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AVALIAÇÃO DA GESTANTE: PESO DURANTE O PERÍODO DE

GESTAÇÃO

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RESUMO

A gestação determina um aumento das necessidades nutricionais, tanto para atender às necessidades da futura mãe como também as do feto. Diversos estudos na área de nutrição com gestantes têm mostrado uma relação definitiva entre dieta e estado nutricional maternos com as condições do bebê ao nascer. Este trabalho inclui a avaliação do estado nutricional, as necessidades nutricionais, com enfoque aos nutrientes que comumente estão deficientes na dieta e orientação alimentar. Este trabalho está dividido em quatro partes sendo elas, a fisiologia da gestante, fatores de risco da gravidez, avaliação nutricional da gestante e, por último, a metodologia. Foi feito um estudo numa clínica, no período de (mês) de (ano) a (mês) de (ano), com (quantidade de entrevistadas) gestantes com idades entre (idade) a (idade) anos, calculando os índices de massa corpórea pré-gestacional e o seu estado nutricional. Observou-se também questões sociais como, por exemplo, renda e orientação alimentar, para assim saber as influências sobre o peso recém nascido.

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ABSTRACT

Pregnancy causes an increase in nutritional requirements, to fulfill the needs of the mother and the fetus. Several studies in nutrition with pregnant women have shown a definitive link between maternal diet and nutritional status with the baby's condition at birth. This work includes the evaluation of nutritional status, nutritional needs, with a focus on nutrients that are commonly deficient in the diet and nutritional guidance. This work is divided into four parts which were, the physiology of pregnant women, risk factors for pregnancy, nutrition assessment of the pregnant woman and, finally, the methodology. A study was done at a clinic in the period (month) (year) (month) (year), with (number of respondents) women aged (age) to (age) years, calculating mass indexes prepregnancy body and its nutritional status. Also observed social issues, for example, income and nutritional guidance, to know the influences on newborns.

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 FISIOLOGIA DA GESTANTE 1.1 Placenta 1.1.1 Circulação placentária 1.1.2 Funções da placenta

1.2 Papel dos hormônios

1.2.1 Secreção de estrogênio e progesterona durante a gravidez

1.2.2 Funções da progesterona durante a gravidez

1.2 3 Secreção e função da gonadotrofina coriônica durante a gravidez

1.2.4 Secreção e funções da somatomamotropina coriônica humana

1.3 Modificações no organismo materno

1.3.1 O primeiro trimestre

1.3.2 O segundo trimestre

1.3.3 O terceiro trimestre

1.4 Cuidados com as mamas e mamilos 1.5 Exercícios na gravidez

2 FATORES DE RISCO NA GRAVIDEZ 2.1 Idade materna 2.2 Paridade materna 2.3 Altura da gestante 2.4 Pré natal 2.5 Alcoolismo 2.6 Fumo

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2.6.1 Efeitos da fumaça sobre a saúde da criança

2.7 Cafeína 2.8 Anemia

2.9 Diabetes Mellitus e hipertensão arterial 2.10 Desnutrição materna 3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 3.1 Avaliação antropométrica 3.2 Idade gestacional 3.3 Necessidade nutricional 3.3.1 Energia 3.3.2 Proteínas 3.3.3 Vitaminas e minerais 3.3.4 Tabela nutricionais 3.4 Orientação profissional 4 METODOLOGIA

4.1 Resultados e análise dos resultados

CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

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1. FISIOLOGIA DA GESTANTE

1.1 Placenta

A placenta é um anexo embrionário existente apenas na infraclasse Eutheria, onde estão os mamíferos placentários, através da qual ocorrem as trocas entre a mãe e seu filho. É formada pelos tecidos do óvulo, embriologicamente derivada do córion. Através da placenta o concepto respira (ocorrem as trocas de oxigênio e gás carbônico), alimenta-se (recebendo diretamente os nutrientes por difusão do sangue materno) e excreta produtos de seu metabolismo (excretas nitrogenadas).

