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Contraceptivo de emergência, sua funcionalidade e a atenção farmacêutica na garantia de sua eficácia

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Academic year: 2021

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2(3): 154-62 1. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires. Departamento de Enfermagem. Goiás, Brasil.

2. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires. Departamento de Enfermagem. Goiás, Brasil. ani@senaaires.com.br m. Faculdade de Ciências Sena Aires nane.bm@hotmail.com

2 Academico de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena

3 Psicólogo. Mestre em Psicologia. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires 4Pedagoga. Especialista Faculdade de Ciência Sena Aires

¹ Acadêmica de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena Aires nane.bm@hotmail.com

2 Academico de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena

3 Psicólogo. Mestre em Psicologia. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires 4Pedagoga. Especialista Faculdade de Ciência Sena Aires

Contraceptivo de emergência, sua funcionalidade e a atenção farmacêutica na

garantia de sua eficácia

Emergency contraceptive, its functionality and pharmaceutical care in the warranty

of its effectiveness

Julia Sayuri Matsuoka1,Ani Cátia Giotto2

RESUMO

O referente artigo traz em sua abordagem um tema de grande relevância para a sociedade assim como para os profissionais da área de saúde.Desse modo, falar sobre contraceptivo de emergência, sua funcionalidade e atenção farmacêutica na garantia de sua eficácia, levanta como objetivo destacar o uso do Contraceptivo de Emergência, assim como a importância do profissional farmacêutico na garantia do aprimoramento a saúde por meio da Atenção farmacêutica. Para a realização do artigo os métodos aplicados e os resultados estão baseados em análise correspondente aos dados observados em materiais disponíveis na internet como artigos e sites que tratam sobre o assunto que datam desde 2014 até 2019. Sua contribuição para o meio acadêmico se faz por meio da discussão com base em bibliografias que tratam sobre o assunto, onde busca aprimorar os meios de conhecimento sobre a utilização da pílula do dia seguinte como forma de prevenção para a qualidade de vida e saúde sexual do indivíduo.

Descritores: Contraceptivo de Emergência, Farmacêutico, Prevenção.

ABSTRACT The referring article bring a theme of great relevance to society and health professionals in its approach. Thus, speaking about emergency contraceptive, its funcionality and pharmaceutical care to guarantee its efficency aims to highlight using Emergency Contraceptive, as well its importance for the pharmaceutical professional to guarantee health improvement through Pharmaceutical Care. To develop the article, applied methods and results are based on analysis that corresponds to data observed in material available online such as articles and websites that approach the subject fro 2014 to 2019. Its contribution to academia involves discussions based on bibliographies on the subject, seeking to improme knowledge about using the morning after pill as a way to prevent quality of life and sexual health of the individual.

Descriptors: Emergency Contraceptive, Pharmacist, Prevention.

Como citar:Matsuoka JS. Giotto AC. Contracepção de Emergência, sua funcionalidade e a Atenção Farmacêutica na garantia da sua eficácia. Rev Inic Cient Ext. 2019; 2(3):154-62.

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (3): 154-62 155 INTRODUÇÃO

Os contraceptivos de Emergência, conhecidos popularmente como pílula do dia seguinte que constitui a sigla (PDS), são hormônios que se assemelham aos contraceptivos de uso oral, porém com doses mais elevadas. Uma pílula do dia seguinte equivale a cerca de metade de uma cartela de um anticoncepcional de uso regular. Eles agem no corpo feminino retardando ou até mesmo impedindo que os ovários liberem óvulos, ou uma vez que esses óvulos sejam liberados, faz com que estes não se alojem na parede do útero para que não ocorra a fecundação. ¹

Os contraceptivos de Emergência constituem um método hormonal que assegura à mulher uma chance a mais para se evitar uma gravidez não desejada, sendo comum o seu uso nos casos onde ocorre o rompimento do preservativo, ou quando a mulher não está fazendo uso de anticoncepcional regular, ou utilização inadequada do contraceptivo, ou em casos de estupro. Porém embora este seja um método que assegure um maior controle e melhor segurança quanto a se evitar uma possível gravidez, ele não assegura nenhum tipo de proteção quanto a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) ou o vírus da AIDS. ²

