REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS
(PPGLETRAS)
SÃO PAULO
2012
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Reitor
Benedito Guimarães Aguiar Neto
Vice-Reitor
Marcel Mendes
Chanceler
Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Decano de Pesquisa e Pós-Graduação
Moises Ari Zilber
Coordenadora de Pesquisa
Sueli Galego de Carvalho
Coordenadora Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu
Diana Luz Pessoa de Barros
Diretor do Centro de Comunicação e Letras
Alexandre Torres Huady Guimarães
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras
SUMÁRIO
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ... 4
TÍTULO II DOS OBJETIVOS ... 4
TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-CIENTÍFICA ... 5
Capítulo I Da Área de Concentração e das Linhas de Pesquisa ... 5
Capítulo II Da Organização Didática do Curso de Doutorado... 6
Capítulo III Da Organização Didática do Curso de Mestrado ... 7
Capítulo IV Do Estágio de Pós-Doutorado ... 8
Capítulo V Da Orientação ... 9
Capítulo VI Dos Prazos ... 10
Capítulo VII Da Frequência e da Avaliação nas Disciplinas ... 10
TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA... 11
Capítulo I Da Coordenação do Programa ... 11
Capítulo II Das Atividades de Docência na Pós-Graduação ... 11
Capítulo III Da Admissão e Matrícula ... 13
Seção I Da Inscrição e Seleção dos Candidatos ... 13
Seção II Da Matrícula no Programa ... 14
Capítulo IV Do Exame de Qualificação ... 15
Capítulo V Da Defesa ... 16
Capítulo VI Dos Títulos ... 17
Capítulo VII Do Trancamento, do Cancelamento e do Reingresso ... 17
RESOLUÇÃO 20/2012 de 13 de junho de 2012
Estabelece normas e procedimentos que constituem o Regulamento do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras – PPGL, vinculado ao Centro de Comunicação e Letras (CCL) da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, no uso de suas atribuições estatutárias (Artigos 8º e 10 - Incisos I, IV e XVI) e regimentais (Artigos 7ºe 9º, Incisos I, IV, XVI; 203, § 3º), tendo em vista sua reunião ordinária nº 415, de 06 de junho de 2012, resolve:
APROVAR o Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), vinculado ao Centro de Comunicação e Letras (CCL) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, na forma disciplinada nesta Resolução.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este Regulamento estabelece os objetivos, a organização didático-científica e a
organização administrativa do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGLETRAS) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
Art. 2º Integram este Regulamento as disposições legais vigentes, as disposições do
Estatuto e do Regimento Geral da UPM, o Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu, as regulamentações internas e as deliberações dos órgãos colegiados pertinentes.
TÍTULO II DOS OBJETIVOS
Art. 3º A Pós-Graduação em Letras, vinculada e integrada ao Centro de Comunicação e
Letras, é um sistema de formação intelectual que privilegia o ensino, a pesquisa e a capacitação técnico-profissional na área de Letras e Linguística, contribuindo para ampliar a integração da pós-graduação no contexto global da produção do conhecimento científico e de suas aplicações educacionais, culturais, artísticas e tecnológicas.
Art. 4º A Pós-Graduação em Letras realiza-se por meio das seguintes modalidades de curso
e estágio, diferenciados pela densidade dos estudos e da pesquisa:
I - O Curso de Doutorado, voltado à formação científica e cultural ampla e aprofundada,
II - O Curso de Mestrado, voltado para o aperfeiçoamento da competência científica e
profissional de graduados – bacharéis e licenciados - desenvolve a capacidade de pesquisa na área de Letras.
III – Pós-doutorado: destinado ao aprimoramento didático-científico de pesquisadores
Doutores de outras Instituições de Ensino Superior, realizado sob supervisão de um docente portador do título de Doutor e credenciado no Programa de Pós-Graduação em Letras.
§ 1º O Programa de Pós Graduação em Letras poderá oferecer Mestrado Profissional, nos
termos do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
§ 2º O Programa de Pós Graduação em Letras poderá realizar Projetos de Doutorado Interinstitucional (DINTER) e Projetos de Mestrado Interinstitucional (MINTER), nos termos
do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
§ 3º O Programa de Pós Graduação em Letras poderá realizar Cursos de Mestrado e Doutorado por Associação Temporária, nos termos do Regulamento da Pós-Graduação Stricto
Sensu.
