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RJIES COMPARAÇÃO DA LEI 62/2007 COM A PROPOSTA DO MEC

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RJIES ‐ COMPARAÇÃO DA LEI 62/2007 COM A PROPOSTA DO MEC

TÍTULO I

Princípios e disposições comuns

Artigo 1.º Objecto e âmbito

3 — São objecto de lei especial, a aprovar no quadro dos princípios fundamentais da presente lei, o ensino artístico e o ensino à distância.

Artigo 3.º

Natureza binária do sistema de ensino superior

1 — O ensino superior organiza ‐se num sistema binário, devendo o ensino universitário orientar‐se para a oferta de formações científicas sólidas, juntando esforços e competências de unidades de ensino e investigação, e o ensino politécnico concentrar‐ se especialmente em formações vocacionais e em formações técnicas avançadas, orientadas profissionalmente.

2 — A organização do sistema binário deve corresponder às exigências de uma procura crescentemente diversificada de ensino superior orientada para a resposta às necessidades dos que terminam o ensino secundário e dos que procuram cursos

Artigo 1.º Objeto

A presente lei procede à primeira alteração à Lei 62/2007, de 10 de setembro, que estabelece o regime jurídico das instituições de ensino superior, regulando designadamente a sua constituição, atribuições e organização, o funcionamento e competência dos seus órgãos, e, ainda, a tutela e fiscalização pública do Estado sobre as mesmas, no quadro da sua autonomia.

Artigo 2.º

Alteração à Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro Os artigos 1.º, 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º, 9.º, 10.º, 13.º, 14.º, 15.º, 17.º, 19.º, 21.º, 22.º, 25.º, 27.º, 28.º, 30.º, 32.º, 33.º, 34.º, 35.º, 36.º, 38.º, 39.º, 40.º, 41.º, 42.º, 43.º, 44.º, 46.º, 47.º, 49.º, 51.º, 53.º, 54.º, 57.º, 58.º, 59.º, 61.º, 62.º, 63.º, 64.º, 68.º, 75.º, 91.º, 102.º, 106.º, 109.º, 112.º, 113.º, 115.º, 117.º, 120.º, 121.º, 123.º, 125.º, 127.º, 128.º, 138.º, 139.º, 144.º, 149.º, 154.º, 156.º, 159.º, 160.º, 162.º, 163.º, 164.º, 175.º, 177.º, 179.º e 180.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, passam a ter a seguinte redação:

«Artigo 1.º […] 1 ‐ […].

2 ‐ […].

3 ‐ São objecto de lei especial, a aprovar no quadro dos princípios fundamentais da presente lei, o ensino artístico e o ensino a distância.

Artigo 3.º […]

1 ‐ O ensino superior organiza‐se num sistema binário, devendo o ensino universitário orientar‐se para a oferta de formações científicas sólidas, juntando esforços e competências de unidades de ensino e investigação, e o ensino politécnico concentrar‐se especialmente em formações vocacionais e em formações técnicas avançadas, orientadas profissionalmente, que tenham em conta o contexto socioeconómico das regiões em que se inserem. 2 ‐ A organização do sistema binário deve corresponder às

exigências de uma procura crescentemente diversificada de ensino superior orientada para dar resposta às necessidades dos que terminam o ensino secundário e dos que procuram cursos vocacionais e profissionais e aprendizagem ao longo da vida.

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vocacionais e profissionais e aprendizagem ao longo da vida.

Artigo 4.º

Ensino superior público e privado

1 — O sistema de ensino superior compreende: a) O ensino superior público, composto pelas instituições pertencentes ao Estado e pelas fundações por ele instituídas nos termos da presente lei;

4 — Não é permitido o funcionamento de instituições de ensino superior ou de ciclos de estudos conferentes de grau em regime de franquia.

Artigo 5.º

Instituições de ensino superior

1 — As instituições de ensino superior integram:

a) As instituições de ensino universitário, que compreendem as universidades, os institutos universitários e outras instituições de ensino universitário;

b) As instituições de ensino politécnico, que compreendem os institutos politécnicos e outras instituições de ensino politécnico.

2 — Os institutos universitários e as outras instituições de ensino superior universitário e politécnico compartilham do regime das universidades e dos institutos politécnicos, conforme os casos, incluindo a autonomia e o governo próprio, com as necessárias adaptações.

Artigo 6.º

Instituições de ensino universitário

1 — As universidades, os institutos universitários e as demais instituições de ensino universitário são instituições de alto nível orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura, do saber e da ciência e

Artigo 4.º […] 1 ‐ […]:

a) O ensino superior público, composto pelas instituições pertencentes ao Estado;

b) […]. 2 ‐ […]. 3 ‐ […]

4 ‐ Os ciclos de estudos conferentes de graus académicos só podem ser ministrados por instituições de ensino superior criadas ou reconhecidas nos termos da lei portuguesa e para as quais tenham sido acreditados e registados.

Artigo 5.º […]

As instituições de ensino superior integram:

a) As instituições de ensino universitário, que compreendem:

i) As universidades;

ii) Os institutos universitários;

iii) As instituições de ensino superior universitário não integradas.

b) As instituições de ensino politécnico, que compreendem:

i) Os institutos politécnicos;

ii) As instituições de ensino superior politécnico não integradas.

2 ‐ [Revogado].

Artigo 6.º […]

1 ‐ As universidades são instituições com um elevado grau de pluridisciplinaridade, orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura, do saber e da ciência e tecnologia, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação e do desenvolvimento

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tecnologia, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação e do desenvolvimento experimental.

2 — As universidades e os institutos universitários conferem os graus de licenciado, mestre e doutor, nos termos da lei.

3 — As demais instituições de ensino universitário conferem os graus de licenciado e de mestre, nos termos da lei.

Artigo 7.º

Instituições de ensino politécnico

1 — Os institutos politécnicos e demais instituições de ensino politécnico são instituições de alto nível orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação orientada e do desenvolvimento experimental.

Artigo 8.º

Atribuições das instituições de ensino superior 1 — São atribuições das instituições de ensino superior, no âmbito da vocação própria de cada subsistema:

a) A realização de ciclos de estudos visando a atribuição de graus académicos, bem como de outros cursos pós ‐secundários, de cursos de formação pós ‐graduada e outros, nos termos da lei;

2 — Às instituições de ensino superior compete, ainda, nos termos da lei, a concessão de equivalências e o reconhecimento de graus

experimental.

2 ‐ Os institutos universitários são instituições com um grau de pluridisciplinaridade limitado, orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura, do saber e da ciência e tecnologia, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação e do desenvolvimento experimental.

3 ‐ [Anterior n.º 2].

4 ‐ As instituições de ensino superior universitário não integradas em universidades ou em institutos universitários são instituições orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura, do saber e da ciência e tecnologia, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação e do desenvolvimento experimental, que conferem os graus de licenciado e de mestre, nos termos da lei.

Artigo 7.º […]

1 ‐ Os institutos politécnicos e as instituições de ensino superior politécnico não integradas são instituições orientadas para a criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação aplicada e do desenvolvimento experimental.

2 ‐ […].

Artigo 8.º […] 1 ‐ […]:

a) A realização de ciclos de estudos visando a atribuição de graus académicos, de ciclos de estudos superiores não conferentes de graus académicos, bem como de cursos pós‐secundários, de cursos de formação pós‐ graduada e outros, nos termos da lei;

b) a i) […];

2 ‐ Sem prejuízo do disposto no artigo 15.º, a realização de ciclos de estudos visando a atribuição de graus académicos, de outros ciclos de estudos superiores não conferentes de graus académicos e de cursos de formação pós‐graduada não conferentes de grau é obrigatoriamente realizada em instituições de ensino superior.

