• Nenhum resultado encontrado

Resistência à derrapagem e a segurança de trânsito.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Resistência à derrapagem e a segurança de trânsito."

Copied!
90
0
0

Texto

(1)
(2)

J. UNIVERSIDADE FEDERAL DA' PARAÍBA •

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA '.

\ RESISTÊNCIA A DERRAPAGEM E A

SEGURANÇA DE TRÂNSITO

Por

•MARI LDA SERRA

CAMPINA GRANDE - PARAÍBA,-, BRASIL

JANEIRO - 1979

DIGITALIZAÇÃO:

SISTEMOTECA - UFCG

(3)

Eng? Civil - MARI LDA SERRA

RESISTÊNCIA A DERRAPAGEM

E

A SEGURANÇA DE TRÂNSITO

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRA

MAS DE PÓS-GRADUAÇAO E PESQUISA DO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLO

GIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA P A R A Í B A , COMO PARTE DOS REQUISJ_

TOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS

( M . S c . ) .

.^7,/,

FRANCISCO BARBOSA DE LUCENA

Examinador Interno

M . S c . Hl ROSCHI MATSUI - PhD

Examinador Externo

(4)

A minha m ã e ,

Amelia

(5)

Ao o r i e n t a d o r S o h e i l Rahnemay R a b b a n i , ' Profe£

s o r do D e p a r t a m e n t o de E n g e n h a r i a C i v i l da U n i v e r s i d a d e Fede

r a l da Paraíba, p e l a assistência d a d a a e s t e t r a b a l h o , sem a

q u a l não s e r i a possível a s u a realização.

A U n i v e r s i d a d e F e d e r a l de M a t o G r o s s o através do s e u R e i t o r G a b r i e l N o v i s Neves p e l a o p o r t u n i d a d e o f e r e c i _ d a . Ao P r o f e s s o r F r a n c i s c o M o n t e A l v e r n e de S a l e s S a m p a i o , C h e f e do D e p a r t a m e n t o de E n g e n h a r i a C i v i l , e ao E n g9 L u i z C a r l o s M a r c o n d e s , C o o r d e n a d o r da Ãrea de T r a n s p o r t e s , pe l o s u p o r t e f i n a n c e i r o p r e s t a d o . Ao D i r e t o r da C i r e t r a n de Campina G r a n d e , Pe d r o E r i v a l C o s t a , ao P r e f e i t o do Campus de Campina G r a n d e , E n g9 E d s o n da C o s t a P e r e i r a , E n g9 P e d r o da S i l v a B e z e r r a da C o n s t r u t o r a Julião L i m i t a d a , p o r f a c i l i t a r e m o e s t u d o e te:s t e s na A v e n i d a C a n a l . Ao P r o f e s s o r Stê.nio L o p e s , p e l a correção d e s t e t r a b a l h o .

(6)

1 1

Aos a m i g o s o c o l e g a s de c u r s o que de uma f o r m a

ou o u t r a , deram s u a p a r c e l a de contribuição n e s t e t r a b a l h o .

Aos d e m a i s funcionários d e s t a U n i v e r s i d a d e pe_

(7)

E A SEGURANÇA DE TRÂNSITO

Dissertação de M e s t r a d o Por M a r i l d a S e r r a R E S U M O E s t u d o s e a n a l i s e s n e s t e t r a b a l h o , d e m o n s t r a m a

importância que se d e v e d a r as características de resistência

ã d e r r a p a g e m de uma p i s t a .

Com a f i n a l i d a d e de m e d i r e m e l h o r a r a resistên

c i a à d e r r a p a g e m d a s r o d o v i a s , f o i p r o j e t a d o e m o n t a d o um Simu

l a d o r de T r a f e g o e P i s t a E x p e r i m e n t a l .

E s t e , através de simulações poderá com menos

tempo e c u s t o , a n a l i s a r o c o m p o r t a m e n t o que um r e v e s t i m e n t o t e

rã em campo. D e s t e modo poder-se-ã . p r o j e t a r uma r o d o v i a q u e

ofereça m a i o r c o n f o r t o e segurança ao trânsito.

O u t r a s f i n a l i d a d e s do S i m u l a d o r de T r a f e g o e

(8)

i v

SKID RESISTANCE

AND

THE TRANSIT SAFETY

M.Sc. T h e s i s b y • M a r i l d a S e r r a A B S T R A C T S t u d i e s and a n a l y s i s i n t h i s d i s s e r t a t i o n demon£ t r a t e t h e i m p o r t a n c e t h a t s h o u l d be g i v e n t o t h e c h a r a c t e r i s t i -c s S k i d R e s i s t a n -c e o f a r o a d W i t h t h e o b j e t i v e t o m e a s u r e a n d b e t t e r t h e s k i d r e s i s t a n c e o f r o a d s , a S i m u l a t o r o f T r a f f i c a n d

E x p e r i m e n t a l Road was p r o j e c t e d a n d c o n s t r u c t e d . T h i s , b y sumu

l a t i o n s c a n w i t h , l e s s t i m e a n d money, a n a l y z e t h e b e h a v i o r t h a t

a r o a d s u r f a c e w i l l h a v e i n r e a l i t y . T h i s way a r o a d c a n be p r o

j e c t e d t h a t o f f e r b e t t e r c o n f o r t a n d s a f e t y t o t h e t r a f f i c .

O t h e r u s e o f t h e S i m u l a t o r o f T r a f f i c a n d E x p e r i _

(9)

CAPITULO I CAPITULO I I CAPITULO I I I I I I . 1 I I I . 2 CAPÍTULO I V I V . 1 I V . 1 . 1 I V . 1 . 2 I V . 1 . 3 I V . 1 . 3 . 1 I V . 1 . 3 . 2 IVÍl.3.3 I V . 2 ' I V . 2 . 1 Í N D I C E • P a g i n a DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS i RESUMO i ü ABSTRACT i v ÍNDICE v INTRODUÇÃO 1 OBJETIVO 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A

DEFINIÇÕES E CONCEITOS GERAIS 5

REVISÃO DE TRABALHOS 12

ROTEIRO PARA MEDIR E MELHORAR A

RESISTÊNCIA A DERRAPAGEM 16

ESCOLHA DO TIPO DE REVESTIMENTO,

MATERIAL E MÉTODO DE DOSAGEM 17

E s c o l h a do T i p o de R e v e s t i m e n t o 17 E s c o l h a do M a t e r i a l 18 Método de Dosagem 19 R e v e s t i m e n t o p o r penetração 19 R e v e s t i m e n t o p o r m i s t u r a em e s t r a d a 19 R e v e s t i m e n t o p o r m i s t u r a em u s i n a 20

MEDIR A RESISTÊNCIA A DERRAPAGEM 20

(10)

v i P a g i n a I V . 2.2, Método de Automóvel 22 I V . 2 . 3 T e s t a d o r e s Portáteis . 23 I V . 2 . 4 Correlação E n t r e A p a r e l h o s 27 I V . 2 . 5 Métodos A p l i c a d o s 28 I V . 3 MELHORAMENTO 29 I V . 4 EXEMPLO DE APLICAÇÃO 3 2 I V . 4 . 1 E s c o l h a de R e v e s t i m e n t o 32 I V . 4 . 2 T i p o de M a t e r i a l 32 I V . 4 . 3 Dosagem da M i s t u r a 33 I V . 4.4 M e d i d a da Resistência ã D e r r a p a g e m 33

CAPITULO V SIMULADOR DE TRÁFEGO EXPERIMENTAL 56

V. l MONTAGEM "DO EQUIPAMENTO 57

V.2. FINALIDADES DO EQUIPAMENTO 58 V . 2 . 1 F i n a l i d a d e P r i n c i p a l 62 V.2.2 O u t r a s F i n a l i d a d e 63 V . 2 . 2 . 1 M e d i r a resistência â d e r r a p a g e m 63 V.2.2.2 S i m u l a r t r a f e g o 64 V.2.2.3 Compactação 64 V. 2.2.4 T e s t e de eficiência energética do m o t o r 64

CAPITULO V I CONCLUSÕES E SUGESTÕES FUTURAS 66

V I . 1 CONCLUSÃO 66

V I . 2 SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS 67

(11)

INTRODUÇÃO

V e r i f i c a - s e u l t i m a m e n t e um a u m e n t o g r a d a t i v o de

v o l u m e de t r a f e g o e p a r a l e l a m e n t e t e m - s e r e g i s t r a d o nas r o d o

v i a s um n u m e r o sempre c r e s c e n t e de a c i d e n t e s que nem mesmo a

l e i i m p e r a t i v a dos 80 Km/h t e m c o n s e g u i d o d i m i n u i r . I s t o t e m

s i d o preocupação c o n s t a n t e das a u t o r i d a d e s c o m p e t e n t e s , l e v a n

do-as a d a r m a i o r importância ao m e l h o r a m e n t o da q u a l i d a d e

das r o d o v i a s p a r a que h a j a o necessário c o n f o r t o e segurança

dos s e u s usuários. S u r g i r a m então m e l h o r e s traçados geométri

c o s , m e l h o r e s demarcações e e q u i p a m e n t o s de sinalizações. No

e n t a n t o , não são s u f i c i e n t e s p a r a s a t i s f a z e r t o d a s as condi_'

ções e x i g i d a s â segurança. A q u a l i d a d e do p a v i m e n t o c o n t r i b u i

p a r a obtenção de uma r o d o v i a s e g u r a e cômoda ao t r a f e g o . Tem

se v i s a d o â e s t a b i l i d a d e do p a v i m e n t o , c o n v e n i e n t e f l e x i b i l i l

dade e p r i n c i p a l m e n t e resistência â d e r r a p a g e m . E s t e s f a t o r e s

(12)

2

duação dos a g r e g a d o s e também da característica e q u a n t i d a d e

dos l i g a n t e s .

