• Nenhum resultado encontrado

Palavras-chave: Psicotrópicos. Ensino Superior. Acadêmicos. Automedicação.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Palavras-chave: Psicotrópicos. Ensino Superior. Acadêmicos. Automedicação."

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

LEVANTAMENTO DE POSSÍVEL AUTOMEDICAÇÃO POR PSICOTRÓPICOS EM ACADÊMICOS DE SAÚDE DE UMA FACULDADE PRIVADA

OLIVEIRA, D.R.¹1 CARDOSO, F.M.¹2 BARBOZA, L.M. ¹3 OLIMPIO, M.A.P.¹4 SILVA, S.A.¹5 GRASSI, L.T.²6 FIGUEIREDO,E.O.³7

RESUMO: Os psicofármacos são medicamentos que agem diretamente no SNC, tornando-se

um importante recurso terapêutico no tratamento de transtornos comportamentais e de humor; instituíram-se como um dos principais recursos terapêuticos mais utilizados para o tratamento de sintomas como, tristeza, desamparo, solidão, inquietude, receio, insegurança ou até mesmo a ausência de felicidade. A presente pesquisa objetivou verificar a automedicação entre os acadêmicos da escola da saúde da faculdade do Pantanal FAPAN, situada no município de Cáceres-MT no período de setembro de 2019. O estudo foi quali-quantitativo, onde participaram 133 alunos, o questionário auto respondido foi aplicado de modo online, que consistia em questões abertas e fechadas. Com os questionários respondidos os dados foram tabulados e interpretados. Verificou-se que entre os estudantes pesquisados 43,60% estavam na faixa etária de 16 a 20 anos, 41,35% entre 21 e 30 anos e 15,03% disseram ter mais de 30 anos. Referente ao uso de psicotrópicos 31,57 % fazem o uso e 68,42 % não fazem o uso deste medicamento. Quanto a automedicação 57,14% disseram fazer uso de medicamentos psicotrópicos sem indicação médica, enquanto 42,85% disseram que a medicação foi prescrita por um médico. Verificou que as classes de medicamentos mais utilizados foram os benzodiazepínicos e os inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Foi possível observar no decorrer da pesquisa que mais da metade dos alunos fazem o uso de medicamentos psicotrópico, sendo este um fator preocupante levando em consideração que a maioria não possui prescrição médica e orientação adequada. No decorrer da vida acadêmica relacionar estudos e compromissos do dia a dia podem ser difícil para a maioria dos estudantes, tendo que considerar que este é um período em que se busca novas experiências a fim de obter uma graduação de nível superior, podendo ser um período com vulnerabilidades ou pressão psicologia para ser o melhor no que faz e muitos buscam efeitos tranquilizantes, em que os medicamentos proporcionam para enfrentar essas dificuldades.

Palavras-chave: Psicotrópicos. Ensino Superior. Acadêmicos. Automedicação.

ABSTRACT: Psychoactive drugs are drugs that act directly on the CNS, becoming an

important therapeutic resource in the treatment of behavioral and mood disorders; They have

1Acadêmica do Curso de Farmácia da Faculdade do Pantanal- FAPAN. Contato: danyrodrigues654@gmail.com 2Acadêmica do Curso de Farmácia da Faculdade do Pantanal- FAPAN. Contato: francielemartincardoso@gmail.com

3Acadêmica do Curso de Farmácia da Faculdade do Pantanal- FAPAN. Contato: lorenamatias22@gmail.com 4Acadêmico do Curso de Farmácia da Faculdade do Pantanal- FAPAN. Contato: Carretaovz156@gmail.com 5Acadêmica do Curso de Farmácia da Faculdade do Pantanal- FAPAN. Contato: sas.virtul.sa@gmail.com 6Orientadora. Farmacêutica Bioquímica pela Universidade de Cuiabá- UNIC. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Vale do Itajaí/SC – UNIVALI (2011). Contato: lilianegrassi@hotmail.com

7Co-orientador. Químico pelo Instituto Federal do Mato Grosso-IFMT. Especialista em Docência do Ensino Superior pelo Instituto Federal do Mato Grosso-IFMT. Contato: emersonof.quimica@gmail.com

(2)

been established as one of the main therapeutic resources most used to treat symptoms such as sadness, helplessness, loneliness, anxiety, fear, insecurity or even the absence of happiness. the present research aimed to verify the self-medication among the students of the health school of the Pantanal FAPAN College, located in the city of Cáceres-MT in the period of September 2019. The study was quali-quantitative, in which 133 students participated, the self-answered questionnaire. was applied online, which consisted of open and closed questions. With the questionnaires answered the data were tabulated and interpreted. Among the students surveyed, 43.60% were aged 16 to 20 years, 41.35% between 21 and 30 years and 15.03% said to be over 30 years. Regarding the use of psychotropic drugs 31.57% make use of it and 68.42% do not use this drug. Regarding self-medication 57.14% said they use psychotropic drugs without medical indication, while 42.85% said the medication was prescribed by a doctor. He found that the most commonly used drug classes were benzodiazepines and selective serotonin reuptake inhibitors. It was observed during the research that more than half of the students make use of psychotropic drugs, which is a worrying factor considering that most do not have a prescription and proper guidance. Linking studies and day-to-day engagements over the academic life can be difficult for most students, and this is a time when new experiences are sought in order to earn a college degree, and this can be a time period. with vulnerabilities or psychology pressure to be the best at what they do and many seek calming effects where medications provide to cope with these difficulties.

Key words: Psychotropic. Higher education. Academics. Self medication.

