• Nenhum resultado encontrado

ANO XXX ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 08/2019

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANO XXX ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 08/2019"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

ANO XXX - 2019 – 3ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2019

BOLETIM INFORMARE Nº 08/2019

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO – ATUALIZAÇÃO – CONSIDERAÇÕES ... Pág. 157

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

CONTRATO DE TRABALHO NA MODALIDADE “INTERMITENTE” – ATUALIZAÇÃO - ARTIGO 452-A DA CLT

(2)

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - ATUALIZAÇÃO Considerações

Sumário

1. Introdução;

2. Acidente De Trabalho; 2.1 – Conceito;

2.2 – Classificação De Acidentes Do Trabalho;

2.3 - Consideram-Se Também Como Acidente Do Trabalho; 2.4– Equiparam-Se Ao Acidente Do Trabalho;

2.5 - Intervalo Para Refeição Ou Descanso; 2.6 - Acidente Fora Do Percurso Habitual; 2.7 – Acidente Resultar Em Morte; 2.8 - Considera-Se Como Dia Do Acidente; 2.9 - Caracterização - Perícia Médica Do INSS;

2.10 – Pedidos De Reabertura De Auxílio-Doença Decorrente De Acidente De Trabalho; 2.11 – Boletim De Ocorrência (Policial);

3. CAT - Comunicação De Acidente De Trabalho; 3.1 – Conceito;

3.2 - Tipos De CAT;

3.3 - Ocorrências A Serem Comunicadas Na CAT; 3.3.1 - Doença Profissional;

3.3.2 - Óbito Decorrente De Acidente Ou De Doença Profissional Ou Do Trabalho; 3.3.3 - Comunicação De Reabertura;

3.4 - Acidentes Com E Sem CAT Registrada; 4. Obrigatoriedade Da Emissão Da CAT; 4.1 - Empregado Aposentado;

4.2 - Não Houve Afastamento Do Empregado;

5. Responsáveis Pelo Preenchimento E Encaminhamento Da CAT; 6. Prazo Para Comunicação Da CAT A Previdência Social;

6.1 - Omissão Por Parte Do Empregador Da Comunicação A CAT – Aplicação Da Multa; 6.1.1 – Multa Por Omissão;

6.2 – Não Aplicação Da Multa - Empresa Faz A Comunicação Da CAT Fora Do Prazo ; 7. Formulário (Registro E Emissão) Da CAT;

7.1 - Formulário Próprio Da Empresa; 7.2 – Quantidades De Vias Emitidas;

7.3 – CAT Sem Preenchimento E Assinatura Do Médico; 7.4 – CAT De Reabertura;

8. Preenchimento Da CAT; 8.1 - Cuidados No Preenchimento; 8.2 - Último Dia Trabalhado;

8.3 – CAT Sem Assinatura Do Médico;

8.4 - Orientações De Preenchimento Do Formulário CAT; 9. Esocial - CAT - Comunicação De Acidente De Trabalho; 9.1 – Doméstico;

9.2 – Demais Empregados.

1. INTRODUÇÃO

A Constituição Federal/1988, artigo 7º, inciso XXVIII, garante ao empregado seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa. A legislação previdenciária determina que o acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT – Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho e deve se referir as ocorrências de tal ou tais fatos.

A CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/1967, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/1995 e regulamentada pelo Decreto nº 2.172/1997.

Nesta matéria será tratada sobre a CAT com suas considerações, procedimentos e particularidades, conforme dispõe as legislações previdenciárias e a atualização dada pela IN INSS/PRES nº 77/2015, artigos 327 a 332.

2. ACIDENTE DE TRABALHO 2.1 – Conceito

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a

(3)

redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015, artigo 318).

Define-se como acidente do trabalho aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, permanente ou temporária, que cause a morte, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho. Consideram-se acidente do trabalho a doença profissional e a doença do trabalho. (Extraído do site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeps-2010-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2010/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/).

2.2 – Classificação De Acidentes Do Trabalho

Os acidentes do trabalho são classificados em 3 (três) tipos:

a) acidente típico (tipo 1), que é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa; b) doença profissional ou do trabalho (tipo 2);

c) acidente de trajeto (tipo 3), que é aquele que ocorre no percurso do local de residência para o de trabalho ou desse para aquele, considerando a distância e o tempo de deslocamento compatíveis com o percurso do referido trajeto.

Observação: As informações acima foram obtidas no site do Ministério da Previdência Social

(http://www.previdencia.gov.br/estatisticas/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/).

2.3 - Consideram-Se Também Como Acidente Do Trabalho

Consideram-se também como acidente do trabalho, a doença profissional, produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, conforme relação constante no Anexo II do RPS e a doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado com ele se relacione diretamente, constante da relação que trata o Anexo II do Decreto nº 3.048/1999 (Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015, artigo 319).

Consideram-se acidente do trabalho a doença profissional e a doença do trabalho. (Extraído do site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeps-2010-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2010/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/).

2.4– Equiparam-Se Ao Acidente Do Trabalho

Equiparam-se também ao acidente do trabalho (Artigo 320, da IN INSS/PRES nº 77/2015):

a) o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

b) o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: b.1) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b.2) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; b.3) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; b.4) ato de pessoa privada do uso da razão; e

b.5) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; c) a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e d) o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

d.1) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

(4)

d.3) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; e

d.4) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

Equiparam-se também ao acidente do trabalho: o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a ocorrência da lesão; certos acidentes sofridos pelo segurado no local e no horário de trabalho; a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; e o acidente sofrido a serviço da empresa ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa. (Extraído do site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeps-2010-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2010/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/).

