LEGISLAÇÃO DE TRIBUTOS
ESTADUAIS
Auditor Fiscal Administração Tributária - Bahia
Estrutura do nosso curso ...
Apresentação
e
Introdução
Matéria
focada nas
provas
Questões e
resoluções
Apresentação
Apresentação
e
Introdução
Professor Élinton Correia
@prof.elintoncorreia
elinton.coaching@gmail.com
prof.elintoncorreia@gmail.com
Professor Élinton Correia
Código de Conduta AFRE-RS
Art. 26 - A participação ativa do agente público, em atividades
externas com finalidades cultural, educacional ou científica,
no Brasil ou no exterior, de interesse pessoal, tais como
seminários, congressos, palestras e eventos semelhantes,
independe de autorização, entretanto o agente público deve,
ao iniciar sua participação, registrar que as opiniões a serem
expressas são de caráter pessoal e não refletem
Matéria
focada nas provas
Legislação de Tributos Estaduais
Matéria
focada nas
provas
LEGISLAÇÃO
DOUTRINA
JURISPRUDÊNCIA
Resolução
de
Questões
Legislação de Tributos Estaduais
Prova II – 25 questões – Peso 3
Ø
P2 – 22,80 %
Legislação de Tributos Estaduais
Conteúdo do Edital:
1. CTN (Lei nº 5.172/66) e Código Tributário do Estado da
Bahia (Lei nº 3.956/81)
2. ICMS: LC n.º 24/75, LC 87/96, e Lei n.º 7.014/96
3. Simples Nacional: LC n.º 123/2006
4. Processo Administrativo Tributário: Decreto n.º 7.629/99
5. ITD: Lei nº 4.826/89
6. IPVA: Lei n.º 6.348/91
Distribuição das Aulas
Aula 01
Código Tributário da Bahia
-
Introdução
-
Contribuição de Melhoria
Aula 02, 03, 04 e 05 ICMS
Aula 06
IPVA
Aula 07
ITCD
Aula 08
Código Tributário da Bahia
- Acréscimos Tributários
- Administração Tributária
Aula 09
Processo Administrativo Tributário
Aula 10
Taxas
Código Tributário da Bahia
Estrutura do Código Tributário da Bahia
TÍTULO I - DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ESTADUAL
TÍTULO II - DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÃO RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS (ICM)
TÍTULO III - DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS
IMÓVEIS E DE DIREITOS A ELES RELATIVOS (ITBI)
TÍTULO V - DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TÍTULO VI - DOS ACRÉSCIMOS TRIBUTÁRIOS
TÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
TÍTULO VIII - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
TÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Constituição Federal – 1988
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I -
impostos
;
II -
taxas
, em razão do exercício do
poder de polícia
ou
pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços
públicos específicos e divisíveis
, prestados ao
contribuinte ou postos a sua disposição;
III -
contribuição de melhoria
, decorrente de obras
públicas.
Código Tributário da Bahia
Art. 1º Esta Lei institui o Código Tributário do Estado da
Bahia, sem prejuízo das disposições oriundas da
Constituição Federal, de leis complementares, do
Código Tributário Nacional, de resoluções do Senado
Federal e de convênios aprovados pelo Conselho de
Política Fazendária (CONFAZ), nos limites das
Código Tributário da Bahia
TÍTULO I - DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ESTADUAL
Art. 2º Integram a competência do Estado da Bahia os seguintes
tributos, disciplinados pelo presente código:
I - Impostos:
a) imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias
- (ICM);
b) imposto sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a
eles relativos (ITBI).
II - Taxas:
a) taxa de prestação de serviço;
b) taxa pelo exercício de polícia.
Código Tributário da Bahia
TÍTULO II - (ICM)
TÍTULO V - DA CONTRIBUIÇÃO DE
MELHORIA
TÍTULO VI - DOS ACRÉSCIMOS
TRIBUTÁRIOS
TÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO
TRIBUTÁRIA
TÍTULO VIII - DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO FISCAL
TÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
E TRANSITÓRIAS
Legislação Específica
Ø
Lei n.º 7.014/96
Contribuição de Melhoria
Ø
A competência é derivada da CF/88
Ø
O Código Tributário do Estado da Bahia apenas fez um “CTRL +
C” + “CTRL + V”
Art. 94. A contribuição de
melhoria será
cobrada dos
proprietários de imóveis
beneficiados por obra pública
estadual,
que terá como limite
total a despesa realizada.
