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Ata de Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural - COMPHAC

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Academic year: 2021

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Ata de Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural - COMPHAC

Aos vinte e três dias do mês de março de dois mil e dez, às treze horas e quarenta e cinco

minutos, em segunda convocação, reuniram-se no Auditório Elmano Ferreira Veloso, na sede

da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, sito à Av. Olivo Gomes no 100, Santana, nesta, o Sr.

Mário Domingos de Moraes, na condição de Presidente do Conselho Municipal de

Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural – COMPHAC, os Conselheiros, Engo Vitor Chuster, representante da Diretoria da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, Srta. Silvia Corcevai, representante da Diretoria da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, ArqtoGilberto Alves da Cunha, representante da Secretaria de Planejamento Urbano;

Arqto Luis Eugênio Galdino Braga, representante da Secretaria de Obras, Vereador Fernando

Petiti, representante da Câmara Municipal; Dr. Antonio Yukio Ueta, representante do

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; Diácono Marcos Reis de Faria, representante da

Mitra Diocesana, Profa Maria Aparecida Chaves Ribeiro Papali, representante da

Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP; Sr. Felipe Cunha, representante da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos; Arqta Dilene Zaparoli, representante da Universidade Paulista – UNIP; Dra Andréa Francomano Bevilacqua, representante da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Arqto Minoru Takatori, representante do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB; Sr. Cláudio Eduardo César Costa, representante do Clube de Joseenses e Amigos – CJA e Sra Maria Lúcia Gomes, representante da Sociedade Amigos do Parque da Cidade Roberto Burle Marx - SAPCRBM. O presidente do Conselho, Sr. Mário

Domingos de Moraes abre a reunião agradecendo a todos os Conselheiros pela presença,

procede a leitura da pauta do dia e indaga se algum conselheiro tem alguma observação a fazer. Sr. Mário Domingos de Moraes passa a palavra ao Eng. Vitor para o prosseguimento dos trabalhos programados. Eng. Vitor passa ao primeiro assunto da pauta, referente à aprovação da ata da reunião anterior. Eng. Vitor indaga aos presentes se há algum reparo a fazer à ata da última reunião realizada em 23 de fevereiro passado e se pode ser dispensada a leitura da mesma, em razão de ter sido previamente enviada aos senhores Conselheiros. Os Conselheiros concordam e Eng. Vitor coloca-a em votação, sendo essa aprovada por unanimidade. Eng. Vitor passa ao segundo assunto da pauta, para conhecer, debater e deliberar sobre a proteção ao “Edifício San Marco” nos termos da Lei Municipal no 3021/85 (Procedimento Interno no 0045/SG/2010). Eng. Vitor faz um relato da solicitação subscrita

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por duas moradoras do edifício, Arqta. Flávia Simão e Enga. Maryangela Geimba de Lima, e que segundo relatos verbais das mesmas, oitenta por cento dos moradores estariam de acordo com a proteção solicitada. Eng. Vitor relata que primeiro o historiador Antonio Carlos de Oliveira Silva da Divisão de Patrimônio Histórico (DPH) discorrerá sobre os aspectos histórico, passando-a em seguida para a Arqta. Sonia Di Maio, que discorrerá sobre o ponto de vista plástico e arquitetônico e ao final será apresentada a minuta do projeto de lei, que resume a propositura de proteção, do ponto de vista legal. Eng. Vitor passa a palavra ao Hist. Antonio que discorre sobre a urbanização da cidade, sobre o processo de verticalização iniciado ao final da década de 1960 e início da de 1970, sobre a questão da demanda habitacional e a expansão industrial da cidade e finda pontuando onde esta inserido o edifício “San Marco”, sobretudo pelo seu pioneirismo em termos de prédio exclusivamente residencial, sua arquitetura moderna, muito arrojada para os padrões de São José. Passada a palavra à Arqta. Sonia, esta fazendo uso de projeção eletrônica passa a detalhar e explanar sobre a pesquisa realizada. Discorre sobre a tipologia do prédio, da linguagem modernista empregada, do programa de necessidades adotado no projeto, das alterações constatadas e que foram implementadas ao longo das últimas décadas, dos elementos que são significativos e representativos dessa edificação, detalhando-os segundo as elevações Norte, Sul, Leste e Oeste e por fim faz a apresentação resumida desses elementos que devem compor a minuta do projeto de lei. Eng. Vitor apresenta a minuta do projeto de lei e relata que havia solicitado às interessadas que apresentassem um documento formal dos moradores, explicitando sua concordância à proteção solicitada pelas duas. Esclarece que o documento foi solicitado, porque auxilia e quebra eventuais resistências da Prefeitura para o envio do projeto de lei à Câmara Municipal, mas que infelizmente elas não conseguiram esse documento em tempo hábil e devem apresentá-lo nos próximos dias. Eng. Vitor afirma que isso é apenas um procedimento cautelar e que a decisão do Conselho independe disso, mas que gostaria que houvesse a concordância dos moradores, pois isso evitaria transtornos e aborrecimentos, pois passaria a ser uma decisão consensual de todas as partes e não uma decisão unilateral. Sr. Mário Domingos de Moraes, abre a palavra aos Conselheiros. Sra. Maria Lúcia indaga onde foi feito o elemento vazado cerâmico e se há como repô-los. Arqta. Sonia afirma que a empresa não fornece mais e que a reposição tem sido feita com peças de cimento e pintadas na cor da cerâmica, mas que isto não é visível para quem da rua avista o edifício. Sra. Maria Lúcia parabeniza as moradoras pela solicitação e pela preocupação com a preservação,