1. INTRODUÇÃO

De acordo com Rodrigues (2006, p. 2) o uso de medicações enquadradas como psicotrópicos tem crescido consideravelmente nos últimos anos, o que é preocupante, pois o uso indiscriminado pode levar a dependência.

A palavra Psicotrópico claramente é composta de duas outras, sendo elas ‶psico″ e ‶trópico″, psico é de origem grega que significa nosso psiquismo (o que fazemos, sentimos e pensamos) a palavra trópico se relaciona-se com o termo tropismo (possui atração por) (DIAS et al., 2011). Então psicotrópicos significa atração pelo psiquismo, consequentemente medicamentos psicotrópicos são fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC), alterando a comunicação entre os neurônios afetando assim o comportamento e o humor (RANG; RITTER et al., 2016).

Para termos mais noção de como os fármacos agem sobre esse sistema, é preciso saber do seu funcionamento. O SNC é formado por neurônios responsável por captar mensagens e estímulos, essas informações chegam até o receptor (pós-sináptico) por meio dos neurotransmissores liberados pelo neurônio (pré-sináptico). Através dessas informações que permitem a uma pessoa reagir a qualquer situação de perigo ou salivar ao ver uma comida preferida (ARAÚJO et al., 2001).

(3)

Para melhor compreensão os psicotrópicos são divididos em três grupos sendo eles os depressores, estimulantes e perturbadores, todos têm ação direta no SNC realizando atividades para regularização do mesmo.

Para regulamentar essa classe de medicamentos a PORTARIA nº 344, de 12 de maio de 1998, segundo o art.1 psicotrópico são substâncias que podem determinar dependência física ou psíquica; as substâncias pertencentes nesta portaria são subdivididas em listas (A3, B1, B2), para melhor dispensação cada lista possui uma identificação própria e os tipos de fármacos que a correspondem. Portanto, todas são substâncias psicotrópicas que estão sujeitos a notificação de receita. (PORTARIA 344, 1998)

Devido a crescente procura por medicamentos destinados a aliviar sintomas como estresse e ansiedade, este trabalho visa verificar a automedicação entre os acadêmicos da escola da saúde da Faculdade do Pantanal – FAPAN, localizada na cidade de Cáceres-MT.

O trabalho refere ao uso de medicamentos psicotrópicos pelos acadêmicos dos cursos da área da saúde pertencentes a Faculdade do Pantanal – FAPAN, localizada na cidade de Cáceres -MT. Como estudantes na área da saúde, temos preocupações com alguns aspectos que envolvem o uso crescente de medicamentos psicotrópicos no Brasil

2. REFERENCIAL TEÓRICO

O uso de fármacos psicoativos faz parte da natureza humana, visando a mudança de comportamento, humor e emoções. Este uso envolve dois caminhos, um leva a modificação do comportamento normal e produz estados alterados de sentimentos com propósitos religiosos, cerimoniais ou recreacionais, e por outro lado pode levar ao alívio de enfermidades mentais (ANDRADE; ANDRADE; SANTOS, 2004).

As drogas que atuam no SNC foram as primeiras a serem descobertas pelos seres humanos e ainda hoje é o grupo mais vastamente utilizado. Os fármacos, rotulados como psicotrópicos, como os benzodiazepínicos, barbitúricos e opioides, tem seu uso permitido, mas para ser feita sua aquisição é necessário um receituário médico adequado (NAZARIO, 2016).

Segundo Alfena (2015), quando ocorre a correta administração, os psicotrópicos podem ser considerados facilitadores relevantes no processo de cuidado do usuário. Porém neste caso os medicamentos devem ser prescritos por um curto ou médio prazo, pois o adoecer psíquico foi construído em sua vida, em alguma fase, ele não nasceu adoecido.

A Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, dispõe que a Notificação de Receita que é o documento padronizado destinado a notificação da prescrição de medicamentos, se apresenta na cor azul ou amarela quando for receitado um medicamento psicotrópico.

(4)

A prescrição de um psicofármaco possui uma relação definida de proporcionalidade direta com fatores como a especialização do profissional, número de médicos por habitantes, perfil etário da população, frequência unidade de saúde, renda familiar, distância da unidade de saúde, muito mais do que apenas pela existência ou não de um diagnóstico psiquiátrico. Sendo assim pode-se perceber que o fato de uma pessoa viver em uma região com um maior número de concentração de médicos acarreta chances maiores de receber uma prescrição de uma medicação, do que uma pessoa que vive em uma região com menor concentração. Percebe-se que a probabilidade de prescrever um psicofármaco é maior em pessoas que vão aos estabelecimentos de saúde, ou aos que estão mais próximos (SANTOS, 2009).

Noia et al., (2012) relataram que os fatores relacionados ao uso de psicotrópicos, independentemente do cenário de estudos, são o sexo feminino, a idade avançada, a multimorbidades incluindo a presença de sintomas depressivos, polifarmácia e a pior concepção de saúde.

O uso indiscriminado de psicotrópicos, vem sendo considerado como um grave problema por profissionais e autoridades sanitárias devido a sérios prejuízos que seu uso causa a saúde da população usuária, por isso se deve um acompanhamento, levando em consideração os efeitos que o mesmo pode causar no SNC (SANDES, 2015).

O SNC é formado por milhões de células interligadas, que formam uma complexa rede de comunicação. As células responsáveis pela comunicação recebe o nome de neurônios, que são separados pela fenda sináptica, onde ocorre a neurotransmissão, para transmitir uma informação, o neurônio libera os neurotransmissores, que vão agir como verdadeiros mensageiros, que irá transmitir a mensagem para o neurônio subsequente, que vai receber esta informação através de sítios chamados de receptores. A droga Psicotrópica vai agir alterando essas comunicações, produzindo um efeito que vai estar de acordo com o tipo de neurotransmissor envolvido e a forma como a droga atua (CARLINI et al., 2001).

