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Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres Teatro Deodoro Mercado Municipal Museu do Instituto Histórico Palácio Floriano Peixoto Museu Pierre Chalita

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Academic year: 2021

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Alagoas, no Nordeste Brasileiro

, destaca-se pela sua

be-leza, entre coqueirais, manguezais e um litoral considerado dos mais bo-nitos do Brasil. A característica mais marcante deste litoral são mesmo as suas muitas lagoas, precisamente 17, que foram inspiração para o próprio nome do Estado. A sua maneira de viver descontraída, a suavidade do clima, as belezas naturais e os aromas da cozinha são sem dúvida os seus maiores destaques.

Maceió, a capital do Estado,

encravada entre coqueiros, mangues e um belíssimo mar, tem um leque variado de hotéis, restaurantes e bares numa orla marítima onde se pode andar com tranquilidade, bonitas praias, cultura diversificada em artesanato, culinária e tradições. Na época dos Descobrimentos, a área onde hoje se encontra Maceió era um terreno alagadiço onde, além dos rios Mundaú e Paraíba, o mar contribuiu para a formação das lagoas Mundaú e Manguaba, depositando sedimentos que for-maram uma barreira que fechava a saída dos rios. Os índios que aí habitavam denominaram o local de Maçai-o-ok, que significa "o que tapa o alagadiço". Com a vinda dos colonizadores, a localidade passou a chamar-se Maceió. No início da colonização, no século XVII, os navios portugueses atraca-vam numa enseada natural - Jaraguá - onde escoaatraca-vam os carregamentos de madeira das f lorestas do litoral nordestino. O porto também serviu, mais tarde, para o embarque do açúcar produzido pelos engenhos localizados nas proximidades. No século XIX, da região eram exportados: tabaco, coco, couro e especiarias, além do algodão, principal produto de expor-tação que despertou o interesse dos europeus, em especial ingleses, que chegaram a instalar-se na região.

A região cresceu com base no comércio em redor do porto, sendo elevada a vila em 5 de Dezembro de 1815; e capital da província de Alagoas em 9 de Dezembro de 1839. Muito desta história está guardada nos inúmeros museus e igrejas existentes na cidade.

As lagoas, todas elas têm comunicação com o mar, e o encontro das águas é um espectáculo. A maior de todas é Manguaba, bem perto de Maceió.

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Mas não há lugar mais bonito onde o mar e a lagoa se misturem como na Ponta do Gunga, uma ponta de areia que parece ter sido desenha-da, de tão perfeita e paradisíaca.

Pontal da Barra, no extremo sul da cidade, é um vilarejo que fica às margens da lagoa de Mundaú, viveiro natural do sururu, o marisco que tem fama de afrodisíaco. Outro lugar a não perder é a Lagoa do Mundaú, um imenso espelho onde o sol se põe, e onde fica o bairro das rendeiras – ali, as mulheres fazem um sem fim de trabalhos com agulhas e com as mãos, como rendas, cestaria e tecelagem. Entre os trabalhos produzidos pelas rendeiras, a mais típica é a renda filé; a mais bonita é a Renascença, que tem origem no sertão pernambucano; outros tipos de renda são o redendê e a renda de bilro.

O que visitar

Além das praias, destacam-se, entre os principais pontos de atracção turística da cidade, a Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, construída em 1840, o Teatro Deodoro e o Mercado Municipal –local onde pode ser encontrado artesanato típico da região –, o

Museu do Instituto Histórico, o Palácio Floriano Peixoto – sede

do Governo estadual –, o Museu Pierre Chalita, e a Galeria de Arte

do Estado. Claro, o bairro de Jaraguá (sobretudo com a agitação

nocturna) também deve merecer a sua atenção. Não esqueça, ainda, uma visita às igrejas de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, de

São Gonçalo do Amarante (resultou da adaptação de um paiol de

pólvora, localizado no morro do Jacutinga, a que se acrescentaram elementos da arquitectura religiosa), a de Nossa Senhora da Guia (que, segundo a lenda, foi mandada construir por um náufrago, em agradecimento à Virgem por tê-lo salvo de um acidente de que foi vítima), de Nossa Senhora do Livramento, do Senhor Bom Jesus

dos Martírios e a de Nossa Senhora Mãe do Povo.

