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Vacinas

VACINAS PARA USO

HUMANO

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(3)

Vacinas

VACINAS PARA USO HUMANO

BCG para imunoterapia 921

Vacina adsorvida contra a difteria 922 Vacina adsorvida contra a difteria, com reduzida

concentração de antigénio 924

Vacina adsorvida contra a difteria e o tétano 925 Vacina adsorvida contra a difteria e o tétano,

com reduzida concentração de antigénio(s) 926 Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano,

a tosse convulsa (acelular, polivalente)

e a hepatite B (ADNr) 927

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente)

e conjugada contra o haemophilus tipo b 930 Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano,

a tosse convulsa (acelular, polivalente)

e a poliomielite (inactivada) 932

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente), a hepatite B (ADNr), a poliomielite (inactivada)

e conjugada contra o haemophilus tipo b 935 Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse

convulsa (acelular, polivalente), a poliomielite (inactivada) e conjugada contra

o haemophilus tipo b 939

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano,

a tosse convulsa e a poliomielite (inactivada) 942 Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse

convulsa, a poliomielite (inactivada) e conjugada

contra o haemophilus tipo b 944

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente) e a poliomielite (inactivada), com reduzida

concentração de antigénio(s) 947

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano

e a hepatite B (ADNr) 950

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano e a poliomielite (inactivada), com reduzida

concentração de antigénio(s) 951

Vacina adsorvida contra a difteria,

o tétano e a tosse convulsa 953

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano e a tosse

convulsa (acelular, polivalente) 955 Vacina adsorvida contra a hepatite A (inactivada)

e contra a hepatite B (ADNr) 957

Vacina adsorvida contra a tosse convulsa 958 Vacina adsorvida contra a tosse convulsa

(copurificada, acelular) 959

Vacina adsorvida contra o carbúnculo preparada

a partir de filtrados celulares para uso humano 962

Vacina adsorvida contra o tétano 964

Vacina adsorvida pneumocócica

poliosídica conjugada 965

Vacina adsorvida, polivalente, acelular

contra a tosse convulsa 967

Vacina conjugada contra o haemophilus tipo b 970 Vacina conjugada contra o meningococo do grupo C 974

Vacina contra a cólera 976

Vacina contra a febre tifóide 977

Vacina contra a hepatite A (inactivada, virossómica) 977 Vacina contra a hepatite B (ADNr) 981 Vacina contra a raiva para uso humano preparada

em culturas celulares 983

Vacina contra a tosse convulsa 985

Vacina inactivada adsorvida contra a hepatite A 986 Vacina inactivada contra a encefalite provocada

por picada de carraça 988

Vacina inactivada contra a gripe

(antigénio de superfície) 991

Vacina inactivada contra a gripe (antigénio de superfície) preparada

em culturas celulares 993

Vacina inactivada contra a gripe

(antigénio de superfície, virossómica) 995 Vacina inactivada contra a gripe

de virião fragmentado 997

Vacina inactivada contra a gripe de virião inteiro 1000 Vacina inactivada contra a gripe de virião inteiro

preparada em culturas celulares 1002 Vacina inactivada contra a poliomielite 1005 Vacina inactivada oral contra a cólera 1009 Vacina liofilizada contra a cólera 1011 Vacina liofilizada contra a febre tifóide 1011 Vacina liofilizada contra a tuberculose (BCG) 1012 Vacina oral contra a poliomielite 1014 Vacina poliosídica contra a febre tifóide 1020 Vacina poliosídica contra o meningococo 1022 Vacina poliosídica contra o pneumococo 1024 Vacina viva contra a febre amarela 1026

Vacina viva contra a parotidite 1030

Vacina viva contra a rubéola 1031

Vacina viva contra a varicela 1033

Vacina viva contra a varíola 1034

Vacina viva contra o sarampo 1040

Vacina viva contra o sarampo, a parotidite

e a rubéola 1042

Vacina viva oral contra a febre tifóide

(estirpe Ty 21a) 1043

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Vacinas

Bcg para imunoterapia

BCG PARA IMUNOTERAPIA BCG ad immunocurationem

DEFINIÇÃO

O BCG para imunoterapia é uma preparação liofilizada de bactérias vivas, derivadas de uma cultura do bacilo de Calmette e Guérin (Mycobacterium bovis BCG), cujo efeito terapêutico tem sido demonstrado.

O BCG para imunoterapia satisfaz à monografia «Vacinas para uso humano».

PRODUÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS

A produção do BCG para imunoterapia deve ser assegurada por pessoas saudáveis, que não trabalhem com outros agentes infecciosos, nomeadamente estirpes virulentas doMycobacterium tuberculosis e que não estejam expostas a um risco conhecido de infecção pela tuberculose. Devem ser efectuados exames periódicos ao pessoal para detectar a tuberculose. O BCG para imunoterapia sendo sensível à luz solar, a sua produção deve ser conduzida de modo a que todos os produtos sejam protegidos da luz solar directa e da luz ultravioleta, em todas as fases de fabrico, dos ensaios e da conservação.

A produção é baseada num sistema de lote semente. Deve ser demonstrado que o método de produção origina de maneira constante vacina BCG de inocuidade satisfatória podendo ser utilizada no tratamento do cancro superficial da bexiga.

O produto é preparado a partir de culturas que sofreram a partir do lote semente primário um número de subculturas reduzido quanto possível e, em todo caso, não superior a 8.

No decurso destas subculturas, a preparação não sofre mais que uma liofilização.

Se for utilizado um ensaio de bioluminescência ou um outro método bioquímico em vez da contagem de bactérias viáveis, o ensaio é validado por comparação com a contagem de bactérias viáveis para cada etapa da produção à qual é utilizada.

LOTES SEMENTE

A estirpe utilizada para estabelecer o lote semente primário é escolhida e mantida em cultura de modo a conservar as suas características, a sua capacidade em tratar e prevenir o cancro superficial da bexiga, assim como manter a sua característica relativamente não patogénica para o homem e para os animais de laboratório. A estirpe utilizada deve ser identificada por dados históricos que inclui informação sobre a sua origem e sobre a sua manipulação posterior.

Antes de obter um lote semente de trabalho, é preparado e reservado um lote como produto de referência. Quando é obtido um novo lote semente de trabalho, é efectuado num lote de produto preparado a partir do novo lote semente de trabalho um ensaio apropriado de hipersensibilidade retardada em cobaios; demonstra-se que a actividade do produto não é significativamente diferente da actividade do produto de referência. É igualmente efectuado um ensaio de sensibilidade aos agentes antimicrobianos.

Para a cultura só pode ser utilizado um lote semente que satisfaça aos ensaios descritos a seguir.

Identificação. As bactérias no lote semente de trabalho são identificadas como sendo o Mycobacterium bovis BCG, por técnicas microbiológicas podendo ser complementadas por técnicas de biologia molecular (por exemplo, amplificação dos ácidos nucleicos ou fragmentos de restrição de polimorfismo longo).

Contaminação bacteriana e fúngica. Efectue o ensaio de esterilidade (2.6.1); utilize 10 ml para cada meio. O lote semente de trabalho satisfaz ao ensaio de esterilidade, excepto a presença de micobactérias.

Micobactérias virulentas. Examine o lote semente de trabalho, como prescrito em «Ensaio», utilizando 10 cobaios.

CULTURA E COLHEITA

As bactérias são cultivadas num meio apropriado, no máximo, durante 21 dias, por cultura à superfície ou em cultura submersa. O meio de cultura não contém substâncias conhecidas por provocar reacções tóxicas ou alérgicas no homem ou tornar as bactérias virulentas para o cobaio. A cultura é colhida e colocada em suspensão num meio líquido estéril, em que é demonstrado por um método apropriado de contagem que está em condições de manter a viabilidade da cultura.

GRANEL FINAL

O granel final é preparado quer a partir de uma colheita única, quer a partir da mistura de várias colheitas únicas.

Pode ser adicionado um estabilizante; se o estabilizante interfere com a determinação da concentração bacteriana do granel final, a concentração é determinada antes da adição do estabilizante.

Para a preparação do lote final só pode ser utilizado um granel que satisfaça aos ensaios descritos a seguir.

Contaminação bacteriana e fúngica. Efectue o ensaio de esterilidade (2.6.1); utilize 10 ml do granel final para cada meio. O granel final satisfaz ao ensaio de esterilidade, excepto para a presença de micobactérias.

