E
DUCAÇÃO
E
SPECIAL
/I
NCLUSIVA
E
E
NSINO
DE
M
ATEMÁTICA
EDUCAÇÃO ESPECIAL/ INCLUSIVA Definição História Situação Atual Desafios ENSINO DE MATEMÁTICA Dificuldades de Aprendizagem Albinismo
E
DUCAÇÃO
E
SPECIAL
E
E
DUCAÇÃO
E
SPECIAL
• Serviço para atendimento exclusivo e especifico para alunos com determinadas necessidades especiais
• Salas especiais em escola públicas ou escolas especiais comunitárias ou privadas
• Profissionais especializados e professores
• Assegurar condições para a continuidade nos demais níveis de ensino
• Buscar recursos para atender as necessidades especificas do aluno
E
DUCAÇÃO
I
NCLUSIVA
• Abordagem humanística que amplia a
participação de todos os estudantes no processo • Adaptações curriculares que atendam as
necessidades e expectativas do aluno
• Formação continuada de professores em exercício
• Escola para todos (projeto pedagógico, recursos...)
H
ISTÓRICO
1854 - Instituto Benjamin Constant (IBC) fundado no Rio de Janeiro, RJ, com o nome de Imperial Instituto dos Meninos
Cegos. Foi a primeira instituição de educação especial da América Latina; ainda em funcionamento.
H
ISTÓRICO
1857 – Imperial Instituto de Surdos-Mudos, hoje o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) fundado no Rio de Janeiro, RJ, por D. Pedro II.H
ISTÓRICO
1988 – Constituição Federal
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
H
ISTÓRICO
1989 – Lei Federal 7.853
Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas
pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências.
H
ISTÓRICO
1990 – Lei 8.069 – Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao
adolescente:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
H
ISTÓRICO
2000 – Lei 10.048 – Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências.
Art. 1º. As pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as
lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo terão atendimento prioritário, nos termos desta Lei.
2000 – Lei 10.090 – Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá
S
ITUAÇÃO
S
ITUAÇÃO
Q
UESTIONAMENTOS
Apesar dos números, a lei realmente é
cumprida?
Se a lei é cumprida. O que as ações promovidas por ela afetam diretamente a vida
D
IFICULDADES
DE
A
PRENDIZAGEM
O
QUE SÃO ASD
IFICULDADES DEA
PRENDIZAGEM?
• Dificuldades na maneira como o indivíduo processa a informação, como ele a recebe, integra, retém e exprime
• Envolve problemas de memória, de percepção, de linguagem e de pensamento
• O indivíduo possui quociente intelectual normal e não possui problemas sensoriais, deficiência mental, problemas motores, perturbações
emocionais, embora possa ocorrer concomitantemente
D
IFICULDADES DEA
PRENDIZAGEME
SPECÍFICAS Dislexia Disgrafia Disortografia Dislalia DiscalculiaD
ISLEXIA
• Dificuldades em perceber, de forma consciente, que os sons associados às letras são os mesmos da fala e que estes podem ser manipulados
• Selecionar inadequada das palavras • Pobreza de vocabulário
• Soletração defeituosa
• Confundem/invertem/substituem letras, sílabas ou palavras
D
ISLEXIA
• Apresentam dificuldades em memorizar nomes, palavras, objetos e/ou sequências ou fatos
passados: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, datas, horários
• Não conseguem orientar-se no espaço, sendo
incapazes de distinguir, por exemplo, a direita da esquerda (o que dificulta a orientação com
D
ISLEXIA
• Ritmo de aprendizagem lento
• Evitar possíveis focos de distração
• Em momentos de avaliação, evitar questões longas e complicadas
• Métodos multissensoriais: a criança pode
observar a palavra escrita, escrever no ar com o dedo, escutar a pronúncia, cortar e moldar em algum material, de olhos fechados, reconhecer pelo tato
D
ISCALCULIA
• Distúrbio de aprendizagem que interfere
negativamente nas competências de matemática
• Confusão com o aspecto parecido dos números • Dificuldade para compreender os espaços entre
os números
• Dificuldades no reconhecimento de símbolos • Confusão no sentido de direção da leitura dos
números
• Dificuldade na leitura de números com mais de dois dígitos
D
ISCALCULIA
• Dificuldades na compreensão e memorização de conceitos, regras e/ou fórmulas
• Dificuldades na compreensão de unidades de medida e horas
• Não difere esquerda/direita e direções (norte, sul, este, oeste)
• Na resolução de operações matemáticas através de um problema proposto, algumas vezes
compreendem “3+2=5”, mas são incapazes de resolver “Maria tem três bolas e João tem duas, quantas bolas têm no total?”
