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TrabalhoFinalC&SIG G2010287

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Os SIG no Médio Tejo: Avanços e Recuos

Telmo Brás (g2010287)

Mestrado em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica – 11ª Edição Unidade Curricular de Ciência e Sistemas de Informação Geográfica

Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação – Universidade Nova de Lisboa, Portugal telmobras@gmail.com

12/2010

TEMA PRINCIPAL: Análise diagnóstica aos 16 anos de SIG, na região do Médio Tejo TIPO DE ARTIGO: Artigo Científico

RESUMO

Historicamente o ano zero dos SIG no Médio Tejo foi 1994, com a candidatura do GAT de Abrantes ao programa PROSIG. O objectivo deste trabalho passa por relatar a história dos SIG no Médio Tejo, desde essa candidatura do GAT de Abrantes até aos dias de hoje, identificando o seu posicionamento no panorama nacional, analisando o papel que cada uma das entidades da região desempenhou para a evolução dos SIG do Médio Tejo e através de uma análise SWOT identificar quais as fraquezas, forças deste projecto e quais os condicionalismos externos (oportunidades e ameaças) ao projecto SIG que o poderão influenciar o seu sucesso. Uma vez que esta leitura nunca havia sido feita, foi necessário ir junto das pessoas que de alguma forma estão ligados aos SIG no Médio Tejo e através de entrevistas e questionários recolher a informação necessária para a realização deste trabalho. O título deste trabalho ilustra e de que maneira a ideia a reter, realmente o SIG do Médio Tejo conheceu períodos de grande euforia e a candidatura ao PROSIG foi sem dúvida um bom exemplo, mas também conheceu períodos bastante negros como a extinção do GAT sem que a informação de base fosse passada ou integrada para outras entidades, isto foi sem dúvida um grande retrocesso. Actualmente os SIG no Médio Tejo estão relativamente bem servidos a nível tecnológico, e de informação de base mais muito há a fazer, principalmente na definição de estratégias intermunicipais de actuação e no estreitamento de laços com todos os actores existentes nesta sub-região e.g., com as empresas, com o IPT e com os cidadãos em geral pois em geral os SIG do Médio Tejo ainda não estão abertos para o mundo exterior.

PALAVRAS-CHAVE: SIG, Médio Tejo, Análise SWOT, História, Perspectivas Futuras,

1 INTRODUÇÃO

O contacto com o trabalho de Norberto Grancho (Grancho 2003) intitulado “História dos SIG em Portugal” realizado também como trabalho final da disciplina C&SIG, foi o impulsionador para a realização deste trabalho. O trabalho de Grancho alerta para o facto de existir uma lacuna de documentação no que se refere à história dos SIG em Portugal, a pergunta que se impõem é, como será a uma escala maior, será que existem documentos sobre a história dos SIG a nível regional, tantos que foram os projectos de cidades digitais, que contemplavam aplicações SIG, implementados nas duas últimas décadas será que estes estão bem documentados e em relação à sub-região do Médio Tejo como será?

A resposta a esta questão é clara, não existem documentos escritos sobre a evolução dos SIG no Médio Tejo. Ok, não existem documentos mas existem as pessoas que ajudaram a implementar, que hoje trabalham ou trabalharam nos SIG do Médio Tejo é importante recolher esses testemunhos, é importante perceber quais foram e são as dificuldades relacionadas com esta temática é importante perceber de onde vimos para sabermos para onde vamos e quais as melhores formas de lá chegarmos.

Para a realização deste trabalho que tem por objectivo documentar a evolução dos SIG no Médio Tejo, foram realizadas várias entrevistas semidirectivas e um inquérito por questionário de administração directa (Quivy e Campenhoudt, 1998), as entrevistas foram realizadas a sete pessoas1 que contribuíram ou que representam um

1

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“grupo” de pessoas que contribuiu para a evolução dos SIG no Médio Tejo, já os questionários foram enviados para todas as autarquias do Médio Tejo.2

2 A HISTÓRIA DOS SIG EM PORTUGAL - BREVE RESUMO

A criação do CNIG (Centro Nacional de Informação Geográfica) em 1986 foi o acontecimento que alterou de sobremaneira a evolução dos SIG em Portugal (Painho, 2010).

Poder-se-á então, dividir a história dos SIG em Portugal em dois períodos distintos o período Pré-CNIG e o período Pós-CNIG, o primeiro começou nos inícios da década de 70 até 1986, e estava ligado a instituições públicas como o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, a Empresa Geral de Fomento e o Gabinete da Área de Sines (Painho, 2010). Foram ainda importantes neste período, Instituições de Ensino Superior, através da oferta de ensino em Geografia e de projectos de investigação, o Instituto do Ambiente e Direcção Geral do Ambiente, com a produção do atlas do ambiente, os serviços cartográficos do Exército e o Instituto Geográfico e Cadastral, com cartografia oficial e algumas autarquias que se iniciavam na utilização dos SIG nas actividades de planeamento e gestão municipal (Grancho, 2005, citado por Painho, 2010). Já o segundo que se estende desde 1986 até aos dias de hoje, começou com a criação do grupo de trabalho do SNIG, 3 anos mais tarde, em 1990 foi criado o CNIG3, este período é designado por N. Grancho como o período de “consolidação dos SIG em Portugal” (Grancho, 2005, citado por Painho, 2010) hoje, já entramos no período da democratização dos SIG em Portugal, ajudados pelas ferramentas open source, pelas disponibilizações de mapas on-line por diversas entidades e.g., Google Maps e pelas aplicações na nuvem4.