Número de unidades viáveis. Determine o número de unidades viáveis por mililitro do granel final, por contagem de colónias em meio sólido, segundo um método adaptado ao produto a examinar ou por um método bioquímico apropriado. Efectue o ensaio em paralelo numa preparação de referência da mesma estirpe.

Concentração bacteriana. Determine a concentração bacteriana total por um método apropriado, quer directamente por determinação da massa dos

microrganismos, quer indirectamente por um método de medida da opacidade por comparação com a determinação da massa dos microrganismos; se a concentração for medida antes da adição do estabilizante, a concentração no granel final é estabelecida por cálculo. A concentração bacteriana total situa-se dentro dos limites aprovados para o produto específico.

(6)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria

A relação entre o número de unidades viáveis e a

concentração bacteriana não é inferior à que foi aprovada para o produto específico.

LOTE FINAL

O granel final é distribuído em recipientes estéreis e liofilizado até obter um teor em água demonstrado favorável à estabilidade do produto; os recipientes são fechados sob vácuo ou sob gás inerte.

Excepto nos casos em que os recipientes cheios e fechados são conservados a uma temperatura igual ou inferior a –20°C, o prazo de validade é fixado, no máximo, em 4 anos após a colheita.

Só pode ser libertado um lote final que satisfaça ao ensaio do número de unidades viáveis descrito a seguir e que satisfaça a cada um dos ensaios descritos em «Identificação» «Ensaio» e

«Número de unidades viáveis». Se o ensaio de micobactérias virulentas tiver sido efectuado com resultados satisfatórios no granel final, pode não ser efectuado no lote final.

Número de unidades viáveis. Determine o número de unidades viáveis por mililitro do produto reconstituído, por contagem de colónias em meio sólido, segundo um método apropriado ao produto a examinar ou por um método bioquímico apropriado. A relação entre o número de unidades viáveis após e antes da liofilização não é inferior à relação aprovada para o produto específico.

IDENTIFICAÇÃO

O BCG para imunoterapia é identificado por exame

microscópico dos bacilos em esfregaços corados, que permite demonstrar a sua característica ácido-resistente e pelo aspecto característico das colónias em cultura em meio sólido. É igualmente possível utilizar técnicas de biologia molecular (por exemplo, amplificação dos ácidos nucleicos).

ENSAIO

Micobactérias virulentas. Utilize 6 cobaios, pesando cada um entre 250 g e 400 g e que não tenham recebido tratamento susceptível de falsear o ensaio. Injecte em cada um, por via subcutânea ou intramuscular, uma quantidade da amostra, no mínimo, equivalente a 1/25 de 1 dose humana. Mantenha os animais em observação, no mínimo, durante 42 dias e em seguida sacrifique-os e pesquise por autópsia sinais de tuberculose, desprezando qualquer reacção secundária no local da injecção. Examine do mesmo modo os animais mortos no decurso do período de observação. O produto satisfaz ao ensaio se nenhum dos cobaios apresentar sinais de tuberculose e se durante o período de observação não morrer mais do que 1 animal. Se durante este período morrerem 2 animais e se a autópsia não revelar nenhum sinal de tuberculose, repita o ensaio em 6 outros cobaios. O produto satisfaz ao ensaio se, morrer mais do que 1 animal nos 42 dias seguintes à injecção e se a autópsia não revelar nenhum sinal de tuberculose.

Contaminação bacteriana e fúngica. O produto reconstituído satisfaz ao ensaio de esterilidade (2.6.1), excepto para a presença de micobactérias.

Estabilidade térmica. Mantenha as amostras do produto liofilizado a 37°C durante 4 semanas. Determine o número de unidades viáveis contidas no produto após aquecimento e no produto não aquecido, como descrito abaixo. O número de unidades viáveis contidas no produto aquecido, situa-se dentro dos limites aprovados para o produto específico mas, em todo caso, não é inferior a 20 por cento do número de unidades viáveis no produto não aquecido.

Água: no máximo, o teor aprovado para o produto específico, determinado por um método apropriado.

NÚMERO DE UNIDADES VIÁVEIS

Determine o número de unidades viáveis contidas no produto reconstituído, por contagem de colónias em meio sólido, segundo um método adaptado ao produto a examinar ou por um método bioquímico validado apropriado. O resultado obtido situa-se dentro dos limites indicados no rótulo. Determine em paralelo o número de unidades viáveis contidas na testemunha de referência.

ROTULAGEM No rótulo indica-se:

– o número mínimo e o número máximo de unidades viáveis por dose de produto reconstituído,

– que o produto deve ser protegido da luz solar directa,

VACINA ADSORVIDA CONTRA A DIFTERIA

Vaccinum diphtheriae adsorbatum

DEFINIÇÃO

A vacina adsorvida contra a difteria é uma preparação da anatoxina diftérica adsorvida num suporte mineral. A anatoxina é obtida pela acção do formaldeído sobre a toxina resultante do crescimento do Corynebacterium diphtheriae.

PRODUÇÃO

DISPOSIÇOES GERAIS

Toxicidade específica. O método de produção é objecto de uma validação que permite demonstrar que o produto, quando aplicável, satisfaz ao ensaio seguinte: utilize 5 cobaios saudáveis, pesando cada entre 250 g e 350 g e que não tenham sido previamente tratados com qualquer substância susceptível de falsear o ensaio. Injecte em cada um por via subcutânea, uma quantidade equivalente a 5 vezes a dose humana unitária indicada no rótulo. Se, nos 42 dias após a injecção, 1 dos animais apresentar sinais ou morrer de toxémia diftérica, a vacina não satisfaz ao ensaio. Se mais de 1 animal morrer por causas não específicas, repita o ensaio apenas uma vez; se mais de 1 animal morrer no segundo ensaio, a vacina não satisfaz ao ensaio.

(7)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria

ANATOXINA PURIFICADA

Para a produção da toxina diftérica, a partir da qual é preparada a anatoxina, as culturas semente são organizadas num sistema definido de lote semente no qual o poder toxígeno é mantido e, se necessário, restaurado por uma nova selecção. Uma estirpe de Corynebacterium diphtheriae fortemente toxígena cuja a origem e história são conhecidas é semeada em meio líquido apropriado. No fim do período de crescimento, verifica-se a pureza de cada cultura e as culturas contaminadas são eliminadas. O meio de cultura contendo a toxina é separado assepticamente e logo que possível da massa bacteriana. A fim de controlar a uniformidade de produção, determina-se o teor em toxina (Lf por mililitro).

Para preparar a anatoxina purificada podem ser reunidas várias colheitas. A toxina é purificada para eliminar os componentes susceptíveis de provocar reacções indesejáveis em uso humano. A toxina purificada é destoxificada pelo formaldeído segundo um método que evite destruir a actividade imunogénica da anatoxina e a reversibilidade da toxina, nomeadamente por acção do calor. A purificação pode igualmente ser efectuada após a destoxificação.

Na preparação do granel final só pode ser utilizada uma anatoxina purificada que satisfaça aos ensaios seguintes.

Esterilidade (2.6.1). Efectue o ensaio de esterilidade; utilize 10 ml para cada meio.

Ausência de toxina e irreversibilidade da anatoxina. Com a solução tampão sem adsorvente, utilizada na vacina final, prepare uma solução da anatoxina purificada a granel contendo 100 Lf/ml. Divida a solução em 2 partes iguais.

Mantenha 1 parte a 5°C ± 3°C e a outra parte a 37°C durante 6 semanas. Efectue uma pesquisa da toxina diftérica activa em células Vero utilizando 50 µl/cúpula das 2 amostras. A amostra não deve conter conservantes antimicrobianos e deve ser determinado que os agentes de destoxificação se situam em concentrações inferiores à concentração tóxica em relação às células Vero. A toxicidade não específica pode ser eliminada por diálise.