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e habilitações académicos. Artigo 9.º

Natureza e regime jurídico

1 — As instituições de ensino superior públicas são pessoas colectivas de direito público, podendo, porém, revestir também a forma de fundações públicas com regime de direito privado, nos termos previstos no capítulo VI do título III.

2 — Em tudo o que não contrariar a presente lei e demais leis especiais, e ressalvado o disposto no capítulo VI do título III, as instituições de ensino superior públicas estão sujeitas ao regime aplicável às demais pessoas colectivas de direito público de natureza administrativa, designadamente à lei quadro dos institutos públicos, que vale como direito subsidiário naquilo que não for incompatível comas disposições da presente lei.

3 — As entidades instituidoras de estabelecimentos de ensino superior privados são pessoas colectivas de direito privado, não tendo os estabelecimentos personalidade jurídica própria.

4 — As instituições de ensino superior privadas regem‐se pelo direito privado em tudo o que não for contrariado pela presente lei ou por outra legislação aplicável, sem prejuízo da sua sujeição aos princípios da imparcialidade e da justiça nas relações das instituições com os professores e estudantes, especialmente no que respeita aos procedimentos de progressão na carreira dos primeiros e de acesso, ingresso e avaliação dos segundos.

5 — São objecto de regulação genérica por lei especial as seguintes matérias, observado o disposto na presente lei e em leis gerais aplicáveis:

a) O acesso ao ensino superior; b) O sistema de graus académicos;

c) As condições de atribuição do título académico de agregado;

d) As condições de atribuição do título de especialista;

Artigo 9.º […]

1 ‐ As instituições de ensino superior públicas são pessoas colectivas de direito público, podendo também estar sujeitas ao regime de direito privado, nos termos previstos no capítulo VI do título III.

2 ‐ Em tudo o que não contrariar a presente lei e demais leis especiais, e ressalvado o disposto no capítulo VI do título III, as instituições de ensino superior públicas estão sujeitas ao regime aplicável às demais pessoas coletivas de direito público de natureza administrativa.

3 ‐ Os instituidores de estabelecimentos de ensino superior privados são pessoas singulares ou pessoas colectivas de direito privado, não tendo os estabelecimentos de ensino personalidade jurídica própria.

4 ‐ As instituições de ensino superior privadas regem‐se pelo direito privado em tudo o que não for contrariado pela presente lei ou por outra legislação aplicável, sem prejuízo da sua sujeição aos princípios da imparcialidade e da justiça nas relações das instituições com os docentes e estudantes, especialmente no que respeita aos procedimentos de progressão na carreira dos primeiros e de acesso, ingresso e avaliação dos segundos. 5 ‐ […]: a) a c) […] d) [Revogada]; e) a m) […]; 6 ‐ […]. 7 ‐ […].

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Artigo 10.º Denominação

2 — A denominação de uma instituição não pode confundir‐se com a de outra instituição de ensino, público ou privado, ou originar equívoco sobre a natureza do ensino ou da instituição.

3 — Fica reservada para denominações dos estabelecimentos de ensino superior a utilização dos termos «universidade», «faculdade», «instituto superior», «instituto universitário», «instituto politécnico», «escola superior» e outras expressões que transmitam a ideia de neles ser ministrado ensino superior. 4 — A denominação de cada instituição de ensino só pode ser utilizada depois de registada junto do ministério da tutela.

Artigo 13.º

Unidades orgânicas

1 — As universidades e institutos politécnicos podem compreender unidades orgânicas autónomas, com órgãos e pessoal próprios, designadamente:

4 — As escolas de universidades designam ‐se faculdades ou institutos superiores, podendo também adoptar outra denominação apropriada, nos termos dos estatutos da respectiva instituição.

6 — Quando tal se justifique, sob condição de aprovação pelo ministro da tutela, precedida

Artigo 10.º […] 1 ‐ […].

2 ‐ A denominação de uma instituição não pode confundir‐se com a de outra instituição de ensino, pública ou privada, ou originar equívoco sobre a natureza do ensino ou da instituição.

3 ‐ Fica reservada para denominações das instituições de ensino superior e das suas unidades orgânicas a utilização dos termos «universidade», «faculdade», «instituto superior», «instituto universitário», «instituto politécnico», «escola superior» e outras expressões, em língua portuguesa ou em línguas estrangeiras, que transmitam a ideia de neles ser ministrado ensino superior.

4 ‐ A denominação de cada instituição de ensino superior só pode ser utilizada depois de registada pelo ministério da tutela.

5 ‐ […].

6 ‐ O registo inicial da denominação é feito no âmbito do processo de criação ou de reconhecimento de interesse público.

7 ‐ Sem prejuízo do disposto no artigo 57.º, o registo de alterações à denominação é requerido ao membro do Governo responsável pela área do ensino superior, considerando‐se a pretensão tacitamente deferida e o registo como efetuado para todos os efeitos legais se aquele requerimento não for objeto de decisão no prazo de 60 dias após a sua receção.

8 ‐ O despacho de registo das alterações à denominação é objeto de publicação na 2.ª série do Diário da República, pelos serviços competentes do ministério da tutela.

Artigo 13.º […]

1 ‐ As universidades, os institutos universitários e os institutos politécnicos podem compreender unidades orgânicas autónomas, com órgãos e pessoal próprios, designadamente:

a) a c) […]; 2 ‐ […]. 3 ‐ […].

4 ‐ As escolas de universidades ou de institutos universitários designam‐se faculdades ou institutos superiores, podendo também adoptar outra denominação apropriada, nos termos dos estatutos da respectiva instituição.

5 ‐ […].

6 ‐ Quando tal se justifique, sob condição de aprovação pelo membro do Governo responsável pela área do

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de parecer favorável do Conselho Coordenador do Ensino Superior, as escolas de ensino politécnico podem, fundamentada e excepcionalmente, integrar‐se em universidades, mantendo a natureza politécnica para todos os demais efeitos, incluindo o estatuto da carreira docente, não sendo permitidas fusões de institutos politécnicos com universidades.

Artigo 14.º

Unidades orgânicas e outras instituições de investigação

1 — As unidades orgânicas de investigação designam‐se centros, laboratórios, institutos, podendo adoptar outra denominação apropriada, nos termos dos estatutos da respectiva instituição.

2 — Podem ser criadas unidades de investigação, com ou sem o estatuto de unidades orgânicas, associadas a universidades, unidades orgânicas de universidades, institutos universitários e outras instituições de ensino universitário, institutos politécnicos, unidades orgânicas de institutos politécnicos, e outras instituições de ensino politécnico.

4 — O disposto na presente lei não prejudica a aplicação às instituições de investigação científica e desenvolvimento tecnológico criadas no âmbito de instituições do ensino superior da legislação que regula a actividade daquelas, designadamente em matéria de organização, de autonomia e de responsabilidade científicas próprias.

Artigo 15.º

Entidades de direito privado

1 — As instituições de ensino superior públicas, por si ou por intermédio das suas unidades orgânicas, podem, nos termos dos seus estatutos, designadamente através de receitas próprias, criar livremente, por si ou em

ensino superior, precedida de parecer do Conselho Coordenador do Ensino Superior, as escolas de ensino politécnico podem, fundamentada e excecionalmente, integrar‐se em universidades, mantendo a natureza politécnica para todos os demais efeitos, incluindo o estatuto da carreira docente, não sendo permitidas fusões de institutos politécnicos com universidades. 7 ‐ […].