Um r e v e s t i m e n t o , p o r s e r o único e l e m e n t o de

c o n t a c t o d i r e t o e p e r m a n e n t e com o t r a f e g o , d e v e a p r e s e n t a r

b o a s características s u p e r f i c i a i s de resistência â d e r r a p a _

gem. M u i t a s p e s q u i s a s têm-se d e t i d o no o b j e t i v o de m e d i r e m £

l h o r a r as condições s u p e r f i c i a i s de uma r o d o v i a , p a r a que a

t e n d a a questão de d e r r a p a g e m p r i n c i p a l m e n t e em presença de

ãgua.

D e v i d o a inúmeros f a t o r e s i n f l u e n t e não ê fã

c i l o b t e r a resistência ã d e r r a p a g e m em uma r o d o v i a . I s t o de_

m o n s t r a que m a i o r importância d e v e s e r d a d a ao p r o b l e m a . Como

em n o s s o país q u a s e n a d a se t e m f e i t o e e s c r i t o a r e s p e i t o , um dos n o s s o s o b j e t i v o s é a p r e s e n t a r um r o t e i r o p a r a o b t e r uma b o a resistência a d e r r a p a g e m . D e n t r o d e s t e r o t e i r o c i t a m se a l g u n s métodos e a p a r e l h o s e x i s t e n t e s p a r a e f e t u a r as me_ d i d a s de resistência â d e r r a p a g e m , t e c e n d o - s e a l g u n s c o m e n t a r i o s s o b r e os s e u s possíveis d e f e i t o s e v a n t a g e n s .

(13)

O B J E T I V O

Como o b j e t i v o p r i n c i p a l , a p e s q u i s a propôs-se a

c r i a r um S i m u l a d o r de T r a f e g o e P i s t a E x p e r i m e n t a l , que subs_

t i t u i s s e e r e a l i z a s s e os t - e s t e s de campo em menos tempo e com

m a i o r e c o n o m i a . A s s i m , o c o m p o r t a m e n t o de um r e v e s t i m e n t o e a

sua resistência ã d e r r a p a g e m são c o n h e c i d o s a n t e s da a p l i c a

-ção em campo. E s t e c o n h e c i m e n t o a n t e c i p a d o i n d i c a r a como me

l h o r a r as características s u p e r f i c i a i s do p a v i m e n t o . E i s t o

p o d e s e r f e i t o m e l h o r a n d o a t e x t u r a s u p e r f i c i a l através de

mudanças de t i p o de m a t e r i a l , dosagem ou comparação.

D e s t e modo poder-se-ã g a r a n t i r que o r e v e s t i m e n

t o a p l i c a d o ê o que o f e r e c e r a m a i o r e m e l h o r q u a l i d a d e de r e

(14)

CAPÍTULO I I I

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Resistência à d e r r a p a g e m p a r a m a i o r segurança

do trânsito ê um a s s u n t o m u i t o p e s q u i s a d o em vários países por

s e r a mesma', em p a r t e , responsável p o r a c i d e n t e s rodoviários

p r i n c i p a l m e n t e na época das c h u v a s . São p o u c a s as l i t e r a t u r a s

c o n h e c i d a s que t r a z e m dados e x p e r i m e n t a i s e q u a n t i t a t i v o s e,

mesmo a s s i m , as conclusões d a d a s p e l o s a u t o r e s s o b r e o a s s u n

t o não têm em sua t o t a l i d a d e s i d o de aceitação u n i v e r s a l , p o i s

em c a d a país o u região e x i s t e uma p a r t i c u l a r i d a d e a s e r v e n c i

d a , sr>ja de o r d e m climática, f i n a n c e i r a , m a t e r i a i s e m p r e g a d o s ou m a n e i r a de aplicação. A revisão bibliográfica a q u i a p r e s e n t a d a m o s t r a .com b r e v i d a d e a l g u n s p o n t o s i m p o r t a n t e s a e s t e e s t u d o , q u a n t o a definições p a r a e s c l a r e c i m e n t o s básicos d e s t a p e s q u i s a , as s i m como a l g u m a s conclusões de a u t o r e s .

(15)

• RESISTÊNCIA A DERRAPAGEM, c o n f o r m e V i s s e r , é um

t e r m o u s a d o p a r a d e s c r e v e r a h a b i l i d a d e g e r a l da superfície

da e s t r a d a p a r a p r e v e n i r d e r r a p a g e m p a r c i a l o u t o t a l do mane

j o e x e c u t a d o . p e l o s veículos ( 2 ) .

RESISTÊNCIA A DERRAPAGEM, de a c o r d o com NCHRP np

1 4 , e a força d e s e n v o l v i d a q u a n d o um p n e u ê e v i t a d o de r o d a r e s c o r r e g a n d o ao l o n g o da superfície do p a v i m e n t o . M a i s comu

m e n t e , a d e r r a p a g e m é t i d a como s e f o s s e uma p r o p r i e d a d e do

p a v i m e n t o , o u s e j a a característica da superfície do p a v i m e n

t o que e v i t a a d e r r a p a g e m ( 3 ) .

FORÇA DE FRICÇÃO (ATRITO) e a resistência me

d i d a q u a n d o um c o r p o em c o n t a c t o com o u t r o e s t a s e n d o m o v i d o

ou éstã p a r a s e r m o v i d o e depende da ãrea de c o n t a c t o (3) .

COEFICIENTE DE FRICÇÃO (ATRITO) ê d e f i n i d o como

o c o n j u n t o de forças t r a n s m i t i d a s p e l o veículo e a camada de

r o l a m e n t o ( 1 0 ) . É de g r a n d e importância n a questão de aderên

c i a e n t r e os. p n e u s do veículo e o p a v i m e n t o . A aderência t e m

s i d o m u i t o e s t u d a d a e t e m - s e a d m i t i d o a i n d a a v a l i d e z da l e i

de a t r i t o p a r a c o r p o s sólidos, e m i t i d a p o r C o u l o m b , o u s e j a :

t g

0

= p

(16)

F = força de tração

P = força n o r m a l

A força de tração t e m como c o m p o n e n t e a força de adesão e a

força de deformação. A força de adesão d e p e n d e das forças

mo-l e c u mo-l a r e s d e t e r m i n a d a s p e mo-l a n a t u r e z a dos c o r p o s em c o n t a c t o .

A aderência e n t r e os p n e u s e o r e v e s t i m e n t o não ê a i n d a a p r e

c i a d a de uma m a n e i r a c l a r a e as opiniões são m u i t o d i v e r g e n

t e s . Ê com c e r t a aproximação que se p o d e a d o t a r a l e i de a t r i _

t o : a distância de p a r a d a de um veículo ê função do a t r i t o en

t r e os p n e u s e o r e v e s t i m e n t o . No. p a v i m e n t o s e c o a fricção a

v a l i a d a ê n o r m a l m e n t e a l t a . P o r t a n t o , o p r o b l e m a m a i s u r g e n t e

ê f a z e r a l g o s o b r e o p a v i m e n t o m o l h a d o . Se e x i s t e presença de

um f i l m e líquido ã i n t e r f a c e , a força de adesão ê r e d u z i d a e

c o n s e q u e n t e m e n t e r e d u z i d o o c o e f i c i e n t e de a t r i t o ; q u a n t o ã

força de deformação, as l e i s de a t r i t o p a r a os sólidos de f r a

ca deformação elástica sõ poderão s e r e x t r a p o l a d a s p a r a o s s o

l i d o s plásticos o u de f o r t e deformação elástica como a b o r r a

cha dos p n e u s , com c e r t a aproximação ( 4 ) . P o r t a n t o , a d e r r a p a

gem p o r f a l t a de a t r i t o a d e q u a d o e n t r e o veículo ( p n e u s ) e a

superfície da p i s t a ê um f a t o que c o n t r i b u i p a r a m u i t o s a c i

d e n t e s rodoviários. A segurança d e p e n d e não sõ de m e l h o r a m e n

t o s no traçado geométrico, em demarcações e no e q u i p a m e n t o de

sinalização, mas d e p e n d e i g u a l m e n t e da q u a l i d a d e da superfí

(17)

t o d i r e t o e p e r m a n e n t e com o t r a f e g o . E l a d e p e n d e d i r e t a m e n t e

da resistência ao d e s l i z a m e n t o da p i s t a , m e d i d o p e l o c o e f i _

c i e n t e de a t r i t o . E s t e , p o r sua v e z , d e p e n d e das característi_

cas da superfície do p n e u do veículo da p i s t a , bem como de um

c o m p l e x o de o u t r o s f a t o r e s , t a i s como v e l o c i d a d e , t e m p e r a t u r a , ãgua e s u j e i r a s a r t i f i c i a i s e t c . 0 a t r i t o ( f r i c t i o n ) i n d i . ca a q u i o . c o n j u n t o de forças t r a n s m i t i d a s e n t r e o veículo e a camada de r o l a m e n t o ( 1 ) . A d e r r a p a g e m p o r f a l t a de a t r i t o ade q u a d o , c o n f o r m e V i s s e r , o c o r r e de d o i s modos: a) 0 l a t e r a l , na q u a l a r o d a d e s l i z a no s e n t i d o t r a n s v e r s a l a q u e l e p a r a o q u a l se d i r i g i a . E s t e modo de d e r r a p a g e m é

u s u a l m e n t e acompanhado p e l a rotação do veículo;

b ) 0 f r o n t a l , no q u a l a r o d a d e s l i z a na direção do p l a n o de

rotação. E s t e pode o c o r r e r q u a n d o a r o d a ê f r e a d a mas c o n

t i n u a g i r a n d o ( d i z - s e , n e s t e c a s o , que a r o d a estã e s c o r

r e g a n d o ) , ou q u a n d o a r o d a estã c o m p l e t a m e n t e b l o q u e a d a

( 2 ) . •

DESGASTE DE PAVIMENTO ê a destruição g r a d u a l que

a ação dos veículos p r o v o c a no p a v i m e n t o ( 5 ) . A b r a n g e t o d a s

as c o i s a s que e n v o l v e m p e r d a p e r m a n e n t e de m a t e r i a l . É p o r t a n .

