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Aula 03: Teoria do Consumidor

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Academic year: 2021

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Aula 03: Teoria do Consumidor

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1. Preferências do Consumidor 6 Utilidade 17 Restrição Orçamentária 19 Escolha 24 Exercícios 29

Olá Alunos do Estratégia Concursos, Tudo bem?

Continuamos hoje nossa luta falando mais detidamente sobre as escolhas do consumidor. Vamos entender como os consumidores criam as suas curvas de demanda dependendo das suas preferências e da sua renda!

Infelizmente, na aula de hoje, não teremos muitos exercícios. Mas prometo, na aula que vem, teremos muitos, muitos mesmo!

Ao trabalho???

Mas antes, se liga aí que é hora do resumão!

>> OFERTA E DEMANDA BREVE REVISÃO:

1. A Lei da Demanda afirma que as curvas de demanda normalmente se inclinam para baixo, isto é, um preço mais alto (P2) reduz a quantidade demandada (Q1).

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2. Quando os economistas falam de aumento ou diminuição na demanda, eles estão se referindo a deslocamentos da curva de demanda. Um aumento na demanda é um deslocamento para a direita: a quantidade demandada aumenta para qualquer preço dado. Uma redução na demanda é um deslocamento para a esquerda: a quantidade demandada cai para qualquer preço dado. Uma mudança no preço resulta em um movimento ao longo da curva de demanda e em uma mudança na quantidade demandada.

3. Os quatro principais fatores que podem deslocar a curva de demanda são (1) mudança no preço de um bem relacionado, (2) renda, (3) gostos e (4) expectativas.

4. Curvas de oferta normalmente têm inclinação para cima: a um preço mais alto as pessoas estão dispostas a oferecer maior quantidade de um bem.

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5. Uma mudança no preço tem como consequência um movimento ao longo da curva de oferta e uma mudança na quantidade ofertada.

6. Como a demanda, quando os economistas falam em aumento ou redução da oferta eles se referem a deslocamentos da curva de oferta e não a mudanças na quantidade ofertada. Um aumento na oferta é um deslocamento para a direita: a quantidade ofertada aumenta para qualquer preço dado. Uma redução na oferta é um deslocamento para a esquerda: a quantidade ofertada cai para todos os preços dados.

7. Os três principais fatores que podem deslocar a curva de oferta são: (1) mudanças nos preços de insumos, (2) tecnologia e (3) expectativas.

8. O preço em um mercado competitivo se move para o preço de equilíbrio, ou preço que ajusta o mercado, pelo qual a

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quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. Esta é a quantidade de equilíbrio.

9. Todas as vendas e compras em um mercado ocorrem ao mesmo preço. Se o preço está acima do nível de equilíbrio, há um excedente que pressiona o preço para baixo. Se o preço está abaixo do nível de equilíbrio, há escassez, o que pressiona o preço para cima.

10. Mudanças no preço e na quantidade de equilíbrio em um mercado resultam de deslocamentos na curva de oferta, na curva de demanda ou em ambas.

11. Um aumento na demanda, ou seja, o deslocamento da curva de demanda para a direita, aumenta tanto o preço de equilíbrio quanto a quantidade de equilíbrio. Uma queda na demanda, ou seja, o deslocamento da curva de demanda para a esquerda, pressiona para baixo tanto o preço de equilíbrio quanto a quantidade de equilíbrio.

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12. Um aumento na oferta pressiona para baixo o preço de equilíbrio, mas aumenta a quantidade de equilíbrio. Uma queda na oferta aumenta o preço de equilíbrio, mas reduz a quantidade de equilíbrio.

13. Muitas vezes, as flutuações em mercados envolvem um deslocamento simultâneo da curva de oferta e da curva de demanda. Quando se deslocam na mesma direção, a mudança na quantidade é previsível, mas a mudança no preço não o é. Quando elas se movem em direções opostas, a mudança no preço é previsível, mas a mudança na quantidade

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não é. Quando ocorre o deslocamento simultâneo da curva de demanda e da curva de oferta, a curva que se desloca uma distância maior tem efeito mais forte sobre a mudança no preço e na quantidade.

(caso o ponto 13 não tenha ficado 100% claro, não se preocupe, na aula de exercícios (última aula do curso) faremos uma lista ENORME de questões que abordarão esse assunto!)

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1. A teoria do Consumidor

1.1. Preferências do Consumidor

Considerando que existe uma imensa variedade de bens e serviços disponíveis no mercado e havendo uma grande diversidade de gostos pessoais, como é possível descrever as preferências do consumidor de uma forma coerente? Por exemplo, o que faz você ler em uma tarde de domingo chuvoso ao invés de assistir ao jogo de futebol e o que me faz dormir nessas circunstâncias ao invés de escutar música? Ou ainda, o que faz você demandar ingressos para o show do Jack Johnson e o que me faz demandar ingressos para o show do U2?

