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RESOLUÇÃO Nº 001, de 09 de dezembro de 2009.

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O Conselho Municipal de Educação fixa normas aprovadas em 09/12/09, de

funcionamento do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos no Sistema Municipal de Ensino de Jequié-BA.

Clique no Leia Mais e confira as normas.

ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JEQUIÉ CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 001, de 09 de dezembro de 2009.

Fixa normas de funcionamento do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos no Sistema Municipal de Ensino de Jequié.

O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JEQUIÉ - CME, no uso de suas atribuições legais expressa no seu regimento e, tendo em vista o disposto nas Leis Federal números 9394/96, 10.172/2001, 11.274/2006 e com fundamento nos pareceres 06/2005 e 18/2005 e na Resolução CNE/CEB nº. 03/2005.

CONSIDERANDO a necessidade de adequar as normas que regulam a oferta do Ensino Fundamental de nove anos, com matrícula aos seis anos, no âmbito do Sistema Municipal de Ensino de Jequié, ao disposto nas Leis Federais nºs 11.114 e 11.274, de 16 de maio de 2005 e 06 de fevereiro de 2006, respectivamente, dos Pareceres CNE/CEB nºs 06/2005 e 18/2005 e da Resolução CNE/CEB nº 3, de 3 de agosto de 2005, que define normas nacionais para ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração, e

CONSIDERANDO, ainda:

- a importância do Ensino Fundamental de nove anos para assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar;

- a necessidade de orientar as escolas para adequar sua estrutura e seu projeto político-pedagógico a proposta do Ensino Fundamental de nove anos;

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- a necessidade de plena observância das condições de oferta do Ensino Fundamental com vistas a assegurar formação escolar de qualidade à todas crianças e

- a necessidade de efetivar o regime de colaboração na oferta do Ensino Fundamental, responsabilidade concorrente do Estado e do Município.

RESOLVE:

Art. 1º O Ensino Fundamental de nove anos, obrigatório no Sistema Municipal de Educação de Jequié, em vigor desde 2005, regulamentado pela Resolução nº 01, de 29 de novembro de 2005, do CME, que aprova a proposta pedagógica para ampliação do Ensino Fundamental de 09(nove) anos no Sistema Municipal de Educação de Jequié, obedecerá as normas de funcionamento contidas na presente Resolução.

Art. 2° O regime de colaboração entre o Sistema Municipal e Estadual de Educação no funcionamento do Ensino Fundamental de 09 anos, que trata esta Resolução, deverá assegurar:

I. Igualdade de condições de acesso a um ensino de qualidade e de efetiva permanência dos alunos nas escolas, com aprendizagens bem sucedidas;

II. Diferentes adequações nos âmbitos administrativo e pedagógico, relativas ao funcionamento concomitante de projetos político-pedagógicos do ensino fundamental, estruturado em oito séries e em nove anos nas instituições escolares.

Parágrafo único – Após a extinção do ensino fundamental estruturado em oito séries, as unidades escolares terão apenas o projeto político-pedagógico para o Ensino Fundamental de 09 (nove) anos.

Art. 3° O ensino Fundamental com 09 (nove) anos de duração será organizado em duas etapas: Anos Iniciais (AIEF), com dois ciclos de aprendizagem, e Anos Finais (AFEF), em quatro anos, conforme especificação:

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a) 1° Ano de Escolaridade – 6 anos

b) 2° Ano de Escolaridade – 7 anos

c) 3° Ano de Escolaridade – 8 anos

II. Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Ciclo de Formação Humana II

a) 4° Ano de Escolaridade – 9 anos

b) 5° Ano de Escolaridade – 10 anos

III. Anos Finais do Ensino Fundamental:

a) 6° Ano de Escolaridade – 11 anos

b) 7° Ano de Escolaridade – 12 anos

c) 8° Ano de Escolaridade – 13 anos

d) 9° Ano de Escolaridade – 14 anos

§ 1° O ciclo de Formação Humana I (CFH I) compreende aos três primeiros anos de escolarização, no qual deverá ser garantida ao aluno a aquisição da linguagem e matemática, em qualquer um dos anos, havendo, portanto a institucionalização da progressão continuada dentro do ciclo.