t o m e d i d o como p e s o ou p e r d a de v o l u m e , diminuição em espe£

s u r a , e t c . 0 g r a u de d e s g a s t e não nos d i z n a d a s o b r e a t r o c a

do a l i s a m e n t o o u p o l i m e n t o da superfície. Na v e r d a d e , c e r t o s

t i p o s de d e s g a s t e r e d u z e m a m a c i e z a da superfície ( 3 ) . D e £

(18)

8

ê c o m p l e t a m e n t e e n t e n d i d o cm t o d a s as s u a s ramificações e com

plicaçoes que' e x i s t e m na superfície da r o d o v i a . Do p o n t o de

v i s t a da resistência a d e r r a p a g e m são desejáveis as d i f e r e n

ças no índice de d e s g a s t e da c o m p o n e n t e do c u r s o da superfí

c i e . I s t o ê a p l i c a d o i g u a l m e n t e p a r a p a v i m e n t o s rígidos e f l e _

xíveis. Como d i f i c i l m e n t e o d e s g a s t e ocorrerá sempre u n i f o r

me, ê, p o r t a n t o , uma questão de q u a l será o d e s g a s t e que fará

uma r o d a g e m inútil: p o r c a u s a da superfície o u p o r c a u s a do

c o m p l e t o d e s a p a r e c i m e n t o do c u r s o da superfície. 0 d i f e r e n t e

índice de d e s g a s t e a u m e n t a a t e x t u r a da superfície, p r o v i d e n

c i a n d o a s s i m c a n a i s através dos q u a i s a água pode e s c a p a r da

área de c o n t a c t o . As i r r e g u l a r i d a d e s da superfície também a u

mentam a h i s t e r e s e c o m p o n e n t e da fricção ( 3 ) .

POLIMENTO. E s t e , p o r definição, não e n v o l v e p e r

da de' m a t e r i a l , mas r e f e r e - s e s o m e n t e ao a l i s a m e n t o da

super-fície, o u s e j a , r e f e r e - s e a mudanças na m i c r o t e x t u r a da s u p e r

fície, p r i n c i p a l m e n t e de partículas a g r e g a d a s , i s t o pode s e r

r e s u l t a d o do c o m p o r t a m e n t o plástico do m a t e r i a l s e n d o p o l i d o ,

mas o m e c a n i s m o e n v o l v e n d o p e r d a de m a t e r i a l não ê excluído;

na v e r d a d e , e l e s são m a i s comumente o p e r a t i v o s no caso de ma

t e r i a i s de p a v i m e n t o . Como o p o l i m e n t o ê redução de m i c r o t e x

t u r a , t o r n a - s e difícil m e d í - l o , além de q u e a p e s q u i s a é com

p l i c a d a em s e u m e c a n i s m o . Além do c u s t o e esforço, a d i f i c u l _

dade p r i n c i p a l ê que s o m e n t e p e q u e n a s a m o s t r a s são o b t i d a s e

que os métodos são difíceis ou impossíveis de se u s a r no cam

(19)

MICROTEXTURA e o que f a z um c a s c a l h o o u o u t r a

partícula a g r e g a d a se s e n t i r l i s a o u c r e s p a ao t o q u e . E dif_í

c i l m e d i r e q u a l i f i c a r a t e mesmo em laboratório, mas p a r t i c u

l a r m e n t e em a m o s t r a no p a v i m e n t o . A m i c r o t e x t u r a em p a v i m e n

t o m o l h a d o e em a m o s t r a s g o v e r n a a adesão c o m p o n e n t e prove_

n i e n t e , p o r q u e c o n t r o l a a i n t i m i d a d e do c o n t a c t o e n t r e a b o r

r a c h a e a superfície, q u e b r a n d o l a d o a l a d o o f i l m e de agua

que p e r m a n e c e a t e mesmo d e p o i s que o v o l u m e de agua t e m s i d o

d e s l o c a d o . Experiências com superfícies a r t i f i c i a l m e n t e r u g o

sa têm m o s t r a d o que fricção ( b a i x a - v e l o c i d a d e ) que é e s s e n

c i a l m e n t e z e r o numa superfície m o l h a d a o u p e r f e i t a m e n t e l i s a ,

c r e s c e com a m i c r o r r u g o s i d a d e a u m e n t a n d o a t e que uma distân

c i a de p i c o a p i c o a c e r c a de 40 m i c r o s ê alcançada e perma

n e c e m a i s o u menos c o n s t a n t e . I s t o e x p l i c a p o r que o e f e i t o

de m i c r o r r u g o s i d a d e e, p o r t a n t o , da adesão c o m p o n e n t e da f r i c

ção pode s e r bem variável ( 3 ) . O a t r i t o a u m e n t a com uma m i

c r o r r u g o s i d a d e as v e l o c i d a d e s baixas-mêdias, d e v i d o â m e l h o r

p o s s i b i l i d a d e de dispersão da película d'ãgua e n t r e o p n e u e

a superfície m i n e r a l . E n t r e t a n t o , a m a c r o r u g o s i d a d e ê i m p o r t a n t e t a n t o a v e l o c i d a d e b a i x a , p a r a m e l h o r d r e n a g e m ^ u p e r f i . c i a i , como a v e l o c i d a d e a l t a , d e v i d o â dependência e n t r e o a t r i t o e a deformação p o r h i s t e r e s e do p n e u . 0 a t r i t o máximo d e p e n d e , como já v i m o s , de um c e r t o equilíbrio e n t r e a m i c r o e a m a c r o r r u g o s i d a d e . E i m p o r t a n t e , também, um número s u f i _ c i e n t e de projeções a n g u l a r e s p a r a a q u e b r a c o m p l e t a da pelí

(20)

] o

p a v i m e n t o ( 1 ) .

TEXTURA é a r u g o s i d a d e que numa superfície t>£

t u m i n o s a ê m a i s s i g n i f i c a t i v a m e n t e i n f l u e n c i a d a p e l o t a m a n h o

do a g r e g a d o , e numa superfície de c i m e n t o P o r t l a n d , p e l o

méto-do de a c a b a m e n t o ( e s t o p a , e s c o v a de a c a b a m e n t o , e t c ) , ( 3 ) . Pa_

r a se a t e n d e r âs exigências de e s t a d o e . q u a l i d a d e dos r c v e s t i _

m e n t o s rodoviários, q u a n t o a segurança e c o m o d i d a d e do t r a f e

go, os mesmos não devem s e r s o m q n t e u n i f o r m e s e r e s i s t e n t e s

ao d e s g a s t e , mas devem também p o s s u i r uma r u g o s i d a d e geomêtri_

c a , p a r a q u e , mesmo nas condições m a i s desfavoráveis como a

c h u v a , e em q u a l q u e r i n s t a n t e , o c o n d u t o r p o s s a a p l i c a r os

f r e i o s em s e u veículo e c o n s e g u i r o máximo de aderência e n t r e

os p n e u s e o r e v e s t i m e n t o . Em p i s t a s ú m i d a s , uma m a i o r v e l o c i _

dade do veículo f a z com q u e h a j a uma redução a c e n t u a d a da r e

sistência ao d e s l i z a m e n t o . E s t a redução pode s e r diminuída pe

l a conservação de uma e s t r u t u r a s u p e r f i c i a l s u f i c i e n t e m e n t e

r u g o s a . I s t o ê de g r a n d e importância p a r a a u t o - e s t r a d a s de

a l t a v e l o c i d a d e e p a r a p i s t a s e a e r o p o r t o s .

P a r a se o b t e r um c o e f i c i e n t e de a t r i t o u sati£

f a t o r i o d e v e - s e p r o c u r a r uma t e x t u r a da superfície da camada,

de r o l a m e n t o s u f i c i e n t e m e n t e a b e r t a p a r a p e r m i t i r a expansão

d'água s u p e r f i c i a l e, ao mesmo t e m p o , s u f i c i e n t e m e n t e f e c h a

da p a r a se c o n s e g u i r uma área a d e q u a d a de c o n t a c t o pneu-pi£

t a , p a r a transmissão das forças cm questão ( 1 ) .

(21)

e f e i t o de h i s t e r e s e no d e s e n h o da b o r r a c h a e f a c i l i t a a ex

pulsão da agua da superfície p n e u - p a v i m e n t o . A fricção d e s e n

v o l v i d a e n t r e p n e u - p a v i m e n t o t e m d u a s c o m p o n e n t e s - adesão e

h i s t e r e s e . A s e g u n d a r e f l e t e a p e r d a de e n e r g i a que o c o r r e

q u a n d o a b o r r a c h a e a l t e r n a d a m e n t e c o m p r i m i d a e e x p a n d i d a . A

p e r d a de e n e r g i a a p a r e c e como c a l o r ; a s s i m , quando o pneu de£

l i z a s o b r e as i r r e g u l a r i d a d e s de uma superfície t e x t u r a d a , a

resistência d e s e n v o l v e - s e mesmo que a superfície e s t e j a p e r

f e i t a m e n t e l u b r i f i c a d a . Num p a v i m e n t o com resistência ã d e r r a

pagem,' a contribuição da c o m p o n e n t e h i s t e r e s e p a r a a fricção

t o t a l ê u s u a l m e n t e p e q u e n a , mas q u a n d o o p a v i m e n t o é d e s l i z a n

t e p o d e r e p r e s e n t a r uma apreciável p e r c e n t a g e m do t o t a l . A

contribuição da h i s t e r e s e em g e r a l ê r a z o a v e l m e n t e i n d e p e n d e n

t e da o r d e m da v e l o c i d a d e na q u a l os pneus gastos dos veícu

l o s m a i s comumente e s c o r r e g a m . P o r q u e a c o m p o n e n t e de fricção

a d e s i v a na superfície m o l h a d a t e n d e a d i m i n u i r com a v e l o c i d a

d e , a c o m p o n e n t e h i s t e r e s e g a n h a uma importância a v e l o c i d a

des m a i s a l t a s . A s s i m a t e x t u r a ê benéfica â geração de f r i c