Ao analisar o comportamento do consumidor, estamos falando de gente tentando conseguir o que quer, isto é, de sentimentos subjetivos. Mas não existe uma maneira simples de medir esses sentimentos. Você pode considerar que esses sentimentos sejam originados das noções sociológicas, das origens familiares, dos anseios pessoais, etc.

Uma boa maneira de enfrentar o problema é pensar as preferências do consumidor, ou em como o consumidor faz escolhas sem considerar a sua renda, em termos de comparações de cestas de mercado (ou de mercadorias)i. Essas cestas são combinações de uma ou mais mercadorias. Nos exemplos acima, para você, uma cesta poderia ser composta por ler à tarde, outra por assistir ao futebol. Enquanto que, para mim, uma cesta é composta por dormir à tarde e outra por escutar música.

Para poder explicar o que nos faz optar por determinadas cestas, no seu caso, ler, no meu, dormir, precisamos compreender a existência de algumas premissas básicas que explicam o comportamento do consumidor. Além disso, essas premissas são importantes porque acredita-se que elas são válidas para a maioria das pessoas na maior parte das situações. Vamos estudá-las?

Premissas Básicas do Consumidor

 Preferências são Completas (também conhecido como axioma da completude ou completeza): o consumidor é capaz de comparar e ordenar todas as

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cestas de mercado. Ou seja, de acordo com suas preferências, o consumidor poderá dizer se prefere a cesta A a B, se prefere B a A ou se é indiferente às duas. Observe ainda que, nesse caso, não se leva em consideração o fator preço. Ou seja, uma pessoa poderia preferir assistir ao U2 na Irlanda a assistir em São Paulo, porém compraria o segundo por ser mais barato1;

 Preferências são Transitivas: existe consistência na ordenação das preferências. Exemplo: se você prefere ler a assistir ao jogo de futebol e prefere assistir ao jogo de futebol a dormir, pela hipótese de transitividade, então você deverá preferir ler a dormir;  Preferências são Monotônicas: mais de um bem é melhor que menos. Nesse caso, considera-se que todas as mercadorias são “boas”. Esta premissa é adotada por motivos didáticos: ela simplifica a análise gráfica. Certamente, algumas mercadorias poderão ser indesejáveis, como, por exemplo, aquelas que provocam poluição do ar, de tal forma que os consumidores preferirão menos delas.2

Essas três premissas constituem a base da teoria do consumidor. Elas não explicam as preferências do consumidor, mas lhes conferem o atributo da racionalidade. Para ver um exemplo de comportamento não racional, vejamos o vídeo abaixo!

1 Para o caso da premissa da completude, Dante Alighieri afirma que <<Um homem livre, colocado no

meio de dois alimentos eqüidistantes e igualmente apetitosos, morrerá de fome antes que crave os dentes num>>. Nesse caso, note que, em se tratando de consumidor, a noção de bens indiferentes e a

ausência de forças que atuem sobre esse homem (lembre que o homem é livre) faz com que ele não seja capaz de escolher. Fica aí uma lição de economia nas citações históricas.

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http://www.youtube.com/watch?v=InPruQzxaG4&feature=player_emb edded

Como é possível observar no vídeo, apesar de muito bonitinho, o menino desse vídeo não pode ser analisado à luz da economia por não deter um comportamento dito racional. Além desse comportamento, não pode ser analisado em economia qualquer comportamento que fuja às premissas básica acima apresentadas, como obsevador no caso dos consumidores de drogas.

Baseando-se nessas premissas ou hipóteses, passaremos, então, a analisar o comportamento do consumidor. Começaremos observando como representar graficamente as preferências do consumidor, ou seja, como os consumidores ordenam as cestas. Essa representação pode ser vista através das curvas de indiferença.

Curvas de Indiferença

Dentro do que analisamos, é sempre bom lembrar que, quando falamos de preferências do consumidor, estamos falando da possibilidade de fazermos comparações entre cestas de mercadorias (ou cestas/pacotes de mercado). Até agora, fizemos apenas representações verbais. Contudo, também é possível representar as preferências graficamente por meio do uso das curvas de

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indiferençaii. Assim, por definição, uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação a uma pessoa. A figura abaixo mostra um exemplo de curva de indiferença em que o consumidor compara dois bens.3

Figura 1: Curva de indiferença

A curva de indiferença representa as cestas de mercado que trazem o mesmo grau de satisfação para o consumidor. Ou seja, todos os pontos que estão sobre a curva de indiferença de um consumidor são classificadas como indiferentes para esse consumidor. No gráfico, você pode ser indiferente entre três horas de leitura no domingo ou duas horas de futebol.