§ 2° O Ciclo de Formação Humana II (CFH II) compreende dois anos de escolarização, no qual deverá ser garantido ao aluno ampliar as competências da leitura, escrita e cálculo, bem como, experenciar de forma sistematizada os conhecimentos das áreas das ciências naturais e sociais, havendo, portanto a institucionalização da progressão continuada dentro do ciclo.

§ 3º Os Anos Finais compreende o 6º, 7°, 8° e 9° anos de escolaridade, no qual dar-se-á os estudos específicos das áreas do conhecimento, bem como a interligação desses saberes em eixos geradores, havendo, portanto a institucionalização da avaliação das habilidades e competências dos alunos posta para cada ano, podendo o aluno ser aprovado ou retido ao final de cada ano de escolaridade.

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Art. 4° O Ensino Fundamental é direito público subjetivo e a ele tem acesso todas as crianças a partir dos 06 (seis) anos de idade, completos até 31 de março do ano do ingresso.

Art. 5° Ao aluno ingressante no Ensino Fundamental, com idade superior a 06 (seis) anos de idade, será garantida a matrícula, observando os seguintes critérios para enturmação:

I – O ingressante com 07 anos de idade deverá ser matriculado no 2° Ano do Ciclo de Formação I, considerando suas experiências e seu desenvolvimento no processo de alfabetização, possibilitando a convivência e aprendizagem junto com seus pares.

II – O ingressante com 08 anos de idade, considerando suas experiências e seu desenvolvimento, mediante a avaliação pedagógica da equipe escolar, deverá ser matriculado no Ciclo de Formação Humana I no 3° Ano de Escolaridade, garantido ao aluno a aquisição da linguagem e escrita e convivência com seus pares.

III – O aluno ingressante com idade igual ou superior a 09 (nove) anos de idade, deverá ser enturmado, temporariamente, em programa específico de distorção idade série, retornando, posteriormente à fase de aquisição dos conhecimentos e saberes, ao seu grupo de idade.

IV – Os alunos com deficiência que tenham entre 6 (seis) e 8 (oito) anos devem ser agrupados em seus respectivos grupos de idade. O aluno com deficiência, ingressante com idade superior a 08 (oito) anos de idade, deverá ser enturmado mediante orientação e avaliação do professor do Atendimento Educacional Especializado, levando em consideração as necessidades específicas do aluno, suas experiências e aprendizagens e principalmente a necessidade de convivência com seus pares.

Art. 6° As salas de aula devem ser em número suficiente para atender o Ensino Fundamental de 09 (nove) Anos, obedecendo à proporção de 1,20 m² por aluno para a organização das turmas. Deve-se levar em conta o Projeto Político Pedagógico, as modalidades que oferta e a localização da escola, observando-se o número mínimo e máximo de aluno por turma:

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a) Ciclo de Formação Humana I – mínimo de 15 e máximo de 20 alunos por turma.

b) Ciclo de Formação Humana II – mínimo de 20 e máximo de 25 alunos por turma.

II. Anos Finais: Do 6° ao 9° Ano de Escolaridade – mínimo de 30 e máximo de 35 alunos por turma.

Art 7° Fica facultado à Secretaria Municipal de Educação realizar projeto piloto de experiência em Ciclo de Formação nos Anos Finais do Ensino Fundamental, mediante proposta pedagógica aprovada pelo Conselho Municipal de Educação.