A eficácia dos contraceptivos de emergência dependerá de uma administração apropriada, onde a indicação é que ele seja administrado logo após a relação sexual até o prazo de 72 horas para assegurar o medicamento pode ser ingerido em dose única, ou em duas doses fracionadas. Outra recomendação importante é que este seja um método utilizado com cautela, pois pode apresentar sintomas e efeitos colaterais tendo em vista sua dosagem de hormônio podendo ocorrer alteração do ciclo menstrual além de outros sintomas como náuseas, dores de cabeça, tontura, vômito, alteração do fluxo de sangue, dentre outros. ³

O prazo recomendado para a utilização da pílula é desde o término do ato sexual não seguro, até doze horas depois dele, se o prazo para ingestão do medicamento ultrapassa doze horas, sua eficácia tende a diminuir, embora, o mesmo possa ser administrado até cinco dias após o ato sexual não seguro. Além disso, recomenda-se que após a administração do contraceptivo de emergência se faça também o uso da pílula anticoncepcional no decorrer do ciclo menstrual para que se assegure que não ocorra gravidez caso a mulher não deseje engravidar. ³

Dentro dessa temática sobre contraceptivos de emergência, sua funcionalidade e a atenção farmacêutica na garantia de sua eficácia, o referente trabalho buscará abordar os tipos de pílulas de emergência disponibilizados no mercado, as vantagens e desvantagens que a utilização desse método contraceptivo pode proporcionar. Assim como sua indicação e contraindicação, mecanismos de ação das substâncias, dentre outros fatores que favoreçam um melhor entendimento quanto a este método de contraceptivo.

Além disso, o trabalho buscará discorrer de forma sucinta sobre outros tipos de contraceptivos como forma de elucidar a importância de um planejamento familiar adequado para cada mulher e da importância do profissional de farmácia prestando as orientações necessárias que possam assegurar melhor cada casal, porém colocando em destaque a pílula do dia seguinte, como forma de auxiliar bases de questionamentos que envolvem seu uso. Assim como buscando responder ao problema de pesquisa que traz em sua abordagem qual o grau de eficácia dos contraceptivos de emergência e os riscos para a saúde que a administração destes pode acarretar quando consumidos sem uma orientação adequada?

De acordo com pesquisas realizadas por médicos ginecologistas no Brasil, estima-se que em média 20% a 30% das mulheres brasileiras em idade fértil recorrem à pílula do dia seguinte de forma contínua tornando este um hábito nocivo à saúde. Tendo em vista que esta é uma substância indicada para que se faça uso somente em caso de emergência. Fatores como estes tornam o referente artigo bastante relevante tendo em vista a importância de orientar a população, principalmente os jovens quanto ao uso adequado dessa substância e que quando utilizada de forma inadequada pode acarretar problemas graves de saúde por se tratar de um hormônio e, portanto, deve ser administrado conforme orientação médica e ou farmacêutica. 4

Falar sobre a utilização correta dos medicamentos de emergência seu mecanismo de ação e grau de eficácia, além dos principais problemas que podem ocasionar se administrados de forma incorreta, favorece a população um melhor entendimento sobre esta opção de medicamento oferecida pelo mercado farmacêutico e de saúde como método de planejamento familiar. Nessa perspectiva, o objetivo do trabalho é destacar o uso do Contraceptivo de Emergência, assim como a importância do profissional farmacêutico na garantia do aprimoramento a saúde por meio da Atenção farmacêutica.