Agora que você já observou o formato de uma curva de indiferença, vamos analisar detidamente as informações trazidas por esse gráfico. Inicialmente, analisemos as áreas abaixo e acima da curva. Como os consumidores preferem sempre maiores quantidades de um bem a menores, poderemos dizer que as cestas que estão acima da curva de

3 Note que não é possível comparar, graficamente, todos os bens simultaneamente. Assim, para que

seja possível uma representação gráfica das preferências de um consumidor, só é possível comparar dois bens de cada vez. Uma única forma de representar mais de dois bens em uma curva de indiferença bidimensional é considerando um desses como um bem composto, ou seja, todos os demais bens juntos. Por exemplo, eu posso fazer uma comparação entre horas de leitura e tudo o mais que eu poderia fazer se não estivesse lendo.

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indiferença são preferidas às cestas que estão abaixo da curva. Por exemplo, a cesta A, que contém cinco horas de leitura e quatro horas de futebol é preferida a cesta C, que possui três horas de leitura e duas horas de futebol. Por sua vez, a cesta B, que possui 2 horas de leitura e 1 hora de futebol não é melhor que a cesta C, pois possui menos dois dois bens. No caso da cesta A e de todas as demais que estão acima da curva de indiferença em análise, poderemos dizer, com certeza, que essas cestas não são piores que as cestas que estão sobre a U1. No caso da cesta B e de todas as que estão abaixo de U1, essas serão classificadas como não melhores que as que estão sobre

U1.

Mas o que dizer sobre as cestas D e E? Observe que, no caso dessas duas cestas, enquanto a cesta D possui mais horas de futebol, a cesta E possui mais horas de leitura. Nesse caso, nada se pode afirmar sobre as duas cestas: como elas não possuem bens em quantidades estritamente maiores, não podemos dizer, com certeza, se elas são melhores ou não. Nesse caso, diremos que o consumidor será indiferente entre as cestas C, D e E, por isso, justamente por o consumidor ser indiferente entre as cestas que elas estão sobre a curva de indiferença! Nesse caso, todas as cestas que formam a curva são indiferentes para o consumidor: ele estará igualmente satisfeito se ler três horas e assistir duas de futebol ou assistir quatro horas de futebol e ler apenas uma!

Note que essa curva apresenta inclinação negativa, da esquerda para a direita. Para que se possa compreender por que isso ocorre, suponhamos alternativamente que a curva de indiferença apresentasse inclinação ascendente de B para A. Isso violaria a premissa de que uma quantidade maior de qualquer mercadoria é sempre melhor que uma quantidade menor, ou seja, isso fere a premissa da monotonicidade. Uma vez que a cesta de mercado A possui mais horas para a leitura e para o futebol, ela deverá ser preferida a B.

Para descrever as preferências de um consumidor em relação a todas as combinações de leitura e futebol, podemos traçar um conjunto de curvas de indiferença, o qual se denomina mapa de indiferençaiii. Cada curva de indiferença apresenta as cestas básicas em relação às quais a pessoa se mostra indiferente. A figura 2 mostra três curvas de indiferença que fazem parte de um mapa de indiferença. A curva U3 oferece o mais alto grau de satisfação, pois possui cestas com maiores

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quantidades de ambos os bens, sendo seguida pelas curvas U1 e U2, que possui menores quantidades dos dois bens em análise.

Figura 2: Mapa de indiferença

Um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença que descrevem as preferências de um consumidor. Qualquer cesta de mercado sobre a curva U2 (por exemplo, a cesta A) é preferível em relação a qualquer cesta de mercado sobre U1 (por exemplo, a cesta C), que, por sua vez, é preferível a qualquer cesta sobre a curva U3 (por exemplo, a cesta B).

Para que nós possamos finalizar a análise detida das curvas de indiferença, note que essas não podem se interceptar! Para que possamos entender a razão, suponhamos que pudesse acontecer o contrário, como mostrado na figura 3.

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Figura 3: Curvas de indiferença nãp podem se interceptar

Se as curvas de indiferença U1 e U2 se interceptassem, uma das premissas da teoria do consumidor seria violada. De acordo com a figura, o consumidor seria indiferente à cesta C, D ou E. Entretanto, E é preferível a D, pois E contém quantidades maiores de ambas as mercadorias.

Para comprovar que as curvas não podem se cruzar, basta nos movermos do ponto C, na curva de indiferença U1 para o ponto D na mesma curva. De acordo com a curva U2, por sua vez, as cestas C e E são equivalentes; então, pela premissa da transitividade, se C é indiferente a D e C também é indiferente a E, então, D também seria indiferente a E, o que não é verdade, já que D e E estão em curvas diferentes. Essa conclusão ilógica é decorrente de as curvas de cruzarem.

