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i. às" RE JANEIRO, Sexta-feira M de Junho do, 1004

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i. àS"

-**rrr*-i**r**r*rinM,i¥i*' »»r*rTni r~"nr-r^rrtnt\t1MtÊmmmiÊIBÊÊUÊtMtrm**rvím num . n. idéiih*-* n «.¦¦j-*-!.---»-.----!*'-**-***-^.''***-'-^^ 1

S^S."c'^ií;iii*í5,"-; ssjisf

JÊw ¦

MsfmÈr mu»

MÊémm

/•, •<•**. \

ANNO XX

PRONIIEülOE DE UMA SOCIEÜÁDE «NORYHl

XIEDACÇÃO

Rua Moreira César 63 e 05

(urriOA ouvidos )

RE JANEIRO, Sexta-feira M de Junho do, 1004

O PAIZ é a folha de maior tiragem e de maior circulação na America do Sul

ASSIGN ATURA

POB .A.TXrnNTO POP. SHIS MB2HS

aoíooo 1QÍOOO

NUMERO AVULSO 100 RS.

N. 7199

EXPEDIENTE

Dôclsiríuiiosaoiíi nossos leitores <lo iCstutlò «lo

"£]Hi>i>'ito Santo que o Si*.

Joa<iiiiiii Paos «lu tSIlya jFilho «il o i x o a cl© ser ofiruuto do J?A.IZ, sondo

jiiitlas eis trausaoçõois

lior oilo feitas de lioj<;

um diante em nome desta.

empreza.

OoilYidaiuos o Sr. .Toa- quiiu Paes da, Silva UM- Jiio, de Oaoliooli'0 «le Ilu- pemiriiii, a vir ao nosso

eaoriplorio on mandai*

pessoa quo o represente, pura prestar eucluroci- mentos de vòolpvÓQO in- teresse.

BS5BBSBSSS

liisils

Numa quasi mania collcotlva' da per- Bccuição andamos por vezes ás an-iin- eaüas coin alguns espectros: o perigo allemíio o o perigo yanl.ee. Kunca om toda a nossa vida histórica o terror do estrangeiro assumiu tão alarmanlo as-

¦podo ou ahaloii tão iirornndauieulo - us almas, listamos neste poulo 'como

os romanos da decadência depois dós*

revezes de Varus: escutamos' o-vhiDior' longínquo da invasão. Uma dilTercnça apenas : A ll ila nãn rngn o stetta-dcadi, tcllits frcinil I dcscarregando-iuiá -A-lcá-í beca o franliisli pesado i: solire 0 diluo' as palas cstorillzadoras do cavallo, é liui- Hiernie II, um sonhador medieval desgar- rado no mduslriallsmo da Allemanlia;

c OeiiBerico, a despeito da sim en- vergadura rijíi do catii tmg dominador .Ias pastagens, ó lloosevelt, o grande pro- fessor do energia, o maior plulosnnlio pratico do Kiiciilii, o ríspido uvángcllsla da vida Intensa e proveitosa...

Não «': o bárbaro (|i.': nos ameaça, é a Civilização i|in! nos apavora. lislu ultima consideração o expressiva, Moslra quo os receios são vãos.

Do facto, attenlando-so para a maior destas ameaças, a dã nbsórpçno yankee, põe-se do manifesto qno o imporia- llsuio nos ullimos Ipiiipos tlomiilanlo da polilica iiorte-iiiiiericana não signiiica o iaclo material do uma conquista de ler- rltoriõs, ou expansão geographioa ii custa ilu esinágamciilo das nacionalldados fra- cas—senão, numa ospliora superior, o triumplio das aclividadcs, o curso irro- si.stivel do uni movimento industrial in- comparável, o a expansão nnlurallssima de um pai/, ondo um individualismo os- clorocido, supplantaiido a iniciativa ofii- ciai, sempre emperrada on lardia, per- iiilUiii o desdobramento desafogado do to- das as energias garantidas por um seus*) pratico Incomparavei, por um largo sen- iiiiicnl.i da justiça e ato por nina idfiali- iuçáo maravilhosa dos mais elevados des- Unos da existência.

Ksla vida prodigiosa alaslra-so pela ferra com u fatalidade irresistível do nina queda ile polenciacs. Mas não lovaexcllt- Sivamouto o vigor do uma industria em liuscn dc mercados, ou uma plclliora de riquezas quo impõe o desafogo da emi- Êração

forçada dos capitães, sonfio Iam- ciii as mais bellas conquistas moraes

«lo nosso le.npo.on. que ainviolalillidndo dos direitos so ajusta cada VOZ mais ao respeito crescente da lllierdado humana.

Sondo assim, é polo monos singular que vejamos uma ameaça naqiiolla civi- lizacão. Singular o injuslillcavol. Tome- inos um exemplo recentissimo.

Ouanili) o almirante Dowey romalou cm Manillia a campanha accolcrada que cm tão pouco tempo se alongara, mini lliealro de operações de 1'ilJ" dc lon- gitude, da ilha 'do

Unha ás extro- mas do 1'acillco, a conquista das Fi- lippinas pareceu a Ioda a gente uma intervenção dosassem brada ilo yankee na partilha do continente asiático. Os mo- iberos propogandistas do uma polilica ]lbcral o respoiladora da autonomia de oulros povos, ns mesmos anti-expansio- justas io Nortlt America, Justificavam Uma posso arduamente conseguida atra- vis dc uma lucla penosa o lorooissimíii íléttl disto o accliipclago não decairia da situação anterior, permanecendo no íysteina subalterno do colônia. Melhora- na com a troca das metrópoles: o as suas 114.000 milhas quadradas do lerras lerlilisslmas, onde se entranham as mais opulentas minas e poinpcain os primo- res dó uma Hora surprchcndcnlo, eram um novo palco que bo abria ás grandes maravilhas do trabalho, llealizava-so n prophccia de J. Kcilll a civilizarão, de- nois do contornar a lerra, volvia ao berço fulgurante do Oriente, levando-llio os Ihesouros do uma faina secular ..

Desto modo, quando an tcrino da cmn- Sanha seguiu a primeira .. comuiissão iippinai. a manter entro os tagalos o firostlglo

americano, consolidar a paz o iiBlituír a Justiça, viu-se neslo appa- ralo pacifico o primeiro symptoma da absorpcüo inevitável, li era falso.

Aquolla conquista, facto consummado pelo triumplio militar, pela aeqtilcsceu- eia de todas as nações, e pela submissão complcla dos indígenas, sem nenhum empeco material que so lhe opponha, ó, neste momento, duvidosa, problemática e talvez Inexoquivel.

Náo nol-o diz um senllmenlal; do- monstra-o, friamente, mini secco argu- montar incisivo, o homem mais conipo- tente para Isto—Qould Shurniauii.precisa- mente o chefe daquolln primeira com- missão, o o Interpreto mais voraz, s.-não único, dos intuitos da polilica dos lisla- dos Unidos naqúcllo caso.

A sua linguagem é franca; não segreda ou collcia lío abafamento e nas minúcias das Informações ofliciaos; vibra ás cia- pas o alto mima revista—'/'/..! Elhical He- tord, de março ultimo, ondo o assumpto, a areai nalional queslion, está sol. as

¦vistas do todo o inundo.

Ali se discutem os Iros destinos osson- eiacs das Filipinas; a dependência co- funial, a independência iíicomplola, a exemplo do que sucede cm Cuba, ou o constituição de um território, prcllgu- líindo vindouro listado confederado, li a conclusão o surpreliendenlo, Boliretudo para os que tonto armam olhos o ouvidos aos esgares triiancscns o ás versas ex- Iravagantes do yingolamo yankee lão des- moralizado na própria terra onde se agita: ijould Sliiírmanii, embora resal- van.li) os interesses da sua terra, dc- clara-so, com um desassombro raro, ad- rogado da Independência 1'ilippina, A seu parecer ella se impõe feito um co- lolliirio InCexivel o Insopliismavel do principies e tradições políticas que a

¦fiando República hão poderá negar ou illudir. sem a renuncia indesculpável

«ila sua própria historia o dos seus próprios idéáes**.

Convenhamos em que esles dizcres, dada a autoridade oflicial de quem os ciniite, torna bastante opimivel o pe- ligo yankee — a [unambulesca Turasca quo lanlo desalia por alii o terminar dos ponlos dc admiração das phrases pa- trioticas.

