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ÍNDICE 1 CALENDARIZAÇÃO/ROADMAP ORIENTAÇÕES PARA A ESCOLA DE ACOLHIMENTO 3 - ORIENTAÇÕES PARA AS ESCOLAS DE ORIGEM E DE ACOLHIMENTO SOBRE O

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(1)

Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 1 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

M

ANUAL PARA A ESCOLA DE ACOLHIMENTO

Recolha das orientações constantes no Guia da Mobilidade Individual de Alunos e de boas práticas veiculadas pelas agências nacionais mais experientes

Í

NDICE

1

C

ALENDARIZAÇÃO

/

ROADMAP

2013

2

-

O

RIENTAÇÕES PARA A ESCOLA DE ACOLHIMENTO

3

-

O

RIENTAÇÕES PARA AS ESCOLAS DE ORIGEM E DE ACOLHIMENTO SOBRE O

CONTRATO DE ESTUDOS

4

-

P

ROTEÇÃO INDIVIDUAL

/

SEGURO

5

-

N

ORMAS PARA A

G

ESTÃO DA

S

UBVENÇÃO

Contacto: Agência Nacional PROALV Equipa Comenius Mobilidades Vera Caeiro

vcaeiro@proalv.pt

(2)

Pág. 2 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

1.

C

ALENDARIZAÇÃO

/ROADMAP

2013

PROCEDIMENTOS INTERVENIENTES DATA PREVISTA 1. Avaliação da Elegibilidade Técnica

Verificação dos critérios de elegibilidade formais e de exclusão (de acordo com a grelha de elegibilidade definida pela CE)

Equipa Técnica Comenius

janeiro 2013

2. Avaliação de Qualidade das Candidaturas

• Apreciação dos indicadores de qualidade constantes da Grelha de

Avaliação de Qualidade (definida pela CE)

Avaliadores da Agência Nacional fevereiro 2013

3. Apuramento e comunicação dos resultados finais do processo de seleção • Aprovação de uma lista seriada de candidaturas e notificação escrita

com a decisão e respetiva fundamentação sobre o estatuto das candidaturas classificadas em:

- a aprovar - a rejeitar

- a integrar na lista de reserva

Direção fevereiro 2013

4. Informação sobre a aprovação da candidatura

• Informação aos alunos da escola (abertura interna de candidaturas à mobilidade aprovada) e às Escolas de Acolhimento sobre a aprovação da candidatura

Escola de Envio

fevereiro 2013

5. Seleção das Famílias de Acolhimento

• Processo de seleção das famílias de acolhimento

Escola de Acolhimento

até final de março

2013

6. Seleção dos alunos

• Processo de seleção dos alunos que vão em mobilidade • Início da preparação dos alunos (essencialmente linguística)

Escola de Envio

até final de março

2013

7. Comunicação sobre os alunos selecionados

• A escola de envio comunica à escola de acolhimento os dados dos alunos selecionados (no caso de haver alguma alteração às mobilidades previstas para o segundo trimestre esta deve ser comunicada até

novembro de 2013)

Escola de Envio

final de março 2013

8. Seleção dos intervenientes

• Tomada de decisão sobre o mentor/professor de contacto

• Seleção da família de acolhimento de acordo com o perfil do aluno • Comunicação dos dados dos intervenientes à escola de envio

Escola de Acolhimento

até final de abril 2013

9. Informação aos alunos e pais/tutores

• Comunicação de dados sobre a família de acolhimento, incentivando o estabelecimento de contactos entre famílias de envio e de acolhimento • Assinatura do formulário de consentimento parental

Escola de Envio/Aluno/ Família de Envio início de maio 2013 10. Comunicação da AN

• Informação às escolas de envio sobre as datas da formação para os alunos e os professores de contato

• Envio do modelo e instruções do pré-contrato à escola de envio • Envio de grelha para preenchimentos de dados (ver 12.)

Equipa Técnica Comenius início de maio 2013 11. Acordo de aprendizagem

• Preenchimento e assinatura do Acordo de Aprendizagem entre as duas escolas (versão inicial)

Escola de Envio/ de Acolhimento / Aluno até 15 maio 2013

(3)

Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 3 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

12. Pré-contrato

• Preenchimento do pré-contrato, incluindo pedido de subvenção

• Envio de dados sobre os intervenientes à AN através do preenchimento da grelha (ver 10.): dados sobre alunos, escola de acolhimento e família de acolhimento Escola de Envio 20 de maio 2013 13. Contrato • Procedimento contratual

• Comunicação dos intervenientes à Agência Nacional de acolhimento

Equipa Técnica Comenius

maio de 2013

14. Seguro do Aluno, viagens e preparação dos alunos

• Subscrição do Seguro de Grupo Comenius para cada aluno • Preparação prévia à partida para o aluno

• Aquisição de títulos de viagem para os alunos, tendo em conta a data de início da mobilidade acordada e a data da sessão de formação para alunos incoming Escola de Envio maio/junho de 2013 15. Contrato • Procedimento contratual

• Comunicação dos intervenientes à agência nacional de acolhimento

Equipa Técnica Comenius

maio/junho de 2013

16. Sessões de formação e pagamento do adiantamento da subvenção

• Para alunos outgoing e professores de contacto das escolas de envio

• Para alunos incoming e mentores das escolas de acolhimento • Pagamento do adiantamento da subvenção à escola de envio

Equipa Técnica Comenius julho /outubro de 2013

17. Procedimentos da escola de acolhimento após a chegada dos alunos

• Preenchimento do formulário de pedido de pagamento à Escola de Envio • Confirmação da nomeação do mentor e da família de acolhimento • Envio das Cartas da Família de Acolhimento

Escola de Acolhimento

outubro de 2013

18. Procedimentos da escola de envio

• Pagamento à Escola de Acolhimento

• Confirmação da receção do pagamento pela Escola de Acolhimento

Escola de Envio

outubro de 2013

19. Comunicação sobre os alunos selecionados (2.º período)

• Confirmação ou alteração de dados sobre os intervenientes (alunos, escola de acolhimento e família de acolhimento) na mobilidade do 2.º período Escola de Envio até final de novembro 2013 20. Relatório Final

• Recolha dos relatórios finais dos alunos e das escolas de acolhimento • Envio do Relatório Final e anexos à AN (até 2 meses após o final das

mobilidades) Escola de Envio até agosto/set de 2014

(4)

Pág. 4 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

2.