As praias de Maceió e nos arredores

Nos arredores da cidade encontram-se belas praias. Em alguns locais, as praias formam lagos a cerca de 2 quilómetros do litoral, oferecendo oportunidades para banhos de mar relaxantes e passeios de jangadas, o meio de transporte utilizado para se chegar aos lagos. Nas proximi-dades das lagoas de Mundaú e Manguaba, na parte oeste da cidade, há vilas de pescadores, entre as quais se encontram centenas de canais na-vegáveis. Na parte sul da cidade existem as praias da Avenida, a praia

Sobral, as praias do Trapiche, do Pontal da Barra, todas com acesso

a lagoas, além da praia do Francês – com uma pequena vila de pesca-dores e que recebeu este nome devido aos inúmeros barcos franceses que ali aportaram para contrabandear madeira no século XVI.

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Maceió

A cidade divide as suas praias em Litoral Norte e Litoral Sul: naquele, destaque para as praias da Avenida (praia de águas mansas, donde se obtém um dos mais belos pôres-do-sol da cidade); Pajuçara (toma-se banho de mar nas piscinas naturais formadas, na maré alta, pelos corais e com acesso em jangadas. É a mais conhecida e frequentada praia da cidade. Tem a famosa feirinha, com várias barracas ao ar livre que vendem artesa-nato local, do final da tarde até perto da meia-noite); Ponta

Verde (onde fica o calçadão que atrai os desportistas que vão

caminhar, correr, andar de bicicleta. Encontra-se sempre um vendedor de cocos e, a cada passo, um bar. Concentram-se ali as barracas onde as mulheres fazem tapioca – a original é re-cheada de coco, e acompanha-se com café, mas hoje o menu foi ampliado com tapioca de queijo de coalho, banana, fiam-bre, doce de leite ou goiabada); Jatiúca (tem recifes próximos à

orla e reúne jangadas rústicas e coqueiros); Cruz das Almas (procurada pelos adeptos do surf, windsurf e body-board);

Ja-carecica (destaca-se por conservar a pesca tradicional, sem

esquecer o núcleo habitacional dos pescadores, construído em taipa e coberto com palha de coqueiro); Garça Torta (possui denso coqueiral e uma tonalidade azul-esverdeada nas suas águas); Riacho Doce (a cerca de 10 quilómetros do centro de Maceió, ali encontra o mais variado cardápio de doces caseiros e frutos do mar servidos em bares po-pulares); Pratagy (é também conhecida como "Mirante da Sereia", uma vez que ali foi erguida a estátua de uma sereia de grandes proporções nos recifes de coral); Ipioca

(grande concentração de coqueiros, águas mornas e tranqui-las). No litoral sul, ficam Ouricuri, Sobral, Trapiche da

Barra e Pontal da Barra.

A noite

Depois de um dia inteiro na praia, nada como conhecer a agitação da noite alagoana. Os quiosques de praia ficam cheios de gente – principalmente nos bares onde há sanfoneiros –, e dança-se forró (o Lampião, em Jatiúca, é conhecido por um dos mais animados). Os calçadões enchem-se de gente que vai comer uma tapioca nas banquinhas improvisadas, ou tomar um caldinho de feijão. Nos casarões estilo neo-clássico do Porto de Jaraguá – agora restaura-do, a exemplo do que aconteceu no Pelourinho de Salvador e nos bairros antigos de Recife e S. Luís do Maranhão – abriram bares e discotecas. É um dos points nocturnos de Maceió.

