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31 de dezembro de Demonstrações Financeiras

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Demonstrações Financeiras

31 de dezembro de 2016

Relatório anual

Demonstrações financeiras

Notas explicativas

Relatório dos Auditores Independentes

Parecer do Conselho Fiscal

Parecer do Comitê de Auditoria e Riscos

Componentes da Administração

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RELATÓRIO ANUAL | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | NOTAS EXPLICATIVAS | PARECERES E RELATÓRIOS

TUPY S.A. | Demonstrações Financeiras

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Conciliar ações de curto prazo com o olhar para o futuro, o valor do investimento e a distribuição de resultados aos acionistas: este foi o objetivo que norteou o caminho da Tupy em 2016, inspirado na consolidação dos fundamentos necessários à contínua geração de resultados econômicos robustos, diferenciados e sustentáveis.

Em meio a cenário econômico complexo, houve forte mobilização de equipes para renegociar contratos e conquistar novos negócios. Em paralelo, programas regulares de redução de custos operacionais e administrativos e aumento da eficiência operacional foram acompanhados por renegociações numerosas de contratos com fornecedores e ampla revisão da estrutura organizacional. Nas plantas brasileiras imperaram dificuldades advindas da retração do mercado doméstico e de oscilações da demanda em virtude de paradas de clientes. Além disso, o desenvolvimento simultâneo de diversos componentes (blocos e cabeçotes) de alta complexidade – colocou sob enorme pressão as áreas de engenharia e manufatura e impactou diretamente a produtividade das operações.

No México, a forte demanda do mercado norte-americano de pick-ups, juntamente com o desenvolvimento de componentes novos, desafiou a capacidade da planta de Saltillo, que afinal deu resposta a contento. Em Ramos Arizpe, por outro lado, persistem os efeitos da desaceleração observada no segmento de máquinas e equipamentos off-road.

A execução de diversas iniciativas não se fez sem que custos significativos fossem incorridos. Isto não desencorajou o compromisso e o firme propósito de fortalecer a Tupy e sua capacidade de produzir resultados equivalentes ou superiores aos que realizou em passado recente, não obstante o sacrifício do resultado corrente que essa opção implicou.

É nesse contexto que se situa a busca pelo incremento da eficiência operacional. Em que pesem os relevantes custos associados, trata-se de passo imprescindível para que a Companhia tenha condições de fazer o melhor uso de seus ativos, uma vez que propicia flexibilidade para atender à clientela empregando intensivamente as linhas de produção mais econômicas, levando consequentemente a resultados superiores.

A geração de eficiências será potencializada pelo amadurecimento do Sistema de Produção Tupy (SPT), mediante convergência de todas as áreas – manufatura, engenharia e áreas de apoio – em torno de objetivo comum. No Brasil, o SPT encontra-se em funcionamento e sua extensão às operações mexicanas teve início em 2016. O novo modelo de gestão favorecerá a integração entre equipes e plantas, identificação de sinergias e dimensionamento preciso de recursos humanos, financeiros e de capital fixo.

No que concerne às atividades de apoio, muito trabalho foi realizado em 2016, e avançou seu envolvimento com a manufatura. Cabe destacar o fortalecimento dos elos com funções pares das operações mexicanas e a ênfase em projetos estratégicos ou de otimização. O desenho e introdução de plano de sucessão, a formatura de 39 profissionais em curso in-house de Gestão da Produção, estendido a funcionários da Tupy no México no segundo semestre e o trabalho de formação de lideranças ganharam impulso. A área de suprimentos e logística passou por revisão abrangente de sua estrutura, objetivando melhorar a alocação de suas atividades na organização e, igualmente, fortalecer

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a integração com as áreas operacionais. Tendo em vista a relevância dos dispêndios com suprimentos para a Companhia, daí se esperam bons resultados.

Como se observa, a Companhia trabalha intensivamente no aperfeiçoamento de suas operações, dando-lhes o mesmo relevo estratégico que possuem as escolhas do portfólio de negócios da Tupy. Neste predominam clientes que servem aos mercados de veículos comerciais e máquinas e equipamentos off-road. Trata-se, portanto, de bens de capital cuja demanda é função das expectativas de investidores quanto ao ritmo futuro da economia e da renda esperada de suas atividades ao longo dos ciclos econômicos.

A análise do portfólio enseja, também, destaque à aplicação de motores a diesel nos veículos acima mencionados. Prevalecem sobre outros tipos de propulsores em função de sua eficiência, confiabilidade e durabilidade, que naturalmente induzem decisões em seu favor.

Nesse contexto – e à luz de macrotendências tais como o crescimento da população global, a urbanização ascendente e o desenvolvimento econômico, que exigirão maior eficiência das cadeias produtivas agrícolas, industriais e de serviços – a Companhia deposita justas esperanças no crescimento de seus negócios e na geração de valor daí advinda.

É lícito afirmar, assim, que a Tupy está se fortalecendo de maneira estrutural. Encontra-se em condições de almejar resultados satisfatórios, que estão ao seu alcance mesmo sob condições hostis aos negócios. Não há como desconhecer, a esse respeito, os citados impactos da reduzida atividade do mercado doméstico e das circunstâncias que prevalecem nos negócios do segmento off-road. Em outras palavras, a mudança deste cenário, mesmo que de forma gradual, favorecerá os resultados da Companhia e seu valor.

Em síntese, a conciliação aludida no parágrafo inicial desta mensagem se realizou em 2016. Com efeito, à atenção e ao zelo pela Companhia, sob o comando de medidas com foco no seu valor em longo prazo, fez-se acompanhar o pagamento aos acionistas, em 2016, de cerca de R$ 100 milhões a título de juros sobre o capital próprio. Podemos almejar a reprodução deste cenário nos anos vindouros – em benefício de acionistas, funcionários e demais stakeholders. A todos, nosso agradecimento pela confiança depositada na Tupy e em seu futuro.

Atenciosamente,

Luiz Tarquinio Sardinha Ferro Presidente TUPY S.A.