8 ‐ No que se refere às instituições de ensino superior público, a criação de unidades orgânicas fora da sua sede está subordinada a autorização prévia do membro do Governo responsável pela área do ensino superior, ouvidos os organismos representativos das instituições, tendo em consideração designadamente a racionalização da rede pública de ensino superior.

Artigo 14.º […]

1 ‐ As unidades orgânicas de investigação designam‐se centros, laboratórios ou institutos, podendo adoptar outra denominação apropriada, nos termos dos estatutos da respetiva instituição.

2 ‐ Podem ser criadas unidades de investigação, com ou sem o estatuto de unidades orgânicas, associadas: a) A universidades, institutos universitários ou

instituições de ensino superior universitário não integradas;

b) A unidades orgânicas de universidades ou de institutos universitários;

c) A institutos politécnicos ou instituições de ensino superior politécnico não integradas;

d) A unidades orgânicas de institutos politécnicos. 3 ‐ […].

4 ‐ O disposto na presente lei não prejudica a aplicação às instituições de investigação científica e desenvolvimento tecnológico criadas no âmbito de instituições de ensino superior da legislação que regula a atividade daquelas, designadamente em matéria de organização, de autonomia e de responsabilidade científicas próprias.

Artigo 15.º […]

1 ‐ As instituições de ensino superior públicas, por si ou por intermédio das suas unidades orgânicas, podem, nos termos dos seus estatutos, através de receitas próprias, criar livremente, por si ou em conjunto com outras entidades, públicas ou privadas, fazer parte de,

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conjunto com outras entidades, públicas ou privadas, fazer parte de, ou incorporar no seu âmbito, entidades subsidiárias de direito privado, como fundações, associações e sociedades, destinadas a coadjuvá‐las no estrito desempenho dos seus fins.

Artigo 17.º Consórcios

1 — Para efeitos de coordenação da oferta formativa e dos recursos humanos e materiais, as instituições públicas de ensino superior podem estabelecer consórcios entre si e com instituições públicas ou privadas de investigação e desenvolvimento.

2 — Os consórcios a que se refere o número anterior podem igualmente ser criados por iniciativa do Governo, por portaria do ministro da tutela, ouvidas as instituições.

3 — As instituições de ensino superior público podem igualmente acordar entre si formas de articulação das suas actividades a nível regional, as quais podem ser também determinadas pelo ministro da tutela, ouvidas aquelas.

5 — Desde que satisfeitos os requisitos dos artigos 42.º e 44.º, o Governo pode autorizar a adopção pelos consórcios referidos nos números anteriores, respectivamente, da denominação de universidade ou de instituto politécnico.

Artigo 19.º

Participação na política do ensino e investigação

1 — As instituições de ensino superior têm o direito e o dever de participar, isoladamente ou através das suas organizações representativas, na formulação das políticas nacionais, pronunciando‐se sobre os projectos legislativos

ou incorporar no seu âmbito, entidades subsidiárias de direito privado, designadamente associações e sociedades, destinadas a coadjuvá‐las no estrito cumprimento da sua missão.

2 ‐ […]. 3 ‐ […].

Artigo 17.º […]

1 ‐ Para efeitos de coordenação da oferta formativa e dos recursos humanos e materiais, as instituições de ensino superior podem estabelecer consórcios entre si e com instituições públicas ou privadas de investigação e desenvolvimento.

2 ‐ Os consórcios entre instituições de ensino superior públicas e entre estas e instituições de ensino superior privadas carecem de prévia autorização do membro do Governo responsável pela área ensino superior.

3 ‐ Os consórcios que envolvam apenas instituições de ensino superior públicas podem igualmente ser criados por iniciativa do Governo, por portaria do membro do Governo responsável pela área do ensino superior, ouvidas as instituições.

4 ‐ As instituições de ensino superior podem igualmente acordar entre si formas de articulação das suas atividades a nível regional, que, no caso das instituições de ensino superior públicas, podem também, após a sua audição, ser determinadas pelo membro do Governo responsável pela área do ensino superior.

5 ‐ [Anterior n.º 4].

6 ‐ Desde que satisfeitos os requisitos dos artigos 42.º, 43.º e 44.º, o Governo pode autorizar a adoção pelos consórcios referidos nos números anteriores, respectivamente, da denominação de universidade, instituto universitário ou instituto politécnico.

Artigo 19.º […]

1 ‐ As instituições de ensino superior têm o direito e o dever de participar, isoladamente ou através das suas organizações representativas, na formulação das políticas nacionais de ensino e investigação, pronunciando‐se sobre os projetos legislativos que lhes

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que lhes digam directamente respeito.

Artigo 21.º

Associativismo estudantil

2 — Incumbe igualmente às instituições de ensino superior estimular actividades artísticas, culturais e científicas e promover espaços de experimentação e de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares, nomeadamente de participação colectiva e social.

Artigo 22.º

Trabalhadores ‐estudantes

As instituições de ensino superior criam as condições necessárias a apoiar os trabalhadores‐estudantes, designadamente através de formas de organização e frequência do ensino adequadas à sua condição, e valorizam as competências adquiridas no mundo do trabalho.

Artigo 25.º

Provedor do estudante

Em cada instituição de ensino superior existe, nos termos fixados pelos seus estatutos, um provedor do estudante, cuja acção se desenvolve em articulação com as associações de estudantes e com os órgãos e serviços da instituição, designadamente com os conselhos pedagógicos, bem como com as suas unidades orgânicas.

digam diretamente respeito. 2 ‐ […].

3 ‐ […].

Artigo 21.º […] 1 ‐ […].

2 ‐ Incumbe igualmente às instituições de ensino superior estimular atividades artísticas, culturais, científicas e desportivas, e promover espaços de experimentação e de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares, nomeadamente de participação colectiva e social, fazendo‐o preferencialmente através das associações referidas no n.º 1 quando destinadas aos estudantes.

Artigo 22.º […]

As instituições de ensino superior criam as condições necessárias a apoiar os trabalhadores‐estudantes, designadamente através de formas de organização e frequência do ensino adequadas à sua condição, podendo atribuir créditos pela experiência profissional nos termos da lei.

Artigo 25.º […]

1 ‐ Em cada instituição de ensino superior existe, nos termos fixados pelos seus estatutos, um provedor do estudante, cuja ação se desenvolve em articulação com as associações de estudantes e com os órgãos e serviços da instituição, designadamente com os conselhos pedagógicos, bem como com as suas unidades orgânicas.

2 ‐ O provedor do estudante deve ser escolhido de entre personalidades com experiência relevante do funcionamento das instituições de ensino superior, não podendo ser estudante da respetiva instituição. 3 ‐ A duração máxima do exercício das funções de

provedor do estudante é de 10 anos.

4 ‐ O exercício do mandato de provedor do estudante é incompatível com a titularidade de um órgão de governo ou de gestão de qualquer instituição de ensino superior ou unidade orgânica.