Vale aqui, antes de exercitarmos qualquer coisa sobre curvas de indiferença, vale aqui analisar dois tipos específicos de curvas que sempre aparecem nas provas: a curva de indiferença para bens substitutosiv e para bens complementaresv, mostradas na figura 4.

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Figura 4: Bens substitutos e bens complementares

Na figura da direita, o consumidor considera adoçante e açúcar como bens substitutos, ou seja, ele é sempre indiferente entre o consumo de um ou de outro. Na figura da esquerda, o consumidor considera açúcar e adoçante como bens complementares. Um aumento na quantidade de açúcar não propicia aumento na satisfação, a menos que ele obtenha uma xícara de café correspondente.

Antes de continuar, vamos dar uma exercitada? Primeiro exercício da aula de hoje!

Exercício 1

1. (CESGRANRIO, MPE/RO, Economista 2005) Uma curva de indiferença é o lugar geométrico dos pontos nos quais o consumidor:

(A) vai sempre preferir as cestas de bens localizadas mais à direita na curva.

(B) vai sempre preferir as cestas de bens localizadas mais à esquerda na curva.

(C) é indiferente entre as cestas de bens. (D) é incapaz de calcular sua utilidade total. (E) é incapaz de calcular sua utilidade parcial.

Para responder a essa questão, basta lembrar que estamos nos referindo a curvas de indiferença! Logo, a curva de indiferença, por definição (vale a pena olhar o glossário aqui) é uma linha de contorno que mostra todas as cestas de consumo que geram a mesma satisfação total para um indivíduo. Logo, a resposta correta é a letra

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C! As letras (A) e (B) não estão corretas porque a única coisa que se pode dizer sobre preferências é que o consumidor preferirá cestas mais acima da sua curva de indiferença e não preferirá cestas que estejam mais abaixo da sua curva de indiferença! As justificativas para as letras (D) e (E) serão vistas mais em breve!

Logo, gabarito, letra (C) GABARITO: C

Agora que já compreendemos as principais características das curvas de indiferença, precisamos entender como o consumidor troca uma cesta pela outra, quando essas proporcionam o mesmo nível de satisfação. Essa medida é muito importante porque nos explicará como as pessoas se defrontam com permutas entre duas, três ou mais mercadorias. A essa taxa de “troca”, denominamos de Taxa Marginal de Substituiçãovi. A figura 5 ilustra esse fato.

Figura 5: Taxa Marginal de Substituição

A inclinação negativa de uma curva de indiferença de um consumidor é a medida de sua taxa marginal de substituição (TMS) entre dois bens. Na figura, a taxa marginal de substituição de horas de leitura e horas para o futebol – ∆F/∆L, cai de 3 (entre E e C), para 1 (entre C e D). A TMS diminui ao longo da curva quando ela é convexa.

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Analisando o gráfico acima, saindo do ponto E para o ponto C, o consumidor está disposto a trocar três horas de futebol por mais uma hora de leitura (esse movimento pode ser visto pelo -3 que se refere às horas de futebol perdidas e o 1 que se refere à hora adicional de leitura). Entretanto, movimentando-se de C para D, ele se dispõe a desistir de apenas uma hora de futebol para obter mais uma hora de leitura. Nesse sentido, quanto mais horas de futebol e menos horas de leitura o consumidor adquirir, maior será a quantidade de horas de futebol que ele estará disposto a desistir para poder obter mais horas de leitura. Da mesma forma, quanto maior a quantidade de horas para a leitura, menor será a quantidade de horas para o futebol que o consumidor estará disposto a desistir para obter mais horas de leitura. Para medir a quantidade de uma determinada mercadoria da qual o consumidor estaria disposto a desistir para obter maior número de outra, fazemos uso de uma medição denominada Taxa marginal de substituição (TMS). A TMS de horas para o futebol corresponde à máxima quantidade de unidades de horas para o futebol das quais uma pessoa estaria disposta a desistir para obter uma hora a mais para a leitura.

Assim, como o sacrifício em termos de horas de futebol perdidas é cada vez maior, para ter mais de horas de leitura, o consumidor dispõe-se cada vez menos a ceder horas de futebol. Essa redução da TMS é compatível com a convexidadevii da curva.

Será que é sensato afirmar que as curvas de indiferença sçao convexas? SIM, pois à medida que maiores quantidades de uma mercadoria são consumidas, esperamos que o consumidor prfira abrir mão de cada vez menos unidades de uma segunda mercadoria para obter unidades adicionais da primeira mercadoria.

Apenas lembrando, para fins de simplificação na hora da prova, normalmente, a mercadoria que está no eixo vertical é a que estamos abrindo mão para que seja obtida uma unidade adicional da mercadoria representada no eixo horizontal. Assim, no caso da figura 5, estamos abrindo mão de horas para o futebol para ganharmos horas de leitura.