Art. 8° O funcionamento do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos implicará, dentre outras medidas em:

I. Reorganização curricular e pedagógica de toda a estrutura desse nível de ensino;

II. Disponibilidade de materiais didáticos, equipamentos, recursos tecnológicos, acervo bibliográfico e outros que se fizerem necessários;

III. Capacitação e atualização dos professores;

IV. Organização dos tempos e o redimensionamento dos espaços e ambiente escolares, em especial, aqueles que, sendo compatíveis para crianças de seis anos, garantam-lhes continuidade de contexto sócio afetivo e de aprendizagens anteriormente vivenciada;

V. Adequação quanto às formas de gestão pedagógica, garantindo presença do coordenador pedagógico nas escolas;

VI. Manutenção do docente, sempre que possível, com o mesmo grupo durante o Ciclo de Formação Humana I e II, respectivamente;

VII. Aumento do tempo de permanência diária da criança na escola com atividades que visem ao atendimento às dificuldades específicas de aprendizagem, ao aprofundamento da leitura e da escrita, à pesquisa, ao convívio social, às artes, às novas tecnologias, aos esportes e ao desenvolvimento de projetos;

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VIII. Garantir a oferta do contra turno, em laboratórios de Linguagem e Matemática, para os alunos do 3° e 5° ano de escolaridade em nível distanciado de aprendizagem;

IX. Estabelecimento de formação continuada de professores, privilegiando a especificidade do docente que irá atender aos alunos nos anos iniciais;

X. Garantir a inclusão dos alunos com necessidades especiais, relacionadas a algum tipo de deficiência, assegurando currículo, método, técnica, recursos educacionais e organizacionais, bem como a oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE, em salas de recursos ou instituições especializadas, em contra turno ao ensino regular;

XI. Garantia de horário reservado para atividades complementares, incluída na jornada de trabalho do professor;

Art. 9° A Secretaria Municipal de Educação deverá garantir infra-estrutura pedagógica, física e funcional para as escolas que optarem pelo Funcionamento em Tempo Integral ou Jornada Ampliada de ensino, ficando claro em seu Projeto Político Pedagógico, a concepção pedagógica, os profissionais envolvidos, bem como as oficinas e atividades a serem oferecidas de forma complementar a currículo básico do Ensino Fundamental.

Art. 10 Na elaboração do projeto político-pedagógico, a equipe escolar deverá atentar-se para:

I. A exigência de um projeto político-pedagógico a ser desenvolvido no Ensino Fundamental ampliado de 09 (nove) anos, que atenda a sua especificidade;

II. A articulação entre as demandas e as características da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, procurando prever mecanismos de interação entre a família, a escola e a comunidade, de modo que não haja prejuízo da oferta da educação infantil e seja preservada a sua identidade pedagógica;

III. A preservação de “continuum” formativo que se estende ao longo dos 09 (nove) anos mediante a construção de conhecimento contextualizado, habilidades e atitudes que atendam ás especificidades da segunda infância e aquelas que

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IV. A qualificação didática e flexibilidade dos tempos escolares, especialmente ao período destinado à alfabetização e letramento, sem perder de vista o cumprimento do mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar e da carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas;

V. A readequação da organização escolar vigente, assegurando mecanismos de avaliação contínua e de recuperação que busquem a permanência do aluno no grupo idade-ano;

VI. A oferta de contra-turno, em laboratórios de linguagem e de matemática, para os alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem, avaliados como distanciados no 3° e 5° Ano do ensino Fundamental;

VII. A oferta do Atendimento Educacional Especializado- AEE, em sala de recurso no contra-turno, para os alunos com deficiência;

IX. As condições sócio-culturais e educacionais dos estudantes norteando-se para a melhoria de qualidade de sua formação, zelando pela oferta equitativa de aprendizagem, observadas além das normas estabelecidas pelas Diretrizes Nacionais da Educação Infantil, do ensino Fundamental e da Educação Especial.

Art. 11 - A avaliação como processo contínuo de acompanhamento do desenvolvimento individual da aprendizagem do aluno deverá observar os seguintes princípios:

I. Ser diagnóstica, formativa, somativa e, portanto, redimensionadora da ação pedagógica;

II. Promover a elaboração de instrumentos e procedimentos de observação, de acompanhamento contínuo, de registro e de reflexão permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;

III. Constituir-se, também, em um momento necessário a construção de conhecimentos pelas crianças;

§1° A progressão continuada dentro dos Ciclos de Formação Humana deverá ser garantida aos alunos e apoiada por estratégias de atendimento diferenciado, no decorrer de todo o processo, devendo o registro avaliativo ser feito semestralmente, por parecer no Diário de Classe.