5 ‐ Ao provedor do estudante compete, designadamente: a) Apreciar as participações, queixas e petições que lhe

sejam submetidas pelos estudantes da instituição, nomeadamente sobre questões pedagógicas ou da ação social, e emitir recomendações sobre aquelas aos órgãos e serviços da instituição;

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Artigo 27.º

Competências do Governo

2 — Compete em especial ao ministro da tutela:

a) Verificar a satisfação dos requisitos exigidos para a criação e funcionamento dos estabelecimentos de ensino superior;

b) Registar a denominação dos estabelecimentos de ensino superior;

f) Promover a difusão de informação acerca dos estabelecimentos de ensino e seus ciclos de estudos;

b) Emitir parecer sobre quaisquer matérias relacionadas com a sua atividade, por iniciativa própria ou por solicitação do conselho geral, do reitor ou presidente e dos diretores das unidades orgânicas ou de outros órgãos da instituição;

c) Emitir recomendações e fazer propostas de elaboração de novos regulamentos ou de alteração dos regulamentos em vigor, tendo em vista acautelar os interesses dos estudantes, nomeadamente no domínio pedagógico e da ação social escolar;

d) Recomendar ações a desenvolver para a melhoria da qualidade do processo educativo;

e) Contribuir para a elaboração e atualização do regulamento disciplinar e do código de conduta dos estudantes;

f) Efetuar visitas a serviços da instituição, ouvindo os respetivos responsáveis, pedindo informações e a exibição de documentos que entenda convenientes ou necessários;

g) Promover contactos e trocas de informação com os Provedores de outras instituições;

h) Elaborar um relatório anual sobre o insucesso e o abandono escolares na instituição, propondo medidas para a sua prevenção e avaliando o impacto de medidas anteriormente propostas;

i) Elaborar anualmente um relatório de atividades a apresentar aos órgãos da instituição e ao membro do Governo responsável pela área do ensino superior, que deve ser objeto de publicação no sítio na Internet da instituição.

6 ‐ O provedor do estudante desenvolve a sua ação em articulação com as associações de estudantes e com os órgãos e serviços da instituição, designadamente com os conselhos pedagógicos, bem como com as suas unidades orgânicas.

Artigo 27.º […] 1 ‐ […].

2 ‐ […]:

a) Verificar a satisfação dos requisitos exigidos para a criação e funcionamento das instituições de ensino superior;

b) Registar a denominação das instituições de ensino superior;

c) a e) […];

f) Promover a difusão de informação acerca das

instituições de ensino superior e seus ciclos de estudos;

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Artigo 28.º

Financiamento e apoio do Estado

1 — O financiamento das instituições de ensino superior públicas e o apoio às instituições de ensino superior privadas realiza‐se nos termos de lei especial.

Artigo 30.º

Obrigações das entidades instituidoras de estabelecimentos de ensino superior privados 1 — Compete às entidades instituidoras de estabelecimentos de ensino superior privados: d) Manter contrato de seguro válido ou dotar‐ se de substrato patrimonial para cobertura adequada da manutenção dos recursos materiais e financeiros indispensáveis ao funcionamento do estabelecimento de ensino superior;

m) Manter, em condições de autenticidade e segurança, registos académicos de que constem, designadamente, os estudantes candidatos à inscrição no estabelecimento de ensino, os estudantes nele admitidos, as inscrições realizadas, o resultado final obtido em cada unidade curricular, as equivalências e reconhecimento de habilitações atribuídos e os graus e diplomas conferidos e a respectiva classificação ou qualificação final.

2 — As competências próprias das entidades instituidoras devem ser exercidas sem prejuízo da autonomia pedagógica, científica e cultural do estabelecimento de ensino, de acordo com o disposto no acto constitutivo da entidade instituidora e nos estatutos do estabelecimento.

Artigo 32.º

Estabelecimentos de ensino superior privados

1 — Os estabelecimentos de ensino superior privados podem ser criados por entidades que revistam a forma jurídica de fundação, associação ou cooperativa constituídas especificamente para esse efeito, bem como por entidades de natureza cultural e social sem fins lucrativos que incluam o ensino superior

Artigo 28.º […]

1 ‐ O financiamento das instituições de ensino superior públicas e o apoio às instituições de ensino superior privadas realizam‐se nos termos de lei especial.

2 ‐ […].

Artigo 30.º

Obrigações do instituidor de estabelecimentos de ensino superior privados

1 ‐ Compete ao instituidor de estabelecimentos de ensino superior privados:

a) a c) […];

d) Dotar de substrato patrimonial para cobertura adequada da manutenção dos recursos materiais e financeiros indispensáveis ao funcionamento do estabelecimento de ensino superior;

e) a l) […];

m) Manter, em condições de autenticidade e segurança, registos académicos de que constem, designadamente, os estudantes candidatos à inscrição no estabelecimento de ensino, os estudantes nele admitidos, as inscrições realizadas, o resultado final obtido em cada unidade curricular, os programas das unidades curriculares que integraram os ciclos de estudos lecionados, as equivalências e reconhecimento de habilitações atribuídos, com a devida fundamentação, os graus e diplomas conferidos e a respectiva classificação ou qualificação final.

n)[Revogado].

2 ‐ As competências próprias do instituidor devem ser exercidas sem prejuízo da autonomia pedagógica, científica e cultural do estabelecimento de ensino, de acordo com o disposto no ato constitutivo do instituidor, no caso de este revestir a natureza de pessoa coletiva, e nos estatutos do estabelecimento.

Artigo 32.º

Instituidor de estabelecimentos de ensino superior privados

1 ‐ Os estabelecimentos de ensino superior privados podem ser criados por:

a) Pessoas singulares;

b) Fundações, associações, cooperativas e sociedades comerciais.

2 ‐ No caso das entidades referidas na alínea b) do número anterior, as mesmas devem incluir o ensino

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entre os seus fins.

2 — Os estabelecimentos de ensino superior privados podem igualmente ser criados por entidades que revistam a forma jurídica de sociedade por quotas ou de sociedade anónima constituídas especificamente para esse efeito, desde que:

a) No acto de instituição seja feita, respectivamente, relação de todos os sócios, com especificação das respectivas participações, bem como dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização, ou relação de todos os accionistas com participações significativas, directas ou indirectas;

b) Sejam comunicadas ao serviço competente no ministério da tutela as alterações à informação referida na alínea anterior no prazo de 30 dias após a sua ocorrência.

3 — O reconhecimento das fundações cujo escopo compreenda a criação de estabelecimentos de ensino superior compete ao ministro da tutela, nos termos do artigo 188.º do Código Civil.

4 — As entidades instituidoras de estabelecimentos de ensino superior privados devem preencher requisitos apropriados de idoneidade institucional e de sustentabilidade financeira, oferecendo, obrigatoriamente, garantias patrimoniais ou seguros julgados suficientes.

Artigo 33.º

Reconhecimento de interesse público

2 — O reconhecimento de interesse público de um estabelecimento de ensino superior privado determina a sua integração no sistema de ensino superior, incluindo o poder de atribuição de graus académicos dotados de valor oficial.

3 — Salvo quando tenham fins lucrativos, as entidades instituidoras de estabelecimentos de ensino superior privadas gozam dos direitos e regalias das pessoas colectivas de utilidade pública relativamente às actividades conexas com a criação e o funcionamento desse estabelecimento.

4 — O funcionamento de um estabelecimento de ensino superior privado só pode ter lugar

superior entre os seus fins.

3 ‐ O reconhecimento das fundações cujo escopo compreenda a criação de estabelecimentos de ensino superior compete ao Primeiro‐ministro, com base em parecer obrigatório e vinculativo dos serviços competentes do ministério da tutela, homologado pelo respetivo ministro.

4 ‐ O instituidor deve preencher requisitos de idoneidade institucional e de sustentabilidade financeira e oferecer garantias patrimoniais.

Artigo 33.º […] 1 ‐ […]

2 ‐ O reconhecimento de interesse público de um estabelecimento de ensino superior privado depende do cumprimento dos requisitos constantes dos artigos 10.º e 39.º a 52.º da presente lei, e determina a sua integração no sistema de ensino superior, incluindo o poder de atribuição de graus académicos dotados de valor oficial.