Art. 5º O Programa Pós-Graduação em Letras tem por objetivos gerais:
I – Estimular e desenvolver atividades de pesquisa avançada na área de Letras; II – Formar mestres e doutores em Letras;
III - Capacitar docentes e pesquisadores em alto nível para atuar em instituições
educacionais e de pesquisa;
IV – Preparar profissionais para atuarem nos diversos campos da área de Letras; Art. 6º O Programa Pós-Graduação em Letras tem por objetivos específicos: I – Estimular e desenvolver a integração com a graduação;
II – Estabelecer um processo interdisciplinar de estudo e pesquisa entre diversos campos
que oferecem interface com a Área de Concentração;
III – Promover e orientar trabalhos de investigação empírica e de reflexão teórica; IV – Divulgar a produção docente e discente levada a efeito no âmbito do Programa.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-CIENTÍFICA CAPÍTULO I
DA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E DAS LINHAS DE PESQUISA
Art. 7º O Programa de Pós-Graduação em Letras, com Área de Concentração em Estudos
discursivos e textuais, abriga estudos da linguagem que põem sob exame os mecanismos de constituição do sentido dos discursos e dos textos, na visão da Linguística e da Literatura, bem como das diversas linguagens da cultura e da arte que com elas se relacionam. Nessa
perspectiva, examinam-se diferentes tipos de discurso, particularmente o discurso da comunicação, o discurso pedagógico e o discurso religioso em diferentes contextos.
§ 1º As Linhas de Pesquisa que estruturam o Programa são:
I - Procedimentos de constituição dos sentidos do discurso e do texto. II - Literatura e suas relações com outras linguagens.
III - Linguagem e discurso na comunicação. IV - Literatura e discurso religioso.
V - Linguagem, educação e estudos lusófonos.
§ 2º As atividades de ensino, de pesquisa e a produção científica dos docentes e discentes
deverão, necessariamente, vincular-se a uma das Linhas de Pesquisa do Programa.
§ 3º As atividades dos grupos de pesquisa proporcionam consistência acadêmica ao
Programa de Pós-Graduação e sustentam as atividades de extensão e a estruturação das disciplinas.
Art. 8º As Linhas de Pesquisa vigerão por período de tempo suficiente para que os estudos
e pesquisas nelas empreendidos redundem em produção científica consistente.
§ 1º As Linhas de Pesquisa poderão ser redefinidas pelo Colegiado do Programa, desde que
não alterem a Área de Concentração.
§ 2º As propostas de criação, alteração, substituição ou exclusão de Linhas de Pesquisa
serão encaminhadas pelo Coordenador do Programa à Coordenadoria Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu, que sobre elas emitirá parecer e as encaminhará ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação para homologação.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DO CURSO DE DOUTORADO
Art. 9º O Curso de Doutorado, para os portadores do título de Mestrado em Letras ou áreas
afins, obtidos em cursos recomendados pela CAPES ou validados pelos órgãos competentes do governo brasileiro, demandará um total mínimo de 62 (sessenta e duas) unidades de crédito, compreendendo:
I – 4 (quatro) unidades de crédito referentes à disciplina obrigatória; II – 12 (doze) unidades de crédito referentes a disciplinas optativas;
III – 8 (oito) unidades de crédito correspondentes a atividades programadas obrigatórias
propostas pelo Programa consubstanciadas em: participação em palestras e sessões de defesa de dissertações e teses; colaboração na organização de eventos e na condução de trabalhos de TGI e em outras atividades de relevância acadêmica, de acordo com normatização interna do Programa, estabelecida a cada ano.
IV – 28 (vinte e oito) unidades de crédito correspondentes à pesquisa, à redação da tese, à
aprovação em exame de qualificação e à defesa pública da tese;
V – 10 (dez) unidades de crédito correspondentes à Produção Acadêmica (publicação de
livro e/ou capítulo de livro e/ou de artigo em periódico, e à apresentação de trabalhos em reuniões científicas), de acordo com normatização interna do programa, estabelecida a cada ano.
§ 1º Poderão ser computadas como unidades de crédito das disciplinas referentes ao inciso
(II), a critério do Coordenador do Programa - ouvido o Orientador - disciplinas de outros Programas reconhecidos pela Capes e disciplinas obrigatórias do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Letras da UPM.
§ 2º As unidades de crédito referentes aos incisos (I) e (II) serão cumpridas em qualquer
período anterior ao exame de qualificação.
§ 3º As unidades de crédito referentes ao inciso (V) serão validadas pelo Orientador e pelo
Coordenador.