O

RIENTAÇÕES PARA A ESCOLA DE ACOLHIMENTO

A escola de acolhimento:

 Designa um orientador/orientadores e um professor de contacto (que pode ser

o orientador e que é responsável pelo Contrato de Estudos e outras tarefas escolares)

 Garante que o orientador/orientadores e o professor de contacto (se

aplicável) dispõem de todos os meios necessários (recursos e assistência dos colegas) para facilitar a integração e acompanhar o aluno Comenius

Compete ao orientador, em colaboração com os seus colegas:

o Identificar e selecionar as famílias de acolhimento (nomeadamente, visitando as famílias potenciais)

o Identificar o professor de contacto (que pode ser o orientador e que é responsável pelo Contrato de Estudos e outras tarefas escolares)

o Em colaboração com a escola de origem e o aluno, elaborar e assinar o contrato de estudos

o Em colaboração com a escola de origem, elaborar o Código de Conduta e o Plano de Ação para Gestão de Crises

o Ter conhecimento das questões relativas à proteção de menores o Contactar a família de acolhimento antes da chegada do aluno

o Fornecer à família de acolhimento todos os contactos, informações e documentos necessários (acerca da ação, da proteção de menores, da gestão de crises e do seguro do aluno)

o Participar na formação destinada às escolas de acolhimento organizada pela Agência Nacional

o Servir de ligação entre a escola de acolhimento e a Agência Nacional de acolhimento, a escola de origem, o aluno e a família de acolhimento, e, se necessário, os pais/tutor (nomeadamente, transmitindo informação e documentação)

o Tratar com confidencialidade todos os dados pessoais recebidos no âmbito da ação

o Organizar as deslocações internas necessárias de forma a acompanhar o aluno à chegada e à partida

o Assegurar a integração do aluno na escola e ajudá-lo a adaptar-se ao novo sistema escolar

o Dar apoio ao aluno durante toda a estada e manter-se facilmente contactável pelo aluno e pela família de acolhimento

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Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 5 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades o Decidir, se necessário, mudar a família de acolhimento

o Conservar informações detalhadas sobre a família de acolhimento e comunicar eventuais alterações à Agência Nacional

o Propor ao aluno, se aplicável, possibilidades de aprendizagem de línguas o Se necessário, contactar a companhia de seguros

o Se necessário, contactar os pais/tutor/professor de contacto da escola de origem (em caso de emergência)

o Contactar a Agência Nacional para obter aconselhamento

o Em caso de urgência extrema, pôr termo à estada do aluno (após acordo da Agência Nacional de acolhimento)

o Ter disponível para situações de emergência: o Formulário de Candidatura do Aluno assinado, o Formulário de Autorização Parental original assinado, a Carta das Famílias de Acolhimento assinada, uma cópia da apólice e cartão de identificação do Seguro de Grupo Comenius com os contactos da seguradora e do Serviço de Assistência (os originais devem ficar com o aluno), o Guia do Seguro e uma cópia do Cartão Europeu de Seguro de Doença do aluno. Deve também dispor de traduções dos diversos formulários para a língua local e certificar-se de que o aluno trouxe um Formulário Médico preenchido em envelope fechado. Todos os dados pessoais recebidos no âmbito da ação são confidenciais

o Realizar uma avaliação no final da estada do aluno

o Colaborar com a escola de origem nas medidas de acompanhamento ou de avaliação que venham a ser necessárias

A família de acolhimento

Compete à família de acolhimento:

 Aceitar que o registo criminal de todos membros adultos da família seja verificado antes da decisão de seleção da família de acolhimento

 Garantir que todos os membros da família compreendem plenamente os seus direitos e obrigações enquanto família de acolhimento (como estabelecido na Carta das Famílias de Acolhimento)

 Assinar a Carta das Famílias de Acolhimento

 Oferecer condições adequadas de alojamento e alimentação

 Garantir meios de transporte adequados para o aluno ir para a escola

 Assegurar a supervisão parental do aluno

 Facilitar a adaptação do aluno e prevenir eventuais choques de cultura

 Conhecer devidamente as disposições aplicáveis em matéria de proteção de menores e respeitar essas disposições

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Pág. 6 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades  Conhecer devidamente os procedimentos de risco e emergência

estabelecidos no documento Gestão de Crises e no Plano de Ação para Gestão de Crises

 Contactar o orientador/a escola de acolhimento em caso de problema

 Ter disponível para situações de emergência: cópias assinadas do Formulário de Autorização Parental, da Carta das Famílias de Acolhimento, do Formulário de Candidatura do Aluno, bem como uma cópia da apólice e cartão de identificação do Seguro de Grupo Comenius com os contactos da seguradora e do Serviço de Assistência (os originais são guardados pelo aluno), o Guia do Seguro e uma cópia do Cartão Europeu de Seguro de Doença do aluno. Deve também dispor de traduções dos diversos formulários para a língua local e certificar-se de que o aluno trouxe o Formulário Médico preenchido em envelope fechado. Todos os dados pessoais recebidos no âmbito da ação são confidenciais

Orientações para as escolas de acolhimento

Lista de verificação para as escolas de acolhimento

Este documento apresenta em geral as principais responsabilidades da escola de acolhimento. As tarefas do orientador em relação a cada aluno individual estão explicadas nos Conselhos aos Orientadores, também referido mais abaixo. Por motivos de simplificação, as tarefas foram agrupadas em três fases:

 antes da chegada

 durante a estada

 após o regresso

Durante todo o período, deve contactar a sua Agência Nacional para qualquer esclarecimento ou ajuda relacionado com esta ação. A sua Agência Nacional fornecer-lhe-á a documentação necessária e organizará a formação destinada aos orientadores.

Uma lista recapitulativa dos documentos necessários é fornecida no final da secção.

Antes da chegada

 Formulário de candidatura: Ajude a escola de origem a preencher e assine o Formulário de Candidatura à subvenção paga pela Agência Nacional do país de origem para organizar uma ação de Mobilidade Individual de Alunos Comenius.

 Orientador: Designe um orientador para assegurar as tarefas descritas em pormenor nos Conselhos aos Orientadores. Algumas tarefas podem ser confiadas pelo orientador a outros colegas da escola de acolhimento, como explicado nos Conselhos aos Orientadores. No entanto, é importante que todas as tarefas e responsabilidades sejam atribuídas e comunicadas de forma clara a todas as pessoas envolvidas. Certifique-se de que o aluno, os pais, a família de acolhimento e o professor de contacto da escola de origem conhecem a identidade e os contactos do orientador. Designe um substituto para os casos em que o orientador esteja ausente ou não possa exercer as suas funções. O

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Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 7 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades trabalho do orientador deve ser considerado pela escola como parte das suas tarefas escolares (p. ex., pagando uma compensação financeira ou reduzindo o horário de trabalho).

 Família de acolhimento: Encontre e selecione uma família de acolhimento adequada que garanta a alimentação e o alojamento ao aluno durante a estada. O documento Orientações sobre a Seleção das Famílias de Acolhimento ajudá-lo-á neste processo. O Formulário sobre a Família de Acolhimento indica quais as informações necessárias sobre a família de acolhimento. Certifique-se de que as famílias de acolhimento assinam a Carta das Famílias de Acolhimento e que envia toda a informação necessária sobre essa família à escola de origem. O documento Conselhos às Famílias de Acolhimento pode ajudar as famílias de acolhimento a preparar e garantir tanto quanto possível o êxito da estada do aluno.

 Contrato de estudos: Ajude a escola de origem a elaborar e assine o Contrato de Estudos do aluno. As Orientações sobre o Contrato de Estudos e o modelo utilizado para o Contrato de Estudos fornecem indicações para preparar este documento.