2.5 - Intervalo Para Refeição Ou Descanso

Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho (§ 1°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

2.6 - Acidente Fora Do Percurso Habitual

Não se caracteriza como acidente de trabalho o acidente de trajeto sofrido pelo segurado que, por interesse pessoal, tiver interrompido ou alterado o percurso habitual (Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015, artigo 320, § 5º).

2.7 – Acidente Resultar Em Morte

Quando do acidente resultar a morte imediata do segurado, deverá ser exigido (artigo 324, IN INSS/PRES nº 77/2015):

a) o boletim de registro policial da ocorrência ou, se necessário, cópia do inquérito policial; b) o laudo de exame cadavérico ou documento equivalente, se houver; e

c) a Certidão de Óbito.

2.8 - Considera-Se Como Dia Do Acidente

Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da afastamento compulsório, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro (§ 3°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

Se o acidente do trabalhador avulso ocorrer no trajeto do órgão gestor de mão-de-obra ou sindicato para a residência, é indispensável para caracterização do acidente o registro de comparecimento ao órgão gestor de mão-de-obra ou ao sindicato (§ 4°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

Quando houver registro policial da ocorrência do acidente, será exigida a apresentação do respectivo boletim (§ 6°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

2.9 - Caracterização - Perícia Médica Do INSS

A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na CID, em conformidade com o disposto na lista C do Anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999 (Artigo 321 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

Segue abaixo os §§ 1º e 2º, do artigo 321 da IN INSS/PRES nº 77/2015):

A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistência do nexo de que trata o parágrafo acima.

(5)

A empresa poderá requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao CRPS.

2.10 – Pedidos De Reabertura De Auxílio-Doença Decorrente De Acidente De Trabalho

Os pedidos de reabertura de auxílio-doença decorrente de acidente de trabalho deverão ser formulados quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão do acidente ou doença ocupacional que gerar incapacidade laborativa, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 310 (Artigo 323 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

2.11 – Boletim De Ocorrência (Policial)

Quando houver registro policial da ocorrência do acidente, será exigida a apresentação do respectivo boletim (§ 6°, artigo 320 da IN INSS/PRES n° 77/2015).

3. CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

A CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho está prevista na IN INSS/PRES n° 77/2015, nos artigos 327 a 332, conforme os subitens abaixo.

3.1 – Conceito

A CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho é um formulário ou documento que a empresa deverá preencher comunicando o acidente do trabalho ocorrido com seu empregado ou mesmo a ocorrência do agravamento de doença ocupacional, mesmo que não tenha sido determinado o afastamento do trabalho, ou seja, havendo ou não afastamento, sendo seu registro fundamental para a geração de análises estatísticas que avaliam o grau de acidentabilidade existente nas empresas e para a adoção das medidas preventivas e repressivas cabíveis.

3.2 - Tipos De CAT

Conforme o artigo 327 da Instrução Normativa INSS/PRESS nº 77/2015, o acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT e deve se referir às seguintes ocorrências:

a) CAT inicial: acidente do trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho ou óbito imediato;

b) CAT de reabertura: afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho; ou

c) CAT de comunicação de óbito: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o registro da CAT inicial.

3.3 - Ocorrências A Serem Comunicadas Na CAT

Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT”, as seguintes ocorrências (Lei nº 8.213/1991, artigos 19, 20, 21 e 23):

a) acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho (CAT inicial);

b) reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS (CAT reabertura);

c) falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial, fazer o CAT comunicação de óbito.

3.3.1 - Doença Profissional

No caso de doença profissional ou do trabalho, a CAT deverá ser emitida após a conclusão do diagnóstico, conforme trata o subitem “2.9” desta matéria.

3.3.2 - Óbito Decorrente De Acidente Ou De Doença Profissional Ou Do Trabalho

O óbito decorrente de acidente ou de doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial ou de reabertura, será comunicado ao INSS, por CAT de comunicação de óbito, constando a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial (§ 8º, do artigo 329 da IN INSS/PRES nº 77/2015)

(6)

Observação: Anexar à certidão de óbito e, quando houver, o laudo de necropsia. 3.3.3 - Comunicação De Reabertura

De acordo com os §§ 6° e 7°, artigo 3297 da IN INSS/PRES n° 77/2015:

Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão relativos à data da reabertura.

Não serão consideradas CAT de reabertura para as situações de simples assistência médica ou de afastamento com menos de quinze dias consecutivos.

3.4 - Acidentes Com E Sem CAT Registrada

Acidentes com CAT Registrada – corresponde ao número de acidentes cuja Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT foi cadastrada no INSS. Não são contabilizados o reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença do trabalho, já comunicados anteriormente ao INSS; Acidentes sem CAT Registrada – corresponde ao número de acidentes cuja Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT não foi cadastrada no INSS. O acidente é identificado por meio de um dos possíveis nexos: Nexo Técnico Profissional/Trabalho, Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP ou Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente do Trabalho.

Esta identificação é feita pela nova forma de concessão de benefícios acidentários;

Acidentes Típicos – são os acidentes decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo

acidentado;

Acidentes de Trajeto – são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado

e vice-versa;

Acidentes Devidos à Doença do Trabalho – são os acidentes ocasionados por qualquer tipo de doença

profissional peculiar a determinado ramo de atividade constante na tabela da Previdência Social;

Acidentes Liquidados – corresponde ao número de acidentes cujos processos foram encerrados

administrativamente pelo INSS, depois de completado o tratamento e indenizadas as seqüelas;

Assistência Médica – corresponde aos segurados que receberam apenas atendimentos médicos para sua

recuperação para o exercício da atividade laborativa;

Incapacidade Temporária – compreende os segurados que ficaram temporariamente incapacitados para o

exercício de sua atividade laborativa em função de acidente ou doenças do trabalho. Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. Após este período, o segurado deverá ser encaminhado à perícia médica da Previdência Social para requerimento do auxílio-doença acidentário – espécie 91. No caso de trabalhador avulso e segurado especial, o auxílio-doença acidentário é pago a partir da data do acidente.

