• Nenhum resultado encontrado

Livro Quarto. Capítulo II Penas e gozos futuros

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Livro Quarto. Capítulo II Penas e gozos futuros"

Copied!
45
0
0

Texto

(1)

L

ivro

Q

uarto

Capítulo II

(2)

Temor

Temor

da

da

Morte

Morte

Questões: 941 e 942

(3)

Dobram sinos a finados

Dobram sinos a finados

Com mágoa e desolação...

Com mágoa e desolação...

Porque não sabem que a morte

Porque não sabem que a morte

É a nossa libertação.”

É a nossa libertação.”

Casimiro Cunha

Casimiro Cunha (1880-1914) foi um poeta vassourense (RJ). Este estrofe faz parte do poema Pensamentos Espíritas, que consta em Parnaso de Além-Túmulo, psicografada por Chico Xavier. (www.oconsolador.com.br).

(4)

Na “Introdução” de O Evangelho Segundo o

Espiritismo, Kardec apresenta alguns pontos

da doutrina filosófica de Sócrates, dentre os quais se vê alguns princípios fundamentais do Espiritismo.

Dos pensamentos de Sócrates destacamos:

Sócrates (470-399 a.C.)

Foi um filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental. (WIKIPÉDIA).

(5)

- “Enquanto tivermos o nosso corpo e a nossa alma se encontrar mergulhada nessa corrupção, jamais possuiremos o objeto de nossos desejos: a verdade.”

- “Se a alma é imortal, não é sábio viver com vistas à eternidade?”

- “Se a alma é imaterial, ela deve passar, após esta vida, para um mundo igualmente invisível e imaterial, da mesma maneira que o corpo, ao se decompor, retorna à matéria.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Trad. Herculano Pires, Editora EME).

(6)
(7)

“E, quanto ao fato de que

os mortos vão ressuscitar, vocês não leram, no livro de Moisés, a passagem da sarça ardente? Deus falou a Moisés: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'. Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vocês estão muito enganados.”

(8)
(9)

Quando, por alguns minutos, quase que de lampejo, porque recusamos a dedicar muito tempo ao assunto, paramos para pensar na morte, percebemos que, geralmente, ela é um tormento para a grande maioria de nós,

(10)

Nós espíritas, via de regra, não colocamos em prática o que aprendemos, pois, embora acreditarmos que, após a morte, a vida continua, não queremos largar mão dessa vida, ainda que possamos estar com a nossa saúde bastante debilitada.

(11)

Não há nenhuma outra doutrina filosófica que deixa tão claro quanto o Espiritismo que a vida não se acaba no túmulo, mas mesmo assim, “trememos” ante a sua aproximação.

(12)

941. Para muitas pessoas, o temor da morte

é uma causa de perplexidade. De onde lhes vêm esse temor, já que têm diante de si o futuro?

Perplexidade: qualidade de perplexo.

Perplexo: (cs), adj. 1. Indeciso, hesitante. 2. Espantado, admirado, atônito. (MICHAELIS).

(13)

941. Para muitas pessoas, o temor da morte

é uma causa de perplexidade. De onde lhes vêm esse temor, já que têm diante de si o futuro?

“Não há fundamento para semelhante temor. Mas que queres! Desde a infância procuram convencê-las de que há um inferno e um paraíso e que mais certo é irem para o inferno, visto que também lhes disseram que o que está na Natureza constitui pecado mortal para a alma. Assim, quando essas pessoas se tornam adultas, se tiverem um pouco de discernimento, não poderão admitir tais coisas e se tornam ateias ou materialistas. ==>

(14)

941. Para muitas pessoas, o temor da morte

é uma causa de perplexidade. De onde lhes vêm esse temor, já que têm diante de si o futuro?

“Não há fundamento para semelhante temor. Mas que queres! Desde a infância procuram convencê-las de que há um inferno e um paraíso e que mais certo é irem para o inferno, visto que também lhes disseram que o que está na Natureza constitui pecado mortal para a alma. Assim, quando essas pessoas se tornam adultas, se tiverem um pouco de discernimento, não poderão admitir tais coisas e se tornam ateias ou materialistas. ==>

(15)

É dessa maneira que são levadas a crer que nada mais existe além da vida presente. Quanto aos que persistiram em suas crenças de infância, esse temem o fogo eterno que os queimará sem os consumir.