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SÍNTESE DE RESULTADOS

Consolidado (R$ Mil)

RESUMO 2016 2015 Var. [%]

Receitas 3.255.310 3.426.996 -5,0%

Custo dos Produtos Vendidos (2.790.511) (2.776.855) 0,5%

Lucro Bruto 464.799 650.141 -28,5%

% sobre as Receitas 14,3% 19,0%

Despesas Operacionais (266.959) (255.720) 4,4%

Outras Despesas Operac., exceto impairment (154.017) (72.200) 113,3%

Despesas de impairment (228.486) - -

Lucro antes do Resultado Financeiro (184.663) 322.221 -

% sobre as Receitas -5,7% 9,4%

Resultado Financeiro Líquido (52.333) 14.583 -

Lucro antes dos Efeitos Fiscais (236.996) 336.804 -

% sobre as Receitas -7,3% 9,8%

Imposto de Renda e Contribuição Social 55.541 (116.678) -

Lucro Líquido (181.455) 220.126 -

% sobre as Receitas -5,6% 6,4%

EBITDA (conforme Inst. CVM 527/12) 339.128 598.201 -43,3%

% sobre as Receitas 10,4% 17,5%

EBITDA Ajustado 418.420 596.113 -29,8%

% sobre as Receitas 12,9% 17,4%

Taxa de câmbio média (R$/US$) 3,450 3,388 1,8%

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VOLUME FÍSICO DE VENDAS

O volume físico de vendas apresentou queda de 3,7% em relação ao ano anterior.

Consolidado (ton) 2016 2015 Var. [%] Mercado interno 98.525 118.646 -17,0% Automotivo 80.724 99.613 -19,0% Hidráulico 17.801 19.033 -6,5% Mercado externo 391.979 390.572 0,4% Automotivo 377.632 375.566 0,6% Hidráulico 14.347 15.006 -4,4%

Volume físico total 490.504 509.218 -3,7%

Com 17,0% de redução, o mercado interno foi amplamente impactado pela conjuntura econômica brasileira e seu efeito sobre a produção de veículos e bens de capital. Por sua vez, no mercado externo foi verificado crescimento de 0,4% no volume de vendas, resultado impactado pelo desempenho das vendas ao segmento de veículos leves. Em 2016, 79,9% do volume de vendas foi destinado ao mercado externo, enquanto apenas 20,1% foi direcionado ao interno.

A carteira da Companhia foi composta de 93,4% de produtos automotivos e 6,6% de produtos da Unidade Hidráulica (conexões, granalhas e perfis contínuos). Em relação ao segmento automotivo, aproximadamente 20,0% do portfólio de produtos foi parcialmente ou totalmente usinado (vs. 18,0% em 2015), e 80,0% não-usinado (vs. 82,0% em 2015). A distribuição por liga de ferro entre os produtos automotivos foi de 15,5% em ferro vermicular – CGI (vs. 15,1% em 2015), e 84,5% nas demais ligas de ferro (vs. 84,9% em 2015).

RECEITAS

As receitas totalizaram R$3,3 bilhões em 2016, queda de 5,0% na comparação com 2015.

2016 2015 Var. [%] Receitas 3.255.310 3.426.996 -5,0% Mercado Interno 544.776 621.655 -12,4% Automotivo 424.402 494.998 -14,3% Carros de passeio 159.714 181.908 -12,2% Veículos comerciais 212.268 260.953 -18,7% Off-road 52.420 52.137 0,5% Hidráulica 120.374 126.657 -5,0% Mercado Externo 2.710.534 2.805.341 -3,4% Automotivo 2.632.250 2.721.496 -3,3% Carros de passeio 510.608 472.406 8,1%

Veículos comerciais leves 958.955 964.006 -0,5%

Veículos comerciais médios e pesados 486.045 536.063 -9,3%

Off-road 676.642 749.022 -9,7%

Hidráulica 78.285 83.845 -6,6%

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Durante 2016, a América do Norte foi responsável por 60,2% das receitas da Tupy. Por sua vez, a América do Sul e Central representaram 17,8%, e a Europa, 15,6%. Os demais 6,4% foram provenientes da Ásia, África e Oceania.

As receitas oriundas do mercado externo apresentaram queda de 3,4% comparadas ao ano anterior. Por sua vez, as receitas do mercado interno sofreram retração de 12,4%. Destacam-se, principalmente, os seguintes fatores para a variação das receitas no período de referência:

A retração nas receitas do mercado interno, afetadas pela forte queda nas vendas e produção de veículos de passeio e comerciais;

O avanço das vendas para aplicações em carros de passeio no mercado externo;

Fraco desempenho do mercado de máquinas off-road no mercado externo em função da queda dos preços das commodities e desaceleração das economias emergentes.

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DESPESAS OPERACIONAIS

Os custos dos produtos vendidos (“CPV”) em 2016 somaram R$2.790,5 milhões, montante 0,5% superior a 2015. Por conseguinte, o ano registrou margem bruta de 14,3%, ante 19,0% no ano anterior.

Consolidado (R$ Mil)

2016 2015 Var. [%]

Receitas 3.255.310 3.426.996 -5,0%

Custo dos produtos vendidos (2.790.511) (2.776.855) 0,5%

Matéria-Prima (1.365.240) (1.395.305) -2,2%

Mão de obra e participação no resultado (601.710) (649.178) -7,3%

Energia (199.520) (179.735) 11,0% Materiais de manutenção (280.684) (227.206) 23,5% Depreciação (208.583) (194.764) 7,1% Outros (134.774) (130.667) 3,1% Lucro bruto 464.799 650.141 -28,5% % sobre as Receitas 14,3% 19,0% Despesas operacionais (266.959) (255.720) 4,4%

O crescimento dos custos com materiais de manutenção, energia, depreciação e outros foram mitigados pela queda dos custos com matéria-prima, mão de obra e participação no resultado, decorrentes de ações de otimização do processo produtivo e de eficiência operacional.

As despesas operacionais apresentaram crescimento de 4,4% na comparação anual, ocasionado primordialmente pelo pagamento de rescisões relacionadas à projetos de reestruturação. Observa-se que o crescimento das despesas operacionais é inferior à inflação acumulada no período.

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OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS E AJUSTES POR IMPAIRMENT

O resultado da conta de outras despesas operacionais líquidas foi de R$154,0 milhões em 2016, frente a R$72,2 milhões em 2015.

Consolidado (R$ Mil)

2016 2015 Var. [%] Depreciação de ativos não operacionais (1.208) (2.099) -42,4% Amortização de ativos intangíveis (73.517) (72.189) 1,8%

Outros (79.292) 2.088 -

Total de outras despesas operacionais, líquidas (154.017) (72.200) 113,3%

Impairment Imobilizado (84.760) - -

Impairment de ativos intangíveis (143.726) - -

Total dos ajustes por Impairment (228.486) - -

Com o objetivo de otimizar o parque fabril e consequentemente reduzir custos de operação, em decorrência da retração da demanda no mercado interno, no segmento automotivo, e da revisão dos planos futuros da operação, está em andamento na Companhia projeto de desativação de parte do parque fabril, por tempo indeterminado. Diante disso, em 31 de dezembro de 2016 a Companhia constituiu provisão para perda desses ativos (impairment) no montante de R$84,8 milhões, sem efeito caixa.