 Plano de ação para a gestão de crises: Elabore um Plano de Ação para a Gestão de Crises, referindo os procedimentos e os contactos a utilizar em situação de emergência e crise. O plano de ação deve ter o acordo do orientador e da família de acolhimento. Certifique-se de que o aluno, os pais, a escola de origem, a família de acolhimento, a escola de acolhimento e o orientador recebem uma cópia do documento Gestão de Crises e do Plano de Ação para Gestão de Crises.

 Código de conduta: Estabeleça em acordo com a escola de origem um Código de Conduta claro para o aluno, em complemento às regras definidas no Formulário de Autorização Parental, incluindo as possíveis consequências em caso de incumprimento.

 Pacote de boas-vindas: Envie um pacote de boas-vindas aos alunos selecionados, para criar um clima de confiança e expectativas positivas em relação à sua estada no estrangeiro. O pacote de boas-vindas poderá incluir:

- Uma carta de boas-vindas assinada pelo diretor da escola/orientador/conselho pedagógico/conselho de alunos

- Informação sobre a escola (sítio Web da escola, folheto sobre a escola, disciplinas do ano a frequentar pelo aluno, regras, férias escolares, atividades extracurriculares, etc.)

- Informação sobre a cidade (sítio Web da cidade em inglês, mapa, folhetos, etc.)

- Contactos do orientador/família de acolhimento, para o aluno receber as informações necessárias

- Contactos de um aluno disposto a ser «padrinho» e a ajudar o aluno Comenius

 Conselhos aos alunos: Incentive os alunos a:

- Contactar o seu orientador/família de acolhimento/«padrinho» antes da chegada, para que estejam bem informados sobre o que esperar

- Trazer materiais para apresentar o seu país aos alunos/professores da escola de acolhimento, nomeadamente:

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Pág. 8 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades  Uma apresentação Power Point/folhetos sobre a escola e

cidade/país de origem

 Fotografias da família e do local onde habita  Postais ilustrados

 Música tradicional e popular  Receitas típicas

 Alguns doces típicos do seu país

 Contactos de alunos da escola de origem interessados em contactar alunos estrangeiros

- Obter o cartão internacional de estudante, para poder beneficiar de descontos nos bilhetes de entrada, etc.

Durante a estada

 Subvenção destinada à escola de acolhimento: Envie o Pedido de Pagamento devidamente preenchido e assinado à escola de origem, logo que possível após a chegada do aluno. Com base nesse documento e seus anexos (Carta das Famílias de Acolhimento e Contrato de Estudos assinados), a escola de origem procede ao pagamento da parte da subvenção destinada à escola de acolhimento.

 Supervisão: Supervisione o bem-estar e os progressos escolares do aluno durante a estada. Preste assistência em caso de dificuldade ou problema enfrentado pelo aluno. Garanta a formação linguística necessária. Certifique-se de que o aluno participa na formação organizada pela sua Agência Nacional e acompanhe-o a estas ações de formação.

 Acompanhamento: Acompanhe os progressos do aluno em colaboração com a escola de origem e de acordo com aquilo que ficou acordado no Contrato de Estudos.

 Europass: Enquanto escola de acolhimento, é encorajado a emitir um certificado Europass-Mobilidade ao aluno Comenius, em colaboração com a escola de origem. O certificado especifica o conteúdo da mobilidade e é reconhecido em todos os países da UE, sendo por isso um instrumento valioso para o futuro do aluno. Contacte a sua Agência Nacional ou consulte o sítio Internet do Europass para obter mais informações:

http://www.europass.proalv.pt/np4/home.html

 Avaliação no final da estada: Avalie os progressos do aluno de acordo com as disposições do Contrato de Estudos. Utilize o Relatório sobre o Contrato de Estudos para efetuar essa avaliação. A avaliação da escola de acolhimento será utilizada pela escola de origem para reconhecer os estudos realizados pelo aluno durante a estada no estrangeiro.

Após o regresso

 Relatórios: Forneça à escola de origem todas as informações necessárias para avaliar a estada e para elaborar o relatório a apresentar à Agência Nacional do país de origem. Verifique se enviou a Confirmação de Pagamento, que a

(9)

Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 9 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades escola de origem terá de anexar a esse relatório. Envie também uma cópia do seu relatório à Agência Nacional de acolhimento.

Lista recapitulativa dos documentos:

Documentos a ler:









Conselhos aos orientadores









Orientações sobre a seleção das famílias de acolhimento









Orientações sobre o contrato de estudos









Gestão de crises









Guia do seguro

Formulários a preencher e assinar:









Contrato de estudos









Relatório sobre o contrato de estudos









Plano de ação para gestão de crises









Código de conduta









Pedido de pagamento









Confirmação do pagamento

Documentos a obter das famílias de acolhimento:









Formulário sobre a família de acolhimento









Carta das famílias de acolhimento

Documentos a entregar à família de acolhimento:









Conselhos às famílias de acolhimento









Gestão de crises









Plano de ação para gestão de crises









Código de conduta









Guia do seguro

Conselhos aos orientadores

O orientador é o intermediário entre o aluno, a família de acolhimento e a escola de acolhimento. Na prática, isso traduz-se num conjunto de tarefas e responsabilidades

(10)

Pág. 10 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades como enunciadas e descritas mais abaixo. O orientador é normalmente um professor ou outro membro do pessoal da escola de acolhimento.

Embora seja uma única pessoa responsável por todos os aspetos da orientação, os orientadores podem confiar algumas tarefas a outras pessoas desde que essa atribuição seja coerente com a organização da escola e as tarefas e responsabilidades sejam repartidas e comunicadas de forma clara a todos os interessados (em particular, ao aluno). Além do orientador, algumas escolas poderão também designar um professor de contacto, a quem compete velar pela realização de todas as tarefas relacionadas com o currículo e o processo de aprendizagem. Também é possível designar um «padrinho», ou seja, um aluno da escola que ajudará o aluno Comenius a integrar-se no novo ambiente.

É igualmente indispensável indicar uma pessoa que possa substituir o orientador, caso esteja ausente ou não possa exercer as suas funções.

É extremamente importante garantir uma comunicação eficaz entre o orientador e o aluno.

Os orientadores devem ter consciência de que estas tarefas implicam algum trabalho adicional e que apenas poderão aceitá-las se tiverem a certeza de que poderão dedicar ao aluno todo o tempo e ajuda necessários. O orientador deve ter uma atitude aberta e estar disposto a lidar com aspetos não académicos da estada do aluno Comenius.

A maioria das funções do orientador são exercidas durante a estada do aluno, mas algumas tarefas importantes têm lugar antes e depois da mobilidade.

Antes da chegada:

 Compete ao orientador encontrar e selecionar uma família de acolhimento (ver Orientações sobre a Seleção das Famílias de Acolhimento). O orientador informa a família de acolhimento sobre a necessidade de verificar o registo criminal de todos os membros adultos da família. O orientador conservará os certificados do registo criminal.

 O orientador colabora com a escola de origem na elaboração do contrato de estudos do aluno (ver Orientações sobre o Contrato de Estudos e o modelo de Contrato de Estudos).