Utilize células Vero recentemente tripsinizadas a uma concentração apropriada, por exemplo 2,5  105 ml1 e uma toxina diftérica de referência diluída na anatoxina diftérica a 100 Lf/ml. Uma toxina diftérica de referência apropriada deverá conter quer, no mínimo, 100 DL50/ml, quer 67 a 133 lr/100 em 1 Lf e 25 000 a 50 000 vezes a dose mínima de reacção por cobaios em 1 Lf (a toxina diftérica PBR é apropriada como toxina de referência). Dilua a toxina na anatoxina diftérica a 100 Lf/ml até uma concentração apropriada, por exemplo, 2  104 Lf/ml. Prepare diluições em série de razão 2 da toxina diftérica diluída e utilize amostras não diluídas (50 µl/cúpula). Reparta as diluições nas cúpulas de uma placa estéril para cultura celular contendo meio apropriado às células Vero. A fim de verificar que um efeito citotóxico constatado é específico à toxina diftérica, prepare em paralelo diluições em que a toxina é neutralizada pela anatoxina diftérica a uma concentração apropriada, por exemplo, 100 U.I./ml. Prepare em cada placa das cúpulas testemunhas sem anatoxina nem toxina e com anatoxina não tóxica a 100 Lf/ml a fim de verificar o crescimento normal das células. Junte suspensão de células em cada cúpula, feche as placas e incube a 37°C durante 5-6 dias. Um efeito citotóxico é constatado se houver inibição metabólica total das células Vero, indicado pelo indicador de pH do meio.

Confirme o efeito citopatogénico por exame microscópico ou por uma coloração apropriada como a coloração com MTT.

O ensaio só é válido, se 5 105 Lf/ml da toxina diftérica de referência na anatoxina a 100 Lf/ml não produzir efeito citotóxico nas células Vero ou se o efeito citotóxico desta quantidade de toxina não for neutralizado nas cúpulas que contêm a antitoxina diftérica. A anatoxina diftérica purificada satisfaz ao ensaio se não apresentar nenhuma toxicidade neutralizável pela antitoxina sem uma ou outra das amostras.

Pureza antigénica. A anatoxina purificada a granel contém, no mínimo, 1500 Lf por miligrma de azoto proteico.

GRANEL FINAL

O granel final é preparado por adsorção de uma quantidade apropriada de anatoxina purificada num suporte mineral como fosfato de alumínio hidratado ou o hidróxido de alumínio; a mistura obtida é aproximadamente isotónica ao sangue. Podem ser adicionados conservantes antimicrobianos apropriados. A actividade antigénica da vacina é alterada por determinados conservantes antimicrobianos, nomeadamente os do tipo fenólico, que não devem ser adicionados à vacina.

Na preparação do lote final apenas pode se utilizado um granel final que satisfaça aos ensaios descritos a seguir.

Conservante antimicrobiano. Se for caso disso, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. O teor não é inferior a 85 por cento nem superior a 115 por cento do teor pretendido.

Esterilidade (2.6.1). Efectue o ensaio de esterilidade; utilize 10 ml para cada meio.

LOTE FINAL

O granel final é repartido assepticamente em recipientes estéreis de fecho inviolável. Os recipientes são fechados de forma a evitar qualquer contaminação.

Só pode ser libertado um lote final que satisfaça a cada um dos ensaios descritos em «Identificação» «Ensaio» e «Actividade».

Se o ensaio do conservante antimicrobiano e a aferição da actividade tiverem sido efectuados com resultados satisfatórios no granel final, podem não ser efectuados no lote final.

Se o teor em formaldeído livre tiver sido determinado nos antigénios purificados a granel ou no granel final e se tiver sido demonstrado que o teor no lote final não excede 0,2 g/l, o ensaio do formaldeído livre pode não ser efectuado no lote final.

IDENTIFICAÇÃO

Justifica-se anatoxina diftérica por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método seguinte, aplicável a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo.

Dissolva na amostra uma quantidade suficiente de citrato de sódio R a fim de obter uma solução a 100 g/l. Incube a 37°C durante cerca de 16 h e centrifugue até à obtenção de um líquido sobrenadante límpido. O líquido sobrenadante límpido reage com uma antitoxina diftérica apropriada, dando um precipitado.

(8)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria, com reduzida concentração de antigénio

ENSAIO

Alumínio (2.5.13): no máximo, 1,25 mg por dose humana unitária, se o adsorvente utilizado for o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

Formaldeído livre (2.4.18): no máximo, 0,2 g/l.

Conservante antimicrobiano. Quando aplicável, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. O teor não é inferior ao teor mínimo considerado eficaz nem superior a 115 por cento do teor indicado no rótulo.

Esterilidade (2.6.1). A amostra satisfaz ao ensaio de esterilidade.

ACTIVIDADE

Calcule a actividade da vacina adsorvida contra a difleria por um dos métodos de aferição prescritos (2.7.6).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade estimada não é inferior a 30 U.I. por dose humana unitária.

ROTULAGEM No rótulo indica-se:

– o número mínimo de Unidades Internacionais por dose humana unitária,

– quando aplicável, que a vacina se destina à vacinação primária de crianças e não necessariamente à vacinação de adultos, nem às repetições ulteriores,

– o nome e a quantidade do adsorvente utilizado, – que a vacina deve ser agitada antes do emprego, – que a vacina não é congelada.

VACINA ADSORVIDA CONTRA A DIFTERIA, COM REDUZIDA CONCENTRAÇÃO DE ANTIGÉNIO

Vaccinum diphtheriae, antigeniis minutum, adsorbatum

DEFINIÇÃO

A vacina adsorvida contra a difteria com reduzida concentração de antigénio, é uma preparação composta por anatoxina diftérica com um adsorvente mineral. A anatoxina é obtida por acção do formaldeído sobre a toxina resultante do crescimento do Corynebacterium diphtheriae.

Demonstra-se à Autoridade competente que a quantidade de anatoxina diftérica utilizada no produto, não provoca reacções indesejáveis nos indivíduos dos grupos etários aos quais a vacina é destinada.

PRODUÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Toxicidade específica. O método de produção é objecto de uma validação que permite demonstrar que o produto satisfaz ao ensaio seguinte, se ele lhe for aplicado: utilize 5 cobaios saudáveis, pesando entre 250 g e 350 g e que não tenham sido tratados por uma substância susceptível de falsear o resultado.

Injecte em cada um deles, por via subcutânea, uma quantidade equivalente a 5 vezes a dose humana unitária indicada no rótulo.

Se, nos 42 dias posteriores à injecção, um dos animais apresentar sintomas ou morrer de toxémia diftérica, a vacina não satisfaz ao ensaio. Se morrer mais de 1 animal devido a causas não específicas, repita o ensaio apenas uma vez; se morrer mais de 1 animal no segundo ensaio, a vacina não satisfaz ao ensaio.

ANATOXINA PURIFICADA

A anatoxina diftérica purificada prepara-se como descrito na monografia “Vacina adsorvida contra a difteria”e satisfaz às especificações que lhe são prescritas.

GRANEL FINAL

O granel final prepara-se por adsorção de uma quantidade apropriada de anatoxina purificada num suporte mineral tal como o fosfato de alumínio hidratado ou do hidróxido de alumínio; a mistura obtida é aproximadamente isotónica com o sangue. Podem ser adicionados conservantes

antimicrobianos. A actividade antigénica da vacina é alterada por certos conservantes antimicrobianos, nomeadamente os do tipo fenólico, que não devem ser adicionados à vacina.

Na preparação do lote final, apenas pode ser utilizado um granel final que satisfaça aos ensaios a seguir.

Conservante antimicrobiano. Nos casos apropriados, determine o teor em conservante antimicrobiano por um doseamento químico apropriado. O teor não é inferior a 85 por cento nem superior a 115 por cento do teor pretendido.

Esterilidade (2.6.1). Efectue o ensaio de esterilidade, utilizando 10 ml por cada meio.

LOTE FINAL

O granel final é distribuído assepticamente em recipientes estéreis de fecho inviolável. Os recipientes são fechados de modo a prevenir qualquer contaminação.

Só pode ser libertado um lote final que satisfaça a cada um dos ensaios descritos em “Identificação”, “Ensaio” e

“Actividade”. Se o ensaio do conservante antimicrobiano e a determinação de actividade tiverem sido efectuados com resultados satisfatórios no granel final, podem não ser efectuados no lote final. Se o teor em formaldeído livre tiver sido determinado na anatoxina purificada a granel ou no granel final e se tiver sido demonstrado que o teor no lote final não excede 0,2 g/l, o ensaio do formaldeído livre pode não ser efectuado no lote final.