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considera o edifício um marco na paisagem urbana. Profa. Papali solicita esclarecimentos sobre a localização do prédio, o que foi respondido pelo Eng. Vitor. Sr. Cláudio indaga sobre a concordância dos moradores. Dada a palavra à Arqta. Flávia, uma das subscritoras do pedido de proteção, esta informa que há concordância de cerca de 80% dos moradores e que vai providenciar esse documento formal nos próximos dias. Profa. Papali também parabeniza as moradoras pela solicitação e pela preocupação com a preservação. Arqt. Gilberto indaga se existe algum perigo ou risco de descaracterização. Eng. Vitor relata que não há indícios nesse sentido e que a solicitação é mesmo para proteger. Arqta. Dilene indaga se a lei prevê as condições de manutenção e conservação do prédio protegido. Eng. Vitor diz que sim, e que caso o mantenham de forma adequada, poderão inclusive solicitar isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, nos termos do artigo 15 da lei 3021/85, que estabelece as seguintes exigências: a) estejam preservadas de acordo com as disposições da lei 3021/85 e determinações do COMPHAC para cada caso; b) seja o pedido de isenção protocolado antes do vencimento da 1° parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano, e esteja acompanhado de certidão do registro de imóveis de que conste a averbação da notificação do COMPHAC. Eng. Vitor informa que a demolição, descaracterização ou destruição do imóvel preservado acarretará a perda do benefício previsto neste artigo, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. Dra. Andréa afirma que acha complicado o Conselho decidir sem o documento formal dos moradores e apresenta a proposta de que somente seja avaliado e decidido em plenário, após o recebimento do documento dos moradores. Eng. Vitor esclarece, conforme já dito anteriormente de que não há essa obrigatoriedade. Profa. Papali afirma que não vê ilegalidade em decidirmos essa questão hoje e posteriormente recebermos o documento dos moradores, já que esse não é obrigatório. Arqta. Dilene indaga se os moradores não concordarem, como faremos. Eng. Vitor esclarece que não há vinculação entre uma coisa e outra, isso está sendo solicitado porque as subscritoras afirmaram ter essa concordância e que isso apenas agregaria à solicitação de forma positiva. Caso os moradores não sejam favoráveis, voltaremos a discutir o assunto na próxima reunião e mesmo assim ele seria encaminhado à Prefeitura, com as recomendações aprovadas no dia de hoje. Eng. Vitor explica que existem duas propostas, a primeira da Dra. Andréa, de que a proposta somente seja avaliada e decidida pelo plenário após o recebimento do documento formal dos Conselheiros e a segunda de avaliarmos hoje a proposta e aguardamos o recebimento formal dos moradores, uma vez recebido e favorável, o COMPHAC remete a propositura

