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Demonstrações Contábeis EXERCÍCIO 2016

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Balanço Patrimonial

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$)

Relatório da Administração

Demonstrações Contábeis

EXER CÍCIO 2016

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

SICOOB NORTE - CNPJ: 31.815.293/0001-99

Senhores Associados,

Submetemos a V.S.as as Demonstrações do exercício de 2016 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Norte do Espírito Santo – Sicoob Norte em milhares de reais, na forma da legislação em vigor. As demonstrações contábeis completas estão disponíveis no site Sicoob ES (www.sicoobes.com.br)

1) Política Operacional

Em 2016, o Sicoob Norte completou 28 anos, mantendo a vocação de instituição financeira cooperativa muito atrativa para investimentos e para obtenção de crédito. A atuação junto aos Associados se dá pela captação de depósitos, pela concessão de empréstimos e pela prestação de serviços financeiros.

2) Nosso Desempenho 2.1) Retornos

% p.p

ROE/ROA Jan a Dez/2016 Jan a Dez/2015 Variação

Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio – anualizado 19,08 24,39 -5,31

Retorno sobre Ativo Médio - anualizado 3,99 5,02 -1,03

2.2) Resultado

Em Milhares R$ %

Demonstração do Resultado do Período Dez/2016Jan a Dez/2015Jan a Var.

Resultado da intermediação Financeira antes dos Créditos de Liquidação Duvidosa 81.138 63.818 27,14 Despesa de provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 46.704 25.683 81,85 Receita de recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 2.787 2.556 9,04 Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas 14.169 11.490 23,32

Receitas com Ato Não Cooperativo 4.052 2.140 89,35

Despesas com Pessoal, Outras Despesas Administrativas e Operacionais 39.073 32.831 19,01

Despesas Tributarias 777 423 83,69

Resultado de Participações e outras receitas operacionais e resultado não operacional 9.079 4.056 123,84 Ingressos de Depósitos Intercooperativos 14.259 14.528 - 1,85

Juros ao Capital 15.405 12.668 21,61

Sobras do exercício 31.201 33.701 - 7,42

Contribuíram para compor a Sobra do exercício de 2016:

Receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias: aumento de 23,32%, o resultado da intermediação financeira aumen-tou 27,14%, a receita com recuperação de prejuízo cresceu 9,04% e a receitas com ato não Cooperativo aumenaumen-tou 89,35% em relação ao mesmo período de 2015.

Quanto as despesas a variação das despesas com pessoal e administrativas, em relação ao mesmo período de 2015, foi de 19,01%.

A receita de ingressos de deposito intercooperativos, que são os rendimentos que a Cooperativa recebeu do Sicoob Central ES pela centralização da administração financeira dos recursos foi de R$ 14.259.

A relação entre as receitas de prestação de serviços e de tarifas frente as despesas de pessoal, outras despesas administra-tivas e operacionais foi de 36,26%.

Foi pago para os associados em 2016 o valor de R$ 15.405 mil referente a juros ao capital, que é 21,61% maior do que o pago no exercício anterior.

2.3) Dados Patrimoniais

Em Milhares R$ %

Balanço Patrimonial Jan a Dez/2016 Jan a Dez/2015 Variação

Ativos Totais 793.534 738.265 7,49 Centralização Financeira 93.456 108.305 - 13,71 Carteira de Crédito 696.579 617.503 12,81 Depósitos 341.103 287.489 18,65 Patrimônio Líquido 189.337 167.103 13,31 Patrimônio de Referência (PR) 189.327 167.097 13,30

Os destaques para o crescimento da Cooperativa no exercício de 2016:

• O total de ativos atingiu R$ 793.534 mil ao final de dezembro de 2016, com crescimento de 7,49% em relação ao mesmo período do ano anterior.

• Em 31 de dezembro de 2016 o saldo da carteira de crédito, atingiu R$ 696.579 mil, com crescimento de 12,81% em relação a 31 de dezembro de 2015.

• Os depósitos obtiveram um aumento de 18,65% considerando o mesmo período de 2015, atingindo no final do exercício de 2016 o montante de R$ 341.103 mil.

• O patrimônio líquido cresceu 13,31% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo assim o valor de R$ 189.337 mil.

• Em 31/12/2016 a inadimplência acima de 90 dias foi de 2,46%.

2.3.1) Carteira de crédito por produto e segregação de PF e PJ Em Milhares R$

ATIVO Nota 31/12/2016 31/12/2015

Circulante 531.986 558.977

Disponibilidades 6.465 4.296

Títulos e Valores Mobiliários 4 23.565 880

Carteira Própria 23.565 880

Relações Interfinanceiras 5 93.456 108.305

Centralização Financeira - Cooperativas 93.456 108.305

Operações de Crédito 6 404.653 442.447

Empréstimos e Títulos Descontados 298.958 255.124

Financiamentos Rurais e Agroindustriais 173.021 227.196 (-) Provisão para Operações de Crédito -67.326 -39.873