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (3): 154-62 156 MÉTODO

A metodologia aplicada trata-se de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, com buscas realizadas pela internet através de sites, periódicos, livros e artigos, que datam desde 2008, que corresponde a orientação correta na aquisição de medicamentos adquiridos no ponto de venda tendo em vista que os Contraceptivos de Emergência podem ser adquiridos livremente no balcão das farmácias até artigos que datam o ano de 2019. No intuito de realizar uma abordagem sobre contraceptivos de emergência, sua funcionalidade e a atenção farmacêutica na garantia de sua eficácia. A amostra foi computada a partir de dados coletados nos meses de janeiro de 2019 a maio de 2019 A pesquisa buscou a todo o momento, cumprir os preceitos éticos além de buscar em sites seguros como Google Acadêmico, Scielo, Conselho Federal de Farmácia, Organização Mundial de Saúde, Literatura Internacional de Ciências e Saúde (Medline) que fornece materiais de consulta para área de saúde.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise corresponde aos dados observados em materiais disponíveis na internet que tratam sobre contraceptivos de emergência, sua funcionalidade e a atenção farmacêutica na garantia de sua eficácia. A busca por material para realização da análise, levou a um número de aproximadamente 10 artigos dentre periódicos e revistas, que tratam sobre o tema, onde a pesquisa se fez por meio do Google acadêmico. Os demais materiais correspondem a sites como Scielo, Lilacs, Conselho Federal de Farmácia, e Conselho Regional de Farmácia, OMS, Anvisa, dentre outros, buscando obter como resultado para a pesquisa a realização de uma análise quanto ao objetivo proposto, no intuito de responder ao problema de pesquisa.

Na literatura encontrada, observou-se que a busca por prevenir uma gravidez não desejada logo após uma relação sexual desprotegida gera muitas vezes dúvidas quanto à utilização correta dos Contraceptivos de Emergência existentes no mercado e sua eficácia. Nesse contexto o referente trabalho trará em sua discussão os questionamentos principais quanto ao uso dos contraceptivos de emergência e a relação entre os profissionais de saúde, com ênfase no profissional de farmácia, quanto a prestar as orientações necessárias à população. Tendo em vista que os contraceptivos de emergência não carecem de receituário médico para serem comercializados ou adquiridos pela população, podendo ser comercializado livremente no balcão da farmácia. 5

Na análise dos artigos a percepção sobre as quantidades elevadas de hormônios que os contraceptivos de Emergência possuem em sua fórmula, passa a requerer que seu uso seja somente em situações especiais e por prescrição, ou seja, que sua utilização se faça com cautela. Sendo os casos mais comuns para sua administração em situações quando ocorre uma relação sexual em que a mulher não esteja fazendo uso de contraceptivo, em casos onde há o rompimento do preservativo, quando ocorre o cálculo incorreto do período fértil, violência sexual, dentre outros. Tal ideia de buscar prevenir uma gravidez indesejada, não é algo que surgiu recentemente, estudos mostram que esta é uma prática bem antiga, porém os métodos para buscar evitar uma possível gravidez eram bastante precários e muitas vezes ineficazes. 6

Tais métodos iam desde tratamentos com remédios homeopáticos, duchas vaginais, no intuito de se evitar que a gravidez fosse concebida. Porém como método científico aceitável, os Contraceptivos de Emergência são medicamentos recentes, cerca de três décadas, despertando o interesse da classe médica apenas nos últimos anos, assim como sua divulgação e propagação para o público de um modo geral. Sendo o principal formulador do método contraceptivo de emergência, o médico canadense Albert Yuspe que buscou a combinação dos hormônios estrogênio e progestágeno sintético. Ele descobriu que ao se utilizar uma superdosagem de um anticoncepcional oral logo após a relação sexual prevenia a gravidez. 7

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, por volta dos anos de 1970 já era prescrito nos consultórios médicos a utilização de uma superdosagem de pílula anticoncepcional logo após a relação sexual desprotegida, ou seja, o método do doutor Albert Yuspe, esse método, porém não era muito propagado. Na década de 80 com a luta pelos direitos sexuais das mulheres, direitos reprodutivos, abrangendo o tema do aborto, tais fatores levaram a uma redescoberta do método contraceptivo, sendo que sua utilização como primeira experiência pública no Brasil ocorreu no ano de 1994 quando um grupo feminista no Estado do Goiás colocou à disposição da população feminina o método Yuspe. 8