No período do Pós-CNIG, caracterizado pela divulgação, informação, formação e por um “boom” na comercialização dos SIG, com o apetrechamento de autarquias, empresas e muitas outras entidades ligadas aos SIG, o PROSIG, Programa de Apoio à Criação de Nós Locais do SNIG, que” tinha como objectivos incentivar a criação de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) nos municípios, integrados na rede do Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG) e reforçar a modernização do funcionamento da administração local” (Painho, 2010) teve um papel muito importante quer a nível nacional e consequentemente a nível do Médio Tejo, objecto de estudo deste trabalho. “Parece haver unanimidade quanto ao papel chave que o CNIG e o SNIG desempenharam no desenvolvimento de uma “indústria” de informação geográfica no nosso país. De facto, foi o SNIG que canalizou verbas e serviu de motor a todas as outras iniciativas, privadas ou não.” (Grancho, 2003)

3 ENQUADRAMENTO DO MÉDIO TEJO

O Médio Tejo é uma sub-região estatística (NUT III), composta por 10 municípios, pertencentes á Região Centro e ao Distrito de Santarém, são eles, Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, na Figura 1 aparece também o município de Mação5 que embora não pertença a sub-região do Médio Tejo, à data de lançamento do projecto Médio Tejo Digital, pertencia à então Comunidade Urbana do Médio Tejo, actual CIMT.

Figura 1 - Mapa de enquadramento da Sub-Região do Médio Tejo em Portugal Continental.

2

Ver Anexo2 e 3;

3 http://www.igeo.pt/instituto/historia_CNIG.html

4 Computação em nuvem (cloud computing)estas aplicações tem todas, ou quase todas as vantagens, das aplicações desktop sem

que exista a necessidade de instalar qualquer programa, funcionando por browser e.g. http://www.giscloud.com/ 5

Ainda hoje o município de Mação tem alguns projectos em comum com os restantes municípios que efectivamente integram o Médio Tejo.

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Enquadrada que está a nível geográfico, a sub-região do Médio Tejo, falta então avaliar qual o seu enquadramento a nível nacional relativamente aos SIG. Esta questão foi colocada a todos os entrevistados e estava inclusivamente subentendida em várias questões do inquérito distribuído junto dos municípios do Médio Tejo.

Após a análise das respostas a conclusão que há a retirar é que depende. E depende essencialmente se estamos a avaliar o todo ou o conjunto das partes6 se avaliarmos o SIG de cada um dos municípios e aqui incluirmos o da CIMT ninguém afirma que tem um dos melhores SIG a nível nacional, ver figura 2, existem mesmo diferentes estádios de desenvolvimento dos diversos SIG.

Figura 2 - Análise da pergunta "Como classifica o SIG, da autarquia onde trabalha, tendo em conta o panorama nacional?" Segundo (Lopes, M., 2010) e relativamente ao conhecimento que possui dos SIG em outras regiões considera que já tivemos numa posição mais destacada e vivemos um impasse em termos de desenvolvimento dos projectos para além das razões ligadas a conjuntura económica, outras há, que poderão ser encontradas em (Pratas, 2010) que afirma que faltou uma visão estratégica, uma liderança forte e que se perdeu muito tempo com discussões acessórias.

“Parece-me que, no entanto e apesar dos constantes avanços e recuos, a plataforma está em fase de estabilização requerendo agora um trabalho sério e empenhado de todos os técnicos envolvidos para que a mesma cumpra o seu objectivo – facilitar a vida de todos, por via de uma gestão mais eficaz dos recursos disponíveis, com uma tomada de decisão assente em dados fiáveis.” (Pratas, 2010)

Como referem (Remédios, Esteves e Lopes, E., 2010) o SIG do Médio Tejo como um todo estará bem posicionado, pois o projecto visou dotar todos os municípios com plataformas e informação de base comuns, garantindo no entanto a autonomia de cada um, por estas razões (Rémedios, 2010) afirma “(…) isso poderá levara a que mais tarde estejamos numa situação diferenciada a nível nacional.”

O inquérito reflecte que a maioria dos municípios tem uma perspectiva muito semelhante à apresentada por (Lopes, M. e Pratas, 2010) ou seja acreditam que poderá ser uma referência mas que estando em fase de “estabilização” ainda não reúne as condições para que isso aconteça, ver Figura3.

Figura 3 - Análise da pergunta " Considera que o SIG do Médio Tejo possui todas as condições para se impôr como referência a nível nacional? "

6

Teoria dos Sistemas( Bertalanffy, 1937) in http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_sistemas .

Como classifica o SIG, da autarquia onde trabalha, tendo em conta o panorama nacional?

Entre os piores Entre os melhores 1 - Entre os piores 1 8% 2 4 31% 3 4 31% 4 4 31% 5 - Entre os melhores 0 0%

Considera que o SIG do Médio Tejo possui todas as condições para se impôr como referência a nível nacional?