Outros Créditos 7 3.634 2.909

Créditos por Avais e Fianças Honradas 1.374 -

Rendas a Receber 1.622 1.949

Diversos 1.610 960

(-) Provisão para Outros Créditos Liquidação Duvidosa -972

Outros Valores e Bens 8 213 140

Outros Valores e Bens 185 127

Despesas Antecipadas 28 13

Não Circulante 261.548 179.288

Realizável a Longo Prazo 231.117 151.290

Títulos e Valores Mobiliários 4 2.922 12.701

Carteira Própria 2.922 12.701

Operações de Crédito 6 224.600 135.183

Empréstimos e Títulos Descontados 110.850 96.912

Financiamentos Rurais e Agroindustriais 113.750 38.271

Outros Créditos 7 3.595 3.406

Diversos 3.595 3.406

Permanente 30.431 27.998

Investimentos 9 21.694 19.474

Participação em Cooperativa Central de Crédito 15.342 14.626 Participação em Instit. Fin. Controlada por Cooperativa Crédito 6.352 4.849

Imobilizado de Uso 10 8.554 8.274

Imóveis de Uso 3.783 3.477

Outras Imobilizações de Uso 11.731 10.489

(-) Depreciações Acumuladas -6.960 -5.692

Intangível 11 183 250

Ativos Intangível 857 715

(-) Amortização Acumulada -674 -465

TOTAL 793.534 738.265

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUDO Nota 31/12/2016 31/12/2015

Circulante 517.508 521.247

Depósitos 12 341.103 287.489

Depósito à Vista 76.984 78.242

Depósito Sob Aviso 4.797 5.583

Depósito a Prazo 259.322 203.664

Relações Interfinanceiras 146.473 206.283

Repasses Interfinanceiros 13.1 146.468 206.273

Correspondente 5 10

Relações Interdependências 14 5.136 5.206

Recursos em Transito de Terceiros 5.136 5.206

Obrigações Por Empréstimos e Repasses 13.2 6.871 7.191

Empréstimos no País - Outras Instituições 6.871 7.191

Outras Obrigações 17.925 15.078

Cob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados 103 86

Sociais e Estatutárias 15.1 8.667 8.797 Fiscais e Previdenciárias 15.2 1.664 1.257 Diversas 15.3 7.491 4.938 Não Circulante 86.689 49.915 Relações Interfinanceiras 13.1 82.669 46.274 Repasses Interfinanceiros 82.669 46.274 Outras Obrigações 15.4 4.020 3.641 Diversas 4.020 3.641 Patrimônio Líquido 17 189.337 167.103 Capital Social 121.897 105.704 De Domiciliados No País 122.759 106.208 (-) Capital a Realizar -862 -504 Reserva de Sobras 61.599 53.568 Sobras Acumuladas 5.841 7.831 TOTAL 793.534 738.265 31/12/2016 31/12/2015 Variação

Carteira de Crédito PF PJ Total PF PJ Total Valor total % Total Crédito Rural 263.472 23.300 286.772 238.062 27.404 265.466 21.306 8,03% Empréstimos 156.852 196.211 353.063 139.815 151.699 291.514 61.549 21,11% Títulos descontados 14.653 30.734 45.387 16.270 33.511 49.781 -4.394 -8,83% Conta Corrente 7.403 3.954 11.357 6.824 3.918 10.742 615 5,73% Total 442.380 254.199 696.579 400.971 216.532 617.503 79.076 20,56% 3) Pessoas

Contávamos com 206 colaboradores no final do exercício de 2016, desses 100,00% possuem ensino superior e 48,06% com Certificação Profissional ANBIMA (CPA). A remuneração fixa dos nossos colaboradores e diretores, somada aos seus encargos e benefícios totalizaram R$ 17.505 mil no exercício corrente.

4) Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados. A Cooperativa realiza também todas as consultas cadastrais e faz a avaliação do associado por meio do Rating (avaliação por pontos), buscando, assim, garantir ao máximo a liquidez das operações.

É adotada ainda a política de classificação de risco de crédito da carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Reso-lução CMN nº 2.682. No exercício de 2016, houve uma concentração de 81,96% nos níveis de risco “AA” a “C”.

5) Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos cooperados definir e assegurar a execução e fortalecimento dos princípios e objetivos da Cooperativa, contribuindo para a sua continuidade. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara segregação de funções. Cabem ao Conselho de Administração, órgão superior da administração da cooperativa eleito pelos Associados, as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A cooperativa é monitorada periodicamente quanto à efetivação dos controles internos. Tal monitoramento é realizado pelo Sicoob Central ES que a partir de janeiro de 2011, centralizou esse serviço adotando padrão de qualidade e atuação compatível com a realidade de nossas atividades, sistemas, produtos e serviços. Integra ainda a área de fiscalização a auditoria interna realizada periodicamente por auditor do Sicoob Central ES cuja metodologia e procedimentos aplicados seguem as políticas e manuais aprovados no sistema.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditores externos, que emitem relatórios conclusivos os quais são levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria sendo emitidos pareceres para conhecimento da Assembleia Geral. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe tal competência, além da autorização de funcionamento.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa utiliza várias ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito é adotado o Manual de Crédito, desenvolvido, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação, homologado pelo Sicoob Central ES, aprovado e instituído pelo Conselho de Administração da Cooperativa. Além do Estatuto Social, são seguidos regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regulamento do Conselho de Administração, o Regulamento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética.