Incapacidade Permanente – refere-se aos segurados que ficaram permanentemente incapacitados para o

exercício laboral. A incapacidade permanente pode ser de dois tipos: parcial e total. Entende-se por incapacidade permanente parcial o fato do acidentado em exercício laboral, após o devido tratamento psicofísico-social, apresentar seqüela definitiva que implique em redução da capacidade. Esta informação é captada a partir da concessão do benefício auxílio-acidente por acidente do trabalho, espécie 94. O outro tipo ocorre quando o acidentado em exercício laboral apresentar incapacidade permanente e total para o exercício de qualquer atividade laborativa. Esta informação é captada a partir da concessão do benefício aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho, espécie 92;

Óbitos – corresponde a quantidade de segurados que faleceram em função do acidente do trabalho.

As informações acima forma extraídas do site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeps-2010-anuario-estatistico-da-previdencia-social-2010/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/).

(7)

O acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT, conforme estabelece o artigo 336 do Decreto nº 3.048/1999; artigo 22 da Lei n° 8.213/1991 e do artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015.

“Art. 22. Lei nº 8.213/1991 - A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. (Redação dada pela

Lei Complementar nº 150, de 2015)”.

A empresa deverá comunicar o acidente ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa aplicada e cobrada na forma do art. 286 do RPS (Artigo 331. IN INSS/PRES nº 77/2015).

A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. E a empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará sujeita à aplicação de multa. (informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e Emprego http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/250).

4.1 - Empregado Aposentado

A CAT relativa ao acidente do trabalho ou à doença do trabalho ou à doença profissional ocorridos com o aposentado que permaneceu na atividade como empregado ou a ela retornou, deverão ser registradas e encerradas, observado o disposto no art. 173 do RPS (Artigo 332 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

O segurado aposentado deverá ser cientificado do encerramento da CAT e orientado quanto ao direito à Reabilitação Profissional, desde que atendidos os requisitos legais, em face do disposto no § 2º do art. 18 da Lei nº 8.213, de 1991 (Parágrafo único, do artigo 332 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

“§ 2º. Art. 18. Lei nº 8.213/1991. O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado”.

4.2 - Não Houve Afastamento Do Empregado

É importante ressaltar que a CAT deverá ser emitida para todo acidente ou doença relacionados ao trabalho, ainda que não haja afastamento ou incapacidade, pois conforme o artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015 e do artigo 22 da Lei nº 8.213/1991, determina, que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.

“A empresa é obrigada a informar à Previdência Social acidentes de trabalho ocorridos com seus funcionários, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. A empresa que não informar acidentes de trabalho está sujeita à multa”. (Site do Ministério da Previdência Social).

5. RESPONSÁVEIS PELO PREENCHIMENTO E ENCAMINHAMENTO DA CAT

São responsáveis pelo preenchimento e encaminhamento da CAT: (Artigo 330 da IN INSS/PRES nº 77/2015) a) no caso de segurado empregado, a empresa empregadora;

b) para o segurado especial, o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical da categoria, o médico assistente ou qualquer autoridade pública;

c) no caso do trabalhador avulso, a empresa tomadora de serviço e, na falta dela, o sindicato da categoria ou o órgão gestor de mão de obra; e

d) no caso de segurado desempregado, nas situações em que a doença profissional ou do trabalho manifestou-se ou foi diagnosticada após a demissão, as pessoas ou as entidades constantes do § 1º do art. 331.

(8)

No caso do segurado empregado e trabalhador avulso exercerem atividades concomitantes e vierem a sofrer acidente de trajeto entre uma e outra empresa na qual trabalhe, será obrigatória a emissão da CAT pelas duas empresas.

É considerado como agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional, neste caso, caberá ao técnico da reabilitação profissional comunicar à perícia médica o ocorrido.

6. PRAZO PARA COMUNICAÇÃO DA CAT A PREVIDÊNCIA SOCIAL

A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social (Artigo 22 da Lei nº 8.213/1991 - (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015).

6.1 - Omissão Por Parte Do Empregador Da Comunicação A CAT – Aplicação Da Multa

Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizar o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto (§ 1º, do artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

Para efeito do disposto acima, consideram-se autoridades públicas reconhecidas para tal finalidade os magistrados em geral, os membros do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da União e dos estados, os comandantes de unidades militares do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e das Forças Auxiliares (Corpo de Bombeiros e Polícia Militar), prefeitos, delegados de polícia, diretores de hospitais e de asilos oficiais e servidores da Administração Direta e Indireta Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, quando investidos de função.

Conforme o § 4º do artigo 331 da IN INSS/PRES nº 77/2015, quando a CAT é formalizada por outras pessoas (conforme os parágrafos acima) a empresa está sujeita a multa prevista na legislação.

6.1.1 – Multa Por Omissão

O Decreto nº 3.048/1999, artigo 336, § 2º, estabelece que na falta do cumprimento do comunicado da CAT, caberá ao setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e cobrança da multa devida.

“Art. 286. Decreto nº 3.048/1999. A infração ao disposto no art. 336 sujeita o responsável à multa variável entre os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição, por acidente que tenha deixado de comunicar nesse prazo. § 1º Em caso de morte, a comunicação a que se refere este artigo deverá ser efetuada de imediato à autoridade competente.

