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LEI Nº 895 DE 28 DE ABRIL DE 2016.

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Estado do Rio de Janeiro

Prefeitura Municipal de Areal

Gabinete do Prefeito

Praça Duque de Caxias nº 39– Centro – Areal/RJ–Tel.: (24)2257-3919–Cep.: 25.845-000 E-mail: governo@areal.rj.gov.br

Site: www.areal.rj.gov.br

LEI Nº 895 DE 28 DE ABRIL DE 2016.

PROMOVE A REVISÃO GERAL E ANUAL DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO PODER LEGISLATIVO, BEM COMO REAJUSTA E REVISA O VALOR DO CARTÃO ALIMENTAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito do Município de Areal, no uso das atribuições legais:

Faço saber que a Câmara Municipal de Areal aprova e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Fica concedido aos Servidores Públicos do Poder Legislativo, ocupantes de cargo efetivo ou em comissão, o reajuste anual de suas remunerações em 11,07% (onze vírgula zero sete por cento), de acordo com a Lei nº 267/2002, a ser aplicado a partir de 01 de março de 2016.

Art. 2º O valor mensal do Cartão-Alimentação passa para R$ 300,00 (trezentos reais), a ser aplicado a partir de 01 de março de 2016.

Art. 3º As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, podendo ser suplementadas, se necessário.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a partir de 01 de março de 2016, quanto aos novos valores e índices aprovados, revogando as disposições em contrário.

Art. 5º Fica autorizado o Presidente da Câmara Municipal de Areal, a reduzir, o valor pago aos Cargos em Comissão do Poder Legislativo em até 20% (vinte por cento), para adequação de sua folha aos limites impostos pelo art. 29-A, § 1º, da CRFB/88.

FLÁVIO MAGDALENA BRAVO

Prefeito

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DECRETO Nº 1431 DE 26 DE ABRIL DE 2016.

ALTERA O ART. 2º, O PARÁGRAFO SEGUNDO DO ART. 4º E O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 5º DO DECRETO Nº 1367, DE 13/10/2015, QUE DISPÕE SOBRE A RESERVA DE VAGAS PARA IDOSO NOS ESTACIONAMENTOS DE UTILIZAÇÃO PÚBLICA.

O Prefeito do Município de Areal, no uso de suas atribuições legais;

D E C R E T A:

Art. 1º O Art. 2° do Decreto nº 1367, de 13 de outubro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º A credencial de identificação de que trata o artigo 1º deste Decreto será expedida em nome do idoso, nos moldes constantes do anexo único, incluso, que é parte integrante deste decreto, mediante prévio credenciamento junto ao Protocolo da Prefeitura Municipal de Areal, e o preenchimento dos requisitos estabelecidos neste Decreto.” (NR) Art. 2º O Parágrafo Segundo do Art. 4º do Decreto nº 1367, de 13 de outubro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 2º. A credencial de identificação estará disponível para retirada pelo interessado ou por seu representante no setor de protocolo da Prefeitura Municipal de Areal, 30 (trinta) dias após a data da solicitação.”(NR)

Art. 3º O Parágrafo único do art. 5º do Decreto nº nº 1367, de 13 de outubro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Parágrafo único. A 2ª (segunda) via da credencial estará disponível para retirada pelo interessado ou por seu representante, no setor de protocolo da Prefeitura Municipal de Areal, 30 (trinta) dias após a data da solicitação.” (NR)

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Gabinete do Prefeito do Município de Areal/RJ, 26 de abril de 2016.

FLÁVIO MAGDALENA BRAVO Prefeito

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DECRETO Nº 1432 DE 27 DE ABRIL DE 2016.

REGULAMENTA A LEI Nº 892 DE 20 DE ABRIL DE 2016

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE AREAL, no uso de suas atribuições legais conferidas pela Lei Orgânica Municipal;

CONSIDERANDO o disposto no artigo 82, inciso II da Lei Orgânica do Município;

DECRETA:

Fica aprovado o regulamento geral de qualificação e contratação das Organizações Sociais, nos termos dos artigos 1º ao 32, abaixo dispostos.