A cooperativa ainda adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de carreira que contempla a remuneração adequada, a segregação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos Associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

6) Conselho Fiscal

Eleito na Assembleia Geral Ordinária, com mandato de 2 anos, é um órgão independente da administração. Sua responsa-bilidade é verificar de forma sistemática, como representante dos interesses dos associados, os atos da administração, as atividades e operações da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. 7) Código de Ética

Todos os integrantes da equipe do Sicoob ES aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob – Sicoob Confederação. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

8) Sistema de Ouvidoria

O Sicoob ES conforme previsto na Resolução 4.433 de 23/07/2015 o Conselho Monetário Nacional trabalha com sistema de ouvidoria centralizado e estrutura compartilhada com o Bancoob.

No exercício de 2016, a Ouvidoria da Cooperativa registrou 35 demandas sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos por esta cooperativa.

Dessas demandas, as 21 foram classificadas procedentes e todas resolvidas antes do prazo legal estabelecido, que é de 10 (dez) dias, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 9) Agradecimentos

Agradecemos aos nossos colaboradores, pelo empenho e talento que nos permitem obter resultados consistentes, e aos nossos associados pela preferência e pela confiança depositada em nossa Cooperativa de crédito e na nossa Administração.

São Gabriel da Palha – ES, 13 de março de 2017. Conselho de Administração.

(2)

Demonstrações de Sobras ou Perdas

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$) Nota (Não auditado2º SEM.2016) 31/12/2016 31/12/2015Exercícios findos em

Ingressos da Intermediação Financeira 20.1 68.538 134.243 102.460

Operações de Crédito 66.781 131.097 100.985

Resultado de Operações com Tít. e Valores Mobil. e Instr. Financeiros 1.757 3.146 1.475

Dispêndios da Intermediação Financeira 21.1 -59.065 -99.809 -64.021

Operações de Captação no Mercado -17.036 -32.226 -23.383

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses 13.3 -10.710 -20.879 -15.259

Provisão para Operações de Créditos -31.319 -46.704 -25.379

Resultado Bruto Intermediação Financeira 9.473 34.434 38.439

Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais -2.125 -2.455 -3.490

Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços 4.189 7.556 4.420

Rendas (Ingressos) de Tarifas 3.223 6.613 7.070

Dispêndios/Despesas de Pessoal -9.383 -17.505 -15.588

Outras Dispêndios/Despesas Administrativas -9.258 -17.562 -14.545

Dispêndios/Despesas Tributárias 5 -420 -777 -423

Ingressos de Depósitos Intercooperativos 7.403 14.259 14.528

Outros Ingressos/Rendas Operacionais 20.2 4.938 8.967 4.050

Outros Dispêndios/Despesas Operacionais 21.2 -2.817 -4.006 -3.002

Resultado Operacional 7.348 31.979 34.949

Resultado Não Operacional 22 54 112 6

Resultado Antes da Tributação e Participações 7.402 32.091 34.955

Imposto de Renda e Contribuição Social - - -

Participações nos Resultados de Empregados -441 -890 -1.254

Sobras / Perdas antes das Destinações 6.961 31.201 33.701

Informação adicional sobre a destinação do resultado:

Destinações legais e Estatutárias - -9.955 -13.202

F.A.T.E.S. -1.924 -2.435

Reserva Legal -8.031 -10.767

Resultado antes do Juros ao Capital 6.961 21.246 20.499

Juros ao Capital 19 -15.405 -12.668

Sobras / Perdas Líquidas 6.961 5.841 7.831

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações das Mutações do

Patrimônio Líquido

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$)

Eventos Capital ou Perdas Sobras

Acum. Totais

Capital

Subscrito Capital a Realizar Reserva Legal

Saldo em 31/12/14 89.317 -237 42.801 10.424 142.305

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Ao Capital 10.411 -10.411 -

Cotas Capital à Pagar - Ex-associados -13 -13

Movimentações de Capital: -

Por Subscrição/Realização 3.085 -267 2.818

Por Devolução ( - ) -6.245 -6.245

Sobras ou Perdas Líquidas 33.701 33.701

Provisão de Juros ao Capital -12.668 -12.688

Subscrição do Juros ao Capital nota 19 12.425 12.425 Juros ao Capital Pago em Conta Corrente nota 19 -2.378 -2.378 IRRF sobre Juros ao Capital nota 19 -407 -407

Fates Atos Não Cooperativos nota 17.d -1.456 -1.456

Destinação das Sobras do Exercício: -

. Fundo de Reserva nota 17.d 10.767 -10.767 - . F A T E S nota 17.d -979 -979

Saldos em 31/12/15 106.208 -504 53.568 7.831 167.103

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

Ao Capital nota 17.c 7.821 -7.821 -

Cotas Capital à Pagar - Ex-associados -10 -10

Movimentações de Capital: -

Por Subscrição/Realização 6.543 -358 6.185

Por Devolução ( - ) -9.480 -9.480

Sobras ou Perdas Líquidas 31.201 31.201

Provisão de Juros ao Capital -15.405 -15.405

Subscrição do Juros ao Capital nota 19 15.160 15.160 Juros ao Capital Pago em Conta Corrente nota19 -2.907 -2.907 IRRF sobre Juros ao Capital nota 19 -586 -586