A placenta é um órgão endócrino importante na gravidez, envolvida na produção de diversos hormônios: progesterona, gonadotrofina coriônica (hCG), hormônio lactogênio placentário, estrogênio (principalmente o estriol) entre outros.

1.1.1 Circulação placentária

Durante a vida fetal, a circulação é realizada via circulação placentária sendo essencial para a oxigenação, a nutrição fetal e a excreção, sendo apenas um pequeno volume de sangue dirigido aos vasos pulmonares, pois os pulmões ainda não funcionam.

No decorrer da gestação o sangue oxigenado da placenta volta ao feto através da veia umbilical esquerda. Ao atingir o fígado, a maior parte desse sangue é drenada por meio do ducto venoso à veia cava inferior, indo, assim, rapidamente atingir o átrio direito. Durante contrações uterinas, esse ducto se fecha e o sangue é obrigado a passar pelos sinusóides hepáticos, dispersando mais o seu fluxo, de maneira a evitar uma sobrecarga repentina ao coração.

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O sangue que penetra no átrio direito pela veia cava inferior não é tão bem oxigenado como o sangue da veia umbilical, pois a veia cava inferior recebe também o sangue não oxigenado proveniente dos membros inferiores, do abdome e da pelve.

No átrio direito chega o sangue trazido pela veia cava inferior, pela veia cava superior e a coronária. O sangue que passa do átrio direito para o ventrículo direito sai do coração via tronco pulmonar. Como os pulmões ainda se encontram colapsados e a luz das arteríolas são muito pequenas e suas paredes muito espessas, o volume do sangue que este órgão pode conter é muito pequeno. Portanto os pulmões fetais retiram oxigênio do sangue em vez de provê-lo. Por isso a resistência vascular pulmonar é alta, e o fluxo sanguíneo pulmonar baixo.

No átrio esquerdo o sangue vindo do átrio direito é misturado relativamente com uma pequena quantidade de sangue não oxigenado, advindo dos pulmões pelas veias pulmonares. Essa mistura sanguínea sai do átrio esquerdo e atinge o ventrículo esquerdo, de onde parte pela aorta ascendente. O encéfalo e a musculatura cardíaca são supridos de sangue com teor de oxigênio mais alto.

Deste sangue que passa pela aorta ascendente, cerca de 40 a 50% passa para as artérias umbilicais e retorna à placenta para novas trocas e o restante é distribuído às vísceras e à parte inferior do corpo do feto.

1.1.2 Funções da placenta

A placenta desempenha várias funções essenciais durante a gravidez, as quais o bebê não pode exercer sozinho. Desta forma, é como se ela substituísse o sistema digestivo, os pulmões e os rins do bebê, enquanto eles se encontram em plena evolução.

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Dentre as funções da placenta, a troca de substâncias de mãe para bebê é uma das mais importantes. Um dos papéis mais importantes que a placenta exerce consiste na transferência de nutrientes e oxigênio (O2) do sangue da mãe para o do feto.

Por um lado, os glóbulos do feto obtêm moléculas de oxigênio da sua própria hemoglobina, cuja estrutura a ajuda a unir-se ao oxigênio. Entretanto, o bebê necessita do dobro do oxigênio da mãe, assim, a transferência de hemoglobina da mãe para o bebê é feita sob boas condições tendo em conta a melhoria do fluxo sanguíneo da placenta, a sua grande superfície e as características da hemoglobina do feto.

Porém, nesta troca de substâncias estão envolvidos os nutrientes que alimentam o bebê. Da circulação sanguínea da mãe passam para a placenta nutrientes como os aminoácidos, proteínas e minerais (cálcio e ferro).