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (3): 154-62 157 Em seguida em 1996 o Ministério da Saúde amplia as ações do Programa de Atendimento à

Saúde da Mulher (PAISM), começa então a orientar as mulheres quanto à utilização do método Yuspe. Logo em seguida a indústria farmacêutica inicia a produção da pílula do dia seguinte trazendo em sua fórmula doses elevadas de hormônios sintéticos à semelhança do método utilizado pelo doutor Albert Yuspe (Tabela 1). 8

Tabela 1-Composição e dosagem do Método Contraceptivo Yuspe. Método Yuspe

Estrógeno 100-120 mcg,

Etinilestradiol e progesterona 0,50-0,60 mg, Levonorgestrel (LNG) ou Norgestrel 1,0- 1,2 mg Fonte: Rede Internacional de Educação e Técnicas em Saúde (2016).

Outra associação recomendada pela OMS e mais estudada é composta por etinilestradiol e levonorgestrel com dose necessária e recomendada de 1mg de levonorgestrel, e 0,2mg de etinilestradiol. A forma de utilização é de dois comprimidos a cada 12 horas sendo divididas em duas doses iguais, ou em dose única conforme podemos observar na tabela abaixo (Tabela 2). 9

Tabela 2- Composição e dosagem do Método Contraceptivo Convencional assegurado pela OMS. Tipos de pílulas convencionais de Emergência

Levonorgestrel Administrado em dose única (1,5 mg).

Levonorgestrel Administrado alternadamente em duas doses de 75 mg, a cada 12 horas

Acetato de ulipristal Administrado em dose única a 30 mg Fonte: Rede Internacional de Educação e Técnicas em Saúde (2016).

De acordo com o Ministério da Saúde, os mecanismos de ação e modo de indicação entre do método Yuspe e Levonorgestrel é o mesmo, embora os efeitos colaterais dos medicamentos a base de levonorgestrel sejam bastante reduzidos em comparados com os medicamentos do método Yuspe. Atualmente os medicamentos comercializados no mercado a base de levonorgestrel possuem uma média de eficácia de 52% a 94% quando administrados logo após a relação sexual. Os meios de administração de Levonorgestrel variam em suas apresentações e posologia, descritos na tabela a seguir (Tabela 3).9

Tabela 3-Contraceptivos de Emergência a base de Levonorgestrel.

Nomes comerciais e meios de administração

Neodia. Dose única de 1,5 mg

Dopo 2 comprimidos de 0,75 mg cada

Diad 2 comprimidos de 0,75 mg cada

Hora H Dose única de 1,5 mg

Previdez 2 comprimidos de 0,75 mg cada

Pilem 2 comprimidos de 0,75 mg.

Pozato Dose única de 1,5 mg

Postinor Dose única de 1,5 mg ou fracionado

Ulipristal 30 mg De maior eficácia, podendo ser administrado até cinco dias após a relação sexual.

Fonte:mdsaude.com: https://www.mdsaude.com/ginecologia/anticoncepcionais/pilula-dia-seguinte. No Brasil a pílula do dia seguinte mais recomendada e, portanto, maisutilizadaé à base de levonorgestrel. O levonorgestrel tem sua atuação realizada por dois mecanismos, sendo o impedimento da fertilização do óvulo pelo espermatozoide e a inibição da ovulação. A inibição da ovulação torna-se fator indispensável para a eficácia do medicamento, por isso a necessidade de se tomar a pílula o quanto antes.10

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (3): 154-62 158 Quando ingerida, a pílula do dia seguinte age provocando uma alteração do ciclo menstrual

feminino, o que dependerá da fase na qual a pílula do dia seguinte foi ingerida. No entanto, tal fator não faz da pílula do dia seguinte um método abortivo, pois o levonorgestrel atua somente anterior a implantação do óvulo fecundado no útero, após o óvulo se fixar na parede uterina, o medicamento perde sua eficácia.10

