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TÍTULO: PATRIMÔNIO TERRITORIAL DO IMIGRANTE NO ESPÍRITO SANTO: FORMA DAS ADAPTAÇÕES ESPACIAIS. HISTÓRIA E DOCUMENTAÇÃO.

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Academic year: 2021

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TÍTULO: PATRIMÔNIO TERRITORIAL DO IMIGRANTE NO ESPÍRITO SANTO: FORMA DAS ADAPTAÇÕES ESPACIAIS. HISTÓRIA E DOCUMENTAÇÃO.

CATEGORIA: CONCLUÍDO

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

SUBÁREA: Arquitetura e Urbanismo

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES

AUTOR(ES): VANESSA KROHLING MAYER

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1. RESUMO

Considerando a inestimável contribuição do imigrante na constituição e configuração do território do estado do Espírito Santo, e, identificando o restrito conhecimento histórico e documental acerca da temática, este artigo busca expandir conhecimento acerca do patrimônio edificado pelos imigrantes, no período entre 1850 e 1950 , a fim de revelar valores ambientais, territorial-paisagísticos e socioeconômicos, ao mesmo tempo que possa auxiliar no processo de valoração destes objetos arquitetônicos. Para tanto, adota-se metodologia qualitativa por meio de revisão bibliográfica e iconográfica seguida da elaboração de banco de dados o qual pretende-se reunir arquitetura produzida pelos imigrantes, assim como mapas históricos. O conjunto de dados subsidia o inventário do patrimônio territorial, que corresponde à produção de mapeamento georreferenciado, com auxílio do software QGIS, e elaboração fichas cadastrais individuais em meios digitais. Pretende-se, assim, contextualizar temporal e espacialmente o patrimônio constituído pelos imigrantes no recorte proposto através da espacialização da arquitetura em conjunto com os principais rios, caminhos e estradas. O resultado inclui reconhecer as particularidades do patrimônio do imigrante no Espírito Santo de forma a permitir a fixação de fundamentos para um ordenamento territorial integrador do novo e do velho, do interno e do externo, do público e do privado.

2. INTRODUÇÃO

Ainda que o povoamento1 do Espírito Santo tenha começado com a fundação de Vila Velha em 1535, a população vive junto ao mar por quase 300 anos depois, como afirma Kill (1998, p. 25). É por isso que Roche (1963, p.17) chama a penetração portuguesa de "lenta e limitada" no Espírito Santo. A então província, até meados do século XIX, não passa de mera divisão administrativa e não pesa na balança econômica nacional, como afirma Derenzi (1974, p. 33). Enquanto a ocupação, no início do século XIX, no sul do estado é ainda rarefeita, iniciada por mineiros e fluminenses atraídos pelo plantio do café, ao norte do rio Doce, a ocupação é, na realidade, inexistente, como afirma Kill (1998, p. 26).

1Na verdade, trata-se de novo povoamento, uma vez que o Espírito santo já era

povoado por indígenas quando os portugueses chegaram. Segundo Kill (1998, p. 20), os grupos eram Tupis, Puris, Botocudos e Pataxós.

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Frente a esse contexto, o Governo Brasileiro promove política de imigração, a fim de mudar o quadro atual. Rölke (2016, p. 141) lista os principais motivos e são eles, principalmente, o preenchimento do espaço geográfico de enormes áreas desabitadas; a substituição de mão de obra escrava - uma vez que havia forte pressão internacional para a abolição; e o favorecimento para o “branqueamento” da nação.

Os primeiros colonos que chegam em Vitória são de origem germânica e se estabelecem, primeiramente, em instalações provisórias, até serem transferidos para as terras destinadas à colonização. Roche (1963) chama de "terras altas" o território cedido aos primeiros imigrantes, devido ao relevo do local. A medida que as famílias vão sendo assentadas em seus lotes definitivos, elas vão construindo suas residências definitivas. Até o final do século XIX, o Espírito Santo recebe levas de imigrantes de origem germânica, italiana, tirolesa, suíça, holandesa, luxemburguesa, polonesa, entre outros.