Allnal, oilo não cxisle ; como, alinal, não existe o perigo germânico, incxpli- cavei mesmo diante das nossas tehta- Uvas para que scal)i-ogiiecoi!i|ilelaniculc o resofipto de Vou der llayilt, que pro- liiliiu a immigração germânica para o llrazil

Concluímos que esto pavor o esto bra- ceiar enlre fantaiSUas são um simples rellexo subjectivo do fraqueza transito- liaj-e a-ue estes perigos—allemão, yankee ou itarraiio —ou aiiyla oulros rompamos ao calor das fantasias, e que so nosllgii- ram estranhos — são claros symptomas ie um perigo maior, do perigo real e único que esti todo dentro das nossas fr«ntcir*w o irrompe íioina allucinação áanossa **í-sjn*i»Tiai nacional : o perigo

liste, sim; ahi está e so desvenda ao mais Incurloso olhar sol) íiiflnllos as- pectus.

Mas não os consideraremos.

Soria unia tarefa crudelissima.

'feriamos

dc contemplar na ordem su- poribr dos nossos destinos o domínio impertinente da ycllia tolice iriolapliysiea, consistindo cm esperarmos tudo das ar- tillcio303 o osloreís combinações poli- ticas, olvidando quo ao revez de causas ellas são meros cficitps dos estados sociaes, o aos desastrosos resultados dc mu código orgânico, quo não é a systo- inalizaçáo das condições naturaes do nosso progresso' mas' uma cópia apres- sadlssima, ondo prepondera um federa- lismo iutomprchendido, quq ii o rompi- meiito da Buiidàrioilado nacional.

Mos recessos mais Íntimos da nossa vida, veríamos desdobrar-so um pecea- minoso amor da novidade, que se du- masia ao olvido das nossas tradições ; 0 afrouxamento i-m Ioda a linlia da (Is- calizaçáo mural de uma opinião pulilica que sc desorganiza dia a dia, c a cada dia sc torna mais inapta a conter e cor- riglr aos que a állronlani, que a escan- dalizam, o que triumpliam ; uma situação econômica Inexplicavelmente abatida o tombada sobre as maiores o mais l'c- cundas riquezas naturaes; o por toda a parte os desíatli-eiinenlos das auligas virtudes do trabalho o perseverança que já foram, e ainda o scrao, as melhores garantias do nosso destino.

Concluiríamos que os temores são vãos.

Mesmo no balancear com segurança os únicos perigosreaes que nos assoberbam, não se distíiigiilriam males insanáveis — mas a crise transitória da adaptação re- peuiiua a um systema de governo que mais do quo qualquer outro requer im- puralivauicnlc o influxo ininterrupto e ionlllcante da moral subre a polilica. Por isso mesmo elle nos salvará.

- iii-iuar-se-ha, .-. iiievilaveluieutc. uma harmonia salvadora entre os bellos at- tributos da nossa raça o as fórmulas su- poriores da iliqrublii-a, empanados num eclipso momentâneo ;, o desla mutua roacção, deste equilibilo; dyuaniieo do sentimentos e de princípios, repontarão doméiinlo passo ns regencraçOos dó um povo ii de um regiincn.

Veremos então, melhor, lodo o [nfun- dado de rocios ou do imaginosas con- quintas, que são ali: uma calumnia o uma coiidemnavol allVouia a nacionali- dados <|iii! hojo uos assonibram, porque progriuem, o que nos ameaçam pelo inolivo unieo dc avançarem Iriiimphanlo e ciylllzadorainente pura o futuro.

Euclydcs ilu Ciiiiliu. V

—-oí^gjtr- .—

As üaçAoLvaçõas «Io «loinitatlo ÜPIcluit HuscitnriLia oalovoan «lin- oussiiO) Q.uo clo^ctiorou om tu- multo.

Oonviândo n, âoclinav o jiómo (To nofljOüittdoi* «t;i jiropOftlíi. o Wr. I*itíli:it iMinisnu-HO tcvmi- íioui temeu te a iazel-o.

i^.-tiis, «:3.

A. Ca m ura ilos IJoputailofi íipprovuii uvsoncici *lo vota-ç&o pava o prujãoto <io íiscnliseaç&o dns Booiodailc

do «lo rtc

Goynini S3.

TELlíG^UÍMAS

Serviqoespecial do PAS

DESPACHOS DO EXTERIOR (Via Madeira c, (lalvosloiil

A GUECtEiSA

lIlKlli. .!«

t ovrti ui iicarn i foi*to ti»: I.**oi*to

íikIo o boato ilo <|ii<

iipOIlC^tlH dO tlllll' t in ni t oin ii j_)i'í"í<,"!

\l'l llltl'.

i**«'(:«'«*Sl.>iii*íü;<>5 '-Ií.

C/íiiiwoii Qvaiido suneaouo n. no- ticia do liuvoi*eni om Jiiponoicos lomnilo Xjíao-yrinü*» ctuurtcl-gío*

niTiil tUifl íbvçiiH russas.

1£u**l jvodtis olíiciiice unto boato f ovo 3)i>omi]>( o dosiiiontido*

jPot*íl"Sl>Ill'{.fOs •¦-; í.

ToXflairninma hojo recebido do 7 iMJo-yiui,'.!,', coniitiiiiiicii QllO O gciiejpxd Ixitropatlcino nBsuaiia ri oommaiido òitüetlvo dixs ioi*(/as

1'llSSilM.

— Oomoçnm iicUesn-i* promono- ros o ai*)i'eclaçôeH isobro n. siui-

£vi'ontu bcUiilluL «!i; Wa-rang-ícíiu»

Si'i',nudo p.s hiíoriiKioõi-s rucbbt- df\8 polo shI a d.i-oi; úor russo» o Hij|)ci'ioi'uladi.- da nrlilhcrin Jopo- nezu í*oÍ miiiMii. das lavras perdas soitridus pela foluaiaa i-msho.

Os oílteiaos do exercito inipo- rltit Julgam a ríjeato roíbrcui* a art illioriii.

-- Oontlnutim a cliofícir ti*opn.s do roforeo a Xjitlò-youtf*

JL.oinii*es, %i:z.

O corrospondonto do «Si au- diiril i Jânio oo <[iMirtol-,v.imeral do oxoi-cito Japoat>z telegraplia f|ite cm om combato havido un dío \M> do eorreutu") nm 'fsuclKí- II-HüJij perto du JTiíixfií-Uaaiiíi;- Oheatj, os v a «sos srirpi-uhundo- rio o os j':ipoiu"/.os i oíl i;,-,indo- Ilius uma dervotti»

I:'«'{ «¦l*:s|>ai*{.><-<>, *-í:í.

O fscneral üuropatliiiuj leio- ggrapiia ao mluistorio da í^uorraj OOinnmiliüaiidft quo os Lropiis ja- puno seus j ciuo ko iitílmvam aquâr- teladas om ICiii-eliaii) parLíram iíiii direcção ao uort-o. XXía iiiiiís o (i -1 (¦ • >; i*i 11 o i o a cj,uo o general K ti rolei sustou u. marcha das 1'orous sol» sou commando*

t'«'(;oi's1»hj'íí'o, *i;5.

O fíovorno roeobou hoje com- muuiottoãu tia ocaupaeíio cio Sou- ya-lohoujj, p*do iuiiaij.-o, no dhi

;JI. tio corrente*

DIVERSOS

:i.

3S0 J'-,Í!-i)»0.*l

Ohosou ao l?oi*ro do

flO J?ttl'ls, O illusll-o poi-l.-l |lin'- tufíucsfl GJ-ucrrii JTunciueii-o. JVa cfil-ição» fjraudo numero do po- pulurus o dc amljjos uguardavairi a saa choitnda a tt uucliuouvauí onthuâlastieaivieiit.o*

lJt'n-sc,enl í-olanlOjUui íncidcn- to, íjao causou mu Impressão a quantos O assistiram. .A. )>olitria»

querendo tinpodir as manifesta- da eslação leriu nl- duos quu niio obodo-

«li

coram proniptumcnto as ordens da nuloridatíe*

X.i.-it)oa, ~tS.

*»a-so hojo n iusíívaos do orsimiua.doi iuii >roa.sa Roall:

(.'Õli dos Jíslrc-ll cíutivn d ini

lli:tli;/til';i-

jardim du - por ini- lesta eapi- O producio rcvorterit cui Ju- vor íhi Oaixu da ^Vssooiui.-fio ila Imprensa í*or*l u suo na»

LímIiou, í-:í.

Sua íuiigoHlnilo ül-vol JJ.CJ:*.»-- lbn o lio sxoii hojo u ICvorai sondo recebido pulas pessoas m a ' s gradas «lo distrioto qno lhe ha- viam prcparmlo ina^uiíica re- òupuão*

Ji'I-roi assistiu ás iouradas qno so roalixaram om sua honra*, txix- queda cidado.