IDENTIFICAÇÃO

A anatoxina diftérica identifica-se por um método

imunoquímico apropriado (2.7.1). O método a seguir, aplicável

(9)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria e o tétano

a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo. Dissolva na amostra uma quantidade suficiente de citrato de sódio R para obter uma solução a 100 g/l. Incube a 37 ºC durante cerca de 16 h e centrifugue até à obtenção de um líquido sobrenadante límpido. O líquido sobrenadante límpido reage com uma antitoxina diftérica apropriada dando um precipitado. Se não for obtido um resultado satisfatório com uma vacina adsorvida em hidróxido de alumínio, efectue o ensaio do seguinte modo.

Centrifugue 15 ml da amostra e ressuspenda o coágulo em 5 ml de uma mistura recentemente preparada de 1 volume duma solução de edetato de sódio R a 56 g/l e 49 volumes de uma solução de fosfato dissódico R a 90 g/l. Mantenha a 37 ºC, no mínimo, durante 6 h e depois centrifugue. O líquido sobrenadante límpido reage com uma antitoxina diftérica apropriada dando um precipitado.

ENSAIO

Alumínio (2.5.13): no máximo, 1,25 mg por dose humana unitária, se o adsorvente utilizado for o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

Formaldeído livre (2.4.18): no máximo, 0,2 g/l.

Conservante antimicrobiano. Nos casos apropriados, determine o teor em conservante antimicrobiano por um doseamento químico apropriado. O teor não é inferior ao teor mínimo que é considerado eficaz e não é superior a 115 por cento do teor indicado no rótulo.

ACTIVIDADE

Avalie a actividade da vacina adsorvida contra a difteria para adultos e adolescentes por um dos métodos prescritos (2.7.6).

O limite inferior de confiança (P= 0,95) da actividade estimada não é inferior a 2 U.I. por dose humana unitária.

ROTULAGEM No rótulo indica-se:

– o número mínimo de Unidades Internacionais por dose humana unitária,

– o nome e a quantidade do adsorbente utilizado, – que a vacina deve ser agitada antes do emprego, – que a vacina não deve ser congelada.

VACINA ADSORVIDA CONTRA A DIFTERIA E O TÉTANO Vaccinum diphtheriae et tetani

adsorbatum

DEFINIÇÃO

A vacina adsorvida contra a difteria e o tétano é uma preparação da anatoxina diftérica e da anatoxina tetânica

adsorvidas com um adsorvente mineral. As anatoxinas são obtidas pela acção do formaldeído sobre as toxinas resultantes do crescimento do Corynebacterium diphtheriae e do Clostridium tetani, respectivamente.

PRODUÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Toxicidade específica dos componentes diftérico e tetânico.

O método de produção é objecto de uma validação que permite demonstrar que o produto, quando aplicável, satisfaz ao ensaio seguinte: utilize 5 cobaios saudáveis, pesando entre 250 g e 350 g e que não tenham sido tratados anteriormente por uma substância susceptível de falsear o ensaio. Injecte em cada um por via subcutânea 5 vezes a dose humana unitária indicada no rótulo. Se, nos 42 dias subsequentes à injecção, 1 dos animais apresentar sinais ou morrer de toxémia diftérica ou de tétano, a vacina não satisfaz ao ensaio. Se mais de 1 animal morrer de causas não específicas, repita o ensaio apenas uma vez; se mais de 1 animal morrer no segundo ensaio, a vacina não satisfaz ao ensaio.

ANATOXINA DIFTÉRICA E TETÂNICA PURIFICADAS As anatoxinas diftérica e tetânica purificadas a granel são preparadas como descrito nas monografias Vacina adsorvida contra a difteria e Vacina adsorvida contra o tétano e satisfazem às especificações que lhe são prescritas.

GRANEL FINAL

O granel final é preparado por adsorção de quantidades apropriadas da anatoxina diftérica e da anatoxina tetânica purificadas num suporte mineral como o fosfato de alumínio hidratado ou o hidróxido de alumínio; a mistura obtida é aproximadamente isotónica ao sangue. Podem ser adicionados conservantes antimicrobianos apropriados. A actividade antigénica da vacina é alterada por determinados conservantes antimicrobianos, nomeadamente os do tipo fenólico, que não devem ser adicionados à vacina. Na preparação do lote final só pode ser utilizado um granel final que satisfaça aos ensaios descritos a seguir.

Conservante antimicrobiano. Quando aplicável, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. O teor não é inferior a 85 por cento nem superior a 115 por cento do teor pretendido.

Esterilidade (2.6.1). Efectue o ensaio de esterilidade; utilize 10 ml para cada meio.

LOTE FINAL

O granel final é distribuído assepticamente em recipientes estéreis de fecho inviolável. Os recipientes são fechados de forma a evitar qualquer contaminação.

Só um lote final que satisfaça a cada um dos ensaios descritos em «Identificação» «Ensaio» e «Actividade» pode ser libertado. Se o ensaio do conservante antimicrobiano e aferição da actividade tiverem sido efectuados com resultados satisfatórios no granel final, podem não ser efectuados no lote final.

(10)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria e o tétano, com reduzida concentração de antigénio(s)

Se o teor em formaldeído livre tiver sido determinado nos antigénios purificados a granel ou no granel final e se tiver sido demonstrado que o teor não excede 0,2 g/l, o ensaio do formaldeído livre pode não ser efectuado no lote final.

IDENTIFICAÇÃO

A anatoxina diftérica é identificada por um método A.

imunoquímico apropriado (2.7.1). O método a seguir, aplicável a determinadas vacinas, é dado como exemplo.

Dissolva na vacina adsorvida contra a difteria e o tétano uma quantidade suficiente de citrato de sódio R, para obter uma solução a 100 g/l. Incube a 37° C durante cerca de 16 h e centrifugue até à obtenção de um líquido sobrenadante límpido. O líquido sobrenadante límpido reage com uma antitoxina diftérica apropriada, dando um precipitado.

A anatoxina tetânica é identificada por um método B.

imunoquímico apropriado (2.7.1). O método descrito a seguir, aplicável a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo. O líquido sobrenadante límpido, obtido na identificação A reage com uma antitoxina tetânica apropriada, dando um precipitado.

ENSAIO

Alumínio (2.5.13): no máximo, 1,25 mg por dose humana unitária, se o adsorvente utilizado for o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

Formaldeído livre (2.4.18): no máximo, 0,2 g/l.

Conservante antimicrobiano. Quando aplicável, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. O teor não é inferior ao teor mínimo considerado eficaz nem superior a 115 por cento do teor indicado no rótulo.

Esterilidade (2.6.1). A amostra satisfaz ao ensaio de esterilidade.

ACTIVIDADE

Componente diftérico. Calcule a actividade do componente diftérico por um dos métodos prescritos (2.7.6).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade estimada não é inferior a 30 U.I. por dose humana unitária.

Componente tetânico. Calcule a actividade do componente tetânico por um dos métodos prescritos (2.7.8).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade estimada não é inferior a 40 U.I. por dose humana unitária.

ROTULAGEM No rótulo indica-se:

– o número mínimo de Unidades Internacionais de cada componente por dose humana unitária,

– quando aplicável, que a vacina é destinada à vacinação

primária das crianças e não necessariamente à vacinação dos adultos, nem às repetições ulteriores,

– o nome e a quantidade do adsorvente utilizado, – que a vacina deve ser agitada antes do emprego, – que a vacina não é congelada.

VACINA ADSORVIDA CONTRA A DIFTERIA E O TÉTANO, COM REDUZIDA CONCENTRAÇÃO DE

ANTIGÉNIO(S)

Vaccinum diphtheriae et tetani, antigeni-o-(is) minutum, adsorbatum

DEFINIÇÃO

A vacina adsorvida contra a difteria e o tétano, com reduzida concentração de antigénio(s) é uma preparação composta por anatoxina diftérica e por anatoxina tetânica, com um adsorvente mineral. As anatoxinas são obtidas por acção do formaldeído sobre as toxinas resultantes do crescimento do Corynebacterium diphtheriae e do Clostridium tetani, respectivamente. Demonstra-se à Autoridade competente que a quantidade de anatoxina diftérica utilizada no produto não provoca reacções indesejáveis nos indivíduos dos grupos etários aos quais a vacina se destina.

PRODUÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Toxicidade específica dos componentes diftérico e tetânico.

O método de produção é objecto de validação que permite demonstrar que o produto satisfaz ao seguinte ensaio, caso seja efectuado: utilize 5 cobaios saudáveis, pesando entre 250 g e 350 g e que não tenham sido tratados anteriormente por uma substância susceptível de falsear o resultado. Injecte por via subcutânea em cada um deles uma quantidade equivalente a 5 vezes a dose humana unitária indicada no rótulo. Se, nas 42 horas posteriores à injecção, 1 dos animais apresentar sintomas ou morrer de toxemia diftérica ou de tétano, a vacina não satisfaz ao ensaio. Se mais do que 1 animal morrer devido a causas não específicas, repita o ensaio apenas 1 vez; se mais do que 1 animal morrer no 2.º ensaio, a vacina não satisfaz ao ensaio.

ANATOXINAS DIFTÉRICA E TETÂNICA PURIFICADAS As anatoxinas diftérica e tetânica purificadas preparam-se como se descreve nas monografias «Vacina adsorvida contra a difteria» e «Vacina adsorvida contra o tétano» e satisfazem às especificações prescritas.

GRANEL FINAL

A vacina é preparada por adsorção de quantidades apropriadas da anatoxina diftérica e tetânica purificadas num suporte

(11)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente) e a hepatite b (ADNr)

mineral como o fosfato de alumínio hidratado ou o

hidróxido de alumínio; a mistura obtida é aproximadamente isotónica ao sangue. Podem ser adicionados conservantes antimicrobianos apropriados. A actividade antigénica da vacina pode ser alterada por alguns conservantes

antimicrobianos, nomeadamente os do tipo fenólico, que não devem ser adicionados à vacina.

Na preparação do lote final só pode ser utilizado um granel final que satisfaça aos ensaios descritos a seguir.

Conservante antimicrobiano. Quando aplicável, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. O teor não é inferior a 85 por cento nem superior a 115 por cento do teor pretendido.

Esterilidade (2.6.1). Efectue o ensaio de esterilidade, utilizando 10 ml para cada meio.

LOTE FINAL

O granel final da vacina é distribuído assepticamente em recipientes estéreis e de fecho inviolável. Os recipientes são fechados de modo a prevenir qualquer contaminação.

Só pode ser libertado um lote final que satisfaça a cada um dos ensaios descritos em «Identificação», «Ensaio» e

«Actividade». Se o ensaio do «Conservante antimicrobiano»

e da «Actividade» tiverem sido efectuados com resultados satisfatórios no granel final, podem ser omitidos no lote final.

Se o teor em formaldeído livre tiver sido determinado nas anatoxinas purificadas a granel ou no granel final e tiver sido demonstrado que o teor no lote final não excede 0,2 g/l, o ensaio do formaldeído livre pode ser omitido no lote final.

IDENTIFICAÇÃO

A. A anatoxina diftérica é identificada por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método seguinte, aplicável a determinadas vacinas, é dado como exemplo.

Dissolva na amostra a quantidade de citrato de sódio R necessária para obter uma solução a 100 g/l. Incube a 37°C durante cerca de 16 h e centrifugue até à obtenção de um líquido sobrenadante límpido. O líquido sobrenadante límpido reage com uma antitoxina diftérica apropriada dando precipitado. Se não se obtiver um resultado satisfatório com uma vacina adsorvida pelo hidróxido de alumínio, efectue o ensaio do seguinte modo. Centrifugue 15 ml da amostra de vacina e ressuspenda o coagulo em 5 ml de uma mistura recentemente preparada de 1 volume de uma solução de edetato de sódio R a 56 g/l e 49 volumes de uma solução de fosfato dissódico R a 90 g/l. Mantenha a 37°C, no mínimo, durante 6 horas e depois centrifugue.

O líquido sobrenadante límpido reage com uma antitoxina diftérica apropriada dando precipitado.

B. A anatoxina tetânica é identificada por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método seguinte, aplicável a determinadas vacinas, é dado como exemplo.

O líquido sobrenadante límpido obtido na identificação A reage com uma antitoxina tetânica apropriada dando precipitado.

ENSAIO

Alumínio (2.5.13): no máximo, 1,25 mg por dose humana unitária, se for utilizado como adsorvente o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

Formaldeído livre (2.4.18): no máximo, 0,2 g/l.

Conservante antimicrobiano. Quando aplicável, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. O teor não é inferior ao valor mínimo considerado eficaz nem superior a 115 por cento do valor indicado no rótulo.

Esterilidade (2.6.1). A amostra satisfaz ao ensaio de esterilidade.

ACTIVIDADE

Componente diftérico. Avalie a actividade do componente diftérico por um dos métodos prescritos para a aferição da vacina adsorvida contra a difteria (2.7.6).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade estimada não é inferior a 2 U.I. por dose humana unitária.

Componente tetânico. Avalie a actividade do componente tetânico por um dos métodos prescritos para a aferição da vacina adsorvida contra o tétano (2.7.8).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade estimada não é inferior a 20 U.I. por dose humana unitária.

ROTULAGEM No rótulo indica-se:

– o número mínimo de Unidades Internacionais da anatoxina diftérica e da anatoxina tetânica por dose humana unitária, – o nome e a quantidade do adsorvente utilizado,

– que a vacina deve ser agitada antes do emprego, – que a vacina não deve ser congelada.

VACINA ADSORVIDA CONTRA A DIFTERIA, O TÉTANO, A TOSSE CONVULSA (ACELULAR, POLIVALENTE)

E A HEPATITE B (ADNr)

Vaccinum diphtheriae, tetani, pertussis sine cellulis ex elementis praeparatum et

hepatitidis B (ADNr) adsorbatum

DEFINIÇÃO

A vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente) e a hepatite B (ADNr) é uma vacina

(12)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente) e a hepatite b (ADNr)

polivalente composta pela anatoxina diftérica, pela anatoxina tetânica, pelos componentes antigénicos da Bordetella pertussis purificados separadamente, pelo antigénio de superfície do vírus da hepatite B e por um adsorvente mineral, tal como o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

As anatoxinas são obtidas por acção do formaldeído sobre as toxinas resultantes respectivamente do crescimento do Corynebacterium diphtheriae e do Clostridium tetani.

A vacina contém quer a anatoxina da tosse convulsa, quer uma proteína aparentada à toxina da tosse convulsa mas isenta de propriedades tóxicas, produzida pela expressão de uma forma geneticamente modificada do gene correspondente. A anatoxina da tosse convulsa obtém-se a partir da toxina por um método que a torne inofensiva mas que mantenha as propriedades imunogénicas adequadas e evite a reversibilidade. A vacina pode igualmente conter a hemaglutinina filamentosa e a pertactina (proteína 69 KDa da membrana externa) e outros componentes definidos da B.

pertussis, por exemplo, os antigénios fímbria-2 e fímbria-3;

estes 2 antigénios podem ser copurificados. A composição e as características antigénicas baseiam-se na demonstração da estimulação de uma protecção e na ausência de reacções adversas no grupo alvo ao qual é destinada a vacina.

O antigénio de superfície do vírus da hepatite B é uma proteína constitutiva do vírus da hepatite B obtido pela técnica do ADN recombinante.

PRODUÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Deve ser estabelecido que o método de produção utilizado origina de maneira reprodutível vacinas comparáveis àquela em que foi demonstrada eficácia clínica e inocuidade adequadas para o homem.

Toxicidade específica dos componentes diftérico e tetânico.

O método de produção é objecto de uma validação que permite demonstrar que o produto satisfaz ao ensaio seguinte, se ele lhe for aplicável: utilize 5 cobaios saudáveis, pesando entre 250 g e 350 g e que não tenham sido tratados anteriormente com um produto susceptível de falsear o ensaio. Injecte em cada um dos cobaios por via subcutânea uma quantidade equivalente a 5 vezes a dose humana unitária indicada no rótulo. Se, nos 42 dias posteriores à injecção, um animal apresentar sinais ou morrer de toxemia diftérica ou do tétano, a vacina não satisfaz ao ensaio. Se mais de 1 animal morrer por causas não específicas, repita o ensaio uma só vez; se mais de 1 animal morrer no segundo ensaio, a vacina não satisfaz ao ensaio.