3 ‐ Salvo quando tenham fins lucrativos, os instituidores de estabelecimentos de ensino superior privados com a natureza de pessoa coletiva gozam dos direitos e regalias das pessoas colectivas de utilidade pública relativamente às atividades conexas com a criação e o funcionamento desse estabelecimento

4 ‐ O funcionamento de um estabelecimento de ensino superior privado só pode ter início após o

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após o reconhecimento de interesse público e o registo dos respectivos estatutos.

Artigo 34.º

Decisão sobre os pedidos de reconhecimento de interesse público

A decisão sobre os pedidos de reconhecimento de interesse público de um estabelecimento de ensino superior privado é proferida no prazo máximo de seis meses após a completa instrução do respectivo processo pela entidade instituidora, a qual inclui a acreditação dos ciclos de estudos a ministrar inicialmente, em número não inferior aos previstos nos artigos 42.º e 45.º

Artigo 35.º

Forma do reconhecimento de interesse público 1 — O reconhecimento de interesse público de um estabelecimento de ensino é feito por decreto ‐lei.

2 — Do diploma de reconhecimento devem constar, designadamente:

a) A denominação, natureza e sede da entidade instituidora;

b) A denominação e localização do estabelecimento de ensino;

c) A natureza e os objectivos do estabelecimento de ensino;

d) Os ciclos de estudos cujo funcionamento inicial foi autorizado.

3 — Juntamente com o reconhecimento de interesse público, são registados os estatutos do estabelecimento de ensino, através de portaria do ministro da tutela.

reconhecimento do seu interesse público, incluindo o registo da denominação, o registo dos estatutos e a autorização das instalações.

5 ‐ […]. 6 ‐ […].

Artigo 34.º Decisão sobre os pedidos

1 ‐ As decisões sobre os pedidos de acreditação de ciclos de estudos, devidamente instruídos, a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 32.º‐D devem ser proferidas no prazo de seis meses.

2 ‐ Findo aquele prazo, consideram‐se tacitamente deferidos os pedidos a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 32.º‐D, ficando os ciclos de estudos acreditados para todos os efeitos legais, pelo período de um ano.

3 ‐ As decisões sobre os pedidos, devidamente instruídos, a que se referem as alíneas b), c) e d) do n.º 1 do artigo 32.º‐D devem ser proferidas no prazo de 90 dias após a decisão de acreditação ou o deferimento tácito da mesma.

4 ‐ Findo aquele prazo, consideram tacitamente deferidos os pedidos a que se referem as alíneas b), c) e d) do n.º 1 do artigo 32.º‐D, tendo‐se como registadas as denominações e os estatutos constantes dos respetivos pedidos, considerando‐se as instalações autorizadas para todos os efeitos legais e registados os cursos objeto de acreditação.

Artigo 35.º […]

1 ‐ Salvo nos casos em que exista deferimento tácito, nos termos do artigo anterior, o reconhecimento do interesse público de um estabelecimento de ensino privado é feito por decreto‐lei.

2 ‐ Do decreto‐lei de reconhecimento constam, designadamente:

a) A denominação, natureza e sede ou residência do

instituidor;

b) A denominação e localização do(s) estabelecimento(s) de ensino;

c) A natureza e os objetivos do(s) estabelecimento(s) de ensino.

3 ‐ Com a entrada em vigor do decreto‐lei a que se refere o n.º 1, são proferidos e publicados os despachos de registo dos estatutos e de autorização das instalações.

(13)

Artigo 36.º

Funcionamento de estabelecimento não reconhecido

c) O indeferimento automático do requerimento de reconhecimento de interesse público que tenha sido ou venha a ser apresentado nos três anos seguintes pela mesma entidade instituidora para o mesmo ou outro estabelecimento de ensino.

Artigo 38.º

Período de instalação

1 — A entrada em funcionamento de uma universidade ou instituto politécnico realiza ‐se, em regra, em regime de instalação.

b) Nas instituições de ensino superior privadas, por despacho do ministro da tutela, proferido na sequência de pedido fundamentado da respectiva entidade instituidora.

Artigo 39.º

Igualdade de requisitos

A criação e a actividade dos estabelecimentos de ensino superior estão sujeitas ao mesmo conjunto de requisitos essenciais, tanto gerais como específicos, em função da natureza universitária ou politécnica das instituições, independentemente de se tratar de estabelecimentos de ensino públicos ou privados.

Artigo 40.º

Requisitos gerais dos estabelecimentos de ensino superior

São requisitos gerais para a criação e o funcionamento de um estabelecimento de ensino superior os seguintes:

Artigo 36.º […]

1 ‐ […]: a) e b) […];

c) O indeferimento automático do requerimento de reconhecimento de interesse público que tenha sido ou venha a ser apresentado nos três anos seguintes pelo mesmo instituidor ou por qualquer dos seus sócios, cooperantes ou associados, para o mesmo ou outro estabelecimento de ensino.

2 ‐ […]. 3 ‐ […].

Artigo 38.º […]

1 ‐ A entrada em funcionamento de uma universidade, de um instituto universitário ou de um instituto politécnico realiza‐se, em regra, em regime de instalação. 2 ‐ […]. 3 ‐ […]. 4 ‐ […]. 5 ‐ […]. 6 ‐ […]. 7 ‐ […]: a) […];

b) Nas instituições de ensino superior privadas, por despacho do membro do Governo responsável pela área do ensino superior, proferido na sequência de pedido fundamentado do respetivo instituidor.

Artigo 39.º […]

A criação e a atividade das instituições de ensino superior estão sujeitas ao mesmo conjunto de requisitos essenciais, tanto gerais como específicos, em função da natureza universitária ou politécnica das instituições, independentemente de se tratar de instituições de ensino públicos ou privados.

Artigo 40.º

Requisitos gerais das instituições de ensino superior

São requisitos gerais para a criação e o funcionamento de uma instituição de ensino superior os seguintes:

(14)

b) Dispor de instalações e recursos materiais apropriados à natureza do estabelecimento em causa, designadamente espaços lectivos, equipamentos, bibliotecas e laboratórios adequados aos ciclos de estudos que visam ministrar;

c) Dispor de uma oferta de formação compatível com a natureza, universitária ou politécnica, do estabelecimento em causa; d) Dispor de um corpo docente próprio, adequado em número e em qualificação à natureza do estabelecimento e aos graus que está habilitado a conferir;

e) Assegurar a autonomia científica e pedagógica do estabelecimento, incluindo a existência de direcção científica e pedagógica do estabelecimento, das unidades orgânicas, quando existentes, e dos ciclos de estudos; f) Assegurar a participação de docentes, investigadores e estudantes no governo do estabelecimento;

g) Ser garantido o elevado nível pedagógico, científico e cultural do estabelecimento;

Artigo 41.º Instalações

1 — O ensino de ciclos de estudos conducentes à atribuição de graus académicos só pode realizar‐se em instalações autorizadas pelo ministério da tutela.

2 — Os requisitos das instalações são definidos por portaria do ministro da tutela.

b) Dispor de instalações e recursos materiais apropriados à natureza da instituição em causa, designadamente espaços letivos, equipamentos, bibliotecas e laboratórios adequados aos ciclos de estudos que visam ministrar;

c) Dispor de uma oferta de formação compatível com a natureza, universitária ou politécnica, da instituição em causa;

d) Dispor de um corpo docente próprio, adequado em número e em qualificação à natureza da instituição e aos graus que está habilitado a conferir;

e) Assegurar a autonomia científica e pedagógica da

instituição, incluindo a existência de direção científica e pedagógica da instituição, das unidades orgânicas, quando existentes, e dos ciclos de estudos;

f) Assegurar a participação de docentes, investigadores e estudantes no governo da instituição;

g) Ser garantido o elevado nível pedagógico, científico e cultural da instituição;

h) e i) […].