Mis-iirúl, :-3.

O Oou^rosso approvou liojo o j>!'oji;oto eonsisnandõ novos oro- dito;*; pura abertura ilo estradas di- rodn£üm<*

.— lils.ii ilcsincntkto o bonto «ino so espalhara ilo sux* intenção tio governo ordonnv o lechamoiito

«lo .-Vrniiiinl «li.- C:ii-llm';i-ii!!.

— <> miiiistro «li. asp.iatiltuva partiu hoje para JEüarceíono.

IMa<U*iil, lAlii.

l..'oi lioj.. lido no Woiiiiito o pro- jiüúo dò convcnlo eom u Santa

iSè.

Km viríado dosso convento ficam respeitadas as ordens rc- ütvioHUS i)slillii.'lu«'i«lils m> i-olno, íixaado-so novo re^ulainento a que so deverão submottor.

Madi-ld, '-üi.

ToU-Ki-nniivuis <1<- VnlladolUl o A.rasão i'elbrem <iu«> violontls- siniii tdmpastada «-iiiila tsoln-i*

aauollas oidticluu causoií pre- juízos oonslil níveis.

H3m A^iiliiiiloli.l ns perdas «:iu liivouvii fornin totacs» rofilstran- ilo-so ulsnns ferimoalos om tra- bulhacloros rumos.

— Qesaarrilou um vac».to»cor- roio perto ili*- fiüaragoça*

Paris, fciS.

O doputado Jouo Pichai ilo- clarou hoje» em reunião da com- missão parlamentar dá inque- rito sobro a questão dos -frades eartuxo.Sj que o prior duquella ordem religiosa recebera, em nomo ilo um crupO parlamentar, um petliilo de UOO.OOO 1'ro.nooe, uocrescentnndo cpio om ouso «lo succo»sot roolmn**iT«* mui*» 8 mi-

ti-ríi**-'" I

No Senado, entrou èm disons- suo o projecto sujiprirnindo o en- sino ministrado pelas eontçrc/>a- ções rolifflosus e loi approvado j»or Hi5* votos eoutra liO, um podido de urgenoía para a vo- taçao*

Paris, '-ZiS.

_íY eomuiissão de inquérito so- l.i-i! ii tj.uuBl.i1o .In Ordotn <l»»

Oai*tuchos resolveu enviar ao prior um salvo-oonduoio! laclll- tando a sua vinda a 1'nriHj allin de quo possa» depor.

P.iris, *-s:í.

Dizem tolesvammas «lo Porlo E*rlnolpo quo os ministros da ITratiçii o dli i-Vllemanha n.aqiiel- Ia cidadã ibruin apedrejados por ura írrupo de desordeiros*»

quando ali passeiavam hojo «lc eiuro. Ambos Hiili-iiiiii eiitruUiu- to, iliosos.

Paris, íJ3.

A. eommissão iiarlamentar que procede a Inquérito sobre a questão dos imnmüs da Ghnr- tvuux resolveu tomar os depol- .íii.-i.i.is dos l*si-«. 'J.'1'oiiiilot o MU- leruiid.

— A. subsorlpçSo aborta pela i-oilueijuo do iITitci.voa ufnu ilo üiiatout- exploi-iii-õ.*-. «... lorrna murroqulnuSf tom encontrado grande aceitação, já utlhiipndo as qunutias arreeadas ii somnia de KI.OOO lrancoM.

¦•:. (J-Uerb.iJ.xo, ^lí.

Deolurou-no hoiio '¦

a arovo «lon OMtiyadaros «lo . porto» íífto na por omqnuiilo distúrbio*, 'a la- iiiuuliir) os oporurio» mouitem-

«o om attltudo paeillou.' . JNlotíiS-í'»., IIi'l>i'i)(lii'.'.'u:ii!i-'*o hijrituiiifl Á6- rios distúrbios provocados pelos edistus tlu-- emprr/.ai-i de iV:i'- uirris da cidudo* Huuvo troca.

tiros fi trw os operários «; íl cm, rosultumlo llearem lori-

quinze pOSSOttS.

i <>n«l o.-., *J:S.

Mr. Hidwtlier, nii.listro da In-

¦ilitterra La\ íâantlagb do <Jhile.

loi agruolndo com a- oommenda da Ordem do m.uiho.

H .<>l»«l»*«.'S, '-SSÍ.

Sun. mugostado o rei Mduardo protemlo visitar Hiimbiirco uo dia ^i:-^ dO eorrento-

; tomii, í-ií c.

Com ussístoucia do sua magos- tade o rei Victor M.anool c cie vários ])iu,soii:i.",(iiis, eni i'c oh q uaoã o úmbaixad

Constou liojo o i>lano eleito>'al do jiresidenie do Bastado. W3' simx)les e baseia-se nó seguintei

^V torça policial onvlaríi desta- ca oi ou tos parn os oolh-;iios om quo a. Opposição tõttl miiioi'Íu íí depois os 1'enoira nas sétlew dos círculos, j):ii-:l apuração, eoneea- trando-os Onalmenl o na capitai para u voriücação do podoros.

Se suceeder islo quo consta» ó quasi corta nm a sra udo oònfla- Qração no ICfttado* O (ioy >z-jit allirtmi que a opposiçuõ esttí dis- posta a resistência roa qualquer torrono, pois conta eoia a maio- ria eloitoroi o não coiisoutirú em sor burlada pela minoria govor- nlstú.

Cnmo preparativos da clolçuOi tom havido gra a do numero tlu cIomtssoQRi dü í'uucèlonarios sup- pos Ta meiito intensos ií situação estudou!*

*«mtm

1)1.1 ro—

ll,!

1,1,1 li.Ir

.1,1 .Alterna- do Mu sin*.

irndor í»..i- ilo reino, do Kdiiiii, liplomatico lo nilo do Monti

representando o iinp lh«j'iao, miuist ros ídl.as a u t o ri dados muni bros do corpo e eommissõus da Câmara Senado, realiaou-so hojo a coro- íiuiiiiu du iiiau;í,unição dO monu- monto eriiíldo nesta cidade em homenagem u íacmoria, do Ooo- nu-.

Crescido numero do pessoas assistia a ooremoniaj quo'correu com tjrande brilhantismo»

li^ronuuciurum discursos ailu- sivos ao neto, o conde tle JVlonis de ZMosin, o siridaco de XComu O o ministro ila. instriLCçào-

t.l iiihü, tí!-S.

JSa Oamara dos X>ep*utadosj secretario pariain

nisterio dus rolaçõi res| lontlendo ao ilojtutado Sauílnif iiiiii, ul.Inil.:n f|ll.i

vovio-no, ii<> propO:

-nini' «lo mi-

;s e.Hterioi*es, discurso do salientou as om buraçam o

i.o «Io di 11 alia a im

(1 o uma <

eionul pari das minas

ilul ivit da realização :onl eri-ncia iutoi-uu- i re£j;ular o emprego explosivas nos com Inil i-s iiiivnes. O Sr. Wusinato d ei: Ia ronque O e;ovorno nâouban- donanl a idéa o estudava, a quest ão»

Roma, tí3.

O iiroTessoi' -Gí-uiclo Etacelli re- aliza no Capitólio, no dia J-Í-Ti do correu tCj um o, coníbroncia pu- lílica, om qua relembrará a per- soiiiiililiuli: histórica do Menotti

< Sarihnkli.

EComit, 'Sil.

.Sun. iiiiu.»,estade o ròi "Victor Mnuool ro-jrossou lioje a esta cnpitul.

18i*ax<"llasi, '-'-'.S.

O íjovorno b ei tra eonlivmou hojo oíliciahnonto auoticia do tor sido-.concluidò e assiftnado nm tratailo de uotnmcvuio entre a A.llemanha o a Eíuliílca»

"Wasliiiifi-toM, íifS.

Mr. Cortolyou, secretario .lo commcrcio o Industria» acaba do iipreseutur podido «le .Ici.iíb- são.

Novii-yoi-li. 'J:$.

A. Còiwou<*rio> reunida hoje cm

<3I1ÍÍÍU00 para escolha <lo^ «nn- dtdalos ii. prosiilcnola o vi.:..-- pi-cHlilenola «In Ropublica iuih próximas oloL-ões, udopton a sütíiilnlo uliupa:

I*!!.-.-!. presldeato: Tlieodorlio- osevolt.

3E*aru viao-prcsitlcntc: l^air- IiiiikIis.