A Companhia reconhece como ativo intangível o relacionamento contratual com clientes, oriundo da aquisição da Tupy México S.A., de C.V. e da Technocast S.A., de C.V. em 16 de abril de 2012, o qual foi valorizado com base na expectativa mínima de manutenção da carteira de clientes, considerando volumes de venda praticados em períodos anteriores à aquisição, bem como com as perspectivas de mercado disponíveis à época.

O agregado das carteiras que compõem o ativo apresenta, e projeta no longo prazo, volumes e rentabilidade significativamente superiores às que sustentaram o reconhecimento inicial do ativo, que fazem a rentabilidade das plantas alcançarem o patamar adequando.

Considerando que o ativo intangível foi reconhecido por carteira e a norma não permite a compensação entre elas, por ocasião do encerramento do exercício de 2014 análise individual foi elaborada e observamos retração da demanda em quatro carteiras do segmento automotivo, com destaque para as de aplicação aos mercados de mineração e agrícola, quando comparado aos volumes originalmente projetados à época da aquisição. Durante o exercício de 2016, os volumes revisados no teste de impairment realizados em 2014 não se concretizaram e as projeções futuras continuam apresentando cenários desfavoráveis nas mesmas carteiras do mesmo segmento, levando a Companhia a realizar novo teste de impairment, que teve como resultado o reconhecimento de ajuste no montante de R$143,8 milhões em 31 de dezembro de 2016.

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RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

O resultado financeiro líquido de 2016 consistiu em despesa de R$52,3 milhões, frente receita líquida de R$14,6 milhões em 2015, devido essencialmente à redução de variações monetárias e cambiais líquidas, em função do efeito da valorização do Real frente ao Dólar sobre a exposição líquida de balanço a variações cambiais.

Consolidado (R$ Mil)

2016 2015 Var. [%]

Despesas Financeiras (179.379) (155.261) 15,5%

Receitas Financeiras 136.118 113.871 19,5%

Variações Monetárias e Cambiais Líquidas (9.072) 55.973 -

Resultado financeiro líquido (52.333) 14.583 -

LUCRO ANTES DOS EFEITOS FISCAIS E LUCRO LÍQUIDO

Em função dos fatores acima mencionados, o prejuízo antes dos efeitos fiscais em 2016 foi de R$237,0 milhões, ante um lucro de R$336,8 em 2015.

Consolidado (R$ Mil)

2016 2015 Var. [%]

Lucro (prejuízo) antes dos Efeitos Fiscais (236.995) 336.804 -

Efeitos fiscais antes de impactos cambiais 84.419 (83.772) -

Alíquota antes dos efeitos cambiais 36% 25%

Lucro antes dos Efeitos cambiais sobre base tributária (152.576) 253.032 -

Efeitos cambiais sobre base tributária (28.878) (32.906) -12,2%

Lucro Líquido (181.455) 220.126 -

% sobre as Receitas -5,6% 6,4%

O resultado com imposto de renda e contribuição social antes da variação cambial sobre a base tributária foi positivo em R$84,4 milhões.

O resultado líquido do ano, em consequência dos efeitos mencionados acima, correspondeu a prejuízo de R$181,5 milhões.

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EBITDA AJUSTADO

A combinação dos fatores supramencionados resultou em EBITDA ajustado de R$418,4 milhões em 2016, redução de 29,8% frente a 2015, e margem de 12,9% sobre as receitas de 2016.

Consolidado (R$ Mil)

RECONCILIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO COM EBITDA 2016 2015 Var. [%]

Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício (181.455) 220.126 -

(+) Resultado Financeiro Líquido 52.333 (14.583) -

(+) Imposto de Renda e Contribuição Social (55.541) 116.678 - (+) Depreciações, Amortizações e Impairment 523.791 275.980 89,8%

EBITDA (conforme Inst. CVM 527/12) 339.128 598.201 -43,3%

% sobre as receitas 10,4% 17,5%

(+) Outras Despesas Operacionais, Líquidas (*) 79.292 (2.088) -

EBITDA Ajustado 418.420 596.113 -29,8%

% sobre as receitas 12,9% 17,4%

(*) Outras despesas operacionais líquidas estão apresentadas líquidas das despesas de amortização e depreciação.

INVESTIMENTOS

O total de investimentos no ativo imobilizado e intangível em 2016 somou R$131,5 milhões, redução de 15,5% quando comparado a 2015.

Consolidado (R$ Mil)

2016 2015 Var. [%]

Ativo imobilizado

Investimentos estratégicos 20.046 42.931 -53,3%

Sustentação e modernização da capacidade operacional 97.829 79.364 23,3%

Meio Ambiente 3.343 11.718 -71,5%

Juros e encargos financeiros 2.960 3.388 -12,6%

Ativo intangível

Software 7.368 18.344 -59,8%

Total 131.546 155.745 -15,5%

A redução do patamar de investimentos em 2016 está em linha com a estratégia da Companhia de racionalização do uso dos ativos fixos e busca de melhoria de rentabilidade. A Companhia acredita na manutenção dessa disciplina de capital para o ano de 2017.

Em relação dos investimentos em sociedades coligadas e/ou controladas evidenciando as modificações ocorridas durante o exercício, vide Nota Explicativa 12 (Investimentos) das Demonstrações Financeiras referentes ao Exercício Social de 2016, parte integrante deste documento.