Fates Atos Não Cooperativos nota 17.d -1.194 -1.194

Destinação das Sobras do Exercício: -

. Fundo de Reserva nota 17.d 8.031 -8.031 - . F A T E S nota 17.d -730 -730

Saldos em 31/12/16 122.759 -862 61.599 18.621 202.117

Saldo em 30/06/16 (Não auditado) 112.432 -661 53.568 24.240 189.579

Movimentações de Capital: (Não auditado)

Por Subscrição/Realização 4.810 -201 4.609

Por Devolução ( - ) -6.150 -6.150

Sobras ou Perdas Líquidas 6.961 6.961

Provisão de Juros ao Capital -15.405 -15.405

Subscrição do Juros ao Capital nota 19 15.160 15.160 Juros ao Capital Pago em Conta Corrente nota 19 -2.907 -2.907 IRRF sobre Juros ao Capital nota 19 -586 -586

Fates Atos Não Cooperativos nota 17.d -1.194 -1.194

Destinação das Sobras do Exercício:

. Fundo de Reserva nota 17.d 8.031 -8.031 - . F A T E S nota 17.d -730 -730

122.759 -862 61.599 5.841 189.337

Demonstrações dos Fluxos de Caixa

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$)

DESCRIÇÃO (Não auditado) 31/12/2016 31/12/20152º SEM. 2016

Atividades Operacionais

Sobras/Perdas do Exercício Antes da Tributação e Participações 7.402 32.091 34.955

Participações nos Resultados de Empregados -441 -890 -1.254

Depreciações e Amortizações 749 1.506 1.575

Provisão para perda com operações de crédito 31.319 46.704 25.379

Provisão de Juros ao Capital -15.405 -15.405 -12.668

Resultado das baixas por obsolescência do Ativo Imobilizado 5 22 7 Resultado de participação de coligadas e controladas e distribuição de sobras - -1.352 -693 Resultado da venda de Ativo Imobilizado - - -20

23.629 62.676 47.281

Aumento (redução) em ativos operacionais

Títulos e Valores Mobiliários 2.342 -12.906 -4.513

Relações Interfinanceiras 325 - -

Operações de Crédito -34.686 -98.327 -132.696

Outros Créditos 194 -914 -1.276

Outros Valores e Bens -66 -73 -83

Aumento (redução) em passivos operacionais

Depósitos a Vista -13.409 -1.258 433

Depósitos sob Aviso -75 -787 6

Depósitos a Prazo 2.234 55.658 54.289

Outras Obrigações 3.602 2.981 -2.282

Relações Interfinanceiras -30.508 -23.414 252.552

Obrigações por Empréstimos e Repasses -1.028 -320 -202.346

Relações Interdependências 5.038 -69 5.140

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais -42.408 -16.753 16.505

Atividades de Investimentos

Alienação de Imobilizações de Uso - - 46

Recebimento Dividendos - 636 693

Distribuição Sobras da Central - 716 -

Aplicação no Intangível -1 -7 -

Aplicação no Diferido -22

Inversões em Imobilizado de Uso -864 -1.734 -1.239

Inversões em Investimentos -850 -2.220 -3.632

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos -1.715 -2.609 -4.154

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital 4.609 6.185 2.818

Devolução de Capital à Cooperados -6.150 -9.480 -6.245

Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar - -10 -13 FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos -1.194 -1.194 -1.456

FATES Sobras Exercício -730 -730 -979

Juros ao Capital à Pagar Ex-associados 245 245 243

Subscrição do Juros ao Capital 15.160 15.160 12.425

Juros ao Capital Pago em Conta Corrente -2.907 -2.907 -2.378

IRRF sobre Juros ao Capital -586 -586 -407

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos 8.447 6.683 4.008

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades -35.676 -12.679 16.359

Modificações em Disponibilidades Líquida

No Ínicio do Período 135.598 112.601 96.242

No Fim do Período 99.922 99.922 112.601

Variação Líquida das Disponibilidades -35.676 -12.679 16.359

Notas Explicativas

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$)

Notas Explicativas

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$)

1. Contexto Operacional

A COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO NORTE DO ESPIRITO SANTO - SICOOB NORTE (“SICOOB NORTE” ou “Cooperativa”), é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 02/05/1995, filiada à CCC DO ESPÍRITO SANTO – SICOOB CENTRAL ES e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/2010, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB NORTE possui 17 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: SÃO DOMINGOS DO NORTE - ES, ÁGUIA BRANCA - ES, NOVA VENÉCIA - ES, GOVERNADOR LINDENBERG - ES, VILA VALÉRIO - ES, BARRA DE SÃO FRANCISCO - ES, SÃO MATEUS - ES, PINHEIROS - ES, MONTANHA - ES, ECOPORANGA - ES, PANCAS - ES, VILA PAVÃO - ES, BOA ESPERANÇA - ES, PEDRO CANÁRIO - ES

O SICOOB NORTE tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da econo-mia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e somente elas, os quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão, tendo sido aprovada pela diretoria executiva em 13 de março de 2017.