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§2° Ao final de cada Ciclo a Secretaria Municipal de Educação deverá aplicar uma Avaliação Externa, que juntamente com o Conselho de Ciclo de cada Unidade Escolar, deverá avaliar o aluno, podendo ocorrer aprovação para o próximo ciclo ou retenção, bem como identificar as dificuldades dos discentes, dos docentes e gestores escolares, visando a implantação de medidas de intervenção.

§3° O Conselho de Ciclo, constituído pela coordenação pedagógica e professores do ciclo pertencente à unidade escolar, acompanhará o processo de avaliação dos alunos durante todo o Ciclo, criando estratégias para superação das dificuldades de aprendizagem dos alunos, organizando as turmas de contra-turno dos alunos distanciados do 3° e 5º Ano e acompanhando a avaliação externa do final do I e II Ciclo.

§4° Estará apto para o 4° Ano do Ciclo de Formação Humana II do Ensino Fundamental, o aluno que após concluir o Ciclo I tenha construído as habilidades e competências, descrito no Projeto Político Pedagógico das escolas, referendado na Proposta Pedagógica Municipal de Implantação do Ensino Fundamental de 09(nove) Anos, constando no parecer final como nivelado ou aproximado.

§5° Estará apto para o 6° Ano do Ensino Fundamental, o aluno que após concluir o Ciclo II tenha construído as habilidades e competências, descrito no Projeto Político Pedagógico das escolas, referendado na Proposta Pedagógica Municipal de Implantação do Ensino Fundamental de 09(nove) Anos, constando no parecer final como nivelado ou aproximado.

§6° Do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental será adotada média 5,0(cinco) para aprovação dos alunos da rede Municipal de Ensino.

§7° Os alunos deverão ter o mínimo de 75%(setenta e cinco por cento) de freqüência no total de carga horária, para cada ano do ensino Fundamental I e II.

§8° A partir do 3° Ano de escolarização, nos casos de abandono com faltas acima de 25% do total da carga horária prevista para o ano letivo, o aluno será matriculado no mesmo ano do ciclo que abandonou.

Art. 12 - O aluno retido no Ensino Fundamental estruturado em 8 séries, será matriculado no Ensino Fundamental de 09(nove) anos, sempre que houver a extinção da série correspondente.

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Art. 13 - Na fase de transição, a transferência de alunos entre escolas de Ensino Fundamental organizadas sob critérios diferentes, far-se-á mediante a correspondência existente entre:

I. A idade do aluno e a série ou o ano em curso no momento da transferência, no decorrer do ano letivo;

II. A idade do aluno e o ano ou a série a ser cursada, no início ou final do ano letivo.

Art. 14 - A transferência de alunos do Ensino Fundamental estruturado em 8(oito) séries ou 9(nove) anos, não pode ser realizada com o propósito de se obter avanços ou retrocessos.

Art. 15 - Os documentos a serem expedidos pela escola deverão conter as ocorrências curriculares vivenciadas pelo aluno em seu percurso formativo, mediante registro indicativo dos atos normativos federais, estaduais e municipais, que tenham amparado a regularidade do seu processo de escolarização.

Art. 16 - As instituições escolares deverão proceder aos devidos ajustes ou reformulação dos respectivos Regimentos Escolares, encaminhando-os à Secretaria Municipal de Educação para homologação.

Art. 17 - A Secretaria Municipal de Educação deverá encaminhar ao Conselho Municipal de Educação relatório anual contendo as providências adotadas para a efetivação das normas contida na presente Resolução, garantia da oferta e da qualidade do Ensino Fundamental de 09(nove) Anos.

Art. 18 - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Aprovada em sessão plenária de 09 de dezembro de 2009.

Jequié/BA, 09 de dezembro de 2009.

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MIRALVA MOREIRA ROCHA Presidente

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Referências

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