§ 4º Poderão ser aproveitadas até 25 % (vinte e cinco por cento) das unidades de crédito em
disciplinas, obtidas anteriormente em outros Programas ou Cursos – da Universidade ou de outras Instituições recomendadas pela CAPES - correlacionados ao programa de Pós-Graduação atual, desde que os créditos tenham sido obtidos em período não superior a 3 (três) anos da data de ingresso do discente no Programa.
§ 5º Poderão ser reconhecidas até 25% de unidades de crédito em disciplinas realizadas em
Programas Pós-Graduação Stricto Sensu no país e/ou no exterior, obtidas concomitantemente com o período de matrícula regular do aluno em Programa de Pós-Graduação da UPM.
§ 6º Entre as unidades de crédito mencionadas no § 5º deste artigo, incluem-se as obtidas
em Programas de Pós-Graduação com os quais o Programa de Pós-Graduação em Letras mantiver acordo de matrícula cruzada.
Art. 10. A tese, obrigatória para a obtenção do título de Doutor, é o resultado de
investigação original, devendo representar trabalho de real contribuição para o conhecimento da Área de Concentração, necessariamente vinculado a uma das Linhas de Pesquisa do Programa.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DO CURSO DE MESTRADO
Art. 11. O Curso de Mestrado, para os portadores do título de graduação (licenciatura plena
ou bacharelado) em Letras ou áreas afins que se submeterem ao processo seletivo e nele forem aprovados, demandará um total mínimo de 42 (quarenta e duas) unidades de crédito em disciplinas e atividades programadas obrigatórias, compreendendo:
I - 12 (doze) unidades de crédito referentes a disciplinas obrigatórias; II - 12 (doze) unidades de crédito referentes a disciplinas optativas;
III - 4 (quatro) unidades de crédito correspondentes a atividades programadas obrigatórias,
vinculadas ao campo da metodologia científica;
IV - 12 (doze) unidades de crédito correspondentes a pesquisa, redação da dissertação,
aprovação em exame de qualificação, defesa pública da dissertação.
V - 2 (duas) unidades de créditos correspondentes a atividade programada obrigatória
consubstanciada em apresentações de trabalhos em eventos científicos, publicações e outras atividades de relevância acadêmica, de acordo com normatização interna do Programa, estabelecida a cada ano.
§ 1º O discente deverá perfazer os créditos a que se referem aos incisos I, II e III, em
período anterior ao exame de qualificação.
§ 2º O discente deverá perfazer os créditos referidos nos incisos (IV) e (V) em período
anterior ao depósito da dissertação.
§ 3º Poderão ser aproveitados até 25 % (vinte e cinco por cento) das unidades de crédito em
disciplinas, obtidas anteriormente em outros Programas ou Cursos - da Universidade ou de outras Instituições recomendadas pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, correlacionados ao Programa de Pós-Graduação atual, desde que os créditos tenham sido obtidos em período não superior a 03 (dois) anos do ingresso do discente no Programa.
§ 4º Poderão ser reconhecidas até 25% de unidades de crédito em disciplinas realizadas em
Programas Pós-Graduação Stricto Sensu no país e/ou no exterior, obtidas concomitantemente com o período de matrícula regular do aluno em Programa de Pós-Graduação da UPM.
§ 5º Entre as unidades de crédito mencionadas no § 4º deste artigo, incluem-se as obtidas
em Programas de Pós-Graduação com os quais o Programa de Pós-Graduação em Letras mantiver acordo de matrícula cruzada.
Art. 12. A dissertação, obrigatória para a obtenção do título de Mestre, deve mostrar
discussão do tema proposto - necessariamente vinculado a uma Linha de Pesquisa do Programa, atestando conhecimento da bibliografia pertinente.
CAPÍTULO IV
DO ESTÁGIO DE PÓS-DOUTORADO
Art. 13. O Estágio de Pós-Doutorado é regido pelos Artigos 12 a 18 do Regulamento da
Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM e consiste no desenvolvimento de um projeto de pesquisa, direcionado a portador do título de Doutor, de curso reconhecido no País ou de curso de IES estrangeira, desde que haja acordo entre os países e/ou que o referido título tenha sido revalidado ou reconhecido nos termos da legislação pertinente.
