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ANIMAR propõe forte investimento na pequena produção agrícola e programas de dinamização da economia local

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Academic year: 2021

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BOLETIM DE INFORMAÇÃO E LIGAÇÃO DA REDE ANIMAR ANO IV JAN./MAIO 2010 Nº 13 Uma delegação da ANIMAR esteve presente no passado dia 17 de Fevereiro na Assembleia da República para par-ticipar na Audição que a Comissão Par-lamentar da Agri-cultura, o Desenvol-vimento Rural e as Pescas realizou às entidades represen-tativas daqueles sectores no quadro do debate na espe-cialidade do Orça-mento Geral de Estado . A delegação da ANIMAR foi cate-górica. O

Orçamen-to tem que contemplar uma opção fundamental em matéria de agricultura e de desenvolvimento rural: a pequena produção, nomeadamente aquela que resulta de processos de agricultura de qualidade e até biológi-ca, deve ter um peso central nas politicas públicas e deve ser considerada em pé de igualdade com as

produ-o agrupamentprodu-o de agricultores, o turis-mo local, o artesa-nato, a comerciali-zação dos produtos da economia local. Júlio Ricardo e António Frazão da Cooperativa Terra Chã exemplificaram as abordagens a va-lorizar nos apoios públicos indicando o caminho da susten-tabilidade como de-cisivo, sabendo-se que está incluído nesta visão uma abordagem solidária no campo ecológico, no domínio das diversas economias e no plano social com uma forte relação do “novo agricultor” com a natureza e a competitividade ao serviço da comunidade.

Foram ainda sugeridos por Carlos Ribeiro programas municipais que viabilizem uma forte ampliação das experiências das Quintas Sociais e das Hortas Urbanas,

ANIMAR propõe forte investimento

na pequena produção agrícola

e programas de dinamização

da economia local

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boletim de informação e ligação da rede animaranimaranimaranimaranimar

Rua Antero de Quental / Edifício Ninho de Empresas / Bairro Olival de Fora 2625-640 VIALONGA

Telef./Fax: 21 952 60 12 / 21 952 13 22

E-mail: animar@animar-dl.pt Http://www.animar-dl.pt

A Animar participou no Arraial Popular do 25 de Abril, integrando a sua organização e com uma banca de divulgação de materiais e venda de salgados.

A comemoração foi organizada por mais de trinta colectivos e realizou-se nos dias 23 e 24 de Abril, no Largo do Carmo, em Lisboa, um local carregado de simbolismo por ter sido aí onde a ditadura formalmente caiu, com a rendição de Marcelo Caetano à força do MFA comandada por Salgueiro Maia.

Arraial Popular do 25 de Abril

As tardes e as noites foram animadas por um vasto programa cultural e animação (música, teatro, poesia, artesanato, documentários, etc.), tendo sido grande a adesão popular.

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P R O J E C T O S D A R E D E A N I M A R

CLDS - Contrato Local de Desenvolvimento Social

Animar o Bairro

Em 12 de Janeiro decorreu no ISCTE o Encontro Anual do Programa

CLDS. Maria José Maia, Coordena-dora Executiva dos CLDS, fez o ponto de situação dos Contratos Locais em curso, do qual registamos os seguintes dados.

Os CLDS actuam em territórios: industrializados com forte desquali-ficação (24%); críticos das áreas metropolitanas (30%); e envelheci-dos (46%). A intervenção faz-se a nível de Concelho (58,2%), Bairro/ Freguesia (32,8%) e supra-conce-lhia (9%).

Os problemas diagnosticados, e por ordem de importância, são: - Baixas qualificações;

- Desemprego;

- Défice de competências parentais; - Abandono /absentismo

/insuces-so escolar;

- Falta de equipamentos públicos; - Insuficiente apoio ao idoso; - Envelhecimento demográfico; - Toxicodependência e alcoolismo; - Emprego precário e informal; - Fraca participação cívica;

- Violência doméstica e maus tratos; - Pobreza;

- Precariedade na habitação;

A antiguidade das entidades co-ordenadoras locais e o número de trabalhadores nalas envolvidos é-nos dado pelos quadros seguintes:

As áreas de inter venção dos CLDS são, por ordem de importân-cia, os serviços a idosos e depen-dentes, à infância e juventude, à comunidade, desconcentrados da administração central e a crianças e jovens em situação de perigo.