(16)

A morte não inspira ao justo, nenhum temor, porque, com a fé, ele tem, a certeza do futuro; a esperança faz esperar por uma vida melhor; e a caridade, a cuja lei obedece, lhe dá a segurança de que não encontrará, no mundo em que terá que ir, nenhum ser cujo olhar ele deva temer.”

(17)

A morte não inspira ao justo, nenhum temor, porque, com a fé, ele tem, a certeza do futuro; a esperança faz esperar por uma vida melhor; e a caridade, a cuja lei obedece, lhe dá a segurança de que não encontrará, no mundo em que terá que ir, nenhum ser cujo olhar ele deva temer.”

(18)

“A vida Além

do Túmulo

não se cifra

num Inferno

candente,

num

Purgatório de

labaredas,

num Céu de

beatífica e

nula

contem-plação.”

(Cairbar Schutel)

(19)

Nosso Lar

(20)

Comenta Kardec:

“O homem carnal, mais preso à vida corpórea do que à vida espiritual, tem, na Terra, penas e gozos materiais. Sua felicidade consiste na satisfação fugaz de todos os seus desejos. Sua alma, constante-mente preocupada e angustiada pelas vicissitudes da vida, mantém-se num estado de ansiedade e numa tortura perpétuas. A morte o assusta, porque ele duvida do futuro e porque tem de deixar no mundo todas as suas afeições e esperanças.

(21)

O homem moral, que se colocou acima das necessidades artificiais criadas pelas paixões, experimenta, já neste mundo, prazeres que o homem material desconhece. A moderação de seus desejos dá ao Espírito calma e serenidade. Feliz pelo bem que faz, não há decepções para ele e as contrariedades deslizam por sobre a alma sem lhe deixarem nenhuma impressão dolorosa.”

(22)

942. Algumas pessoas não acharão um tanto

banais esses conselhos para se ser feliz na Terra? Neles não verão o que chamam de lugares-comuns, verdades repisadas? E não dirão, finalmente, que o segredo da felicidade consiste em saber cada um suportar a sua desgraça?

(23)

942. Algumas pessoas não acharão um tanto

banais esses conselhos para se ser feliz na Terra? Neles não verão o que chamam de lugares-comuns, verdades repisadas? E não dirão, finalmente, que o segredo da felicidade consiste em saber cada um suportar a sua desgraça?

“Há as que dirão isso e não são poucas. Muitas, porém, procedem como certos doentes a quem o médico prescreve a dieta: gostariam de ser curadas sem remédios, continuando sujeitas a apanhar indigestões.”

(24)
(25)

Mas, enfim, o que é a morte? Seria, talvez, o fim de tudo?

(26)

Mas, enfim, o que é a morte? Seria, talvez, o fim de tudo?

(27)

“Elisabeth Kübler-Ross, M.D. (8 de julho de 1926 – 24 de agosto de 2004) foi uma psiquiatra que nasceu na Suíça. […] .

A publicação de seu livro mais famoso em 1969 On

Death and Dying (Sobre a morte e o processo de

morrer) marcou o rumo de seu trabalho, enriquecido posteriormente com contribuições de especialistas de uma área específica da profissão médica, a

tanatologia. [Parte da medicina legal que se ocupa da

morte e dos problemas médico-legais com ela relacionados.] […].” (WIKIPÉDIA).

(28)

“[Morrer] É parte integrante da vida, tão natural e previsível quanto nascer. Mas ao passo que o nascimento é motivo de comemoração, a morte se tornou um temido e inexprimível assunto, evitado de todas as maneiras na sociedade moderna. […] Podemos retardá-la, mas não podemos escapar a ela.

[…] E a morte ataca indiscriminadamente...