Nunca terá esse estatuto Será um dos melhores

1 - Nunca terá esse estatuto 0 0%

2 4 31%

3 5 38%

4 3 23%

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4 A HISTÓRIA DOS SIG NO MÉDIO TEJO RELATADA PELOS SEUS INTERVENIENTES; O SIG no Médio Tejo é muito jovem, não atingindo sequer a maioridade, e o seu surgimento está intimamente ligado ao programa PROSIG. È justo afirmar que a história dos SIG no Médio Tejo está relacionada com à história dos SIG em algumas entidades públicas i.e., Gabinete de Apoio Técnico de Abrantes, entretanto extinto, Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), os vários municípios que compõem a sub-região do Médio Tejo, com Mação incluído, e o Instituto Politécnico de Tomar (IPT). Estas entidades só em meados da década de 90 é que passaram a utilizar os SIG na sua actividade, embora anteriormente já existisse um pensamento SIG.

Nos pontos seguintes iremos analisar concretamente o papel que cada uma das entidades supramencionadas desempenhou, ainda desempenha ou deverá desempenhar para que o SIG no Médio Tejo seja um caso de referência a nível nacional como aliás já fora7.

4.1 O PAPEL DO GAT

“Modéstia à parte, eu acho que nós somos a origem disto.” (Belo, 2010)

Embora existissem três GAT no Médio Tejo8, o mais importante no que se refere ao âmbito deste trabalho, em particular, foi o GAT de Abrantes que desempenhou aqui um papel fundamental quer de forma directa através da candidatura ao PROSIG que deu origem ao Sistema de Informação Intermunicipal de Abrantes (SIGIA) e de forma indirecta pois foi através do GAT de Abrantes que foi criada a Associação de Municípios do Médio Tejo (AMMT), actual Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), que hoje desempenha um papel muito importante na evolução dos SIG no Médio Tejo como se poderá constatar no ponto seguinte.

Como é referido no ponto anterior, mesmo antes da candidatura ao programa PROSIG, já existia uma preocupação com a informação geográfica, “pensamento geográfico”, foram desenvolvidos alguns projectos e.g., criação de uma base de dados sobre todos os projectos elaborados no GAT referenciados à data e ao local, projecto apenas com informação alfanumérica passível de posteriormente ser georreferenciada. O levantamento dos pontos de interesse turístico foi outro dos projectos realizados, este já com a referenciação espacial mas feita à mão, tendo por base cartas militares 1:25000. Um dos primeiros projectos realizados já com o recurso aos SIG foi um projecto sobre ETARs que contemplava o levantamento e caracterização de todas as ETARs da região.

A candidatura ao PROSIG, em Agosto de 1994, foi sem dúvida o grande marco ligado aos SIG do GAT, essa candidatura foi a oportunidade de passar à prática o tal “pensamento geográfico” existente9

, e isso era reflectido na proposta apresentada que já denotava algum conhecimento e alguma experiência na tentativa de construção de um SIG. Foi também a primeira candidatura de um SIG intermunicipal10 a nível nacional, à qual dado o nome de SIGIA, essa foi uma das razões invocadas para a sua aprovação.

De acordo com (Belo, 2010) o SIGIA foi um projecto executado por fases e uma das razões para que tenha sido um sucesso está relacionado com o facto de ter sido aceite uma componente de consultoria, que foi uma mais-valia pois apresentou uma visão externa à organização fazendo uma avaliação e acompanhamento de todo o processo propondo alternativas, dando uma visão mais alargada que numa estrutura com a dimensão do GAT seria impossível ter.

4.2 O PAPEL DA CIMT

Quando falamos aqui do papel da CIMT, referimo-nos ao papel de um conjunto de três entidades, diferenciadas no espaço temporal i.e., a Associação de Municípios do Médio Tejo (AMMT), a Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT), e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) que na realidade no que ao SIG diz respeito apenas foi alterada a terminologia ao longo dos anos.

O SIG da CIMT teve uma evolução muito semelhante ao SIG da Lezíria e do Oeste foram todos impulsionados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) que tinha o seu SIG muito mais desenvolvido que os SIG das sub-regiões.

Segundo (Remédios, 2010) com a extinção dos GAT perderam-se equipas técnicas, meios e investimento obrigando as, então, Comunidades Urbanas a começar da estaca zero o que levou a uma quebra no desenvolvimento dos SIG, o que não foi nada vantajoso para o País. Essa entropia condicionou principalmente os SIG que começavam a aparecer como era o caso do SIG no Médio Tejo.

7

O Sistema de Informação Intermunicipal de Abrantes (SIGIA) foi o primeiro SIG Intermunicipal com candidatura aprovada no âmbito do PROSIG.

8

GAT de Abrantes, Torres Novas e Tomar. O GAT de Abrantes prestava apoio técnico aos municípios de Abrantes, Constância, Gavião, Mação e Sardoal.

9 “Na altura já existia o conceito daquilo que iria ser o nosso SIG, isso foi uma oportunidade de o passar à prática, de o

concretizar” (Belo, 2010)

10 “O GAT de Abrantes envolvendo aquelas 5 câmaras foi pioneiro, foi a primeira região do país que apresentou um SIG intermunicipal” (Remédios, 2010)

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A CIMT desempenhou e ainda desempenha um papel muito importante pois ao longo de todos estes anos e através de economias de escala conseguiu dotar os municípios, que a integram, de cartografia de base, de software, de hardware e de formação aos técnicos que trabalham em SIG. Já no que se refere à divulgação quer interna junto de políticos e outras entidades quer a nível externo a CIMT tem realizado um trabalho que é de louvar.