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imediatamente à Prefeitura, caso não recebamos o documento, ou este seja desfavorável à proteção, discutiremos na próxima reunião e o plenário decidirá pelo encaminhamento ou não à Prefeitura. Sr. Mário Domingos de Moraes indaga se algum Conselheiro tem alguma dúvida, alguma observação a fazer e se estão devidamente informados para que as propostas sejam colocadas em votação. Colocadas as propostas em votação, a segunda foi aprovada com doze votos contra dois para a primeira proposta. Eng. Vitor apresenta o terceiro assunto da pauta, para conhecer, discutir e deliberar sobre solicitação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, sobre instalação de placas informativas no Parque da Cidade Roberto Burle Marx. Eng. Vitor relata que esse assunto está prejudicado, pois não nos foi enviado o material com antecedência e ninguém da SEMEA se apresentou até este momento para fazer a devida explanação, portanto a matéria não será objeto dessa reunião. Eng. Vitor apresenta o quarto assunto da pauta, para conhecer, discutir e deliberar sobre a solicitação da Secretaria de Planejamento Urbano, sobre instalação de calotas na ciclovia do Parque da Cidade Roberto Burle Marx. Eng. Vitor passa a palavra à Enga. Rosangela Martinez para que faça a apresentação. Enga. Rosangela discorre sobre o projeto e sobre as razões da complementação da sinalização da ciclofaixa, apresentando detalhes da calota a ser instalada (na cor branca ou amarela, diâmetro de 14 cm, altura de 7 cm e instalada a cada 3 m em determinados trechos onde não foi possível a construção de canteiro), além de uma simulação fotográfica. Sr. Mário Domingos de Moraes, abre a palavra aos Conselheiros. Sra Maria Lúcia indaga se existem outras opções de sinalização e de cores. Enga. Rosangela responde que a equipe técnica avaliou várias alternativas e optou por esta que está sendo apresentada no dia de hoje. Sra. Maria Lúcia afirma que somente agora tomou conhecimento dessa proposta e que não acha-se em condições de decidir, gostaria que o material fosse enviado previamente aos Conselheiros e que nessa condição, solicita o adiamento dessa matéria por uma sessão, pois gostaria de consultar outros técnicos sobre essa questão, faz críticas à ciclofaixa e discorre sobre o plano diretor aprovado. Dra. Andréa sugere que o Conselho receba as críticas e sugestões dos usuários do Parque da Cidade, em relação à esse tipo de equipamento. Sr. Mário Domingos de Moraes defende a proposta, eis que foi elaborada por técnicos da municipalidade e que apenas estão fazendo a complementação da sinalização, ou seja, melhorando as condições de uso e segurança do equipamento. Arqt. Gilberto endossa esse entendimento e discorre sobre o processo de criação e elaboração de projetos. Eng. Vitor lembra que quando o Conselho aprovou a ciclofaixa em 15/09/2009, entre as exigências que foram feitas, é que após a sua

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implantação, fosse realizada de forma rotineira, de tempos em tempos, avaliação de pós-uso com ciclistas e pedestres, que com suas críticas e sugestões, viriam a permitir a correção de eventuais problemas e também no sentido de melhorar e incrementar esse equipamento de lazer. Eng. Vitor esclarece que a propositura ora apresentada é decorrente dessa exigência, feita pelo próprio COMPHAC. Profa. Papali, Arqta. Dilene e Dra Andréa concordam com a propositura da Sra. Maria Lúcia, pelo adiamento da análise dessa matéria por uma sessão. Não havendo mais quem queira usar da palavra, o Sr. Mário Domingos de Moraes indaga se algum Conselheiro tem alguma dúvida, alguma observação a fazer e se estão devidamente informados para que a proposta de adiamento seja colocada em votação. Colocada a proposta em votação, essa foi aprovada pela maioria de votos (sete contra quatro). Eng. Vitor solicita à Enga. Rosangela que envie o material (arquivos dwg) via correio eletrônico, para que seja distribuído aos Conselheiros, pois a matéria será objeto de nova análise e deliberação em nossa próxima reunião ordinária. Não havendo mais assuntos agendados e informes a tratar, o Sr. Mário Domingos de Moraes abre a palavra aos Conselheiros que dela queiram fazer uso. Vários Conselheiros solicitam que a Prefeitura passe a enviar as suas demandas e documentos, com prazo suficiente e adequado, para que a Divisão de Patrimônio Histórico tenha tempo de analisá-las, elaborar relatório e encaminhar previamente a todos, pois só assim haverá condições de uma decisão plenária consciente e que permitirá inclusive um debate anterior com os pares da entidade que representa no Conselho. Não havendo Conselheiros que queiram fazer uso da palavra, Eng. Vitor aproveita para agradecer novamente a presença dos Conselheiros e lembrá-los que a nossa próxima reunião ordinária de trabalho está marcada para o dia 27 de abril de 2010, e que caso não haja a possibilidade do titular em comparecer, que esse entre em contato com o respectivo suplente a tempo. Nada mais havendo a tratar, o Presidente do COMPHAC, Sr. Mário Domingos de Moraes agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a reunião, do qual eu Eng. Vitor Chuster, Secretário do COMPHAC, lavrei a presente ata, em cinco folhas, digitadas somente no anverso, que vai assinada pelo Senhor Presidente e por mim, cuja aprovação se deu na reunião de 27 de abril de 2010.

Engº Vitor Chuster Secretário do COMPHAC

Mário Domingos de Moraes Presidente do COMPHAC

Referências

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