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CONTROLE DO PROCESSO CONSTRUTIVO DE PAREDE DE CONCRETO MOLDADA IN LOCO: ESTUDO DE CASO

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Academic year: 2021

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CONTROLE DO PROCESSO CONSTRUTIVO DE PAREDE DE CONCRETO MOLDADA IN LOCO: ESTUDO DE CASO

Rodrigo Gularte dos Santos Aluno do IFMT, Campus Cuiabá Douglas Macena de Carvalho Prof.º Esp. do IFMT, Campus Cuiabá Resumo

Este trabalho explora um sistema construtivo de paredes de concreto moldadas no local, tendo o sistema alguns diferencias em relação ao modo tradicional. Com a evolução das tecnologias houve a necessidade de inserir métodos mais rápidos e eficientes que mantenham o padrão do produto final. Nos últimos anos, este processo está presente em grande escala nas construções demandadas pelo mercado imobiliário brasileiro. Apesar que no momento atual pelo qual o país vem atravessando o mercado habitacional de baixa renda não esteja tão aquecido como alguns anos atrás. Serão apresentados os métodos construtivos, os equipamentos e controle de qualidade empregados no sistema de fôrmas. O conteúdo deste trabalho escrito foi baseado em uma revisão bibliográfica, fundamentada em artigos de revistas voltadas para a engenharia civil moderna, trabalhos de conclusão de curso com assuntos semelhantes, dissertações de mestrados e coletâneas de ativos fornecidos pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). No estudo de caso, foram apresentadas as etapas construtivas, salientando as peculiaridades do sistema foi acompanhado todas as etapas de uma obra predial utilizando o sistema de fôrmas de alumínio, analisando em especial o bloco K, dentre outros que seriam executados.

Palavras-chave: controle; parede de concreto; fôrma de alumínio. Introdução

Objetivo

Este trabalho tem como objetivo descrever, através de artigos técnicos, dissertações de mestrado, NBR 16055 - 2012, trabalhos de conclusão de cursos e pesquisas em revistas. Todas as operações necessárias para execução de uma obra que utiliza o processo construtivo de parede de concreto moldada in loco. Apresenta-se o controle que se deve ter nas etapas de construção para a execução da estrutura de uma edificação predial em parede de concreto. Ademais, é relatado as fases de execução da estrutura de um bloco em parede de concreto, composto por 04 pavimentos e 32 apartamentos, de uma obra localizada na cidade de Várzea Grande-MT.

Justificativa

Justifica-se esta pesquisa devido à necessidade de um relatório de uma obra de parede de concreto para analisar o controle junto a execução de serviços especializados contidos dentro do processo construtivo de parede de concreto, com objetivo de verificar como tais

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serviços são controlados e executados e se, no fim da construção, o resultado apresentado é satisfatório.

Metodologia

Este trabalho foi produzido através de pesquisas a revistas de engenharia, NBR 16055 -2012 e artigos técnicos, com tema semelhante. Com o conhecimento adquirido através de mais de dez anos atuando na área como projetista de formas, foi possível a elaboração de uma descrição de uma obra de parede de concreto. A obra refere-se à construção da estrutura de um bloco de quatro pavimentos, situada na cidade de Várzea Grande-MT.

A elaboração desta descrição foi possível, devido a constantes visitas à obra durante a fase de construção da estrutura, ao fornecimento do seu cronograma de execução, a entrega de fichas de verificações, fotos e de projetos pela construtora que realizou a obra e por estar envolvido diretamente no processo de fabricação e fornecimento das formas da referente obra.

Referencial Teórico

Industrialização e racionalização

Na construção civil, a tendência à racionalização tem como principal objetivo: evitar desperdícios; aumentar a produtividade; ter um maior controle e qualidade do produto; e principalmente a redução do custo e prazo de entrega da obra.

No passado o processo construtivo era escolhido, basicamente, mediante a análise de dois elementos, a seguir dispostos: a cultura da empresa e o custo gerado. No entanto, hoje esta decisão é tomada tendo como foco, além dos itens acima mencionados, a tipologia da estrutura, a qualidade final do produto e, principalmente, a produtividade do processo construtivo.