Apesar da relevância do imigrante na constituição do território do Espírito Santo, pouco se conhece acerca do patrimônio constituído pelos colonos, uma vez que estudos e documentação relativos são ainda muito restritos. Segundo Lima (2017, p. 72), a arquitetura é um testemunho histórico-cultural capaz de construir identidades coletivas e fortalecer elos de uma comunidade com sua cultura originária. É nesse sentido que este subprojeto de pesquisa se faz importante: almeja-se a expansão do conhecimento acerca do patrimônio edificado, a fim de compreender sua importância social, econômica e territorial na formação do Espírito Santo, ao mesmo tempo que possa auxiliar no processo de valoração destes objetos arquitetônicos, servindo de subsídio para processos futuros de preservação.

Este subprojeto está inserido na pesquisa intitulada "Documentação e representação do Patrimônio: Aproximação teórico metodológica", que faz parte de um conjunto de trabalhos desenvolvidos no Patri_Lab (Laboratório de Patrimônio & Desenvolvimento), tanto por graduandos quanto por pós-graduandos. Dito isso, o estudo se apresenta técnico e científico, através da documentação e representação do patrimônio, que, neste caso, refere-se ao patrimônio territorial do imigrante no Espírito Santo. Este processo visa a utilização de ferramentas digitais, tanto para

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documentação, quanto para representação, em modelos computacionais voltados à arquitetura e cidade, visando elaboração de mapeamento.

3. OBJETIVOS

Este subprojeto de pesquisa tem como objetivo compreender e revelar valores ambientais, territorial-paisagísticos e socioeconômicos do patrimônio constituído no período compreendido entre 1850 e 1950, a partir da ocupação do território capixaba por imigrantes; entendido como elemento estruturante de identidade territorial local. Objetiva-se, então, especificamente: 1) contextualizar temporal e espacialmente o patrimônio territorial; 2) documentar o patrimônio territorial, por meio de fichas cadastrais e cartografia; 3) reconhecer particularidades do patrimônio do imigrante no Espírito Santo. Em conjunto, estes objetivos visam permitir a fixação de fundamentos para um ordenamento territorial integrador do novo e do velho, do interno e do externo, do público e do privado.

4. METODOLOGIA

A metodologia aplicada a esta pesquisa segue abordagem qualitativa, quanto a revisão bibliográfica e iconográfica, seguida de estruturação de banco de dados e elaboração cartográfica geoinformacional. Uma das referências basilares de pesquisa em Arquitetura e Urbanismo é Serra (2006), que, quanto ao método qualitativo, explica que este consiste na descrição do objeto, com o objetivo de conhecê-lo profundamente, e assim sua formação, sua consolidação e seu desenvolvimento. Esta pesquisa se propõe a utilizar fontes do tipo secundária, selecionadas de acordo com as particularidades do objeto investigado - o patrimônio do imigrante; e segundo as questões da investigação.

Sendo assim, orienta-se esta pesquisa em duas etapas quanto às atividades. A primeira trata-se de pesquisa bibliográfica, cuja temática se divide na contextualização histórica da imigração no Espírito Santo e na documentação e conservação patrimonial; e, na pesquisa documental junto a acervos. A segunda e última etapa, por sua vez, trata-se da elaboração do banco de dados, como desdobramento da coleta de dados referente à primeira etapa e, por fim, a elaboração do inventário do patrimônio territorial, cujo produto são fichas e mapas

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de inventário, apresentada por meio de tecnologias digitais. As etapas são explicadas detalhadamente a seguir.

Seguindo abordagem qualitativa, inicia-se a primeira etapa com a pesquisa e levantamento bibliográfico acerca da imigração no Espírito Santo, e divide-se em contexto histórico e arquitetônico - no que se refere ao patrimônio constituído. Para isso, as principais fontes acerca da temática são as publicações da Secretaria de Estado da Cultura (SECULT) e do Arquivo Público do Espírito Santo (APEES), além dos trabalhos acadêmicos produzidos por estudantes de graduação e pós-graduação, principalmente da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Este processo visa elucidar o entendimento do processo de imigração, no que diz respeito à ocupação do território do Espírito Santo e ao patrimônio constituído pelo imigrante, materializado na forma de aglomerações espaciais e, também, avaliar o estado da arte acerca de tais temáticas. Seguindo abordagem qualitativa, é feita investigação acerca da documentação e conservação patrimonial. Nesta etapa, são consultadas publicações produzidas por arquitetos e urbanistas acerca da temática, a fim de validar e justificar o esforço dessa pesquisa. Finalmente, é iniciada a pesquisa documental com ênfase no material iconográfico no que diz respeito, principalmente, à cartografia histórica no recorte deste estudo, compreendido entre 1850-1950. Para isso, é necessária consulta tanto aos acervos físicos e virtuais. Dentre os físicos, se destacam o do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e do APEES, sobre os virtuais, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro possui vasto acervo digital disponibilizado. Esta etapa visa investigar o processo de ocupação do território do Espírito Santo no recorte deste estudo.