§ 2º A multa será elevada em duas vezes o seu valor a cada reincidência.

§ 3º A multa será aplicada no seu grau mínimo na ocorrência da primeira comunicação feita fora do prazo estabelecido neste artigo, ou não comunicada, observado o disposto nos arts. 290 a 292”.

Importante: A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art. 21-A (Verificar abaixo) (§

5º, do artigo 22 da Lei nº 8.213/1991).

A perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado doméstico e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento. (Artigo 21-A - Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015).

6.2 – Não Aplicação Da Multa - Empresa Faz A Comunicação Da CAT Fora Do Prazo

Conforme o § 3º do artigo 331 da IN, a CAT entregue fora do prazo estabelecido e anteriormente ao início de qualquer procedimento administrativo ou de medida de fiscalização, exclui a multa prevista.

(9)

Também exclui a multa conforme: “§ 5º Não caberá aplicação de multa, por não emissão de CAT, quando o enquadramento decorrer de aplicação do NTEP - Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário, conforme disposto no § 5º, art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991, redação dada pela Lei nº 11.430, de 2006”.

7. FORMULÁRIO (REGISTRO E EMISSÃO) DA CAT

A CAT será registrada preferencialmente no sítio eletrônico: www.previdencia.gov.br ou em uma das Unidades de Atendimento (Artigo 328 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

A CAT registrada pela Internet é válida para todos os fins perante o INSS (§ 1º, do artigo 328 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

No ato do cadastramento da CAT por meio da Internet, o emissor deverá transcrever as informações constantes no atestado médico para o respectivo campo da CAT (§ 2º, do artigo 328 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

A CAT registrada por meio da Internet deverá ser impressa, constar assinatura e carimbo de identificação do emitente e médico assistente, a qual será apresentada pelo segurado ao médico perito do INSS por ocasião da avaliação médico-pericial.

No site da Previdência Social encontra-se o aplicativo para emissão da CAT, conforme abaixo: Verificar os sites: * https://www.inss.gov.br/orientacoes/formularios/ e

* http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html.

Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT (instruções para o preenchimento da CAT)

E este aplicativo possibilita cadastrar a "Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT" junto ao INSS, para facilitar e agilizar o registro dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Ocupacionais, pelo Empregador, havendo ou não afastamento do trabalho por parte do acidentado.

A aplicação permite também imprimir o formulário da CAT em branco para preenchimento das informações do Empregador, do Acidentado, do Acidente e do Atestado Médico.

O documento só será cadastrado com todas as informações preenchidas.

7.1 - Formulário Próprio Da Empresa

O formulário da CAT poderá ser substituído por impresso da própria empresa, desde que contenha todos os campos necessários ao seu preenchimento (§ 4º, artigo 329 da IN INSS/PRES nº 77/2015).

7.2 – Quantidades De Vias Emitidas

Deverão ser emitidas 4 (quatro) vias sendo: (Extraído do site – https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat/)

- 1ª via ao INSS;

- 2ª via ao segurado ou dependente;

- 3ª via ao sindicato de classe do trabalhador; - 4ª via à empresa.

Conforme o artigo 329 da IN NSS/PRES nº 77/2015, §§ 1º a 3º:

“§ 1º O emitente deverá entregar cópia da CAT ao acidentado, ao sindicato da categoria e à empresa. § 2º Nos casos de óbito, a CAT também deverá ser entregue aos dependentes e à autoridade competente.

§ 3º Compete ao emitente da CAT a responsabilidade pela entrega dessa comunicação às pessoas e às entidades indicadas nos §§ 1º e 2º deste artigo”.

(10)

Da comunicação do acidente através da CAT receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria (Decreto nº 3.048/1999, artigo 336, § 1º).

Para sua comodidade, o INSS disponibiliza um aplicativo que permite o Registro da CAT de forma online, desde que preenchidos todos os campos obrigatórios (verificar no site abaixo citado).

Através do aplicativo, também será possível gerar o formulário da CAT em branco para, em último caso, ser preenchido de forma manual. ( https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat/).

7.3 – CAT Sem Preenchimento E Assinatura Do Médico

Para fins de cadastramento da CAT, caso o campo atestado médico do formulário desta não esteja preenchido e assinado pelo médico assistente, deverá ser apresentado atestado médico, desde que nele conste a devida descrição do atendimento realizado ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnóstico com o CID, e o período provável para o tratamento, contendo assinatura, o número do Conselho Regional de Medicina, data e carimbo do profissional médico, seja particular, de convênio ou do SUS (§ 5º do artigo 329, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

7.4 – CAT De Reabertura

Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão relativos à data da reabertura (§ 6º do artigo 329, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

8. PREENCHIMENTO DA CAT

No site da Previdência Social (https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat/ e também em formulários (https://www.inss.gov.br/orientacoes/formularios/).

Esses sites possibilitam cadastrar a "Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT" junto ao INSS, para facilitar e agilizar o registro dos Acidentes de Trabalho e das Doenças Ocupacionais, pelo Empregador, havendo ou não afastamento do trabalho por parte do acidentado.

A aplicação permite também imprimir o formulário da CAT em branco para preenchimento das informações do Empregador, do Acidentado, do Acidente e do Atestado Médico.

O documento só será cadastrado com todas as informações preenchidas.

Observação: As informações acima foram obtidas no site do Ministério da Previdência Social.

(https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat/).