Parágrafo único. Poderá orientar um estágio de Pós-Doutorado o docente permanente do
CAPÍTULO V DA ORIENTAÇÃO
Art. 14. Na matrícula de ingresso do curso de Doutorado e na matrícula sequencial do
segundo semestre do curso de Mestrado, o Coordenador do Programa deverá indicar o Orientador e formalizar a orientação do discente junto à Secretaria Geral.
§ 1º A orientação será realizada por um dos docentes do corpo permanente do Programa ou
por um docente colaborador.
§ 2º A aprovação da matrícula em orientação está condicionada ao número de vagas
disponíveis para orientação de cada docente.
Art. 15. Tanto no Curso de Mestrado quanto no de Doutorado, a solicitação de mudança de
Orientador deve ser dirigida ao Coordenador do Programa, acompanhada de justificativa, ciência do Orientador anterior e anuência do novo Orientador.
§ 1º A mudança de Orientador só se efetivará com o parecer favorável do Coordenador do
Programa.
§ 2º No caso de impedimento do Orientador em virtude de ausência prolongada, caberá ao
Coordenador do Programa a indicação de substituto e a formalização da substituição junto à Secretaria Geral.
Art.16. O Orientador, durante o processo de orientação, poderá solicitar à Coordenação
Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu o desligamento do discente do Programa que não tenha cumprido suas obrigações em relação às pesquisas e às atividades atinentes à elaboração de sua dissertação.
Parágrafo Único. A solicitação do desligamento será analisada pelo Coordenador do
Programa que, ouvido o Colegiado do Programa, encaminhará parecer ao Coordenador Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu, solicitando, se for o caso, o desligamento do discente.
Art. 17. O depósito da dissertação ou tese poderá não ser aprovado pelo Orientador do
discente que, durante o processo de orientação, tenha descumprido suas obrigações em relação às pesquisas e às atividades atinentes à elaboração de sua pesquisa ou trabalho.
§ 1º O docente Orientador apresentará ao Coordenador do Programa, a sua decisão, com a
devida justificativa, a qual deverá ser acompanhada de análise da dissertação ou tese e de outros documentos que embasem a decisão.
§ 2º O Coordenador do Programa averiguará a pertinência do pedido e encaminhará para o
Colegiado do Programa.
CAPÍTULO VI DOS PRAZOS
Art. 18. Os prazos para a integralização dos cursos de Mestrado e de Doutorado iniciam-se
no mês de matrícula e terminam com o depósito da tese ou dissertação, conforme o calendário oficial da UPM e as disposições do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 19. Os prazos para integralização dos cursos são:
I - Período não inferior a 30 (trinta) e não superior a 48 (quarenta e oito) meses para o
Doutorado, incluindo possíveis prorrogações;
II - Período não inferior a 18 (dezoito) e não superior a 36 (trinta e seis) meses para o
Mestrado, incluindo possíveis prorrogações.
Parágrafo Único. Os cursos de pós-doutorado terão prazo diferenciado por projeto.
Art. 20. A prorrogação do prazo para o depósito da Qualificação, para a conclusão da
pesquisa e/ou para o depósito da dissertação ou da tese, feita a pedido do discente, poderá ser concedida pelo Coordenador do Programa por até 2 (duas) vezes; a soma das prorrogações não poderá exceder 6 (seis) meses, tanto para o curso de Mestrado quanto para o de Doutorado.
§ 1º O pedido de prorrogação de prazo será instruído com parecer do Orientador e com
cronograma indicativo das atividades a serem desenvolvidas pelo discente no período da prorrogação.
§ 2º Nos períodos de prorrogação, o discente permanecerá vinculado ao Programa, sendo
obrigatória a matrícula sequencial e o pagamento das parcelas mensais.
CAPÍTULO VII
DA FREQUÊNCIA E DA AVALIAÇÃO NAS DISCIPLINAS
Art. 21. É obrigatória a frequência mínima a 75% (setenta e cinco por cento) do total de
horas-aula previstas para cada disciplina.
§ 1º Não haverá abono de faltas a aulas, salvo nas hipóteses legais.
§ 2º É previsto o regime especial de frequência ao discente, de acordo com as disposições
do Regimento Geral da UPM.
Art. 22. O discente reprovado, por aproveitamento ou frequência insuficientes, deverá
matricular-se novamente na mesma disciplina, podendo fazê-lo uma única vez.
Parágrafo Único. Caso a disciplina objeto da reprovação não seja oferecida no semestre,
ela poderá, desde que não pertença ao rol das disciplinas obrigatórias, ser substituída por outra disciplina indicada pelo Coordenador do Programa.