Os transtornos depressivos constituem um grupo de patologias com alta e crescente prevalência na população geral, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas próximas duas décadas haverá mudança dramática nas necessidades da saúde da população mundial, devido ao fato de que doenças como depressão e cardiopatias estão substituindo os tradicionais problemas das doenças infecciosas e de má nutrição (BAHLS, 2002).

A ansiedade é definida como uma sensação de mal-estar interior, de apreensão, acompanhado de um conjunto de manifestações clínicas e mentais, já a ansiedade generalizada caracteriza-se por preocupação excessiva, com insignificâncias, que persiste por um período

(5)

de tempo igual ou superior a 6 meses, acompanhado de sintomas como a tensão, reações autonômicas, irritabilidade e dificuldade de concentração (STUART, 1993).

Pereira (2009), definiu depressão como um transtorno mental comum que se apresenta com humor deprimido, perda de interesse ou prazer, sentimento de culpa e baixa auto- estima, distúrbios de sono e de apetite, por falta de energia e concentração.

Alguns estudos sobre transtornos depressivos têm colocado em questão os alunos de ensino superior, devido à alta prevalência de ansiedade e depressão nesta população e seu efeito sobre o rendimento acadêmico, o isolamento, o bem-estar emocional, entre outros (PEREIRA, 2009).

Velez et al. (2008), mostrou em sua pesquisa que é valido os estudos que avaliam o estado emocional dos estudantes do ensino superior, pois permitem identificar a prevalência da ansiedade e depressão que afetam uma grande porcentagem de estudantes. É relevante, quando se trata de estudantes dos cursos de saúde, cuja saúde mental se espera estar de acordo com as necessidades e requerimentos do trabalho que estão chamados a realizar.

Pereira (2009) e Moura et al. (2016) relataram que os jovens socioeconomicamente desfavorecidos (baixa renda e baixa escolaridade) representam, geralmente, um risco mais elevado de depressão. Cerca de 4% dos jovens com idades entre 12 e 17 anos e cerca de 9% dos jovens com 18 anos sofrem de depressão, jovens do sexo feminino e vítimas de violência são mais prevalentes a terem transtornos mentais com mais frequência.

Os jovens preenchem suas vidas com uma série de atividades extracurriculares que resultam em estratégias inconsciente, para não pararem para pensar em si próprios e não ficarem deprimidos (MOTA, 2007).

Outro aspecto envolvido, é a necessidade de interação com um novo ambiente, com novas pessoas e o aumento de convites para festas noturnas, podem gerar grandes dificuldades em estabelecer prioridades, querem fazer de tudo, resultando em uma fadiga prolongada e baixo rendimento (MOTA, 2007).

Os adolescentes que apresentam depressão e ansiedade moderada ou severa, podem enfrentar uma diminuição em seu desempenho escolar, pois com o aumento de depressão, a capacidade de concentração do estudante, a energia física e mental, necessárias para a realização de tarefas acadêmicas, diminuem assim como a motivação, alteração do sono, baixa autoestima e autoavaliação negativa que normalmente acompanha a depressão, o que prejudica o desempenho acadêmico (MERREL, 2008).

De acordo com Pereira (2009), o isolamento e baixo desempenho acadêmico, podem se tornar características importantes, mais raro é a procura de ajuda. Apreensão sobre

(6)

medicamentos e sobre os tratamentos psicológicos são agravados pelo medo de ser um fracasso perante os amigos, familiares e a instituição acadêmica.

2. 1. Os Psicofármacos

Segundo Abi-Ackel et al., (2017), psicofármacos são medicamentos que agem diretamente no SNC, tornando-se um importante recurso terapêutico no tratamento de transtornos comportamentais e de humor. O crescimento de suas prescrições e as controvérsias em relação a sua eficácia e tolerabilidade têm atraído a atenção de pesquisadores do campo da atenção à saúde.

Os medicamentos psicotrópicos são utilizados no combate a transtorno mentais, como a ansiedade, agitação, insônia, angústia, depressão entre outros, que fazem parte dos sintomas mais frequentes em diversos agravos. Denominadas também de sedativos ou tranquilizantes, que em geral são compostos por substâncias benzodiazepínicas, cuja utilização é comum e gera graves efeitos colaterais (GRUBER; MAZON, 2014; DIAS et al., 2011).

Segundo o pesquisador Carlini et al., (2001), as drogas psicotrópicas se dividem em 3 grandes grupos:

● Drogas Depressoras: diminuem a atividade do SNC, que passa a funcionar mais lentamente tendo como sintomas a sonolência, lentificação psicomotora, etc. As drogas que possui maior utilização pelos moradores de rua, são o álcool, os inalantes, os ansiolíticos e morfina.

● Drogas Estimulantes: estimulam a atividade do SNC, fazendo com que haja um aumento da atividade motora, ou seja, capacidade de realizar movimentos articulados. Em doses mais elevadas, podem chegar a produzir sintomas perturbadores no SNC, por exemplo crack, cafeína, cocaína e nicotina.

● Drogas Perturbadoras: produzem mudanças qualitativa no funcionamento do SNC. Provocam delírios, ilusões e alucinações, por exemplo maconha, ecstasy e o LSD 25. Os benzodiazepínicos (pertencente à classe dos ansiolíticos) estão entre os medicamentos mais usados no mundo, estimativa de 1 a 3%, de toda população ocidental utilizam por mais de um ano. Entre os medicamentos antidepressivos, os inibidores de recaptação de serotonina é o mais utilizado, por terem menos efeitos colaterais e serem mais seletivos, a fluoxetina é o medicamento mais prescrito, havendo indícios de que possa atuar na perda de peso, durante vários meses após a terapia (ANDRADE et al., 2004).