ção, mas s u a função m a i s i m p o r t a n t e ê p r o v e r , c a n a i s p e l o s

q u a i s a água p o s s a e s c a p a r de s o b o p n e u p a r a que o d e s e n h o

da b o r r a c h a p o s s a f a z e r c o n t a c t o com o p a v i m e n t o . Um d e s l i z a

m e n t o ( o u r o l a m e n t o ) do p n e u numa superfície i n u n d a d a , p r e s a

l e v e m e n t e s o b r e o i m p a c t o na camada de água que c o b r e o p a v j i

m e n t o e a água da b o r d a , f o r m a e m b a i x o do p n e u a l g u m a distân

(22)

12 p a v i m e n t o . A s s i m , um p o u c o da água ê e s p a l h a d a p a r a f o r a do c a m i n h o , mas a m a i o r p a r t e e s c a p a através de q u a l q u e r c a n a l disponível, o u s e j a , as c a v i d a d e s e r a n h u r a s no desenho' do p n e u o u na superfície do p a v i m e n t o . A importância da t e x t u r a p a r a o p a v i m e n t o ê a variável g o v e r n a n t e ; a ausência o u i n s u

ficiência d e l a c a u s a a deterioração da resistência â d e r r a p a

gem com a v e l o c i d a d e ( 3 ) . A t e x t u r a p o d e s e r e x p r e s s a q u a n t i

t a t i v a m e n t e p e l a " p r o f u n d i d a d e t e x t u r a l " , d e f i n i d a p e l a r a

3

zao ent.re o v o l u m e de uma a r e i a f i n a ( d e 5 a 50 cm ) e a a r e a

c i r c u l a r , c o r r e s p o n d e n d o ao e n c h i m e n t o c o m p l e t o das depre£

s o e s , q u a n d o e s p a l h a d a e s t a a r e i a a t e o nível das c r i s t a s na

superfície ( 1 ) .

I I 1 . 2 REVISÃO DE TRABALHOS

L a r s e n ( 1 ) f a z uma relação e n t r e a segurança do

trânsito e as características da superfície do p a v i m e n t o . 0b_

s e r v a n d o os r e s u l t a d o s de medições do a t r i t o em 6 t i p o s d i f e _ r e n t e s de camada de r o l a m e n t o , m o s t r a como o v a l o r u ( c o e f i c i e n t e de a t r i t o ) p a r a t o d o s os t i p o s d i m i n u i q u a n d o se aumen t a a v e l o c i d a d e e que e s t a diminuição ê m u i t o m a i s a c e n t u a d a p a r a as t e x t u r a s f e c h a d a s do q u e p a r a as a b e r t a s . Faz também uma relação e n t r e o c o e f i c i e n t e de a t r i t o u e a v e l o c i d a d e pa r a d i f e r e n t e s e s p e s s u r a s de películas d'ãgua, o b s e r v a n d o - s e a

(23)

c i p a l m e n t e a a l t a v e l o c i d a d e . Através de uma observação i n g l e

sa que f a z relação e n t r e o c o e f i c i e n t e de a t r i t o e índice de

a c i d e n t e s , L a r s e m o b s e r v o u que a segurança d e p e n d e d i r e t a m e n

t e da res.istência ao d e s l i z a m e n t o da p i s t a , m e d i d a p e l o coe

f i c i e n t e de a t r i t o . E s t e , p o r s u a v e z , d e p e n d e das caracterís

t i c a s da superfície do p n e u do veículo, bem como da • v e l o c i d a

de, da t e m p e r a t u r a , s u j e i r a s s u p e r f i c i a i s e t c .

M o r e i r a e F a r i a S o u t o ( 6 ) ,. p r o c u r a n d o a m i s t u r a

i d e a l a n t i - d e r r a p a n t e nos r e v e s t i m e n t o s asfálticos, u t i l i z a

ram 2 ( d o i s ) t i p o s de m i s t u r a s (contínuas e descontínuas) em

p i s t a s e x p e r i m e n t a i s , p a r a cálculo do c o e f i c i e n t e de a t r i t o , através da f o r m u l a :

* =

^-2 g d • o n d e : v = v e l o c i d a d e do veículo g = aceleração da g r a v i d a d e d = distância de f r e n a g e m .

Apôs os t e s t e s de d e r r a p a g e m com superfícies do p a v i m e n t o mo

l h a d a s e v i a t u r a s com p n e u s l i s o s , c h e g o u - s e aos s e g u i n t e s r e

s u l t a d o s :

- m i s t u r a de g r a n u l o m e t r i a contínua = 0 = 0,377

(24)

14

Concluíram a s s i m que o c o e f i c i e n t e de a t r i t o de

m i s t u r a granulométrica descontínua e m a i o r que o de g r a n u l o m e

t r i a contínua, m e l h o r a n d o , p o r t a n t o , a aderência das v i a t u

r a s , em l o c a i s com tendência ã d e r r a p a g e m . Segundo o H i g h w a y R e s e a r c h B o a r d , n? 14 s o b r e S k i d R e s i s t a n c e ( 3 ) , D a h i r e M u l l e n ( 7 ) c o n c l u e m que a p e r m a nência a l t a da resistência â d e r r a p a g e m é o b t i d a q u a n d o os a g r e g a d o s se s a c r i f i c a m c o n t i n u a m e n t e à superfície e são c o n t i n u a m e n t e r e n o v a d o s p e l a ação do t r a f e g o . 0 conteúdo de p a r t i c u i a s d u r a s de uma a r e i a d i m e n s i o n a d a e m b u t i d a s numa f o r m a m a i s s u a v e t e m um e f e i t o benéfico m a i o r na.resistência â d e r

r a p a g e m do que a q u e l a q u a n t i d a d e de i m p u r e z a s . Quando a com

posição m i n e r a l de um a g r e g a d o ê u n i f o r m e , sua resistência â

d e r r a p a g e m serã m a i s a l t a e m a i s a n g u l a r e m a i s l a r g a do que

o grão. Pode-se a c r e s c e n t a r que o m a t e r i a l v e s i c u l a r pode t e r

também resistência â d e r r a p a g e m , ' a i n d a que o m a t e r i a l p o r

s i t e n h a tendência a um a l t o g r a u de p o l i m e n t o . A d u r e z a não

ê v i r t u d e em um a g r e g a d o u n i f o r m e , t a i s como os c a s c a l h o s de

q u a r t z o .

Souza B a s t o s ( 4 ) d i a n t e de um e s t u d o r e v i s a d o '

c h e g a â s e g u i n t e conclusão:

Um r e v e s t i m e n t o rodoviário não pode s e r c a r a c

t e r i z a d o p o r um so c o e f i c i e n t e de a t r i t o , p o i s o r e s u l t a d o da

determinação d e s t e d e p e n d e do l o c a l e s c o l h i d o p a r a o e n s a i o ,

(25)

d a , n a t u r e z a do p n e u , e s t u d o da superfície: s e c a , m o l h a d a , l i _ s a , r u g o s a . V i s s e r ( 2 ) f a z uma análise p a r a d e t e r m i n a r as p r o p r i e d a d e s s u p e r f i c i a i s de d i f e r e n t e s t i p o s de superfícies e o u t r o s e f e i t o s na resistência á d e r r a p a g e m . C o n c l u i que t r a t a m e n t o s s u p e r f i c i a i s e pré-misturados de graduação u n i f o r me a p r e s e n t a r e m uma resistência â d e r r a p a g e m m a i s a l t a e n t r e 100 superfícies de e s t r a d a s t e s t a d a s . Os pré-misturados de

graduação a b e r t a e o c o n c r e t o asfáltico a p r e s e n t a r a m resistên

c i a ã d e r r a p a g e m r e l a t i v a m e n t e b a i x a d e v i d o a s u a profündida

de t e x t u r a l s e r b a i x a também. M o s t r a que p a r a e s t e c a s o uma

m a i o r , q u a n t i d a d e n a p o r c e n t a g e m de prê-revestimento das pe

d r a s ê u s a d a nos pré-misturados de graduação a b e r t a e e s t a s

m o s t r a r a m uma a l t a resistência â d e r r a p a g e m , mas onde p o u c a

q u a n t i d a d e e r a u s a d a a resistência ã d e r r a p a g e m e r a b a i x a .

D i f e r e n t e s r e s u l t a d o s de resistência â d e r r a p a

gem são o b t i d o s com superfícies construídas com a mesma espe

cificação d e v i d o p r i n c i p a l m e n t e a diferenças na p r o f u n d i d a d e

t e x t u r a l . P e l a verificação da t e m p e r a t u r a c o l o c a d a e da compo

sição da m i s t u r a , a p r o f u n d i d a d e t e x t u r a l pode s e r c o n t r o l a

da d u r a n t e a construção da superfície asfáltica p a r a g a r a n t i r

(26)

CAPÍTULO I V

ROTEIRO PARA MEDIR E MELHORAR A RESISTÊNCIA A DERRA

• PAGEM

No B r a s i l p o u c o s e t e m f e i t o n a s r o d o v i a s q u a n

t o a questão de resitência â d e r r a p a g e m . Um dos f a t o r e s que

têm contribuído p a r a e s t e a p a r e n t e d e s i n t e r e s s e ê d e v i d o ãs p o u c a s generalizações a r e s p e i t o . P o r i s t o , num p r o j e t o de e s t r a d a , a m a i o r preocupação t e m s i d o a i n d a r e l a c i o n a d a com a resistência e d u r a b i l i d a d e d o s m a t e r i a i s e m p r e g a d o s n a s u p e r e s t r u t u r a do p a v i m e n t o e com a aparência a p r e s e n t a d a . N e s t e capítulo t e n t a - s e i n d i c a r um r o t e i r o p a

r a m e d i r e m e l h o r a r as condições a t u a i s das características de

resistência ã d e r r a p a g e m d a s r o d o v i a s .

(27)

os e s t u d o s n o r m a l m e n t e f e i t o s p a r a e s c o l h a do t i p o de r e v e s t i

m e n t o , t i p o de m a t e r i a l a s e r e m p r e g a d o e método de dosagem .