Art. 23. Será considerado aprovado o discente que obtiver, em cada disciplina obrigatória ou
optativa e nas atividades programadas o conceito final A, B ou C, conforme relação de conceitos a seguir:
I - A - excelente - corresponde às notas no intervalo entre os graus 9 a 10; II - B - bom - corresponde às notas no intervalo entre os graus 8 a 8,9; III - C - regular - corresponde às notas no intervalo entre os graus 7 a 7,9; IV - R - reprovado - corresponde às notas no intervalo entre os graus 0 a 6,9.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA CAPÍTULO I
DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA
Art. 24. O Coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras deverá
ser um dos docentes permanentes do Programa, Titulares ou Adjuntos, com produção significativa na área do Programa, sendo indicado pelo Diretor de Unidade Universitária, ouvido o Colegiado de docentes permanentes do Programa, e nomeado pelo Reitor, ouvido o Decano de Pesquisa e Pós-Graduação.
Parágrafo Único. São competências do Coordenador de Programa aquelas elencadas no
Art. 32 do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 25. O Coordenador do Programa será assessorado em suas atividades administrativas
de gestão pelo conjunto de docentes do programa e/ou por Comissões Temporárias.
Parágrafo Único. As Comissões mencionadas no caput deste Artigo serão pelo
Coordenador nomeadas e presididas, para desempenharem tarefas específicas e de prazo determinado.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DE DOCÊNCIA NA PÓS-GRADUAÇÃO
Art. 26. O Corpo Docente do Programa será composto por docentes permanentes,
colaboradores e visitantes, com o título mínimo de Doutor e com produção acadêmica vinculada à Área de Concentração do Programa.
Art. 27. O Colegiado do Programa é o órgão deliberativo acadêmico do Programa. § 1º Compõem o colegiado os docentes permanentes.
§ 2º O Coordenador do Programa preside o Colegiado.
Art. 28. A inclusão de docente permanente no Programa se dará pelo aproveitamento de
docentes colaborador ou de docentes lotado na UPM, ou pela contratação de docentes não pertencentes aos quadros da universidade, e ocorrerá nos casos que seguem:
I - Quando, por demissão, descredenciamento, solicitação de desligamento do Programa,
II - Quando o Programa, com aprovação das instâncias competentes, tiver feito uma
reformulação de suas Linhas de Pesquisa que demande novos docentes;
III - Quando o número de docentes do Programa for menor que o número exigido pela
CAPES para os Cursos de Mestrado e de Doutorado.
Art. 29. São critérios fundamentais para o credenciamento de docentes permanentes,
obedecendo aos requisitos mínimos gerais exigidos no Art. 38 § 1º do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu, os seguintes:
I - Ter título de Doutor obtido há pelo menos 3 (três) anos, na área do Programa ou em
áreas afins.
II - Ter, nos últimos 3 (três) anos, produção qualificada segundo os parâmetros de avaliação
da CAPES para a Área, na Área de Concentração e nas Linhas de Pesquisa do Programa, em valores no mínimo iguais a 60% (sessenta por cento) da média do Programa no último triênio avaliado.
Parágrafo Único. Além da produção bibliográfica, outras atividades serão consideradas
para o credenciamento, em especial a participação em Congressos no país e no exterior, as orientações de pesquisa, a participação em grupos de pesquisa e as ações que favoreçam a internacionalização do Programa.
Art. 30. Para orientar Doutorado, o docente deverá ter levado à defesa pelo menos 3 (três)
orientações de Mestrado.
Art. 31. É critério fundamental para recredenciamento de docentes permanentes ter
produção qualificada na Área de Concentração e nas Linhas de Pesquisa do Programa, em valores compatíveis com a média obtida pelo Programa na última avaliação.
§ 1º No início do ano subsequente ao do fechamento do triênio avaliado pela CAPES, uma
comissão, constituída pelo Coordenador e mais dois docentes do Programa, indicados pelo Colegiado do Programa, avaliará qualitativa e quantitativamente a produção do corpo docente.
§ 2º Além da produção bibliográfica, outras atividades serão consideradas para o
recredenciamento, em especial a participação em Congressos no país e no exterior, as orientações de pesquisa, a participação em grupos de pesquisa e as ações que favoreçam a internacionalização do Programa.
Art. 32. É docente colaborador aquele que atua de forma complementar no Programa,
ministrando ou coministrando disciplina, participando de atividades de pesquisa e de extensão e/ou responsabilizando-se por até duas orientações de Mestrado, sem ter uma carga intensa e permanente de atividades no Programa.