Quando se é escolhido o sistema construtivo, o ideal é que se opte por um sistema adequado ao tipo de empreendimento que será construído. No caso de habitação popular, para que os custos e o prazo sejam diminuídos significativamente, é necessário um método que permita uma alta produtividade e tenha processos bem definidos. Na fase de projetos, “deve-se ressaltar, que a qualidade do projeto é condição necessária para a implantação de uma política de racionalização e qualidade” (FRANCO, 1996, p.5).

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O processo executivo de parede de concreto é resumido, basicamente, na montagem de formas metálicas, plásticas ou mistas e o preenchimento de concreto. Entre as formas de paredes são posicionados os itens de instalações prediais elétricas e de gás. Estas instalações são amarradas nas ferragens das paredes que são anteriormente posicionadas. As instalações prediais hidráulicas são, geralmente, executadas por fora das paredes, assim se houver algum tipo de vazamento na tubulação não há necessidade de rompimento do concreto para execução dos devidos reparos.

Desenvolvimento

Localização

A descrição apresentada neste trabalho é referente a construção do bloco K, primeiro bloco a ser executado na obra Chapada do Poente, realizada pela Construtora MRV, situada no endereço Rua Goiás, Nova Várzea Grande – Várzea Grande-MT. A figura 1 mostra a localização da obra Chapada do Poente, onde está construído o bloco K já finalizada.

Figura 1: Localização da Obra

Fonte: Google Maps, 2014 Descrição do bloco K

O bloco K é constituído de quatro pavimentos, e cada um desse pavimentos é composto por oito apartamentos, inclusive o térreo. Na figura 2 mostra a planta chave, localizando assim o bloco K acompanhado para estudo de caso.

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Figura 2: Planta Chave

Fonte: Oeste Formas, 2013

Na figura 3 observa-se as divisões simétricas do projeto pensado exclusivamente para execução de obras de Parede de Concreto, primando pela simetria nos eixos longitudinais e transversais.

Figura 3: Planta Pavimento Tipo

Fonte: Construtora MRV, 2013 Etapas executivas

Para a execução do bloco K o jogo de fôrma precisou ser montado duas vezes em cada pavimento, além de duas vezes para a construção da platibanda do telhado. Cada evento de montagem do jogo de fôrma foi denominado de etapa, ou seja, um pavimento possuía duas etapas de execução. A figura 4 demonstra, em planta, como o projetista de fôrma escolheu dividir as etapas de execução da estrutura dos pavimentos do bloco K.

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Figura 4: Croquis da divisão das etapas do jogo de forma

Fonte: Oeste Formas, 2013

As etapas também denominadas Lado A e Lado B, tinham as mesmas dimensões com uma área de laje de 166 m² cada lado sendo assim possibilitando ainda uma maior agilidade nas montagens, se fazendo o chamado espelhamento.

Em cada lado existia um prisma de ventilação onde não ouve problema alguns na montagem pois a formas foi adequada para a situação.

Quanto a dificuldade das etapas a serem executadas não ouve devido a simetria entra ambas, porem no pavimento térreo ou um rigoroso cuidado nos alinhamentos das paredes e peças montadas.

O cronograma da estrutura do bloco K

Durante a execução do bloco K, foi utilizado as expressões “Lado A e Lado B, para se referir aos dias de concretagem de cada pavimento; A título exemplificativo, “Lado A” tem como finalidade demonstrar que é o dia da primeira concretagem do pavimento, e que ainda estão por vir mais um dia de concretagem, já que se tem um total de duas concretagens em um pavimento.

A construção bloco K foi prevista para começar juntamente com o bloco L. Porém, houve um atraso de um mês na entrega dos jogos de fôrma de alumínio, que seriam utilizados na construção dos bloco L. Com apenas um jogo de fôrma na obra, o setor de planejamento da construtora decidiu iniciar a obra com apenas a construção do bloco K. O término da execução da estrutura do bloco K coincidiu com a chegada dos demais jogos de fôrma.

No primeiro dia as fôrmas eram transferidas para o próximo pavimento e dava-se início a montagem, já no segundo dia concluía-se a montagem e a etapa era, enfim, concretada.

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Fundação do bloco K

As fundações do condomínio sempre eram executadas com dias de antecedência pois o processo de concretagem dos blocos e radier não poderia travar o processo do sistema de fôrmas. Com o estaqueamento executado, a mini escavadeira começou a realizar sua tarefa cavando entorno das cabeças da estaca e abrindo uma grande vala para a concretagem de um único bloco sobre as estacas. Este bloco de concreto maciço armado tinha a espessura de 80cm.