A fim de controlar o processo de purificação e limitar o teor em endotoxinas da vacina final, determina-se o teor em endotoxinas bacterianas (2.6.14) na anatoxina diftérica purificada, na anatoxina tetânica purificada e nos componentes da tosse convulsa purificados. Para cada componente, o teor em endotoxinas bacterianas é inferior ao limite aprovado para a vacina específica.

Vacina(s) de referência. Desde que se possam efectuar ensaios de aferições da actividade válidos, as vacinas monovalentes de referência podem ser utilizadas para as determinações

da actividade da vacina polivalente. Se não for possível a sua utilização, devido a interacções entre os componentes da vacina polivalente ou a diferenças na composição entre a vacina monovalente de referência e a amostra, utiliza-se como vacina de referência um lote representativo ou um lote de vacina polivalente cuja eficácia tenha sido demonstrada aquando dos ensaios clínicos. O lote representativo prepara- -se por um processo rigorosamente idêntico ao utilizado para o lote submetido aos ensaios clínicos. A vacina de referência pode ser estabilizada por um método em que tenha sido demonstrado que não provoca nenhum efeito sobre o processo da determinação da actividade.

PRODUÇÃO DOS COMPONENTES

A produção dos componentes satisfaz às exigências das monografias «Vacina adsorvida contra a difteria», «Vacina adsorvida contra o tétano», «Vacina adsorvida contra a tosse convulsa (acelular, polivalente)» e «Vacina contra a hepatite B (ADNr)».

GRANEL FINAL

O granel final prepara-se por adsorção separada ou em conjunto de quantidades apropriadas da anatoxina diftérica purificada, da anatoxina tetânica purificada, dos componentes da tosse convulsa acelulares purificados e do antigénio de superfície da hepatite B num suporte mineral tal como o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

Podem ser adicionados conservantes antimicrobianos apropriados.

Para preparação do lote final só pode ser utilizado um granel final que satisfaça às exigências seguintes.

Conservante antimicrobiano. Quando aplicável, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. O teor não é inferior a 85 por cento nem superior a 115 por cento do teor pretendido.

Esterilidade (2.6.1). Utilize 10 ml da amostra para cada meio.

LOTE FINAL

Só pode ser libertado um lote final que satisfaça ao ensaio de osmolalidade e às exigências especificadas a seguir em

«Identificação», «Ensaio» e «Actividade».

Se os ensaios «Ausência de toxina da tosse convulsa

residual», «Irreversibilidade da anatoxina da tosse convulsa»,

«Conservante antimicrobiano» e as aferições da actividade dos componentes diftérico, tetânico e da tosse convulsa tiverem sido efectuados com resultados satisfatórios no granel final, podem ser omitidos no lote final.

Se o teor em formaldeído livre tiver sido determinado nos antigénios purificados a granel ou no granel final e se tiver sido demonstrado que o teor do lote final não excede 0,2 g/l, este pode ser omitido no lote final.

Se a aferição da actividade in vivo do componente da hepatite B for efectuada com resultados satisfatórios no granel final, pode ser omitida no lote final.

Osmolaridade (2.2.35). A osmolaridade da amostra situa-se dentro dos limites aprovados para o produto específico.

(13)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente) e a hepatite b (ADNr)

IDENTIFICAÇÃO

A. A anatoxina diftérica é identificada por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método descrito a seguir, aplicável a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo. Dissolva na amostra uma quantidade suficiente de citrato de sódio R de modo a obter uma solução a 100 g/l. Mantenha a 37°C durante cerca de 16 h e centrifugue até à obtenção de um sobrenadante límpido.

O sobrenadante límpido reage com uma antitoxina diftérica apropriada originando um precipitado.

B. A anatoxina tetânica é identificada por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método descrito a seguir, aplicável a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo. O sobrenadante límpido obtido na identificação A reage com uma antitoxina tetânica originando um precipitado.

C. Os componentes da tosse convulsa são identificados por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método descrito a seguir, aplicável a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo. O sobrenadante límpido obtido na identificação A reage com soros específicos dos componentes da tosse convulsa da vacina.

D. A determinação da actividade ou, quando aplicável, o perfil electroforético contribui também para identificar o componente da hepatite B da vacina.

ENSAIO

Ausência de toxina da tosse convulsa residual e

irreversibilidade da anatoxina da tosse convulsa. Este ensaio não é necessário para os produtos obtidos por modificação genética. Utilize 3 grupos, no mínimo, de 5 murganhos sensíveis à histamina. Injecte ao primeiro grupo, por via intraperitoneal, o equivalente a 2 vezes a dose humana unitária da vacina conservada a uma temperatura entre 2-8°C. Injecte ao segundo grupo, por via intraperitoneal, o equivalente a 2 vezes a dose humana unitária da vacina incubada a uma temperatura de 37°C durante 4 semanas.

Injecte o diluente por via intraperitoneal ao terceiro grupo de murganhos. Decorridos 5 dias, injecte em cada murganho, por via intraperitoneal, 2 mg de histamina base contida num volume não superior a 0,5 ml e mantenha os animais em observação durante 24 h. O ensaio só é válido se não morrerem 1 ou vários murganhos testemunhas após a prova histamínica. A amostra satisfaz ao ensaio se nenhum dos animais do primeiro ou do segundo grupo morrer após a prova histamínica. Se morrer 1 murganho no primeiro e/ou no segundo grupo, o ensaio pode ser repetido com o mesmo número ou com um número superior de murganhos, combinando os resultados dos ensaios válidos; a vacina satisfaz ao ensaio se, nos 2 grupos que receberam a vacina, no máximo, 5 por cento do número total de murganhos morrerem após a prova histamínica.

Verifica-se a sensibilidade à histamina da estirpe de

murganhos utilizada em intervalos apropriados pelo método seguinte: injecte, por via endovenosa, diluições a 1/3 de uma preparação de referência da toxina da tosse convulsa na solução salina de fosfato tamponada contendo 2 g/l de gelatina e efectue uma prova histamínica como indicado

adiante. A estirpe só é válida se a dose de 50 ng de toxina sensibilizar mais de 50 por cento dos animais e se nenhum dos animais testemunha tratados apenas com o diluente apresentar sinais de sensibilização depois de terem sido submetidos à prova histamínica.

A toxina da tosse convulsa PBR é conveniente como toxina de referência da tosse convulsa.

Alumínio (2.5.13): no máximo, 1,25 mg por dose humana unitária, se o adsorvente utilizado for o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

Formaldeído livre (2.4.18): no máximo, 0,2 g/l.

Conservante antimicrobiano. Quando aplicável, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. Este teor não é inferior ao valor mínimo que foi considerado eficaz nem superior a 115 por cento do valor indicado no rótulo.

Esterilidade (2.6.1). A amostra satisfaz ao ensaio de esterilidade.

Pirógenios (2.6.8). A amostra satisfaz ao ensaio dos pirogénios. Injecte em cada coelho o equivalente a 1 dose humana.

ACTIVIDADE

Componente diftérico. Calcule a actividade do componente diftérico por um dos métodos prescritos para a aferição da vacina adsorvida contra a difteria (2.7.6).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade determinada não é inferior à da actividade mínima indicada no rótulo.

Salvo excepção justificada e autorizada, a actividade mínima indicada no rótulo é de 30 U.I. por dose humana unitária.

Componente tetânico. Calcule a actividade do componente tetânico por um dos métodos prescritos para a aferição da vacina adsorvida contra o tétano (2.7.8).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade determinada não é inferior a 40 U.I. por dose humana unitária.

Componente da tosse convulsa. A amostra satisfaz ao ensaio de aferição da vacina contra a tosse convulsa (acelular) (2.7.16).

Componente da hepatite B. A amostra satisfaz ao ensaio de aferição da actividade da vacina contra a hepatite B (2.7.15)

ROTULAGEM No rótulo indica-se:

– o número mínimo de Unidades Internacionais da anatoxina diftérica e da anatoxina tetânica por dose humana unitária,

(14)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa e conjugada contra o haemophilus tipo b

– o nome e a quantidade dos componentes da tosse convulsa por dose humana unitária,

– a quantidade de AgHBs por dose humana unitária, – o tipo de células utilizado para a produção do componente

da hepatite B,

– nos casos apropriados, que a vacina se destina à vacinação primária das crianças e não necessariamente à vacinação de adultos nem às repetições ulteriores,

– o nome e quantidade do adsorvente utilizado, – que a vacina deve ser agitada antes do emprego, – que a vacina não deve ser congelada,

– nos casos apropriados, que a vacina contém uma

proteína aparentada à toxina da tosse convulsa obtida por modificação genética.