No futuro próximo com a evolução da plataforma de SIG, a CIMT irá ficar com uma plataforma estável em todas as suas componentes, hardware, software e recursos humanos, segundo (Remédios, 2010) a equipa de SIG é a equipa mais forte da CIMT. Este cenário será transposto para os municípios que ficarão apetrechados de igual forma excepção feita aos recursos humanos onde em algumas autarquias ainda são deficitárias.

A pergunta que se impõem é qual o papel que a CIMT deverá desempenhar no futuro? A resposta a esta questão foi abordada pelos vários entrevistados e todos apontam num caminho que passa por três pontos essenciais:

 A recolha de informação temática, com o apoio dos municípios;  A análise espacial de suporte a projectos intermunicipais;

 O apoio aos municípios, mas não os substituindo nas suas responsabilidades;11

 Promover a actualização de acordo com as necessidades, e com a possibilidade de candidaturas a projectos comunitários, da cartografia de base existente, do software e do hardware que são os componentes do SIG que mais se degradam com o tempo. O conhecimento, esse fica com as pessoas que trabalham com estes sistemas.

“As CIMT vão ter sempre um papel aglutinador de definir estratégias a nível territorial e nível regional que hoje em dia se constatam ser indissociáveis em relação ao desenvolvimento que se pretende para as regiões.” (Remédios, 2010)

4.3 O PAPEL DOS MUNICÍPIOS

No que se refere aos SIG dos municípios estes desempenham neste sistema três papéis bastante diferenciados:  A relação destes com o SIG Intermunicipal, personificado na CIMT;

 A relação com os outros serviços e/ou departamentos dentro da Instituição;

 A relação que tem com o munícipe enquanto serviço de disponibilização de informação, seja esta no âmbito de obras particulares, através da consulta aos diversos planos de ordenamento e da emissão de plantas de localização. Da publicação de mapas sejam eles em formato digital ou papel referentes aos equipamentos existentes ou mesmo a informação de carácter turístico;

No que se refere ao primeiro ponto e após a realização das entrevistas é fácil concluir que a relação entre os SIG municipais e a CIMT nem sempre foi pacífica, estando hoje bastante melhor. Aquando da implementação dos SIG no Médio Tejo, e aqui vamos excluir o do GAT de Abrantes, a CIMT assumiu as rédeas do processo, substituindo mesmo os municípios em determinadas tarefas. Muitos deles não tinham ainda uma estrutura quer a nível de software, hardware e principalmente a nível de recursos humanos, por esta altura já a Eng.ª Eugénia Lopes e a Eng.ª Ana Esteves haviam saído do GAT e ingressado na então AMMT, ficando esta valorizada com a experiência do seu quadro técnico.Com o evoluir de todo o processo os SIG municipais passaram a possuir também eles todos os componentes necessários à criação de um SIG, com especial incidência nos recursos humanos. Este conjunto de factores levou a que surgisse “massa crítica” qualificada nos municípios que começou a insurgir-se contra algumas das opções tomadas e.g., o modelo de dados intermunicipal passou a ser questionado e na opinião da maioria dos técnicos, dos municípios, não corresponde minimamente as necessidades específicas de cada município. Duvido inclusivamente que seja usado tal como foi concebido em alguma das autarquias.

O papel que os SIG municipais devem desempenhar na relação com os outros departamentos da autarquia é outro dos aspectos que os SIG municipais devem melhorar no futuro, no inquérito realizado junto dos municípios 54% aponta apenas como satisfatória a relação entre o SIG e os restantes serviços/departamentos da autarquia. Os SIG municipais ainda são vistos como o gabinete onde se realizam mapas que poderão ser úteis numa conferência, para distribuir no posto de turismo ou então para localizar terrenos, tem muita dificuldade em demonstrar aos outros serviços que poderão ser muito úteis para análises espaciais ou como um sistema onde se poderão guardar informações sobre todas as entidades passíveis de ser georreferenciadas. “O SIG é uma ferramenta de gestão não só para as pessoas do Gabinete mas para toda a Câmara.” (Lopes, E., 2010) È importante que esta mensagem passe para os responsáveis políticos, para os responsáveis técnicos e para todas as pessoas que trabalham na autarquia. Mas o grande desafio, está no último dos papéis que o SIG municipal deve desempenhar, a sociedade de informação em que hoje vivemos está cada vez mais sedenta dessa mesma informação, as pessoas estão cada vez mais exigentes

(6)

e os munícipes do Médio Tejo não são excepção. As pessoas começam a ter consciência da informação e das tecnologias disponíveis na internet e não compreendem como podem saber mais sobre o seu município, com uma consulta rápida na internet do que consultando o sítio de internet da câmara municipal. A partir de casa as pessoas hoje querem e.g., poder consultar os processos que tem a decorrer na sua autarquia, querem saber se podem construir no terreno a, b, ou c e querem saber onde se localizam as farmácias quais e quando é que estão de serviço.