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duas cestas de bens, precisamos entender o que faz você ir ao show do jack Johnson e o que me faz ir ao show do U2. Essa definição é bastante importante na economia e se denomina utilidade.

1.2. Utilidade

Voltando a nossa pergunta, quanta satisfação eu tenho em ir ao primeiro show do U2? É mais ou menos que a sua? Tem sentido essa pergunta? Felizmente, não precisamos fazer comparações entre os meus sentimentos e os seus. Tudo o que é necessário para analisar o comportamento do consumidor é que nós estamos sempre escolhendo aquilo que nos faz mais feliz ou mais safisfeitos. Estamos procurando aqui, o que nos traz maior utilidadeviii!

A utilidade é o nível de satisfação que uma pessoa obtém ao consumir um bem ou exercer uma atividade. A utilidade, assim definida, possui um importante componente psicológico, pois as pessoas obtêm níveis maiores de satisfação adquirindo coisas que lhes dão prazer e evitando as que lhes causem desconforto. Na análise econômica, a utilidade é mais frequentemente usada com a finalidade de resumir a ordem das preferências de cestas de mercado. Se a aquisição do ingresso do show de Jack Johnson torna você mais feliz do que a aquisição do ingresso do U2, então dizemos que o show do Jack Johnson proporciona maior utilidade a você que o show do U2.

Para analisar o nível de utilidade através das curvas de indiferença do consumidor, analisemos a figura 6, semelhante a figura 2:

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Figura 7: Funções Utilidade e curvas de indiferença

Uma função utilidade pode ser representada por um conjunto de curvas de indiferença, cada qual com um indicador numérico. As curvas de indiferença U3, U1 e U1 poderiam ser representadas com a associação de números, por exemplo: 1, 2 e 3, respectivamente. Essa representação poderia ser feita com quaisquer valores, desde que a ordem não fosse alterada.

Para associar às curvas de indiferença ao nível de utilidade, é preciso falar da função utilidadeix. Essa função pode ser obtida de maneira bastante simplificada. Para isso, basta apenas associar um valor numérico para cada cesta de mercado de tal forma que se a cesta A for preferida a C, o número de A será mais alto que o de C. Por exemplo, a cesta de mercado A, situada na curva de indiferença mais elevada U2, poderia fornecer nível de utilidade 100 enquanto C, situada sobre a curva U1, poderia fornecer nível de utilidade 80. Dessa forma, a função utilidade oferece a mesma informação sobre as preferências que o mapa de indiferença. Tanto as funções utilidade como os mapas de indiferença ordenam as escolhas do consumidor em termos de nível de satisfação. Nesse caso, muitas vezes as bancas denominam as curvas de indiferença como curvas de isoutilidade! Antes de continuarmos para falar em restrição orçamentária, penúltimo assunto da aula de hoje, aliás, como você pode observar, a nossa aula hoje será bastante reduzida quando comparada à aula da

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semana passada, vamos clarear alguns aspectos que ficaram pendentes da questão anterior.

Note que os itens (D) e (E) mencionam a capacidade de calcular a utilidade. No caso da letra (D), a banca considera a utilidade total e, no caso da letra (E), a utilidade parcial. Vale notar que a utilidade total é o mesmo que grau total de satisfação adquirido quando se consome determinada quantidade de um bem. A letra (E), por seu turno, versa sobre utilidade parcial. Esse conceito não existe em economia! A utilidade que existe e pode ser considerada muitas vezes é a definição de utilidade marginal. Nesse caso, a utilidade marginal diz respeito à variação na utilidade quando há o aumento no consumo de determinado bem.

De toda forma, as duas alternativas estão incorretas pois o consumidor é sim capaz de calcular a sua utilidade total quando se encontra em determinada curva de indiferença. De fato, ele não sabe numericamente qual o valor da sua curva de utilidade (até porque o valor da curva não importa em termos absolutos), mas ele pode comparar a sua utilidade total saindo de uma curva para a outra. Ou seja, ele sabe o quanto ganha ou perde saindo em termos de utilidade ou satisfação indo para outra dferente.

Quaisquer dúvidas ate aqui: Mail-me!

Veja que, até agora, nós apenas conversamos sobre os nossos desejos, sem falar muito nas nossas condições para satisfazer esses desejos. Assim, as preferências e a função utilidade nos dizem o que desejamos, mas é a restrição orçamentáriax que nos mostra o que podemos ter!