Artigo 41º

Instalações e equipamentos

1 ‐ O ensino em regime presencial de ciclos de estudos conducentes à atribuição de graus académicos só pode realizar‐se nas instalações da instituição de ensino superior autorizadas pelo serviço competente do ministério da tutela e para as quais foram acreditados.

2 ‐ O ensino a distância de ciclos de estudo conducentes à atribuição de graus académicos deve ter associadas instalações de base autorizadas para o efeito pelo serviço competente do ministério da tutela, dotadas de equipamentos e tecnologia adequados à natureza do ensino a ministrar.

3 ‐ A autorização das instalações iniciais de uma instituição de ensino é feita no âmbito do processo de criação ou de reconhecimento de interesse público. 4 ‐ Sem prejuízo do disposto no artigo 57.º, a autorização

de novas instalações, a ampliação de instalações ou as transformações relacionadas com os requisitos a que se refere o número seguinte é requerida ao serviço competente do ministério da tutela, devendo a decisão sobre a mesma ser proferida no prazo máximo de seis meses contados a partir da apresentação do pedido devidamente instruído, após o que se considera a mesma tacitamente deferida.

5 ‐ São definidos por portaria do membro do

(15)

Artigo 42.º

Requisitos das universidades

Para além das demais condições fixadas pela lei, são requisitos mínimos para a criação e funcionamento de um estabelecimento de ensino como universidade ter as finalidades e natureza definidas no artigo 6.º e preencher os seguintes requisitos:

iii) Um ciclo de estudos de doutoramento em pelo menos três áreas diferentes compatíveis com a missão própria do ensino universitário;

b) Dispor de um corpo docente que satisfaça o disposto no capítulo III do presente título;

e) Dispor de centros de investigação e desenvolvimento avaliados e reconhecidos, ou neles participar.

a) Os requisitos das instalações;

b) Os requisitos dos equipamentos e tecnologia adequados à natureza do ensino a ministrar, no caso de ensino a distância.

Artigo 42.º […]

1 ‐ Para além das demais condições fixadas pela lei, são requisitos mínimos para a criação e funcionamento de uma instituição de ensino superior como universidade ter as finalidades e natureza definidas no n.º 1 do artigo 6.º e preencher os seguintes requisitos:

a) […]: i) […];

ii) […];

iii) Três ciclos de estudos de doutoramento em áreas de

educação e formação diferentes compatíveis com a missão própria do ensino universitário;

b) O conjunto dos ciclos de estudo mencionados nos pontos i), ii) e iii) da alínea anterior deve cobrir um mínimo de nove áreas de educação e formação, de acordo com a definição constante da Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação;

c) Dispor, no conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam atividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, no mínimo, de um doutor por cada 30 estudantes;

d) Pelo menos metade dos doutores referidos na alínea anterior deve estar em regime de tempo integral; e) [Anterior alínea c)];

f) [Anterior alínea d)].

2 ‐ As atividades de investigação referidas na alínea f) do número anterior podem ser realizadas:

a) Em centros próprios de investigação e desenvolvimento avaliados e reconhecidos, a nível nacional ou internacional;

b) Em centros de investigação e desenvolvimento avaliados e reconhecidos, a nível nacional ou internacional, pertencentes a terceiros, nos quais a universidade participe diretamente ou através dos seus docentes ou investigadores;

c) Em instituições científicas em que participem ou colaborem, por si ou através dos seus docentes ou investigadores, concretizada numa produção científica e académica relevante.

3 ‐ Para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 1, considera‐se um mestrado integrado como um único ciclo de estudos, não sendo contabilizada a licenciatura que o incorpora.

(16)

Artigo 43.º

Requisitos dos institutos universitários

Para além das demais condições fixadas pela lei, são requisitos mínimos para a criação e funcionamento de um estabelecimento de ensino como instituto universitário ter as finalidades e natureza definidas no artigo 6.º e preencher os seguintes requisitos:

a) Estar autorizados a ministrar pelo menos: i) Três ciclos de estudos de licenciatura; ii) Três ciclos de estudos de mestrado;

iii) Um ciclo de estudos de doutoramento em área ou áreas compatíveis com a missão própria do ensino universitário;

b) Preencher os requisitos a que se referem as alíneas b) a e) do artigo anterior.

Artigo 44.º

Requisitos dos institutos politécnicos

Para além das demais condições fixadas pela lei, são requisitos mínimos para a criação e funcionamento de um estabelecimento de ensino como instituto politécnico ter as finalidades e natureza definidas no artigo 7.º e preencher os seguintes requisitos:

b) Estar autorizados a ministrar pelo menos quatro ciclos de estudos de licenciatura, dois dos quais técnico ‐laboratoriais, em pelo menos duas áreas diferentes compatíveis com a missão própria do ensino politécnico;

Artigo 43.º […]

1 ‐ Para além das demais condições fixadas pela lei, são requisitos mínimos para a criação e funcionamento de uma instituição de ensino superior como instituto universitário ter as finalidades e natureza definidas no n.º 2 do artigo 6.º e preencher os seguintes requisitos:

a) […];

b) O conjunto dos ciclos de estudo mencionados nos pontos i), ii) e iii) da alínea anterior deve cobrir um mínimo de duas áreas de educação e formação, de acordo com a definição constante da Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação;

c) Preencher os requisitos a que se referem as alíneas c) a

f) do artigo anterior.

2 ‐ As atividades de investigação referidas na alínea f) do n.º 1 do artigo anterior podem ser realizadas:

a) Em centros próprios de investigação e desenvolvimento avaliados e reconhecidos, a nível nacional ou internacional;

b) Em centros de investigação e desenvolvimento avaliados e reconhecidos, a nível nacional ou internacional, pertencentes a terceiros, nos quais a universidade participe diretamente ou através dos seus docentes ou investigadores;

c) Em instituições científicas em que participem ou colaborem, por si ou através dos seus docentes ou investigadores, concretizada numa produção científica e académica relevante.

3 ‐ Para efeitos do disposto na alínea a) do n.º 1, considera‐se um mestrado integrado como um único ciclo de estudos, não sendo contabilizada licenciatura que o incorpora.

Artigo 44.º […]

Para além das demais condições fixadas pela lei, são requisitos mínimos para a criação e funcionamento de uma instituição de ensino superior como instituto politécnico ter as finalidades e natureza definidas no n.º 1 do artigo 7.º e preencher os seguintes requisitos:

a)[…];

b)Estar autorizados a ministrar pelo menos seis ciclos de estudos de licenciatura ou mestrado, dois dos quais técnico‐laboratoriais;

c) O conjunto dos ciclos de estudo mencionados na alínea anterior deve cobrir um mínimo de quatro áreas de educação e formação, de acordo com a definição constante da Classificação Nacional das

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c) Dispor de um corpo docente que satisfaça o disposto no capítulo III do presente título;

d) Dispor de instalações com as características exigíveis à ministração de ensino politécnico e de bibliotecas e laboratórios adequados à natureza dos ciclos de estudos;

e) Desenvolver actividades de investigação orientada.