Com base na bula do Ulipristal, sua comercialização se dá por meio de caixa com 1 comprimido de 30 mg que deve ser administrado em dose única. Sua repetição não é indicada, ou seja, não deve ser utilizada mais de uma vez por ciclo menstrual. Além disso, sua utilização após o óvulo ter sido implantada no útero ocasiona efeitos nocivos para o feto, portanto, não deve ser administrado em casos onde haja suspeita de que a gravidez. Sua eficácia, no entanto, torna-se maior quando administrado no prazo de cinco dias após a relação sexual em comparado aos demais medicamentos, chegando ao grau de eficácia de 98%, conforme tabela a seguir (Tabela 4). 11

Tabela 4- Grau de Eficácia do Levonorgestrel.

Eficácia de acordo com o horário de administração após o ato sexual

Primeiras 24 horas 95%

Entre 24 e 48 85%

Entre 49 e 72 58%

Entre 73 e 120 15 a 20%

Após 120 horas Próximo a 0%

Fonte:consultaremedios.com.br: https://consultaremedios.com.br/levonorgestrel/bula.

Além dos dados acima, médicos ginecologistas salientam que a garantia do efeito do contraceptivo de emergência está nos casos onde houve a relação sexual sem proteção e logo após a relação a mulher faz o uso da pílula, já em casos em que após utilizar a pílula a mulher novamente tenha relação sexual sem utilizar nenhum método de proteção não há como garantir sua eficácia. Além disso, estudos realizados mostraram que em casos onde a mulher possui obesidade a eficácia da pílula tende a diminuir. Sua eficácia tende a ser comprovada quando no decorrer de uma semana após sua ingestão ocorre a menstruação. Há casos em que a menstruação demore um pouco mais de dias, tudo dependerá do período em que a pílula do dia seguinte foi ingerida, em casos onde após três semanas de uso da pílula a menstruação não acontecer, a mulher deve realizar o exame de gravidez, pois se deve considerar a hipótese de gravidez. 12

Devido à quantidade de hormônios existentes em sua fórmula, os contraceptivos de emergência são recomendados apenas para casos específicos, conforme abordado no texto. Para os casais que possuem vida sexual ativa existe vários meios contraceptivos como forma de prevenir uma gravidez não desejada. Estes vão desde os contraceptivos orais, aos adesivos, preservativos e anel vaginal, em todos os casos, sua eficácia só pode ser garantida desde que utilizados corretamente (Tabela 5).

Com base no Ministério da Saúde o acesso as informações sobre os métodos contraceptivos fazem-se imprescindíveis na garantia dos direitos reprodutivos. Tal afirmativa está assegurada no projeto de lei aprovado pelo congresso nacional onde estabelece que os direitos reprodutivos assim como o planejamento familiar estejam pautados em lei. Sendo uma das ações de Política de Assistência Integral a Saúde pautada no artigo 226 parágrafo 7 da Constituição Federal, como direito de livre escolha do indivíduo. Lei para que se possa destacar melhor o tipo de método escolhido, criando uma forma de classificação para os métodos existentes, que correspondem a cinco grupos como destacado na tabela abaixo. 13

Os métodos comportamentais não possuem efeitos colaterais, assim como não apresentam nenhum tipo de custo financeiro, pois são realizados mediante abstenção da relação sexual nos dias de período fértil. Correspondem aos métodos naturais aqueles realizados com base na medição de temperatura do corpo, nos cálculos da ovulação e acompanhamento do ciclo menstrual quando este é regular, análise visual da secreção expelida pela vagina, ou como é chamado, muco cervical, e ainda a retirada do pênis de dentro da vagina segundos antes da ejaculação. 14

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (3): 154-62 159 Tabela 5- Grupos que correspondem à classificação dos métodos contraceptivos.

