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Coimbra, 29 de maio 2019

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Academic year: 2022

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Coimbra, 29 de maio 2019

• Cristina Costeira: PhD, Msc, RN – Serviço de Cirurgia Internamento IPOC

• Isabel Moreira: PhD, Msc, RN –Professora Coordenadora ESEnfC

• Nelson Pais: Msc, RN –Uindade de Dor IPOC

• Diogo Amorim: MD – Instituto de Medicina Integrativa de Coimbra

• Ana Filipa Sousa: Msc, RN –Serviço de Cirurgia Internamento IPOC

• Dulce Helena Carvalho: Msc, RN –Gestora do Serviço de Cirurgia IPOC

(2)

Sumário

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS

3. METODOLOGIA

4. RESULTADOS

5. CONCLUSÕES

BIBLIOGRAFIA

(3)

1. INTRODUÇÃO

18 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem devido à dor (Araujo & Romero, 2015);

80% dos doentes oncológicos em Portugal irão desenvolver dor (Portela, 2009);

90% dos casos de dor tem resposta adequada de

controlo (Portela, 2009).

(4)

1. INTRODUÇÃO

“É a terapêutica que utiliza métodos de diagnóstico, prescrição e tratamentos próprios assentes em axiomas e teorias da acupuntura, utilizando a rede dos meridianos, pontos de acupuntura e zonas reflexológicas do organismo humano, com o fim de prevenir e tratar as desarmonias energéticas, físicas e psíquicas. ”

(artigo 2 da portaria nº 207-F/2014 de 8 de Outubro do Diário da República)

Acupuntura

(5)

2. OBJETIVOS

• Explorar as evidências recentes sobre a aplicação da acupuntura no controlo de dor crónica oncológica;

• Analisar os resultados da acupuntura no controlo da dor crónica

oncológica.

(6)

3. METODOLOGIA

REVISÃO INTEGRATIVA

“Quais os resultados da aplicação da acupuntura (I) no controlo da dor crónica (O) em doentes oncológicos (P)?”

“acupunture therapy” AND

“acupunture analgesia” AND “chronic pain” AND “cancer care facilities” OR

“cancer

NOT

Acute pain”

EBSCOhost

e B-on (Ordem dos Enfermeiros e

ESEnfC)

Outubro/2016 a janeiro/2017

RCT´S 2010 - 2016 Língua inglesa, portuguesa e

espanhola

Análise PICO

(7)

3. RESULTADOS

Excluídos após leitura de texto integral: (n=10)

• Repetidos (n=5)

• Não cumpriam critérios de inclusão (n=5) Pesquisa com a fórmula definida Anos de publicação

2010-2016: (n=30)

Estudos de retidos para Revisão integrativa: (n=6) Artigos retidos pela triagem baseada no texto integral:

(n=16)

Excluídos pela leitura do título e/ou resumo

síntese de base de dados (n=14).

(8)

3. RESULTADOS

• Grupos experimentais e grupos de controlo (uso de acupuntura Sham ou grupos de espera sem puntura);

• Escalas usadas foram: BPI-SF (n=2); NRS of pain (n=2); EORTC.QLQ-C30 (n=1) e VAS (n=1);

• Apenas um estudo revelou diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos de comparação (Crew et al. 2010);

• Utilização de pontos de acupuntura diferentes e nº de agulhas utilizados.

(9)

Autor/Ano Metodologia

Crew et al.

(2010)

• Randomizadas 51 mulheres com cancro da mama; 2 grupos: grupo Sham e Grupo de investigação;

• Utilizado BPI-SF; WOMAC; M-SACRAH; FACT-G; com 2 momentos de avaliações antes (antes das sessões e no final do tratamento).

Pfister et al.

(2010)

• 58 doentes randomizados (entre 2004-2007) de um centro de dor crónica (pontos: P4; VB20 e BP6); Grupo de investigação (n=28) e grupo de control (n=30);

• UtilizadoConstant-Murley scores; xerostomia inventory; NRS of pain.

Weidong et al. (2012)

• 21 mulheres de cancro primário de ovário que foram tratadas com quimioterapia; 2 grupos; Sham e grupo de investigação;

10 sessões, com acupuntura clássica e electroacupuntura durante um período de 4 semanas;

• UtilizadoEORTC.QLQ-C30.

Bao et al.

(2013)

• 51 mulheres em menopausa com estádio recente de cancro da mama; 2 grupos: Sham (n=24) e grupo de investigação (n=23); (selecionados 15 pontos);

• Utilizaram HAQ-DI score e VAS e doseamentos séricos de citoquinas; B-endorfinas em dois momentos (inicio e fim de tratamento) e doseada vitamina D no final das 8 semanas.