VACINA ADSORVIDA CONTRA A DIFTERIA, O TÉTANO, A TOSSE CONVULSA (ACELULAR, POLIVALENTE)

E CONJUGADA CONTRA O HAEMOPHILUS TIPO b

Vaccinum diphtheriae, tetani, pertussis sine cellulis ex elementis praeparatum cunque haemophili stirpi b coniugatum

adsorbatum.

DEFINIÇÃO

A vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente) e conjugada contra o haemophilus tipo b, é uma vacina polivalente composta pela anatoxina diftérica, pela anatoxina tetânica, por componentes antigénicos da Bordetella pertussis purificados separadamente, de fosfato de poliribosilribitol (FPR) acoplado por ligação covalente a uma proteína de transporte e por um adsorvente mineral, como o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

Em determinadas apresentações do produto, o componente haemophilus tipo b pode encontrar-se num recipiente separado em que o conteúdo é misturado aos outros componentes imediatamente antes do uso.

As anatoxinas são obtidas por acção do formaldeído sobre as toxinas resultantes do crescimento do Corynebacterium diphtheriae e do Clostridium tetani.

A vacina contém quer a anatoxina da tosse convulsa, quer uma proteína aparentada à toxina da tosse convulsa mas isenta de propriedades tóxicas, obtida pela expressão de uma forma geneticamente modificada do gene correspondente. A anatoxina da tosse convulsa obtém-se a partir da toxina da tosse convulsa por um método que a torne inofensiva mas que mantenha as propriedades imunogénicas adequadas e evite a reversibilidade. O componente da tosse convulsa acelular pode igualmente conter a hemaglutinina filamentosa e a pertactina (proteína 69 kDa da membrana externa) e outros componentes definidos da B. pertussis, por exemplo, os antigénios fímbria-2 e fímbria-3; estes 2 antigénios podem ser copurificados. A composição e as características

antigénicas baseiam-se na demonstração da estimulação de uma protecção e da ausência de reacções adversas no grupo alvo ao qual se destina a vacina.

O FPR é um copolímero linear constituído por unidades repetidas de 3-β-d-ribofuranosil-(1 → 1)-ribitol-5-fosfato [(C10H19O12P)n] com tamanho molecular definido, obtido a partir de uma estirpe apropriada de Haemophilus influenzae tipo b. A proteína de transporte conjugada ao PRP é capaz de estimular uma resposta imunitária dos linfócitos B, dependentes dos linfócitos T, ao poliosido.

PRODUÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Deve ser estabelecido que o método de produção utilizado origina de maneira reprodutível vacinas comparáveis àquela em que foi demonstrada a eficácia clínica e inocuidade para o homem.

Se o componente haemophilus da vacina se apresentar num recipiente separado, durante os estudos destinados a demonstrar a regularidade do método de produção, as aferições da actividade dos componentes diftérico, tetânico e tosse convulsa são efectuadas num número apropriado de lotes da vacina reconstituída segundo o modo de emprego.

Por conseguinte, as aferições da actividade podem ser efectuadas sem misturar com o componente haemophilus.

Toxicidade específica dos componentes diftérico e tetânico.

O método de produção é objecto de uma validação que permite demonstrar que o produto satisfaz ao ensaio seguinte, se ele lhe for aplicável: utilize 5 cobaios saudáveis, pesando entre 250 g e 350 g e que não tenham sido tratados anteriormente com um produto susceptível de falsear o ensaio. Injecte em cada um dos cobaios por via subcutânea uma quantidade equivalente a 5 vezes a dose humana unitária indicada no rótulo. Se nos 42 dias posteriores à injecção, um dos animais apresentar sinais ou morrer de toxemia diftérica ou do tétano, a vacina não satisfaz ao ensaio. Se mais de 1 animal morrer por causas não específicas, repita o ensaio uma só vez; se mais de 1 animal morrer no segundo ensaio, a vacina não satisfaz ao ensaio.

A fim de controlar o processo de purificação e limitar o teor em endotoxinas da vacina final, efectua-se uma determinação do teor em endotoxinas bacterianas (2.6.14) na anatoxina diftérica purificada, na anatoxina tetânica purificada, nos componentes da tosse convulsa purificados e no conjugado FPR. Para cada componente, o teor em endotoxinas bacterianas é inferior ao limite aprovado para a vacina específica e, em qualquer caso, se o componente haemophilus é apresentado num recipiente separado, os teores em antigénios diftérico, tetânico e da tosse convulsa são tais que o recipiente final destes componentes contém, no máximo, 100 U.I. por dose humana unitária.

O método de produção é objecto de uma validação que permite demonstrar que o produto, quando aplicável, satisfaz ao ensaio de toxicidade anormal de soros e vacinas para uso humano (2.6.9).

Durante os estudos de desenvolvimento e sempre que é necessário revalidar o método de produção deve ser demonstrado por um ensaio no animal que a vacina é capaz de estimular uma resposta imunitária dos linfócitos B, dependentes dos linfócitos T, ao FPR.

Vacina(s) de referência. Desde que se possam efectuar ensaios de aferição da actividade válidos, as vacinas monovalentes

(15)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa e conjugada contra o haemophilus tipo b

de referência podem ser utilizadas para as determinações da actividade da vacina polivalente. Se não for possível a sua utilização, devido a interacções entre os componentes da vacina polivalente ou a diferenças na composição entre a vacina monovalente de referência e a amostra, utiliza-se como vacina de referência um lote representativo ou um lote de vacina polivalente cuja eficácia foi demonstrada aquando dos ensaios clínicos. O lote representativo deve ser preparado por um processo rigorosamente idêntico ao que foi utilizado para o lote submetido aos ensaios clínicos. A vacina de referência pode ser estabilizada por um método em que foi demonstrado que não provoca nenhuma alteração no processo de determinação da actividade.

PRODUÇÃO DOS COMPONENTES

A produção dos componentes satisfaz às exigências das monografias «Vacina adsorvida contra a difteria», «Vacina adsorvida contra o tétano», «Vacina adsorvida contra a tosse convulsa (acelular, polivalente)» e «Vacina conjugada contra o haemophilus tipo b».

GRANEL FINAL

Podem ser utilizados diferentes métodos de preparação: o granel final pode ser preparado por adsorção separada ou em conjunto sobre um suporte mineral, tal como o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado, de quantidades apropriadas da anatoxina diftérica purificada, da anatoxina tetânica purificada, de componentes da tosse convulsa acelulares purificados e do conjugado FPR; é igualmente possível preparar e encher separadamente 2 granéis finais, um contendo os componentes diftérico, tetânico e da tosse convulsa e outro contendo o componente haemophilus, eventualmente liofilizado. Podem ser adicionados conservantes antimicrobianos apropriados.

Para a preparação do lote final só pode ser utilizado um granel final que satisfaça às exigências seguintes.

Conservante antimicrobiano. Quando aplicável, determine o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. Este teor não é inferior a 85 por cento, nem superior a 115 por cento do teor pretendido.

Esterilidade (2.6.1). Utilize 10 ml da amostra para cada meio.

LOTE FINAL

Só pode ser libertado um lote final que satisfaça ao ensaio de osmolaridade e às exigências especificadas a seguir em

«Identificação», «Ensaio» e «Actividade».

Se os ensaios «Ausência de toxina da tosse convulsa

residual», «lrreversibilidade da anatoxina da tosse convulsa»,

«Teor em conservante antimicrobiano» e de aferição da actividade tiverem sido efectuados com resultados satisfatórios no granel final, podem ser omitidos no lote final.

Se o teor em formaldeído livre tiver sido determinado nos antigénios purificados a granel ou no granel final e se tiver sido demonstrado que o teor do lote final não excede 0,2 g/l, o ensaio do formaldeído livre pode ser omitido no lote final.

Osmolalidade (2.2.35). A osmolalidade da amostra, reconstituída quando aplicável, situa-se dentro dos limites aprovados para o produto específico.

pH (2.2.3). O pH da amostra, reconstituída se necessário, situa-se dentro dos limites aprovados para o produto específico.