D
ISCALCULIA
• Atividades sensório-motoras – como jogos,
brincadeiras, vídeos – para trabalhar a sequência de números, dimensões, distâncias, unidades de medida
• Uso de calculadora: em alguns casos, a criança possui o raciocínio correto, mas são incapazes de realizar as operações matemáticas
O Q
UE
É
A
LBINISMO
?
• Condição genética hereditária
• Possuem pouca ou nenhuma pigmentação (melanina) nos olhos, pelos e pele
• Incidência baixa
– Mundo - 1/17000
– La Comarca de Kuna Yala (Panamá) - 1/100 – Ilha de Lençóis (Maranhão) - 1,5/100.
T
IPOS
DE
A
LBINISMO
Albinismo Oculocutâneo Albinismo Ocular Síndrome de Hermansky-PudlakT
IPOS
C
OMUNS
DE
A
LBINISMO
Oculocutâneo – Tipo 1
Oculocutâneo – Tipo 2 Ocular
Cor do Pelo Branco Branco a amarelado Normal ou um pouco mais claro que o resto da família
Cor da Pele Rosada Rosada. Pode bronzear-se em famílias de raças mais escuras
Normal
Pintas ou Sardas
Ausente Presente Presente
Cor dos Olhos Violeta a Azul Azul. Pode ser castanho em raças mais escuras.
Normal
Acuidade Visual
ALBINISMO
DEFICIÊNCIA
VISUAL
ENSINO DE
A
CUIDADE
V
ISUAL
CLASSIFICAÇÃO ACUIDADE
Boa ou Normal 20/20 a 20/40
Moderada 20/50 a 20/70
Grave 20/80 a 20/200
Cegueira Menor que 20/200
P
ROBLEMAS
V
ISUAIS
Todos os albinos possuem problemas visuais. Tais problemas são causados porque:
– não há uma quantidade suficiente de melanina – desenvolvimento anormal da retina
– padrões anormais de conexões dos nervos entre os olhos e o cérebro
P
ROBLEMAS
V
ISUAIS
C
OMUNS
Os Albinos podem possuir diversos problemas visuais associados: – Nistagmo – Estrabismo – Fotofobia – Miopia – Astigmatismo
O Q
UE
UM
A
LBINO
V
Ê
?
• Fóvea - células cones
• Melanina auxilia na formação da fóvea • Nos albinos, a fóvea pode não se formar
D
EFICIÊNCIAS
V
ISUAIS
:
RECURSOS
E
ENSINO
R
EABILITAÇÃO EA
UXÍLIOSPARA A
V
ISÃO• Tratamento ou cirurgia para estrabismo.
• Estimulo para a diminuição do movimento do nistagmo.