Em s e g u i d a , são m o s t r a d o s os métodos e a p a r e l h o s p a r a m e d i r

resistência ã d e r r a p a g e m , m e i o s de m e l h o r a m e n t o s é e x e m p l o

de aplicação.

I V . 1 ESCOLHA DE TIPO DE REVESTIMENTO, MATERIAL E MÉTODO DE

DOSAGEM

I V . 1 . 1 E s c o l h a de T i p o de R e v e s t i m e n t o

Apos concluída a

etapa

de t e r r a p l a n a g e m , a f a

se s e g u i n t e será a de pavimentação. E s t a e n v o l v e o e s t a b e l e

-c i m e n t o da b a s e , s u b - b a s e e da -camada de r e v e s t i m e n t o .

0 r e v e s t i m e n t o p o d e s e r do t i p o rígido ( c o n c r e

t o de c i m e n t o , macadame c i m e n t a d o , s o l o c i m e n t o com e n r i q u e

c i m e n t o s u p e r f i c i a l , paralelepípedos r e j u n t a d o s com c i m e n t o ) e

do t i p o flexível ( s o l o e s t a b i l i z a d o , macadame hidráulico, c a l _

çamento e b e t u m i n o s o ) .

Os r e v e s t i m e n t o s m a i s a d o t a d o s u l t i m a m e n t e são

os b e t u m i n o s o s , p r i n c i p a l m e n t e n a s r o d o v i a s que l i g a m pêlos e

conômicos. E s t e s r e v e s t i m e n t o s podem s e r o b t i d o s de v a r i a s ma

n e i r a s :

a) penetração d i r e t a - como o macadame b e t u m i n o s o de p e n e t r a

ção d i r e t a ;

(28)

18 p i e s , d u p l o , t r i p l o c c a p a s s e l a n t e s ; c) m i s t u r a s cm e s t r a d a s - q u e , c o n f o r m e o a g r e g a d o , pode s e r de graduação a b e r t a ou d e n s a ; d) m i s t u r a em u s i n a a q u e n t e ( a r e i a - b e t u m e , lençol b e t u m i n o s o , c o n c r e t o b e t u m i n o s o ) e a f r i o (prê-misturados de graduação d e n s a e a b e r t a ) . G e r a l m e n t e , a e s c o l h a de um t i p o de r e v e s t i m e n t o b e t u m i n o s o ê f e i t a a n t e s da elaboração do p r o j e t o , v i s a n d o

apenas ã importância da r o d o v i a . Mesmo q u e i s t o o c o r r a , n a e l a

boração do p r o j e t o serão a n a l i s a d o s t o d o s os d e t a l h e s de uma

e s c o l h a , l e v a n d o em consideração as condições técnicas do r e

v e s t i m e n t o em função d e : t r a f e g o p r e v i s t o , condições climãti_

cas da região, v e l o c i d a d e 'de construção, m a t e r i a i s disponí

v e i s e r e c u r s o s f i n a n c e i r o s .

I V . 1 . 2 E s c o l h a do M a t e r i a l

P a r a c a d a - t i p o de r e v e s t i m e n t o e x i s t e m normas

e padrões que d e t e r m i n a m q u a l m a t e r i a l d e v e s e r u s a d o .

No c a s o de a g r e g a d o s , d e v e - s e f a z e r com a n t e

cedência um l e v a n t a m e n t o das j a z i d a s n a região e e s c o l h e r a

q u e l a que o f e r e c e r a q u a n t i d a d e e q u a l i d a d e de m a t e r i a l que a

t e n d a as exigências das especificações. E s t a e s c o l h a d e v e s e r

p r o c e s s a d a através de e n s a i o s de laboratório.

No c a s o de l i g a n t e s p a r a um r e v e s t i m e n t o b e t u

(29)

prê-deter-m i n a d o e taprê-deter-mbéprê-deter-m serão l e v a d o s eprê-deter-m c o n t a a l g u n s f a t o r e s coprê-deter-mo : t e m p e r a t u r a , u m i d a d e e v e n t o , condições da superfície, t i p o s e condições de' a g r e g a d o e e q u i p a m e n t o u s a d o . 0 l i g a n t e e s c o l h i d o ao v i r da o r i g e m d e v e r a s e r c h e c a d o em laboratório a t r a vês dos e n s a i o s i n d i c a d o n a s especificações. I V . 1 . 3 Método de Dosagem Um dos p r i n c i p a i s p r o b l e m a s p a r a s e c o n s e g u i r

um bom r e v e s t i m e n t o ê q u a n t o â dosagem da m i s t u r a . Vários mê

t o d o s são m e n c i o n a d o s ( 8 ) . P a r a o c a s o dos r e v e s t i m e n t o s be

t u m i n o s o s , e s t e s se c l a s s i f i c a m de a c o r d o com o t i p o de revés

t i m e n t o .

I V . 1 . 3 . 1 R e v e s t i m e n t o p o r penetração - Á dosagem de q u a l q u e r

r e v e s t i m e n t o p o r penetração s e f u n d a m e n t a em duas

caracterís-t i c a s p r i n c i p a i s : dosagem do a g r e g a d o e dosagem do l i g a n caracterís-t e . O s

métodos m a i s c o n h e c i d o s p a r a p r o c e d e r a dosagem são: H a n s o n ,

método P o d e s t a e T a g r e , método L o v e r i n g , método do I n s t i t u t o

de A s f a l t o e o u t r o s . E s t e s métodos são a p l i c a d o s s e g u i n d o as especificações do DNER. I V . 1 . 3 . 2 R e v e s t i m e n t o p o r m i s t u r a em e s t r a d a - A dosagem s e p r o c e s s a em função de g r a n u l o m e t r i a do a g r e g a d o , p o d e n d o s e r do t i p o a b e r t a ou f e c h a d a , e do l i g a n t e . Os métodos a p l i c a d o s são os mesmos i n d i c a d o s p a r a os t r a t a m e n t o s s u p e r f i c i a i s . As

(30)

20

verificações da dosagem são f e i t a s através da especificação

AASHO.

I V . 1 . 3 . 3 M i s t u r a em u s i n a - Os métodos p a r a dosagem das mis_

t u r a s em u s i n a s a q u e n t e dependem do t i p o de r e v e s t i m e n t o e

t e m o s : método M a r s h a l l , H u b b a r d F i e l d , método g r a f i c o , método

de R u i z , t r i a x i a l e o u t r o s .

Os métodos p a r a dosagem de m i s t u r a s em u s i n a

a f r i o empregam f o r m u l a s b a s e a d a s n a distribuição granulomé

t r i c a do a g r e g a d o ou p e l o método da ãrea c i r c u l a r .

I V . 2 MEDIR A RESISTÊNCIA A DERRAPAGEM

A verificação das características s u p e r f i c i a i s

de um r e v e s t i m e n t o é um p o n t o m u i t o i m p o r t a n t e p a r a obtenção

de uma p i s t a com b o a s q u a l i d a d e s de resistência ã d e r r a p a g e m .

P a r a q u a l q u e r e s t u d o e t e s t e n e s t e s e n t i d o , a l

guns métodos e padrões devem s e r c o n s u l t a d o s . D e n t r e os m a i s

c o n h e c i d o s c i t a - s e os da ASTM. E s t e õrgão d e s e n v o l v e u a espe_

cificação E - l l que t r a t a de t o d o s os métodos e padrões p a r a

m e d i r resistência ã d e r r a p a g e m .

Os métodos e a p a r e l h o s m a i s c o n h e c i d o s são:

I V . 2 . 1 Método de Reboque de Roda B l o q u e a d a

(31)

r e l h o s e são p o u c o s a q u e l e s m o n t a d o s de m a n e i r a idêntica c o n

f o r m e ASTM-E274. Mas, em g e r a l , são constituídos p o r r e b o q u e s

p r e s o s a veículos e c u j a s r o d a s d e . e n s a i o são b l o q u e a d a s .

Car-regam os r e b o q u e s c o n s i g o s u p r i m e n t o de

agua

e o u t r o s equipa,

m e n t o s a s s o c i a d o s . 0 c o n j u n t o p o d e s e r chamado também de Tes_

t a d o r de Fricção de Rodagem e p o d e c o n s t a r de r e b o q u e com uma

ou duas r o d a s ( F i g u r a I V . 1 ) .

A m a i o r preocupação n a realização de t e s t e s com

e s t e s r e b o q u e s ê q u a n t o ã e s c o l h a do t i p o: do p n e u a u t i l i z a r .

N o r m a l m e n t e , p e n s a - s e que s e f o r e m u s a d o s p n e u s comuns de veí^

c u l o s , os r e s u l t a d o s podem s e r a p l i c a d o s d i r e t a m e n t e na a t u a

ção do veículo no t r a f e g o . Mas i s t o ê v e r d a d e sé aproximadanen

t e , p o i s vários p n e u s avaliáveis u s a d o s p a r a um mesmo m o d e l o

de veículo f a z e m generalização d e s a s t r o s a ( ? ) . E s t e s p r o b l e

mas a i n d a não estão s u p e r a d o s , mas o padrão ASTM E-501 d e s e n

v o l v i d o m o s t r a um t i p o de p n e u p a d r o n i z a d o , p o d e n d o a s s i m s e r

possível a comparação da resistência ã d e r r a p a g e m de d i f e r e n

t e s p a v i m e n t o s , q u a n d o u t i l i z a d o e s t e s p n e u s .

0 método ASTM-E274 d e s c r e v e como e s t e s . p n e u s

devem s e r u s a d o s , q u a n d o se mede a resistência ã d e r r a p a g e m da

superfície de uma p i s t a de r o d o v i a o u a e r o p o r t o p e l o método

de r o d a b l o q u e a d a .