A CULINÁRIA

A cozinha, pela sua diversidade e sabor, as iguarias de origem indígena e africana, e finalmente as frutas tipicamente nordestinas, na sua maioria transformadas em "sucos", "sorvetes" e doces, são atracções que fazem de Alagoas um verdadeiro paraíso. Como em todo o litoral, os frutos do mar têm um papel de destaque. As lagoas são fartas em peixes, como o Carapeba, e em moluscos, como o Sururu, uma espécie de mexilhão. Dos mangues vêm os caranguejos, e os maçunins. Depois, camarões, ostras, sururu de capote, lagostas grelhadas...

AS FESTAS

Maceió tem como característica uma cultura marcante, representada principalmente pelo seu rico folclore. Dentre as manifestações folclóricas há diversos folguedos, com destaque para o Caboclinho, Carvalhada, Chegança, Coco Alagoano, Festa de Reis, Guerreiro, Pastoril, Reisado, Quilombo, Zabumba e, também, o artesanato, representado pelo filé e pela cerâmica, que a todos encanta pela sua criatividade, originalidade e beleza. Como em qualquer lugar do Brasil, Maceió não foge à regra. As suas festas são animadas e, para lá do Carnaval e da Passagem do Ano, as festas religiosas e a celebração de datas importantes na vida da cidade e do Estado são comemoradas condignamente. Aqui ficam algumas datas: 6 de Janeiro – Festa de Reis

20 de Janeiro – São Sebastião 19 de Março – São José

13, 24, 29 de Junho – Santo António, São João e São Pedro 27 de Agosto – Nossa Senhora dos Prazeres e Bom Jesus dos Navegantes

7 de Setembro – Independência do Brasil 12 de Outubro – Nossa Senhora Aparecida 5 de Dezembro – Emancipação política de Maceió 8 de Dezembro – Nossa Senhora da Conceição e Iemanjá 13 de Dezembro – Santa Luzia

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Maragogi, no litoral Norte

de Alagoas, está equidistante – a menos de duas horas – tanto de Recife (Per-nambuco) como de Maceió. O lugar lembra tanto o paraíso que foi aqui, na chamada Costa Dourada, que o realizador brasileiro Cacá Diegues filmou as primeiras cenas de "Deus é brasileiro", com António Fagundes banhando-se nas piscinas naturais, as Galés. O mar de Maragogi é de águas calmas claras, mornas e límpidas, as areias alvas e finas, onde se pode admirar toda a beleza da vida marinha que vive associada ao ecossistema de recifes de coral.

São Miguel dos Milagres

está entre os princi-pais destinos emergentes de Alagoas, e um dos mais antigos povoados do Estado. A sua colonização teve início durante a invasão holandesa, servindo então de abrigo a moradores de Porto Calvo, que chegavam em busca de um lugar segu-ro, e de onde pudessem, também, observar o movimento dos invasores que utilizavam o rio Manguaba para chegar ao interior. No local formou-se então o Engenho Mangerona, Primeiro chamado de Freguesia de Nossa Senhora Mãe do Povo e mais tarde de São Miguel dos Milagres, a homena-gem tem uma razão: conta-se que um pescador encontrou no mar um pedaço de madeira envolto em musgo. Quando o limpou deparou com uma imagem de São Miguel Arcan-jo. Ao levarem a estátua para a capela do povoado, uma das pessoas que ajudava tinha uma ferida incurável, que sarou quando encontraram um olho d'água e resolveram limpar a imagem. Nesse momento, a água que escorria da imagem limpou a ferida e, três dias depois, o homem estava curado. Daí o nome de São Miguel dos Milagres.