CAPÍTULO I

DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS Seção I

Dos Requisitos para a Qualificação

Art. 1° O pedido de qualificação como Organização Social será encaminhado ao Secretário (a) Municipal de Saúde, por meio de requerimento escrito, acompanhado dos documentos que comprovem:

I - ato constitutivo, devidamente registrado, dispondo sobre:

a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação;

b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades;

c) previsão expressa de ter a entidade, como órgãos de deliberação superior e de direção, 1 (um) Conselho de Administração e 1 (uma) Diretoria, definidos nos termos do Estatuto, assegurada a composição e atribuições normativas e de controles básicos;

d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes dos funcionários da entidade e membros, de notória capacidade profissional e idoneidade moral;

e) composição e atribuições da Diretoria da entidade;

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f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial do Município e/ou em sítios oficiais do município, dos relatórios financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão com o Município;

g) em caso de associação civil, a aceitação de novas associados, na forma do Estatuto;

h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade;

i) previsão de incorporação integral do patrimônio dos legados ou das doações que lhe forem destinados, bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação da entidade, ao patrimônio de outra organização social qualificada no âmbito do Município da mesma área de atuação, ou ao patrimônio do Município, na proporção dos recursos e bens por estes alocados.

II - comprovar as exigências legais para constituição de pessoa jurídica;

III - ter sede ou filial localizada no Estado do Rio de Janeiro;

IV - estar constituída e em pleno exercício das atividades, há mais de 3 (três) anos, as atividades deverão ser comprovadas mediante documentos que atestem a execução direta de projetos, programas ou planos de ação a elas relacionados;

V - comprovar a presença, em seu quadro de pessoal, de profissionais com formação específica para a gestão das atividades a serem desenvolvidas, notória competência e experiência comprovada na área de atuação;

VI – o conselho de administração da entidade prevista no art. 3º da Lei nº 890/2016, deve observar os critérios dos incisos I ao VII e as atribuições do art. 9º incisos I ao X, visando atender os requisitos de qualificação.

§ 1°. Para fins do disposto no inciso IV deste artigo, será computado o tempo de desenvolvimento das atividades na respectiva área de atuação por dirigentes e contratados da entidade.

§ 2°. Na hipótese da entidade pleiteante da habilitação como organização social não prever no seu estatuto o disposto no art. 3º da Lei nº 890/2016 fica estipulado, o prazo de 6 (seis) meses para a adaptação das normas.

§ 3°. No caso do parágrafo anterior, a entidade pleiteante deverá apresentar quando da apresentação do pedido de qualificação, seu projeto de alteração do estatuto, na forma do art. 3°, da Lei n° 890/2016; firmando compromisso pela alteração estatutária no prazo legal.

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Seção II

Do Procedimento para a Qualificação

Art. 2° Fica instituída a COQUALI (Comissão de Qualificação de Organizações Sociais), com a participação de 03 (três) servidores efetivos do Município, com 03 (três) suplentes, que terá competência para decidir sobre os requerimentos de qualificação das organizações sociais no âmbito do Município de Areal, a serem nomeados por portaria do Gabinete do Prefeito.

§ 1°. Os servidores efetivos integrantes da COQUALI deverão indicar os seus respectivos suplentes.

§ 2°. A Comissão se reunirá regularmente em prazo não superior a 30 (trinta) dias.

Art. 3° O setor de protocolo do Município autuará o requerimento que será endereçado à Secretaria Municipal de Saúde, que o enviará à COQUALI, que emitira parecer quanto ao preenchimento dos requisitos formais para a qualificação.

Art. 4° O processo será submetido a COQUALI para análise e decisão quanto à qualificação no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável por igual prazo, caso necessário e devidamente justificado.

§ 1°. A decisão que deferir ou indeferir o pedido de qualificação será publicada no Diário Oficial do Município.

§ 2°. No caso de deferimento do pedido, o processo será encaminhado para publicação do decreto de qualificação, por ato do Prefeito.

§ 3°. Em caso de indeferimento, a Comissão fará publicar o despacho, motivado, no Diário Oficial do Município.

§ 4°. O pedido de qualificação será indeferido caso a entidade:

I- não se enquadre quanto ao seu objeto social na área prevista no artigo 1º da Lei Municipal n° 890/2016;

II- não atenda aos requisitos estabelecidos neste decreto;

III- apresente a documentação discriminada no artigo 1° deste decreto de forma incompleta.

§ 5°. Ocorrendo a hipótese prevista no inciso III do § 4° deste artigo, a Comissão competente poderá conceder ao requerente o prazo de até 2 (dois) dias para a complementação dos documentos exigidos.

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§ 6°. As entidades qualificadas como Organizações Sociais serão incluídas em cadastro que será disponibilizado na rede pública de dados.

§ 7°. A pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, cujo pedido for indeferido, poderá requerer novamente a qualificação, a qualquer tempo, desde que atendidas as normas constantes da Lei Municipal n° 890/2016, bem como deste decreto.