Quando no inquérito se perguntou: “Como classifica a visibilidade que o SIG, da autarquia onde trabalha, tem fora da organização?”; o resultado foi sintomático cerca de 85% dos registos encontram-se de satisfatória até inexistente tendo este último um valor de 31%. Nenhum dos municípios apontou como excelente a visibilidade para o exterior do seu SIG.

Os SIG dos municípios do Médio Tejo estão despertos para todas estas problemáticas, embora existam diferentes ritmos de evolução nas diversas autarquias os problemas têm vindo a ser minorados. A relação municípios/ CIMT melhorou, os SIG cada vez mais estão a ser reconhecidos dentro das próprias instituições e embora a grande pecha seja a visibilidade para o exterior, existem já alguns municípios que utilizam vários serviços SIG na sua relação com os cidadãos.

4.4 O PAPEL DO IPT

Embora no entender de (Anastácio, 2010) o papel do Instituto Politécnico de Tomar seja fundamental na evolução dos SIG na sub-região do Médio Tejo e apesar da realização de várias tentativas de parceria com o desígnio de que os trabalhos dos alunos e os trabalhos de investigação promovidos pelo IPT se focalizassem no Médio Tejo este tipo de relação nunca aconteceu, essencialmente devido a razões políticas e devido ao facto de um ex-presidente do concelho executivo da então AMMT ter sido docente no IPT e não acreditar na instituição de ensino. “Até aqui o IPT, não tem sido uma base de sustento para os SIG das câmaras e do Médio Tejo porque teve sempre de costas voltadas” (Anastácio, 2010)

A excepção à situação acima descrita foi o projecto de “vectorização do cadastro geométrico da propriedade rústica”, onde uma equipa de técnicos licenciados no IPT foi destacada para trabalhar na CIMT, tendo como objectivo a vectorização do cadastro geométrico de todos os municípios desta sub-região. Inclusivamente a maior parte dos técnicos que integraram este projecto foram posteriormente absorvidos pelas câmaras municipais e pela CIMT. Como referem (Anastácio, Remédios, 2010) prevê-se que no futuro o IPT possa vir a desempenhar um papel muito mais activo na evolução dos SIG no Médio Tejo. Estando a ser preparado um protocolo entre o IPT e a CIMT que prevê a disponibilização de informação de base, por parte da CIMT, com o intuito que esta seja trabalhada em projectos de alunos a nível da gestão do território.

5 ANÁLISE SWOT DO SIG NO MÉDIO TEJO

A implementação dos SIG no Médio Tejo não foi uma tarefa fácil, existiram ao longo destes 16 anos12, vários avanços e recuos, para que no futuro sejam mais os avanços é importante fazer uma análise SWOT de todo o projecto de SIG para o Médio Tejo. A gestão e planeamento estratégicos inerentes à análise SWOT permitem identificar quais as fraquezas de determinado projecto, actuando sobre elas de forma a minimiza-las, identificando as forças e potenciando-as. Esta análise permite ainda conhecer o ambiente externo ao projecto para que as oportunidades sejam aproveitadas e as ameaças evitadas.

Tem do por base o raciocínio expresso no parágrafo anterior, através da análise às entrevistas, aos inquéritos e também pela vivência própria de quem está dentro do processo foi criado uma tabela, Tabela 1, onde é feita a agregação das principais forças e fraquezas, no que ao ambiente interno diz respeito, e das oportunidades e ameaças relacionadas com factores externos a todo o SIG do Médio Tejo.

12

(7)

Tabela 1 - Análise SWOT ao SIG do Médio Tejo.

Análise SWOT ao SIG do Médio Tejo

Na conquista do objectivo

Ajuda Atrapalha

Orige

m

d

o fac

to

r

Inter n a (o rg a n iza çã o ) Forças Fraquezas

 Projecto Médio Tejo Digital;  Informação de base;  Meios humanos qualificados;  Apoio da CIMT;

 Plataforma tecnológica de topo (software e hardware);

 Formação;  Motivação;

 Falta de estratégia;

 Pouco empenho da parte política;

 Falta de liderança do processo (política, técnica)  Demora na execução dos procedimentos –

derivado algumas vezes pelo tempo de resposta dos municípios às solicitações da CIMT;  Centralização dos dados de todos os municípios

num único Data Center sem uma infra-estrutura que garanta uma rápida comunicação de dados (fibra óptica);

 Inexistência de interacção com o IPT;  Diminuição da dinâmica até aqui criada –

essencialmente devido a atrasos nas candidaturas e execução de projectos;

 Diferentes níveis de desenvolvimento dos vários municípios;

 Falta de meios humanos;

Ex te rn a (a m b iente) Oportunidades Ameaças

 Melhor tomada de decisão em termos de Planeamento e Ordenamento do território;  Criação de um repositório público de

informação de base sobre o Médio Tejo;  Maior facilidade no desenvolvimento de projectos de interesse local e regional e consequente fundamentação dos mesmos;  Passar a ser um projecto de referência a nível

nacional evidenciando as suas características intermunicipais;

 Investimento financeiro mais reduzido face ao inicial;

 Cortes orçamentais e conjuntura económica do País e consequentemente dos municípios;  O facto de muitas das empresas externas ainda

não estarem preparadas para realizar um trabalho com a qualidade necessária e que vá de encontro as expectativas geradas (existiram alguns maus exemplos);

 Burocracia nas candidaturas aos apoios comunitários;

 Atrasos na apreciação de candidaturas aos fundos comunitários.

