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Jornadas para a Cidadania Activa em Rede Etapas de Construção de um Projecto -

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(1)

Jornadas para a

Cidadania

Activa em Rede

2011

- Etapas de

Construção de

um Projecto

(2)

O planeamento “é o processo que

permite antecipar tudo o que será

desenvolvido com a acção, definindo

objectivos, meios, actividades e

resultados”.

(Adaptado de OIT/Ciaris 2004)

(3)

“O planeamento (…) é um processo

sistémico, integrado, participado e

multidisciplinar, e conduz a tomadas de decisões

assentes em objectivos colectivamente

decididos.

Permite a identificação das necessidades,

dos recursos e das potencialidades locais.

Este exige a sistematização da intervenção de

forma racional, (…) que se definam as etapas e

as estratégias para concretizar o projecto”.

(4)

Podemos distinguir o planeamento

estratégico do planeamento operacional

O planeamento estratégico tem um

alcance mais abrangente e um horizonte

temporal mais alargado

Construção de um projecto

O planeamento operacional visa a

definição de objectivos mais circunscritos

e num horizonte temporal mais restrito

(5)

Características de um projecto:

Organiza-se para a

produção de benefícios

numa determinada realidade social;

Tem uma dimensão

racionalizadora de

recursos humanos, materiais e de tempo

com vista à antecipação das condições que

procurarão controlar e

moldar a situação

futura

(6)



Parte de uma situação inicial problemática



Integra-se numa visão mais alargada (plano estratégico …)



Deve ter uma gestão focada prioritariamente nos

benefícios produzidos mais do que nas actividades

realizadas ou nos recursos consumidos, o que significa que

deve ter objectivos e resultados bem definidos;



Não obstante, tem uma estrutura de gestão de actividades

e recursos



Tem um sistema de monitorização e avaliação



Deve ser sustentável

(ILO, Project Design Manual, A Step-by-Step Tool to Support the Development of Cooperatives

Características de um projecto

(7)

Ciclo de Projecto

A noção de ciclo de projecto pode ser útil para

descrever actividades de gestão e

procedimentos de tomada de decisão

(8)

Formulação

O Ciclo de Projecto

Programação

Identificação

Implementação

Avaliação

(9)

Programação

A Programação tem a ver com a relação do projecto com

um enquadramento mais alargado da intervenção. Pode

ser:

- o Plano de Desenvolvimento Social do CLAS;

- o Referencial Estratégico da Plataforma Supra-Concelhia;

- outra iniciativa de âmbito territorial mais alargado (por

exemplo, um Plano Nacional, uma medida do Quadro de

Referência Estratégico Nacional - QREN ou o um ano

temático - Ano Europeu do Voluntariado).

(10)

Refere-se ao

diagnóstico,

prévio ao projecto em causa,

e

concertado

- entre os actores implicados (população/indivíduos em

situação de exclusão, actores institucionais relevantes,

pessoas, recursos, etc.),

de

identificação e de análise

:

-

do

conjunto das causas e características

do

problema,

- bem como, das

potencialidades e dos obstáculos

que devem ser tidos em consideração para definir uma acção

que tenha como objectivo a redução de tais situações.

(11)



Refere-se a:



Fundamentação do projecto



Formulação de objectivos



Definição de etapas (incluindo montagem dos

dispositivos de monitorização e avaliação) e respectivos

prazos



Identificação de recursos e outros.

(12)

Percurso de planeamento proposto

Posicionamento dos intervenientes face à questão e definição do problema Posicionamento dos intervenientes face à questão e definição do problema

Análise dos implicados pelo problema (Análise de

Stakeholders)

Análise dos implicados pelo problema (Análise de

Stakeholders)

Análise do contexto actual e futuro do problema (SWOT) Análise do contexto actual e

futuro do problema (SWOT)

Levantamento de experiências de intervenção anteriores e das aprendizagens feitas (Chrice) Levantamento de experiências de

intervenção anteriores e das aprendizagens feitas (Chrice) Criação de soluções (Brainstorming) Criação de soluções (Brainstorming) Escolha de soluções (C-Box) Escolha de soluções

(C-Box) Construção da MEL

Construção da MEL

Avaliação dos resultados

Avaliação dos resultados

Definição do Gráfico de Gantt Definição do Gráfico de Gantt Identificação Identificação Formulação Formulação

Implementação do projecto e monitorização

(13)

O Papel do facilitador

Metodologias de participação

Técnicas de Visualização

(14)

O Facilitador

- cria uma envolvente de confiança com as pessoas,

desenvolve um entendimento partilhado da realidade ou da

situação

;

- promove a participação por contraposição a consulta, os

participantes têm que se apropriar do processo.