Art. 5° Qualquer alteração da finalidade ou do regime de funcionamento da organização, que implique mudança das condições que instruíram sua qualificação, deverá ser comunicada, com a devida justificação, imediatamente, para a Secretaria Municipal de Saúde, que analisará as modificações e decidir sobre o cadastro, sob pena de cancelamento da qualificação, publicado no Diário Oficial do Município.

Art. 6° As entidades que forem qualificadas como Organizações Sociais serão consideradas aptas a assinar contrato de gestão com o Poder Publico Municipal e a absorver a gestão e execução de atividades e serviços de interesse público nos termos da Lei Municipal n° 890/2016, somente mediante celebração de contrato de gestão, após prévia aprovação da comissão de avaliação do Município, do Conselho de Administração da Organização Social, e da decisão final do Secretário (a) de Saúde.

CAPÍTULO II DO CONTRATO DE GESTÃO

Seção I

Das Cláusulas Necessárias do Contrato de Gestão

Art. 7° O contrato de gestão celebrado pelo Município, por intermédio do Gabinete do Prefeito e da Secretaria de Saúde, conforme sua natureza e objeto, discriminará as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da entidade contratada e será publicado na íntegra no Diário Oficial do Município.

§ 1º. É dispensável a licitação nos termos do art. 24, inciso XXIV da Lei º 8.666/93.

§ 2º. O contrato de gestão será precedido de processo seletivo, através de chamamento público, com avaliação do (s) projeto (s) pela Comissão de Avaliação.

Art. 8° Na elaboração do contrato de gestão devem ser observados os seguintes preceitos:

I - especificação do programa de trabalho, estipulação das metas a serem atingidas e respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;

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II - estipulação dos limites e critérios para a despesa com a renumeração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e empregados das Organizações Sociais, no exercício de suas funções;

III- vedação à cessão total ou parcial do contrato de gestão pela Organização Social;

IV - atendimento exclusivo aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS;

V - o prazo de vigência do contrato será de 2 (dois) anos, renovável uma vez por igual período e, se atingidas, pelo menos, 80% (oitenta por cento) das metas definidas para o período anterior;

VI - o orçamento, o cronograma de desembolso e as fontes de receita para a sua execução;

VII - vinculação dos repasses financeiros que forem realizados pelo Poder Público ao cumprimento das metas pactuadas no contrato de gestão;

VIII - discriminação dos bens públicos cujo uso será permitido a Organização Social quando houver necessidade para a prestação dos serviços contratados;

IX - em caso de rescisão do contrato de gestão, extinção ou desqualificação da Organização Social, o patrimônio, os legados, as doações, os excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, reverteram ao patrimônio do Município de Areal, na proporção dos recursos e bens por este alocado;

X – o Secretário de Saúde poderá definir caso necessário demais cláusulas do contrato de gestão;

XI – no contrato de gestão deve conter cláusula sobre a prestação de contas, contratação de pessoal e licitação.

Seção II Do Chamamento Público

Art. 9º A formalização do contrato de gestão será precedida necessariamente da publicação, no Diário Oficial do Município, de Chamamento Público para parcerias com Organizações Sociais, da qual constarão:

I - objeto da(s) parceria(s) que a Secretaria de Saúde pretende firmar, com a descrição sucinta das atividades que deverão ser executadas;

II - indicação da data limite para que as Organizações Sociais qualificadas, manifestem expressamente seu interesse em firmar o contrato de gestão;

lll - metas e indicadores de gestão;

IV - limite máximo de orçamento previsto para a realização das atividades e serviços;

V - critérios técnicos de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração Pública;

VI - prazo, local e forma para apresentação da proposta de trabalho;

VII - minuta do contrato de gestão;

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Art. 10. O projeto e a proposta de trabalho apresentada pela entidade deverá conter os meios e os recursos necessários à prestação dos serviços a serem executados, dispostos no Edital de Chamamento Público.

Art. 11. A data limite referida no inciso II do art. 9° não poderá ser inferior a 15 (quinze) dias contados da data da publicação do Chamamento Público no Diário Oficial do Município.

Art. 12. Caso não haja manifestação de interesse por parte das Organizações Sociais regularmente qualificadas, a Secretaria de Saúde poderá repetir o procedimento de convocação quantas vezes forem necessárias.

Art. 13. Na hipótese de uma única Organização Social manifestar interesse na formalização do contrato de gestão objeto da Convocação, e desde que atendidas as exigências relativas a proposta de trabalho, o Poder Publico poderá celebrar com essa entidade o contrato de gestão, justificada a urgência da prestação dos serviços de saúde.