As medições são f e i t a s com o r e b o q u e numa v e l o

c i d a d e de 40 mph s o b r e o p a v i m e n t o q u e v a i sendo m o l h a d o ã me

d i d a que s e a p l i c a

agua

na f r e n t e da r o d a de t e s t e . A r o d a ê

(32)

22

c i a . É então m e d i d a e r e g i s t r a d a a força que a fricção no

p n e u p r o d u z s o b r e a ãrea de c o n t a c t o o u o t o r q u e a p l i c a d o na

r o d a do t e s t e .

A m e d i d a de resistência â d e r r a p a g e m p e l o m e t o

do de r o d a b l o q u e a d a não ê tão p e r f e i t a como s e p e n s a ã p r i _

m e i r a v i s t a . B a s t a m e n c i o n a r q u e , mesmo com p n e u p a d r o n i z a d o ,

e x i s t e m o u t r o s f a t o r e s q u e vão i n f l u e n c i a r o r e s u l t a d o , e n t r e

e l e s o de fricção da b o r r a c h a , a t e m p e r a t u r a e as

caracterís-t i c a s do p n e u e a caracterís-t e mesmo o próprio c a l c u l o de fricção. Não

e x i s t e , p o r t a n t o , nenhum método a c e i t o u n i v e r s a l m e n t e p a r a me d i r o número c o r r e t o de d e r r a p a g e m . I V . 2 . 2 Método de Automóvel E s t e método q u a n d o u s a d o c o r r e t a m e n t e t e n d e a d a r r e s u l t a d o s m a i s c o n s i s t e n t e s de que os o b t i d o s com t e s _ t a d o r e s de fricção de r o d a g e m . C o n s i s t e em d i r i g i r um a u t o m o v e l , b l o q u e a r as s u a s r o d a s e:

f m e d i r a distância de p a r a d a que v a i desde o p o n t o no q u a l

as r o d a s cessam de r o d a r , até o p o n t o de p a r a d a t o t a l das

r o d a s ; o u

- m e d i r a distância do p o n t o em q u e o veículo, com t o d a s as

r o d a s b l o q u e a d a s , p a s s a p o r uma v e l o c i d a d e específica até o

p o n t o onde o veículo p a r a ; o u

- m e d i r a distância o u t e m p o que o veículo r e q u e r p a r a d e s a c e

(33)

A p r i n c i p a l v a n t a g e m de aplicação d e s t e m e t o

do ê o c a p i t a l de i n v e s t i m e n t o e a p r o n t a u t i l i d a d e . Mas t e m

uma d e s v a n t a g e m que é s e r p o t e n c i a l m e n t e p e r i g o s o , p r i n c i p a l

-m e n t e q u a n d o a p l i c a d o e-m a l t a A ^ e l o c i d a d e . P a r a e s t a últi-ma ,

a m e l h o r solução e não f r e a r t o d a s as r o d a s p a r a que h a j a

m a i o r e s t a b i l i d a d e do veículo-. Em síntese, p a r a q u e não o c o r

r a , d e v i d o â c a r g a , um e r r o sistemático e variável, o m a i s

r e c o m e n d a d o e u s a r o método de f r e i o d i a g o n a l . O u t r a desván

t a g e m d e s t e método é a s u a dependência da c h u v a o u caminhão

a g u a d o r , os q u a i s não a s s e g u r a m a c o n t r o l a d a e s p e s s u r a d'agua

que ê o b t i d a p e l o s t e s t a d o r e s de fricção de r o d a g e m .

à p a r a d a com r o d a s b l o q u e a d a s desempenhadas pe

l o veículo d i f e r e m u i t o e a c a u s a p r i n c i p a l ê d e v i d a aos mo

d e l o s dos veículos, m o d e l o s de suspensão, t i p o de p n e u , condi_

ção do veículo, inflação do p n e u , p e s o e c a r g a do veículo e t c .

Mesmo a s s i m , se o t e s t e f o r a p l i c a d o c u i d a d o s a m e n t e , s e u s r e

s u l t a d o s s e r v e m p a r a c a r a c t e r i z a r a superfície do p a v i m e n t o .

A especificação E 44 5-71 T da ASTM é um método

recomendável p a r a t e s t e de automével. O u t r o s métodos, no en

t a n t o , podem s e r c o n s u l t a d o s , e n t r e e l e s os de H o m e s S p a r k s

( 9 ) , D i l a r d e Mehone ( 1 0 ) , R i z e m b e r g s e Ward ( 1 1 ) e L u c a s ( 1 2 ) .

I V . 2 . 3 T e s t a d o r e s Portáteis

D e v i d o aos r i s c o s i n e r e n t e s a t o d o s os t i p o s

(34)

F i g u r a I V . 1 - T i p o s de T e s t a d o r e s de Fricção de Rodagem.

(35)
(36)

25

pos de t e s t a d o r e s portáteis que f a c i l i t a m o t r a n s p o r t e rápido

de um l o c a l p a r a o u t r o . São t o d o s a p a r e l h o s de laboratório que,

p a r a s e r e m u s a d o s cm campo, r e c o r r e m a u n i d a d e s e s p e c i f i c a m e n

t e p r o j e t a d a s . D e n t r e os t e s t a d o r e s portáteis c i t a m o s o tes

t a d o r de D e r r a p a g e m da Califórnia que f u n c i o n a com um princí^

p i o de r o d a de b o r r a c h a g i r a n d o e n q u a n t o e l a está f o r a do

chão, a b a i x a n d o - s e s o b r e o p a v i m e n t o e' a n o t a n d o a distância

que e l a v i a j a c o n t r a a resistência de uma m o l a a n t e s de pa

r a r . 0 a p a r e l h o ê l i g a d o â r o d a t r a s e i r a de um veículo pró p r i o , o q u a l está p a r a d o d u r a n t e o t e s t e , p e r m i t i n d o s e r f a c i l m e n t e deslocado. E s t e a p a r e l h o o p e r a n o r m a l m e n t e com g l i c e ^ r i n a em v e z de água p a r a l u b r i f i c a r o p a v i m e n t o , g a r a n t i n d o a s s i m um f i l m e u n i f o r m e - e de m a i o r duração ( F i g u r a I V . 2 ) . O u t r o a p a r e l h o é o t e s t a d o r D r a g (manual) comer c i a l i z a d o com o nome de t e s t a d o r K e y s t o n e . E s t e a p a r e l h o u t i _ l i z a um s a p a t o de b o r r a c h a que e s c o r r e g a ao l o n g o do p a v i m e n t o e n q u a n t o o o p e r a d o r c o n d u z o t e s t a d o r . A resistência fri£ c i o n a l e x p e r i m e n t a d a p e l o s a p a t o ê c o n v e r t i d a numa pressão

hidráulica e e x p o s t a num manómetro ( F i g u r a I V . 3 ) .

Um t e s t a d o r que t e m c o n s e g u i d o g r a n d e u s o , ê o T e s t a d o r Portátil Inglês. E s t e c o n s i s t e de um pêndulo ao

q u a l ê l i g a d o um s a p a t o de b o r r a c h a calçado com uma m o l a . Dei^

x a n d o o pêndulo d e s c e r o s a p a t o d e s l i z a s o b r e a superfície a

s e r t e s t a d a . A fricção a p r e s e n t a d a ê r e g i s t r a d a numa e s c a l a

(37)
(38)

F i g u r a I V . 3 - T e s t a d o r DRAG o u T e s t a d o r KEYSTONE

(39)

ção li - 303 cia ASTM. No s e u u s o cm r o d o v i a s , o a p a r e l h o c o n t a

com um p r o c e s s o m u i t o l e n t o n a s u a montagem e n a realização

dos t e s t e s , n e c e s s i t a n d o de p a r a r o u a d v e r t i r o tráfego e i s _

t o e l e v a o s e u c u s t o ( F i g u r a I V . 4 ) .

Os e x e m p l o s de t e s t a d o r e s portáteis c i t a d o s mos_

t r a m como podem s e r bem d i f e r e n t e s os princípios de aplicação.

Os r e s u l t a d o s o b t i d o s com e l e s podem s e r s i m i l a r e s o u podem

d i f e r i r g r a n d e m e n t e dos o b t i d o s p o r o u t r o s t e s t a d o r e s . Se os

princípios o p e r a n t e s d i f e r e m , não d e v e s e r e s p e r a d o que os

r e s u l t a d o s e n t r e d o i s a p a r e l h o s s e j a m c o r r e l a t o s .

A v a n t a g e m dos t e s t a d o r e s portáteis ê que e l e s

podem s e r b a r a t o s , f a c i l i t a n d o a aquisição p o r p a r t e de m a i o r

número de u n i d a d e s o p e r a d o r a s . O u t r a v a n t a g e m é q u e e l e s po

dem a t u a r em l o c a i s onde os t e s t a d o r e s de fricção de r o d a g e m

não podem o p e r a r .

I V . 2 . 4 Correção E n t r e A p a r e l h o s

Cada t i p o de t e s t a d o r mede um a s p e c t o d i f e r e n

t e de fricção d e s e n v o l v i d a numa superfície de p a v i m e n t o .

P a r a que h a j a uma p e r f e i t a correlação de t e s t a

d o r e s ê necessário q u e t o d a s as variáveis s e j a m i g u a i s e i s t o

n u n c a a c o n t e c e . Mesmo que os t e s t a d o r e s usem o mesmo p n e u o u

d e s l i z a d o r , a v e l o c i d a d e o u modo de operação é d i f e r e n t e , a

película d'água sob os p n e u s o u d e s l i z a d o r e s p o d e v a r i a r , e t c .

(40)

28

r e n t e s devem s e r r e a l i z a d a s cm condições comparáveis p a r a per_

m i t i r uma correlação sem r e c o r r e r a q u a l q u e r t i p o de c o r r e

ção. E s t a e x i g e c o n h e c i m e n t o d e , p e l o menos, uma variável e

g e r a l m e n t e m a i s de uma.