• Braile / Livros Ampliados
• Luminosidade / Fonte (tamanho e tipo) / Contraste
A
LGUNS
R
ECURSOS
Lupa Manual
Lupa de Apoio
Lupa Eletrônica Lupa de Mesa
A
LGUNS
R
ECURSOS
Telelupa Monocular
Telelupa Monocular Clip-on
Telelupa Binocular Telelupa Binocular
Segurar habitualmente os livros muito próximos ou muito afastados dos olhos na leitura;
Inclinar a cabeça para frente ou para o lado durante a leitura, com o intuito de ver melhor;
Franzir ou contrair o rosto na leitura a distância;
Fechar um dos olhos para ver melhor um objeto ou ler um texto;
“Pular” palavras ou linhas na leitura em voz alta;
Confundir letras na leitura ou na escrita; Trocar ou embaralhar letras na escrita; Não ler um texto na sequência correta; Queixar-se de fadiga após a leitura;
Esbarrões e tropeços frequentes sem causa justificada. Sofrer quedas;
Apresentar desatenção anormal durante a realização das tarefas escolares;
Reclamar de visão dupla ou manchada; Queixar-se de tonteiras, náuseas ou cefaléia durante ou após a leitura; Apresentar inquietação, irritação ou nervosismo excessivo, após prolongado e intenso esforço visual;
Piscar os olhos excessivamente ou
lacrimejar, sobretudo durante a leitura; Esfregar constantemente os olhos e tentar afastar com as mãos os
impedimentos visuais.
D
ETECTANDO
P
ROBLEMAS
V
ISUAIS
E
NSINO
DE
M
ATEMÁTICA
Anselmo L. Ferreira, Eliana M. M. M. Corrêa, franciele C. S. Baroni e Maria Eugênia C. e Silva. O Ensino da Matemática para Portadores de Necessidades Especiais, 2010.
E
NSINO
DE
M
ATEMÁTICA
Anselmo L. Ferreira, Eliana M. M. M. Corrêa, franciele C. S. Baroni e Maria Eugênia C. e Silva. O Ensino da Matemática para Portadores de Necessidades Especiais, 2010.
E
DUCAÇÃO
I
NCLUSIVA
:
DESAFIOS
C
OMO
A
JUDAR
?
• Diálogo com o próprio aluno e com os pais • Primeira fila
• Reflexos e claridade na sala de aula • Ajuda dos colegas de classe
• Outros recursos
– Material impresso em letra grande – Uso de lupa e telelupa
A
SPECTOS
E
I
NFLUÊNCIAS
S
OCIAIS
É uma Incapacidade? A Aparência Física Apelidos Bullying Mídia A Família Mitos EstereótiposD
ESAFIOS
Formação de
Professores
Acesso à
Informação
= e ≠
Socialização,
Aprendizado e
Inclusão
Acesso aos
Auxílios
Desmistificação
e Preconceito
R
EFERÊNCIAS
B
IBLIOGRÁFICAS
• BICAS, HEA. Acuidade Visual. Medidas e notações. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. n. 65, p. 375-384, 2002.
• BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. 2. ed. Brasília: MTE, SIT, 2007.
• COELHO, Diana Tereso. Dislexia, Disgrafia, Disortografia e Discalculia. Porto: Areal, 2014.
• FERREIRA, Arielma da Luz. Et al. O Ensino da Matemática para Portadores de Deficiência Visual. Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional. v. 5, n. 11, p. 166-184, 2010.
• FREITAS, Fábio de Oliveira. Et al. Albinismo em Comunidades Indígenas: o fator cultural afetando a prevalência da doença. Comunicado Técnico, n. 125, 2005. • Informativo do Instituto de Moléstias Oculares. Visão Subnormal ou Baixa Visão:
conhecendo mais para ajudar melhor. • NB Magazine. Albinism. p. 1-5, 2009.
• NOAH (National Organization of Albinism and Hipopigmentation). Assisting Students with Albinism.
R
EFERÊNCIAS
B
IBLIOGRÁFICAS
• NOAH (National Organization of Albinism and Hipopigmentation). Hermansky-Pudlak Syndrome.
• NOAH (National Organization of Albinism and Hipopigmentation). Low Vision Aids.
• NOAH (National Organization of Albinism and Hipopigmentation). Resources for People with Albinism.
• NOAH (National Organization of Albinism and Hipopigmentation). Social Aspect of Albinism.
• NOAH (National Organization of Albinism and Hipopigmentation). Sun Protection.
• NOAH (National Organization of Albinism and Hipopigmentation). What is Albinism?
• SCHALKA, S. REIS, VMS. Fator de Proteção Solar: significados e controvérsias. Anais Brasileiros de Dermatologia. v. 86, n. 3. p. 507-515, 2011.