Art. 14. Em envelope próprio, além do certificado de qualificação, a Organização Social que haja manifestado tempestivamente seu interesse em firmar contrato de gestão com o Município, deverá apresentar comprovação:

I - da regularidade jurídica e fiscal;

II - da boa situação econômico-financeira da entidade e;

III – das demais exigências de documentação de habilitação jurídica, qualificação técnica, regularidade fiscal e trabalhista, contidas no edital, observando a Lei nº 8.666/93.

IV - da experiência dentro de seus quadros para desempenho da atividade objeto do contrato de gestão:

§ 1°. A comprovação da boa situação financeira da entidade, prevista no inciso II deste artigo, far-se-á através do cálculo de índices contábeis usualmente aceitos.

§ 2°. A exigência do inciso III deste artigo se funda na demonstração pela entidade, de sua experiência técnica e gerencial na área relativa a atividade a ser executada, ou pela capacidade técnica do seu corpo dirigente e funcional, além de outras contidas no Edital.

Seção III

Avaliação Qualificação Econômico-Financeira

Art. 15. A Comissão Especial de Avaliação, instituída mediante portaria do Gabinete do Prefeito, será composta por 3 (três) membros com 03 (três) suplentes, sendo um deles designado como seu Presidente, que será o Secretário de Saúde, composta de 03 (três) membros da sociedade civil, escolhidos pelo Conselho Municipal de Saúde, e 03 (três) indicados pelo Poder Executivo.

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Art. 16. Compete à Comissão Especial de Avaliação:

I - receber os documentos e programas de trabalho propostos no processo de seleção;

II - analisar, julgar e classificar os programas de trabalho apresentados, em conformidade com as regras e critérios estabelecidos no edital, bem como declarar a Organização Social vencedora do processo de seleção;

III - julgar os requerimentos apresentados no âmbito do processo de seleção e processar os recursos;

IV - dirimir ou esclarecer eventuais dúvidas ou omissões.

Art. 17. Da sessão de abertura dos envelopes será lavrada ata circunstanciada, rubricada e assinada pelos membros da Comissão Especial de seleção e pelos representantes das Organizações Sociais participantes do processo de seleção que estiverem presentes ao ato.

Seção IV

Julgamento dos Programas de Trabalho

Art. 18. No julgamento dos programas de trabalho propostos, serão observados os critérios definidos no edital, conforme índices de pontuação expressamente determinados, cuja soma equivalha a nota 10 (dez).

Paragrafo único. Será considerado vencedor do processo de seleção o programa de trabalho proposto que obtiver a maior pontuação na avaliação, assim considerada a media aritmética das notas lançadas por cada um dos membros da Comissão de Avaliação em relação a cada um dos critérios definidos no Edital, ao qual devera ficar objetivamente vinculados.

Art. 19. O resultado do julgamento declarando a Organização Social vencedora do processo de seleção será proferido dentro do prazo estabelecido no edital e publicado no Diário Oficial do Município.

Art. 20. Decorridos os prazos sem a interposição de recursos ou após o seu julgamento, a Organização Social vencedora será considerada apta a celebrar o contrato de gestão.

Seção V

Formalização do Contrato de Gestão

Art. 21. Após realizado o processo seletivo, antes da assinatura do respectivo instrumento, o contrato de gestão deverá ser aprovado, em sua redação final:

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I - pelo titular da Secretaria de Saúde;

II - pelo Conselho de Administração da Organização Social, ou órgão equivalente no caso do mesmo ainda não ter sido constituído;

III- pela Procuradoria-Geral do Município.

Art. 22. A Secretaria competente providenciará a publicação do extrato do contrato de gestão após sua assinatura no Diário Oficial do Município.

CAPÍTULO III

DA EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO

Art. 23. A execução do contrato de gestão celebrado por Organização Social será fiscalizada pelo Secretário (a) Municipal de Saúde, com o auxílio da Comissão de Avaliação especialmente designada para este fim, na forma do art. 8º, incisos I e II da Lei nº 890/2016.

Parágrafo único. O contrato de gestão deve prever a possibilidade do Poder Público requerer a apresentação pela entidade qualificada ao término de cada exercício ou a qualquer momento, conforme recomende o interesse público, de elaborar relatório pertinente à execução do contrato de gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da prestação de contas correspondente ao exercício financeiro, assim como suas publicações no Diário Oficial do Município.