Classificação dos métodos contraceptivos

Comportamentais Barreira Cirúrgico Intrauterino Hormonal Coito interrompido Diafragma Laqueadura DIU Contraceptivos injetáveis

Tabelinha Camisinha Vasectomia Implantes

Temperamento Basal Espermicidas Contraceptivos orais

Muco Cervical Esponjas Anel Vaginal

Adesivos Cutâneos Pílula do dia Seguinte Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Política de Saúde, Área Tecnica de Saúde da Mulher.13

Geralmente as pessoas que optam por se utilizar dos métodos comportamentais, são pessoas que apresentam alguma restrição quanto à utilização de hormônios ou outros problemas de saúde diagnosticados pelo médico que impede de fazerem uso de medicamentos, como alergias, problemas vasculares, dentre outros. Vale ressaltar que os métodos comportamentais são propensos a falhas ainda mais acentuadas, tendo em vista que fatores como alterações hormonais, ciclo menstrual desregulado, ou até mesmo alterações emocionais e alimentares além de que no caso do coito interrompido a secreção que é liberada pelo órgão genital masculino uma vez que entre em contato com a vagina já é suficiente para que haja gravidez. Outro fator a ser observado é que estes são métodos que não asseguram contra doenças sexuais transmissíveis (DST) e AIDS. 14

Com relação ao método de barreira o diafragma por ser composto de uma cúpula de látex que cobre o colo do útero, e por não possuir nenhum tipo de hormônio favorece seu uso para os casos em que a mulher possui restrições médicas para utilização de métodos hormonais, além de ser eficaz quanto a diminuição de doenças como gonorreia, câncer de colo de útero, HPV e doença inflamatória pélvica, porém não é eficaz na prevenção da AIDS. No caso da camisinha, este é um método bastante recomendado e seguro desde que usados corretamente, pois além de prevenir contra a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, ele também assegura contra a AIDS. 15

Existem também os casos onde a opção é o método cirúrgico, nesse caso a mulher pode optar pela laqueadura que consiste no fechamento das tubas uterinas impedindo que o óvulo assim como o espermatozoide percorra o canal para que haja a fecundação. Este é um processo que leva a esterilização definitiva, sendo os casos de recanalização das trompas algo raro. Os homens também podem optar pela vasectomia, no caso consiste no fechamento ou ligadura dos canais deferentes como são chamados onde é realizado um corte no canal que leva os espermatozoides do testículo até as glândulas que produzem o espermatozoide. Para a realização do procedimento basta apenas uma anestesia local sem necessidade de internação, porém o método assim como a laqueadura, leva a uma esterilização definitiva. 16

No caso do Método de Dispositivo lntra-Uterino, DIU trata-se de uma pequena haste composta por polietileno e cobre, ou por hormônios que colocado na cavidade uterina, libera substâncias que levam a alterações no endométrio tornando-o hostil ao espermatozoide e impedindo a gravidez. O DIU hormonal possui uma quantidade média de 52 mg de levonorgestrel onde é liberado cerca de 20 mcg diariamente, no caso do DIU de cobre, ele libera quantidades pequenas de cobre no útero ocasionando uma reação inflamatória não hostil ao corpo feminino, porém que impede a gravidez devido as alterações que ele causa no útero. 17

Em se tratando dos métodos hormonais, o anel vaginal corresponde a um anel de silicone a base de estrógeno e progesterona que é introduzido na região vaginal por aproximadamente três semanas e retirado no início do período menstrual, devendo ser substituído após uma semana de intervalo entre um e outro. Seu grau de eficácia gira em torno de 99%. No caso dos contraceptivos orais eles podem ser compostos por estrogênio e progesterona, ou somente pelo hormônio de progesterona, podendo ser administrado por todo o período de fertilidade feminina, até que a mulher inicie a menopausa. 18