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ENDIVIDAMENTO

A Companhia encerrou 2016 com endividamento líquido de R$687,6 milhões, o que resulta num indicador de 1,64 dívida líquida/EBITDA ajustado. Em relação à composição do endividamento: dívidas em moeda estrangeira representam 70% do total (sendo 56% do curto prazo e 73% do longo prazo), enquanto 30% do endividamento está denominado em Reais (44% do curto prazo e 27% do longo prazo). Consolidado (R$ Mil) ENDIVIDAMENTO 2016 2015 Curto prazo 328.377 485.101 Longo prazo 1.563.179 2.013.145 Endividamento bruto 1.891.556 2.498.246

Caixa e equivalentes de caixa 1.203.940 1.524.622

Aplicações Financeiras 11.484

Endividamento líquido 687.616 962.140

Dívida bruta/EBITDA Ajustado 4,52x 4,19x

Dívida líquida/EBITDA Ajustado 1,64x 1,61x

CAPITAL DE GIRO

2016 2015 Balanço Patrimonial Contas a receber 418.963 542.099 Estoques 409.713 388.248 Contas a pagar 302.497 295.080

Prazo médio de recebimento [dias] 47 58

Dias de estoque [dias] 54 51

Prazo médio de pagamento [dias] 39 40

Ciclo de conversão de caixa [dias] 62 69

A redução do prazo médio de recebimento deve-se principalmente à variação cambial com efeito sobre a contabilização dos recebíveis do mercado externo, além da maior eficiência na gestão de recebíveis.

O aumento dos dias de estoques deve-se à constituição de estoques de segurança, decorrente da alteração de processos realizada com o objetivo de trazer maior eficiência operacional, a qual foi parcialmente compensada pela melhoria do processo de gestão de estoques.

O prazo médio de pagamento manteve-se praticamente estável em relação ao ano anterior, sendo que o aumento do volume de compras, ocasionado pela formação de estoques mencionada acima e férias coletivas de fornecedores no final do ano, foi mitigado pela constituição de uma nova política de gestão de pagamentos.

A combinação dos fatores mencionados traduziu-se na redução significativa do ciclo de conversão de caixa, que passou de 69 dias em 2015 para 62 dias em 2016.

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FLUXO DE CAIXA

RESUMO DO FLUXO DE CAIXA 2016 2015 Var. [%]

Caixa e equivalentes de caixa do início do exercício 1.524.622 1.336.916 14,0%

Caixa oriundo das atividades operacionais 280.299 490.825 -42,9% Caixa aplicado nas atividades de investimentos (124.582) (158.542) -21,4% Caixa gerado (aplicado) nas atividades de financiamentos (394.271) (338.216) 16,6%

Efeito cambial no caixa do exercício (82.128) 193.639 -

Aumento (diminuição) da disponibilidade de caixa (320.682) 187.706 - Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.203.940 1.524.622 -21,0%

A Companhia gerou R$280,3 milhões de caixa a partir das atividades operacionais em 2016, cerca de 67,0% do EBITDA Ajustado do período, frente a R$490,8 milhões em 2015. O decréscimo da geração de caixa justifica-se essencialmente pela queda do resultado operacional.

No que diz respeito às atividades de investimento, foram aplicados R$124,6 milhões em adições ao ativo imobilizado e intangível, montante 21,4% inferior ao aplicado em 2015.

Em relação às atividades de financiamento, durante 2016, foram consumidos R$394,3 milhões relativos a: valor líquido de amortização de dívidas de curto prazo e novos financiamentos e empréstimos, bem como o pagamento de juros sobre capital próprio no montante de R$84,4 milhões. A combinação desses fatores, em conjunto com o efeito cambial sobre o caixa, resultou em redução da disponibilidade de caixa no montante de R$320,7 milhões no período, de forma que encerramos o ano com saldo de caixa e equivalentes de R$1.203,9 milhões.

ESTRUTURA ACIONÁRIA

A posição acionária da Tupy em 31 de dezembro de 2016 estava dividida da seguinte forma:

A Companhia submete-se às regras da Câmara de Arbitragem do Novo Mercado, conforme art. 60 do seu Estatuto Social.

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RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES INDEPENDENTES

Conforme disposto na Instrução CVM nº. 381/03, de 14/01/2003, a Tupy S.A. tem como política preservar a independência do auditor, de acordo com a regulamentação aplicável, na contratação de serviços não relacionados a auditoria externa. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, os auditores independentes prestaram serviços de avaliação de projeto estratégico relacionado a potencial aquisição de empresa, que não é relacionado a auditoria externa. Este serviço representou 67% dos honorários totais pagos ao auditor independente.

Declaração do Auditor – PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes

A prestação de outro serviço profissional não relacionado a auditoria externa, acima descrito, não afeta a independência nem a objetividade na condução dos exames de auditoria externa para a Tupy S.A.. A política de atuação com a Tupy S.A. na prestação de serviços não relacionados a auditoria externa se substancia nos princípios que preservam a independência do auditor independente e todos foram observados na prestação do referido serviço.

DECLARAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA

Em observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria Executiva da Tupy S.A. declara que revisou, discutiu e concordou com a opinião expressa no Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras, emitido nesta data, e com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016.

Joinville, 28 de março de 2017

A Administração

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As notas explicativas da administração são partes integrantes das demonstrações financeiras TUPY S.A. | Demonstrações Financeiras

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TUPY S.A. E CONTROLADAS

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais)

A T I V O

Nota Control a dora Cons ol i da do expl i ca tiva 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 CIRCULANTE Ca i xa e equi va l entes de ca i xa 3 809.037 1.139.653 1.203.940 1.524.622 Contas a receber 5 260.326 299.791 418.963 542.099 Es toques 6 251.226 247.718 409.713 388.248 Ferra mentai s 21.035 34.202 139.089 160.294 Impos tos de renda e contri bui çã o s oci a l a recupera r 7 - 13.795 441 15.105 Dema i s tri butos a recupera r 8 53.263 52.231 72.726 82.890 Pa rtes rel a ci ona da s 9 4.826 4.128 - -Títul os a receber e outros 29.443 36.130 32.325 28.055 Total do ativo circulante 1.429.156 1.827.648 2.277.197 2.741.313 NÃO CIRCULANTE

Apl i ca ções fi na ncei ra s - 11.484 - 11.484 Impos tos de renda e contri bui çã o s oci a l a recupera r 7 194.631 93.829 194.631 93.829 Dema i s tri butos a recupera r 8 160.004 162.778 160.004 162.778 Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l di feri dos 19 101.399 146.523 44.353 18.715 Crédi tos El etrobrá s 10 102.170 102.170 102.170 102.170 Depós i tos judi ci a i s e outros 46.506 44.204 47.511 45.202 Inves timentos em i ns trumentos pa tri moni a i s 1.645 663 6.753 6.656 Propri eda des pa ra i nves timento 11 - - 6.544 6.544 Inves timentos 12 1.454.691 1.845.339 - -Imobi l i za do 13 943.701 1.121.151 1.600.394 1.921.632 Intangível 14 59.836 60.674 330.249 640.857 Total do ativo não circulante 3.064.583 3.588.815 2.492.609 3.009.867