Art. 24. Os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por Organização Social, dela darão ciência ao Prefeito, para as providências relativas aos respectivos âmbitos de atuação, sob pena de responsabilidade solidária.

Art. 25. Qualquer cidadão, partido político, associação ou entidade sindical é parte legítima para denunciar irregularidades cometidas pelas Organizações Sociais à Administração Municipal, ao Tribunal de Contas ou à Câmara Municipal.

Art. 26. Os balancetes e demais prestações de contas da Organização Social devem necessariamente serem publicados no Diário Oficial do Município.

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CAPÍTULO IV

DO FOMENTO AS ATIVIDADES SOCIAIS Seção I

Repasse de Recursos

Art. 27. Às Organizações Sociais serão destinados recursos orçamentários e, eventualmente, bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.

§ 1°. Ficam assegurados às Organizações Sociais os créditos previstos no orçamento e as respectivas liberações financeiras, de acordo com o cronograma de desembolso previsto no contrato de gestão.

§ 2°. Poderá ser adicionada aos créditos orçamentários destinados ao custeio do contrato de gestão, parcela de recursos para fins do disposto nesta Lei, desde que haja justificativa expressa da necessidade pela Organização Social, mediante termo aditivo ao contrato que contemple o aumento proporcional da atividade fomentada.

Seção II

Permissão de Uso de Bens Púbicos

Art. 28. Os bens móveis púbicos permitidos para uso vinculado ao contrato de gestão poderão ser substituídos por outros de igual ou maior valor, condicionado a que os novos bens integrem o patrimônio do Município.

§ 1º. A permuta de que trata o “caput” dependerá de prévia avaliação do bem e expressa autorização do Prefeito.

§ 2º. Os bens objeto da permissão de uso de que trata o “caput” deste artigo deverão ser previamente inventariados e relacionados circunstanciadamente em anexo integrante do contrato de gestão.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 29. A Organização Social fará publicar na imprensa e no Diário Oficial do Município,

no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados da assinatura do contrato de gestão,

regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de

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serviços e obras necessárias a execução do contrato de gestão, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público.

Art. 30. Os Conselheiros e Diretores das Organizações Sociais não poderão exercer outra atividade remunerada, com ou sem vínculo empregatício, na mesma entidade.

Art. 31. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes bem como pelos danos causados a Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo da execução do contrato de gestão, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização do contrato de gestão na forma deste Decreto, além de não se aplicar ao contrato qualquer responsabilidade quer solidária, quer subsidiária.

Art. 32. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

FLÁVIO MAGDALENA BRAVO Prefeito

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PORTARIA Nº 139/2016/GP

“NOMEIA O CANDIDATO APROVADO PARA PROVIMENTO NO RESPECTIVO CARGO EFETIVO.”

O Prefeito do Município de Areal, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e ainda;

CONSIDERANDO o Edital nº 001/2012 – Concurso Público do Município de Areal/RJ, sendo a homologação do Resultado Final efetuada através do Decreto nº 1073/2012;

RESOLVE:

Art. 1º NOMEAR, em caráter efetivo, JOÃO PAULO REIS CARNEIRO, Inscrição 21035, para o cargo de Inspetor de Disciplina, a partir de 02 de maio de 2016.

Art. 2º Será tornado sem efeito o presente ato de provimento, caso não ocorra a posse e o exercício nos prazos especificados no Estatuto dos Servidores Municipais.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor a partir desta data.

Gabinete do Prefeito do Município de Areal/RJ, 28 de abril de 2016.

FLÁVIO MAGDALENA BRAVO Prefeito

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Portaria nº 003/2016/SECEE.

O Secretário de Educação, Cultura, Esporte e Eventos, no uso de suas atribuições legais;

CONSIDERANDO a manutenção das atividades regulares da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Eventos;

CONSIDERANDO a Criação da Creche Elisabete Morelli Fagundes através do Decreto Municipal nº 1425/2016;

CONSIDERANDO a necessidade de suprir a carência de pessoal de Apoio Pedagógico nas unidades escolares e creches, resolve;

DESIGNAR a servidora abaixo relacionada com a respectiva habilitação para o exercício das funções de Apoio Pedagógico a partir de 01/04/2016, junto a Creche Municipal Elisabete Morelli Fagundes respeitando o disposto na Resolução nº 002/2014/SEMECEE,

Rejane Santinon Ferreira – Mat. 112.245-5

Areal, 01 de Abril de 2016.

_________________________________

Delicélio Costa de Andrade Mat. 111.260-6

Secretário de Educação, Cultura, Esportes e Eventos

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