íí.

X.inia, jccitação políii«;a próxima eleição Tíeina arando

poi* motivo ila

lil-esideuclal) roe.nndo-so quo rebente omn, revolução.

IVoi decretado o estado do sitio, prohibindo-so as manifestações poliI iens.

^\.s tropas estão uquariotadusi ItlK-llOM A »!•«•«, 'J'5.

Oorrotn insistentes boatos de revolução cm Santa I^e. O tolo-

«,',r;tplio acha-se interrompido*

—Os coohoiros «lo carros parti- oulnres declararam-se enti sirovcj òxigindo augmento de sularios.

-iV companhia de vapores me- xican s vai estabelecer uma li- nha regular ontro os portos de Vorn -t-Jz-uz, itto *le t/auciro o 3 Stnoios A .ires.

DESPACHOS DO IHTER1011 (Viu Nacional)

ir-orlalciea, •-!:«.

3S"u cathüdral roratu hojo ceie- bradas sole ames exéquias «on RuilVagio da alma doX)i*< J"0Sei)h Lynch.

Oomparooornin ao acto o go- vcrntxdor tio lilstattti, deputados 0 oulras pessoas cru d as.t^oi prorogaua até o dia ÍÍO a sessão exl i*;toi*«linaria da assembléa estadual.

.A. opiiosíção tem comparecido.

ESaliia, '-£H.

I^alleeen om Belmoiltn o Or.

«Tos»; OouiQS do Oliveira Car- vil.lio.

-V Câmara «los Doputartoa npprovou hoje a ultima rodacção do projecto do imposto subre o iimeeiouulismo publico*

Porto Alegre, U3.

Fomin muilissimo concorridas as ceremonlas du encomnaenda- ção <lo desombarao-dor jVntunos iiüiaü, cole bradas no templo maçouico.

O r..-1-.il.i'o do lllustro morto loi loviuto ao eojjniterlo eom èramlo nconípanhanaentOf no t a n d o-so ontro os presentes o presidente do IQstado* quo segurou numa das áleas do caixão*

Suu iamllia o a maçonaria tenv

•recebido muitos t cio grani murs do poisamos*

.b'oi assassinado em S« Oa- briul «> joveu lüuelides Xlicon.

Praticou o orimo o cnpntaz «lu lístanoia portencento ii mãi da victímu, i>aru vinjjar-SC do uma justa reprcheusâo*.

O homioidlo causou -íraJiUo in- dl filiação naquolla cidudo*A nlVnlcipalldadò esjá clia- mando coiiMi.«i're_nt es ate I«5 de agoiito i.ni-ff o sappriimonto do

«lu cotu*,c«.'rentas atíj" 15 il«

• ilu -

euorsln elifctrlca «le

i"orçaí»iiolrix, ill.imiuacão im- blieu e p-ii-tieiil.n- <* para o CHta- bclenimeelo «le linlia» dc I*0ud»

^\j tracçfto electrica.

ET.D

t|ue aproScillou, com o Sr. Barbosa ' Imaj auioi'i;:;uulo ü governo a abrir o A nossa caria fúntlatiiontal ú expressa

inUliTdirel; a rospotlo: a não ser nos,- - - - •• •-: ¦¦

..»-„^ .„,-,.„i„ i„. „. 1 • ii-.,..- . i-, icrciliin nrcoiBii para o pna-auiPulo dos ciuos assignalados em lei, u Dislricto !*e-10|,crario^ cxtranuinerarios do Arsolial do derQlgozadosmesmosdiroitosdosEstados Jiai-inlia, Para mais rápido andamunlo, o S quanto d tribuiaçãOjipfSdo exercei-n comi Sr. Noiva ..tintou dar o projecto nomo lalitudo igual. .Sn liouvõsso logar paru

Não eslá evideiilemcnlo com n lioa.tou- trina o Sr. miuislro ila fazenda, «• natido niiga ao Dislricto Federal o direito de cobrar impostos sobre a exporlação dos seus produetos; 0 miuislro propriamente nâo nega, levanta duvidas só, mas, fundado nessa liositáçàp, rccusa-so a arrecadar; pnr intermedia da Alfândega*

as taxas dessa natureza, ostabolccidás UO orçamento municipal cm vigor.

0 oflicio em (jüó o Kr. in*. Passos rc- bato as vagas ponileraijõcs do miuislro o unia clara o olof|iicnlc exposição do direito do Dislricto, em face das esli- pulaçflòa positivas o insopliisiiiavcls da Coiis|itiii.;ão do ''¦'. de fev.M-i-irn.

Tantas vezes esta folba tem censurado o prefeito pelo seu pouco respeitd á auto- nomia" municipal, quo lipje, so. gente, na obrigação, agradahilissinia aliás, dc rOr glslrar cõin cs mais francos louvores a sua altitude"" líailcr.-sVdrts''direitos 'dd- Dislricto; sacriflcádò illegàlmcnto pulos poderes federaes, nas suas mais pre- ciosas facilidades o nas garantias mais sólidas ilu sen futuro.

Não se .píer saber neste momento so a Assembléa Constiliiinto andou bem ou não equipai-ando o Dislricto aos listados para 11111 ecrio numero do elleitos, ontro os ipiaes ligura o da faculdade do irilui- lação. A verdade ii quo a nossa lei fun- daineiilal estatuiu .ssa equiparação com um certo numero de reslriceões, devida- monte cspoeilicadns, além das quaes não jiòdo ir o Gbngresso,poi' maior que seja o seu enipeiibii dc centralizar nas mãos do governo o fauoclonameiito do apparelho municipal. So ao Congresso ó vedado crear excopçõos, estabelecer dlITorcuças;

reduzir podei es ao Districto—cuja acção autônoma nitidamente llcou delimitada na Constituição — muilo menos se per- mitic ao governo o cerceamento ilas suas altribuiçOes ou faculdades, como pretendo fazer o lllustro Sr. Dr. Leopoldo de Bulhões.

0 Supremo Tribunal Federal ja robus- focou num dos seus luminosos decórdãos esle parecer, consignando a identidade do Dislricto aos Estados, para os cIToilos da uecrotação do imposto.

0 DIjíHcIo Federal, que o Congresso c o execniivo se obstinam inconslitiicional- mente em ooilocaí' numa posição inferior á do mais dopendcnto município nmazo- nense, possuo pela nossa lei básica uma organizaçãomutto próxima da dos Estados, gozando, como elies, do direilo dc repre- seiit.ii-âo o mandando, como elies, os seus embaixadores ao Senado. A não ser nos casos especificados na lei, que dão 11111 caracter especial á sua organização pn- litlca, os direilos do Dislricto são ignaés aos dos listados, 0 denlro dos limiles que lhe estão determinados, podo exercer a faculdade de taxação. Aos Eslados ó per- millido lançar tributos solire a exporia- ção dos seus produetos, sobro immoveis 1'uraen c urbanos, solire transmissão de propriedade, sobro induslrias o profis- soes o, exaclamenle porque nesla espeeie a equiparação ó perfeita enlre elies c o Districlo, sempre esle arrecadou o se- ííiiinlo imposto, sendo a renda do terceiro o quarto cobrada pelo governo federal, om nome da Prefeilura.

Sc não nos falha a memória, toi nn periodo profeiluraldoSr.Dr, João Felippe que pensou o Conselho em se utilizar do direilo quo a Constituição Iho outorgava de tributai- a exporlação do Districto.

Não o fizera alé então por contar com a renda de outros impostos ou por não se lembrar da faculdade quo a lei funda- mental lhe conferia, Quando as dilileul- dados financeiras do município altingiram o seu máximo, o Conselho pretendeu lançai- mão desse recurso extremo, nlé cnlão desaproveilado.

Sé mesmo em uliimo logar, em vorda- deiro desespero de causa, se compro- hende quo o Dislricto pensasio em esta- bflcccr o imposto ilc exporlação odioso, Inlnlolligontc, cm principio, pelos seus pITeilos n-iti-cconomicos, entravo eslu- pido crendo ao desenvolvimento da pro- ilueção local.

A população, como era natural, recebeu com profundo ilosconlenlamenlo a no- tida da projoctada taxação, o o Sr. Dr.

Campos Rnlles, sentindo bem a grandeza do saorlficlo do contribuinte onerado «le impostos pelas exigências da reliahilila- cão do nosso credito, entendeu oppor-se do modo enérgico á passagem dessa nova fonte de receita.

Combatendo esse projecto, salientámos principalmente a sua inopportnuidado.