Até as boas ações não livram da morte seu praticante; os bons morrem tão frequente-mente quanto os maus. […] Em especial, os que dão grande valor ao fato de controlar sua própria existência são os que mais se abalam com a ideia de que também estão sujeitos às forças da morte, […].” (ELISABETH KÜBLER-ROSS,

(29)
(30)
(31)
(32)
(33)
(34)
(35)
(36)
(37)
(38)

158. O exemplo da lagarta que, primeiro, anda de rastos pela terra, depois se encerra na sua crisálida em estado de morte aparente, para enfim renascer com uma existência brilhante, pode dar-nos ideia da vida terrestre, do túmulo e, finalmente, da nossa nova existência?

“Uma ideia acanhada. A imagem é boa; todavia, cumpre não seja tomada ao pé da letra, como frequentemente vos sucede.”

(39)
(40)

“A Doutrina Espírita transforma completa-mente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação; aí os vemos em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da felicidade e da desgraça, assistindo, enfim, a todas as peripécias da vida de além-túmulo.

(41)

Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade. Os motivos dessa confiança decorrem, outrossim, dos fatos testemunhados e da concordância desses fatos com a lógica, com a justiça e bondade de Deus, correspondendo às íntimas aspirações da humanidade.” (KARDEC, O céu e o inferno, cap. II, item 10).

(42)

Se a vida e a alma existem depois

Se a vida e a alma existem depois

da morte, a morte é um bem para

da morte, a morte é um bem para

a alma porque esta exerce melhor

a alma porque esta exerce melhor

sua atividade sem o corpo”.

sua atividade sem o corpo”.

(Plotino).

Plotino (205-270 d.C.), filósofo

neoplatônico, autor de Enéadas. (WIKIPÉDIA).

(43)
(44)

Referências bibliográficas:

KARDEC, A. O céu e o inferno. Rio de Janeiro: FEB, 2007.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 1995.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capivari, SP: EME, 1996.

KUBLER-ROSS, E. Morte: estágio final da evolução. Rio de Janeiro: Record, 1996. SCHUTEL, C. A vida no outro mundo. Matão, SP: O Clarim, 2011.

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates http://pensador.uol.com.br/frase/Nzk5MDg5/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Plotino http://www.oconsolador.com.br/ano3/131/joias_da_poesia_comtemporanea.html https://hugolapa.files.wordpress.com/2010/01/socrates3.jpg http://www.mensagemespirita.com.br/autor/casimiro-cunha/biografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Elisabeth_K%C3%Bcbler-Ross http://espiritoverdade.com.br/wp-content/uploads/2012/04/nossolar_03.jpg http://2.bp.blogspot.com/-L4jWAxhA4qk/T6psTY85v3I/AAAAAAAAAhM/a1UGahIJrIw/s1600/umbral.png https://scontent-mia1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/p180x540/11891216_818800208240967_8872972291498316177_n.jpg? oh=77045ff703a46bb4582106a1fa49bf59&oe=56790A63 https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/v/t1.0-9/11855660_744795085630288_4700663367224172783_n.jpg? oh=748ef6ccabddbd8752020ab66885fa77&oe=5683BE8A&__gda__=1450780128_ 413b20159d6513261499b680a24dc4df

(45)

Site:

www.paulosnetos.net

Email:

Referências

Documentos relacionados

VI) Tanques de combustível tipo "galão" poderão ser usados nos karts dos anos 60/70 e.. 80, tendo capacidade para cinco ou dez litros, conforme modelo original do kart. §

A partir deste contexto, este estudo tem como principal objetivo apresentar uma revisão teórica sobre as produções científicas concernentes o uso do recurso

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da coccidiose em frangos de corte no ano de 2012 em uma integração localizada na região noroeste do estado do

Uma barra não uniforme, de peso W, está em repouso na posição horizontal, suspensa por duas. cordas leves, como mostra

E mais: é possível a coexistência de mais de um estilo de época em um mesmo período de tempo, principal- mente quando há uma transição de valores, ou seja, há uma mistura de

Acreditamos que o estágio supervisionado na formação de professores é uma oportunidade de reflexão sobre a prática docente, pois os estudantes têm contato

O Conselho Deliberativo da CELOS decidiu pela aplicação dos novos valores das Contribuições Extraordinárias para o déficit 2016 do Plano Misto e deliberou também sobre o reajuste

responsabilizam por todo e qualquer dano ou conseqüência causada pelo uso ou manuseio do produto que não esteja de acordo com as informações desta ficha e as instruções de