6 REFLEXÃO DO AUTOR E CONCLUSÕES

O SIG do Médio Tejo ao longo do seu desenvolvimento sofreu vários avanços nomeadamente, a candidatura do GAT de Abrantes ao PROSIG, em 1994 que deu origem ao SIGIA, o projecto de “vectorização do cadastro geométrico da propriedade rústica”, promovido pela CIMT e por mais duas entidades no âmbito do protocolo com o Instituto Geográfico Português (IGP) e com o IPT, iniciado em 2005 e o Médio Tejo Digital em 2006. Todavia outras situações houve em que existiu um recuo e.g., a extinção do GAT sem que tenha existido a possibilidade de integrar os trabalhos que vinham a ser desenvolvidos no âmbito dos SIG noutros organismos ou entidades existentes na região, a relação quase inexistente, exceptuando o caso apresentado em cima, entre a CIMT e os municípios que a integram com o IPT, e essencialmente a letargia que hoje caracteriza os SIG do Médio Tejo devido a alguns condicionalismos de índole interna e externa, ver fraquezas e ameaças na Tabela 1.

Actualmente no que se refere aos projectos intermunicipais estão a decorrer alguns relacionados com os SIG que poderão ser um estímulo ao relançamento dos SIG no Médio Tejo, são eles a cartografia 1:2000 para as áreas urbanas, o levantamento de parte da rede viária (apenas as vias mais importantes) com recurso videofotografia, e essencialmente a candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para a “Evolução da plataforma SIG de disponibilização de informação geográfica online dos Municípios e CIMT”.

No entanto não basta dotar os municípios com as ferramentas e a informação de base é necessário definir estratégias de actuação que contemplem a realidade de cada entidade e sobretudo que tenham atenção as prioridades e os diferentes ritmos de desenvolvimento. Para isso é necessário promover ainda mais o SIG, enquanto ferramenta de apoio a gestão autárquica, junto dos decisores políticos pois se não existir vontade política torna-se muito complicado levar este tipo de projectos a bom porto.

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Veja-se o caso da câmara municipal de Ourém que em dois anos se tornou uma referência no Médio Tejo no que aos SIG diz respeito, quando questionada sobre as razões para esse sucesso a Eng.ª Eugénia Lopes (Lopes, E., 2010) deixou algumas frases esclarecedoras sobre o assunto. Para finalizar serão apresentadas algumas dessas frases para que sirvam como orientações para o caminho a seguir.

“Um ponto muito positivo foi abrir as portas ao SIG” (Lopes, E., 2010)

“Tive sempre o apoio da parte política (…) reconheciam a importância dos SIG e apostaram” (Lopes, E., 2010)

“ A única forma do SIG ter a Informação actualizada é com todos” (Lopes, E., 2010)

“ A partilha é a palavra-chave há muito mais entrosamento entra as pessoas e melhora o relacionamento” (Lopes, E., 2010)

“A equipa é muito importante, é fundamental mesmo” (Lopes, E., 2010)

7 AGRADECIMENTOS

Agradeço a todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho nomeadamente: Aos entrevistados,

Eng.ª Rita Anastácio; Eng.ª Paula Remédios; Eng.ª Eugénia Lopes; Eng.ª Ana Esteves; Arq. Manuela Lopes; Dr.ª. Cecília Belo; Eng.º António Pratas;

A todos os colegas das restantes autarquias que responderam aos questionários. E ao docente da unidade curricular, Prof. Doutor Marco Painho.

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Dias, Hugo (2002) “O SIG Municipal no apoio à decisão” (Resumo de apresentação) Lisboa, ESIG 2002.

Gomes, Mário Rui e Ribeiro, Madalena (2001) “SIGs nas Autarquias: Uma Contribuição” (Resumo de apresentação) Lisboa, ESIG 2001.

Condessa, B.; Monteiro R. (2001) Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território , Primeiras Jornadas de Ordenamento em Espaço Rural, Santarém, 9 e 10 de Maio de 2001.

Anastácio, Rita Ferreira (2002) “Concepção e Gestão de Sistemas de Informação Geográfica” (Apontamentos da aula de SIG – aula nº 11) Tomar, Instituto Politécnico de Tomar.

Grancho, Norberto (2003), “História dos SIG em Portugal” (Trabalho Final da Disciplina de Ciência & Sistemas de Informação Geográfica) Lisboa ISEGI-UNL.

Quivy, Raymond e Campenhoudt, Luc Van (1998) “Manual de Investigação em Ciências Sociais”, Gradiva, Lisboa, 2ª Edição.

Anastácio, R., 2010, [Entrevista sobre o SIG no Médio Tejo] [Registo sonoro, 03-11-2010] (Alvados: Casa dos Matos).

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Lopes, M., 2010, [Entrevista sobre o SIG no Médio Tejo] [Registo sonoro, 26-11-2010] (Constância: Câmara Municipal).