8.1 - Cuidados No Preenchimento

Em face dos aspectos legais envolvidos, recomenda-se que sejam tomadas algumas precauções para o preenchimento da CAT, dentre elas:

a) não assinar a CAT em branco;

b) ao assinar a CAT, verificar se todos os itens de identificação foram devida e corretamente preenchidos; c) o atestado médico da CAT é de competência única e exclusiva do médico;

d) o preenchimento deverá ser feito à máquina ou em letra de forma, de preferência com caneta esferográfica; e) não conter emendas ou rasuras;

f) evitar deixar campos em branco;

g) apresentar a CAT, impressa em papel, em 2 (duas) vias, ao INSS, que reterá a primeira via, observada a destinação das demais vias;

h) o formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT” poderá ser substituído por impresso da própria empresa, desde que esta possua sistema de informação de pessoal mediante processamento eletrônico, cabendo observar que o formulário substituído deverá ser emitido por computador e conter todas as informações exigidas pelo INSS.

(11)

8.2 - Último Dia Trabalhado

Deverá ser informada a data do último dia em que efetivamente houve trabalho do acidentado, ainda que a jornada não tenha sido completa.

“Lei nº 8.213/1991, artigo 23 - Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro”.

8.3 – CAT Sem Assinatura Do Médico

Para fins de cadastramento da CAT, caso o campo atestado médico do formulário desta não esteja preenchido e assinado pelo médico assistente, deverá ser apresentado atestado médico, desde que nele conste a devida descrição do atendimento realizado ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnóstico com o CID, e o período provável para o tratamento, contendo assinatura, o número do Conselho Regional de Medicina, data e carimbo do profissional médico, seja particular, de convênio ou do SUS (§ 5º, do artigo 329, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

8.4 - Orientações De Preenchimento Do Formulário CAT

Orienta-se consultar as Instruções para preenchimento da Comunicação de Acidentes de Trabalho – CAT (manual

completo), no site do Ministério da Previdência Social.

(http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form002_instrucoes.html). * Instruções de preenchimento.

9. ESOCIAL - CAT - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO 9.1 – Doméstico

Segue abaixo, informações extraídos do Manual do eSocial do empregado doméstico (Extraído do site - http://portal.esocial.gov.br/empregador-domestico/manual-do-empregador-domestico#6---cat---comunica--o-de-acidente-de-trabalho).

Passo a passo, conforme o site:

Trabalhador - Afastamento Temporário

Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empregador doméstico provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

São exemplos de acidentes de trabalho passíveis de acontecer no ambiente doméstico e no exercício da atividade doméstica: quedas, cortes, choques elétricos, entorses. São consideradas também como acidente do trabalho: I - doença profissional;

II - doença do trabalho.

O acidente sofrido pelo empregado doméstico no percurso de sua residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do próprio empregado, é denominado acidente de trajeto e nesses casos também deve ser emitida a CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho.

Para o motivo de afastamento "Acidente/Doença relacionada ao trabalho", além do registro do evento no eSocial, a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT também é obrigatória.

Apesar de constar na página do eSocial o link http://cat.inss.gov.br/servicos/cat/cat.shtm para o cadastramento da CAT , ainda não é possível cadastrar CAT de doméstico por meio do CATWEB. Quando se configurar acidente de trabalhado para essa categoria, o empregado/empregador deverá comparecer a uma Agência da Previdência Social com o formulário impresso. O link para impressão do formulário é http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html.

(12)

Os sistemas ainda estão sendo ajustados para possibilitar o cadastro online da CAT no caso de empregado doméstico.

A Comunicação do Acidente do Trabalho – CAT é obrigatória sempre que ocorrer um acidente do trabalho que venha a afetar o empregado. Ainda que as lesões sejam simples e não gere afastamento do trabalho, a CAT deve ser cadastrada.

A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. (Artigo 22 da Lei nº 8.213/91)

A mesma solução de cadastramento será implementada em versão futura no próprio ambiente do eSocial.

9.2 – Demais Empregados

S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho: (Aguardar a publicação para início da utilização no eSocial da CAT)

Conceito do evento: evento a ser utilizado para comunicar acidente de trabalho pelo empregador/contribuinte/órgão público, ainda que não haja afastamento do trabalhador de suas atividades laborais.

Quem está obrigado: O empregador, o Órgão Gestor de Mão de Obra, a parte concedente de estágio, o sindicato de trabalhadores avulsos e órgãos públicos em relação aos seus empregados e servidores vinculados ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS. No caso de servidores vinculados ao Regime Próprio de Previdência Social - RPPS o envio da informação é facultativo.

Prazo de envio: a comunicação do acidente de trabalho deve ser registrada até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato.

Pré-requisitos: envio dos eventos S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho, S-2200 - Cadastramento Inicial do Vínculo e Admissão/Ingresso de Trabalhador e S-2300 - Trabalhadores Sem Vínculo Emprego/Estatutário – Início.

Informações adicionais:

1) No eSocial, o envio deste evento é realizado somente pelo o empregador/contribuinte/órgão público, sendo que os demais legitimados, previstos na legislação para emissão da CAT, continuarão utilizando o sistema atual de notificações.

2) A empresa deve informar se a iniciativa da Comunicação de Acidente de Trabalho foi do empregador, por ordem judicial ou por determinação de órgão fiscalizador.

3) Caso o acidente se refira a trabalhador que prestava serviço no ambiente de trabalho da empresa tomadora, a empresa prestadora deve informar o CNPJ/CNO/CAEPF do local do acidente, bem como informar o código do ambiente cadastrado na Tabela S-1060.

4) Em caso de morte do empregado, superveniente ao envio da CAT, deve ser registrada uma CAT de Óbito, enviado um novo evento S-2210, preenchendo o campo {tpCat} com o código ‘3 – Comunicação de óbito’. Por outro lado, os acidentes com morte imediata deverão ser comunicados por CAT inicial com indicação de óbito no campo {indCatObito}.