Contribuição de Melhoria
Art. 94. A contribuição de melhoria será cobrada dos proprietários
de imóveis beneficiados por obra pública estadual, que terá como
limite total a despesa realizada.
§ 1º
Não estão sujeitas
ao pagamento
de contribuição de melhoria as pessoas
de direito público.
Contribuição de Melhoria
Art. 94. A contribuição de melhoria será cobrada dos proprietários
de imóveis beneficiados por obra pública estadual, que terá como
limite total a despesa realizada.
§ 2º Obedecidas as disposições de lei
complementar, o regulamento disporá a
respeito dos requisitos de instituição,
Contribuição de Melhoria
Art. 94. A contribuição de melhoria será cobrada dos proprietários
de imóveis beneficiados por obra pública estadual, que terá como
limite total a despesa realizada.
§ 3º
Considera-se obra pública estadual
a realizada pelo Estado ou por entidade
da Administração Descentralizada do
Estado,
com recursos próprios ou
Contribuição de Melhoria:
Competência Comum
Valorização Imobiliária
Obra Pública
Dos Contribuintes e dos Responsáveis
Art. 95. É contribuinte deste
tributo
o proprietário ao
tempo do lançamento
do
imóvel beneficiado em razão
de obra pública estadual.
Dos Contribuintes e dos Responsáveis
Art. 95. É contribuinte deste tributo o proprietário ao tempo do
lançamento do imóvel beneficiado em razão de obra pública
estadual.
Parágrafo único. Os
bens indivisos
serão considerados como pertencentes
a um só proprietário, e aquele em cujo
nome for lançado o tributo terá direito
de exigir dos demais condôminos as
Responsabilidade Solidária ???
Art. 96. São
responsáveis
solidários
pelo pagamento da
contribuição de melhoria o
enfiteuta, o adquirente ou o
sucessor, a qualquer título.
A responsabilidade é sempre
solidária.
A FCC pode trazer uma assertiva
afirmando que é supletiva,
DO LANÇAMENTO, DO PAGAMENTO E DA RESTITUIÇÃO
Art. 97. O regulamento disporá sobre o lançamento e o
processo de discussão do valor lançado, obedecidas as
disposições do Título VIII desta Lei, e disciplinará a forma,
condições, local e prazos de pagamento.
Art. 98. Aplicam-se à restituição deste tributo as
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Art. 99. O descumprimento de obrigação principal ou acessória
prevista nesta Lei ou na legislação estadual, sujeita o infrator ao
pagamento das seguintes multas, sem prejuízo do pagamento do
tributo devido e seus acréscimos:
I - 100% (cem por cento) do valor da contribuição devida, quando o
recolhimento for exigido por ação fiscal;
II - 150% (cento e cinqüenta por cento) do valor da contribuição
devida, em conseqüência de ação ou omissão tendente a elidir o
pagamento do tributo ou retardar o seu recolhimento, total ou
parcialmente;
III - R$ 80,00 (oitenta Reais), em caso de infração diversa das
tipificadas nos incisos anteriores. (Redação dada ao inciso pela Lei
nº 7.753, de 13.12.2000, DOE BA de 14.12.2000, com efeitos a
partir de 01.01.2001)
Parágrafo único. O valor da multa poderá ser reduzido conforme o
disposto no art. 92 desta Lei.
Multas Contribuições de Melhoria
100% Recolhimento exigido por ação fiscal
150%
Ação ou omissão tendente a elidir o pagamento do tributo ou retardar o seu
recolhimento
Apresentação
e
Introdução
1º
Matéria focada
nas principais
Bancas
2º
Questões e
resoluções
3º
Resolução de
Questões
FCC – SEFAZ/GO (2018) – Auditor Fiscal da Receita Estadual
01. A contribuição de melhoria é uma espécie de tributo expressamente
mencionada na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional. De
acordo com as normas do CTN, esta contribuição pode ser cobrada pelo
Estado, para fazer face
A) a despesas referentes à limpeza de um campo de futebol de propriedade do
clube da região, que conseguiu, com isso, melhorar a qualidade de vida das
crianças que residiam nas suas redondezas.
B) ao custo de obras públicas referentes à edificação, pelo poder público
estadual, de uma escola e de um parque públicos, os quais acabaram
valorizando a região como um todo, inclusive os imóveis circunvizinhos.
C) ao custo extraordinário incorrido pelo poder público, referente à alteração
de destinação dos prédios históricos da região, ocasionando a valorização do
acervo histórico mobiliário que neles se contra.