A partir de então, finalizada a pesquisa qualitativa bibliográfica e documental descrita acima, inicia-se a segunda etapa. Agora, há subsídios para organizar o banco de dados em suporte digital, que consiste na documentação do patrimônio territorial do imigrante, por meio de fichas, tabelas e gráficos. As fichas cadastrais tratam-se da etapa inicial de organização do patrimônio constituído pelos imigrantes no que diz respeito à arquitetura. As edificações, para entrarem no banco de dados, precisam, ao menos, possuir fotografia e identificação do município o qual está localizado, sendo o nível máximo de informação a edificação georreferenciada e o cadastro arquitetônico feito. Os mapas históricos também são organizados em ordem cronológica e identifica-se qual o tipo informações eles trazem.

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Este banco de dados é a base do inventário do patrimônio territorial, o produto final desta pesquisa, que consiste na produção de mapas georreferenciados e de fichas cadastrais individuais. A prioridade, neste caso, é produzir o fichamento final das edificações que possuem mais informações. Para a elaboração destas, é utilizado como modelo de referência a catalogação utilizada pelo DOCOMOMO Internacional no modelo de ficha mínima. Os mapas georreferenciados, por sua vez, pretendem elucidar o território ocupado pelos imigrantes a partir da arquitetura reunida no banco de dados, uma vez que se pretende localizá-las no mapa.

5. DESENVOLVIMENTO

No primeiro momento, elabora-se listagem desse levantamento bibliográfico, dividindo-se em história e arquitetura. É constatado que o número de fontes que tratam da história da imigração é maior do que os que tratam patrimônio arquitetônico do imigrante no Espírito Santo: 74 face a 27 referências. Confirma-se, assim, o pressuposto de que as pesquisas acerca do patrimônio constituído pelos imigrantes são ainda muito restritas. Das pesquisas produzidas em faculdades e/ou universidades, as da Universidade Federal do Espírito Santo revelam-se as mais numerosas. Fazem contribuição, principalmente, aquelas produzidas pelos alunos de graduação e pós-graduação nos cursos de História, Geografia e Arquitetura e Urbanismo. Além disso, as publicações do APEES se revelam relativamente numerosas e acerca da história da imigração do estado.

Quanto aos estudos acerca da arquitetura, percebe-se preferência pelo estudo da arquitetura dos imigrantes de origem italiana. Apesar da maior leva de imigrante recebidas no Espírito Santo ter sido da Itália, não se trata da totalidade; soma-se também a imigração alemã, pomerana, tirolesa, holandesa, luxemburguesa, suíça, entre outras. No curso de Arquitetura e Urbanismo, a temática começa a ser explorada em 1988, com um trabalho de conclusão de curso, na UFES. Porém, a soma desses trabalhos é baixa. Contudo, destaca-se pesquisas a nível de pós-graduação, nas quais destaca-se as produzidas pelos pesquisadores do Patri_Lab, junto ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFES, cuja temática é recorrente nas dissertações.

Em segundo momento, inicia-se pesquisa bibliográfica acerca da documentação e conservação patrimonial. Para tal, importante referência nessa temática é o arquiteto

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e urbanista Mário Mendonça de Oliveira (2008), em Arquitetura e documentação: novas perspectivas para a história da arquitetura. Ele afirma que um dos instrumentos importantes para a preservação da memória é o seu registro iconográfico, de qualquer natureza, Oliveira (2008, p. 13). Dito isso, a representação cadastral se apresenta como forma de preservação da memória. Ele atenta que a imagem, por sua vez, não substitui o objeto, no entanto, trata-se de maneira de manter contato com o passado. Ainda numa investigação acerca da documentação e conservação patrimonial, ressalta-se o trabalho do o arquiteto e urbanista Leonardo Barci Castriota (2009), em Patrimônio cultural: conceitos, políticas e instrumentos, e, (2011), em Arquitetura e documentação: novas perspectivas para a história da arquitetura. O autor ressalta a ideia de que o patrimônio integre questões socioeconômicas, técnicas, estéticas e ambientais (2009, p. 87).