Não quizemos mesmo apurar na ocea- sião so elle era ou não consliluclonal:

contentãmo-nos cm lembrar a silua- ção afilieiiva da induslria, do comnicr- cio o da pequena lavoura, e pedir o adiamento do Imposto para occasião menos opprcssiva. Acliamo-nos "cm época mais folgada 1 E' visivol quo não eo Pais, embora conhecendo a vanln- g.:m dos melhoramentos projectados pela União e pela Prefeilura, procurou Sempre contrariar a corrente dc elevação dos impostos, em visla das difllculdadfes geraes, que nenhum espirito judieloso pude pôr em duvida.

Queremos acrcdilar que o Sr. Dr. Ilu- lltõcs coniprcliendc bem o que ha de auli- palhico ua nova tribulaçüo o quanlo ella vai perturbar a expansão induslriál, mer- cantil c agrícola do Dislricto Federal; mas é para sentir quo S. Ex. não lenha fornni- lado claramente essas appreliensões c, para retardar o lançamento do alludldo imposto,procurasse escudar-se na iusufll- ciência do disposilivo constitucional.

lisla explicação, desculpe-nos o illuslre miuislro, é a única que vemos para a sua insistência cm so negar a fazer, por intermédio du Alfândega, a arrecadação das taxa *

de eiporlaçío do Dislricto Fe- dcral.

duvidas, estas teriam cessado depois do accórdão do Supremo Tribunal Federal, reconhecendo aos poderá do Districlo a mesma facilidade dc taxação privativa dos listados, li a própria lei orgânica do Districto consagra o poder dc decretação dc todos os impostos que niio forem da competência privativa da União.

No officlo, brilliantemonto elaborado, do Sr. Dr. Passos, o que uos interessa não é |lo modo algum 11 execução do novo imposto—que desejaríamos ver adiado

—mas a defesa da autonomia muni- cip.il, não tanto pelo quo cila podo valor em si ante o triste espcclaeulo (illerccido no publico pelos succcsslvos Conselhos, couio pelo respeito que ella exprimo ;'i lei fundamental da Republica.

lim:pianlo a não modificarem,cumo tanto desejamos, convém a Ioda a Nação que ellasijn rigorosamente executada, ii do podei' executivo é que todos tOm o di- reilo do esperar qu ¦ parta ° exemplo dc severa u liei obediência.

,— w-^——— —• -

Com o Sr. presidente da llepublica cs- liveram bonlem, além de oulras pessoas, os Srs! denülados Luiz Ddinlngues, l.u- mounior (lodofrcdo o Dr. Pinto Portelta.

Km nomo da commissão de marinha o guerra, n Sr. Almeida Barreto apresentou herdem a consideração do Senado mu projeclo do lei reorganizando o Asylo düinyaljdus dã Palrni.

Aconselhando lia uuiauuo aapprovaeão do veto opposto pelo presidente da ltcpítbliea a ,tV(<ioluçau do Congresso, qiítlSIaya orgua^açáo/nova áquello C3- labt-leeiiuentu, polo motivo do nao se ter determinado elaroinciité se ;csto llcava sob-ijürüdiçàodo miuiStoflo da guefKi, r.e rol) n dó nuiilítrõ dn interior;*a cum- missão de miiriuliu v guerra do Senado cU|iiprometteru-se a elaborar novo pro- jeclo, siipprindo essa lacuna. Foi o que ilUüieill lez,

t) neiual projeclo comuiotlo ã super- inlendcncia do asylo ao minislerio da gm-rra exciusivftuiente, sendo 110 resto calcado, mais 011 menos, uos mesmos moldes (lo primeiro.

X

llóntem não houve despacho no pala- cio do CaUeto.

Apezar dis.so, o Sr, presidente da llcpu- lilicíi deterniiniiu ipie o dia do hojo fosso cuiniderado feriado, cm todas as ropav- ções publicas.

x

A commissão ile tarifas da Câmara dos Deputados reuniu-se hontem, sendo elei- lus presidenlc e secretario os Srs. tia- millo :-'oares c Irineu Machado, liste, além

emenda addiliva a outro credito cm de- bale, ina.. a mesa recusou.

X

Tivemos lionlem o prazer de receber a visita do illustre plenipotenciario do Uruguai', Sr. Dr, Susviola Guardiã.

X

O deputado Celso dc Souza c outros apresentaram lionlem á mesa da Gamara, mu projecto, que inunda que a pensão an iiual d SilitlOji, concedida um ISSl a I).

Anua Uarrolb Nnbuco uo Araújo, viuva do conselheiro José Tliouiaz Nabuco de Araújo,paPfie a sua lilha, D. Maria Uurolilia Araújo, omqutintp selleira.

X

Pelo Sr. ministro da fazenda, foi ap- provada a proposln feita pelo Uol do ar- mazeiii da Alfândega desla eapilal An- tonto lloque do Araújo, designando Ilo- rucio Torres Homem para seu ajudante.

X

A reforuia eleitoral —

Nâo se realizaram us nossas previsões, quanto á cessação da existência da com- missão especial do Senado, incumbida de estudar a reforma eleitoral. Não teve as coiiso.quoneius q,uo prupliutizámos o inci- dente oeeorridn iiule-houti-in no seu seio c do qual demos llonleiii breve nn- licia. Reina do novo o paz enlre todos os seus membros o cila eoniiiiiiarft a traba- lliar, ainda que provavelniciitc para...

naila fazer. Anula bem.

Conllrinou-se, porém, o qua dissemos, relativamente & diseussão do caso per auto o Senado.

Agitou-o o Sr. llosa o Silva, dizendo (pio não preleiulia lazol-n, mas quo B iss.i se via obrigado para restabelecer a exuetidão dos l.ietus, quu niio fora liei- mente guardada pela Cuzela de Noticio-;, quando dis-jo. ter liavnli», da parlo do ul-

"guns

membros da conunissão, unia revi.- ravolta no modo de-jiênsar o qiie o orndof (IcUoria de faaer par|e-delia. - Tal rcviravSItínão! I10uy.sc para pro- val-o historiou òoecurfldty, dilTci-ili-áodt qiiè HzeuiosPa sua narrativa iipeiias-poi' maíi' minuciosa. .' ' • '

Uuanlo a s a redrada da 'cnitinílssão;

nãu disse palavra qno pudesso autor zar hinguem a suppor que o pretendesse fazer.

O Senado noiiieaniln-o para a eominis- são espeeial, deu-lhe uma incumbência honrosa, de qili' se náo piiilerltt escusar sem faltar au uuilipriilienlu de uni dever.

Conliiiiuiria, pn s, uo desempenho da missão quo lhe fora conllaila, animado do desejo sincero de liem servir ao paiz, envidando todos os esforços para dolal-o c in uma boa lei eleitoral.

Ili-eusoii-se a vol..r a proposta do Sr.

Olyccrio para que servisse il base aos csiiulos da commissão o projeclo da Ca- mara, porque ja ella deliberara estudar iodos os projcclos de reforma eleitoral existentes ua sua pasta, não havendo, porlanlo, cal).m.Mito para se lhe exigir que deliberasse segunda vez solire o 1110*51110 ponto.

Terminou fazendo ligeira apreciação de secretario, foi escolhido para dar pa-

recer sobre o projeclo,ha dias ju-lilicado I do projeclo du Sr. ülyii.-rio e explicando pelo Sr. .loão Luiz Alves, reformando tis a orientação qu.-presidiu a elaboração larilas das alliuidegas. j do que apreseuiariã.

Ao membro da eomuiissão Sr. Jusé d Sr- Ulycrrio 011, 1:01110 era de Mon ardhu foi incumbidn a tarefa de dar prever, logo em seguida a palavra o o cíY.i do Sr. presiilenle da Mini".-ou declarando un- ler percebido pariicer

ilepnlilici ao pr jeclo que isentava de direiuis os maioriaes dostiliadus a águas, esgotos o illuiilinnção. importados pelos Esiadus du Pura, Pi.uihy, llio dc Janeiro o Ilin (irande do Sul.

Po sentença do mcrifísslmo juiz fe-

bem a razão de ver do di curso do so- nailor por Peruiiuihiicu, excluída ij parlo em qíiu lez, a apologia do seu projeclo o a critica do do oni.lor.