Remédios, P., 2010, [Entrevista sobre o SIG no Médio Tejo] [Registo sonoro, 30-11-2010] (Abrantes: CIMT). Belo, C., 2010, [Entrevista sobre o SIG no Médio Tejo] [Registo sonoro, 30-11-2010] (Abrantes: ARH). Esteves, A., 2010, [Entrevista sobre o SIG no Médio Tejo] [Registo sonoro, 30-11-2010] (Abrantes: CIMT). Lopes, E., 2010, [Entrevista sobre o SIG no Médio Tejo] [Registo sonoro, 30-11-2010] (Ourém: Câmara Municipal). Pratas, A., 2010, [Entrevista sobre o SIG no Médio Tejo] [Enviado por e-mail, 30-11-2010] (Constância).

RECURSOS NA INTERNET

Informação sobre a NUT III Médio Tejo, http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dio_Tejo_(sub-regi%C3%A3o)

(consulta a 14 de Dezembro de 2010)

IGP, Informação sobre a história do CNIG, http://www.igeo.pt/instituto/historia_CNIG.html (consulta a 16 de Outubro de 2010)

Gis Cloud um software SIG na nuvem, http://www.giscloud.com/ (consulta a 14 de Dezembro de 2010)

Página da comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, http://www.mediotejodigital.pt/ (consulta a 14 de Dezembro de 2010)

Análise SWOT, http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT (consulta a 18 de Dezembro de 2010)

Informação sobre a Teoria dos Sistemas, http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_sistemas (consulta a 18 de Dezembro de 2010)

(10)

9 ANEXOS

Anexo 1 – Quadro de Entrevistados

Entrevistado Síntese do percurso profissional Eng.ª Rita Anastácio; Docente no IPT;

Eng.ª Paula Remédios; Ex-Directora do GAT de Abrantes, actual administradora executiva da CIMT;

Eng.ª Ana Esteves; Ex-estagiária e funcionária do GAT de Abrantes, actualmente técnica responsável pelo SIG da CIMT;

Eng.ª Eugénia Lopes; Ex-estagiária e funcionária do GAT de Abrantes, técnica responsável pelo SIG da CIMT, actualmente chefe de divisão responsável pelo SIG do município de Ourém;

Dr.ª. Cecília Belo; Ex-estagiária e funcionária responsável pelo SIG do GAT de Abrantes, actualmente trabalha na ARH no pólo de Abrantes;

Arq. Manuela Lopes; Chefe da divisão responsável pelo gabinete de SIG na Câmara Municipal de Constância;

Eng.º António Pratas; EX-Vereador do Pelouro dos Sistemas de Informação Câmara Municipal de Constância, actualmente é empresário na área dos Sistemas de Informação.

(11)
(12)
(13)
(14)

Anexo 4 – Referenciação e análise de gravações de entrevistas - Perguntas de carácter Geral

Referenciação e análise de gravações de entrevistas - Perguntas de carácter Geral

Questões Gerais?

Minutos na gravação das perguntas a cada Entrevistado

Prof Rita

Anastácio

EngªPaula

Remédios

Drª

Cécilia

Belo

Engª

Eugénia

Lopes

Engª

Ana

Esteves

Arqª Manuela

Lopes

Engº

António

Pratas

1 Fale-me um pouco sobre o seu percurso profissional?

a)

0:12

0:09

0:14

0:12

0:15

b)

2 Qual a importância dos SIG para o seu percurso profissional?

a)

0:45

1:15

3:29

0:55

1:12

b)

3 No seu entender qual o posicionamento do SIG no Médio Tejo no

ranking nacional?

a)

2:48

3:21

4:15

2:15

2:35

b)

4 Tendo por base uma análise SWOT indique-me as Forças e as Fraquezas

do SIG no Médio Tejo?

a)

5:13

4:07

6:18

4:24

3:34

b)

5 No seguimento da pergunta anterior, e tendo em conta o panorama

actual (ambiente externo), indique-me o que considera serem

oportunidades e ameaças ao SIG do Médio Tejo?

a)

6:55

4:21

8:50

6:08

5:15

b)

a) Gravação de má qualidade as perguntas serviram apenas como tópicos

b) Respondeu por e-mail as questões

(15)

Anexo 5 - Referenciação e análise de gravações de entrevistas - Perguntas Individuais.

Questões específicas?

Nome do

Entrevistado

Questão

Minutos na

gravação

Professora

Rita Anastácio

1

Na sua opinião qual o papel das instituições de Ensino no

desenvolvimento dos SIG?

2:16

2

Particularizando, qual o papel que o IPT terá de assumir

para se tornar um actor imprescindível no

desenvolvimento dos SIG no Médio Tejo?

2:24

3

Qual a receptividade dos diversos actores no SIG do

Médio Tejo, para a realização de projectos em conjunto

com e o IPT e com os seus alunos do IPT?

1:35

Eng.ª Paula

Remédios

1

Pode falar-me um pouco sobre a história dos SIG no

Médio Tejo?

9:10

2

Onde foi mais difícil de trabalhar no âmbito dos SIG, no

GAT ou actualmente na CIMT?

14.49

3

Qual o papel da CIMT na evolução dos SIG no Médio Tejo?

16:10

4

É possível dissociar a implementação e a evolução dos SIG

no Médio Tejo, da CIMT?