5) O campo {tpAcid} deverá ser preenchido a partir dos códigos previstos na Tabela 24, a qual traz a tipificação de todas as hipóteses de acidente de trabalho previstas na legislação.

6) Em caso de acidente ocorrido no exterior, o campo {codCNES} pode ser preenchido com o código do CNES correspondente ao SESMT da matriz do empregador no Brasil e os campos do grupo [emitente] com as informações relativas ao médico coordenador do PCMSO no Brasil.

7) No eSocial, o número da CAT é o número do recibo deste evento. Este número deve ser utilizado para se fazer referência a uma CAT de origem, nos casos de reabertura.

8) Caso o acidente de trabalho resulte em afastamento do trabalhador, o empregador/contribuinte/órgão público deve também, obrigatoriamente, enviar o evento S-2230 - Afastamento Temporário.

(13)

9) A informação do código da Classificação Internacional de Doenças - CID é obrigatória na CAT, por se tratar de evento de notificação compulsória conforme prevê o art. 22 da Lei nº. 8.213, de 1991 e no art. 169 da CLT.

10) No campo {hrsTrabAntesAcid} deverá ser registrado o número de horas decorridas desde o início da jornada de trabalho até o momento do acidente. No caso de doença do trabalho ou em situações em que o trabalhador não tenha iniciado sua jornada antes do acidente o campo deverá ser preenchido com 0000.

11) O campo {hrAcid} não deverá ser preenchido em caso de doença ocupacional.

12) No preenchimento do campo {tpCat} devem ser observadas as seguintes orientações quanto à adequada escolha do topo de CAT a ser informado:

*Inicial - refere-se à primeira comunicação do acidente ou doença do trabalho;

* Reabertura - quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento da lesão (acidente ou doença comunicado anteriormente ao INSS);

* Comunicação de óbito - refere-se à comunicação do óbito, em decorrência de acidente do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.

13) No campo {dtAcid} deve ser informada a data em que o acidente ocorreu. No caso de doença, informar como data do acidente a da conclusão do diagnóstico ou a do início da incapacidade laborativa, devendo ser consignada aquela que ocorrer primeiro.

14) A CAT deverá ser emitida para todo acidente ou doença relacionados ao trabalho, ainda que não haja afastamento ou incapacidade.

Observação: As informações acima foram extraídas do site do eSocial - Manual de Orientação do eSocial Versão

2.5.01 (aprovada pela Resolução CG do eSocial nº 21, de 28/12/2018 – DOU de 17/01/2019) (republicada em 17/01/2019, às 17:00) (https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-2-5-01.pdf).

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

CONTRATO DE TRABALHO NA MODALIDADE “INTERMITENTE” - ATUALIZAÇÃO Artigo 452-A Da CLT E Portaria Do MTE Nº 349/2018

Considerações Sumário

1. Introdução;

2. Contrato De Trabalho Intermitente; 2.1 – Requisitos;

3. Formalização Do Contrato De Trabalho; 3.1 – Celebrado Por Escrito;

3.2 – Salário;

3.3 – Jornada De Trabalho;

3.4 – Outras Informações No Contrato; 3.5 – Informações Na CTPS;

4. Convocação Para Prestação De Serviço No Contrato Intermitente; 4.1 – Pelo Menos Três Dias Corridos De Antecedência;

4.2 – Recebida A Convocação; 4.3 – Recusa Da Oferta;

4.4 – Aceita A Oferta E Do Descumprimento;

4.5 – Constatada A Prestação Dos Serviços Pelo Empregado; 5. Período De Inatividade;

6. Data Acordada Para O Pagamento - Recebimento Das Parcelas; 6.1 - Período De Convocação Exceder Um Mês;

6.2 – Recibo De Pagamento; 7. Direito De Usufrir As Férias; 7.1 - Férias Em Até Três Períodos; 8. INSS E FGTS;

9. Verbas Rescisórias E O Aviso Prévio;

10. Sindicato - Defender Os Direitos E Os Interesses Coletivos Ou Individuais Da Categoria; 11. Modelo.

(14)

1. INTRODUÇÃO

Nessa matéria será tratada sobre a modalidade de contrato de trabalho “Contrato de Trabalho Intermitente”, conforme dispõe o artigo 452-A da CLT (Incluído pela Lei nº 13.467/2017) e a Portaria do MTE nº 349, de 23 de maio de 2018 (DOU.: 24.05.2018).

2. CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE

Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria (§ 3º do artigo 443 da CLT - Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017). No contrato de trabalho intermitente, o empregador formalizará um contrato de trabalho com o empregado, e quando necessitar de seus serviços irá convocá-lo com antecedência mínima de três dias.

“O contrato de trabalho intermitente tem como objetivo suprir as necessidades das empresas que desempenham suas atividades com descontinuidade ou de forma variável”.

2.1 – Requisitos

No contrato de trabalho intermitente, acontece a prestação de serviços, independente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria:

a) com subordinação; b) não é contínua;

c) alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade; d) jornadas definidas: em horas ou dias.

3. FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

No contrato de trabalho intermitente, o empregador formalizará um contrato de trabalho com o empregado (contrato de experiência ou indeterminado), e quando necessitar de seus serviços irá convocá-lo com antecedência mínima de três dias.

“O contrato de trabalho intermitente tem como objetivo suprir as necessidades das empresas que desempenham suas atividades com descontinuidade ou de forma variável”.

O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado na Carteira de Trabalho e Previdência Social, ainda que previsto em acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá: (Artigo 2º da Portaria 349/2018)

“I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes;

II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, nem inferior àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração”.