Onde sobre ele foi feito as uma espécie de vigas baldrames. Onde foi possível fazer a instalação da parte hidro sanitária. A figura 5 mostra as vigas baldrames encima do bloco de concreto do bloco K.

Figura 5: Vigas Baldrame (Fiada Zero)

Fonte: O autor

A armação das vigas baldrames (fiada zero) foi composta por 1800 Kg de ferro. Foram utilizadas barras longitudinais com diâmetro variando entre 6,3 mm e 16 mm e os estribos de 5 mm e espaçados de 15 cm. Toda a armação já chegava pronta ao local de utilização, tendo em vista que já havia sido trabalhada na central de corte e dobra.

Mão-de-obra

A equipe de armação foi composta por um encarregado e doze armadores, dos quais, três sempre estavam alocados na central de corte e dobra. É necessário ressaltar que para execução apenas do bloco K esta equipe estava superdimensionada, com cinco funcionários executando a armação já era possível executar uma etapa por dia porém, com a chegada posterior de mais dois jogos de fôrma de alumínio, para o aumento na produção das estruturas da obra, e com a execução de outros serviços não relacionados ao ciclo de concretagem dos blocos, como armação de vigas e pilares dos salões de festas, das lixeiras, dos muros e a armação das piscinas, a equipe era pequena. A figura 6 mostra a marcação das paredes e os separadores instalados no piso do pavimento térreo.

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Figura 6: Marcação das paredes e fixação de distanciadores

Fonte: O Autor Armação das paredes e lajes

As armaduras de paredes foram projetadas em telas soldadas, porém as de lajes não o foram. Por isso, assim que a equipe de engenharia da obra recebeu as plantas de armação de laje, tanto as de positivos como de negativos, e identificou que as mesmas foram desenhadas com barras retas, solicitou ao projetista que mudasse o projeto para tela soldada. Desta maneira, a execução dos cortes e os trabalhos in loco seriam notavelmente mais fáceis. Esta transição já ocorreu anteriormente em outra obra de parede de concreto desta mesma construtora, o resultado foi uma economia de, aproximadamente, metade do tempo nas operações de corte e na montagem in loco.

A maioria das telas soldadas utilizadas na armação das paredes e lajes do bloco K foram do tipo Q92, com um diâmetro de 4,2 mm nas duas direções e malha quadrada de 15 cm de lado. Nos vãos de janelas e portas foram colocados reforços de barras retas, de diâmetro 6.3 mm, e nas lajes, próximos aos equipamentos de instalações prediais, foram utilizados reforços de telas soldadas, também do tipo Q92. A figura 7 a seguir demonstra o reforço na armação das malhas das paredes do bloco K.

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Fonte: Construtora MRV, 2013 Instalações prediais do bloco K

Toda mão-de-obra referente à instalação predial da obra foi terceirizada, provinda de uma empresa paulista. Para atender exclusivamente às concretagens diárias do bloco K e os demais a empresa dispunha de seis eletricistas e quatro bombeiros. Apesar de enfrentar alguns problemas no andamento de outros serviços da obra, na execução das instalações prediais das paredes e lajes, a mão-de-obra não foi responsável por nenhum atraso no bloco K e por poucos durante a execução dos demais blocos da obra.

Igualmente a mão-de-obra de armação, a de instalação, quando necessário, executou seus serviços de maneira a possibilitar a execução da estrutura de três blocos simultaneamente.

Foram utilizados eletrodutos e caixas de passagens de elétricas no bloco K de uma linha estruturalmente reforçada, especial para uso em paredes de concreto.

A figura 8 apresenta a preparação para concretagem com as armações de paredes montadas e com os serviços de instalações elétricas já executadas, aguardando apenas o início da montagem do jogo de fôrma.

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Figura 8: Condutores flexíveis e caixas de passagens instalados nas telas das paredes

Fonte: O Autor A operação de concretagem

Durante a execução da estrutura do bloco K, nenhum atraso ocorreu causado pela operação de concretagem em si. A mesma, geralmente, se iniciava entre as quinze e quatorze horas e terminava, em média, duas horas depois. Os resultados dos ensaios à compressão de todos os corpos de prova, proveniente de concretagens no bloco K, também ficaram dentro do prescrito no projeto estrutural.