(7)

Os psicofármacos se instituíram como um dos principais recursos terapêuticos mais utilizados para o tratamento de sintomas como, a tristeza, desamparo, solidão, inquietude, receio, insegurança ou até mesmo a ausência de felicidade (XAVIER et al., 2014).

Mesmo com o grande aparato tecnológico por meio da implantação de Sistemas de Monitoramento sobre o uso de psicofármacos executado pelo Ministério da Saúde, ainda é relevante o estudo para a verificação do Uso Racional destes Medicamentos, sendo que podem produzir diversos efeitos adversos, causar dependência e ainda gerar diversos problemas de saúde na população (MOURA et al., 2016).

Hoje pode-se verificar um abuso inegável no consumo de medicamentos psicotrópico. É fato consabido que o problema de automedicação se acresce uma prescrição excessiva, em especial de ansiolíticos e antidepressivos (REGUEIRA;PELEGRINI, 2003).

O consumo elevado desta classe terapêutica é relevante, considerando-se os graves efeitos colaterais, que pode ocasionar, assim como seu vínculo com vários outros problemas sociais como violência e acidente de carro. Seu uso continuado e em doses excessivas pode levar a degeneração de células cerebrais, ocorrendo lesões irreversíveis (ANDRADE et al., 2004).

O uso indiscriminado de psicotrópicas pode acarretar diversos agravos para a saúde, como efeitos colaterais, agravamentos em quadro clínico, enfermidades, sobre carga, aumento de atenção e saúde, que pode ser observado no crescente número de atendimentos e internações e intoxicações e até a morte do paciente (CAVALCANTE, 2017; SANDES, 2015).

Conforme Alfena (2015), se vive hoje no Brasil em um processo de revisão de tendências tomadas pelas práticas de saúde, que circulam em torno de questões como, a recusa da visão segmental que não enxerga a totalidade dos usuários e seu contexto, a abordagem excessiva centrada na doença e não no doente, a pobreza da interação médico-usuário e o fraco compromisso com o bem-estar do usuário.

Segundo Moura et al. (2016), a possibilidade do desenvolvimento de dependência, devido ao uso do medicamento psicotrópico, sempre devem ser considerado, principalmente na presença de fatores de risco, tais como inadequado para idosos e usuários das demais faixas etárias, poliusuários de drogas, tentativas de alívio de estresse ou doenças psiquiátricas e distúrbios do sono.

Além de causar dependências os psicotrópicos podem levar a uma queda de rendimento individual com a diminuição da memória, atenção, força muscular e potência sexual. Um dos motivos do uso do medicamento psicoativo é a busca por fortalecimento da capacidade individual no enfrentamento das frustrações presentes no cotidiano (DIAS et al., 2011).

(8)

As substâncias psicoativas podem causar transtornos mentais em decorrência do seu uso, é o indivíduo que consome cronicamente estas substâncias podem desenvolver uma adaptação em seu organismo chamado de tolerância (DUARTE, 2016).

Quando estimulados a descontinuação deste medicamento, os pacientes podem apresentar sintomas de abstinência ou efeito rebote, sendo assim a suspensão deve ocorrer de forma lenta com a necessidade de um apoio psicológico e psiquiátrico (DUARTE, 2016).

2.2 A Importância dos Acadêmicos de Saúde na Orientação do uso de Psicotrópicos

Segundo Lopes e Gricoleto (2011), os profissionais de saúde devem refletir sobre o uso de terapias não medicamentosas, que podem auxiliar ou substituir o uso de medicamentos psicotrópicos, e ofertar as instruções para um tratamento seguro e eficaz para aquelas onde o uso de medicamentos psicotrópicos são imprescindíveis. O profissional farmacêutico comprometido com o bem estar dos pacientes, devem propor ações concretas na promoção e prevenção na busca de melhoria no sistema de saúde, tentando ampliar o cuidado com os outros profissionais da área de saúde.

Discussões sobre o uso consciente de medicamentos psicotrópicos devem fazer parte da rotina dos profissionais de saúde, num processo de vigilância continuada, para que a partir da prescrição médica, instruções de uso sejam fornecidas aos usuários de forma clara e objetiva, e que todas as dúvidas sejam esclarecidas corretamente (LOPES; GRICOLETO, 2011).

Diante das enfermidades, os profissionais da área de saúde apresentam ações e reações traduzidas em práticas terapêuticas que buscam o restabelecimento e posteriormente a preservação da saúde (SOUZA et al., 2008).

3. METODOLOGIA

O presente trabalho trata-se de um estudo quali-quantitativo, realizado na Faculdade do Pantanal (FAPAN), entre os dias 02/09 a 20/09 do ano de 2019. A Faculdade do Pantanal localiza se na cidade de Cáceres-MT, a 217 km da capital Cuiabá, na Avenida São Luiz, n. 2522, no Bairro Jardim Cidade Nova.

Todos alunos dos cursos da escola da saúde da FAPAN foram convidados a participar da pesquisa, por apresentarem um conhecimento maior acerca do tema escolhido para pesquisa e por sermos alunos da área de saúde.

O Instrumento de coleta de dados da pesquisa foi um questionário online auto respondido, com questões abertas e fechadas. As perguntas foram totalmente anônimas, buscando a veracidade nas respostas. Nas perguntas os alunos tiveram que indicar seu curso,

(9)

sua idade, se já fizeram o uso de medicamentos psicotrópicos, qual foi o medicamento psicotrópico que já fez o uso e se a medicação foi prescrita por um médico.