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e pas-sivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 04 (R1) – Ativo Intangível – Resolução CMN nº 4.534/2016; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009. A emissão dessas demonstrações financeiras foi aprovada pela Diretoria da Cooperativa em 13 de março de 2017. 3. Resumo das principais práticas contábeis

(a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. (b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, pas-sivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão

(3)

Demonstrações Contábeis

EXER CÍCIO 2016

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO NORTE DO ESPÍRITO SANTO SICOOB NORTE - CNPJ: 31.815.293/0001-99

Notas Explicativas

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$)

para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

(c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

(d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

(e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

(f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a Cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

(g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL ES e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

(h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfei-torias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

(i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

(j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como prati-camente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

(k) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

(l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. (m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

(n) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulga-das em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadivulga-das.

(o) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamen-tado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

(p) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183 . O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.

(q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

(r) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de conta-bilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de Dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. (s) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emis-são. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstra-ções contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente que mereça divulgação para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de de-zembro de 2016.

4. Títulos e valores mobiliários

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Título De Renda Fixa – Circulante 23.565 880

Título De Renda Fixa – Não circulante 2.922 12.701

TOTAL 26.487 13.581

Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interfinanceiros – CDI, no SICOOB CENTRAL ES, com remuneração de, aproximadamente, 100% do CDI. Tal recurso refere-se a operações que estão vinculadas ao Acordo de Compensação assinado entre a Cooperativa e o Bancoob com o objetivo de mitigação de risco de crédito, sendo seus vencimentos correspondentes aos vencimentos dos contratos de repasse do crédito rural.

O resultado dessas operações em 2016 foi de R$ 3.146 (2015 – R$ 1.475), registrados na rubrica “Resultados de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros”.

5. Relações interfinanceiras

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Centralização Financeira - Cooperativas 93.456 108.305

TOTAL 93.456 108.305

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CEN-TRAL ES conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

As receitas recebidas dessa transação resultaram em 2016 no montante de R$ 14.259 (2015 – R$ 14.528) registradas na rubri-ca “Ingressos de depósitos intercooperativos”.

6. Operações de crédito

(a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade Circulante Não Circulante31/12/2016 Total 31/12/2015

Adiantamento a Depositante 1.222 0 1.222 1.141

Empréstimos 238.915 92.870 331.785 264.120

Títulos Descontados 45.388 0 45.388 49.780

Financiamentos 13.433 17.980 31.413 36.995

Financiamentos Rurais e Agroindustriais 173.021 113.750 286.771 265.467 (-) Provisões para Operações de Crédito (67.326) - (67.326) 39.873

TOTAL 404.653 224.600 629.253 577.630

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação Emprés-timo / TD A.D / Cheque Especial / Conta Ga-rantida Financia-mentos Financia-mentos Rurais Total em 31/12 2016 Prov. 31/12 2016 Total em 31/12 2015 Prov. 31/12 2015 AA - Normal 5.848 0 0 0 5.848 10.330 A 0,5% Normal 72.180 129 12.563 60.882 145.754 729 192.304 962 B 1% Normal 116.448 5.127 10.775 188.520 320.870 3.209 309.661 3.097 B 1% Vencidas 2.788 24 507 388 3.707 37 10.431 104 C 3% Normal 53.756 2.735 3.256 27.589 87.336 2.620 42.034 1.261 C 3% Vencidas 6.666 53 1.106 711 8.536 256 5.822 175 D 10% Normal 19.388 1.388 236 2.183 23.195 2.320 4.914 491 D 10% Vencidas 6.080 105 763 234 7.182 718 3.462 346 E 30% Normal 27.698 261 54 956 28.969 8.691 1.032 310 E 30% Vencidas 5.228 51 276 211 5.766 1.730 1.558 467 F 50% Normal 16.037 141 37 3.810 20.025 10.012 3.150 1.575 F 50% Vencidas 1.933 83 227 114 2.357 1.178 1.967 983 G 70% Normal 2.061 154 22 338 2.575 1.802 1.445 1.012 G 70% Vencidas 2.506 82 202 0 2.790 1.953 1.009 706 H 100% Normal 17.631 466 205 737 19.039 19.039 15.376 15.376 H 100% Vencidas 12.164 558 1.184 98 14.004 14.005 13.007 13.007 Total Normal 331.048 10.401 27.148 285.015 507.857 48.422 580.247 24.083 Total Vencidos 37.365 955 4.266 1.756 190.096 19.877 37.257 15.790 Total Geral 368.412 11.356 31.414 286.771 697.953 68.299 617.503 39.873 Provisões 57.768 1.679 2.183 6.668 68.298 39.873 Total Líquido 310.644 9.677 29.231 280.103 629.655 577.630

Na composição do quadro encontra-se agregado, nos níveis de risco, os valores de avais e fianças honrados no montante de R$1.374, bem como o saldo de provisão correspondente no montante de R$ 972, conforme apresentado na nota 7.

