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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Reforma

Reforma

Ortográfica

Ortográfica

Língua Portuguesa Língua Portuguesa

(2)
(3)

Função sociocultural de

Função sociocultural de

uma língua

(4)
(5)

Variação linguística e

Variação linguística e

uniformização ortográfica

(6)
(7)

Sobre a língua e a

Sobre a língua e a

ortografia portuguesas

(8)
(9)
(10)

A ortografia portuguesa

(11)
(12)
(13)
(14)
(15)

Uma língua, duas

Uma língua, duas

ortografias

(16)

O Acordo

(17)

* Acordo - 1990

(18)

Memória breve de

Memória breve de

acordos ortográficos

(19)

*

(20)
(21)

Resumindo:

Resumindo:

No ano de 1943, realiza-se em Lisboa um encontro entre os dois países com o objectivo de uniformizar os vocabulários já publicados, o da Academia das Ciências de Lisboa, de 1940, e o da Academia Brasileira de Letras, de 1943. Deste encontro resultou o Acordo Ortográfico de 1945, que, no entanto, apenas se tornou vigente em Portugal, não tendo sido ratificado pelo Brasil, que continuou a reger-se pelo Vocabulário de 1943.

Em 1986 foi feita no Brasil uma nova tentativa de uniformização da ortografia, mas não se chegou a consenso.

(22)

Anos mais tarde, fruto de um longo trabalho desenvolvido pelas Academias de Portugal e Brasil, os representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, ao qual em 2004 adere o recém-independente Timor-Leste. O Acordo Ortográfico de 1990 entrou em vigor no início de 2009 no Brasil e tudo indica que outros países o farão brevemente.

(23)

Nova ortografia

Nova ortografia

Mudanças no alfabeto

Mudanças no alfabeto

 O alfabeto passa a ter 26 letras:

K, W e Y

.

a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),W (watt);

b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

(24)

Trema

Trema

 Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

 aguentar

 arguir

 Bilíngue

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras

estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.

(25)

Acentuação

Acentuação

Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). androide apoia apoio asteroide Boia Coreia debiloide epopeia estoico estreia

(26)

Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

 baiuca

bocaiuva  cauila

 feiura

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u

estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.

(27)

Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

abençoo creem deem povoo veem zoo

(28)

Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pelos brancos.

Comi uma pera.

Permanece o acento diferencial em pôde/pode e pôr e por.

(29)

 Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:

Karol tem dois carros. / Karol e Hortensia têm dois carros.

Pedro vem de Viana. / Pedro vêm de Viana.

Laio mantém a palavra. / Laio e Bernardo

(30)

É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo:

(31)

Não se usa mais o acento agudo no

u tônico das formas (tu) arguis, (ele)

argui, (eles) arguem, do presente do

indicativo dos verbos arguir e

(32)

Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:

(33)

a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:

• verbo enxaguar: enxáguo,

enxáguas,enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.

• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

(34)

b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):

• verbo enxaguar: enxaguo,

enxaguas,enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.

• verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

(35)

Uso do hífen

Uso do hífen

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefi xos ou por elementos que podem funcionar como prefi xos, como:

aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo,

hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró,

pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.

(36)

Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-história mini-hotel proto-história sobre-humano super-homem ultra-humano

Exceção: subumano (nesse caso,

(37)

Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial agroindustrial anteontem antiaéreo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstrução coautor coedição extraescolar infraestrutura plurianual Exceção: o prefixo co aglutina-se em

geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia

por o: coobrigar,

coobrigação, coordenar, cooperar,

cooperação, cooptar, coocupante etc.

(38)

Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos: autopeça autoproteção coprodução geopolítica microcomputador pseudoprofessor semicírculo semideus seminovo ultramoderno Atenção: com o

prefi xo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei,

(39)

Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento

começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:

antirrábico antirracismo antirreligioso antirrugas antissocial biorritmo contrarregra neorrealismo neossimbolista semirreta ultrarresistente. ultrassom

(40)

Quando o prefi xo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos:

anti-ibérico anti-imperialista anti-infl acionário anti-infl amatório auto-observação contra-almirante contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato semi-interno

(41)

Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecário super-racista super-reacionário super-resistente super-romântico Atenção:

• Nos demais casos não se usa o hífen.

Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante,

(42)

Com o prefixo sub, usa-se o hífen

também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.