A placenta impede a passagem de substâncias nocivas da mãe para o bebê, como as drogas e outros químicos. É também ela que ajuda a que o bebê não seja rejeitado pelos anticorpos da mãe. Tendo em conta que o bebê não produz anticorpos, ou seja, imunoglobulinas, ele necessita adquirir esses anticorpos na circulação entre a placenta e a sua própria circulação sanguínea. Já depois do parto, o bebê perde essas imunoglobulinas, deixando assim de estar imune a certas doenças.

A placenta também fabrica várias hormonas (ou hormônios) que são positivas para o bem-estar do bebê e modificam o seu corpo durante a gestação. Essas hormonas são a progesterona, o estriol, o lactogênio placentário humano (ou HPL) e a gonadotrofina coriônica humana (ou HCG).

A progesterona ajuda a manter o revestimento do útero. Já o estriol é um tipo de estrogênio. O lactogênio placentário humano é essencial para o crescimento do feto. E, por fim, a gonadotrofina coriônica humana é vital para preservar a gestação durante as primeiras semanas, sendo a hormona responsável pelo resultado positivo do teste de gravidez.

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A transferência de calor, também, dá-se pela placenta. Durante o processo metabólico que é intenso, produz-se calor. O grande fluxo de sangue na placenta, assim como a grande superfície desta, ajudam a dispersar o calor e a controlar o nível de temperatura do bebê com a ajuda do líquido amniótico.

1.2 Papel dos hormônios

1.2.1 Secreção de estrogênio e progesterona durante a gravidez

As quantidades de estrogênio e progesterona secretadas pelo corpo lúteo aumentado, são em si mesmas, pequenas, quando comparadas às quantidades desses dois hormônios que serão secretadas pela própria placenta. A secreção placentária desses dois hormônios começa dentro de poucas semanas após o início da gravidez e aumenta , de forma especialmente rápida, após a décima sexta semana de gravidez , atingindo o seu máximo pouco antes do nascimento do feto. A secreção de estrogênio aumenta cerca de 30 vezes e a de progesterona cerca de 10 vezes, em relação às

quantidades secretadas durante o ciclo menstrual normal.

Durante a gravidez, a progesterona provoca rápida proliferação da musculatura uterina, aumento muito acentuado do crescimento do sistema vascular para o útero, dilatação dos órgãos sexuais externos e do orifício vaginal, o que provê uma via adequadamente maior para a passagem do feto e, provavelmente, também certo grau de relaxamento dos ligamentos pélvicos que permitem a dilatação do canal pélvico com passagem do feto.

Além desses efeitos sobre os órgãos reprodutivos, o estrogênio também promove o crescimento rápido das mamas. Em especial os ductos ficam muito maiores e as células glandulares aumentam de número.

Finalmente o estrogênio promove a deposição nas mamas de quantidade

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1.2.2 Funções da progesterona durante a gravidez

A primeira função da progesterona durante a gravidez é a de tornar disponíveis para o uso fetal as quantidades adicionais de nutrientes que ficam armazenadas no endométrio. Isso acontece para que essas células do endométrio armazenem glicogênio , gorduras e aminoácidos. Além disso, a progesterona exerce potente efeito inibidor sobre a musculatura uterina, fazendo com que permaneça relaxada durante toda a gravidez.

A progesterona complementa os efeitos do estrogênio sobre as mamas, faz com que os elementos glandulares fiquem ainda maiores e formem um epitélio secretor e promove a deposição de nutrientes nas células glandulares, de modo que, quando a produção de leite for necessária, todos os elementos que devem participar dessa produção estejam disponíveis.

1.2.3 Secreção e função da gonadotrofina coriônica durante a

gravidez

Se o corpo lúteo degenera ou é removido do ovário durante os 2 ou 3 primeiros meses de gravidez, a perda de estrogênio e progesterona que são secretados por este corpo lúteo faz com que o feto pare de se desenvolver e seja eliminado dentro de poucos dias. Por esta razão é necessário que o corpo lúteo permaneça ativo, pelo menos, durante o primeiro terço da gravidez. Além desse período, a remoção do corpo lúteo, geralmente, não mais afeta o curso da gravidez, devido a que, a esse tempo a placenta já está secretando tanto estrogênio e tanta progesterona quanto estaria o corpo lúteo.