Observação: A respeito desse assunto, durante a vigência da MP nº 808/2017, encontra-se no Boletim

INFORMARE nº 49/2017 “CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE - ATUALIZAÇÃO EM 14.11.2017

REFORMA TRABALHISTA - MP Nº 808 DE 2017 Considerações”, em assuntos trabalhistas. 3.1 – Celebrado Por Escrito

O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. (Artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

(15)

3.2 – Salário

O valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não (Artigo 452-A da CLT, alteração da Lei nº 13.467/2017).

“Artigo 2º da Portaria 349/2018:

II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, nem inferior àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno”.

§ 3º Dadas as características especiais do contrato de trabalho intermitente, não constitui descumprimento do inciso II do caput ou discriminação salarial pagar ao trabalhador intermitente remuneração horária ou diária superior à paga aos demais trabalhadores da empresa contratados a prazo indeterminado”.

3.3 – Jornada De Trabalho

O contrato de trabalho intermitente, não tem carga mínima definida, ou seja, o empregado poderá trabalhar, por exemplo, três horas por dia, por semana ou mesmo por mês. Porém, deverá respeitar a jornada estabelecida no artigo 58 da CLT, com limite de 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais.

3.4 – Outras Informações No Contrato

É facultado às partes convencionar por meio do contrato de trabalho intermitente: (Artigo 3º da Portaria nº 349/2018)

a) locais de prestação de serviços;

b) turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços; e c) formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de serviços.

3.5 – Informações Na CTPS

As empresas anotarão na Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referente aos últimos doze meses (Artigo 7º da Portaria do MTE nº 349/2018).

4. CONVOCAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NO CONTRATO INTERMITENTE 4.1 – Pelo Menos Três Dias Corridos De Antecedência

O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência. (§ 1º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

4.2 – Recebida A Convocação

Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa. (§ 2º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

4.3 – Recusa Da Oferta

A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente. (§ 3º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

4.4 – Aceita A Oferta E Do Descumprimento

Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo. (§ 4º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

(16)

Constatada a prestação dos serviços pelo empregado, estarão satisfeitos os prazos previstos nos §§ 1º e 2º do Art. 452-A da Consolidação das Leis do Trabalho (Verificar os subitens “4.1” e “4.2”, dessa matéria). (§ 4º, do artigo 2º da Portaria nº 349/2018).

5. PERÍODO DE INATIVIDADE

O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. (§ 5º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

Para fins do disposto no § 3º do art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho (Verificar o item “2” dessa matéria), considera-se período de inatividade o intervalo temporal distinto daquele para o qual o empregado intermitente haja sido convocado e tenha prestado serviços nos termos do § 1º do art. 452-A da referida lei (Artigo 4º da Portaria nº 349/2018).

Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho (§ 1º, do artigo 4º da Portaria nº 349/2018).

No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador e não será remunerado, hipótese em que restará descaracterizado o contrato de trabalho intermitente caso haja remuneração por tempo à disposição no período de inatividade (§ 2º, do artigo 4º da Portaria nº 349/2018).

6. DATA ACORDADA PARA O PAGAMENTO - RECEBIMENTO DAS PARCELAS

Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas: (§ 6º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

“I - remuneração; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

II - férias proporcionais com acréscimo de um terço; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

III - décimo terceiro salário proporcional; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

IV - repouso semanal remunerado; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

V - adicionais legais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)”. 6.1 - Período De Convocação Exceder Um Mês

Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o pagamento das parcelas a que se referem o § 6º do Art. 452-A da Consolidação das Leis do Trabalho (Verificar o item “6” dessa matéria) não poderá ser estipulado por período superior a um mês, devendo ser pagas até o quinto dia útil do mês seguinte ao trabalhado, de acordo com o previsto no § 1º do art. 459 da CLT (Verificar abaixo) (§ 2º, do artigo 2º da Portaria 349/2018).

"Art. 459 - § 1º. CLT - Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido”.

6.2 – Recibo De Pagamento

O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no item “6” dessa matéria. (§ 7º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

7. DIREITO DE USUFRIR AS FÉRIAS

A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador. (§ 9º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

Observação: O empregado já recebe os valores das férias a cada período de encerramento da prestação de

serviço (verificar o item “6” dessa matéria), então, ele irá somente gozar as férias de 30 dias, ou seja, ficar sem trabalhar, e não poderá ser convocado para prestar serviços durante esses 30 dias.

(17)

7.1 - Férias Em Até Três Períodos

O empregado, mediante prévio acordo com o empregador, poderá usufruir suas férias em até três períodos, nos termos dos §§ 1º e 3º do art. 134 da Consolidação das Leis do Trabalho (Verificar abaixo). (§ 1º, do artigo 2º da Portaria 349/2018).

“Art. 134. CLT - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

§ 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)”.

8. INSS E FGTS

O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações. (§ 9º, do artigo 452-A da CLT) (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

No contrato de trabalho intermitente, o empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do empregado e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações (Artigo 6º da Portaria do MTE nº 349/2018).

9. VERBAS RESCISÓRIAS E O AVISO PRÉVIO

As verbas rescisórias e o aviso prévio serão calculados com base na média dos valores recebidos pelo empregado no curso do contrato de trabalho intermitente (Artigo 5º da Portaria nº 349/2018).

No cálculo da média a que se refere o parágrafo acima, serão considerados apenas os meses durante os quais o empregado tenha recebido parcelas remuneratórias no intervalo dos últimos doze meses ou o período de vigência do contrato de trabalho intermitente, se este for inferior (Parágrafo único, do artigo 5º da Portaria nº 349/2018).