A m a i o r d i f i c u l d a d e em se c o r r e l a c i o n a r os apa

r e l h o s c o n s i s t e p r i n c i p a l m e n t e n a c o m p l e x i d a d e do c o m p o r t a m e n

t o f r i c c i o n a i das b o r r a c h a s e p n e u s . E s t a s s o f r e m m o d i f i c a

ções das s u a s c o m p o n e n t e s de fricção (adesão e h i s t e r e s e ) com

mudanças de m i c r o e m a c r o g e o m e t r i a da superfície. 0 p r o b l e m a

c o m p l i c a - s e m a i s p e l o f a t o de que a presença da agua sob o

p n e u e de q u a l q u e r b o r r a c h a e s c o r r e g a d i a t e m dependência cora

p l e t a m e n t e d i f e r e n t e n a s mudanças de v e l o c i d a d e , m i c r o e ma

c r o r r u g o s i d a d e e o u t r o s f a t o r e s . O u t r a s diferenças são e n c o n

t r a d a s , s e h o u v e r comparação de p n e u s e d e s l i z a d o r e s , d e s l i z a

m e n t o s ou e s c o r r e g a m e n t o dos p n e u s .

Sem f a z e r referência aos possíveis obstáculos

s u p l e m e n t a r e s , c o n f o r m e HRB n? 1 4 ( 3 ) , a correlação g e r a l n a

p r a t i c a ê q u a s e que impossível de s e e n c o n t r a r e, q u a n t o i s t o

o c o r r e , ê d e v i d o ã s e r i e l i m i t a d a de t i p o s de s u p e r f í c o s o u

os t e s t a d o r e s q u a s e não d i f e r e m n o s princípios de operação

ou a precisão de correlação ê m u i t o b a i x a . D i z a i n d a q u e , q u a n

do uma correlação ê e n c o n t r a d a , deA^e s e r c o n s i d e r a d a m a i s

como c a s u a l do que como da j u s t i f i c a t i v a e s p e r a d a .

I V . 2 . 5 Métodos A p l i c a d o s

(41)

riências n e s t e campo, são e n c o n t r a d a s a l g u m a s d i f i c u l d a d e s cm

r e a l i z a r e s t e s t e s t e s p r i n c i p a l m e n t e p o r f a l t a de aquisição de

a p a r e l h o s . P o r i s s o d e n t r e as várias m a n e i r a s de se m e d i r a

resistência ã d e r r a p a g e m , as opções g e r a i s p a r a o momento são

u t i l i z a r o Método de Automóvel e através dos T e s t a d o r e s P o r

t a t e i s .

I V . 3 MELHORAMENTO

Um r e v e s t i m e n t o recem-construído g e r a l m e n t e a

presentarã b o n s r e s u l t a d o s n o s t e s t e s de resistência ã

derra-pagem. P o r t a n t o , p a r a xima análise do s e u c o m p o r t a m e n t o s o b a

ação do tráfego com o tempo e necessário r e c o r r e r a o b s e r v a

ções m i n u n c i o s a s e c o n s t a n t e s .

Q u a i s q u e r d e f e i t o s a p r e s e n t a d o s numa superfí

c i e de r o l a m e n t o t r a z e m consequências d e s a s t r o s a s económica

-mente e, p r i n c i p a l m e n t e , de segurança. P o r t a n t o , q u a n d o um r e

v e s t i m e n t o não o f e r e c e a resistência ã d e r r a p a g e m q u e se es_

p e r a , m e d i d a s de m e l h o r a m e n t o p a r a o b t e - l a , devem s e r tomadas.

A solução p a r a q u a l q u e r p r o b l e m a a p r e s e n t a d o de

ve p r o c e d e r apôs e s t u d o s d e t a l h a d o s de campo (deflexões, anã

l i s e do p e r f i l l o n g i t u d i n a l e t r a n s v e r s a l , m e d i d a s de p e r m e a

b i l i d a d e ) e de laboratório (verificação dos m e c a n i s m o s de rup_

t u r a dos r e v e s t i m e n t o s flexíveis, método de construção e manu

tenção). E s t e s últimos têm t i d o contínuos e e x a u s t i v o s e s t u

(42)

30

P a r a os e n g e n h e i r o s responsáveis a m e l h o r s o l u

ção a i n d a ê um g r a n d e p r o b l e m a , v i s t o que a v a r i e d a d e e com

p l e x i d a d e d e l a s m u i t a s v e z e s u l t r a p a s s a m s u a s limitações. As

operações, então, f i c a m r e s t r i n g i d a s s o m e n t e ao campo dè manu

tenção. E s t a , porém, não é a solução m a i s a d e q u a d a p a r a m e l h q

r a r uma superfície de r o l a m e n t o . Seus r e s u l t a d o s se p e r d e m a

c u r t o p r a z o e o p r o b l e m a r e t o r n a g e r a l m e n t e cm m a i o r e s p r o p o r

ções.

Vê-se então que a m e l h o r solução' ê a i n d a r e c o r

r e r a uma a n a l i s e c u i d a d o s a dos p o n t o s básicos c i t a d o s nos

p r i m e i r o s p a s s o s do r o t e i r o , p a r a obtenção do r e v e s t i m e n t o

Por e x e m p l o , a t e x t u r a s u p e r f i c i a l d e p e n d e do t i p o de m a t e r i _

a l , t i p o de dosagem e compactação a d o t a d a i n i c i a l m e n t e . A t e x

t u r a ê i m p o r t a n t e em um r e v e s t i m e n t o p e l o f a t o de a u m e n t a r a

aderência dos p n e u s ã p i s t a . Também p o r p r o v e r c a n a i s que f a

c i l i t a m a saída da ãgua do p a v i m e n t o , v i s t o que e l a r e d u z a

c e n t u a d a m e n t e a resistência ã d e r r a p a g e m . Uma solução p a r a q u e um r e v e s t i m e n t o g a r a n t a o c o m p o r t a m e n t o e s p e r a d o , c o n s i s t e no p r e p a r o de d o s a g e n s p a r a d i f e r e n t e s t i p o s de m a t e r i a i s e t i p o s de r e v e s t i m e n t o s . As m i s t u r a s a s s i m o b t i d a s são a p l i c a d a s em p e q u e n o s t r e c h o s expe r i m e n t a i s de r o d o v i a s e o b s e r v a d a s . E s t a ê, na v e r d a d e , uma

solução que tem a t e n d i d o ao o b j e t i v o de m e l h o r a r as q u a l i d a

des s u p e r f i c i a i s de uma r o d o v i a . A análise dos r e s u l t a d o s ob

t i d o s i n d i c a a m e l h o r dosagem de m i s t u r a p a r a r e v e s t i m e n t o

Tem, no e n t a n t o , a l g u m a s implicações que d i f i c u l t a m a s u a rea_

(43)

a) f a t o r tempo c t r a f e g o - o c o m p o r t a m e n t o de um r e v e s t i m e n t o

ê função do tempo e do t r a f e g o e p o r t a n t o r e q u e r um e s t u

do p r o l o n g a d o p a r a observações dos d e t a l h e s que vão s e n d o

a p r e s e n t a d o s ;

b ) constância dos t e s t e s - a resistência ã d e r r a p a g e m d e v e

s e r a v e r i g u a d a , senão c o n s t a n t e m e n t e , p e l o menos em perío

dos mínimos. Cada v e z q u e e s t e s t e s t e s f o r e m a p l i c a d o s , de

v e r a s e r i n t e r r o m p i d o o t r a f e g o e m o b i l i z a r o p e s s o a l de

g u a r d a . A p e s q u i s a , p o r i s s o , t o r n a - s e e x t e n u a n t e e c a n s a

t i v a .não sõ ao p e s q u i s a d o r mas também ao público, ao v e r

s u a r o t a c o n s t a n t e m e n t e m o d i f i c a d a . c ) e c o n o m i a - os e s t u d o s , j u s t a m e n t e p e l o s e u p r o l o n g a d o t e m po c repetições dos t e s t e s , o n e r a m m u i t o a p e s q u i s a . P a r a s e r a p l i c a d o o mesmo e s t u d o , t e m - s e r e c o r r i d o as construções de p i s t a s e x p e r i m e n t a i s , as q u a i s têm c o n s e g u i d o m i n i m i z a r as d i f i c u l d a d e s a c i m a c i t a d a s . E s t a s evjl

tam então o p r o b l e m a de interrupção do t r a f e g o e suas i m p l i _

cações e, através de simulações do t r a f e g o , r e d u z - s e o tempo

de t e s t e s . No e n t a n t o , não s o l u c i o n a m a questão f i n a n c e i r a

v i s t o que os g a s t o s com a construção da mesma e a simulação

do t r a f e g o serão p o r c o n t a da p e s q u i s a .

C o n s i d e r a n d o q u e o e s t u d o r e f e r e n t e ã dosagem

de m a t e r i a i s p a r a d i f e r e n t e s t i p o s de r e v e s t i m e n t o s e s u a

aplicação p r a t i c a são a m e l h o r solução p a r a m e l h o r a r as c a r a c

terísticas s u p e r f i c i a i s d a s r o d o v i a s , f o i p r o j e t a d o e m o n t a

do um S i m u l a d o r de Tráfego e P i s t a E x p e r i m e n t a l ( v e r

(44)

32

IV.4 EXEMPLO DE APLICAÇÃO

C o n f o r m e o q u e f o i a p r e s e n t a d o a n t e r i o r m e n t e ,

d e v e - s e d a r a máxima atenção a t o d o s os d e t a l h e s i m p l i c a d o s na

obtenção de um r e v e s t i m e n t o com b o a s características de r e s i s _

tência ã d e r r a p a g e m . T e n t o u - s e , então, pôr em p r a t i c a o que

. f o i i n d i c a d o no r o t e i r o . No e n t a n t o , a aplicação de q u a l q u e r r e v e s t i m e n t o , p o r m a i s s i m p l e s q u e f o s s e , s e r i a m u i t o d i s p e n d i o s a a e s t a p e s q u i s a . R e s o l v e u s e , então, r e c o r r e r o p o r t u n a -mente ao DNER-COJUDA*, q u a n d o p r e t e n d i a m a p l i c a r um r c v e s t i m e n t o n o v o na A v e n i d a C a n a l em C a m p i n a G r a n d e , Paraíba. E r a o p o r t u n o , então, r e a l i z a r a l g u n s t e s t e s , p r i n c i p a l m e n t e os de me d i r resistência ã d e r r a p a g e m p a r a o b t e r m e l h o r e s e s c l a r e c i m e n t o s e e v i d e n c i a r a v a l i d a d e da aplicação d e l e s . I V . 4 . 1 E s c o l h a do R e v e s t i m e n t o E s t a a v e n i d a jã e r a p a v i m e n t a d a com um r e v e s t i m e n t o b e t u m i n o s o do t i p o C o n c r e t o Asfáltico. Com a d e t e r i o r a

ção das características s u p e r f i c i a i s d e v i d a s ao t e m p o , e r a

necessário a aplicação de uma n o v a camada de r e v e s t i m e n t o . As_

s i m , o t i p o de r e v e s t i m e n t o s e r i a o mesmo.