Para o questionário online ser aplicado foi solicitado autorização para a Coordenadora da Instituição FAPAN, para a Coordenadora do curso de Farmácia e para os demais coordenadores dos outros cursos da Escola da Saúde que participaram da pesquisa. Os cursos da área da saúde da FAPAN que participaram da pesquisa, foram os cursos de Farmácia, Biomedicina, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Enfermagem e Odontologia.

Após a autorização da direção da Instituição, para um melhor entendimento dos alunos, objeto de nosso trabalho, foi feito um esclarecimento sobre o conteúdo e finalidade do projeto por nós autores da pesquisa em cada sala de aula dos cursos da Escola da Saúde da FAPAN, convidados para participarem da pesquisa. Com os questionários respondidos os dados foram tabulados e interpretados.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A pesquisa foi realizada na Faculdade do Pantanal (FAPAN), com a participação de 133 alunos, sendo 34 (25,56%) do curso de Psicologia; 25 (18,79%) do curso de Odontologia; 19 (14,28%) do curso de Biomedicina; 16 (12,03%) do curso de Nutrição; 16 (12,03%) do curso de Fisioterapia; 13 (9,77%) do curso de Enfermagem e 10 (7,51%) do curso de Farmácia (GRÁFICO 1).

Gráfico 1: Relação dos cursos participantes da pesquisa

Fonte: Elaborado pelos Autores

7% 9,30% 12% 12,40% 14,00% 18,60% 25% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% Farmácia Enfermagem Fisioterapia Nutrição Biomedicina Odontologia Psicologia

Farmácia Enfermagem Fisioterapia Nutrição

(10)

Observa no gráfico 2, uma certa jovialidade na pesquisa, dos 133 participantes, 58 (43,60%) dos entrevistados entre 16 e 20 anos, 55 (41, 35%) entre 21 e 30 anos e 20 (15,03%) tem mais de 30 anos.

Gráfico 2: Relação da idade dos participantes

Fonte: Elaborado pelos Autores

Os medicamentos psicotrópicos frequentemente são experimentados na adolescência, período marcado por intensas modificações de natureza biopsicossocial, por isso, caracterizado por maior vulnerabilidade à adoção de comportamentos de risco, como uso e abuso dessas substâncias (BOTTI et al., 2010).

Dos 133 estudantes que responderam sobre o uso de psicotrópicos 42 (31,57%) disseram fazer o uso de algum medicamento psicotrópico e 91 (68,42%) disseram não fazer o uso de nenhum medicamento psicotrópicos (GRÁFICO 3).

Gráfico 3: Relação do uso de medicamento psicotrópico

Fonte: Elaborado pelos Autores

43,60% 41,40% 15% 0,00% 5,00% 10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%40,00%45,00%50,00% Entre 16 e 20 anos Entre 21 e 30 anos Mais que 30 anos

Entre 16 e 20 anos Entre 21 e 30 anos Mais que 30 anos

31,60% 68,40% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% Sim Não Sim Não

(11)

Os psicotrópicos estão se tornando uma realidade de consumo, não somente nas universidades, mas também na população em geral podendo ser considerado um problema de saúde pública (WANSCHER et al., 2014). Estudos com estudantes da área de saúde aponta como principais motivos para o uso frequente de substâncias psicoativas a quebra de rotina, para curtir efeitos de substâncias buscando a diminuição da ansiedade e stresse (BOTTI et al., 2010).

Quanto aos alunos que disseram fazer o uso de algum tipo de medicamento psicotrópico, o gráfico 4 demostrou que 57 (42,85%) disseram que a medicação foi prescrita por um médico e 76 (57,14%) disseram que fazem o uso por conta própria, não possuem prescrição médica.

Segundo Murad et al. (2002), quando as pessoas apresentam algum problema de saúde, se automedicam. A automedicação acontece em substituição à consulta médica (DUPUY; KARSENTY, 1979).

Gráfico 4: A prescrição de medicamento por médicos

Fonte: Elaborado pelos Autores

No Brasil a automedicação tem diversas formas de significado, na qual se insere as diversas formas pelos quais os pacientes decidem, por si mesmos, qual o medicamento, como e quando deve tomar (RIBEIRO et al., 2004).

Barbosa et al. (2010), relataram em sua pesquisa que 73,6% dos alunos do ensino superior fazem uso da automedicação, o que colabora com nosso resultado, quando foram questionados se usam medicamentos por conta própria, ou se foi prescrita por algum médico.

Martinez et al. (2014), em seu estudo fazem a comparação de dois grupos de estudantes, sendo um da área da saúde, medicina e enfermagem e o outro estudantes de direito e

42,85% 57,14% 44,00% 46,00% 48,00% 50,00% 52,00% 54,00% Sim Não Sim Não

(12)

engenharia, observou que 63,8% dos alunos da área de saúde informaram se automedicar. O que corrobora com nossa pesquisa onde mais da metade dos alunos se automedicam.

Castro et al. (2013), colabora com a pesquisa, quando diz em seu estudo que 17% dos adolescentes afirmam ingerir medicamentos sem receita médica pois já possuíam experiência com algum medicamento e 51% das decisões de automedicação são baseadas em prescrições anteriores; outros fatores de grande relevância na automedicação é “a preguiça de ir ao médico e/ou praticidade” e “a dificuldade no atendimento do SUS”.