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TUPY S.A. E CONTROLADAS

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais)

P A S S I V O

Nota Control a dora Cons ol i da do expl i ca tiva 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 CIRCULANTE

Fornecedores 190.469 155.614 302.497 295.080 Fi na nci a mentos e emprés timos 15 330.362 487.480 328.377 485.101 Impos tos de renda e contri bui çã o s oci a l a pa ga r - - 30.777 56.542 Dema i s tri butos a pa ga r 2.495 1.822 17.985 32.538 Sa l á ri os , enca rgos s oci a i s e pa rtici pa ções 16 90.720 96.651 109.841 121.429 Adi a ntamentos de cl i entes 22.838 26.489 110.016 130.891 Pa rtes rel a ci ona da s 9 997 922 - -Di vi dendos e juros s obre ca pi tal própri o 16.049 158 16.049 158 Provi s ões tri butári a s , cívei s , previ denci á ri a s e tra ba l hi s tas 18 20.826 11.386 21.038 11.487 Títul os a pa ga r e outros 113.884 119.550 107.982 76.179 Total do passivo circulante 788.640 900.072 1.044.562 1.209.405 NÃO CIRCULANTE

Fi na nci a mentos e emprés timos 15 1.568.811 2.020.939 1.563.179 2.013.145 Provi s ões tri butári a s , cívei s , previ denci á ri a s e tra ba l hi s tas 18 125.913 79.195 128.575 79.693 Obri ga ções de benefíci os de a pos entadori a 17 - - 23.115 32.680 Outros pa s s i vos de l ongo pra zo 3.243 6.592 3.243 6.592 Total do passivo não circulante 1.697.967 2.106.726 1.718.112 2.132.110 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Ca pi tal s oci a l 20 1.060.301 1.060.301 1.060.301 1.060.301 Ga s tos com emi s s ã o de a ções (6.541) (6.541) (6.541) (6.541) Remunera çã o ba s ea da em a ções 7.580 3.745 7.580 3.745 Ajus te de a va l i a çã o pa tri moni a l 482.126 618.761 482.126 618.761 Res erva s de l ucros 463.666 733.399 463.666 733.399 Total do patrimônio líquido 2.007.132 2.409.665 2.007.132 2.409.665

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação)

Nota Control a dora Cons ol i da do expl i ca tiva 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 RECEITAS 21 2.013.394 2.115.189 3.255.310 3.426.996 Cus to dos produtos vendi dos 22 (1.783.437) (1.763.524) (2.790.511) (2.776.855) LUCRO BRUTO 229.957 351.665 464.799 650.141

Des pes a s de venda s 22 (84.990) (74.476) (134.880) (131.226) Des pes a s a dmi ni s tra tiva s 22 (89.237) (78.942) (119.677) (111.530) Honorá ri os da a dmi ni s tra çã o 22 (12.402) (12.964) (12.402) (12.964) Outra s des pes a s opera ci ona i s l íqui da s , exceto Impairment 24 (80.888) (5.546) (154.017) (72.200) Pa rtici pa çã o no res ul tado da s control a da s , exceto Impairment 12 6.907 50.305 - -RESULTADO ANTES DOS AJUSTES DE IMPAIRMENT (30.653) 230.042 43.823 322.221 Des pes a s de Impairment 24 (84.760) - (228.486) -Pa rtici pa çã o no res ul tado da s control a da s , Impairment 12 (100.608) - - -RESULTADO ANTES DO -RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS (216.021) 230.042 (184.663) 322.221 Des pes a s fi na ncei ra s 23 (178.872) (154.640) (179.379) (155.261) Recei tas fi na ncei ra s 23 130.283 112.924 136.118 113.871 Va ri a ções monetári a s e ca mbi a i s l íqui da s 23 (9.008) 50.052 (9.072) 55.973 RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (273.618) 238.378 (236.996) 336.804 Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l 25 92.163 (18.252) 55.541 (116.678) LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (181.455) 220.126 (181.455) 220.126 RESULTADO POR AÇÃO

Lucro (prejuízo) bá s i co por a çã o 26 (1,25855) 1,52677 (1,25855) 1,52677 Lucro (prejuízo) di l uído por a çã o 26 (1,25304) 1,52237 (1,25304) 1,52237

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TUPY S.A. E CONTROLADAS

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015

(Em milhares de reais)

Nota Control a dora Cons ol i da do expl i ca tiva 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (181.455) 220.126 (181.455) 220.126 Componentes do resultado abrangente a serem

posteriormente reclassificados para o resultado

Va ri a çã o ca mbi a l de i nves tida s l oca l i za da s no exteri or 12 (296.947) 640.313 (296.947) 640.313 Hedge de i nves timento l íqui do no exteri or 24 261.200 (573.769) 261.200 (573.769) Efei to fi s ca l s obre Hedge de i nves timento l íqui do no exteri or (88.808) 195.082 (88.808) 195.082 RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (306.010) 481.752 (306.010) 481.752

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TUPY S.A. E CONTROLADAS TUPY S.A. AND SUBSIDIARIES

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO STATEMENT OF CHANGES IN EQUITY

(Em milhares de reais) (All amounts in thousands of reais)

Ajus te de Ava l i a çã o Pa tri moni a l Res erva s de l ucros Ga s tos com Remunera çã o Va ri a çã o Cus tro a tri buído Lucros Nota Ca pi ta l emi s s ã o ba s ea da ca mbi a l de a o a ti vo Res erva Res erva pa ra Prejuízos expl i ca ti va s oci a l de a ções em a ções i nves ti da s i mobi l i za do l ega l i nves ti mentos a cumul a dos Tota l

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 1.060.301 (6.541) 1.196 283.840 89.336 49.547 554.695 - 2.032.374 Resultado abrangente do exercício

Lucro l íqui do do exercíci o - - - - - - - 220.126 220.126 Rea l i za çã o do a jus te de a va l i a çã o pa tri moni a l - - - - (16.041) - - 16.041 -Va ri a çã o ca mbi a l de i nves ti da s l oca l i za da s no exteri or - - - 640.310 - - - - 640.310 Hedge de i nves ti mento l íqui do no exteri or 24 - - - (573.769) - - - - (573.769) Efei to fi s ca l s obre Hedge de i nves ti mento l íqui do no exteri or - - - 195.082 - - - - 195.082 Tota l do res ul ta do a bra ngente do exercíci o - - - 261.623 (16.041) - - 236.167 481.749