Art. 33. A inclusão de docente colaborador no Programa se dará, preferencialmente, pelo
Art. 34. A admissão de docentes colaboradores dar-se-á por avaliação de currículo,
realizada por uma comissão constituída pelo Coordenador e mais dois docentes do Programa, indicados pelo Colegiado do Programa.
CAPÍTULO III
DA ADMISSÃO E MATRÍCULA Seção I
Da Inscrição e Seleção dos Candidatos
Art. 35. A inscrição e a seleção de candidatos, destinadas a bacharéis e licenciados em
Letras ou em áreas afins, para o Curso de Mestrado, e aos portadores de diploma de Mestre, para o Curso de Doutorado, devem ser feitas de acordo com o calendário da UPM.
Art. 36. O processo seletivo para o Curso de Mestrado e o de Doutorado será realizado
mediante:
I - Prova escrita de conhecimento específico na Área de Concentração e Linhas de Pesquisa
do Programa;
II - Exame de proficiência em língua estrangeira;
III - Análise do Curriculum Lattes ou do Curriculum Vitae do candidato; IV - Entrevista obrigatória.
§ 1º O candidato ao Curso de Mestrado deve demonstrar proficiência em 01 (uma) língua
estrangeira e o candidato ao Curso de Doutorado, em 02 (duas) línguas estrangeiras.
§ 2º Para o Curso de Doutorado, poderá ser aproveitada 01 (uma) única língua estrangeira,
quando advinda da proficiência de Curso de Mestrado reconhecido pela CAPES ou validado por autoridade educacional brasileira.
§ 3º O exame de proficiência é realizado uma vez por semestre, pelo CLEM - Coordenadoria
de Línguas Estrangeiras Mackenzie, e tem validade de 05 (cinco) anos.
§ 4º O discente poderá ser dispensado do exame de proficiência em língua estrangeira,
caso apresente certificado de proficiência obtido, em período anterior não superior a 3 (três) anos do seu ingresso no Programa, nos seguintes testes e níveis/pontos:
I - Inglês, TOEFL, com pontuação de intermediate para as provas de reading e listening, e
de fair para as provas de speaking and writing (média de 65 pontos de 120); ou PET/ Cambridge (Intermediário II); ou ECCE ou ECPE/Michigan.
II - Espanhol, DELE/ B2 (intermediário) – Diploma de Español como Lengua Extranjera
(Instituto Cervantes); ou CELU/B2 (intermediário)– Certificado de Español Lengua y Uso.
III - Francês, DELF/ A2 (intermediário) – Diplome d’Études em Langue Française (Aliança
§ 5º O candidato que tenha realizado proficiência em outra Universidade e/ou Instituto não
contemplado neste rol, se quiser a convalidação, deverá, via requerimento, solicitar análise à Coordenação do Curso que decidirá sobre a convalidação ou não.
§ 6º Os candidatos estrangeiros submeter-se-ão a processo seletivo específico, no qual
serão analisados por comissão própria:
I - Regularidade Documental (de acordo com as leis do país) e Acadêmica. II - Curriculum Acadêmico e Profissional.
III - Exame de Proficiência em Língua Portuguesa. IV - Entrevista, que poderá ser realizada à distância.
Seção II
Da Matrícula no Programa
Art. 37. A matrícula inicial é destinada aos candidatos aprovados na seleção do Programa. Parágrafo Único. O discente reingressante, aprovado em novo processo seletivo, deverá
solicitar, no ato da matrícula, a revalidação dos créditos e da proficiência em língua estrangeira, nos termos do Artigo 48 do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 38. A matrícula sequencial, em disciplinas ou em orientação, é responsabilidade do
discente, e deverá ser renovada a cada semestre letivo, respeitados os pré-requisitos para elas estabelecidos, em conformidade com o calendário da Pós-Graduação.
Art. 39. O Programa poderá aceitar, de acordo com o Artigo 49 do Regulamento da
Pós-Graduação Stricto Sensu, até 05 (cinco) alunos especiais, mediante deferimento do Coordenador.
§ 1º Os candidatos a aluno especial devem atender os requisitos do Artigo 49 do
Regulamento de Pós-Graduação.
§ 2º O aluno será aceito com base na avaliação de seu Curriculum Lattes, feita pelo
Coordenador do Programa.