Quanto à pesquisa documental, essa se inicia com a reunião dos mapas históricos no recorte de 1850 a 1950. O primeiro mapa relativo ao Espírito Santo que apresenta colônias é datado de 1856, nove anos depois da fundação da primeira colônia do Espírito Santo: a de Santa Isabel. As colônias representadas no mapa são a de Santa Izabel, localizada entre o rio Jucu e rio Jucu Braco Sul, e a colônia de Santa Leopoldina, localizada abaixo do rio Santa Maria. A partir dessa data, os mapas passam a incluir tais territórios e percebe-se a expansão através do aumento das manchas e de novo núcleos coloniais sendo representados. Apesar de tais mapas, principalmente os do século XIX, não serem totalmente exatos, é possível investigar a constituição e evolução do território. Estes mapas são muito importantes para a elaboração do mapeamento georreferenciado.

6. RESULTADOS

Delineada a bibliografia de estudo, inicia-se segunda etapa, que trata-se da organização, em suporte digital, do banco de dados. Primeiramente, é feita a reunião da arquitetura da imigração documentada, e este material é organizado em forma de fichas cadastrais iniciais e tabelas.

Para isso, dentro da listagem da bibliografia referente à primeira etapa, é feita seleção de referências bibliográficas que documentam a arquitetura da imigração no Espírito Santo, em forma de fotografias e cadastro arquitetônico. Nesse sentido, pode-se destacar as publicações Arquitetura rural do século XIX no Espírito Santo

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(MUNIZ, 1989) e Arquitetura da imigração italiana no Espírito Santo (POSENATO, 1997); trabalhos acadêmicos produzidos pelos alunos da Universidade Federal do Espírito Santo; o Catálogo Patrimônio Cultural do Espírito Santo - Arquitetura (ESPÍRITO SANTO, 2009); a resolução de tombamento de Itapina, uma vez que o sítio histórico possui arquitetura de origem italiana e seus exemplares não se encontram no catálogo citado, por ter sido tombado depois da publicação; e publicações que não tratam exatamente da arquitetura, mas que acabam por documentá-la por meio de fotografias.

Cataloga-se as edificações do tipo residencial, comercial, religioso, misto (residencial e comercial) e público (escola, museu, por exemplo); não constando edificações complementares como moinho, paiol, campanário, etc e nem edificações ocupadas por imigrantes sem terem sido construídas por eles (é o caso de fazenda de café). Finalizado o processo de organização do material em meio digital, é elaborada síntese com o respectivo quantitativo. As edificações levantadas somam 383 e dividem-se em 31 municípios do estado. O município que mais possui edificações levantadas é Santa Teresa, município com imigrantes predominantemente italianos, seguido de Santa Leopoldina que possui sítio histórico tombado. A seguir, está o município de Domingos Martins, originado da colônia de Santa Isabel. Tais quantitativos são esperados, de acordo com o a pesquisa bibliográfica, uma vez que tais municípios são território das colônias mais antigas. Além disso, mais da metade das edificações não possuem data de construção conhecida, e a minoria pertence ao recorte de 1850-1900. A grande maioria está localizada em zona rural, reflexo do tipo de colonização que acontece no estado - em núcleos isolados. Sendo assim, é esperado que o número de edificações residenciais seja realmente muito maior que as comerciais ou mistas. O número de edificações que possuem cadastro arquitetônico, por sua vez, é muito baixo, como observado na fase de revisão bibliográfica, assim como as edificações tombadas e as georreferenciadas.

O inventário do patrimônio territorial é o resultado final esperado da pesquisa, que são as fichas cadastrais individuais e os mapas georreferenciados utilizando o software QGIS. As fichas cadastrais individuais pretendem reunir todas as informações históricas e iconográficas em um só arquivo. Nelas contém breve descrição arquitetônica, data de construção, materiais utilizados, endereço, reformas e alterações, construtores, etc.

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O mapeamento georreferenciado, por sua vez, visa elucidar temporal e espacialmente o território ocupado pelos imigrantes no Espírito Santo, contextualizando a arquitetura do banco de dados com as fontes bibliográficas e documentais. O software utilizado é o QGIS com sistema de coordenadas SIRGAS200, UTM, zona 24s. Este software, projetado pela Open Source Geospatial Foundation (OSGeo), trata-se de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) de código aberto e uso gratuito. A versão aqui utilizada é a 3.6.3. Foram produzidos dois mapas principais, o primeiro representa o recorte de 1850-1900 e o segundo, o recorte de 1901-1950, como mostrado na figura 1.

