sim eu sei, eu sou um templo Sim, eu sei, sim eu sei, eu sou um templo Sim, eu sei, sim eu sei, eu sou um templo Eu sou templo onde habita Deus
Memória da última ceia: o anúncio da traição de Judas e o apoio de João O adulto continua a narrativa:
Depois Jesus começou a ficar com um ar triste. Pedro, João e os seus amigos começaram a ficar preocupados, porque não era nada habitual e perguntaram-lhe o que se passava.
Então Jesus abriu-lhes o coração, como fazem entre si os amigos verdadeiros. Contou-
lhe um segredo: havia algumas pessoas que não gostavam dele e queriam saber onde ele
estava para o prenderem. Acontece que um daqueles amigos que estava ali no jantar
aquele a quem eu vou dar este pedaço de pão». Jesus passou o pão a Judas. Agora João compreendia, mas ele estava ali para apoiar Jesus em tudo o que fosse preciso.
Cantar «Mostra-me, Senhor, teus caminhos» (CD Despertar da Fé) Mostra-me, Senhor, Teus caminhos.
Eu quero em teus caminhos andar.
Memória da última ceia: a instituição da Eucaristia
Depois de agradecer a Deus pela refeição e de ter desabafado um pouco com os seus amigos, Jesus fez algo muito especial:
pegou no pão, partiu-o e deu um bocadinho desse pão a todos os seus amigos. E disse:
- Este pão assim partilhado é para lembrar como eu quero ser amigo de todos.
Gesto: Repartir o pão pelas crianças enquanto se canta Obrigado, Jesus, porque és meu amigo
Obrigado, Jesus, porque gostas de mim
Memória da última ceia: o mandamento do amor
Depois de ter partilhado o pão Jesus contou-lhes como gostava tanto dos seus amigos, gosta de cada um tal e qual como é. Gosta da Maria, do João (nomear cada uma das crianças).
Nesse jantar especial Jesus disse ainda outro segredo aos seus amigos: disse que gostava que todos gostassem muito uns dos outros, assim como ele gosta de todos; que fossem muito amigos, que brincassem muito juntos, que se desculpassem, que inventassem brincadeiras muito giras para serem felizes juntos!!!
Cantar:
Deus está contente, Deus está contente Porque Deus é bom
Conclusão
Se for oportuno, o adulto pode dar espaço às crianças para que comentem o que mais gostaram neste momento celebrativo. Deverá ser um diálogo breve e que favoreça a interiorização do que acabou de ser narrado. Depois conclui este momento do seguinte modo:
No fim do jantar todos os amigos de Jesus estavam muito felizes com todas as surpresas que Jesus tinha feito durante o jantar. Mas João continuava a pensar o que iria acontecer.
Contudo, não tinha medo. Era seu amigo mesmo a sério e sabia que Jesus é muito bom.
Saíram dali para passar a noite noutro lugar.
Terminar cantando (CD do Despertar):
O Senhor é muito bom, muito bom, muito bom.
Nada, nada me vai faltar Nada, nada me vai faltar
Semana Santa – 28 de março a 01 de abril Tempo para parar
Recordar o momento celebrativo vivido na semana anterior
Tempo para escutar
Nota: Propõe-se uma narrativa da paixão de Jesus adaptada a partir de passagens dos Evangelhos segundo São Lucas e São João (Lc 22, 47-62; 23, 33-43; Jo 19, 25-27.38-42;
20, 1). Apresentam-se os factos principais, sublinhando o amor de Jesus e a fidelidade dos seus amigos que permanecem com Ele até ao fim. A narrativa termina com Maria Madalena que, na manhã do Domingo de Páscoa ficou surpreendida ao encontrar o túmulo aberto, sem o corpo de Jesus.
Já era de noite. Depois da ceia, Jesus e os
seus amigos saíram de casa e foram para
o Jardim das Oliveiras. Jesus costumava ir
ali para rezar a Deus. Para lá chegar era
preciso ir até ao outro lado da cidade, sair
Nisto chegam soldados com tochas e espadas. Vêm para o prender, como se Ele fosse um bandido. Os amigos de Jesus acordaram, mas nem tiveram tempo de fazer nada. Os soldados levaram Jesus com eles.
Pedro foi atrás deles. Ficou à porta do tribunal a ver se percebia o que estava a acontecer.