(Is factos nccorriilos no seio da com- missão estavam naturalmente sujeitos a sua apreciação. A im, rensn, iiarr-uido-os, í'el-0 .10 ciimprimeiilo do dever une lhe di:rav;r. Dr.Giidofredü Cunha, foi julgado &ss\A[ül ,|ü tráam* o puhlii.o ilifoi'111'aüo do o Sr.lii-ancisco Pinto da Silva Ville care- quanta suecedo denlro o fora do Con- ccdofijjlc direilo ã acç-llO suu.mana que gresso.

pivipiiz conlra 11 tliiiáu Federal, para sçr , |*|f03 so resumiram no seguinte : de- pois de haver a eomuiissão resolvido Federa .

reinifgrado nn cargo ile contador da lis,iratla de Ferro Central do llrazil, do qual lei dcmitlido por acto do il Ac. [ullio Ul 1 Ml.

Cnmnientava-sc lmhlem, na Cantara, o iucideuli! havido na commissão espi do Senado, incumbida da reforma elei- toral, estando a maioria do accérdo cm que, para dar andamento regul ir ao assumpto', o Senado não pede lazer oulra coisa senão adnplar o projecto da Cainãrn para base da discussão.

Adoplar oulro alvilre será obrigar a reforma a duas novas discussões na Ca- mara cm vez de uma só para simples solução sobre ns emendas do Senado.

Duo projeclo da Câmara servira de base para a discussão 011 aqulllo que lor do Senado será considerado projeclo novo de incialiva desle, demorando a votação final da desejada reforma.

x

(1 Sr. ministro da fazenda coinmiini- cou ao director da contabilidade do Tiii-smiro Federal ler resolvido que se prum'Ia ao sorteio de apólices nu.nina- livas, 110 valor de !,'UiJ:0(in-5, da emissão autorizada pelo decreto 11. 4.-244.

V

A propósito da insinuação contida na local, hontem publicada pelo Correio da Muniu}, relativamente ã licença solicitada pelo eminente senador Sr. lluy Barbosa, S. lix. dirigiu ao senador A. Azeredo, quo a leu da Iribuna, quando entrou em dis- cussão o parecer da coinniissão de poli- cia, opinando pela concessão da licença requerida, a seguinte carta:

iiPeço-llic o favor do reclillear 110 Se- nado "a

verdade alterada, conlra mini, numa local do Correio da Manhã de hoje.

Pede assegurar quo.desdo o anno pas- sado, o nieii medico, Sr. Dr. Luiz liar- bosa, exige, como indispensável ao meu restabelecimento, uma licença muilo i.iaim do que a que pedi, o que, resis- lin.io a essa preseripeão medica, desde cnlão, só agora cedi, forçado.

(Impilo aos trabalhos da causado Ama- zonas, é muilo cedo para islo, nem elies são laes, em uma queslão Juridicamente lão simples, ipie me incompalibilizassem com ns Irabalbos do Senado, eom os quaes nunca me iueuiiipahbilizaraiii la- relas muilo mais posadas, que eslou nl'- feilo a conciliar com os meus devores de hor.i.'iu publico e senador. Demais, os preci-denies da minlia vida, sacrificada lanlas vezes no serviço de nossa lerra.

nãu aulorizaiii ninguém a suppúr-me oa- paz d-: solopúr esses devores aos inter- esses particulares da minlia profissão ¦ A causa d" Aipazonas, além disso* ainda se acha 110 pcrioilo preparatório de re- união -le documentos, incumbência com meliiila aos cuidados da parle, e não no advogado, cujo estudo nãn pôde começar senão depois ile junta esle liiulerial, que só d'áqui a dois nuzes.pelo menos,islo é, quando termine a minha licença, poderá eslar colligido.

liem sei que, en. nosso paiz, o homem publico, embora envelhecido na praliea da verdade e do desprezo de interesses subalternos, não lem direito senão á in- dignidade e á suspeita. Mas aos meus ciilie.-ás do Senado me empenho em que se dé esla explicação, poslo acredito mo fariam a'justiça do suppril-a, com essa bw-ncvòjcneia o consideração, du que me lèm liberalizado lanlas provas. >,

X

O minislerio da fazenda enviou hon- leu. í.o Sr. 1° secretario da Câmara dos Dcpuladns a mensagem presidencial Biiliccionando n resolução do Congresso Nuciunal, que autoriza o governo a abrir ao minislerio da fazenda o credito de 03:007-3007, ouro, e 8(38:183^*2*20, papel, pura pagamento de dividas do exercidos lindos.

X'

A comuiissão dc marinha c guerra do Senado apresentou hontem seu parecer sobre o projeclo da Câmara, que lixa a força naval para 1005, opinando quo cito sejá approvado, lal como a Câmara o VOlOII.

D llijiiutado bubiaiio Sr. .Veiva jus-

X

Jillc-i. "limitem,

nu Cninara, o projecto

tomar conhecimento de ludos os pro- jeclo.- de reforma eleitoral existentes, o orador, como seu presidente o com o lim do adoplar um inetho.ln para o estudo ipie se ia fazer, prop z que lhe ser- '.'*,'j

[ visse de base o projeclo da Cumaru, pois ipie esse ja merecera a preferencia do Senado para fundamento da discussão,

lira ma a Mia proposta? Nãu conviillia 1 Formulaiido-a, exnrbilara da sua missão de presidente ? Votassem conlra ella, cor- rigissom-lhe pur es-*a forma o erro.

Foi. porém, o que o senador pur Por- nauili.ieo nâo cuiiseiiliii que se llzessc, impedindo-o niaterialineiil.' (.píer dizer.

repetindo sem cessar que isso não era cabível, quo a conunissão nao podia vo- lar de novo o queju vulara) de, como presidente, tomar os votos de cada um dos seus collcgas.

Quando formulou a sua proposta, não pensava sequer no projecto do quo era autor, e pela razão muilo simples de sa- liei* que elle não lera a approvação do Senado, pois havendo consilllado" a re- speiio a maioria dos Srs. s nadoros, 0111 Iodos encontrou a duvida subre a con- Stillicioiialidtulc do projeclo.

Mão mais, porlanlo, com eilo se pre- oecupa, não obstante combinar conven- cido de quo sóuu-ule o censo alto poderá garantir a verd.-i.lc cleitnr.il.

Por sua vez crilica o projeclo dn sona- dor por Pernambuco, concluindo pela nfllrmnção de que lal projeclo não faz mais do que alieslar a boníssima inlen- cão do ícíi aulor, pois, qiiii.nlo a eleições íniinlem o sfnYii 171/0, Se as opposlções não conseguiram chegar ao Congresso, quando lhes era periuitlldo disputar o terço, muito menos o lograrão quando só se lhes concede o quinto,

Knlrc o projeclo da Câmara e o do Sr. llosa c Silva náo hesita em preferir o primeiro.

0 senador por Pernambuco vnllou ii tribuna ..-, tratando de novo do incidi nte de niiic-boillcni, lez sentir que au Sena- dor por S. Paulo não assistia razão para dizer que o orador .. impedira material- monte de continuar a dirigir, 110 nm- intuito, os trabalhos da eomuiissão, ainda mesmo anle a explicação dada ao em- prego daquelle advérbio,

Nenhuma palavra proferiu que pu- desse magoar o senador pnr S. Paulo.

Ao contrario, se não fera agrando calma em ipie se manteve, mais de uma phr.ise desse senador pudera ler dado ao inci- dente proporções maiores.

Ao apresentar o seu projeclo, não cou- sultou previamente os seus collcgas do Senado, nem linha que o fazer, liiiloniic qu-.- o congressista, nuinr de uma idéa.

lem o d -v r de a sustentar, sem preoc- cupações acerca do modo de pensar ila maioria daquulles que a devem julgar.

Continuara, pois, a defendei' o seu projecto. Se elle 11.10 presta, que apre- sentem outro. Pede semente que .'lie de- moiislreui como sc pudera conseguir a verdade nos pleitos eloilorao.-i, sem que se proceda a um novo alistamento e mãmondo-sc a unanimidade nas Juntas aiisla.i.oras e uas mesas êleiluraes.

D':ihi por dianle o senador por Peruam- buco explanou longanieiile o seu projecto, fiiiidaiuenlaiiilo lhe as idéas capilaes.

Fm resumo, fez-se limitem ua hora do expediente o que se devia ler feito dias antes, quando esteve em discussão o pro- jeclo de reforma eleitoral votado pela Câmara: discutil-0.

A coininissái) especial reiinir-se-ha no- vãmente auiJmlíã.

0 Sr. miuislro. da jusliça concluirá hoje a exposição do motivos que devo acompanhar a mensagem do Sr. pre- sidenle da llepublica, enviando ao Con- grosso Nacional o convênio sanitário lia Pa- pouco Urinado nesta capilal pelo:

prcsonlantes da Argcnti.iry, hVazil, raguay e 1'ruguay.