Contribuições de acionistas e distribuições aos acionistas

Pl a no de opçã o de a ções dos a dmi ni s tra dores 9 - - 2.549 - - - - - 2.549 Des ti na çã o do res ul ta do:

Res erva l ega l - - - - - 11.006 - (11.006) -Res erva pa ra i nves ti mentos - - - - - - 118.151 (118.151) -Juros s obre ca pi ta l própri o - - - - - - - (107.010) (107.010) Tota l de contri bui ções de a ci oni s ta s e di s tri bui ções a os a ci oni s ta s - - 2.549 - - 11.006 118.151 (236.167) (104.461)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 1.060.301 (6.541) 3.745 545.463 73.295 60.553 672.846 - 2.409.662

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 1.060.301 (6.541) 3.745 545.466 73.295 60.553 672.846 - 2.409.665 Resultado abrangente do exercício

Prejuízo do período - - - - - - - (181.455) (181.455) Rea l i za çã o do a jus te de a va l i a çã o pa tri moni a l - - - - (12.080) - - 12.080 -Va ri a çã o ca mbi a l de i nves ti da s l oca l i za da s no exteri or - - - (296.947) - - - - (296.947) Hedge de i nves ti mento l íqui do no exteri or 24 - - - 261.200 - - - - 261.200 Efei to fi s ca l s obre Hedge de i nves ti mento l íqui do no exteri or - - - (88.808) - - - - (88.808) Tota l do res ul ta do a bra ngente do exercíci o - - - (124.555) (12.080) - - (169.375) (306.010)

Contribuições de acionistas e distribuições aos acionistas

Pl a no de opçã o de a ções dos a dmi ni s tra dores 9 - - 3.835 - - - - - 3.835 Des ti na çã o do res ul ta do:

Juros s obre ca pi ta l própri o 20 - - - - - - (100.358) - (100.358) Res erva pa ra i nves ti mentos 20 - - - - - - (169.375) 169.375 -Tota l de contri bui ções de a ci oni s ta s e di s tri bui ções a os a ci oni s ta s - - 3.835 - - - (269.733) 169.375 (96.523)

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais)

Nota Control a dora Cons ol i da do Fluxo de caixa de atividades operacionais: expl i ca ti va 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Lucro (prejuízo) do exercíci o a ntes do IR e CSLL (273.618) 238.378 (236.996) 336.804 Ajus tes pa ra conci l i a r o l ucro (prejuízo) l íqui do a o ca i xa ori undo

da s a ti vi da des opera ci ona i s :

Depreci a ções , a morti za ções e impairment 13 e 14 239.542 142.984 523.791 275.980 Pa rti ci pa çã o no res ul ta do de control a da s 12 93.701 (50.305) - Res ul ta do na ba i xa de bens do i mobi l i za do 18.563 (3.092) 19.143 (3.357) Juros a propri a dos e va ri a ções ca mbi a i s 154.596 96.250 152.572 95.524 Provi s ã o pa ra crédi tos de l i qui da çã o duvi dos a (114) 487 174 1.065 Provi s ã o pa ra perda s nos es toques (1.273) 4.495 4 6.826 Provi s ões pa ra conti gênci a s 18 70.626 25.957 72.969 26.115 Remunera çã o ba s ea da em a ções 3.835 2.549 3.835 2.549 Va ri a çã o do va l or jus to Crédi to Prêmi o IPI 23.828 8.887 23.828 8.887 Va ri a çã o do va l or jus to Crédi to El etrobrá s (982) (2.986) (982) (2.986)

328.704

463.604 558.338 747.407 Variação nos ativos e passivos operacionais:

Conta s a receber 12.259 44.916 59.384 (6.054) Es toques (2.235) (16.207) (37.305) 24.314 Ferra menta i s de cl i entes 13.167 18.032 (1.737) (5.909) Dema i s tri butos a recupera r (60.614) (88.542) (64.612) (77.084) Títul os a receber e outros 6.687 (7.142) (4.385) 6.831 Depós i tos judi ci a i s e outros (2.302) (5.287) (2.309) (5.288) Fornecedores 62.438 4.980 61.159 3.189 Dema i s tri butos a pa ga r 673 (4.558) (12.651) (20.900) Sa l á ri os , enca rgos s oci a i s e pa rti ci pa ções (5.931) (707) (7.654) (3.727) Adi a nta mentos de cl i entes (3.651) (608) (8.079) 13.972 Títul os a pa ga r e outros (13.556) 28.734 25.584 9.853 Obri ga ções de benefíci os de a pos enta dori a - - (14.722) 21.514 Outros pa s s i vos de l ongo pra zo (17.817) (24.377) (17.885) (25.786) Caixa gerado nas operações 317.822 412.838 533.126 682.332 Juros pa gos (154.040) (142.406) (150.412) (139.530) Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l pa gos - - (102.415) (51.977) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 163.782 270.432 280.299 490.825 Fluxo de caixa de atividades de investimentos:

Ca i xa gera do na reduçã o de ca pi ta l da i nves ti da - 328.007 - -Adi ções a o i mobi l i za do e i nta ngível (77.843) (93.982) (127.839) (162.531) Ca i xa gera do na venda de a ti vo i mobi l i za do 2.992 9.613 3.257 3.989 Control a da s e col i ga da s (623) (1.146) - -Caixa aplicado nas atividades de investimentos (75.474) 242.492 (124.582) (158.542) Fluxo de caixa de atividades de financiamentos:

Pa ga mento de fi na nci a mentos e emprés ti mos (411.636) (547.398) (411.636) (547.398) Novos fi na nci a mentos e emprés ti mos 89.828 316.173 89.828 316.173 Juros s obre o ca pi ta l e di vi dendos pa gos (84.467) (106.991) (84.467) (106.991) Apl i ca ções fi na ncei ra s de l ongo pra zo 12.004 - 12.004 -Caixa aplicado nas atividades de financiamentos (394.271) (338.216) (394.271) (338.216) Efei to ca mbi a l no ca i xa do período (24.653) 15.967 (82.128) 193.639 Aumento (diminuição) da disponibilidade de caixa (330.616) 190.675 (320.682) 187.706 Ca i xa e equi va l entes de ca i xa no i níci o do exercíci o 1.139.653 948.978 1.524.622 1.336.916 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 809.037 1.139.653 1.203.940 1.524.622

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Em milhares de reais)