A gonadotrofina coriônica começa a ser formada a partir do dia em que os trofoblastos implantam no endométrio uterino. Sua concentração é máxima aproximadamente durante a oitava semana de gravidez. Dessa forma sua concentração é mais elevada exatamente no período em que é essencial impedir a involução do corpo lúteo. Nas partes média e tardia da gravidez, a secreção da gonadotropina coriônica cai até valores muito menores. A essa

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testosterona pelo testículo fetal e tem papel muito importante no desenvolvimento do feto masculino.

1.2.4 Secreção e funções da somatomamotropina coriônica humana

Recentemente, descobriu-se um hormônio a que foi dado o nome de somatomamotropina coriônica humana . É uma proteína pequena que começa a ser secretada a partir da quinta semana de gravidez, aumentando

progressivamente durante todo o resto da gravidez.

Estudos experimentais com a somatomamotropina coriônica têm mostrado que,

quando administrada em grandes quantidades, pode promover o

desenvolvimento das mamas, razão usada para justificar o seu primeiro nome - lactogênio placentário. Entretanto no ser humano acredita-se que essa função seja extremamente fraca, o que explica a mudança de seu nome.

Um segundo efeito desse hormônio é o de promover o crescimento do feto, semelhante ao efeito do hormônio do crescimento, produzido pela hipófise

anterior. Contudo esse efeito também é fraco.

Finalmente, os estudos mais recentes têm indicado que esse hormônio tenha suas mais importantes ações sobre o metabolismo da glicose e das gorduras da mãe , ao invés de sobre o feto. Esse hormônio diminui a utilização de glicose pela mãe, e portanto, a torna mais disponível e, em maior quantidade, pelo feto. Ao mesmo tempo promove uma mobilização aumentada de ácidos graxos dos tecidos adiposos da mãe, de modo que possa usar essa gordura para sua própria energia, em lugar da glicose - o principal substrato usado pelo feto para energia -, assim, sabe-se que a somatomamotropina coriônica humana é de fundamental importância para assegurar uma nutrição adequada para o feto.

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1.3 Modificações no organismo materno 1.3.1 O primeiro trimestre

Os trimestres são um meio conveniente de medir a gravidez. Entretanto, eles têm durações desiguais, e o terceiro trimestre varia de acordo com o tempo total da gravidez. O corpo da mulher faz um grande esforço durante o primeiro trimestre (1-12 semanas) para se adaptar ao embrião e à placenta em desenvolvimento.

Durante esse período, a taxa metabólica aumenta em 10-25% , de modo que o corpo acelera todas as suas funções. O rítmo cardíaco aumenta e o ritmo respiratório também, à medida que mais oxigênio tem que ser levado ao feto e mais dióxido de carbono é exalado.

As fibras musculares do útero ficam rapidamente maiores e mais grossas, e o útero em expansão tende a pressionar a bexiga, aumentando a vontade de urinar. O tamanho e peso dos seios, também, aumentam rapidamente - as mamas tornam-se mais sensíveis logo nas primeiras semanas de gravidez -, surgem novos ductos lactíferos, as auréolas dos seios escurecem e as glândulas nelas situados, chamadas tubérculos de Montgomery , aumentam em número e tornam-se mais salientes.

1.3.2 O segundo trimestre

O segundo trimestre de gravidez vai da 13ª à 18ª semana. No início desse trimestre, o útero em expansão ultrapassa a borda da pelve, o que resulta na perda gradual de cintura, a musculatura do trato intestinal relaxa provocando diminuição das secreções gástricas; assim, a comida fica mais

tempo no estômago.

Há menos evacuação, pois o músculo intestinal está mais relaxado que o habitual. Os seios podem formigar e ficar doloridos, a pigmentação da pele

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pintas, mamilos.