1.3. Restrição Orçamentária

A restrição orçamentária é a barreira que o consumidor enfrenta por ter a sua renda limitada. A linha orçamentária indica todas as combinações de bens em questão para qual o total de dinheiro gasto seja exatamente o dinheiro disponível. Se o consumidor dispõe da renda R para ser gasta em Alimento ou Cinema que tem os respectivos preços PA e PC, então a linha orçamentária deste consumidor é dada

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𝑃𝐴∗ 𝐴 + 𝑃𝑐 ∗ 𝐶 ≤ 𝑅 (1) Em que A indica a quantidade de Alimento e C a quantidade de Cinema consumido. Graficamente, a restrição orçamentária do consumidor é representada como na figura 8:

Figura 8: Linha do orçamento

A linha do orçamento do consumidor descreve as combinações de quantidades de dois bens que podem ser adquiridas de acordo com a renda do consumidor e os preços dos dois bens. Essa linha está associada a um valor específico da renda, por exemplo, R$ 80,00.

No caso do gráfico acima, note que existem duas definições importantes sobre a restrição orçamentária do consumidor: primeiramente, toda a região que está abaixo da linha de orçamento, o conjunto orçamentário, diz respeito a todas as combinações dos dois bens que podem ser adquiridas com o uso da renda do consumidor. Nesse caso, não necessariamente o consumidor dispenderá toda a sua renda. Quando o consumidor exaure toda a sua renda, ele estará sobre a linha do orçamento. Nesse caso, a linha do orçamento une as séries de combinações de quantidades dos bens alimento e cinema que podem ser adquiridos pelo consumidor.

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Existe uma forma simples de explicar graficamente a linha orçamentária do consumidor: (i) supondo que o consumidor gaste toda sua renda em Alimentos teremos marcado no eixo horizontal 𝐴 =𝑅

𝑃𝐴

(matematicamente é substituir C=0 e passar PA para o lado direito da

equação dividindo); (ii) agora, supondo que o consumidor gaste toda sua renda em Cinema, teremos marcado no eixo vertical 𝐶 = 𝑃𝑅

𝐶 (matematicamente é substituir A=0 e passar PC para o lado direito da equação dividindo). Para construir a linha do orçamento basta (iii) ligar os dois pontos marcados com uma linha reta.

Vamos fazer um exemplo numérico?

Considere que determinado consumidor possui uma renda de R$ 1.000,00 que poderá ser gasta entre dois bens, o bem x e o bem y, que possuem preços R$ 1,00 e R$ 2,00, respectivamente. Como determinar a quantidade máxima consumida do bem x ou do bem y? Como representar graficamente a restrição orçamentária desse consumidor?

Para responder a primeira pergunta, vamos substituir na equação da restrição orçamentária (1) todos os valores enunciados na questão: A restrição orçamentária fica representada no seguinte formato:

1 ∗ 𝑋 + 2 ∗ 𝑌 ≤ 1000

Para calcular a quantidade máxima que pode ser consumida do bem X, basta tornar o sinal de desigualdada em um sinal de igualdade e levar a quantidade de Y para 0.

Nesse caso, a equação pode ser reescrita da seguinte forma: 1 ∗ 𝑋 = 1000

Logo, podemos observar que a quantidade máxima de X que pode ser adquirida pelo consumidor é de 1.000. De forma semelhante, encontramos que a quantidade máxima de Y é de 500. O gráfico da restrição orçamentária do consumidor é mostrado logo abaixo.

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Restrição orçamentária imaginária Compreendido?

Acredito que você deve estar se perguntando como mostrar uma restrição orçamentária quando você pensa em horas para ler ou horas para ver o futebol. Nesse caso, embora não estejamos falando de restrição com dinheiro, temos outra restrição: a restrição de tempo! Logo, a nossa renda presente na restrição orçamentária será substituída pela quantidade de horas disponíveis para essas duas atividades. Apenas lembrando aqui, não é preciso que você coloque na sua restrição de tempo 24 horas como sendo o total de horas do seu dia. Você pode colocar, por exemplo, 6 horas na restrição, como sendo o total de horas que você tem disponível para alocar entre leitura e futebol!

Ainda sobre a restrição orçamentária, precisamos compreender quando ela muda? Aliás, será que ela muda?

Para verificar isso, vamos voltar a nossa equação da restrição orçamentária:

𝑃𝐴 ∗ 𝐴 + 𝑃𝑐 ∗ 𝐶 ≤ 𝑅

Vamos analisar, matematicamente, o que acontece. Imagine que a sua renda aumente. Nesse caso, o que poderemos dizer sobre a possibilidade de compras do consumidor? Como, nessa situação, os preços não foram alterados, você poderá consumir mais de todos os bens! Graficamente, um aumento da renda é representado como um

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deslocamento para cima e para a direita da linha do orçamento, como mostrado na figura 9.

Figura 9: Efeitos da modificação na renda sobre a linha do orçamento Uma mudança na renda (mantidos os preços inalterados) causa um deslocamento paralelo na linha do orçamento original (verde). Quando a renda aumenta, a linha do orçamento passa a ser a avermelhada.