 O orientador e o professor de contacto da escola de origem devem definir as regras de conduta a respeitar pelo aluno (ver Código de Conduta), bem como os procedimentos a adotar em caso de emergência (nomeadamente com base no Plano de Ação para Gestão de Crises).

 Se necessário, o orientador supervisiona a deslocação do aluno do aeroporto do país de acolhimento até à casa da família de acolhimento, garantindo que se encontra sempre acompanhado (em princípio, pela família de acolhimento).

Durante a estada:

 O orientador recebe o aluno na escola de acolhimento, faz uma breve apresentação, mostra a escola e apresenta-o aos seus colegas e professores.

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Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 11 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades  Compete ao orientador ajudar o aluno a integrar-se no novo sistema escolar e

a superar os problemas práticos da estada que não possam ser resolvidos pela família de acolhimento.

 O orientador deve manter-se em contacto com a família de acolhimento durante a estada e ajudar a resolver os conflitos que possam surgir entre a família e o aluno. Em caso de divergência grave, o orientador deve tentar intervir enquanto mediador. Se for necessário mudar o aluno de família de acolhimento, compete ao orientador organizar essa mudança. O orientador deve também conservar informações detalhadas sobre a família de acolhimento e comunicar quaisquer alterações à sua Agência Nacional.

 O orientador deve garantir a participação do aluno em todas as ações de

formação organizadas pela Agência Nacional do país de acolhimento. É importante acompanhá-lo à formação obrigatória à chegada para os alunos em mobilidade e participar na formação obrigatória para os orientadores.

 O orientador controla a assiduidade do aluno e o cumprimento do Código de Conduta acordado entre a escola de acolhimento e a escola de origem, e determina as consequências em caso de incumprimento, em colaboração com os colegas da escola de acolhimento e o professor de contacto da escola de origem.

 O orientador supervisiona o processo de aprendizagem do aluno e apresenta um relatório sobre os progressos alcançados à escola de origem, com base no Contrato de Estudos.

 O orientador coordena a avaliação no final da estada do aluno (utilizando o modelo de Relatório sobre o Contrato de Estudos) e organiza uma sessão de avaliação com o aluno antes da sua partida.

Após a partida:

 O orientador envia à escola de origem o Relatório sobre o Contrato de Estudos e todos os materiais necessários para efeitos de avaliação ou de relatório.

Lista recapitulativa dos documentos:

O orientador deve conservar os seguintes documentos (preenchidos e assinados):

 Formulário de candidatura do aluno

 Formulário de autorização parental

 Código de conduta

 Carta das famílias de acolhimento

 Contrato de estudos

 Certificados de registo criminal de cada membro adulto da família de acolhimento

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Pág. 12 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

 Formulário médico (Parte 2) (guardado pelo aluno durante toda a estada em envelope fechado)

 Formulário de autorização parental

 Cópia do Cartão Europeu de Seguro de Doença do aluno (o original é guardado pelo aluno)

 Cópia da apólice e cartão de identificação do Seguro de Grupo Comenius com os contactos da seguradora e do Serviço de Assistência (os originais ficam com o aluno)

 Guia do seguro

 Traduções do formulário médico e do formulário de autorização parental

Orientações sobre a seleção das famílias de acolhimento

A permanência numa família de acolhimento não significa apenas garantir alojamento e alimentação, mas representa uma parte importante do processo de aprendizagem do aluno. Constitui portanto um elemento crucial do êxito da mobilidade. A tarefa de encontrar uma família de acolhimento adequada compete ao orientador, que é designado pela escola de acolhimento. No entanto, o orientador precisa da ajuda dos seus colegas para assegurar uma maior objetividade, uma visão mais alargada e uma decisão final correta. Encontrar uma família de acolhimento exige tempo e algum tacto uma vez que significa entrar na esfera privada de outras pessoas. O objetivo deste documento é fornecer orientações às escolas de acolhimento sobre o recrutamento e seleção das famílias de acolhimento.

1. Comece muito antes da estada

Encontrar uma família de acolhimento é uma questão demasiado importante para ser tratada à última hora. É aconselhável começar a procurar uma família o mais tardar quando a escola de origem confirmar que a sua candidatura foi aceite para financiamento ao abrigo da Mobilidade Individual de Alunos Comenius. Se não for possível proceder a um intercâmbio recíproco, comece a procurar uma família de acolhimento junto dos colegas da turma que irá acolher o aluno ou das pessoas que trabalham na sua escola.

2. Estabeleça uma lista de famílias interessadas

Embora a sua escola apenas possa receber um único aluno, é aconselhável dispor de um pequeno grupo de famílias interessadas.

Ter apenas uma família de referência é arriscado, já que essa família pode por exemplo desistir subitamente e a poucos dias do início da ação. Além disso, com um maior número de famílias interessadas é mais fácil encontrar uma família adequada às necessidades do aluno e dispor de uma lista de reserva que poderá vir a ser útil se, por qualquer razão, mudar de família de acolhimento durante a estada. O Formulário sobre a Família de Acolhimento poderá ajudá-lo a conhecer melhor cada uma das famílias.

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Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 13 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades 3. Informações sobre a família de acolhimento

Envie o Formulário sobre a Família de Acolhimento às famílias interessadas para obter informações sobre as condições de alojamento e decidir se são adequadas para acolher o aluno. A família de acolhimento deve estar motivada para receber o aluno, disponibilizar de preferência um quarto próprio e estar localizada próxima da escola ou de um meio de transporte apropriado. O aluno deve também poder aceder facilmente a infraestruturas que lhe permitam participar em atividades recreativas e de lazer. O formulário inclui igualmente secções sobre a existência de outras crianças na família (idade, sexo e interesses), a utilização de um regime alimentar especial (p. ex., vegetariano), a existência de animais de estimação (em caso de alergias) e as atividades de lazer e interesses que podem ser úteis mais tarde ao comparar as características do aluno e da família de acolhimento.

4. Verifique o empenho e a compreensão do papel a assumir pela família de acolhimento

Certifique-se de que a família de acolhimento potencial está plenamente informada acerca das tarefas e responsabilidades inerentes a esta função (especificadas na Carta das Famílias de Acolhimento, a enviar juntamente com o Formulário sobre a Família de Acolhimento).

5. Selecione as famílias de acolhimento potenciais

Depois de receber os Formulários sobre a Família de Acolhimento, devidamente preenchidos, selecione as famílias que considera mais adequadas para o acolhimento. Recomenda-se a seleção de, pelo menos, duas famílias de acolhimento potenciais por cada aluno a acolher. É importante dispor de um alojamento alternativo à família de acolhimento para os casos de emergência.

É difícil fornecer critérios específicos que permitam definir uma boa família de acolhimento. As condições físicas devem ser satisfatórias, os membros da família devem ser pessoas positivas e abertas e estar dispostos a dedicar parte do seu tempo e recursos à integração do aluno na família. Pergunte a si próprio se deixaria o seu filho viver algum tempo com a família em causa.

6. Visite a família de acolhimento antes da decisão final

É obrigatório organizar uma visita do orientador à família de acolhimento antes da chegada do aluno Comenius. Durante a visita, verifique se as condições físicas são satisfatórias e forme uma impressão geral em termos de adequação da família para acolher o aluno. Não tome nenhuma decisão final em matéria de seleção antes desta visita.