Segundo Silva (2012), a automedicação é uma prática caracterizada pela representação de fatores, culturais, classe social e facilidade de acesso aos medicamentos, fazendo-se necessário a adoção de estratégias educacionais as quais, se possam discutir durante toda a graduação sobre o uso racional de medicamentos, chamando a atenção dos estudantes com relação as suas responsabilidades, ações e sobretudo aos riscos pertinentes ao uso e indicação de medicamentos de forma indiscriminada.

Quanto aos alunos que já fizeram o uso de medicamentos psicotrópicos, o gráfico 5 mostrou que os mais utilizados foram, o Alprazolam (7,14%), a Amitriptilina (7,14%), a Ritalina (7,14%), o Clonazepan (10,71%) e a Fluoxetina (12,50%).

Gráfico 5: Medicamentos utilizados pelos estudantes do curso da escola da saúde

Fonte: Próprio autor

1,78% 1,78% 1,78% 1,78% 1,78% 3,57% 5,34% 5,35% 5,35% 7,14% 7,14% 10,71% 10,71% 12,50% 23,31% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% ZOLPIDEM VENLAFAXINA CARBAMAZEPINA FENOBARBITAL BUPROPIONA NORTRIPTILINA ESCITALOPRAN PAROXETINA DIAZEPAN ALPRAZOLAM RITALINA CLONAZEPAN AMITRIPTILINA FLUOXETINA NÃO LEMBRARAM

ZOLPIDEM VENLAFAXINA CARBAMAZEPINA

FENOBARBITAL BUPROPIONA NORTRIPTILINA

ESCITALOPRAN PAROXETINA DIAZEPAN

(13)

Scolaro et al. (2010), colaboram com a nossa pesquisa, quando mostrou que 47,22% dos estudantes do ensino superior fizeram uso de fluoxetina, medicamento antidepressivos, seguido pelo Citalopram com 11,11%.

Baldessarini (2006), dizem que os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) e os benzodiazepínicos são os fármacos mais comumente usados para tratar sintomas de ansiedade. Seu uso é indicado para o tratamento de transtorno de estresse pós-traumático, transtorno do pânico, além de vários distúrbios psicossomáticos e são os preferíveis para o transtorno obsessivo-compulsivo, para síndromes semelhantes de descontrole impulsivo ou preocupações excessivas, como jogatina compulsiva, tricotilomania, bulimia e transtorno dimórfico corporal, corroborando com nosso estudo.

Correia et al. (2010), observaram em seu estudo que entre os psicofármacos mais consumidos, estão os benzodiazepínicos com 38,5% de consumo, sendo eles, o Alprazolam e Diazepam, relata também o uso de 2,5% dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina, o que reforça os dados da nossa pesquisa.

Segundo Rang et al. (2003), os inibidores seletivos da recaptação de serotonina causam menos efeitos colaterais anticolinérgicos e são menos perigosos em doses excessivas se comparados a antidepressivos tricíclicos.

Botti et al. (2010), verificam em sua pesquisa que os ansiolíticos mais utilizados pelos estudantes do sexo feminino, foram o Clonazepan (42,85%) e Diazepam (38,77%), entre os estudantes do sexo masculino verificou o uso de Clonazepan (50%) e Diazepam (50%).

A crescente utilização de medicamentos, inclusive psicotrópicos, devido á medicalização da sociedade, as pressões mercadológicas da indústria farmacêutica e ao envelhecimento da população, promove a utilização inadequada de medicamentos. No entanto, o uso inadequado de psicotrópicos, uma realidade no país, provoca intolerância, dependência e outras reações adversas extremamente danosas aos indivíduos, deixando clara a necessidade de intervenção (NOTO et al., 2002; RIBEIRO et al., 2004).

No Brasil, estima-se que, durante a formação acadêmica, de 15 a 25% dos estudantes universitários apresentaram algum transtorno psíquico, destacando-se os estudantes da área da saúde, incluindo a medicina, os quais estão expostos a uma variedade de estressores ao longo do curso (RAMBO et al., 2019).

5. CONCLUSÕES

O uso de benzodiazepínicos tem sido utilizado de modo inapropriado e abusivo, não sendo exagero classificá-los como um grave problema de saúde pública uma vez que a sua

(14)

indicação é feita indiscriminadamente promovendo maiores malefícios quando se compara com os benefícios.

Estes medicamentos são prescritos e indicados para casos de ansiedades severa, esquizofrenia, epilepsia e outros transtornos graves, os benzodiazepínicos tiveram o seu uso estendido a problemas relacionados a stress, insônia ou até desânimo em problemas comuns do nosso dia-a-dia que poderia ter sido tratado com outras classes medicamentosas que não agisse diretamente no SNC.

Conforme apresentado neste estudo os acadêmicos do ensino superior dos cursos da área de saúde estão fazendo o uso indevido dos medicamentos psicotrópicos levando a uma automedicação desses fármacos, observa-se negligência da própria saúde onde não se preocupa com os malefícios que podem surgir a longo prazo.

De modo geral com essa pesquisa podemos observar uma ´´preguiça´´ dos jovens em buscar ajuda médica necessária para tratar algum mal psíquico, preferindo ajuda de outras pessoas que não conhecem os medicamentos psicotrópicos em vez de um profissional adequado.

O uso irracional de benzodiazepínicos e antidepressivos pode levar a sérios agravos a saúde como por exemplo tolerâncias a substância, abstinência, dependência e outros.

Os profissionais envolvidos no âmbito da saúde devem ter a conscientização do uso irracional desses fármacos, levando em consideração que a médio e longo prazo podem causar danos irreversíveis ao organismo levando a dependência química.

A fim de conscientizar a todos sobre a importância do uso racional dos benzodiazepínicos e antidepressivos, deve-se realizar intervenções como campanhas para conscientizar sobre os danos que esses medicamentos podem causar no homem ao agirem no SNC.