Os atrasos na concretagem aconteceram devido a execução da montagem do jogo de fôrma no primeiro e segundo dia de trabalho dos montadores. A figura 9 mostra a primeira operação de concretagem, que ocorreu durante o período da noite devido ao atraso na montagem do jogo de fôrma.

Figura 9: Operação de concretagem

Fonte: Construtora MRV, 2013 Finalização da estrutura do bloco K

Por fim, devido aos atrasos ocorridos durante a execução das fundações, o cronograma de execução da estrutura foi atrasado em, aproximadamente, uma semana, terminando 28 de

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setembro de 2013. Logo, foram precisos vinte cinco dias trabalhados para que houvesse a conclusão da estrutura do bloco K. Após a última operação de desforma do bloco K, este ficou estruturalmente pronto. Após a construção da estrutura deste primeiro bloco da obra, a equipe de supervisão de produtividade da empresa avaliou positivamente esta edificação a partir da construção da estrutura de parede de concreto. Logo, a construção da estrutura do bloco K, utilizando o processo produtivo de parede de concreto, se mostrou efetiva. A proposta de haver concretagem na obra em todos os dias, com exceção dos dias de transporte vertical da fôrma, foi cumprida, não ocorrendo atrasos no prazo para a construção da estrutura do bloco K. As falhas durante as primeiras operações de vibração do concreto eram esperadas, por entender que, praticamente, metade dos operários estava tendo o primeiro contato com a profissão. Por isso, a qualidade do produto final foi avaliada positivamente. A figura 10 apresenta o Bloco K finalizado e pronto para entrega.

Figura 10: Bloco K acabado já com esquadrias instaladas

Fonte: O Autor Considerações Finais

Com a criação de um padrão a ser seguido com a norma NBR 16.055:2012, criada especificamente para construções em parede de concreto moldada in loco. Através da norma, este processo construtivo começa a ser uniformizado, já que até a metade da década passada era raramente utilizado. Essa uniformização acarreta maior segurança e promove qualidade na execução da construção, uma vez que se deve agir consoante o previsto em norma.

Além disso, o método construtivo de parede de concreto é resultado da inovação sofrida pela área da construção civil, inovação esta, que se traduz no desenvolvimento de meios eficazes que promovem diversificação dos métodos utilizados no mercado da construção civil.

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industrializada. Este processo ocorre em diversas etapas executadas por equipes diferentes. Os armadores posicionam as telas de paredes, os eletricistas e bombeiros executam os serviços de instalação e, logo após, os montadores iniciam a montagem das formas de parede e laje. Com o sistema todo montado, os armadores armam a laje e os eletricistas e bombeiros executam as instalações na laje. Desta maneira, está liberada a concretagem da estrutura.

O empreendimento em estudo apresentou resultados bons, o que significa que deu um retorno acima do esperado. Esse fato é fundamental para que as empresas do ramo de construção civil se interessem em investir em inovação e coloca o sistema como uma alternativa para atender ao grande déficit habitacional que atinge a população com mais baixa renda da população.

Temos que ressaltar a importância do controle tecnológico nos empreendimentos pois não valera de nada a otimização de custo e tempo se não a como assegurar uma edificação com uma boa qualidade.

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16055 - Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações – Requisitos e procedimentos. Rio de Janeiro, 2012.

FRANCO, Luiz Sérgio. Racionalização construtiva, inovação tecnológica e pesquisa em Curso de Formação em Mutirão. São Paulo: EPUSP, 1996.

EQUIPE DE OBRA. Construção e Reforma, 2012. Disponível em:

<http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/47/artigo257752-1.asp>. Acesso em: 03 de janeiro de 2013.

NÚCLEO DE PAREDE DE CONCRETO. Orientações básicas para quem quer

Construir com paredes de concreto, 2012. Disponível em:

http://nucleoparededeconcreto.com.br/destaque-home/as-vantagens-de-ter-uma-equipe-capacitada-2. Acesso em 10 de janeiro de 2014.

REVISTA TECHNE. Paredes de concreto com fôrmas metálicas, 2011 Disponível em: http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/169/paredes-de-concreto-com-formas-metalicas-286819-1.aspx. Acessado em 19 de janeiro de 2014.

SILVA, Fernando. Fôrmas de alumínio para paredes estruturais de concreto armado moldadas no local, 2010 Disponível em: http://arci53.blogspot.com.br/2010/02/formas-de-aluminio-para-paredes.html . Acesso em 13 de janeiro de 2014.

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