Lista de verificação para a visita:

 Examine as condições físicas e determine se são satisfatórias. De preferência, o aluno deve dispor de um quarto próprio. O ambiente familiar deve ser positivo.

 Forneça informações adicionais sobre a Mobilidade Individual de Alunos Comenius.

 Explique o papel e responsabilidades da família de acolhimento como especificado na Carta das Família de Acolhimento e nos Conselhos às Famílias de Acolhimento.

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Pág. 14 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

 Discuta questões pertinentes do Formulário sobre a Família de Acolhimento (p. ex., quais as expectativas da família em relação ao aluno caso seja vegetariana ou pratique uma determinada religião).

 Explique a importância de assegurar uma comunicação regular e aberta entre a família de acolhimento e o orientador.

 Explique à família o que deve fazer em caso de conflito ou crise (troca de informações, procedimentos, contactos de emergência, questões relativas ao seguro do aluno, etc.) e forneça toda a documentação necessária (Gestão de Crises e Guia do Seguro).

 Explique que, se forem escolhidos, todos os membros adultos da família terão de apresentar um certificado de registo criminal e assinar a Carta das Família de Acolhimento para que a seleção possa ser confirmada. Não coloque uma criança numa família que tenha um membro adulto com antecedentes criminais ou quando existam reservas, suspeitas ou dúvidas sobre questões relativas à proteção de menores.

 Estabeleça bom relacionamento com a família de acolhimento. 7. Adequação entre aluno e a família de acolhimento

Assim que saiba a identidade do aluno e receba o Formulário de Candidatura do Aluno preenchido, pode começar a procurar a família de acolhimento mais adequada ao aluno (comparando as informações fornecidas no anexo sobre o alojamento do Formulário de Candidatura do Aluno com as informações no Formulário sobre a Família de Acolhimento). Além de uma avaliação das condições físicas e da sua impressão acerca das famílias, pode considerar outros critérios como a existência de crianças na família com idades próximas do aluno, a compatibilidade das atividades de lazer, dos interesses e dos valores pessoais, e a existência de animais de estimação. Se o aluno tiver de partilhar o seu quarto, tal deve ser feito com uma criança do mesmo sexo e idade próxima. De preferência, uma rapariga solteira não deve ser colocada numa família em que todos os membros são homens e um rapaz solteiro não deve ser colocado numa família unicamente constituída por mulheres.

8. Reciprocidade

Em alguns casos, o intercâmbio é recíproco, ou seja, um aluno é enviado para uma escola que envia em troca outro aluno e os alunos trocam também de família. Esta abordagem é incentivada no âmbito da Mobilidade Individual de Alunos Comenius, desde que, evidentemente, tal seja possível em condições adequadas. Contudo, é importante ter presente que este sistema pode ser problemático se um dos alunos tiver problemas com a família de acolhimento e/ou tiver de regressar a casa prematuramente.

9. Não é paga qualquer remuneração às famílias de acolhimento

A decisão de acolher um aluno deve basear-se na curiosidade e abertura de espírito das famílias, não estando portanto previsto no programa nenhum pagamento às famílias de acolhimento.

(15)

Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 15 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades Conselhos às famílias de acolhimento

Antes da chegada do aluno:

 O orientador visitará a sua família para lhe explicar o seu papel enquanto

família de acolhimento e fornecer-lhe mais informações sobre a Mobilidade Individual de Alunos Comenius. Ser-lhe-á comunicado que todos os membros adultos da sua família terão de apresentar um certificado de registo criminal. Logo que disponha dos documentos, entregue-os ao orientador da escola de acolhimento.

 Enquanto família de acolhimento, a sua família é extremamente importante para o êxito da estada do aluno. Certifique-se de que todos os membros da família compreendem plenamente os seus direitos e obrigações enquanto família de acolhimento (especificados na Carta das Famílias de Acolhimento).

 Disponibilize um quarto próprio e sossegado ao aluno.

 Contacte o aluno e os pais antes da chegada e dê as boas-vindas ao aluno. Pode enviar-lhes informação acerca da sua família e da comunidade local.

 Se planeia viajar com toda a família durante a estada do aluno, faça as

diligências necessárias para levar também o aluno. Se a viagem envolver despesas elevadas, chegue a acordo com os pais sobre a melhor forma de suportar os custos. Não está autorizado a levar o aluno para destinos que não estejam cobertos pelo Seguro de Grupo Comenius, exceto se providenciar de sua própria iniciativa um seguro adequado para a viagem que seja aceite pelos pais/tutor do aluno. Não se esqueça de levar uma cópia assinada do Formulário de Autorização Parental e certifique-se de que o aluno leva consigo o Formulário Médico (Parte 2) para situações de emergência.

Durante a estada:

 Os pais de acolhimento são responsáveis pela supervisão parental durante a

estada do aluno na família. De um modo geral, trate o aluno como gostaria que os seus filhos fossem tratados caso vivessem no estrangeiro.

 Os alunos que participam neste programa podem ser mais abertos e mais maduros do que muitos adolescentes. No entanto, são adolescentes a viver num país estrangeiro e, muitas vezes, a tentar aprender uma língua estrangeira. Faça todos os esforços para facilitar a adaptação do aluno à sua cultura e língua.

 Chegue a acordo com o aluno sobre algumas regras claras de vida familiar

para evitar equívocos. Poderá abordar as seguintes questões:

 Rotinas familiares como a hora das refeições e de dormir.

 As tarefas domésticas a realizar pelo aluno, como limpar o seu quarto, ajudar a preparar as refeições, etc.

 Outros aspetos práticos como o almoço na escola, os transportes, etc.

(16)

Pág. 16 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

 A utilização moderada do telefone e do computador

 Incentive o aluno a participar em atividades escolares e na comunidade local.

 Lembre-se de que pode sempre contactar o orientador designado para o

aluno, se precisar de um conselho ou esclarecimento.

Lista recapitulativa dos documentos:

A preencher e assinar:

 Formulário sobre a família de acolhimento

 Carta das famílias de acolhimento A ler e conservar:

 Gestão de crises

 Plano de ação para gestão de crises

 Guia do seguro

Cópias a conservar para situações de emergência médica:

 Formulário de autorização parental

 Cópia do Cartão Europeu de Seguro de Doença do aluno (o original é guardado pelo aluno)

 Cópia da apólice e cartão de identificação do Seguro de Grupo Comenius com os contactos da seguradora e do Serviço de Assistência (os originais ficam com o aluno)

 Guia do seguro

 Traduções do formulário médico e do formulário de autorização parental (o original da parte 2 do formulário médico deve ser guardada pelo aluno em envelope fechado)

(17)

Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 17 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

3.