Quando lhe perguntaram o que estava ali a fazer ele sentiu medo e respondeu:
«Não estou aqui a fazer nada. Nem conheço Jesus!». Pedro ficou triste por não ter dito a verdade. E chorou muito, pois era mesmo amigo de Jesus.
No dia seguinte, Jesus é julgado e condenado.
Deve levar uma pesada cruz até ao cimo de uma colina chamada Golgotha.
Na colina Jesus é colocado na cruz.
Os soldados também crucificam dois ladrões.
Jesus reza a Deus «Pai, perdoa àqueles que me fizeram isto».
Um dos bandidos grita-lhe bem alto: «Jesus, perdoa-me, que eu fiz muitas coisas mal;
mas tu não». «Estás perdoado», respondeu Jesus.
Ao pé dele, com o coração partido, mas sem arredar pé lá estavam os seus amigos:
João e Maria Madalena. Consolavam a mãe de Jesus, Maria, que também ali estava.
Um pouco mais tarde, Jesus dá um grito e morre.
A mãe e os amigos de Jesus ficaram junto dele até ao fim.
Ao entardecer, um outro amigo de Jesus, que era rico, José de Arimateia, pegou no corpo de Jesus, envolveu-o num lençol.
Com João e Madalena, coloca o corpo de Jesus num túmulo que ele mesmo tinha comprado. Era uma gruta escavada na rocha.
Os amigos rolam uma grande pedra para fechar a entrada.
Uns pensam que tudo acabou. Mas Madalena e as suas amigas ainda não tinham terminado
No outro dia, logo de manhãzinha, bem cedo, elas foram ao túmulo de Jesus para rezar.
Mas quando lá chegam… Incrível! O
túmulo está aberto!
O que é que aconteceu? Elas aproximam-
se…O corpo de Jesus não está lá!
Maria Madalena sentiu que alguma coisa boa estava para acontecer
Tempo para pensar
− Dialogar com as crianças sobre a narrativa, ligando-a com a da semana anterior relativa à última ceia;
− Destacar:
o A oração de Jesus (Ele sabia que Deus iria cuidar dele) o O perdão de Jesus ao ladrão
− Dialogar sobre situações em que por medo não somos capazes de dizer a verdade. Nem sempre somos capazes de ser fortes.
− Referir que quando somos ajudados, consolados, é Deus a cuidar de nós através da pessoa que cuida de nós
Tempo para rezar
CantarO Senhor é muito bom, muito bom, muito bom.
Nada, nada me vai faltar Nada, nada me vai faltar
Tempo para fazer
Jogo: o que me faz feliz; situações positivas e situações em que é cuidado (cartões com desenhos, que saem do coração) Deus gosta de nos ver felizes; cuida de nós
[Bloco D – Relação com Deus]
Semana Pascal – 04 a 10 de abril
No placard, está um anjo. O livro tem as gravuras de suporte à narrativa.
Tempo para parar
Descobrir o que está no placard e que é diferente do habitual: um anjo.
Observá-lo e descrevê-lo
Provocar a curiosidade das crianças sobre a razão de aquele anjo estar ali.
Tempo para escutar
Nota: Propõe-se uma narrativa dos acontecimentos relacionados com a ressurreição de Jesus adaptada a partir dos Evangelhos segundo São Mateus e São João (Mt 28, 1-8.19; Jo 21, 15-17). São apresentados dois episódios.
O primeiro: as mulheres que vão ao túmulo de Jesus, o encontram aberto e onde não está o corpo de Jesus; aparecem-lhe dois anjos que lhes anunciam a ressurreição, noticia que elas correm a levar aos discípulos. O segundo: a aparição de Jesus aos Onze Apóstolos, a missão de Pedro como pastor da Igreja e o mandato missionário de anunciar a Boa Nova da ressurreição.
Maria Madalena e as suas amigas tinham ficado muito surpreendidas por verem que o túmulo de Jesus estava aberto.
Como era possível?!!! A pedra que os homens tinham colocado à entrada era enorme e pesada!!! E o corpo de Jesus não estava lá! O que estaria para acontecer?
De repente, viram uma grande luz. Eram
dois anjos, que lhe disseram: «Não
tenham medo. Jesus já não está aqui. Ele
E cantavam:
Ressuscitou Jesus! Ressuscitou Jesus Eu creio, eu creio! Aleluia!
Quando chegaram ao pé de Pedro e de João e de todos os outros amigos de Jesus, eles continuavam muito tristes com tudo o que tinha acontecido.
Madalena disse-lhes: «Jesus está vivo!!!»