» j

Estiveram lionlem no gabuieje do Sr.

miuislro da justiça, que os recebeu, os Srs. Dr. Suvicla Quarcll, ministro do Uruguay; conselheiro João -.aiuiircia, ini- nislro do Portugal; cheio de' policia c direclorc? da Direcloria de Saude Pu- blica o do llospiciq Saéloiial dc Alie-

U»dus. '.'

ÜEIUSilTOS POR ATACADO

mim

RESPOSTA DO SR. CASSIANO

listava annuiiciado para lionlein um discurso do depulado Sr. t)r. Alfredo Va- rela. Us corredores, as galerias e as tribunas oneboram-sò, como era do cs- perar.

0 Sr. Varela começou dizendo quo se esia generalizando a pilhagem nas alias espheras da guvcrnnçáo. Sendo um di- ruiio do deputado pedir informações no governo sobro o mudo por quo são gaslus ns dliilieiros públicos, queria apresentar uma sério uo requerimentos, justificados em ligeiras palavras'

10 requerimento—^Refüro.so o orador ao ..famoso contraio feito pelo governo passado» para fornecimento do arreios ao exercilo e mostrará Câmara amostras do couro empregado, dohrando-o para provar que se quebra como sc fosse papier inurclní. Assim, requer que o go- vernn informe : 1', sc a lirma contra- lauto tem feilo o fornecimento a une se cuinproiiieitcn;''', se usa do capilal estl pulado 110 contrato; A", se, no caso ne- gnlivo, tomou o governo providencias dc- accórdo com a lei.

i> requerimento — Iliz o orador quo a activa reportagem descobriu existir no seio dn conunissão executiva da Avenida Central uma oulra ceuuuissão clandestina que trata de arbitrar as inilciiiuizaçòes a pagar. S. lix, classillea isto de "Verda- deiro Panamá » o pergunta ao governo : a) qual o processo empregado para as avaliiiçõcs feitas ; 6) por que meio lèm sido leitos os pagamentos ;c) que iu gerencias tom o Dr. Paulo de Frouliu em taes iudemnizacòes.

:p regiierimoito — Pula 11 orador -. num lulercssante caso de advogacia adminis- irativn». I.é o artigo em quo o Diário Populur^Ao S. Paulo, allude a construo- ção da Ijitdialarga, nii ramal de S.Paulo, e A mudança do opinião do goverllço do director da listrada dç Feiro Cciitrat do Brazil, que ,ei'ànl pei*Íi-(1,aill!2ÇíV.),,de.jtãe!*

obras por administração, uò passo ;quo já agora o direelor aceita a empreitada, graça-, a ihllucncia do 'um',

di-piitadü da bancada paulisla, que~hí*mn'ií"«'Wsn'ph-' tola em perspectiva». Accrcscenlao ora- dor que a empreitada será 'laia ao Dr.

1'lavin D. I1..-1, sendo certo que este ro- parlirá os lucros coni u « deputado pau- Iisla» e coin duas oulras pessoas, que o orador Ar/, serem um sobrinho do presi- dente da llepublica, o Sr.José llmlrigiies Alves, 1: um conOiinliado do direelor i.a estrada, islo é, o Dr. Alvar.) Menezes.

Ncsle poulo do discurso, o Sr. lio- snnn.di. depulado paraense, da um aparto : .. 0 ilircclor da eslrudu mio mudou de opinião c ii um lioiiicm tle, bem.» n Sr.

Paula liamos apoiou o aparte e o Sr. Va- rela eonliiida dizendo quu as obras do ale.rgaui.'iilo da bitola estavam avaliadas cm selo mil coutos o que agora -. ja se arranjou que ellas custem dozo mil coiiliisl'1 11 requerimento pergunta: a) se esta resolvido o alargamento dn bitola do ramal de S. Paulo, por empreitada;

b) que razões teve o governo para ab 01- d.uiiir a idéa da realizar ;. obra por aihiiinistr.iç.ui; c) por que náo abre con cilrreiicin publica para realização do tal melhoramento.

1" requerimento — 0 assumpto deste, é a nuiiieuçào du Sr. Pedro llrant Paes Leme para delegado de indicia, .) orador refere que desse senhor so dizem coisas pinico honrosas, quer ua direcçào das loterias, quer cm oulra empreza, além de haver o general Estevão Fer quando naiiduillo da guarda na- ciiuiiil, offleiaiíi) duas v-es ao ministro do interior contra a promoção do mesmo senhor, nllegando fados dèslionrusos.

11 requerimento pede ao governo que informe se é exaeta a nomeação do Sr.

Paes l.eine para delegado de policia, ba- vendo conlra elle diicuiucutos uo com- mando da guarda nacional.

.V requerimento — li! contra o novo di- redor da Imprensa Nacional, a quem o orador necusa de haver, cm lempo. fal sillcadn um documento no ministério da iii.lu Iria, sendo demitlblo a bem do ser- viço publico, 0 requerimento pede quo o governo informe se islo é exacto.

li1 requerimento — Tratas.: agora do factos Decorridos na Colônia Militar do igllHSSÍI, onde o direelor. IcucillC-CO roncl Figueiredo llocha, apprchendeu um contrabando e teve ordem do coiniuan- danle do -'.' dislrieiii militar paia resli- Inir i;A:iv. ciiiiiralian.li). {Protestos do Sr.

Carlos Cavalcanti.)0 requeriuieulo e esle:

.1) se é crio que o cnmiuan.lanle nu di- redor da Colônia Jliiilar do Ignassú ap- prelieiideu uni contrabando no valor de :i(ll):ili!il.-*i, sendo obrigado a restilllil-0 por urdem superior; b) do quem partiu essa urdem ; c) se ia se tratou de respon sabilizar o culpado do delicio..

i' requerimento—V.' pnr solicitação de inuilos interessa.los du categoria niililar que aborda o assumpto do

".' rcqiieri- nienlo. Trata-sn da Cooperativa Militar, que o orador afllrma que « percebe ab- iisivanicnto consignações a que nao lem direilo, porque o' soldo do militar não pede ser consignado», li1 que, contínua o orador, «existe uma camarilha ua cun lailuria da guerra e a soinma usurpai!:

ja subo a SilOlOOtlj, sem que o miuislro da guerra providencie para que esso d.

nheiro vollo ms cofres públicos». Diz mais o orador que a Cooperativa está pondo inuilos ofllciaes na miséria, com o fiirn.-c nln do gêneros por preços '.'ã-y,, mais caros que os correntes 110 mercado e com os empréstimos a jurus de iisurario,

llequer'qiic o governo informe : «,) se o certo que a Cooperativa Militar recebe consignações indevidamente ; lu a quanto muniam essas consignações ; C) sc o go- verno já promoveu a cobrança dessas quantias desviadas ; (/; quaes as provi- delicias que deu para que o fado não se repita.

V icquerimcnto — Fsle o -.o assombro dos assombros; é o escândalo da repar- lição dc marinha, onde so descobriu um expediente hábil, por meio do qual se canalizam os baveres da Nação para os bolsos dos particulares, no valor de mi- lliarc' de conlos». li' o caso que os re- formados do exercito só recebem os vencimentos dotei o mais a etapa devida pelos dias de Iraballio em conselho dç guerra, ao passo que na marinha a quasi totalidade dos refurinados é considerada como em permanentes conselhos de guerra, além do receberem ns venci- nionlos, não do posto eltectivo, mas daquelle em que se graduaram porolVeilo da reforma. Ilequéi o nrador que o go- verno diga: a) quantos olliciaes refor- niailos esiáo empregados em conselhos de guerra ; b) qual a despeza que se fiz por essa verba; c) qual a gratificação liada po esse serviço.

.1 bnnr.uda riograndcnse — Terminada a pisliiieaeão dos oilo requerimentos, o Sr. Varela vollini-so para a bancada do Ilin (irande do Sul o perguntou se devia mer.-cer apoio uma llepublica que la- vorece tamanhas ladroeiras. Havendo ba .lias o Sr. Soares dos Santos declarado que, so fosse oulra a attilude do orador para melhorara Republica, poderia con- lar cun o apoio da bancada, o Sr. Va- rela declarou liontem que se compro- inetlia a seguir a derrota que os seus collcgas indicassem para sairmos disso, promplo a retirar-se da scena polilica no ilia do triumpho. Aceita S. lix. a lucla em coinnium,ncste terreno'; [Pausa.) Nãu aceitará, porque o Sr. Soares Santos está preso nas malhas da politicagem do Sr. Cassiano Niiseiiiij.Mito, que so serve dos collcgas para conquistar o haslão do mando siqircmo no llio (irande do Sul, apoiado pelo governo federal n arrastando a bancada para uma situação do sacrifícios para ella o para a Pátria, [Protestos da bancada.) IV triste ver-sc homens de talent?, como llarbosa Lima, puxados peto nariz por quem pouco i'*' odiuni", do seu; A um cie- nhanle puxado por um ratinho I '

(J Sr. llarbosa, Lima-X Câmara o o paiz inteiro devem ler a certeza de que eu não sou puxado pelo nariz, por pefsoa alguma I

'(/

(Apoiados.) .