§ 3º O aluno especial deve satisfazer às exigências regulares do processo seletivo para
efetivamente passar a integrar o Programa no semestre letivo subsequente.
§ 4º Se selecionado para integrar o Programa, o pós-graduando poderá ter aproveitados os
créditos obtidos na qualidade de aluno especial e, nesse caso, o cômputo de seu prazo para conclusão do curso terá início no momento em que ele ingressou no Programa na condição de aluno especial, conforme § 4º do Artigo 49 do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
§ 5º O aluno especial insere-se no regime financeiro regular da Pós-Graduação.
§ 6º O aluno especial, ao se tornar regular por força de sua integração ao Programa
mediante seleção, não poderá solicitar redução de custos em virtude de pagamentos realizados como aluno especial.
CAPÍTULO IV
DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO
Art. 40. O exame de Qualificação consiste na avaliação, por uma banca examinadora, do
projeto de pesquisa para a Dissertação de Mestrado ou para a Tese de Doutorado do discente.
§ 1º A banca do exame de qualificação dos projetos de pesquisa, tanto para a Dissertação
quanto para a Tese, deverá ser formada por 3 (três) examinadores titulares e 2 (dois) suplentes, todos com o título de Doutor. Os titulares serão o orientador, um docente não pertencente ao Quadro Docente da UPM e um docente da UPM; e os suplentes, um docente de fora dos quadros da UPM e um docente da UPM.
§ 2º O coorientador poderá ser o 4º membro da banca.
§ 3º Os membros das Bancas, inclusive os suplentes, serão aprovados pela Coordenação
do Programa, conforme as disposições do Artigo 66 do Regimento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Art. 41. O discente deve requerer o Exame de Qualificação mediante a apresentação de
requerimento específico em que conste a concordância do Orientador, e instruído com o número de vias do projeto de qualificação e com os documentos acadêmicos solicitados pela UPM.
§ 1º O projeto deverá demonstrar sua vinculação com uma das Linhas de Pesquisa do
Programa, sob pena de o requerimento para o exame de qualificação ser indeferido pelo Coordenador do Programa.
§ 2º O discente só pode ser inscrito no Exame de Qualificação após ter sido aprovado em
exame de proficiência em língua estrangeira e ter concluído todos os créditos em disciplinas.
§ 3º Para requerer o Exame de Qualificação, o discente e o orientador deverão respeitar os
prazos previstos no Calendário Oficial da UPM e no Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
§ 4º O discente do curso de Mestrado deve ser aprovado no Exame de Qualificação no
mínimo 4 (quatro) meses antes do prazo estabelecido para o depósito da Dissertação; e o discente do curso de Doutorado, no mínimo 12 (doze) meses antes do prazo estabelecido para o depósito da Tese.
§ 5º O aluno reingressante, mediante recomendação do orientador e parecer favorável do
Coordenador do Programa, não terá prazo mínimo para realizar o depósito da qualificação.
Art. 42. No Exame de Qualificação, o discente será aprovado ou reprovado, não havendo
atribuição de conceitos ou notas.
§ 1º Será considerado aprovado o discente que obtiver aprovação da maioria dos membros
da Banca Examinadora.
§ 2º A banca examinadora deverá emitir um parecer circunstanciado em caso de
§ 3º Em caso de aprovação, o parecer é facultativo.
Art. 43. O discente reprovado pode repetir apenas uma única vez o Exame de Qualificação. Parágrafo Único. O discente terá prazo de 30 (trinta) dias corridos após a primeira
realização do exame de qualificação, para depositar o projeto reelaborado no Setor de Bancas.
CAPÍTULO V DA DEFESA
Art. 44. A Tese de Doutorado será defendida diante de banca formada por 5 (cinco)
examinadores titulares, sendo 1 (um) dos membros o orientador, 2 (dois) membros, no mínimo, não pertencentes ao Quadro Docente da UPM, 1 (um) membro, necessariamente, docentes da UPM e 1 (um) membro, indiferentemente, docentes dos quadros da Universidade ou externo a ela, e por 2 (dois) suplentes, um interno e outro externo, todos com título de Doutor.
Parágrafo Único. O coorientador poderá ser o 6º membro da banca.
Art. 45. A dissertação de mestrado será defendida diante de banca formada por 3 (três)
examinadores titulares, sendo o primeiro o orientador, o segundo, um docentes de outra IES, e o terceiro, um docentes da UPM, e por 2 (dois) suplentes, um interno e outro externo, todos com título de Doutor.