Mas eles não acreditaram nela.
«Madalena, não estejas com essas coisas.
Nós vimos o que aconteceu». Mas ela insistia: «É verdade! Acreditem! Jesus está vivo!»
Estava ela a falar quando ouviram uma voz:
«Porque é que não acreditam? Eu estou aqui. Nada mais me pode acontecer.»
Que alegria! Era mesmo verdade! Eles nem sabiam que dizer.
Jesus falou com Pedro e perguntou-lhe se ainda gostava dele. Pedro estava triste por não ter sido capaz de estar com Jesus naqueles momentos difíceis. Mas Jesus disse-lhe:
«Pedro, eu tenho confiança em ti. Daqui para a frente vais ser o chefe dos meus amigos.»
Depois Jesus disse a todos: «Não tenham medo de nada. Eu estou convosco para
sempre. Agora saiam e vão dizer a todas as pessoas que eu estou vivo, que
ressuscitei».
Tempo para pensar
− Dialogar com as crianças sobre o que mais gostaram da narrativa,
− Destacar:
o A alegria de Jesus estar vivo;
o A coragem de Maria Madalena;
o O perdão de Jesus a Pedro e a confiança que depositou nele o O mandato de Jesus de anunciar que Ele está vivo
o O amor de Deus é maior que todas as coisas difíceis que nos possam acontecer
Tempo para rezar
Acender o círio pascal em sinal de alegria pela ressurreição de Jesus.
Cantar:
Ressuscitou Jesus! Ressuscitou Jesus Eu creio, eu creio! Aleluia!
Tempo para fazer
Anúncio da Páscoa:Organizar o anúncio da Páscoa, com o Círio Pascal e uma cruz florida anunciar a outros grupos de crianças ou de adultos que Jesus está vivo.
2ª Semana da Páscoa –11 a 17 de abril
No placard, a sair do coração, está o símbolo da Igreja. O livro tem as gravuras de suporte à narrativa.
Tempo para parar
Descobrir o que está no placard e que é diferente do habitual: uma igreja, que está a sair do coração.
Observar a imagem da Igreja e descrevê-la.
Provocar a curiosidade das crianças sobre a razão de aquela imagem estar ali.
Tempo para escutar
Depois de Pedro, João, Madalena e muitos outros amigos de Jesus terem contado a muitas pessoas que Ele estava vivo, eles começaram a pensar: «Que vamos fazer?»
Claro! Eram tão amigos de Jesus que só podiam começar a fazer tudo aquilo que Ele tinha ensinado.
Partilhavam os seus bens uns com os outros, viviam muito unidos e a ninguém faltava nada porque se alguma coisa fazia falta, havia logo um deles que ia a correr emprestar ou dar do que tinha.
Rezavam juntos várias vezes ao dia, davam de comer e de vestir às pessoas
mais pobres…Eram uma família!
Estavam ligados. Ligados pelo amor de
Jesus…Tempo para pensar
− Dialogar com as crianças sobre o que mais gostaram da narrativa,
− Destacar:
o Como os amigos de Jesus viviam felizes: a alegria de Jesus estar vivo enchia-lhes o coração;
o Passaram a viver do mesmo modo de Jesus, colocando em prática o que Ele tinha ensinado;
o Que viviam muito unidos;
o Rezavam juntos;
o Não deixavam que nenhum passasse nenhuma necessidade;
o Ajudavam-se uns aos outros com o que tinham: emprestando e dando os seus bens;
o Eles estavam todos unidos pelo amor de Jesus;
− Referir:
o como o amor de Deus nos junta e nos faz irmãos
o que os amigos de Jesus formam uma família, que se chama Igreja;
A Igreja nasce do amor de Deus (está no coração do placard)
Tempo para fazer
Retirar a igreja do coração e colocá-la no placard.
Fazer uma coisa juntos: construir uma igreja humana
Tempo para rezar
CantarO magro é Igreja, o gordo é Igreja, somos a Igreja de Jesus Irmão vem e ajuda-me a construir a Igreja de Jesus
8. Semana a semana (crianças até aos 3 anos)
[Bloco A – Relação com a terra]
1ª e 2ª semanas da Quaresma – 21 de fevereiro a 06 de março O livro do placard tem as gravuras de suporte à narrativa
Tempo para parar
Observar os fantoches de Jesus, Pedro e João, que estão no placard.
Tempo para escutar
Narrativa bíblica como indicado na pág. 8.