Hao Chen et al. (2013)

• 60 doentes diagnosticados com cancro no pâncreas e dor crónica; 2 grupos: controlo=30 e grupo de investigação=30;

(pontos: B2; T8-T12 bilaterais);

• Utilizada escalaNRS.

Mao et al.

(2014)

• 67 mulheres com cancro da mama ; 3 grupos: controlo, electroacupuntura e acupuntura; (2x por semana até um total de 12 sessões);

• UtilizadoBPI.

(10)

Autor/Ano Resultados

Crew et al.

(2010)

BPI-SF no grupo experimental: reduzido de média 6.7 para 3.0 e grupo Sham de 5.6 e no final 5.5; Existindo diferença significativa entre os dois grupos (p=0.02);

• WOMAC e M-SACRAH revelaram resultados similares.

Pfister et al.

(2010)

• Constant-Murley score: melhores resultados para o grupo da acupuntura (p=0.006);

Redução da dor (p<0.01) (NRS), xerostomia (p=0.02) e disfunção muscular mais significativa para o grupo de acupuntura comparado com o de tratamento convencional (p=0.008).

Weidong et al.

(2012)

QLQ-C30: scores melhoraram para o grupo experimental relativamente a insónia, dor, e função social (p=0.05), mas só existem diferenças significativas na função social quando comparados os dois grupos.

Bao et al.

(2013)

• Não foram encontradas evidências científicas que permitam afirmar diferença entre os dois grupos na dor musculosquelética.

Hao Chen et

al. (2013)

• A tendência dos dois grupos foi apresentar diminuição dos scores da NRS.

Mao et al.

(2014)

• O grupo electroacupuntura apresentou uma redução significativa de dor quando comparado com o grupo de controlo na 8 semana (p=0.0004) e na 12 semana (p=0.0001)

• Os resultados na BPI mostraram diferença entre grupo acupuntura e controlo na semana 8 (p=0.0006) e 12

(p=0.0034).

(11)

Autor/Ano Conclusão/limitações/sugestões

Crew et al.

(2010)

• Acupuntura é efetiva e bem tolerada para o controlo de dor como efeito secundário do tratamento com inibidores de aromatase; amostra pequena; recurso a técnicas auxiliares de diagnóstico como ressonâncias e Rx.

Pfister et al.

(2010)

• Acupuntura segura e bem tolerada pela amostra, assim como eficaz na redução da dor, xerostomia e na disfunção muscular; sugerem-se mais estudos nesta área.

Weidong et al. (2012)

• Acupuntura eficaz em melhorar a qualidade de vida da amostra em estudo e segura; amostra pequena; sugerem amostra maior; alterar o momento de aplicação do questionário (até 24 horas depois) e aumentar o tempo de follow up.

Bao et al.

(2013)

• Os dois grupos de “Sham” acupuntura e acupuntura clássica apresentam eficácia na redução da dor musculoesquelética na amostra estudada. São terapias seguras; limitações por amostra pequena.

Hao Chen et al. (2013)

• A eletroacupuntura é um tratamento efetivo no alívio da dor em cancro pancreático.

Considerada segura.

Mao et al.

(2014)

• Acupuntura/electroacupuntura é uma ferramenta adjuvante do controlo de dor e melhoria da

qualidade de vida no grupo estudado.

(12)

5. CONCLUSÕES

A acupuntura como estratégia segura e promotora de bem-estar;

Sugestiva de eficácia na amenização e controlo de dor crónica oncológica;

Necessidade de realização de mais estudos

com tamanhos amostrais superiores.

(13)

BIBLIOGRAFIA

▪ Araujo, L. C. de, & Romero, B. (2015). Dor: avaliação do 5º sinal vital. Uma reflexão teórica. Revista Dor, 16(4), 291-296. https://dx.doi.org/10.5935/1806-0013.20150060

▪ DGS. (2016). Doenças oncológicas em números - 2015. Programa Nacional para as doenças oncológicas.

Lisboa: Direção Geral de Saúde

▪ DGS, D. (2013). PORTUGAL: doenças oncológicas em números-2013. Lisboa: DGS

▪ OMS. (s.d.). Acupunture: review anda analysis on controlled trails. Obtido de http://apps.who.int/iris/handle/10665/42414#sthash.S2Tx18v0.dpuf

▪ Portela, L. (2009). A dor no doente oncológico- Um desafio. Revista Dor. Vol 17, nº.1.

(14)

Muito obrigada pela atenção!

Referências

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