A

Escolha de facilitador

- pode ser externo ao território ou local;

- deve ser alguém consensual;

(15)

Atitudes do facilitador

-

todas as ideias contam, as visões podem

complementar-se mesmo quanto parecem

inúteis ou provocativas, num primeiro momento;

- ser simultaneamente um bom ouvinte,

mobilizador, sensível e pró-activo;

(16)

Atitudes do facilitador

- promover uma atitude de aprendizagem já que é desta

atitude que depende a participação efectiva;

- elevado grau de flexibilidade e empatia, deve-se

procurar, primeiro, compreender os outros.

- ser neutral;

- encarar os processos de partilha e debate de ideias

(alguns dos quais serão percepcionados como

incompatíveis e conflituais), como uma etapa natural

para alcançar consensos e acções;

(17)

Atitudes do facilitador

- deve tentar obter consensos em torno de uma

visão e das soluções;

- utilizar a visualização/desenho como apoio para

ajudar a focar as pessoas nos assuntos (e não

em torno das suas personalidades ou dos

interesses particulares);

(18)

Regras da facilitação (em síntese)

Planeamento

O facilitador informa-se acerca do grupo antes da sessão para ajudar a

clarificar os objectivos, desenhar e apropriar-se do programa e seleccionar a metodologia adequada.

Escuta

O facilitador ouve o grupo e tenta estabelecer sentido sobre o que se está a passar. Clarificam e ajudam a organizar a informação.

Flexibilidade

O facilitador pode adaptar-se às necessidades do grupo, gerir tarefas múltiplas, e ter a confiança de tentar algo de novo.

Enfoque

O facilitador tem orientações e sabe para onde ir a seguir.

(19)

Regras da facilitação (em síntese)

Encorajar a participação

O facilitador pode seleccionar indivíduos, envolver toda a gente, fazer uso do humor, jogos ou música para encorajar um ambiente de abertura positiva.

Gerir

O facilitador guia os grupos através de programas, estabelece regras gerais, providencia modelos de avaliação do progresso e das reacções.

Questionar

O facilitador sabe como colocar as questões que motivam a participação.

Promover a apropriação

O facilitador auxilia os grupos a responsabilizarem-se pelo seu próprio

(20)

Regras da facilitação (em síntese)

Construir relações

O facilitador demonstra responsabilidade e respeito pelas pessoas, é

sensível às emoções, está atento à linguagem corporal e ajuda a estabelecer relações entre o grupo.

Auto-consciência

O facilitador examina o seu próprio comportamento, aprende com os seus erros, é honesto e aberto acerca dos limites do seu conhecimento e

demonstra entusiasmo.

Gestão de conflitos

O facilitador encoraja o grupo a lidar com o conflito de uma forma construtiva e auxilia o grupo a chegar a acordo e consenso.

(21)

Regras da facilitação (em síntese)

Ampliação da discussão

O facilitador encoraja diferentes pontos de vista e usa técnicas e

exemplos para conseguir que o grupo considere diferentes quadros de referência.

Apresentação da informação

O facilitador usa uma linguagem clara e concisa, dá instruções explícitas,

e é confiante na utilização de métodos visuais, escritos, gráficos e orais.

(22)

O percurso de planeamento proposto privilegia

metodologias de participação e técnicas de visualização :



Facilitam a apreensão conjunta e a discussão de

ideias



Permitem contrariar dinâmicas de prevalência de

intervenientes com mais poder ou com maior

capacidade de dominação num grupo, através de

estratégias que separam pessoas de opiniões;



Estas percepções colhidas nos processos de

participação devem ser reiterados e confrontados com

dados sobre a realidade, sempre que existam.

(23)

A mala do facilitador

Marcadores de cor neutra cerca de 20 (um para cada participante de uma sessão)

Vários marcadores de outras cores Folhas de papel A5 de várias cores Folhas de papel em banda (para fazer títulos) de várias cores

Folhas de papel em formatos alternativos

Pins Cola

Fita adesiva Cola em spray

(24)

Algumas técnicas propostas para a fase de

identificação

Diagrama H

Definição do problema

Análise de Stakeholders

Definição dos interessados no problema (interventores decisores abrangidos)

Análise SWOT

Levantamento dos recursos existentes e das oportunidades e ameaças que podem alterar a situação relativamente a um dado problema

Chrice Matrix

Incorporação de experiências anteriores e experiência adquirida

(25)

Diagrama H - questão de partida

Como avalia a divulgação /

conhecimento das iniciativas de

voluntariado no seu território ?

(26)

Algumas regras na utilização das técnicas

de visualização

(27)

Algumas regras na utilização das técnicas

• Ao registar:

• Escrita deve ser clara sintética e objectiva;

• Uma ideia por cartão, três a quatro linhas por

ficha;

• Escrever na horizontal

• Garantir o anonimato:

• Usar letra de forma, escrevendo maiúscula

• Não

assinar,

nem

introduzir

qualquer

elemento que permita a associação do cartão

(28)

Construção de um projecto

Ao discutir:

• As ideias são apropriadas pelo grupo:

• Ao defender um ponto de vista relativo ao cartão

escrito pelo próprio não se identificar como o autor

• O entendimento sobre o cartão é aquele que o

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