A figura 9 mostra que, com a nova renda, há um deslocamento da curva de restrição orçamentária, que sai da linha verdinha para a avermelhada. Assim, o conjunto de consumo do consumidor aumenta. Vale notar ainda que esse deslocamento é paralelo, ou seja, a inclinação da curva de restrição orçamentária não muda. Da mesma forma, caso a renda fosse reduzida, haveria um deslocamento paralelo da linha de orçamento, no sentido de redução do conjunto orçamentário.

E quando a curva muda de inclinação? Esse movimento ocorre se o preço de uma das mercadorias for modificado. Nessa situação, caso um dos bens tenha o seu preço alterado e o outro não, haverá uma rotação da linha de orçamento em torno do intercepto do bem que não

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teve o seu preço alterado. Para verificar isso, basta analisar a figura 10.

Figura 10: Efeitos da modificação em um preço sobre a linha do orçamento.

Uma mudança no preço de um dos bens (com a renda mantida constante) provoca uma rotação na linha de orçamento em torno do intercepto. Quando o preço do alimento aumenta, a linha gira, saindo da posição verde para a posição alaranjada. Porém, se o preço aumenta, veremos o movimento contrário.

Agora que nós já compreendemos como os consumidores comparam as cestas, ou seja, as preferências do consumidor, e o que permite que o consumidor adquira mais ou menos bens, precisamos compreender como esse consumidor faz as suas escolhas. Esse é o último tópico da nossa aula de hoje: A escolha do consumidor.

1.4. Escolha

A pergunta que podemos fazer é: como o consumidor faz escolhas? Como você faz as suas escolhas?

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Antes de qualquer análise econômica, queria que você raciocinasse comigo: lembra da primeira definição de economia da aula passada? Os desejos são ilimitados, mas os recursos para fazer esses desejos realidade são escassos. Nesse sentido, temos que fazer aquilo que é melhor dentro do que é possível, certo?

E nós fazemos isso o tempo inteiro! Quando eu acho melhor não sair pela cidade e pegar trânsito para ficar trabalhando em casa, estou alocando o meu tempo, um recurso escasso da melhor forma possível. Considerando esse raciocínio, os economistas buscaram explicar, graficamente como as pessoas fazem as suas escolhas.

Dessa forma, dadas as preferências e as restrições orçamentárias, podemos então determinar como os consumidores individualmente escolhem quanto comprar de cada mercadoria. Estamos supondo que os consumidores façam essas escolhas de forma racional; com isso, estou querendo dizer que eles decidem as quantidades de cada um dos bens visando a maximizar o grau de satisfação que poderão obter,

considerando os orçamentos limitados que dipõem.

Graficamente, estamos falando da união de dois assuntos abordados até agora: as curvas de indiferença (que representam as preferências do consumidor) e a restrição orçamentária. Assim, a cesta maximizadora de utilidade (maximizadora de satisfação) deverá estar sobre a linha do orçamento!

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Figura 11: Maximizando a satisfação do consumidor

Os consumidores maximizam suas satisfações (ou utilidade) escolhendo a cesta de mercado C. Nesse ponto, a linha do orçamento e a curva de indiferença U1 são tangentes, e nenhum nível mais elevado de satisfação (por exemplo o propriciado pela cesta A) pode ser obtido.

O que temos na figura 11? Nada além da união dos gráficos das curvas de utilidade e da restrição orçamentária. Na verdade, é isso que temos, subjetivamente nas nossas mentes: estamos sendo buscando o melhor, dentro do que é possível. E como representar isso no gráfico? Vamos analisar alguns pontos.

Primeiro, o que eu gostaria de ter? Com a busca do melhor, eu desejaria consumir a cesta A. Mas eu posso fazer isso? Não! Infelizmente, a minha renda não me deixa consumir A, que me traria um nível bem maior de satisfação. Então, no meu processo de escolha, eu preciso, analisar o que eu posso ter. Nesse caso, observemos a restrição orçamentária. Quais das minhas curvas de indiferença são possíveis? Como você pode observar, apenas as curvas U3 e U2 são possíveis de obter dentro das minhas condições. E aí, o que escolher? O consumidor, eu, você e todo mundo que agir de forma racional, buscará a curva de indiferença mais alta que ainda esteja em contato

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com a linha do orçamento, pois essa curva é a que traz maior nível de satisfação! Dessa forma, o consumidor escolherá a cesta C, pois ela proporciona o máximo de satisfação dentro do que é possível para o consumidor!

De forma resumida, temos algumas condições importantes sobre o processo de escolha do consumidor:

i. A cesta escolhida deverá estar sobre a linha do orçamento.