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total

Empréstimos 68.839 161.315 92.870 323.024

Títulos Descontados 39.046 6.342 0 45.388

Financiamentos 4.242 9.191 17.980 31.413

Financiamentos Rurais 47.140 125.882 113.750 286.772

TOTAL 159.267 302.730 224.600 686.597

* A diferença entre o total das operações do quadro “b” e “c” no montante de R$ 11.356 refere-se aos valores de saldo de cheque especial, conta garantida e adiantamento a depositante, que não possuem vencimento.

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição CorrenteConta FinanciamentoEmpréstimo / DescontadoTítulo Crédito Rural 31/12/2016 Carteira% da Setor Privado - Comércio 2.162 109.333 13.096 11.118 135.709 19%

Setor Privado - Indústria 202 19.833 9.330 11.105 40.470 6%

Setor Privado - Serviços 1.539 55.257 7.971 0 64.768 9%

Pessoa Física 7.403 157.955 14.653 263.472 443.483 64%

Outros 51 12.058 337 1.077 13.523 2%

TOTAL 11.356 354.438 45.388 286.771 697.953 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Saldo Inicial 39.873 20.234

Constituições 45.354 25.379

Transferência para prejuízo (17.901) (5.740)

TOTAL 67.326 39.873

(4)

Notas Explicativas

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$)

Descrição 31/12/2016 % Carteira Total 31/12/2015 % Carteira Total

Maior Devedor 19.085 3,00% 201 0,00%

10 Maiores Devedores 101.709 15,00% 617 0,00%

50 Maiores Devedores 194.349 28,00% 1.515 0,00%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Saldo inicial 23.912 21.279

Valor das operações transferidas no período 17.901 5.740

Valor das operações recuperadas no período (2.916) (2.637)

Valor dos juros recebidos nas operações recuperadas 129 81

Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas (176) (551)

TOTAL 38.850 23.912

O resultado dessas operações montaram em 2016 R$ 131.097 (2015 – R$ 100.985) registradas na rubrica “Operações de crédito” na demonstração de sobras ou perdas.

7. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme de-monstrado:

Modalidade 31/12/2016 31/12/2015

Avais e Fianças Honrados 1.374

-Rendas a Receber 1.622 1.949

Serviços Prestados a Receber 477 343

Outras Rendas a Receber (a) 1.145 1.606

Diversos 637 960

Adiantamentos e Antecipações Salariais 114 119

Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta - 17

Adiantamentos por conta de Imobilizações 117

Pagamentos a Ressarcir 45 3

Títulos e Créditos a Receber 338 284

Impostos e Contribuições a Compensar ( c) 817 508

Devedores Diversos – País 178 29

Provisão avais e fianças honrados (972)

-TOTAL 3.633 2.909

(a) Maior representatividade refere-se a rendimento da centralização financeira R$ 1.040mil; (b) Refere-se a impostos federais a compensar.

Outros créditos - não circulante

Modalidade 31/12/2016 31/12/2015

Devedores por Depósitos em Garantia (a) 3.595 3.406

TOTAL 3.595 3.406

(a) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 530), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$2.691) e outros (R$ 473)

8. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Material em Estoque 185 127

Despesas Antecipadas (a) 28 13

TOTAL 213 140

a) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes aos prêmios de seguros. 9. Investimentos

O saldo é representado por quotas do SICOOB CENTRAL ES e ações do BANCOOB.

Descrição Percentual Participação 31/12/2016 31/12/2015

Participações em cooperativa central de crédito 18% 15.342 14.626 Participações inst financ controlada coop crédito 0,57% 6.352 4.849

TOTAL 21.694 19.474

10. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Taxa Depreciação

Imobilizado em Curso 619 18 (*)

Terrenos 306 0

Edificações 3.477 3.477 4%

Instalações 4.830 4.417 10%

Móveis e equipamentos de Uso 2.970 2.838 10%

Sistema de Comunicação 195 211 10%

Sistema de Processamento de Dados 2.239 2.096 20%

Sistema de Segurança 739 723 10%

Sistema de Transporte 140 186 20%

(-) Total Depreciação Acumulada (6.960) (5.692)

TOTAL 8.554 8.274

(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passaram a ser depreciadas.

11. Intangível

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Outros Ativos Intangíveis 857 715

(-) Amort. Acum. De Ativos Intangíveis -674 -465

TOTAL 183 250

12. Depósitos

É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré-fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Depósito à Vista 76.984 78.243

Depósito Sob Aviso 4.797 5.584

Depósito a Prazo 259.322 203.664

TOTAL 341.103 287.490

Os depósitos, até o limite de R$ 250, por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FG-Coop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.

Descrição 31/12/2016 % Carteira Total 31/12/2015 % Carteira Total

Maior Depositante 7.384 2,00% 719 0,00%

10 Maiores Depositantes 36.166 11,00% 5.022 2,00%

50 Maiores Depositantes 77.992 23,00% 13.382 5,00%

O resultado dessas operações montaram em 2016 R$ 32.226 (2015 – R$ 23.383) registradas na rubrica “operações de capta-ção no mercado” na demonstracapta-ção de sobras ou perdas.