Hoje começam a aparecer pousadas, pequenas e charmosas, mas as praias são a sua principal atracção. A primeira praia, para quem vem no sentido norte, leva o nome do municí-pio. Mais adiante, chega-se a Porto da Rua, único distrito do município que, pelo seu charme e beleza, é o lugar mais procurado pelos visitantes. As piscinas naturais também estão em Porto da Rua. Surgem na maré baixa, formadas por corais, com água transparente, que deixa à mostra uma infinidade de peixes coloridos. Não são tão exuberantes quanto as Galés de Maragogi mas, em compensação, têm muito menos gente (normalmente mais pescadores do que turistas). Existem ainda piscinas naturais nas praias do Toque, Porto da Rua, Tatua-munha, Patacho e Japaratinga.

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em maceió

Hotel Jatiúca (Lagoa da Anta, 320)

No centro da cidade, em cima da praia e envolvido por uma imensa área verde repleta de coqueiros, o hotel tem 96 quartos e ainda outra opção de estadia, o flat, edifício com 95 apartamentos. www.hoteljatiuca.com.br

em maragogi

Salinas do Maragogi Resort

É o mais famoso resort do litoral de Alagoas, bem em cima de uma praia imensa, rodeado de coqueiros, man-guezais, rio e ainda mata atlântica. Tem 205 apartamen-tos equipados com ar condicionado, tv cabo e minibar.

www.salinas.com.br

Marrecas Hotel Fazenda

Já foi cenário de novelas e filmes, ideal para quem gosta da estar no meio da natureza e ao mesmo tempo não

muito longe da praia. Instalado numa colina, a 30 me-tros de um grande vale coberto por canaviais, o cenário proporciona um clima rural e de Mata Atlântica, com as belíssimas praias alagoanas apenas a quatro quilómetros. É composto por dois blocos de quartos, além de uma ca-pela e um casarão. reservas@marrecas.com

em são miguel dos milagres

Pousada do Toque (Praia do Toque, 3 km)

Em cima de uma praia praticamente deserta, entre coquei-rais, piscinas naturais e um mar de tons azul e verde. Os chalés, com deck e varanda, são amplos. O proprietário, antes de abrir a pousada, era chef e dono de um restau-rante em Maceió, portanto a gastronomia da pousada é garantida. É considerada uma das pousadas mais char-mosas de Alagoas. Preços desde 230 reais (alojamento, pequeno-almoço e uma refeição).

www.pousadadotoque.com.br ou www.roteirosdecharme.com.br

Aldeia Beijupirá (Praia das Lages, 5 km)

Lugar tranquilo, ideal para relaxar e namorar (não acei-tam menores de 16 anos). À beira mar, na praia do Lage, a pousada está pensada como uma pequena aldeia índia. Os bungalows são chamados de malocas, ostentando todos o nome de uma tribo índia. O restaurante da pousada é idêntico ao restaurante Beijupirá, em Porto de Galinhas (é dos mesmos proprietários). Preços desde 250 reais (alo-jamento e pequeno-almoço). www.pousadabeijupira.com.br

Coté Sud (Praia Porto da Rua, 4 km)

Propriedade de Corinne e Roger, um casal de belgas que abandonou Bruxelas e a sua profissão para se instalarem neste fim do mundo ao sul de Recife, um vilarejo de pes-cadores em pleno litoral de Alagoas. A Pousada, rodea da por um coqueiral à beira mar, e ao lado de manguezais, tem 9 chalés e um restaurante. Preços desde 110 reais (alojamento e pequeno-almoço).

www.pousadacotesud@uol.com.br

Pousada Um Milhão de Estrelas (Tatuamunha)

Na Costa dos Corais, em cima da praia de Tatua munha, num terreno com de mais de 30 mil metros quadrados, foi construída em harmonia com a natureza. A pousada é constituída por um conjunto de 15 chalés, de frente para um pedaço de mar verde esmeralda, com água transparente e temperatura agradável. Oferece ainda piscina, restaurante e bar.

www.pousadaummilhaodeestrelas.com.br POUSADA DO TOQUE COTÉ SUD FAZENDA MARRECAS ALDEIA BEIJUPIRÁ

Onde ficar

POUSADA UM MILHÃO DE ESTRELAS

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