Parágrafo Único. O coorientador poderá ser o 4º membro da banca.
Art. 46. Os membros da banca, inclusive os suplentes, serão indicados pelo orientador,
com a anuência do Coordenador do Programa.
Parágrafo Único. Os membros das bancas, inclusive os suplentes, serão aprovados
conforme as disposições do Regimento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Art. 47. O discente deve requerer a defesa da Dissertação de Mestrado ou da Tese de
Doutorado mediante a apresentação de documentação e das vias da Dissertação ou Tese, conforme especificado em instrumento de divulgação do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação.
Art. 48. Após a defesa, o discente terá o prazo de 30 (trinta) dias corridos para depósito da
versão final de sua Dissertação ou Tese aprovada e da documentação exigida pela UPM.
Art. 49. As sessões do exame de qualificação e de defesa da Dissertação e da Tese são
públicas e devem obedecer às regras fixadas no Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
§ 1º Na defesa da Tese de Doutorado e da Dissertação de Mestrado o discente será
aprovado ou reprovado.
§ 2º O candidato que obtiver aprovação na defesa de Doutorado ou Mestrado poderá, a
critério da banca examinadora, receber a menção de “aprovado”, “aprovado com distinção” ou “aprovado com distinção e louvor”.
§ 3º Entre a data de depósito dos exemplares no Setor de Bancas e a da defesa pública
Art. 50. A reprovação na defesa implicará a não concessão de grau e o desligamento do
Programa de Pós-Graduação.
Parágrafo Único. A decisão da banca é soberana e definitiva, não havendo segunda
arguição a candidato reprovado.
CAPÍTULO VI DOS TÍTULOS
Art. 51. Será outorgado o título de Doutor em Letras ou de Mestre em Letras ao candidato
que obtiver aprovação da maioria dos membros da Banca Examinadora.
Parágrafo Único. O candidato “aprovado com distinção” ou “aprovado com distinção e
louvor” na defesa de Mestrado e de Doutorado terá essa menção anotada no diploma, depois de consignada e justificada na ata da sessão de defesa.
CAPÍTULO VII
DO TRANCAMENTO, DO CANCELAMENTO E DO REINGRESSO
Art. 52. O discente pode, antes da conclusão dos créditos em disciplinas, tendo cursado
com aprovação ao menos uma disciplina, requerer o trancamento total da matrícula, por um semestre letivo, nos termos do Regimento de Pós-Graduação.
§ 1º Compete ao Coordenador do Programa, após manifestação do Orientador, quando for o
caso, decidir sobre o pedido.
§ 2º O trancamento total da matrícula somente pode ocorrer uma vez, no período
estabelecido no Calendário letivo oficial da Universidade.
§ 3º O discente deverá observar todas as regras estabelecidas para o trancamento no
Regulamento de Pós-Graduação da UPM.
Art. 53. O discente pode requerer cancelamento de, no máximo, uma disciplina pelo prazo
de um semestre letivo.
Parágrafo Único. A solicitação de cancelamento de disciplina deverá ocorrer antes que
25% (vinte e cinco por cento) de sua carga horária tenha sido cumprida.
Art. 54. O pedido de cancelamento de matrícula exclui o discente do Programa, perdendo
ele seu vínculo com a Pós-Graduação.
Art. 55. O discente poderá ter sua matrícula cancelada ou ter o seu desligamento do
Programa se ocorrer alguma das hipóteses previstas nos artigos 81 e 83 do Regulamento de Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Art. 56. O discente desligado do Programa poderá nele reingressar mediante requerimento
ingressantes, submetendo-se, inclusive, a novo processo de seleção e às demais determinações do Regulamento da Pós-Graduação da UPM.
Parágrafo Único. Os créditos obtidos no Programa terão validade de 03 (três) anos a partir
da data de desligamento e poderão ser aproveitados mediante análise e parecer favorável do Coordenador do Programa.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 57. Os discentes que se titularam durante o período em que o Programa não obteve
credenciamento pela CAPES não terão vagas reservadas nos processos seletivos, não poderão aproveitar quaisquer créditos cursados anteriormente e não poderão reapresentar a mesma tese então defendida.
Art. 58. Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Programa, ouvido o
Colegiado do Curso.
Art. 59. Este Regulamento entrará em vigor após sua aprovação pelo Colégio de
Coordenadores da Pós Graduação e pelos colegiados superiores da UPM, revogando-se todos os atos e disposições em sentido contrário.