I V . 4 . 2 T i p o de M a t e r i a l

Todo o m a t e r i a l e m p r e g a d o na dosagem da m i s t u

(45)

ra do c o n c r e t o asfáltico f o i p o r nos a n a l i s a d o cm laboratório.

A procedência dc c a d a um e s u a s características são m o s t r a d a s

nas t a b e l a s ( I V . 1 e I V . 2 ) . I V . 4 . 3 Dosagem da M i s t u r a A composição do c o n c r e t o b e t u m i n o s o f o i e n q u a d r a d a na f a i x a g r a n u l o m c t r i c a t i p o C das especificações do DNER. A determinação da p o r c e n t a g e m do b e t u m e f o i r e a l i z a d a a t r a v e s do método M a r s h a l l e a dosagem e s c o l h i d a c o n s i s t i a d e : 41 ,45% de b r i t a 4 8 , 9 8 1 de a r e i a 3,771 de f i l l e r 5,8CH de CAP 85-100 E s t a . d o s a g e m f o i a p l i c a d a n a p i s t a e s q u e r d a da A v e n i d a C a n a l ,

c o n s i d e r a n d o quem c h e g a de João P e s s o a . P o r exigência da P r e

f e i t u r a l o c a l , f o i mudada e s t a dosagem de m a n e i r a a s e r o b t i

da uma superfície m a i s f i n a . A dosagem e s c o l h i d a então f o i :

37 ,701 de b r i t a 5 1 , 8 0 % de a r e i a 4,70* de f i l l e r 5,80% de CAP 85-100 E s t a f o i a p l i c a d a n a p i s t a d i r e i t a da A v e n i d a C a n a l , I V . 4. 4 M e d i d a da Resistência ã Derrapagem. Apôs a aplicação do r e v e s t i m e n t o n a p i s t a c

(46)

34 T a b e l a I V . 1 - Característica dos A g r e g a d o s PENEIRAS * PASSANDO PENEIRAS A g r e g a d o Graúdo A g r e g a d o Miúdo F i l l e r 3/8" 81,50 -n? 4 ' 26.60 9 5 L 4 1 n ' 8 97,39 10 12,10 -n? 16 - 86'. 56 n? 30 - 60 ,80 n? 40 5,80 -n* 50 - 32 , 24 n» 80 3,33 -n * 100 - 12,72 n * 200 1,69 -Procedência Município de C a j ã Município de Esperança Indústria Ben t o n i t a União N o r d e s t e -Cam p i n a G r a n d e . Los A n g e l e s 2 6 , 6 0 % D e n s i d a d e R e a l 2,62 2,52 2,6 D e n s i d a d e A p a r . índice de Forrru 1,67 1,52 D e n s i d a d e A p a r . índice de Forrru t '0,64 "Adêsividade ao CAP 8 5-100 Boa Modulo de Finura 5,53 2,11 E q u i v . diária -• 84,36 Diâm. Máximo 19,10 2,40 T a b e l a I V . 2 - P r o p r i e d a d e s do CAP 85-100 CAP 85-100 V i s c o s i d a d e S a y b o l t F u r o l 216,0 Penetração a 2S^C - 46?C, 5 0 g r , 5s 92,0 P o n t o dn F u i g o r 241,0 ^ o n t o de A m o l e c i m e n t o 47 ,0 índice de s u s c e p t i b i l i d a d e térmica 0,42 Isptuma a 1 7 59C Ausência D e n s i d a d e r e l a t i v a a 2 59C 1,017

(47)

liberação da mesma ao trânsito, v e r i f i c o u - s e a resistência ã

d e r r a p a g e m o b t i d a p e l o r e v e s t i m e n t o , u t i l i z a n d o :

a) t e s t a d o r portátil inglês - e s t e a p a r e l h o f o i u s a d o p a r a de

t e r m i n a r a resistência â d e r r a p a g e m em vários p o n t o s da p i s

t a . Os r e s u l t a d o s são m o s t r a d o s na t a b e l a I V . 3 , os quais com

p a r a d o s com os v a l o r e s s u g e r i d o s p e l a T a b e l a I V . 4 , demons

t r a m que a p i s t a , c l a s s i f i c a d a n a c a t e g o r i a B, t e m b o a s

qua-l i d a d e s de resistência ã d e r r a p a g e m .

b ) método de automóvel - e s t e veículo c o n s i s t i u em m e d i r a dis_

tância de p a r a d a de um veículo V o l k s w a g e n t i p o Brasília

que se d e s l o c a v a i n i c i a l m e n t e com uma v e l o c i d a d e pré-deter-.

m i n a d a . E s t a s v e l o c i d a d e s v a r i a r a m de 20 a 80 Km/h. As c o n dições da p i s t a p a r a os t e s t e s eram s e c a e m o l h a d a . O s p n e u s u t i l i z a d o s p e l o veículo f o r a m do t i p o c o m e r c i a l P i r e l l i , em três condições ou s e j a : - r o d a g e m n o v a ( z e r o ) - r o d a g e m m e i a - v i d a - rodagem, v e l h a ( c a r e c a ) A resistência ã d e r r a p a g e m n e s t e t e s t e f o i v e r i f i c a d o através da determinação do c o e f i c i e n t e de a t r i t o , m e d i d o e n t r e o p n e u e a superfície da p i s t a , u t i l i z a n d o a f o r m u l a de L u c a s ( 1 2 ) . E_s_ t e t e s t e f o i r e a l i z a d o na p i s t a da A v e n i d a C a n a l no t r e c h o com p r e e n d i d o en.t.re as r u a s E s t e l i t a C r u z e A r n a l d o A l b u q u e r q u e Os r e s u l t a d o s estão n a s t a b e l a s I V . 5 ã I V . 1 0 e são m o s t r a d o s

nos gráficos das f i g u r a s I V . 1 a I V . 1 0 .

(48)

36

a distância de p a r a d a em função da v e l o c i d a d e p a r a os p n e u s

do veículo cm três condições: n o v a , m e i a - v i d a e " c a r e c a " e

com a p i s t a s e c a e m o l h a d a . Nas três condições do p n e u r e g i s _

t r a - s c um a u m e n t o das distâncias de p a r a d a s com a ' v e l o c i d a d e ,

p r i n c i p a l m e n t e n a p i s t a m o l h a d a . P a r a t o d a s as condições, a

distância de p a r a d a p a r a v e l o c i d a d e s a t e 40 Km/h 5 c o n s i d e r a

v e l . P a r a v e l o c i d a d e s m a i o r e s a distância de p a r a d a c r e s c e as_

s u s t a d o r a m e n t e . Com e s t e s r e s u l t a d o s e análises vê-se a i m p o r

tância de m a i o r c o n t r o l e de v e l o c i d a d e s p a r a as r u a s de c i d a

des .

No gráfico I V . 4 , onde as distâncias de p a r a d a s

p a r a as três condições de p n e u s em' p i s t a m o l h a d a são c o m p a r a

d a s , vê-se que p a r a v e l o c i d a d e s próximas a 70 Km/h os p n e u s

m e i a - v i d a têm um m e l h o r c o m p o r t a m e n t o . I s t o pode s e r d e v i d o â

área de c o n t a t o que ê m a i o r que n o s p n e u s n o v o s , e p e l a p r e s e n

ça de r a n h u r a que não são p r e s e n t e s num p n e u l i s o ( c a r e c a ) . Pa

r a v e l o c i d a d e s próximas a 80 Km/h em p i s t a m o l h a d a , o f a t o r de

m a i o r influência p a r a s e c o n s e g u i r m a i o r a t r i t o , ê a presença

de r a n h u r a s do p n e u . E s t a s f a c i l i t a m a saída da água m a i s r a p i _

d a m e n t e de sob o p n e u p a r a m a i o r c o n t a c t o com a p i s t a . 0 p n e u

" c a r e c a " e o que d e m o n s t r a p i o r c o m p o r t a m e n t o , v i s t o que a au

sência de e s t r i a s n o s p n e u s d i f i c u l t a a saída da agua e e s t a

Referências

Documentos relacionados

As vantagens da inoculação para as culturas, inclusive para o feijão-caupi, estão diretamente relacionadas aos benefícios da fixação biológica do nitrogênio (FBN), tais como:

O cloridrato de terbinafina creme é indicado para pé-de-atleta quando ocorrer entre os dedos.Tinea (micose) de virilha aparece nas áreas do corpo em que a pele

O desogestrel em associação a cafeína pode levar ao aumento da estimulação do sistema nervoso central, assim como a fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a

 Remoção do calor sensível para diminuir a temperatura até seu ponto de congelamento.  Remoção do calor produzido na respiração

[r]

[r]

Alguns dos findings do artigo são: 72% dos estudos concentram-se nas áreas de Gestão da Produção, Gestão do Conhecimento Organizacional, Gestão do Produto e

Nota: não foram incluídos os cereais utilizados para a fabricação de ração animal 36 Tendência: Novos Padrões de Alimenta. Tendência: Novos Padrões de Alimenta ç ç ão