Existem também os contraceptivos injetáveis que possui duração de um a três meses, para mulheres em que o hormônio estrógeno é contraindicado costuma ser uma boa alternativa. Em se tratando do implante, uma pequena cápsula a base de hormônio é introduzida por baixo da pele, onde ele atuará impedindo a liberação do óvulo do ovário, também alterando a secreção do muco pelo colo do útero, o que dificulta a entrada dos espermatozoides. 18

Inserido nos métodos de contracepção hormonais está também a pílula do dia seguinte, que possui altas dosagens hormonais onde são comercializados por meio de dose única ou fracionado em duas

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (3): 154-62 160 pílulas. Devido sua alta dose de hormônio esse método leva a alterações no ciclo menstrual dificultando o

cálculo do período fértil, além disso, a pílula do dia seguinte assim como os outros métodos hormonais, não podem prevenir doenças sexualmente transmissíveis, nem tão pouco o vírus da AIDS. Em se tratando de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e da AIDS o método mais seguro e eficaz trata-se do preservativo ou como é popularmente conhecido, a camisinha que pode ser encontrada na versão feminina e masculina. Sendo a mais comercializada a camisinha masculina. 19

No caso da pílula do dia seguinte, muitas mulheres costumam ter dúvidas quanto a sua utilização, gerando conceitos errados sobre seu grau de eficácia e modo correto de utilização, ainda que o Ministério da Saúde facilite sua distribuição, as informações sobre o uso correto da pílula, sua eficácia e os efeitos colaterais que este método pode ocasionar são pouco divulgadas, levando muitas vezes a uma utilização inadequada, o que coloca os profissionais de saúde num patamar de grande importância, tendo em vista que as comercializações dos contraceptivos de emergência possam ser realizadas sem necessidade de um receituário médico. 20

Estima-se que somente no Brasil uma média de 30% das mulheres costuma fazer uso da pílula do dia seguinte, fazendo deste ato um hábito perigoso para a saúde. Nesse sentido, a Atenção Farmacêutica contribui de forma significativa no controle da aquisição do contraceptivo, tendo em vista que a utilização deste método tem aumentado o percentual nos últimos anos, de acordo com a OMS obteve um aumento no consumo de 8% para 20%, porém a compreensão quanto ao mecanismo de ação, maneira correta de utilização e frequência de uso ainda não são compreendidas. 20

Por ser o farmacêutico o profissional de saúde mais próximo do paciente, além de ser muito requisitado no balcão das farmácias de todo o país, ele assegura a pessoa no momento da compra de determinado remédio, uma maior segurança quanto a aquisição do medicamento, por meio de orientações quanto a utilização correta da substância, modo de administração, prescrição, reações adversas, dentre outros. O que garante uma melhor qualidade na saúde do paciente levando a prevenção de problemas maiores, devido ao uso adequado da substância. 21

Para o Conselho federal de Farmácia, a prescrição correta, além dos fatores citados acima, pode contribuir para um melhor entendimento sobre a pílula do dia seguinte, como ela agirá e o modo correto de administração. Sendo a orientação adequada o melhor caminho para que se assegure a mulher melhores informações sobre sua escolha no momento de tomada de decisão quanto ao melhor método contraceptivo assim como as vantagens e desvantagens que cada medicamento proporciona, e para isso, o farmacêutico ocupa lugar de destaque quanto a uma orientação adequada que pode ser feita através da Atenção Farmacêutica prestada na farmácia.22 Desse modo, a prescrição do contraceptivo de emergência pelo

profissional de saúde ainda que para adolescentes, não fere os princípios da legalidade e da ética tendo em vista que o planejamento familiar constitui um conjunto de ações voltadas para o planejamento familiar com foco na saúde do homem e da mulher, como forma preventiva e educativa ao acesso de técnicas que regulem a fecundidade respaldadas na lei nº 9.263/96 regulamentada pelo § 7º do artigo 226 da Constituição Federal. Assim como o Estatuto da criança e do adolescente em seu artigo 11 estabelece ao adolescente o direito a confidencialidade e ao sigilo quanto a sua atividade sexual em casos de prescrição dos tipos de métodos contraceptivos. 23

De acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores desafios para a área de saúde no Brasil está na efetivação de redes e setores que busquem ampliar a qualidade no atendimento voltado a atenção básica, ou atenção primária de saúde (APS), de forma a minimizar os problemas de saúde no Brasil e favorecendo ao atendimento da população. Nesse sentido a política nacional de assistência farmacêutica PNF/2004 contribui para a estruturação do departamento de Assistência Farmacêutica. O Ministério da Saúde juntamente com a Organização Mundial de Saúde reforça por meio de documento, a importância do profissional farmacêutico em sua atuação profissional farmacêutico na construção de vínculos com a comunidade. 24

Com base nessa nova identidade profissional, o Conselho Federal de Farmácia estabelece em sua resolução de número 585 de 2013 as atribuições clínicas do farmacêutico. Os diferentes serviços clínicos se caracterizam por um conjunto de atividades como acompanhamento farmacoterapêutico, promoção do uso racional de medicamentos, serviços de farmácia clínica, promoção e recuperação da saúde do paciente assim como de toda a família e também da comunidade. Dentro de suas atribuições o farmacêutico consegue atuar com eficácia no âmbito do planejamento familiar desenvolvendo ações que assegure a utilização correta dos medicamentos, contribuindo para utilização de um método seguro e eficaz que se ajuste a necessidade do paciente. Conforme lei mencionada abaixo. 24

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (3): 154-62 161 RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 2013

Ementa: Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.

Art. 2º - As atribuições clínicas do farmacêutico visam à promoção, proteção e recuperação da saúde, além da prevenção de doenças e de outros problemas de saúde. Parágrafo único - As atribuições clínicas do farmacêutico visam proporcionar cuidado ao paciente, família e comunidade, de forma a promover o uso racional de medicamentos e otimizar a farmacoterapia, com o propósito de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida do paciente. Art. 3º - No âmbito de suas atribuições, o farmacêutico presta cuidados à saúde, em todos os lugares e níveis de atenção, em serviços públicos ou privados. 25

CONCLUSÃO

A análise da literatura sobre contraceptivos de Emergência trouxe a percepção da importância do profissional farmacêutico e sua prestação de serviço na atenção farmacêutica como forma de garantir ou até mesmo assegurar aos pacientes que os direitos sexuais e reprodutivos sejam amplamente conhecidos como forma saudável de saúde sexual e reprodutiva, garantindo ao homem e a mulher o acesso a serviços que possam auxiliar na prevenção de uma possível gravidez não desejada. Assim como na redução do número de abortos, tendo em vista que no Brasil o número de adolescentes que engravidam costuma ser de 22% de acordo com o Ministério da Saúde.

Destacar o uso dos contraceptivos de emergência garante o aprimoramento ao acesso do método como forma de reverter uma possível gravidez indesejada, tendo em vista que este é o único método disponível em que a mulher pode utilizar logo após a relação sexual. Nessa perspectiva, as farmácias e drogarias tornam-se fundamentais para a ampliação de uma rede de apoio, tendo em vista o vínculo alcançado para com a comunidade que projeta no profissional farmacêutico o anseio para adquirir um diagnóstico favorável a prevenção e recuperação da sua saúde. Portanto, para que a utilização da pílula do dia seguinte ocorra de forma responsável e segura, os métodos de informação e aconselhamento tornam-se fundamentais para que os direitos sexuais sejam alcançados de forma efetiva. Desse modo, os profissionais de saúde ocupam lugar de destaque, onde o farmacêutico passa a ser fundamental, tendo em vista que eles possuem o conhecimento técnico do assunto como prazo e tempo correto para administração do medicamento. Tais medidas podem contribuir para o avanço das melhorias necessárias que garantam a população melhores esclarecimentos sobre sua atividade sexual de forma a garantir o aprimoramento dos direitos sexuais e reprodutivos.

REFERÊNCIAS

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Recebido em: 17/05/2019

Referências

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