Nota Control a dora Cons ol i da do expl i ca ti va 31/12/16 31/12/15 31/12/16 31/12/15 Geração do valor adicionado 2.180.736 2.285.381 3.422.364 3.596.610 Venda de produtos , l íqui da s de devol uções e a ba ti mentos 21 2.180.622 2.285.868 3.422.538 3.597.675 Provi s ã o pa ra crédi tos de l i qui da çã o duvi dos a 114 (487) (174) (1.065) (-) Insumos adquiridos de terceiros 1.473.884 1.397.479 2.280.073 2.210.401 Ma téri a s -pri ma s e ma teri a l de proces s o cons umi da s 1.018.036 1.101.762 1.555.407 1.715.745 Ma teri a i s , energi a , s ervi ço de tercei ros e outros 455.848 295.717 724.666 494.656 VALOR ADICIONADO BRUTO 706.852 887.902 1.142.291 1.386.209 Retenções: 239.542 142.984 523.791 275.980 Depreci a ções , a morti za ções e impairment 13 e 14 239.542 142.984 523.791 275.980 Valor adicionado líquido gerado 467.310 744.918 618.500 1.110.229 Valor adicionado recebido em transferência 36.582 166.367 136.118 121.139 Pa rti ci pa çã o no res ul ta do da s control a da s 12 (93.701) 50.305 - -Recei ta s fi na ncei ra s 23 130.283 116.062 136.118 121.139 VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 503.892 911.285 754.618 1.231.368 Distribuição do valor adicionado

Do trabalho 552.692 575.586 765.968 799.055 Col a bora dores (a s ) 369.510 349.578 572.527 558.521 Enca rgos s oci a i s - FGTS 42.377 51.322 42.377 51.322 Pa rti ci pa çã o nos l ucros ou res ul ta dos 22.695 50.259 30.862 59.726 Honorá ri os da a dmi ni s tra çã o 12.402 12.965 12.402 12.965 Sa úde e s egura nça no tra ba l ho 79.239 88.444 79.239 88.444 Al i menta çã o 10.065 10.223 10.065 13.150 Educa çã o, ca pa ci ta çã o e des envol vi mento profi s s i ona l 1.402 1.713 1.917 2.057 Outros va l ores 15.002 11.082 16.579 12.870 Do governo (55.225) 7.847 (18.346) 105.631 Impos tos , ta xa s e contri bui ções federa i s (47.194) 33.460 (10.315) 130.231 Impos tos e ta xa s es ta dua i s (13.195) (29.480) (13.195) (29.480) Impos tos e ta xa s muni ci pa i s e outros 5.164 3.867 5.164 4.880 Do capital de terceiros 187.880 107.726 188.451 106.556 Des pes a s fi na ncei ra s 23 178.872 154.640 179.379 155.261 Va ri a ções monetá ri a s e ca mbi a i s l íqui da s 23 9.008 (46.914) 9.072 (48.705) Do capital próprio (181.455) 220.126 (181.455) 220.126 Aci oni s ta s (juros s obre ca pi ta l própri o) - 107.010 - 107.010 Lucros (prejuízos ) reti dos (181.455) 113.116 (181.455) 113.116 TOTAL DO VALOR ADICIONADO 503.892 911.285 754.618 1.231.368

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NOTAS EXPLICATIVAS

1. INFORMAÇÕES GERAIS ... 20

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ... 20

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ... 27

4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS ... 28

5. CONTAS A RECEBER ... 28

6. ESTOQUES ... 29

7. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A RECUPERAR ... 29

8. DEMAIS TRIBUTOS A RECUPERAR ... 30

9. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ... 32

10. CRÉDITOS ELETROBRÁS ... 34

11. PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO ... 34

12. INVESTIMENTOS... 35

13. IMOBILIZADO ... 36

14. INTANGÍVEIS ... 38

15. FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS ... 41

16. SALÁRIOS, ENCARGOS SOCIAIS E PARTICIPAÇÕES ... 43

17. OBRIGAÇÕES DE BENEFÍCIOS DE APOSENTADORIA ... 43

18. PROVISÕES TRIBUTÁRIAS, CÍVEIS, PREVIDENCIÁRIAS E TRABALHISTAS ... 44

19. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS, LÍQUIDOS ... 47

20. CAPITAL SOCIAL, AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL, RESERVAS E DESTINAÇÃO DOS RESULTADOS ... 48

21. RECEITAS ... 52

22. CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA ... 52

23. RESULTADO FINANCEIRO ... 53

24. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS E AJUSTES POR IMPAIRMENT ... 53

25. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NO RESULTADO ... 54

26. RESULTADO POR AÇÃO ... 54

27. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO... 55

28. TRANSAÇÕES QUE NÃO IMPACTARAM NO CAIXA... 57

29. COBERTURA DE SEGUROS ... 57

30. COMPROMISSOS ... 58

31. INSTRUMENTOS FINANCEIROS ... 58

32. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS E HEDGE DE INVESTIMENTO LÍQUIDO NO EXTERIOR ... 58

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

A Tupy S.A. (“Controladora”) e suas controladas (conjuntamente, “Companhia” ou “Consolidado”) possuem relevante posição nacional e internacional na atividade de fundição de ferro, maior fundição do ocidente em blocos e cabeçotes de motor em ferro fundido com diversificada base de clientes nos continentes americano, europeu e asiático, atuando nos segmentos automotivo (blocos, cabeçotes e peças) e de hidráulica (conexões, granalhas e perfis), com plantas industriais no Brasil, em Joinville-SC e Mauá-SP, e no México, nas cidades de Saltillo e Ramos Arizpe. Além das plantas industriais, a Controladora possui sociedades no exterior atuando na logística, comercialização e assistência técnica.

A Tupy S.A. é uma sociedade anônima, com sede em Joinville-SC, registrada na Bolsa de Valores de São Paulo (“BOVESPA”: TUPY3) e listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA.

A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 28 de março de 2017.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

2.1 Declaração de conformidade e base de preparação

As demonstrações financeiras da Companhia, foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial

Reporting Standards – IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e

evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis.

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 2.4.

As alterações e interpretações de normas em vigor para o exercício financeiro iniciado em 1° de janeiro de 2016 não são relevantes para a Companhia.

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2.2 Consolidação

Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia detém o controle e são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. Em 31 de dezembro de 2016 as controladas consolidadas são:

Principais atividades das empresas controladas:

(a) Plantas industriais voltadas ao segmento de produtos automotivos; (b) Prestadoras de serviços industriais para controladas no México;

(c) Sociedades no exterior, funcionando como extensão das atividades do Brasil e atuando na logística, comercialização e assistência técnica do segmento automotivo;

(d) Sociedade no exterior constituída com o intuito de possibilitar a emissão de títulos de dívida no mercado internacional.

Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

2.3 Conversão de moeda estrangeira

a. Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas Consolidadas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua ("a moeda funcional").

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia.

Participação (*) Moeda funcional Localização da sede

Controladas Diretas

Tupy Mexi co Sa l til l o, S.A. de C.V (a ) 100,00 Dól a r Méxi co Technoca s t, S.A. de C.V. (a ) 100,00 Dól a r Méxi co Servi ci os Indus tri a l es Technoca s t, S.A. de C.V. (b) 100,00 Dól a r Méxi co Tupy Ameri ca n Foundry Corpora tion (c) 100,00 Dól a r EUA

Tupy Europe GmbH (c) 100,00 Euro Al ema nha

Tupy Overs ea s S.A. (d) 100,00 Dól a r Luxemburgo

Tupy Ameri ca n Iron & Al l oys Corpora tion 100,00 Dól a r EUA

Tupy Argentina S.R.L. 100,00 Rea i s Argentina

Tupy Agroenergética Ltda . 100,00 Rea i s Bra s i l

Soci eda de Técni ca de Fundi ções Gera i s SA. - Sofunge

"em l i qui da çã o" 100,00 Rea i s Bra s i l

Controlada Indireta

Di es el Servi ci os Indus tri a l es , S.A. de C.V. (b) 100,00 Dól a r Méxi co (*) Participação no capital social e no capital votante.

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b. Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação, quando os itens são remensurados.

Os ganhos e as perdas cambiais, resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado financeiro como variações monetárias e cambiais líquidas. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como outras receitas (despesas) operacionais líquidas.

As variações cambiais dos títulos monetários em moeda estrangeira classificados pelo custo amortizado são reconhecidas no resultado. As variações cambiais de ativos e passivos financeiros não monetários, como os investimentos em ações classificadas como mensuradas ao valor justo através do resultado, são reconhecidos no resultado como parte do ganho ou da perda do valor justo. As variações cambiais de ativos financeiros não monetários estão incluídas na conta ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio líquido.

c. Controladas com moeda funcional diferente

Os resultados e a posição financeira de todas as entidades Consolidadas (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue:

Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço.

As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias.

Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial".

Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em operações no exterior e de empréstimos e outros instrumentos de moeda estrangeira designados como hedge desses investimentos são reconhecidas no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda da venda.

Ágio e ajustes de valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior, são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento.

2.4 Uso de estimativas e julgamentos contábeis críticos

Na aplicação das políticas contábeis da Companhia, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas.

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As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas, se a revisão afetar apenas esse período, ou também em períodos posteriores, se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros. A seguir são apresentados os principais julgamentos:

a. Imposto de renda e contribuição social diferidos

A Companhia reconhece nas demonstrações financeiras o efeito do imposto de renda e contribuição social diferidos, provenientes de prejuízo fiscal e/ou diferenças temporárias. É registrada uma provisão para perda de ativos fiscais quando a capacidade de recuperação destes ativos não for provável.

A determinação da provisão para imposto de renda ou imposto de renda diferido, ativo e passivo, e qualquer provisão para perdas nos créditos fiscais requer estimativas da Administração. Para cada crédito fiscal futuro a Companhia avalia a probabilidade de parte ou do total do ativo fiscal não ser recuperável. A provisão para desvalorização depende da avaliação da probabilidade de geração de lucros tributáveis no futuro baseado na produção e planejamento de vendas, preços, custos operacionais e outros gastos.

b. Vida útil do ativo imobilizado

A Companhia reconhece a depreciação de seu ativo imobilizado com base em vida útil estimada, que está conforme as práticas da indústria e experiência prévia, e refletem a vida econômica do ativo imobilizado. Entretanto, as vidas úteis reais podem variar com base na atualização tecnológica de cada planta industrial. As vidas úteis do ativo imobilizado também afetam os testes de recuperação, quando necessário.

A Companhia não acredita que existam indicativos de alterações materiais nas estimativas e premissas usadas na determinação da vida útil estimada.

c. Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)

A Companhia testa anualmente seus ativos intangíveis e outros ativos de longo prazo sempre que acontecimentos e circunstâncias indicam que os fluxos de caixa descontados, estimados para serem gerados por tais ativos, são menores do que os valores contábeis desses itens.

As estimativas de fluxo de caixa baseiam-se nos resultados históricos ajustados para refletir a melhor estimativa de mercado e condições operacionais da Companhia. As estimativas dos valores reais utilizadas pela Companhia para calcular a perda por redução do valor de recuperação, se houver, representam a melhor estimativa com base nos fluxos de caixa previstos, tendências do setor e referência às taxas e operações de mercado. A perda por redução do valor de recuperação também pode ocorrer quando decidimos alienar ativos.

d. Provisões tributárias, cíveis, previdenciárias e trabalhistas

As provisões tributárias, cíveis, previdenciárias e trabalhistas são registradas somente quando a possibilidade de perda for considerada provável pela Administração da Companhia em conjunto com seus consultores jurídicos. O registro das contingências ocorre quando o valor da perda puder ser razoavelmente estimado. Por sua natureza, as contingências serão resolvidas quando um ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Tipicamente, a ocorrência ou não de tais eventos não depende da atuação da Companhia, o que dificulta a realização de estimativas precisas

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acerca da data em que tais eventos serão verificados. Avaliar tais passivos, particularmente no incerto ambiente legal brasileiro, bem como em outras jurisdições envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos resultados dos eventos futuros.

e. Eletrobrás

O direito perante a Eletrobrás é mantido pelo valor apurado pela Companhia, confirmado por laudo pericial, e ajustado mediante constituição de provisão para perda, para que reflita o valor mínimo de realização esperado pela Companhia.

2.5 Políticas contábeis especificas da Companhia a. Ferramentais

Referem-se a ferramentais em produção para atender contratos com clientes. São avaliados pelo custo de aquisição e construção, deduzido de provisão para ajuste aos prováveis valores de realização, quando aplicável. Quando terminados são faturados aos clientes e permanecem na Companhia, suportados por contrato de comodato, para serem utilizados no processo produtivo. b. Ativos financeiros

A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.

(i) Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em resultado financeiro no exercício em que ocorrem.

Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela Administração da própria entidade.

Referências

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