FPR livre. A determinação efectua-se após eliminação do conjugado, por exemplo, por meio de cromatografia de troca de aniões, de exclusão ou hidrófoba, por ultrafiltração ou por outros processos validados. O teor em FPR livre não é superior ao aprovado para o produto específico.

IDENTIFICAÇÃO

Se o componente haemophilus da vacina se apresentar num recipiente separado, as identificações A, B e C efectuam- se no recipiente que contém os componentes diftérico, tetânico e da tosse convulsa. A identificação D efectua-se no recipiente que contém o componente haemophilus.

A. A anatoxina diftérica identifica-se por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método a seguir, aplicável a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo. Dissolva na amostra uma quantidade suficiente de citrato de sódio R de modo a obter uma solução a 100 g/l. Mantenha a 37°C durante cerca de 16 h e centrifugue até à obtenção de um sobrenadante límpido.

O sobrenadante límpido reage com uma antitoxina diftérica apropriada dando um precipitado.

B. A anatoxina tetânica identifica-se por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método a seguir, aplicável a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo. O sobrenadante límpido obtido na identificação A reage com uma antitoxina tetânica dando um

precipitado.

C. Os componentes da tosse convulsa identificam-se por um método imunoquímico apropriado (2.7.1). O método a seguir, aplicável a determinadas vacinas, é dado a título de exemplo. O sobrenadante límpido obtido na identificação A reage com soros específicos dos componentes da tosse convulsa da vacina.

D. O componente haemophilus identifica-se por um método imunoquímico (2.7.1) apropriado para o PRP.

ENSAIO

Se o componente haemophilus da vacina se apresenta num recipiente separado, os ensaios «Ausência da toxina da tosse convulsa residual», «Irreversibilidade da anatoxina da tosse convulsa», «Alumínio», «Formaldeído livre», «Conservante antimicrobiano» e «Esterilidade» efectuam-se no recipiente que contém os componentes diftérico, tetânico e da tosse convulsa, os ensaios «Teor em PRP» «Teor em água»

(quando aplicável), «Esterilidade» e «Pirogénios» efectuam- -se no recipiente que contém o componente haemophilus.

Se o componente haemophilus é liofilizado, determinados ensaios podem ser efectuados no produto liofilizado e não no conjugado a granel, porque a liofilização pode afectar o componente a examinar.

Ausência de toxina da tosse convulsa residual e

irreversibilidade da anatoxina da tosse convulsa. Este ensaio não é necessário para os produtos obtidos por modificação genética. Utilize 3 grupos, no mínimo, de 5 murganhos por grupo e sensíveis à histamina. Injecte ao primeiro grupo, por via intraperitoneal o equivalente a 2 vezes a dose humana

(16)

Vacinas

Vacina adsorvida contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente) e a poliomielite (inactivada)

unitária da vacina conservada a uma temperatura entre 2-8°C. Injecte ao segundo grupo, por via intraperitoneal, o equivalente a 2 vezes a dose humana unitária da vacina incubada a uma temperatura de 37°C, durante 4 semanas.

Injecte o diluente por via intraperitoneal ao terceiro grupo de murganhos. Decorridos 5 dias, injecte em cada murganho, por via intraperitoneal, 2 mg de histamina base num volume não superior a 0,5 ml e mantenha os animais em observação durante 24 h. O ensaio não é válido se 1 ou vários murganhos testemunhas morrerem após a prova histamínica. A vacina satisfaz ao ensaio se nenhum dos animais do primeiro ou do segundo grupo morrer depois de terem sido submetidos à prova histamínica. Se morrer 1 murganho no primeiro e/ou no segundo grupo, o ensaio pode ser repetido com o mesmo número ou com um número superior de murganhos, combinando os resultados dos ensaios válidos; a vacina satisfaz ao ensaio se nos 2 grupos que receberam a vacina morrerem, no máximo, 5 por cento do número total de murganhos após a prova histamínica.

A sensibilidade à histamina da estirpe de murganhos utilizada verifica-se em intervalos apropriados pelo método seguinte: injecte, por via endovenosa, diluições a 1/3 de uma preparação de referência da toxina da tosse convulsa numa solução salina de fosfato tamponada contendo 2 g/l de gelatina e efectue uma prova histamínica como indicado adiante. A estirpe só é válida se a dose de 50 ng de toxina da tosse convulsa sensibilizar mais de 50 por cento dos animais e se nenhum dos animais testemunha tratados apenas com o diluente apresentar sinais de sensibilização depois de terem sido submetidos à prova histamínica.

A toxina da tosse convulsa PBR é conveniente como toxina de referência da tosse convulsa.

FPR: no mínimo, 80 por cento da quantidade de FPR indicada no rótulo. O teor em FPR é determinado quer por doseamento da ribose (2.5.31), ou do fósforo (2.5.18), quer por um método imunoquímico (2.7.1), quer por cromatografia líquida (2.2.29) por troca de aniões com detecção amperométrica pulsátil.

Alumínio (2.5.13): no máximo, 1,25 mg por dose humana unitária, se o adsorvente utilizado for o hidróxido de alumínio ou o fosfato de alumínio hidratado.

Formaldeído livre (2.4.18): no máximo, 0,2 g/l.

Conservante antimicrobiano. Determine, quando aplicável, o teor em conservante antimicrobiano por um método químico apropriado. Este teor não é inferior ao valor mínimo considerado eficaz, nem superior a 115 por cento do valor indicado no rótulo.

Água (2.5.12): no máximo, 3,0 por cento, se o componente haemophilus é liofilizado.

Esterilidade (2.6.1). A amostra satisfaz ao ensaio de esterilidade.

Pirogénios (2.6.8). A amostra satisfaz ao ensaio dos

pirogénios. Injecte em cada coelho, por quilograma de massa corporal, uma quantidade de vacina equivalente a: 1 µg de FPR se a proteína de transporte for a anatoxina diftérica ou a proteína diftérica CRM 197; 0,1 µg de FPR se a proteína de transporte for a anatoxina tetânica; 0,025 µg de FPR se a proteína de transporte for o OMP.

ACTIVIDADE

Componente diftérico. Calcule a actividade do componente diftérico por um dos métodos prescritos para a aferição da vacina adsorvida contra a difteria (2.7.6).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade deter- minada não é inferior à actividade mínima indicada no rótulo.

Salvo excepção justificada e autorizada, a actividade mínima indicada no rótulo é de 30 U.I. por dose humana unitária.

Componente tetânico. Calcule a actividade do componente tetânico por um dos métodos prescritos para a aferição da vacina adsorvida contra o tétano (2.7.8).

O limite inferior de confiança (P = 0,95) da actividade deter- minada não é inferior a 40 U.I. por dose humana unitária.

Componente da tosse convulsa. A vacina satisfaz à aferição da actividade da vacina contra a tosse convulsa (acelular) (2.7.16).

ROTULAGEM No rótulo indica-se:

– o número mínimo de Unidades Internacionais da anatoxina diftérica e da anatoxina tetânica por dose humana unitária, – o nome e a quantidade dos componentes da tosse convulsa

por dose humana unitária,

– a quantidade de FPR, em microgramas, por dose humana unitária,

– a natureza da proteína de transporte e a quantidade nominal por dose humana unitária,

– nos casos apropriados, que a vacina se destina à vacinação primária de crianças e não necessariamente à vacinação de adultos nem às repetições ulteriores,

– o nome e a quantidade do adsorvente utilizado, – que a vacina deve ser agitada antes do emprego, – que a vacina não deve ser congelada,

– nos casos apropriados, que a vacina contém uma proteína aparentada à toxina da tosse convulsa obtida por modificação genética.

VACINA ADSORVIDA CONTRA A DIFTERIA, O TÉTANO, A TOSSE CONVULSA (ACELULAR, POLIVALENTE)

E A POLIOMIELITE (INACTIVADA) Vaccinum diphtheriae, tetani, pertussis sine cellulis ex elementis praeparatum et

poliomyelitidis inactivatum adsorbatum

DEFINIÇÃO

A vacina adsorvida contra a difleria, o tétano, a tosse convulsa (acelular, polivalente) e a poliomielite (inactivada) é uma vacina polivalente composta pela anatoxina diftérica,

Referências

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