O

RIENTAÇÕES PARA AS ESCOLAS DE ORIGEM E DE

ACOLHIMENTO SOBRE O CONTRATO DE ESTUDOS

As orientações gerais para a elaboração deste documento encontram-se abaixo (texto da secção 8 do Guia da Mobilidade de Alunos)

No âmbito das boas práticas de outros países experientes e de toda a documentação produzida pela Comissão Europeia, a Agência Nacional sublinha:

• que este acordo deve ser feito em colaboração com a Escola de Acolhimento e o Aluno (serão necessárias as três assinaturas);

• que cada aluno tem necessidades específicas;

• a mais-valia da consulta a www.eurydice.org para perceber o sistema educativo do país de acolhimento antes da elaboração do contrato;

• que uma parte da aprendizagem tem carácter informal e que a sobrecarga de trabalho vai “roubar” espaço a essas aprendizagens;

• que se deve ter em conta a aquisição de competências e não apenas de conteúdos;

• a necessidade de definir níveis mínimos para cada disciplina, tentando não sobrecarregar/penalizar o aluno;

• que o que consta no acordo/contrato pode ser adaptado ou alterado em função do decorrer da mobilidade, desde que todas as partes estejam de acordo;

• que as escolas devem manter uma comunicação permanente;

• o facto de o apoio e a participação ativa do Conselho de Turma ser crucial para o sucesso da mobilidade, com destaque para o planeamento da reintegração do aluno.

Língua de preenchimento do documento

Pode ser feito na língua de trabalho. No entanto, aconselha-se que o acordo seja traduzido para o Conselho de Turma e o aluno.

Orientações sobre o contrato de estudos

O contrato de estudos é um documento que enuncia os principais objetivos e resultados do período de estudos realizado por um aluno no estrangeiro. Tem de ser estabelecido um contrato de estudos para cada aluno em mobilidade. As principais partes envolvidas na elaboração do contrato de estudos são a escola de origem, a escola de acolhimento e o aluno. Estas orientações e o formulário do Contrato de Estudos ajudá-lo-ão neste processo.

(18)

Pág. 18 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades O contrato de estudos tem duas finalidades:

 em primeiro lugar, trata-se de um documento que permite à escola de origem reconhecer o período de estudos realizado no estrangeiro (ou, pelo menos, parte desse período) e evitar que os alunos sejam sujeitos à duplicação de trabalhos e a uma recuperação excessiva após o seu regresso;

 em segundo lugar, é um importante instrumento de informação e

coordenação entre a escola de origem e a escola de acolhimento, que ajuda a clarificar as expectativas e garantir que as experiências vividas durante a estada sejam úteis para o aluno.

O contrato de estudos é acordado entre a escola de acolhimento e a escola de origem, mas também deve ser assinado pelo aluno em sinal da sua aceitação e compreensão.

No final da estada no estrangeiro, a escola de acolhimento irá avaliar os progressos alcançados pelo aluno com base naquilo que ficou acordado no contrato de estudos. O modelo a utilizar para o Relatório sobre o Contrato de Estudos é fornecido no guia.

Elaborar o contrato de estudos

O objetivo é garantir o cumprimento de um número suficiente de requisitos da escola de origem, para que a estada possa ser reconhecida, embora o contrato de estudos não possa abranger todos os aspetos da aprendizagem durante uma estada no estrangeiro. Certos elementos do processo de aprendizagem não podem ser verificados e muito menos aferidos, nomeadamente a aprendizagem informal adquirida junto das famílias de acolhimento ou através da participação em atividades de lazer. Por conseguinte, o contrato de estudos serve sobretudo para definir a aprendizagem efetuada no contexto escolar. Além disso, é importante ter em conta a aquisição de novas competências e não apenas a aprendizagem dos conteúdos disciplinares (ver Quadro Europeu das Competências Essenciais em

http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-policy/doc42_en.htm).

Ao elaborar o contrato de estudos para cada aluno, devem ser considerados os elementos referidos mais abaixo. A abordagem é em certa medida progressiva, uma vez que a concretização de alguns desses elementos depende da execução dos elementos anteriores, sendo aconselhável pensar em todos eles antes de começar a redigir o contrato de estudos.

1. Elaborar um contrato de estudos é uma tarefa que exige colaboração

Embora a escola de origem tenha naturalmente a iniciativa neste processo, não poderá realizar esta tarefa sozinha. Uma condição importante do êxito da mobilidade é a aceitação do contrato de estudos por todas as partes: escola de origem, escola de acolhimento e aluno. Essa aceitação é mais fácil se todos participarem neste processo desde o início.

2. Certifique-se de que dispõe de todas as informações necessárias antes de começar

A elaboração do contrato de estudos torna-se mais fácil se as duas escolas envolvidas conhecerem as principais diferenças e semelhanças existentes entre currículos e sistemas de ensino. É importante que as duas escolas troquem informações pormenorizadas sobre os respetivos currículos. Também pode utilizar as informações

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Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 19 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades fornecidas na rede Eurydice/Eurypedia (www.eurydice.org), para ter uma visão geral dos sistemas educativos dos diversos países.

3. A mobilidade individual exige a elaboração de um contrato de estudos para cada aluno

Ao enviar vários alunos em mobilidade por um longo período de tempo, não pode aplicar uma solução para todos os casos. O contrato de estudos deve basear-se nas necessidades efetivas de aprendizagem de cada aluno e nas possibilidades reais de cada escola de acolhimento. Alguns elementos podem ser reutilizados, se o intercâmbio for semelhante a outro já efetuado com a mesma escola e um aluno do mesmo nível, mas existem sempre considerações especiais a ter em conta que estão relacionadas com cada indivíduo.

4. Não seja demasiado ambicioso

O conteúdo do contrato de estudos deve ser realista e ajustado à duração da estada. Acresce que uma parte importante da aprendizagem em mobilidade tem um carácter informal e é adquirida fora da escola: na interação diária com a família de acolhimento e os colegas ou participando em atividades de lazer. Esta aprendizagem é difícil de controlar e aferir, mas é extremamente importante. Se o aluno tiver de estudar aos fins de semana e no final do dia, para cumprir um contrato de estudos rígido e demasiado ambicioso, perde-se essa oportunidade.

5. Envolver os professores

Para cada disciplina, poderá ser necessário conhecer mais pormenorizadamente as semelhanças e diferenças entre os currículos das duas escolas. A forma mais rápida e fácil de consegui-lo é pôr em contacto os professores das diversas disciplinas, da escola de origem e da escola acolhimento, e deixar que decidam quais os elementos compatíveis, partindo de um conjunto mínimo de requisitos para cada disciplina.

6. Realização de um projeto

A Mobilidade Individual de Alunos deve de preferência incluir a realização de um projeto relacionado com o tópico da Parceria Comenius. Deve ser atribuído um trabalho ao aluno, a realizar durante a estada na escola parceira (p. ex., um projeto sobre um determinado tema acerca do país de acolhimento).

Este trabalho pode também ser utilizado nos casos em que não seja pertinente para o aluno frequentar todas as aulas do seu ano na escola de acolhimento (p. ex., quando o aluno não conheça suficientemente a língua para poder acompanhar todas as matérias). Nestes casos, pode ser boa ideia dedicar o tempo do aluno à realização de um trabalho, quer para melhorar o seu desempenho, quer para evitar eventuais frustrações. Contudo, o tempo consagrado a esse trabalho pelo aluno não deve ser excessivo a ponto de isolá-lo dos seus colegas.