Artigo 46.º

Instituições em regime de instalação

1 — Durante o período de instalação, as universidades e institutos universitários:

a) Ministram, pelo menos, metade do conjunto dos ciclos de estudos a que se referem, respectivamente, a alínea a) do artigo 42.º e a alínea a) do artigo 43.º;

b) No que se refere ao requisito constante da alínea e) do artigo 42.º, carecem apenas de participar em centros de investigação e desenvolvimento avaliados e reconhecidos. 2 — Durante o período de instalação, os institutos politécnicos ministram, pelo menos, metade dos ciclos de estudos a que se refere a alínea b) do artigo 44.º.

Áreas de Educação e Formação;

d) Dispor, no conjunto dos docentes e

investigadores que desenvolvam atividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, no mínimo um doutor ou um especialista de reconhecida experiência e competência profissional por cada 30 estudantes, com um mínimo de um doutor por cada 60 estudantes;

e) Pelo menos metade dos doutores deve estar em regime de tempo integral;

f) No conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam atividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição:

i) pelo menos 15% devem ser doutores;

ii) pelo menos 35% devem ser especialistas de reconhecida experiência e competência profissional.

g)[Anterior alínea d)];

h)Desenvolver atividades de investigação aplicada.

Artigo 46.º […]

Durante o período de instalação:

a) As universidades devem estar autorizadas a ministrar pelo menos:

i) Três ciclos de estudos de licenciatura, um dos quais técnico‐laboratorial;

ii) Três ciclos de estudos de mestrado;

iii) Dois ciclos de estudos de doutoramento em duas áreas de educação e formação diferentes compatíveis com a missão própria do ensino universitário;

b) Os ciclos de estudos referidos na alínea anterior devem cobrir, pelo menos, cinco áreas de educação e formação diferentes;

c) Os institutos universitários devem estar autorizados a ministrar pelo menos:

i) Dois ciclos de estudos de licenciatura; ii) Dois ciclos de estudos de mestrado;

iii) Um ciclo de estudos de doutoramento em área compatível com a missão própria do ensino universitário.

d) )Os institutos politécnicos devem estar autorizados a ministrar pelo menos três ciclos de estudos de licenciatura, um dos quais técnico‐laboratoriais, em pelo menos duas áreas de educação e formação diferentes.

(18)

Artigo 47.º

Corpo docente das instituições de ensino universitário

b) Dispor, no conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam actividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, no mínimo, um doutor porcada 30 estudantes;

c) Pelo menos metade dos doutores a que se refere a alínea anterior estarem em regime de tempo integral.

2 — Os docentes e investigadores a que se referem as alíneas b) e c) do número anterior:

a) Se em regime de tempo integral, só podem ser considerados para esse efeito nessa instituição;

b) Se em regime de tempo parcial, não podem ser considerados para esse efeito em mais de duas instituições.

Artigo 49.º

Corpo docente das instituições de ensino politécnico

b) Dispor, no conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam actividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, no mínimo de um detentor do título de especialista ou do grau de doutor por cada30 estudantes;

c) No conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam actividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, pelo menos 15 % devem ser doutores em regime de tempo integral e, para além destes, pelo menos 35 % devem ser detentores do título de especialista, os quais poderão igualmente ser detentores do grau de doutor. 2 — A maioria dos docentes detentores do título de especialista deve desenvolver uma actividade profissional na área em que foi atribuído o título.

3 — Os docentes e investigadores a que se referem as alíneas b) e c) do n.º 1:

Artigo 47.º […]

1 ‐ […]: a)[…];

b) Respeitar os requisitos constantes, conforme os casos, nas alíneas d) do n.º 1 do artigo 42.º, c) do n.º 1 do artigo 43.º e b) do n.º 1 do artigo 43.º‐A.

2 ‐ Os docentes e investigadores com o grau académico de doutor a que se referem as alíneas c) do n.º 1 do artigo 42.º, c) do n.º 1 do artigo 43.º e b) do n.º 1 do artigo 43.º‐A:

a) Se se encontram em regime de tempo integral,

só podem ser considerados para esse efeito nessa instituição, podendo ser considerados em regime de tempo parcial apenas numa outra instituição, na qual não podem ministrar mais de 6 horas letivas semanais;

b) Se não se encontram em regime de tempo integral em nenhuma instituição de ensino superior, podem ser considerados, para efeitos de regime de tempo parcial, num máximo de três instituições.

Artigo 49.º […] 1 ‐ […]:

a) […];

b) Respeitar os requisitos constantes, respetivamente, das alíneas d) a f) do artigo 44.º

2 ‐ Os docentes e investigadores doutorados a que se referem as alíneas anteriores:

(19)

a) Se em regime de tempo integral, só podem ser considerados para esse efeito nessa instituição;

b) Se em regime de tempo parcial, não podem ser considerados para esse efeito em mais de duas instituições.

Artigo 51.º

Acumulações e incompatibilidades dos docentes

1 — Os docentes das instituições de ensino superior públicas em regime de tempo integral podem, quando autorizados pela respectiva instituição, acumular funções docentes noutro estabelecimento de ensino superior, até ao limite máximo fixado pelo respectivo estatuto de carreira.

2 — Os docentes dos estabelecimentos de ensino superior privados podem, nos termos fixados no respectivo estatuto de carreira, acumular funções docentes noutro estabelecimento de ensino superior.

3 — A acumulação de funções docentes em instituições de ensino superior privadas por docentes de outras instituições de ensino superior, públicas ou privadas, carece, para além dos demais condicionalismos legalmente previstos, de comunicação:

4 — As instituições de ensino superior públicas e privadas podem celebrar protocolos de cooperação visando a acumulação de funções docentes nos termos e com os limites dos números anteriores.

5 — Os docentes em tempo integral numa instituição de ensino superior pública:

a) Não podem exercer funções em órgãos de direcção de outra instituição de ensino superior;

b) Podem ser vogais de conselhos científicos, técnico‐científicos ou pedagógicos de outra instituição de ensino superior.

Artigo 53.º

Regime do pessoal docente e de investigação das instituições privadas

O regime do pessoal docente e de investigação das instituições privadas é aprovado por

a) Se se encontram em regime de tempo integral, só podem ser considerados para esse efeito nessa instituição, podendo ser considerados em regime de tempo parcial apenas numa outra instituição, na qual não podem ministrar mais de 6 horas letivas semanais;

b) Se não se encontram em regime de tempo integral em nenhuma instituição de ensino superior, podem ser considerados, para efeitos de regime de tempo parcial, num máximo de três instituições.

Artigo 51.º […]

1 ‐ Os docentes das instituições de ensino superior em regime de tempo integral podem, quando autorizados pela respectiva instituição, acumular funções docentes noutra instituição de ensino superior, até ao limite máximo de 6 horas letivas semanais.

2 ‐ Os docentes dos estabelecimentos de ensino superior privados podem, nos termos fixados no respetivo estatuto de carreira, acumular funções docentes noutras instituições de ensino superior, nunca excedendo os limites estabelecidos no n.º 2 do artigo 47.º e no n.º 2 do artigo 49.º.

3 ‐ A acumulação de funções docentes em estabelecimentos de ensino superior privados por docentes de outras instituições de ensino superior, públicas ou privadas, carece, para além dos demais condicionalismos legalmente previstos, de comunicação:

a) e b) […].

Artigo 53.º

Regime do pessoal docente e de investigação dos estabelecimentos de ensino superior privados O regime do pessoal docente e de investigação dos estabelecimentos de ensino superior privados é

(20)

decreto‐lei. Artigo 54.º

Medidas de racionalização do ensino superior público

2 — As medidas de racionalização da rede podem incluir, nomeadamente, a criação de estabelecimentos de ensino superior, a sua fusão, integração, cisão ou extinção, a alteração do número de novas admissões ou do número máximo de estudantes e a criação, suspensão ou cessação da ministração de ciclos de estudos.