Podem aparecer a linea nigra, as gengivas podem se tornar um tanto esponjosas devido à ação aumentada das hormônios da gravidez.

O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no alto do estômago, o coração trabalha duas vezes mais do que o de uma mulher não grávida e faz circular 6 litros de sangue por minuto (o útero precisa de mais 50% de sangue que o habitual), consequentemente, os rins precisam de mais 25% de sangue que o habitual.

1.3.3 O terceiro trimestre

Durante este trimestre (da 29ª semana em diante), o feto em crescimento pressiona e restringe o diafragma. Por isso, a mulher grávida respira mais rápida e profundamente, aspirando mais ar com cada inalação, o que aumenta o consumo de oxigênio.

A taxa de ventilação aumenta cerca de 40%, passando dos 7 litros de ar por minuto da mulher que não está grávida, para 10 litros por minuto, enquanto o consumo de oxigênio aumenta apenas 20%.

A maior sensibilidade das vias respiratórias aos elevados níveis de dióxido de carbono no sangue pode resultar em falta de ar. À medida que o feto cresce e o abdome aumenta de tamanho, as costelas inferiores da mulher são empurradas para fora e os ligamentos inclusive da pelve e dos quadris , ficam distendidos, o que pode causar desconforto ao caminhar.

O peso do útero aumenta cerca de 20 vezes durante a gravidez, de cerca de 60 g (antes da gestação), para cerca de 1000 gramas e aumenta de tamanho de cinco a seis vezes. Ao fim da gravidez o útero tem de 30 a 35 cm de comprimento, de 20 a 25 cm de largura e cerca de 22 cm de profundidade. Sua capacidade terá aumentado de 700 a 1000 vezes, de aproximadamente 4 ml para de 4000 a 5000 ml.

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Durante a gravidez, o suprimento sanguíneo uterino aumenta de 20 a 40 vezes. As artérias uterinas, que são a principal fonte do suprimento uterino, são ramos das ilíacas internas; passam para dentro e ao longo dos ligamentos largos e penetram no útero aproximadamente ao nível do orifício interno do colo. Sobem então por cada lado do útero e formam uma rede de arteríolas espirais que fornecem um amplo suprimento de sangue.

As alterações dos vasos sanguíneos revertem rapidamente após o parto. Uma semana após , os vasos já retornaram ao seu tamanho primitivo.

Modificações acentuadas ocorrem nas mamas durante a gravidez, devido ao desenvolvimento de tecido glandular quiescente. As mamas aumentam de tamanho e firmeza, e ficam nodulares. Frequentemente, aparecem estriações na pele, o aumento é perceptível algumas semanas após a concepção e continua por toda a gestação. Há também um aumento considerável na vascularização das mamas no início da gravidez e as veias superficiais ficam mais proeminentes. Essas alterações são, frequentemente, acompanhadas por uma sensação de dor, formigamento e peso nas mamas no início da gestação e, são considerados sinais presuntivos de gravidez.

Os mamilos ficam mais móveis, e será mais fácil para o bebê apreende-los para mamar. As glândulas de Montgomery ficam maiores.

Há uma grande variação individual no aumento do tamanho das mamas, mas o aumento médio é de cerca de 700 g para cada mama.

Uma alteração considerável ocorre dentro do próprio tecido mamário: há proliferação do tecido glandular e as células alveolares diferenciam-se ,tornando-se secretoras. À medida que ocorrem as modificações proliferativas, os ductos intramamários se alongam e ramificam. Alvéolos e lóbulos desenvolvem-se nas pontas de muitos dos ramos, até, finalmente, haver uma grande glândula composta de cada mama, com muitos lóbulos e alvéolos.