Com os prefixos circum e pan, usa-se

o hífen diante de palavra iniciada por m,

n e vogal: circum-navegação,

(43)

Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:

hiperacidez hiperativo interescolar interestadual interestelar interestudantil superamigo superaquecimento supereconômico superexigente superinteressante superotimismo

(44)

Com os prefi xos ex, sem, além,aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar além-túmulo aquém-mar ex-aluno ex-diretor pré-história pré-vestibular pró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra

(45)

Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente

vocábulos, mas encadeamentos

vocabulares. Exemplos:

(46)

Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:

girassol paraquedas paraquedista

(47)

Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:

Na cidade, conta--se que ele foi viajar.

O diretor recebeu os ex--alunos.

(48)

Resumo

Emprego do hífen com

prefixos

Regra básica

Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.

(49)

1. Prefixo terminado em vogal:

• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.

• Sem hífen diante de consoante diferente de

r e s: anteprojeto, semicírculo.

• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.

• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

(50)

2. Prefixo terminado em consoante:

• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.

• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.

• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

(51)

Observações

1.Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc.

Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

(52)

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o

hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

3. O prefixo co aglutina-se em geral com o

segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

(53)

4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen:

vice-rei, vice-almirante etc.

5. Não se deve usar o hífen em certas

palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.

(54)

6. Com os prefixos ex, sem, além,

aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se

sempre o hífen:

ex-aluno, sem-terra, além-mar,

aquém-mar, recém-casado, pós-graduação,

pré-vestibular, pró-europeu.

(55)

 AS ENTRELINHAS DA JUSTIÇAAS ENTRELINHAS DA JUSTIÇA

 Para formular petições, teses de defesa e contratos, os Para formular petições, teses de defesa e contratos, os

advogados terão de redobrar a atenção após as mudanças na

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língua portuguesa entrarem em vigor. Assim como os juízes, ao

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lerem esses documentos, também terão de abrir o olho para

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possíveis contradições na compreensão de palavras.

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 Denise Fincato, advogada e professora da PUCRS, afirma que os Denise Fincato, advogada e professora da PUCRS, afirma que os

operadores do direito precisam contextualizar ainda mais as suas

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frases para evitar problemas.

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 – Quando se escrever a palavra “pêlo” num processo criminal, Quando se escrever a palavra “pêlo” num processo criminal, que com a reforma perderá o acento, o advogado necessita se

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fazer o mais claro possível para que um fator importante não se

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perca na compreensão – destaca. Segundo ela, a maioria dos

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alunos chega à universidade com grandes dificuldades na

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comunicação escrita e que a profissão exige cada vez mais total

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desenvoltura com a língua.

(56)

 Na comunidade jurídica, apenas o Supremo Tribunal Na comunidade jurídica, apenas o Supremo Tribunal

Federal (STF) já está cumprindo as novas regras. O

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órgão passou os últimos três meses do ano passado

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treinando técnicos e revisores para que todos os

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documentos produzidos já passassem a ser redigidos

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pela nova norma no primeiro dia de 2009.

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 Com o acordo, foi abolida a necessidade de redigir Com o acordo, foi abolida a necessidade de redigir

dois documentos nas entidades internacionais: um

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com a grafia de Portugal e outro com a do Brasil. O

com a grafia de Portugal e outro com a do Brasil. O

Executivo e o Congresso Nacional ainda não se

Executivo e o Congresso Nacional ainda não se

prepararam para cumprir o acordo e nem têm

prepararam para cumprir o acordo e nem têm

perspectiva de quando passarão a usar a nova grafia.

perspectiva de quando passarão a usar a nova grafia.

Dessa forma, todos os documentos, como leis,

Dessa forma, todos os documentos, como leis,

decretos, portarias e qualquer outro tipo de

decretos, portarias e qualquer outro tipo de

comunicado continuam a ser emitidos com as mesmas

comunicado continuam a ser emitidos com as mesmas

regras que começaram a morrer.

(57)

GUIA PRÁTICO DA

NOVA

ORTOGRAFIA

Saiba o que mudou

na ortografia brasileira

(58)

 http://soportugues.com.br/secoes/acordo_ortoghttp://soportugues.com.br/secoes/acordo_ortog rafico/jogo_reforma.php rafico/jogo_reforma.php  http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticahttp://www.gramaticaonline.com.br/gramatica online.asp?menu=1 online.asp?menu=1  http://www.fmu.br/site/noticias/ler.asp?n=1413http://www.fmu.br/site/noticias/ler.asp?n=1413http://portuga-tche.blogspot.com/2009/04/emprehttp://portuga-tche.blogspot.com/2009/04/empre go-do-hifen-principais-casos-1.html go-do-hifen-principais-casos-1.html

Referências

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