Para visualizar a razão disso, observe que qualquer cesta, situada à esquerda e abaixo da linha do orçamento, deixaria de estar alocando uma parte da renda que, caso viesse a ser despendida, poderia aumentar o grau de satisfação do consumidor. Certamente, os consumidores poderão – e algumas vezes o fazem – economizar parte de susas rendas para o consumo futuro. No entanto, isso significa que sua escolha não é apenas entre alimento e cinema, mas entre consumir esses dois bens agora ou no futuro.

ii. A cesta de mercado maximizadora da satisfação deverá dar ao consumidor sua combinação preferida de bens e serviços.

Essas duas condições podem ser simplificadas em uma: o problema de maximização da satisfação do consumidor passa a depender, então, de um único fator de definição: o da escolha de um ponto apropriado sobre a linha do orçamento.

Considerando essas duas condições, podemos dizer que o processo de escolha do consumidor pode ser simplificado como uma condição de tangência! Ou seja, o consumidor escolherá a cesta de bens que esteja em uma curva de indiferença tangente à restrição orçamentária! Nesse caso, o consumidor obterá satisfação máxima dentro do que é possível. Logicamente, vale ressaltar que a escolha do consumidor sobre qual cesta será escolhida na curva de indiferença dependerá do formato da curva, ou seja, isso vai de acordo com as preferências de cada consumidor!

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Pessoal,

Terminamos aqui a nossa terceira aula, em que procuramos compreender o comportamento do consumidor. Diferentemente do que aconteceu na aula passada, essa aula não terá muitos exercícios resolvidos, mas prometo que teremos mais na aula que vem.

Dúvidas, já sabem, não é? Mail-me! Até a próxima segunda.

Abração Amanda

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EXERCÍCIOS

1. (CESGRANRIO, MPE/RO, Economista 2005) Uma curva de indiferença é o lugar geométrico dos pontos nos quais o consumidor:

(A) vai sempre preferir as cestas de bens localizadas mais à direita na curva.

(B) vai sempre preferir as cestas de bens localizadas mais à esquerda na curva.

(C) é indiferente entre as cestas de bens. (D) é incapaz de calcular sua utilidade total. (E) é incapaz de calcular sua utilidade parcial.

2. (CESGRANRIO, EPE, Analista Economia de Energia, 2007) Um consumidor tem renda de R$100,00 /mês e gasta 50% da mesma comprando remédios. Se o preço dos remédios aumentar 10% e os demais preços permanecerem os mesmos, para comprar a mesma cesta de bens, ou seja, manter sua renda real, o consumidor teria que auferir a renda monetária, em reais, de: (A) 115,00 (B) 110,00 (C) 105,00 (D) 100,00 (E) 95,00

3. (CESGRANRIO, INEA, Economista, 2007) Um consumidor tem uma renda monetária de R$ 100,00/mês, gasta 30% da renda pagando aluguel e 20% com alimentação. Se o aluguel aumentar 10% e os alimentos diminuírem de preço 15%, os demais preços não sofrendo alteração, pode-se afirmar que o consumidor

(A) sofreu um aumento de renda real de 5%.

(B) precisa receber uma renda monetária adicional de R$ 5,00/mês para manter seu padrão de vida (sua renda real).

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(C) poderá alcançar um nível de bem estar maior, isto é, uma curva de indiferença mais alta quando reotimizar suas escolhas. (D) vai, certamente, diminuir o consumo de alimentos para pagar o aluguel.

(E) vai, certamente, tentar trabalhar mais para pagar o aluguel. GABARITO: 1. C 2. C 3. C GLOSSÁRIO

iA Cesta de mercado é um conjunto de uma ou mais mercadorias.

ii A curva de indiferença é uma linha de contorno que mostra todas as cestas de consumo que geram a mesma satisfação total para um indivíduo.

iii Um mapa de indiferença representa uma coleção de curvas de indiferença para um dado indivíduo que representa a função utilidade total do indivíduo

ivBens substitutos são pares de bens para os quais uma queda de preço de um deles resulta em uma menor demanda pelo outro.

vBens complementaressão pares de bens para os quais uma queda de preço de um deles resulta em uma maior demanda pelo outro.

vi A Taxa Marginal de Subsituição mede o quanto o consumidor está disposto a abrir mão de um bem para obter mais do outro.

viiA curva de indiferença é dita convexa quando a TMS diminui ao longo da mesma curva. O termo convexo significa que a inclinação da curva de indiferença aumenta (isto é, torna-se mais negativa) à medida que nos movimentamos para baixo ao longo da curva.

viii A utilidade de um consumidor é uma medida de satisfação que um indivíduo alcança ao consumir bens e serviços.

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ixA função utilidade de um indivíduo mede a relação entre o pacote de consumo de um indivíduo e a quantidade total de utilidade que ele gera.

xA restrição orçamentária do consumidor diz que o custo de um pacote de consumo do consumidor não pode exceder a renda total desse consumidor

Referências

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