De registar o facto de 73% das Entidades Coordenadoras Locais utilizarem outros Programas de Fi-nanciamento público e/ou

comuni-média, cerca de 7 por projecto, sendo a Instituição de Ensino não Universitária, o Agrupamento de Escolas, os serviços de saúde, as juntas de freguesia, as IPSS, IEFP, CPCJ, as associações recreativas/ culturais, juvenis/familiares e CNO os principais parceiros.

Dos técnicos dos projectos (cer-ca de 700 pessoas), 63,3% têm grau de licenciatura ou superior. As suas áreas de formação são várias, mas as mais representadas são: Gestão e Economia, Psicologia (11%) e Serviço Social (8,8%).

As tipologias de inter venção mais utilizadas são as seguintes: - Inserção profissional e combate ao

desemprego (12,8%);

- Apoio ao associativismo e auto--organização das comunidades (11,5%);

- Melhoria do acesso às TIC (9%); - Apoio à população idosa (8,8%); - Apoio ao planeamento e

desenvol-vimento de competências paren-tais (8,6%);

- Capacitação e desenvolvimento pessoal (8,3%);

- Apoio à criação de empresas, mi-cro-crédito e empreendedorismo

Encontro Anual do Programa CLDS – 12 de Janeiro de 2010

Ponto de situação

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P R O J E C T O S D A R E D E A N I M A R

O público-alvo dos vários projectos está representado no seguinte gráfico:

-se de um novo paradigma de inter-veção exigente, que conta com re-cursos técnicos muito qualificados e sempre passíveis de aperfeiçoa-mento. Pelo que imnporta valorizar e replicar as boas práticas e as lições de experiências já existentes.

No entanto ainda há muito a A continuidade dos CLDS

mere-ceu a atenção dos intervenientes, que se referiram a ele como um es-forço muito positivo de intervenção planeada e com um modelo de intervenção que vai ao encontro do das expectativas iniciais, como ins-trumento de política pública.

Trata-fazer, como dar continuidade a uma lógica de comunidade da prática, aprendendo a fazer pela partilha de experiências ao nível do Diagnósti-co, dos Planos de Acção e de Execu-ção dos Projectos (aprendendo a caminhar, caminhando). É igual-mente necessário reforçar a apren-dizagem do trabalho em parceria, promotora de novas formas de regu-lação social, e apostar-se numa pe-dagogia de responsabilidade social e cidadania em todas as instituições e, cada vez mais, nas empresas. Uma última reflexão – para poten-cializar este programa é necessário ter a ambição de aprofundar as arti-culações entre intervenção social e tecido económico local, em ordem a maximizar a eficácia e a sustenta-bilidade dos projectos de desenvol-vimento social.

Suzana Quartin

A Animar está a trabalhar com as suas associadas, por via deste projecto, uma campanha regional de sensibilização e potenciação de re-cursos em igualdade de género e da cidadania.

Esta colaboração pressupõe que as entidades desenvolvam, ao nível local, actividades que contribuam para a campanha regional que nos

propomos a desenvolver, o que nos permite, por via do trabalho em rede e das acções descentralizadas, al-cançar uma maior abrangência do território nacional.

No decorrer do mês de Janeiro, a equipa Animar reuniu com os/as dirigentes e colaboradores/as das diversas entidades que inteiram o projecto, em cada uma das regiões

(Norte, Centro e Alentejo) para dis-cutir conjuntamente os aspectos a considerar para a referida campa-nha. No seio desta discussão esti-veram as propostas de imagem que devem pautar nas diversas iniciati-vas, como os logos e os slogans, e os moldes em que estas se devem desenvolver. Para além disto, estas reuniões tiveram ainda como

propó-Projecto Igualdade de

Género como

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ACTIVIDADES

O Jornal Oficial da União Europeia de 25 de Março publicou a Resolução do Parlamento Europeu, de 19 de Fevereiro de 2009, sobre Economia Social (2008/2250(INI)). Trata-se de um documento da maior importância sitos o estímulo das entidades para

a implementação dos instrumentos do diagnóstico organizacional sobre “A gestão do tempo e a conciliação da vida pessoal, familiar e profis-sional nas organizações da rede Ani-mar”, bem como um ponto de situa-ção das diversas actividades do pro-jecto.