Artigo 57.º

Fusão, integração ou transferência

1 — Os estabelecimentos de ensino superior privados podem ser fundidos, integrados ou transferidos por decisão das respectivas entidades instituidoras.

2 — A extinção ou dissolução da entidade instituidora implica o encerramento dos respectivos estabelecimentos de ensino e o encerramento dos ciclos de estudos, salvo se os estabelecimentos forem transferidos para outra entidade instituidora.

3 — O encerramento de um estabelecimento de ensino, na situação referida no número anterior, é declarado por despacho fundamentado do ministro da tutela.

4 — A transferência implica a verificação do preenchimento dos necessários requisitos por parte da nova entidade instituidora.

aprovado por decreto‐lei.

Artigo 54.º

1 ‐ […].

2 ‐ As medidas de racionalização da rede podem incluir, nomeadamente, a criação de instituições de ensino superior, a sua fusão, integração, cisão ou extinção, a alteração do número de novas admissões ou do número máximo de estudantes e a criação, suspensão ou cessação da ministração de ciclos de estudos.

Artigo 57.º

Fusão, integração e transmissão de estabelecimento de ensino superior

1 ‐ Os estabelecimentos de ensino superior privados podem ser fundidos, integrados ou transmitidos por decisão dos respetivos instituidores.

2 ‐ A fusão consiste na criação de um novo estabelecimento de ensino superior como resultado da reunião de dois ou mais estabelecimentos de ensino superior anteriormente existentes.

3 ‐ A integração consiste na incorporação de um ou mais estabelecimentos de ensino superior noutro anteriormente existente.

4 ‐ A transmissão consiste na transferência da titularidade de um estabelecimento de ensino superior.

5 ‐ A intenção de fusão, integração ou transmissão de estabelecimentos de ensino superior privados é comunicada previamente ao membro do Governo responsável pela área do ensino superior acompanhada de requerimento de confirmação da manutenção dos pressupostos e circunstâncias subjacentes à atribuição do reconhecimento de interesse público do estabelecimento ou estabelecimentos de ensino em causa.

6 ‐ O requerimento a que se refere o número anterior é sempre acompanhado de garantia da possibilidade de prosseguimento de estudos por parte dos estudantes que em algum momento tenham estado matriculados e inscritos em ciclos de estudos ministrados nos estabelecimentos de ensino, devendo constar, quando aplicável:

a) Registo da nova denominação;

b) Registo dos novos estatutos;

c) Autorização das instalações;

d) Alteração da natureza do estabelecimento de

ensino.

(21)

Artigo 58.º

Guarda da documentação

1 — A documentação fundamental de um estabelecimento de ensino privado encerrado fica à guarda da respectiva entidade instituidora, salvo se:

a) O encerramento decorrer da extinção ou dissolução da entidade instituidora;

b) Circunstâncias relacionadas com o funcionamento da entidade instituidora o recomendarem.

2 — Nos casos previstos nas alíneas a) e b) do número anterior, o ministro da tutela determina qual a entidade a cuja guarda é entregue a documentação fundamental respectiva.

3 — À entidade a cuja guarda fique entregue a documentação fundamental incumbe a emissão de quaisquer documentos do estabelecimento de ensino encerrado que vierem a ser requeridos relativamente ao período de funcionamento.

4 — Para efeitos do presente artigo, entende ‐ se por documentação fundamental a que corresponde à certificação das actividades

integração ou fusão, do requerimento deve igualmente constar o pedido de verificação do requisito de sustentabilidade financeira do instituidor, que deve ser aferida através das demonstrações financeiras dos três últimos anos, aprovadas por um revisor oficial de contas ou, nas entidades em que não seja aplicável, documento com a informação correspondente.

8 ‐ A confirmação pelo membro do Governo responsável pela área do ensino superior do reconhecimento de interesse público do estabelecimento de ensino superior, incluindo o registo da denominação, o registo dos estatutos, a autorização das instalações e a verificação da satisfação do requisito de sustentabilidade financeira do instituidor, quando aplicável, deve ser realizada no prazo de nove meses a contar da completa instrução do processo, após o que se considera o pedido tacitamente deferido, as novas denominações e estatutos registados e as instalações autorizadas.

9 ‐ 9‐ É revogado o reconhecimento de interesse público de todos os estabelecimentos de ensino superior privados envolvidos num processo de fusão, integração ou transmissão em que se não verifique prévia confirmação pelo membro do Governo responsável pela área do ensino superior.

Artigo 58.º […]

1 ‐ A documentação fundamental de um estabelecimento de ensino privado encerrado fica à guarda do respectivo instituidor, salvo se:

a) O encerramento decorrer da extinção ou dissolução do instituidor, em caso de pessoa coletiva, ou da sua morte, em caso de pessoa singular;

b) Circunstâncias relacionadas com o instituidor o recomendarem.

2 ‐ Nos casos previstos nas alíneas a) e b) do número anterior, o membro do Governo responsável pela área do ensino superior determina qual a entidade a cuja guarda é entregue a documentação fundamental respetiva e o prazo em que a mesma entrega é feita. 3 ‐ Os instituidores são inteiramente responsáveis pela

conservação e guarda da documentação fundamental e, no caso previsto no número anterior, igualmente pela sua entrega no prazo fixado.

4 ‐ Para os efeitos do presente artigo, entende‐se por documentação fundamental:

(22)

docentes e administrativas desenvolvidas, nomeadamente livros de actas dos órgãos de direcção, escrituração, contratos de docentes, registos do serviço docente, livros de termos e processos dos estudantes.

5 — Quando estes documentos sejam necessários para outras finalidades, nomeadamente de natureza judicial, deles serão extraídas cópias fidedignas, efectuadas sob a responsabilidade da entidade referida nos n.os 1 e 2.

Artigo 59.º

Criação, transformação, cisão, fusão e extinção

incluindo, designadamente, os seus processos individuais, as pautas, os livros de termos, os registos de atribuição de graus e diplomas, os registos de atribuição de equivalências e de creditação de formação e experiência profissional;

b) Os documentos referentes aos cursos

ministrados, designadamente, regulamentos, planos de estudos, programas e regras de transição entre planos de estudos;

c) Os registos referentes ao pessoal docente e não docente, designadamente, os contratos e os registos do serviço docente e das remunerações pagas e dos descontos efetuados;

d) Os livros de atas dos órgãos do estabelecimento de ensino;

e) Os livros de atas dos órgãos dos instituidores, caso esta tenha cessado ou cesse a sua atividade.

5 ‐ Entende‐se igualmente por documentação fundamental as certidões, diplomas, cartas de curso e cartas doutorais emitidas e não entregues aos requerentes até à data da transmissão da documentação.

6 ‐ Os registos informáticos não substituem a documentação referida no n.º 4, salvo se oferecerem adequadas garantias técnicas quanto à sua autenticidade.

7 ‐ À entidade a cuja guarda fique entregue a documentação fundamental incumbe:

a) A emissão de certidões do que conste exclusivamente da referida documentação;

b) A entrega aos requerentes dos originais da documentação a que se referem os n.ºs 4 e 5.

8 ‐ [Anterior n.º 5].

Artigo 59.º […] 1 ‐ […].

2 ‐ […]

3 ‐ A decisão de criação, transformação e extinção de escolas de estabelecimentos de ensino superior privados carece, para que produza efeitos, de registo no ministério da tutela e tem em consideração, com as devidas adaptações, os princípios fixados pelas normas gerais aplicáveis nesta matéria.

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