7. Assegure-se de que os objetivos da aprendizagem são adequados e que os progressos são avaliados regularmente

Os objetivos da aprendizagem devem ser especificados. Por exemplo, para os objetivos em matéria de aprendizagem de línguas, as escolas podem utilizar o Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas, que define claramente os níveis de competência na aprendizagem de uma língua estrangeira (ver

http://europass.cedefop.europa.eu/pt/resources/european-language-levels-cefr) A utilização de um calendário para garantir uma avaliação regular permitirá

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Pág. 20 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades acompanhar o desenvolvimento do aluno e intervir se o processo de aprendizagem não estiver a evoluir de forma satisfatória.

8. Delegação de responsabilidades

O controlo da execução efetiva do contrato de estudos deve ser delegado numa pessoa identificada (pessoa de contacto/orientador), tanto na escola de origem como na escola de acolhimento, devendo qualquer comunicação passar por essa pessoa. A pessoa responsável na escola de acolhimento deve também controlar regularmente os progressos do aluno.

9. Não receie afastar-se do contrato de estudos, se tiver uma boa razão

Pode revelar-se necessário alterar certos elementos do contrato de estudos, após algumas semanas na escola de acolhimento, seja porque surgem oportunidades de aprendizagem novas e mais adequadas, seja pelo facto de certos aspetos poderem ser na prática demasiado difíceis de implementar. Isto é normal, mas assegure-se de que todas as alterações são aceites por todas as partes e que são expressas por escrito e aditadas ao contrato de estudos.

10. Obtenha as assinaturas de todas as partes

Depois de aprovado, todas as partes (escola de origem, escola de acolhimento e aluno) têm de assinar o contrato de estudos, para aceitar os princípios nele enunciados (incluindo as emendas ou alterações eventuais introduzidas durante o processo).

11. Clarifique as consequências em caso de incumprimento

Poderá ser necessário decidir quais as consequências aplicáveis caso o contrato de estudos não seja cumprido pelo aluno. No entanto, os eventuais problemas terão de ser resolvidos à medida que forem ocorrendo, devendo todas as decisões relacionadas com o contrato de estudos ser comunicadas ao aluno. As escolas devem manter uma comunicação permanente para evitar problemas mais graves.

Reconhecimento dos estudos efetuados na escola de acolhimento

1. Relatório da escola de acolhimento sobre o contrato de estudos

No final da estada do aluno, os progressos realizados devem ser avaliados pela escola de acolhimento com base nos elementos acordados no Contrato de Estudos. O Relatório sobre o Contrato de Estudos elaborado pela escola de acolhimento ajudará a escola de origem a reconhecer os estudos efetuados no estrangeiro. O relatório deve ser coordenado pelo orientador ou o professor de contacto da escola de acolhimento, mas os professores das diversas disciplinas devem contribuir para a sua elaboração, descrevendo os resultados alcançados pelo aluno (e não referindo apenas a classificação). O horário do aluno e uma pasta dos trabalhos realizados (incluindo os trabalhos escritos e artísticos e os testes) devem acompanhar o relatório, para ajudar os professores da escola de origem a avaliar a aprendizagem do aluno.

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Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 21 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades 2. Inclua o contrato de estudos no relatório final a enviar à AN de origem

O contrato de estudos (incluindo o horário do aluno) deve ser fornecido em anexo ao relatório final a enviar pela escola de origem à respetiva AN. A AN utilizará o horário do aluno para fins de controlo.

3. Utilização do Europass

Além do Contrato de Estudos e do Relatório sobre o Contrato de Estudos, as escolas devem chegar a acordo sobre a emissão do certificado Europass-Mobilidade no final da ação de mobilidade. Este certificado especifica as atividades realizadas pelo aluno (pode repetir a informação fornecida no Relatório sobre o Contrato de Estudos) e é reconhecido em todos os países da UE, sendo portanto um instrumento valioso para o futuro do aluno. Contacte a sua Agência Nacional ou consulte o sítio Internet do Europass para saber como proceder:

(22)

Pág. 22 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

4.

P

ROTEÇÃO INDIVIDUAL

/

SEGURO

1. Proteção individual do aluno em caso de doença

 Todos os alunos participantes devem dispor de uma cobertura nacional em

caso de doença antes da partida. Essa cobertura permite-lhes obter o Cartão Europeu de Seguro de Doença. Este cartão pode ser obtido gratuitamente através da Internet ou numa loja do cidadão no prazo de 2 semanas ou junto da ADSE.

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/saude+em +viagem/cartaoeuropeudesegurodoenca.htm

https://www.adse.pt/page.aspx?IdCat=328&IdMasterCat=123 (ADSE)

 O aluno/pais/tutor deve recolher toda a documentação relativa à cobertura

nacional do aluno em caso de doença ou outros tipos de cobertura e certificar-se de que dispõe de um Cartão Europeu de Seguro de Doença.

 Devem ser enviadas cópias dos documentos ao orientador da escola de

acolhimento.

2. O Seguro de Grupo Comenius proporcionado aos participantes na Mobilidade Individual de Alunos Comenius, em nome da Comissão Europeia, garante uma cobertura igual durante todo o período de mobilidade a todos os alunos que participam na ação. Devem ser enviadas cópias da documentação relativa ao Seguro de Grupo Comenius (apólice e cartão de identificação) ao orientador da escola de acolhimento. O Guia do Seguro pode ser consultado no sítio Web do administrador deste plano: www.europeanbenefits.com (secção «European Commission/Comenius»).

O procedimento de inscrição dos alunos no Seguro de Grupo Comenius deve ser garantido pelo professor de contacto para cada um dos alunos.

(23)

Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 23 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades

5.

N

ORMAS PARA A

G

ESTÃO DA

S

UBVENÇÃO

1. Gestão da subvenção

O beneficiário (ou seja, a escola de envio) é responsável pela gestão e distribuição da subvenção. Os montantes da subvenção deverão ser transferidos pelo beneficiário para escola de acolhimento e para os alunos outgoing ou Pais/Tutores.

2. Montantes da Subvenção

O beneficiário receberá os montantes da subvenção de acordo com o estabelecido a nível europeu/nacional.

Rubrica da Subvenção Montante em EUR Montante fixo para a

organização da mobilidade pela escola de envio, por aluno outgoing

150,00

Montante fixo para a

organização da mobilidade pela escola de acolhimento, por aluno acolhido

500,00

Teto aplicado aos custos de viagem por aluno outgoing

Portugal continental: 500,00 Regiões Autónomas da

Madeira e Açores: 1000,00 Preparação linguística por

aluno outgoing (se aplicável)

120,00

Mensalidades por aluno (por país de acolhimento)

O montante relativo ao primeiro mês é mais elevado de forma a cobrir despesas incorridas no início da estadia no estrangeiro (por exemplo: material didático).