(a) (b)

Figura 1. (a) Território da imigração no Espírito Santo em 1950, (b) Território da imigração no Espírito Santo em 1900. Fonte: elaborado pela autora (2019).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa, ao se propor em compreender e revelar valores ambientais, territorial- paisagísticos e socioeconômicos do patrimônio constituído pelo imigrante

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no período compreendido entre 1850 e 1950, faz importante contribuição pois preenche lacuna, em face ao número reduzido de pesquisas que tratam desse assunto. Apesar disso, o banco de dados e os resultados se apresentaram vastos, tornando até mesmo impossível apresentá-los por completo. Dito isso, os resultados apresentados não se esgotam, as interpretações e análises podem se estender em outras escalas do território, de forma mais aprofundada. Espera-se, portanto, que o banco de dados apresentado aqui esteja em processo de expansão através da tarefa de documentação e da atualização do estado de conservação.

Além disso, o uso de tecnologias digitais demonstra passo importante para a documentação e representação do tema dessa pesquisa. Trata-se de um passo adiante, frente ao estado que se encontra o material - majoritariamente em meio físico. Somado a isso, o software QGIS se apresenta como ferramenta relevante para a manipulação de dados na produção de mapas georreferenciados em diversas escalas do território. Por fim, depois do esforço de documentação e representação, chegando-se ao resultados e análises, considera-se que o propósito dessa pesquisa é atingido, no que se refere à contextualização temporal e espacial do território, à documentação do patrimônio territorial através do banco de dados, e ao reconhecimento de particularidades do patrimônio do imigrante no Espírito Santo.

8. FONTES CONSULTADAS

CASTRIOTA, Leonardo Barci. (Org.). Arquitetura e Documentação: novas perspectivas para a história da arquitetura. Belo Horizonte: IEDS, 2011.

CASTRIOTA, Leonardo Barci. Patrimônio cultural: conceitos, políticas e instrumentos. São Paulo: Annablume, 2009.

DERENZI, Luiz Serafim. Os italianos no Estado do Espírito Santo. Rio de Janeiro: Artenova, 1974.

ESPÍRITO SANTO (Estado). Secretaria de Estado da Cultura (SECULT). Catálogo Patrimônio Cultural do Espírito Santo - Arquitetura. Vitória: SECULT, 2009. Introdução e Texto: ALMEIDA, Renata Hermanny de.

FRANCESCHETTO, Cilmar. Imigrantes Espírito Santo: base de dados da imigração estrangeira no Espírito Santo nos séculos XIX e XX. Organizado por Agostino

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Lazzaro. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2014. 1200 p. :il. (Coleção Canaã; v. 19).

KILL, MIGUEL A. Terra Capixaba: Geografia & História. Vitória, ES: Edição do autor, 1998.

LIMA, Vera Lucia Vieira. Cultura arquitetônica e patrimônio urbano: a contribuição do imigrante germânico em Santa Leopoldina/ES. 2018. 330 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2018.

MUNIZ, M. I. P.. Cultura e arquitetura: a casa rural do imigrante italiano no Espírito Santo. 2 ed. Vitória, Flor&Cultura, 2009.

OLIVEIRA, Mario Mendonça de. A documentação como ferramenta de preservação da memória. Brasília, DF: IPHAN/Programa Monumenta, 2008. 144 p. : il. ; 28 cm. (Cadernos Técnicos; 7)

POSENATO, J.. Arquitetura da imigração italiana no Espírito Santo. Porto Alegre: Posenato Arte & Cultura, 1997.

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ROCHA, Gilda. Imigração estrangeira no Espírito Santo (1847-1896). Dissertação (Mestrado). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense. Niterói, 1984.

ROCHE, Jean. A colonização alemã no Espírito Santo. São Paulo: Difel, 1963. RÖLKE, Helmar. Raízes da Imigração Alemã: História e Cultura Alemã no Estado do Espírito Santo. Vitória (ES): Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2016. 624 p. :il.

SERRA, Geraldo G.. Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, EDUSP & Mandarim Editora, 2006.

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