13. Relações Interfinanceiras e Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras institui-ções financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

13.1 Relações Interfinanceiras:

Instituições Taxa Vencimento Circulante - 31/12/2016 31/12/2015

Até 1 ano Não Circulante - Acima de 1 ano

BANCOOB Diversas Diversos 119.765 58.155 184.975

Sicoob Central ES Diversas Diversos 26.703 24.514 67.572

Total 146.468 82.669 252.547

13.2 Obrigações por Empréstimos e Repasses:

Instituições Taxa Vencimento Circulante - 31/12/2016 31/12/2015

Até 1 ano Não Circulante - Acima de 1 ano

Sicoob Central ES Diversas Diversos 6.871 - 7.191

Total 6.871 - 7.191

13.3 Resultado das Relações Interfinanceiras / Obrigações por Empréstimos e Repasses:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

BANCOOB 14.109 11.941

Sicoob Central ES 6.770 3.318

Total 20.879 15.259

14. Relações Interdependências

Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem.

Descrição 31/12/2015 31/12/2015

Recursos em Trânsito de Terceiros (a) 5.089 5.115

Recebimentos em Trânsito de Terceiros 47 91

Total 5.136 5.206

a) Trata-se de cheques emitidos contra ordem de terceiros. Esses valores eram contabilizados no grupo de credores diversos e foram reclassificados, para melhor adequação contábil

15. Outras Obrigações 15.1 Sociais e Estatutárias

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Provisão Para Participações Nos Lucros (a) 883 1.178

Resultado De Atos Com Associados (b) 2.676 2.285

Resultado De Atos Com Não Associados (b) 1.194 1.457

Gratificações E Participações A Pagar 40 93

Cotas De Capital A Pagar (c) 3.873 3.785

TOTAL 8.667 8.797

(a) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e acordo coletivo, a Cooperativa provisionou o montante de R$ 883, a título de parti-cipação dos empregados nos resultados, com o pagamento efetivado em 31/01/17.

(b) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empre-gados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

(c) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados. 15.2 Fiscais e Previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Impostos e contribuições a recolher 1.664 1.257

TOTAL 1.664 1.257 15.3 Diversas Circulante Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Fornecedores 15 7 Despesas de Pessoal 1.374 1.208

Outras Despesas Administrativas (a) 1.251 990

Credores Diversos – País (b) 2.829 472

Cheques Descontados (c) 196 614

Obrigações por Prestação de Serviço de Pagamento (d) 1.142 1.343

Provisão para Garantias Prestadas (e) 684 304

TOTAL 7.491 4.938

(a) Refere-se à provisão para pagamento de despesas com, água e energia R$ 6 mil, alugueis R$ 40 mil, assessoria técnica R$ 45 mil, comunicações R$ 116 mil, propaganda e publicidade R$ 17 mil, manutenção e conservação de bens R$ 8 mil, transporte R$ 8 mil, plano de saúde R$ 10 mil, seguro R$ mil, compensação R$ 246 mil, seguros a recolher R$ 4 mil, seguro prestamista R$ 586 mil, provisão de despesas com cartões R$ 122 mil e outras R$ 43 mil.

(b) Refere-se a maior representatividade a valor em pendência alusivo a liquidação de operações de repasse não debitado pelo Bancoob, no montante de R$ 2.601 mil. A diferença de R$ 228 mil, são créditos de terceiros a serem transferidos.

(c) Refere-se a cheques depositados relativos a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2016.

(5)

(e) Refere-se a provisão constituída sobre as garantias prestadas. 15.4 Contingências Passivas

Não Circulante

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões, que estão registradas na rubrica provisões para contingências.

31/12/2016 31/12/2015

Descrição Provisão para contingências Depósitos judiciais contingênciasProvisão para Depósitos judiciais

PIS (a) 530 530 505 505

COFINS (a) 2.691 2.691 2.560 2.560

Trabalhistas (b) 436 124 416 92

Outras contingências (c) 363 249 160 249

Total 4.020 3.595 3.641 3.406

(a) PIS e COFINS - quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a dezembro de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Devedores por Depósitos em Garantia, sendo sua exigibilidade a longo prazo.

(b) A Cooperativa é polo passivo em processos de natureza trabalhista, sendo constituída provisão para fazer face às perdas que podem ocorrer nas decisões judiciais, que segundo parecer dos assessores jurídicos, a probabilidade de ganho, por parte dos reclamantes é classificada como provável.

(c) Processos indenizatórios de danos morais e materiais classificados pela assessoria jurídica como perda provável, sendo constituído provisão correspondente.

Os processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis processos, totalizando R$ 462.

16. Instrumentos financeiros

O SICOOB NORTE opera com instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproxi-mam dos valores justos.

17. Patrimônio líquido (a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Capital Social 121.897 105.704

Associados 32.839 30.935

(b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 55%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

(c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 30/03/2016, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, no valor de R$ 7.831.