Podem ser omitidas as personagens André e Tiago.
Tempo para pensar
− Dialogar com as crianças sobre o que elas mais gostaram da história;
− Referir Pedro e João, como amigos de Jesus e amigos da natureza;
− Adaptar o diálogo ao grupo: recorrer aos fantoches e à representação de ações com os fantoches, repetir frases utilizando sinónimos.
Tempo para rezar
Aprender a agradecer a refeição
Utilizar uma das orações ou cânticos indicados na págs. 3-4r
Tempo para fazer
Jogo de pesca:
Ter um tabuleiro grande com água e peixes que as crianças terão de pescar com as mãos ou com camaroeiros
[Bloco B – Relação com os outros]
3ª e 4ª semanas da Quaresma – 07 a 20 de março O livro do placard tem as gravuras de suporte à narrativa
Tempo para parar
Observar os fantoches de Jesus e Madalena que estão no placard
Tempo para escutar
Narrativa bíblica como proposto na pág. 11.
Tempo para pensar
− Dialogar com as crianças sobre o que elas mais gostaram da história;
− Referir Maria Madalena e outras mulheres tornam-se amigas de Jesus e O ajudam;
− Adaptar o diálogo ao grupo; recorrer aos fantoches e à representação de ações com os fantoches, repetir frases utilizando sinónimos.
Tempo para rezar
Agradecer pelos amigos, por aquilo que me fazem.
Dar um abraço a um amigo.
Tempo para fazer
Fazer brincadeiras a pares, saboreando o gosto de brincar juntos.
[Bloco C – Relação consigo mesmo]
5ª semana da Quaresma e semana santa – 21 de março a 01 de abril
Momento celebrativo como proposto nas págs. 14 e seguintes
[Bloco D – Relação com Deus]
Semana Pascal – 04 a 10 de abril Tempo para parar
Observar os fantoches de Jesus, Pedro, João e Madalena que estão no placard.
Tempo para escutar
Narrativa proposta na pág. 21.
Ressuscitou Jesus! Ressuscitou Jesus Eu creio, eu creio! Aleluia!
Tempo para fazer
Anúncio da Páscoa:Organizar o acolhimento do anúncio da Páscoa: decorar a sala para receber a visita dos amigos que vêm contar que Jesus está vivo.
2ª Semana da Páscoa –11 a 17 de abril Tempo para parar
Observar os fantoches de Jesus, Pedro, João e Madalena que estão no placard.
Tempo para escutar
Narrativa proposta na pág. 24.
Tempo para pensar
− Dialogar com as crianças sobre o que mais gostaram na história.
− Referir como eles eram tão amigos uns dos outros
− Adaptar o diálogo ao grupo; recorrer aos fantoches e à representação de ações com os fantoches, repetir frases utilizando sinónimos.
Tempo para fazer
Construir uma igreja em puzzle e colocar no placard
Tempo para rezar
CantarO magro é Igreja, o gordo é Igreja, somos a Igreja de Jesus Irmão vem e ajuda-me a construir a Igreja de Jesus
B. Para viver com a família Agradecer a refeição
Fazer um cubo com as orações e cânticos para agradecer a refeição agradecer a refeição em família.
Agradecer o dia
À noite, no momento de deitar, com a ajuda desta imagem a criança recorda e agradece os momentos bons que viveu ao longo do dia.
C. Ilustrações
Revista Pomme d’Appi Soleil
1ª semana da Quaresma – 21 a 27 de fevereiro
3ª semana da Quaresma – 07 a 13 de março
4ª semana da Quaresma – 14 a 20 de março
5ª semana da Quaresma – 21 a 27 de março
Semana Santa – 28 de março a 01 de abril
Semana Pascal – 04 a 10 de abril
2ª Semana da Páscoa –11 a 17 de abril
Índice
Introdução ... 1
A. A proposta pedagógica ... 2
1. Objetivos ... 2
2. Ação: agradecer ... 2
3. Fio condutor ... 4
4. Canção «Deus viu que era bom» ... 5
5. O placard e a sessão do Despertar ... 5
6.1. Plano (crianças dos 3 aos 6 anos) ... 6
6.2. Plano (crianças até aos 3 anos) ... 7
7. Semana a semana (crianças dos 3 aos 6 anos) ... 8
8. Semana a semana (crianças até aos 3 anos) ... 26
B. Para viver com a família ... 29
C. Ilustrações ... 31
Índice ... 42