País 1.º Mês Meses seguintes

Bélgica - BE 175 105 Bulgária- BG 110 66 República Checa - CZ 147 88 Dinamarca - DK 235 141 Estónia - EE 133 80 Grécia – EL 166 100 Espanha - ES 172 103 França - FR 203 122 Itália - IT 187 112 Letónia - LV 130 78 Lituânia - LT 127 76 Luxemburgo - LU 175 105 Hungria - HU 139 83 Malta - MT 144 86 Países Baixos - NL 182 109 Áustria - AT 186 111

(24)

Pág. 24 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades País 1.º Mês Meses seguintes

Polónia - PL 135 81 Portugal - PT 149 89 Roménia- RO 122 73 Eslovénia - SI 158 95 Eslováquia - SK 140 84 Finlândia – FI 208 125 Suécia - SE 208 125 Islândia - IS 177 106 Liechtenstein - LI* 257 154 Noruega - NO 249 154 Suíça - CH 257 154 Rep. da Croácia - HR 163 98 Turquia - TR 144 86

3. Transferência dos montantes da subvenção

a) Para a(s) Escola(s) de Acolhimento

O montante fixo por aluno para os custos de organização incorridos pela escola de acolhimento será transferido pelo beneficiário para a escola de acolhimento. Esta transferência deverá ocorrer no momento da chegada do(s) aluno(s) à escola de acolhimento, com base num pedido, por escrito, enviado pela escola de acolhimento (o modelo para este pedido encontra-se disponível no Anexo V – Guia 2013 da Mobilidade Individual de Alunos Comenius – Secção 10 – «Pedido de Pagamento»).

Logo que a escola de acolhimento receba o pagamento da escola de envio, deverá assinar a confirmação de pagamento recebido e devolvê-lo à escola de envio (o modelo para a confirmação de receção do pagamento encontra-se disponível no Anexo V – Guia 2013 da Mobilidade Individual de Alunos Comenius – Secção 10 – «Confirmação de Pagamento»).

b) Para os alunos ou Pais/Tutores

− O bilhete de ida e volta (deslocação nacional incluída) deverá ser adquirido diretamente pela escola de envio.

− A mensalidade é atribuída sob a forma de Taxa Fixa. A mensalidade deverá ser transferida para os Pais/Tutores do aluno ou para o aluno (se tiver alcançado a maioridade e for detentor de uma conta bancária). A escola de envio poderá escolher a modalidade de pagamento da mensalidade de acordo com o seguinte: i) no início de cada mês; ii) o montante equivalente a três mensalidade no início de cada período de três meses; iii) o montante total das mensalidades no início da estadia. O aluno terá que confirmar o recebimento da mensalidade em sede de relatório final.

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Mobilidade Individual de Alunos Comenius - 2013

Pág. 25 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades 4. Transferência do montante fixo para a organização da mobilidade entre a escola de envio e a escola de acolhimento

No caso de reciprocidade de intercâmbio entre as duas escolas envolvidas não é necessário efetuar a transferência do montante fixo, visto que ambas acolherão o mesmo número de alunos provenientes da escola parceira. No entanto, ambas as escolas deverão assinar a Confirmação de Pagamento e enviá-la ao parceiro como comprovativo a ser anexado ao Relatório Final.

5. Transferências entre rubricas orçamentais

Se houver acordo por parte da escola de acolhimento, a escola de envio pode efetuar transferências de orçamento das rubricas relativas à organização da mobilidade, aos custos de viagem e à preparação linguística para as rubricas orçamentais relativas à mensalidade dos alunos, aos custos de viagem e à preparação linguística, desde que a transferência entre rubricas orçamentais não exceda os 10% do montante de cada uma das rubricas a que se aplica. Não é permitida qualquer transferência das rubricas orçamentais estabelecidas no Artigo 3.1 para as rubricas orçamentais estabelecidas nos Artigos 3.1 a) e b) (organização da mobilidade) quer pela escola de envio quer pela(s) escola(s) de acolhimento. Caso o montante transferido exceda 10% do valor da rubrica orçamental para a qual é efetuada a transferência, a escola de envio deverá obter, por escrito, autorização prévia da Agência Nacional.

6. Monitorização das tarefas e responsabilidades dos intervenientes

A escola de envio deve adotar as medidas necessárias para assegurar que:

i) sejam cumpridas as tarefas e responsabilidades definidas no Anexo V – Guia 2013 da Mobilidade Individual de Alunos Comenius, com especial enfoque nas Secções 2, 3, 4, 8,9 e 10;

ii) os alunos outgoing e os Pais/Tutores sejam adequadamente informados acerca da ação, recebam o Guia 2013 da Mobilidade Individual de Alunos Comenius e tenham conhecimento do seu conteúdo, com especial enfoque nas Secções 2, 5, 7, 8, 9 e preencham devidamente os formulários relevantes incluídos na Secção 10;

iii) as escolas de acolhimento estejam adequadamente informadas sobre a ação, recebam o Guia 2013 da Mobilidade Individual de Alunos Comenius e tenham conhecimento do seu conteúdo, com especial enfoque nas Secções 2, 3, 6, 7, 8, 9 e preencham devidamente os formulários relevantes incluídos na Secção 10.

7. Preparação Linguística

Nos casos em que a escola de envio/acolhimento organize a preparação linguística dos alunos outgoing/incoming, esta preparação será elegível para um financiamento adicional da subvenção somente se for facultada como complemento ao currículo normal. A aprendizagem da língua em aulas regulares de línguas, que faça parte integrante do currículo do aluno não é elegível para financiamento da preparação linguística. O certificado de presença, devidamente assinado pela pessoa responsável, deverá especificar o tipo de preparação, a sua duração e a lista de alunos participantes. Caso a escola de envio acorde que a preparação linguística para os seus alunos outgoing seja facultada pela escola de acolhimento deverá transferir respetivo montante para a escola de acolhimento. Os custos relacionados com a preparação linguística dos alunos pela escola de envio são elegíveis a partir de

(26)

Pág. 26 Agência Nacional PROALV – Equipa Comenius Mobilidades 01/03/2013. A preparação linguística assegurada pela escola de acolhimento deverá ser realizada durante o período da mobilidade.

8. Substituição de um aluno

Se um aluno desistir antes do início da mobilidade, a escola de acolhimento poderá substituí-lo por outro, desde que o novo aluno realize o mesmo período de mobilidade na mesma escola de acolhimento.

No caso de a substituição não ser possível nestas condições, a escola de envio deverá, após ter debatido as possíveis alterações com a escola de acolhimento relevante, contactar a AN com vista a obter, por escrito, a sua aprovação para a substituição solicitada antes da data de início da mobilidade em questão.

No caso de um aluno desistir após o início da mobilidade e o contrato financeiro incluir mais do que uma mobilidade de alunos é igualmente possível, dentro do orçamento da escola para a mensalidade, substituir o aluno ou prolongar uma mobilidade de aluno a decorrer (desde que a escola /família de acolhimento estejam de acordo e que a documentação/seguro seja adaptada em conformidade).

9. Prolongamento da duração da mobilidade

No caso de haver prolongamento de uma mobilidade de aluno, todos os custos relacionados com esse prolongamento serão considerados elegíveis (por exemplo: custos de alteração da reserva do bilhete de avião).

Referências

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