6. REFERÊNCIAS

ABI-ACKEL, M.M.; COSTA, M.F.L.; COSTA, E.C.; FILHO, A.I.L. Uso de psicotrópicos entre idosos residentes em comunidade: prevalência e fatores associados. Rev. Bras. Epidemiol. v. 20, n.1, p.57-69, 2017.

ALFENA, M.D. Uso de psicotrópicos na atenção primária. Dissertação de Mestrado Profissional. Escola Nacional de Saúde Pública - FIOCRUZ, p. 1-69, 2015.

ANDRADE, M. et al. Prescrição de psicotrópicos: Avaliação das Informações Contidas em Receitas e Notificações. Rev. Bras. Cienc. Farm. Braz. vol. 40, n. 4, out./dez., 2004, p.03.

(15)

ANDRADE, M.F.; ANDRADE, R.C.G.; SANTOS, V. Prescrição de psicotrópicos: avaliação das informações contidas em receitas e notificações. Rev. Bras. Cienc. Farm., v. 40, n.4, p. 471-479, 2004.

ARAUJO, E. C., et al. Drogas Psicotrópicas: O que são e como agem. Revista: IMESC, n.3, p.02, 2001.

BAHHS, S.C. Aspectos Clínicos da depressão em crianças e adolescentes. Jornal de Pediatria. v. 78, nº5,2002.

BALDESSARINI, Ross J. 2006. “Drug therapy of depression and anxiety disorders”. In: L.L. Brunton; J.S. Lazo & K.L. Parker (edit. assoc.), Goodman and Gilman´s the pharmacological basis of therapeutics. 11. ed. USA: McGraw-Hill Companies. pp. 429-460.

BARBOSA, L. L.; CRUZ, I. B.; ROCHA, F. C.; SANTOS, T. A. X.; RIOS, B. M.; PIRIS, A. P.BOOKMAN. Prevalência da medicalização do ensino superior, 2019.

BOTTI, N. C. L.; LIMA, A. F. D.; SIMÕES, W. M. B. Uso de substâncias psicoativas entre acadêmicos de enfermagem da Universidade Católica de Minas Gerais. SMAD, v.6, n.1, art.12, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Portaria n°344 de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substancias e medicamentos sujeitos a controle especial. Publicada em DOU n 91, de 15 de Maio de 1998.

CARLINI, E.A.; NAPPO, S.A.; GALDURÓZ, J.C.F.; NOTO, A.R. Drogas Psicotrópicas: o que são e como agem. Revista IMESC, n.3, p.9-35, 2001.

CASTRO, G.L.G.; MENDES, C.M.M.; PEDRINI, A.C.R.; GASPAR, S.M.G.; SOUSA, F.C.F. Uso de benzodiazepínicos como automedicação: consequências do uso abusivo, dependência, farmacovigilância e farmacoepidemiologia. R. Interd., v..6,n.1,p.112-123,jan.fev.mar.2013.

CAVALCANTE, D.M. MEDICAMENTO PSICOTRÓPICO: concepções do uso a partir das perspectivas do usuário, do familiar que cuida e do profissional que o utiliza como recurso de cuidado, no contexto da Atenção Básica. Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão-Sergipe,2017.

CORREIA, T; NUNES, M; BARROS, S; PENAS, S. Promoção de Saúde e Atividade Física: Contributos para o desenvolvimento humano. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. 1ª Edição, Julho de 2010.

DIAS, J.R.F.; ARAÚJO, C.S.; MARTINS, E.R.C.; CLOS, A.C.; FRANCISCO, M.T.R.; SAMPAIO, C.E.P. Fatores predisponentes ao uso próprio de psicotrópicos por profissionais de enfermagem. Rev. Enferm., v.19, n.3, p.445-451, 2011.

DUARTE, F. O Uso Abusivo De Psicotrópicos Pela População De Dores De Campos – Minas Gerais. Monografia de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, p. 1-26, 2016.

(16)

DUPUY, J.P; KARSENTY,S.A. Invasão farmacêutica. Rio de Janeiro: Graal,1979.

GRUBER ,J.; MAZON, L.M. A prevalência na utilização de medicamentos psicotrópicos no município de Mafra: um estudo retrospectivo. R. Interd. Saúde e Meio Ambiente.

V.3,n.1,p.44-50.jan/jun.2014.

LOPES, L.M.B.; GRIGOLETO, A.R.L. Uso consciente de psicotrópicos: responsabilidade dos profissionais da saúde. Brazilian Journal of Health. v.2,n.1,p.1-14. Janeiro/Abril,2011.

MARTINEZ, J.E; PEREIRA, G.I.A.F; RIBEIRO, L.G.M; et.al. Estudo da automedicação para dor musculoesquelética entre estudantes dos cursos de enfermagem e medicina da Pontifícia Universidade Católica – São Paulo. Revbrasreumatol,n.54, v.2, p.90-54,2014.

MERRELL, K. Helping Students overcome depression and anxiety: a pratical guide,2008.

MOURA, D.C.N.; PINTO, J.R.; MARTINS, P.; PEDROSA, K.A.; CARNEIRO, M.G.D. Uso abusivo de psicotrópicos pela demanda da estratégia saúde da família: revisão integrativa da literatura. SANARE, Sobral, v.15, n.2, p.136-144, 2016.