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Há uma proliferação progressiva do tecido glandular durante a gravidez. Os dutos alongam-se muito e os alvéolos e lóbulos desenvolvem-se nas extremidades de muitos dos ramos. Com o aumento da atividade secretória ao fim da gravidez, os alvéolos e dutos ficam distendidos pelo colostro. Na mama em lactação os alvéolos e dutos ficam distendidos por leite.

Após um certo estágio de proliferação do tecido glandular durante o primeiro trimestre, as células alveolares começam a diferenciar-se no segundo . Muitas dessas células tornar-se-ão secretórias e serão capazes de secretar leite. Pelo fim do segundo trimestre, uma pequena quantidade de líquido fino e amarelado, chamado colostro é secretado para os dutos.

O abdome modifica de contorno à medida que o Útero em crescimento estende-se para dentro da cavidade abdominal, ocupando-a cada vez mais, ata que o feto contido pelo útero fica completamente dentro dela. Os músculos abdominais sustentam grande parte do peso do feto.

Durante a última parte da gravidez, estrias ondulares, irregulares e discretamente deprimidas se desenvolvem frequentemente na pele do abdome e, às vezes, também na das mamas, quadris e parte superior das coxas. Essas estrias são chamadas de estrias gravídicas. As recentes são de coloração rosa pálido ou azuladas. Após o parto adquirem o aspecto prateado brilhante de tecido cicatricial. Em uma mulher que tenha tido filhos poderá haver estrias novas e antigas, sendo as resultantes da primeiras gestações prateadas e brilhantes , e chamadas de estriae albicantes, ao passo que as novas são rosadas ou azuladas.

As estrias surgem nas áreas de distensão máxima: o abdome, as mamas e as coxas. A gordura subcutânea aumenta na gravidez e distende a pele acima dela. Um considerável aumento de peso na gestação, a obesidade desde o início da gravidez, uma distensão incomum da pele abdominal e a retenção hídrica e o edema generalizado, todos esses fatores têm probabilidade de aumentar a distensão da pele. Algumas mulheres são muito mais susceptíveis do que outras à separação do tecido conjuntivo da pele; é por isso que têm

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muitas estrias, ao passo que outras, com distensão igual, têm poucas ou nenhuma.

1.4 Cuidados com as mamas e mamilos

Tem sido dispensada grande importância ao endurecimento dos mamilos para prepará-los para a ação escoriadora e distensiva da sucção durante a amamentação ao seio. Alguns autores, recomendam que se evite o uso de sabão nos mamilos durante a gravidez e a lactação, acredita-se que dessa forma se evita o ressecamento e a formação de fissuras, estimulando o mecanismo de proteção natural do organismo.

Normalmente as células mortas formam uma cobertura protetora para os mamilos enquanto a secreção abundante proveniente das glândulas sebáceas e sudoríparas mantém a pele flexível e num estado normal de acidez. A lavagem frequente com o sabão tende a remover todas essas substâncias.

O roçar delicado da vestimenta da gestante é com frequência um método eficaz para massagear os mamilos. A fricção para secagem com uma toalha grossa constitui ainda outra maneira de gradualmente endurecer os mamilos para a amamentação.

1.5 Exercícios na gravidez

O exercício é benéfico à saúde na medida em que melhora a circulação, aumenta o apetite e a digestão, incrementa a função intestinal, promove um sono repousante e diverge a atenção das responsabilidades rotineiras.

O caminhar é particularmente recomendado. Muitas mulheres voltadas ao exercício físico, continuam a nadar ou jogar tênis durante a gestação. Para aquelas mais sedentárias, entretanto, a gravidez não representa uma época muito adequada para iniciar programas de exercícios físicos extenuantes.

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REFERÊNCIAS

GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan S. A. Rio de

Janeiro, 1988.

MANUAL MERCK. Fisiologia materna durante a gravidez. Disponível em:

http://www.manualmerck.net/?id=269&cn=1775. Acesso em: 29/09/2014.

STOPPARD, Miriam. O corpo da mulher, um guia para a vida. São Paulo, 1996.

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