Importante: A legislação não cita como será o aviso prévio, ou seja, se será indenizado ou trabalhado.

10. SINDICATO - DEFENDER OS DIREITOS E OS INTERESSES COLETIVOS OU INDIVIDUAIS DA CATEGORIA

A comissão de representantes dos empregados a que se refere o Título IV-A da Consolidação das Leis do Trabalho (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017 – “Da Representação Dos Empregados”) não substituirá a função do sindicato de defender os direitos e os interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas, hipótese em que será obrigatória a participação dos sindicatos em negociações coletivas de trabalho, nos termos do incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição Federal (Verificar abaixo) (Artigo 8º da Portaria do MTE nº 349/2018).

“Art. 8º. CEF - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: ...

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei”.

11. MODELO

(18)

IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES

Empregador: (Razão Social/nome do empregador), com sede em ..., na Rua ..., nº ..., Bairro ..., CEP ..., no Estado ..., inscrito no C.N.P.J. sob o nº ..., e no Cadastro Estadual sob o nº ..., neste ato representado pelo seu diretor ..., (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº ..., C.P.F. nº ..., residente e domiciliado na Rua ..., nº ..., bairro ..., Cep ..., Cidade ..., no Estado ...;

Empregado: (Nome do empregado), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº ..., C.P.F. nº ..., Carteira de Trabalho nº ... e série ..., residente e domiciliado na Rua ..., nº ..., bairro ..., CEP ..., Cidade ..., no Estado ...

As partes identificadas acima, celebram entre si, o presente Contrato de Trabalho, fica justo e acordado o Contrato de Trabalho Intermitente nos termos regido pelas cláusulas seguintes e demais disposições legais vigentes: DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS

Cláusula 1ª – O EMPREGADO (A) é contratado(a) no presente contrato de trabalho, na modalidade de trabalho

intermitente, conforme determinam o artigo 443 em seu parágrafo 3º e os artigos 452-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Parágrafo único - Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com

subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria (§ 3º do artigo 443 da CLT).

DO OBJETIVO

Cláusula 2ª - O EMPREGADOR admite aos seus serviços, no contrato de trabalho intermitente o EMPREGADO,

na função de _________________________________, com todas as atribuições que lhe são peculiares, através de instruções da Empregadora e que estejam de acordo com o que lhe é cabível e possível de realizar dentro da função estabelecida.

DA REMUNERAÇÃO

Cláusula 3ª - O EMPREGADO perceberá o salário ____________________ (por extenso) por hora ou dia

trabalhada, efetuados os devidos descontos permitidos por lei. DA CONVOCAÇÃO

Cláusula 4ª - A EMPREGADORA convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de

serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, 3 (três) dias corridos de antecedência (§ 1º, do artigo 452-A da CLT, alteração da Lei nº 13.467/2017).

Parágrafo único - Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado,

presumindo-se, no silêncio, a recusa (§ 2º, do artigo 452-A da CLT (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017). DO FINAL DE CADA PERÍODO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Cláusula 5ª - Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas: (§ 6º, do artigo 452-A da CLT, alteração da Lei nº 13.467/2017).

a) remuneração;

b) férias proporcionais com acréscimo de um terço; c) décimo terceiro salário proporcional;

d) repouso semanal remunerado; e e) adicionais legais.

(19)

Parágrafo único - O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma

das parcelas referidas no item “5”, desta matéria (§ 7º, do artigo 452-A da CLT, alteração da Lei nº 13.467/2017). DO PERÍODO SEM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes (§ 5º, do artigo 452-A da CLT, alteração da Lei nº 13.467/2017).

DA ASSINATURA

Como prova do acordado, e por estarem assim certas e ajustadas, assinam instrumento em duas (02) duas vias, afirmado e respeitando seu teor por inteiro, e firmam conjuntamente a este duas testemunhas, comprovando as razões descritas.

_________________, _____ de __________ de _______.

______________________________________________________________ (Carimbo e razão social da empresa (sócio/diretor/proprietário)

______________________________________________________________ (Assinatura do empregado)

______________________________________________________________ (Nome, RG e assinatura da testemunha 1)

______________________________________________________________ (Nome, RG e assinatura da testemunha 2)

Referências

Documentos relacionados

2) “Fiquei intrigada com os motivos ...lutavam; ...não se fizeram ouvir? Talvez...não tinham argumentos suficientes. É preciso garantir que as crianças não apenas

Foram realizadas séries de ensaios de cisalhamento direto nas interfaces solo- solo e solo-geossintético dos materiais utilizados no aterro reforçado da Variante da Ingá,

Esse comprometimento com os clássicos é organizado por um sistema de preceitos formais, os quais vêm a ser herdados das poéticas de Aristóteles e Horácio (SPINA, 1967,

O Governador Caetano Munhoz da Rocha ampliou a política de nacionalização, através da Lei n°. 1 º - As escolas particulares estrangeiras que funcionam no Estado, são

PAIVA, 1987, p.27 relata que o Entusiasmo pela Educação possui características de cunho quantitativo, tendo como principal objetivo disseminar o ensino primário e expulsar do

Seus artigos mostravam de forma explicita a proteção dos Estados Unidos aos seus vizinhos da América Latina em plena Segunda Guerra Mundial, tentando criar um clima de

Neste contexto de desenvolvimento, o planejamento em saúde pública regional deve considerar o escorpionismo e seus aspectos, as peculiaridades do problema no país e

For each county, the inci- dence rates for each year of the study period (1987-1993), the average annual rate (AAR), and the reference period median (RPM) were calculated. The