Durante o mês de Maio de 2010 voltámos ao terreno para dar conti-nuidade a este trabalho, por via de mais um workshop, o penúltimo, em cada uma das regiões, até lá conti-nuaremos o nosso trabalho à distân-cia.

A Animar entende este projecto como uma resposta à necessidade imperiosa de integração da perspec-tiva do género, como um instrumen-to para melhor compreender as causas das desigualdades entre Mu-lheres e Homens neste universo por ela representada de entidades do Terceiro Sector.

O Parlamento Europeu (PE) aprovou no dia 10 de Fevereiro, em Estrasburgo, que todas as co-munidades marginalizadas nos Es-tados-membros da União Euro-peia possam beneficiar de fundos comunitários para despesas de re-novação ou de substituição das habitações.

Assim, o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FE-DER) passa a poder ser usado para melhorar as condições de habita-ção de todas as comunidades mar-ginalizadas, e não apenas pelas

PE alarga âmbito

FEDER a habitações

em comunidades

marginalizadas

acordo com a alteração a um regu-lamento que os eurodeputados aprovaram, hoje, em plenário por 588 votos a favor, 57 contra e 16 abstenções.

O regulamento hoje aprovado com base num acordo entre o Par-lamento Europeu e o Conselho, permite que os 27 Estados-mem-bros beneficiem destes fundos para a renovação ou a substituição das habitações das respectivas comuni-dades marginalizadas, quer estas vivam em zonas urbanas ou em áreas rurais.

Resolução do PE

sobre

Economia Social

para a Economia Social, e as suas organizações representativas, que merece ser divulgado por todos os meios.

Encontra-se disponivel, em formato PDF, na página da Ani-mar (www.aniAni-mar-dl.pt/legislação)

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AVISO AOS ASSOCIADOS - NOVO NIB

Informam-se os associados que as quotas e demais pagamentos feitos por

transferência bancária devem ser feitos para a conta da Animar na Caixa de

Crédito Agrícola, para o NIB 0045 5361 4022 6090 9972 3

Agradecimento

Em resposta à mensagem recebemos do Presidente do Governo Regional o seguinte agradecimento:

Muito reconhecido e em nome do Povo da Ma-deira, agradeço a solidariedade de Vossa Excelên-cia quando da catástrofe que atingiu a ilha em 20 de Fevereiro último.

O incentivo que Vossa Excelência nos transmi-tiu, muito contribui para o esforço de reconstrução em que estamos empenhados e que, apesar de perdas irrecuperáveis como são as de vidas huma-nas, tem já a Região estruturada em termos de prosseguir num caminho esforçado de desenvolvi-mento.

Sobretudo na continuidade imprescindível da valorização da Pessoa Humana.

Grato, apre-sento a Vossa Ex-celência os meus c u m p r i m e n t o s , com a maior con-sideração. Funchal, 31 de Março de 2010 O Presidente do Governo Re-gional da Madei-ra Alber to João Cardoso Gon-çalves Jardim A Animar enviou a seguinte mensagem de

solidarie-dade com o povo da ilha da Madeira, quando da catás-trofe natural que assolou aquela parcelo do território nacional:

Exmos(as) Senhores(as)

Vem a Direcção da ANIMAR – Associação Por-tuguesa para o Desenvolvimento Local expressar a sua solidariedade e dos seus associados junto das instituições representativas das populações da Região Autónoma da Madeira e das associações de desenvolvimento regional, local e comunitário numa ocasião de especial dor e de dificuldades acrescidas por razões relacionadas com a gravosa intempérie que atingiu o arquipélago.

Às associações de desenvolvimento regional, local e comunitário endereçamos a nossa disponi-bilidade para apoiar e mobilizar os nossos associa-dos em todo o território nacional para as acções concretas que

nos entendam comunicar sendo certo que os valo-res da solidarie-dade são no caso presente um im-perativo que sa-beremos honrar. Com a nossa s o l i d a r i e d a d e activa e elevada consideração. Atentamente

ANIMAR solidária

Referências

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