16:18

5

Consegue destacar um acontecimento que considere o

mais importante para os SIG no Médio Tejo?

18:44

6

Já conseguiu mobilizar os políticos para a importância que

os SIG têm na gestão autárquica dos dias de hoje, ou

considera isso, um processo contínuo e inacabado?

19:50

7

Qual o momento mais difícil, em relação aos SIG, que

passou enquanto administradora executiva da CIMT,

aquele em que pensou que os SIG poderiam nunca sair do

papel?

21:15

8

Existe algum projecto no âmbito dos SIG que se

arrepende de ter realizado?

22:59

9

Qual a relação da CIMT com o IPT no que aos SIG diz

respeito?

23:22

10

Já várias vezes afirmou que o SIG no Médio Tejo foi um

dos pioneiros a nível nacional, considerando que já não é

uma referência o que faltou para que se tivesse mantido

no topo.

25:06

11

Temos SIG, temos estrutura, temos informação e agora?

(qual o caminho a seguir)

27:39

OBS Observações da Engª Paula sobre a falta de resposta

atenpada à informação que a CIMT solicita. Na opinião da

Engª tem sido o maior estrangulamento ao

desenvolvimento de todos os projectos do Médio Tejo.

(16)

Dr.ª. Cecília

Belo

1

Sei que esteve ligada ao GAT qual a importância deste

organismo para a evolução dos SIG no Médio Tejo?

5:34

2

Quais as primeiras implementações realizadas no Médio

Tejo no que ao SIG diz respeito?

6:27

3

Foi difícil o arranque dos SIG no Médio Tejo quais as

principais dificuldades?

10:45

4

Continua ligada aos SIG? O que conhece dos SIG

actualmente existentes no Médio Tejo?

12:05

5

Qual o projecto no âmbito dos SIG que mais a marcou?

13:12

Eng.ª Eugénia

Lopes

1

Quais as principais diferenças entre trabalhar na CIMT e

trabalhar numa autarquia?

11:30

2

Enquanto responsável técnica pelo projecto de

vectorização do cadastro geométrico da propriedade

rústica, como classifica a relação com o IPT, e como

classifica o trabalho da equipa de técnicos enviados pelo

IPT?

20:48

3

Se considera que foi uma boa experiência porque não

houve uma maior relação entre o IPT e a CIMT para levar

acabo mais alguns projectos?

22:32

4

Olhando de fora quais os problemas que destaca no SIG

da CIMT?

26:40

5

Qual o segredo para o sucesso da implementação do SIG

na Câmara Municipal de Ourém nos últimos 2 anos?

32:23

6

No futuro como vê a articulação da informação entre a

CIMT e o Município?

44:05

7

Qual o relacionamento da câmara municipal com a equipa

técnica da CIMT?

46:30

OBS Observações da Engª Eugénia sobre a importância que dá

a um SIG intermunicpal. A partir do minuto 2:30 fala um

pouco do papel que inicialmente o SIG da CIMT

desempenhou e qual o papel que devia desempenhar

actualmente.

Gravação 2.

Eng.ª Ana

Esteves

1

Quando começou a trabalhar em SIG no Médio Tejo?

7:50

2

A nível do SIG são muitas as diferenças que hoje encontra

no SIG?

8:00

3

Os problemas do SIG hoje existentes são muito diferentes

dos que existiam no passado? Se sim qual a principal

razão?

08:49

4

Quais os principais entraves ao desenvolvimento dos SIG

no médio Tejo?

10:27

5

De todos os projectos, relacionados com os SIG,

desenvolvidos na CIMT pode-me destacar um pela sua

importância e dimensão?

11:44

6

Do ponto de vista técnico existe algum projecto que se

arrepende de ter recomendado a sua realização, se sim

(17)

7

Considera que a CIMT se encontra bem apetrechada quer

a nível técnico/humano quer a nível tecnológico para ser

uma região digital de referência no que ao SIG diz

respeito?

13:48

Arqt.ª

Manuela

Lopes

1

Qual a sua opinião sobre os SIG municipais em geral?

6:46

2

Qual o principal entrave a evolução dos SIG municipais?

8:13

3

Até que ponto os SIG são importantes para o seu trabalho

diário?

9:35

4

Como acha que os SIG municipais são vistos dentro das

organizações?

10:53

5

Concorda com o actual modelo de gestão dos projectos

que tem vindo a ser realizados, em SIG ou relacionados

com o SIG, para a região do Médio Tejo? Porquê?

12:16

Eng.º António

Pratas

1

No seu entender qual o contributo dos municípios para o

desenvolvimento do SIG no Médio Tejo?

b)

2

Considera esta afirmação válida ou refuta-a por completo

“Os gabinetes de SIG são, vistos pelos políticos, como um

local onde se fazem mapas engraçados para apresentar

numa conferência ou num discurso.”

b)

3

Considera que tendo em conta uma relação

custo/beneficio a implementação de um SIG é uma

decisão difícil que os políticos das autarquias têm de

tomar?

b)

4

Estando fora da política activa como vê o papel dos

políticos no desenvolvimento dos SIG municipais?

b)

5

Como vê o papel dos SIG enquanto ferramenta de apoio a

Referências

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