Sr. «íjiíoc/icr— 0 que elle quer ê jMcr dç V. lii. uísirunicin» do su* fu-

litlca c dos seus ódios, arrastando V. Ktj para o lado delle I Quora posse do nuri*j para puxai-o a seu gcito, mas tia de sei' om vao o esforço !

(J Su. Vauela—Mo nasci para a sub"

servieucia nem para acompanhar fcéijiCa le niillidades I

Terminou, com os protestos enérgicos do Sr. Soares dos Santos e outros. '

RESPOSTA 1)0 Sil. CMSIAWO

Falou em seguida o Sr. Cassiano K»jÍ cimento, que disso :

Não venlio discutir os requei-imeiiloí apresentados pelo genial deputado fir.Va- rela, porque elies serão opporliina- mento postos om discussão. Acudimlo a tribuna, agora que faliam apenas Am mi- iiulus para terminar a Imrn (1(1 expe- diente, não o faço para analisar loüag essas nollcjas colhidas mi ma, ucui prova alguma, e das quaes sc ÍC2. eeho o Sr. Varela, esquecido de que os fados salumnlosos, at.': serem desmentidos, produzem o deixam aggravo irreparável.

K' este o processo usado pelo Si. Ta- rela desde o anuo passado : mos. a sua colora mal conlldá é devida ao lacto de não haver logrado o seu intento—nuc è o de lançar a sizania na Dançada dt llio Orando do Sul.

Pensou o Sr. Varela que, vindo }ór uu contraste o talento do 11111 nu mais membros da bancada com a niedlc-cridadei^

quo reconheço ser, conseguiria lc* re.1- lizado um passo mais para cise ecu (í«- sideratum.

Enganou-se, porque nunca livo inveja dn talento alheio, sou o primeiro O pro- clamal-o o admiral-o, sabendo ioda gente que lambem nunca ine tive na onta de político de grande descor- tino, como nunca me atirei (1 poliu- cagem, porque fui sempre Bolidario coríi o chefe que náo era politiqneiro, desde o tempo em quo elle—JnllO de Caslilhos—mo tinha unicamente a scii favor neste recinto.

Quanto a aspiração de ser governador do meu listado óu cheio supremo dl»

meu partido, são invciicloiiícos do Sr.

Varela. Nãn aspiro a laes piislos u anli-9 concorri sempre para que outros dQ mais merecimento os oecupom...

O Sr. Varela — lo lo Cfeo como ii futruocrdaij:..

'OSh. OASsiANo-^üeixo. no. lanqA.c, do chão •os-.hesjmnholadas do pobre^iíepu-t ÜdOi JPíjdc.cuiitiiiUaC.ásuá tai-cía ii^toní.

A"libiirnwgovcriio, hoje ataiJiVlirMluií;

resistirá aos embatei" iUfllignos .j»UBj»(,_

palavra c das suas objurgatortai*», tóiilD um rn-hedo inabalável, hipptausoS- Bn\t6 b-un, O Sr. Cavaaiia í abraçado'<f&\ lóM bancada, riograndcnse e pelos ngreseW, tantes das oulras bancadas.)

Ml0

Eíi-. .-Mnaeiilíti <ò5>.iü3bíJio — No paquete allemão Prinz SigimumlA (pio amanhã deve lundoar em nosso porlo, regressa da Curopa, acompanhado iloi soa lixina, familia, o Sr, Ur. Pedro de Al- incida üodinho, prcsidenle da Beeicdada Anonymn 0 Paiz.

Irão a bordo receber o nosso digno a estimado chefo a direcloria do Pait c (O*, presentantos do todas as secçfje.s desíí rolha.

Para esse lim achar-sc-lia atracada ao cães Pharoux uma lanclia da Comp-mliiu Cantareira, com a flammula do Pais,

A entrada do Prinz Sigismuml díV6, ser depois das D horas da manhã.

X

Kstão nomeados para a commissão do estudos dos submarinos naciouaes, sob a presidência do Sr. cunlra-ulnurante Proeuea, chefe do estado-inaior-genorat da armada, os Srs. conlra-aliliirantc Af- fonso de Alcncaslro ('.raça, capitão de mar o guerra Antônio Alves (.'amara, cn- genheiron navaes eapiláes de fragata José Lopes da Silva Lima, Joaquiuim Ribeiro da Cosia o José Thoiuaz Machado 1'uilella.

Foram exonerados da mesma comniis- são os Srs. contra-almiranto ilenriquo Pinheiro Uucdes o engenheiro nawl ca- pitâo-tcnenle Álvaro Agostinho ilosaugi de Almeida.

X

Parece que o governo vai eonnmitar jo pena de expulsão imposta pela coDgfC- gação da Faculdade do Medicina desla capital ao uluiniio Ilaphaol Pinheiro, pela de suspensão durante alguns aiinos.

X

.) Sr. ministra da justiça pediu ao da viação informações sobro o numero do retirantes dos Fslados do norte, que se destinaram nos listados, de S. faiilo 0 Minas Ceracs, cujos governos so prom- plillenram a concorrer com a melado das despezas dc transporte.

X

i) prefeito nomeou lionlem uma com- missão de cinco funccionarioa,d(i dir.-«

ctoria da fazenda para proialüt. uô ari'0- lamento da divida activa do imposto predial, relativo ao periodo do 1000 u 190,1, para ser enviado ao executivo mu- nicipal.

lissa conunissão executará o .seu Ira- bali ., 110 periodo do 1)0 dias, fmiccio- liando hua das horas du expediente, dae d as 'J horas da noite.

X

Conforme noticiámos, o Sr. ministra di>

fazenda náo desceu bontein do 1'clro- polis

S. lix. comparecerá lioje á sua secre- taria, apezar dc ser dia feriado.

X

A conunissão de petições o poderes da Câmara dos Deputados assignou liontem parecer favorável ao projeclo do Senado ipie concede mais um anno de licença ao Dr. Dcrnardino Ferreira, ministro do Supremo Tribunal Federal.

X

Por ser hoje dia santiflcado, uai) haverá expediente na Prefeitura.

X

0 Sr. ministro da justiça lixou em (res o numero de aluinuos que podem ser matriculados 110 1° anuo do curso espe- ciai da Iiscola de Minas.

x

0 Sr. Dr. Nilo Pceonhn, prcsidenle do listado do llio, esteve hontem no palácio do Catlcte, ondo se demorou po.' algum lempo, em conversa com o Sr. presidente da llepublica

X

lioje, nnniversnrio da morto do alim- raiite Saldanha da Cama, seus discípulos o amigos o bem assim as associações beneficentes qm: leoi o se'5 nome fazem celebrar missas, ás 11 horas, na inatrtí*. tia Candelária, em siilfragio de sua alcr.iv

A's H liórus da noite, no salão noíiro do Club .Naval, será solemnemeutò inan- gorado o busto em bronze do saudoso almirante.

X

A propósito do um do.-; requerimentos apresentados liontem' pcio depulado Al- tredo Varela, o euronel Paes Leuie, dc- legado do policia, publica boje um ar- ligo na ..secção livre» desta folha.

X

.-¦&. jm-iHle — Nenhum caso foi liou- lem notificado.

No hospital Paula Cândido falleccu Francisco Augusto de Lima, quo fora rc- movido da rua'de Santa Luzia 11. 39.

No Desinfectorio furam incinerados 711 ralos.

X

SÃO JOÃO

Desculpe, o nosso prefeito, Mas, na noite do Sao João, Náo vou dormir satisfeito Sem soltar o meu balão.

.jAvnocnií.

EspecUeulos tle lioje:

f

.•Vjiollo — 0 monoeulo do Ana no.

«L ,'ii..i-. 1 — !-.-;':. 'm-lllc » ir-üCl.'.

MuiHOn iM.:;lerlio — UtJlM* /<

ili.v •: 'li.-tUi.uki * ..ui.r.

jReerelo — Cá t IA- ¦ ';'- -it

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1

¦.A.-iàièB

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