MURAD, J. E.;SALGADO, R.S.; GONÇALVES, R. M.; NAVARRO, P. D; SILVA, F. F. Perfil da automedicação e do consumo de psicotrópicos em Belo Horizonte. Pharmacia Brasileira v.31,p.36-41,2002)

NASARIO; SILVA. O Consumo Excessivo De Medicamentos Psicotrópicos Na Atualidade, 2016.Disponível em: www.uiedu.sed.sc.gov.br

NOIA et al. Fatores Associados Ao Uso De Psicotrópicos Por Idosos Residentes No Município De São Paulo. Ver. Esc. Enferm. USP, v.46(Esp.),p.38-43.2012.

NOTO, A.R.; CARLINI, E.A.; MASTRIANN.I P.C.; ALVES, V.C.; GALDURÓZ, J.C.F.; KUROIWA, W. et al. Análises de prescrição e dispensação de medicamentos psicotrópicos em dois municípios do estado de São Paulo. Rev. Bras. Psiquiatr., v. 24, n. 2, p. 68-73, 2002.

PEREIRA, A.C.M. Análise de depressão e ansiedade nos alunos do ensino superior: Comparação com um estudo do curso de radiologia. Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias. Castelo Branco, setembro de 2009.

RAMBO, R.R.L.; LIMA, C.R.L.; ZORZI, M,L. A utilização de psicofármacos por acadêmicos do curso de Medicina, em uma universidade do meio oeste de Santa Catarina, matriculados em 2017. Revista da AMRIGS, v.63, n.1, p.43-48, 2019.

RANG, H. P. et al. Rang & Dale Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016, p. 452 e 453.

REGUEIRA, M.; PELEGRINI, F. O abuso de medicamentos psicotrópicos na contemporaneidade. Psicologia, Ciência e Profissão. v.21, p.38-43,2003.

(17)

RIBEIRO, V. V.; SOUZA, C. A.; SARMENTO, D. S.; MATOS, J. J.; ROCHA, S.A. Uma abordagem sobre a automedicação e consumo de psicotrópicos em Campina Grande-PB.Infarma ,v.15, nº 11-12,(Nov/Dez 2003- Jan/2004).

RODRIGUES, M. A. P. et al. Modificações nos Padrões de Consumo de Psicofármacos em Localidade da Sul do Brasil. Revista: Saúde Pública, 2006, p. 02.

SANDES, J.A. Uso racional de medicamentos psicotrópicos pela população do município de Piaçabuçu - AL. Monografia de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, p. 1-31, 2015.

SANTOS. Uso De Psicotrópicos Na Atenção Primária No Distrito Sudoeste De Campinas E Sua Relação Com Os Arranjos Da Clínica Ampliada: Uma Pedra NO Sapato.

Campinas.2009. Disponível em <repositório.unicamp.br>

SCOLARO, L.L; BASTIANI, D.; MELLA, E.A.C. Avaliação do uso de antidepressivos por estudantes de uma instituição de ensino superior. Arq. Ciência. Saúde UNIPAR, Umuarama, v.14,n.3,p.189-196, set/dez.2010.

SHIRAMA, F.H.; MIASSO, A.I. Consumo de psicofármacos por pacientes de clínicas médica e cirúrgica de um hospital geral. Rev. Latino-Am. Enfermagem., v.21, n.4, p. 1-8,2013.

SILVA P. Farmacologia. N.8. ed. Rio de Janeiro – Guanabara Koogan, p.313,2012.

SOUSA, H.W.O.; SILVA, J.L.; NETO, M.S. A importância do profissional farmacêutico no combate a automedicação no Brasil. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 5, n.1, p.67-72,2008.

STUART,A. Montgomery Ansiedade e Depressão. 1ª edição, Climepsi editores;1993.

VELEZ, D. et al :“Características de depressão e ansiedade em estudantes universitários”; International Journal of Psychological Research, V.1; N.1; p.34-39,2008.

WANSCER ,D.; BERTHOLDO, D. P. S.; PRADO, G. P. Perfil dos acadêmicos da UNOESC de Chapecó acerca do uso de psicotrópicos e os problemas relacionados aos mesmos. Uningá Review, v.19, n.3.p. 25-32,2014.

WANSCHER, D., PRADO, G. P., FRIGO, J. Uso de Psicotrópicos por Alunos do Ensino Superior. Revista: UNINGA, vol. 18, n 2, p. 2, 2014.

XAVIER, M.S.; TERRA, M.G.; SILVA, C.T.; MOSTARDEIRO, S.C.T.S.; SILVA, A.A.; FREITAS, F.F. O significado da utilização de psicofármacos para indivíduos com transtorno mental em acompanhamento ambulatorial. Esc. Anna Nery, v.18, n.2, p.323-329, 2014.

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

Apesar dos esforços para reduzir os níveis de emissão de poluentes ao longo das últimas décadas na região da cidade de Cubatão, as concentrações dos poluentes

A tabela a seguir resume as frequências em que os pacientes apresentaram pelo menos uma reação adversa não solicitada, foi registrada dentro de 28 dias após a vacinação de

De seguida, vamos adaptar a nossa demonstrac¸ ˜ao da f ´ormula de M ¨untz, partindo de outras transformadas aritm ´eticas diferentes da transformada de M ¨obius, para dedu-

1- Você está iniciando a 2a parte da prova (parte básica); 2- Confira o número de páginas desta parte da Prova; 3- O candidato deverá preencher os campos:. -

Assim, diante da realidade em que muitas famílias encontram-se endividadas e tendo que sair de suas unidades agrícolas, devido aos custos de produção, à baixa geração de

Coeficiente de partição n-octanol/água Não determinado por ser considerado não relevante para a caracterização do produto Temperatura de auto-ignição Não determinado por

b) por qualquer exportador, no respeitante às remessas que consistam num ou mais volumes contendo produtos originários cujo valor total não exceda 6 000 euros. Pode ser efetuada