D) ao custo dos reparos promovidos em uma pista elevada para bicicletas, que,
embora tenha ocasionado a depreciação dos imóveis circunvizinhos a ela,
solucionou os problemas de tráfego da região.
E) ao custo extraordinário incorrido pelo poder público, referente à
contratação de professores estrangeiros, contratados para lecionar na
faculdade estadual local, tornando-a uma faculdade de ponta no Brasil.
FCC – SEFAZ/RJ (2014) – Auditor Fiscal da Receita Estadual
02. O Estado do Rio de Janeiro decidiu realizar obras públicas para conter as
enchentes que assolavam um determinado município hipotético de seu território.
Essas obras consistiam em elevar as margens do rio que banhava esse município e
incluíam, em decorrência disso, a abertura de vias públicas largas e modernas,
recuperação da região degradada e, inclusive, a realização de obras de paisagismo.
As obras públicas a serem realizadas foram orçadas em R$ 250.000,00, valor esse a
ser integralmente financiado por contribuição de melhoria. Estudos efetuados
demonstraram que a zona a ser beneficiada pelas obras abrangeria cinco imóveis
da região, sendo que a valorização média esperada desses imóveis seria de 20%.
Com base nisso, o Estado promoveu o lançamento da contribuição de melhoria,
cobrando, de cada um dos cinco imóveis localizados na região beneficiada,
contribuição de melhoria equivalente a 20% do valor do imóvel, resultando na
seguinte situação:
FCC – SEFAZ/RJ (2014) – Auditor Fiscal da Receita Estadual
Considerando as informações acima, é correto afirmar:
A) Considerando que a valorização do imóvel V (R$ 125.000,00) é equivalente a 46,29% da soma total das valorizações individuais de cada imóvel (R$ 270.000,00), o Estado poderá aplicar esse índice de 46,29%, sobre o valor do imóvel antes da sua valorização, para fins de cálculo do valor da contribuição de melhoria por ele devida.
B) Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria, pois as obras realizadas trouxeram vários tipos de benefícios à região, como, por exemplo, o fim das enchentes e o embelezamento da área.
C) O Estado poderá cobrar contribuição de melhoria de todos os imóveis que se valorizaram em decorrência da obra em questão, tendo como único valor máximo limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada imóvel sofreu em decorrência das obras realizadas.
D) Embora os imóveis valorizados em decorrência da obra em questão tenham tido uma valorização média de 20%, o Estado poderá cobrar, de todos eles, linearmente,
contribuição de melhoria calculada com base na aplicação do percentual de 18% sobre o valor do imóvel antes da realização da obra.
E) Se o fator individual de valorização do imóvel II, apurado com base na legislação própria, fosse igual a 0,074 (ou 7,4%), a contribuição de melhoria relativa a esse imóvel poderia ser determinada e, posteriormente, lançada e cobrada, mediante o rateio do custo total da obra por esse fator individual de valorização.
FCC – SEFAZ/RJ (2014) – Auditor Fiscal da Receita Estadual
Considerando as informações acima, é correto afirmar:
A) Considerando que a valorização do imóvel V (R$ 125.000,00) é equivalente a 46,29% da soma total das valorizações individuais de cada imóvel (R$ 270.000,00), o Estado poderá aplicar esse índice de 46,29%, sobre o valor do imóvel antes da sua valorização, para fins de cálculo do valor da contribuição de melhoria por ele devida.
B) Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria, pois as obras realizadas trouxeram vários tipos de benefícios à região, como, por exemplo, o fim das enchentes e o embelezamento da área.
C) O Estado poderá cobrar contribuição de melhoria de todos os imóveis que se valorizaram em decorrência da obra em questão, tendo como único valor máximo limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada imóvel sofreu em decorrência das obras realizadas.
D) Embora os imóveis valorizados em decorrência da obra em questão tenham tido uma valorização média de 20%, o Estado poderá cobrar, de todos eles, linearmente,
contribuição de melhoria calculada com base na aplicação do percentual de 18% sobre o valor do imóvel antes da realização da obra.
E) Se o fator individual de valorização do imóvel II, apurado com base na legislação própria, fosse igual a 0,074 (ou 7,4%), a contribuição de melhoria relativa a esse imóvel poderia ser determinada e, posteriormente, lançada e cobrada, mediante o rateio do custo total da obra por esse fator individual de valorização.