(d) Destinações estatutárias e legais

A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

Descrição 2016 2015

Sobra líquida do exercício 15.796 21.033

Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES (1.194) (1.456) Sobra líquida, base de cálculo das destinações 14.602 19.577 Destinações estatutárias

Reserva legal - 55% 8.031 10.767

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% 730 979

Sobra à disposição da Assembleia Geral 5.841 7.831

18. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 2015 2015

Receita de prestação de serviços 4.879 2.585

Despesas específicas de atos não cooperativos (752) (551)

Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (988) (584)

Resultado Não Operacional 112 6

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 3.251 1.456 Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 3.251 1.456 19. Provisão de Juros sobre o Capital Próprio

A Cooperativa pagou juros sobre o capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedece-ram à Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

Descrição 31/12/2015 31/12/2015

Juros ao Capital 15.405 12.668

IRF sobre juros ao capital (590) (409)

Juros ao Capital – Associados Desligados (241) (240)

Creditado em Conta Corrente (2.907) (2.378)

Valor incorporado a conta capital 11.667 9.641

20.1 Ingressos da Intermediação Financeira

Notas Explicativas

em 31/12/2016 e de 2015 (em milhares de R$)

Demonstrações Contábeis

EXER CÍCIO 2016

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO NORTE DO ESPÍRITO SANTO SICOOB NORTE - CNPJ: 31.815.293/0001-99

Descrição 2016 2015

Rendas De Adiantamentos A Depositantes 1.973 1.933

Rendas De Empréstimos 80.781 58.543

Rendas de Títulos Descontados 13.782 13.799

Rendas De Financiamentos 7.555 7.865

Rendas Financiamentos Rurais - Aplicações Livres 3.404 2.047

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 2.787 2.557

Rendas Financ Rurais - Aplic Repassadas E Refinanc 20.815 14.241 Rendas C/ Tít.Valores Mobil.E Instrumentos Financ. 3.146 1.475

TOTAL 134.243 102.460

20.2 Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Recuperação de despesas diversas 232 96

Rendas de repasses delcredere 3.640 1.481

Reversão de provisões operacionais 3 15

Rendas Juros de Cartão de Crédito 2.206 938

Rendas multa por atraso - Cartão 708 382

Renda intercâmbio – Cartão de Crédito 646 348

Renda intercâmbio – Cartão de Débito 103 92

Dividendos 636 693

Distribuição Sobras da Central 716

-Credito receita sipag – Faturamento/Antecipação 77 5

Total 8.967 4.050

21.1 Dispêndios da Intermediação Financeira

Descrição 2016 2015

Despesas De Captação -32.226 -23.383

Despesas De Obrigações Por Empréstimos E Repasses -20.879 -15.259

Provisão para Operações de Créditos -46.704 -25.379

TOTAL -99.809 -64.021

21.2 Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 31/12/2016 31/12/2015

Descontos concedidos - operações de crédito 1.022 787

Contribuição ao fundo garantidor de depósitos -

-Bonificação seguro prestamista 2 1

Correspondente Bancário 283 306

Passivos Trabalhistas 20 380

Passivos Contingentes 205 24

Cancelamento – tarifas Pendentes 591 465

Fundo de Desenvolvimento 995 610

Descontos Concedidos – Oper Créd – Crédito Pessoal 76 13

Contribuição ao fundo ressarc. De Fraudes Externas 18 54

Contribuição ao fundo ressarc. De Fraudes Perdas Operacionais 8 25

Contribuição ao fundo Tecnologia da informação 709

-Perdas – Fraudes Externas 29

-Provisão para Garantias Prestadas - 304

Outras 48 33

Total 4.006 3.002

22. Resultado não operacional

Descrição 2016 2015

Lucro Em Transações Com Valores De Bens 1 22

Outras Receitas Não Operacionais 157 56

Outras Despesas Não Operacionais -46 -73

Resultado Líquido 112 6

23. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam--se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2016:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total

1.719 0,09

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total

2.561 0,70

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2016:

OPERAÇÕES ATIVAS NATUREZA DA OPERAÇÃO

DE CRÉDITO VALOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA) % DA OPERAÇÃO DE CRÉDI-TO EM RELAÇÃO À CARTEI-RA TOTAL Conta Corrente 12 - 0,11 Crédito Rural 1.032 (10) 0,36 Empréstimo 318 (3) 0,09 Títulos Descontados 1 - 0,00

OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 31/12/2016

Natureza dos Depósitos Valor do Deposito % em relação à carteira total Taxa Média - %

Depósitos a Vista 1.123 1,46

-Depósitos a Prazo 2.325 0,88 90% a 100% CDI

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, che-ques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA

EXECUTIVA

Cheque Especial 6,97% a.m. 6,97% a.m.

Conta Garantida * 1,62% a.m. a 5,97% a.m. 1,62% a.m. a 5,97% a.m. Desconto de Cheques 1,70% a.m. a 4,00% a.m 1,70% a.m. a 4,00% a.m Empréstimos 0,95% a.m. a 4,50% a.m. 0,95% a.m. a 4,50% a.m.

Referências

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