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Jus$ficação e Op$mização da Exposição Médica a Radiações Ionizantes. Apresentação da COMRSIN 10 de Setembro 2015

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(1)

Jus$ficação  e  Op$mização  da  

Exposição  Médica  a  Radiações  

Ionizantes

 

Apresentação  da   COMRSIN  

(2)

•  Portugal  é  igualmente  Parte  Contratante  da  Convenção  para  a  

Segurança  Nuclear  (CNS);  

Informação  Básica  

•  Portugal  é  Parte  Contratante  da  Convenção  Conjunta  para  a  

Gestão     Segura   do   CombusMvel   Irradiado   e   para   a   Gestão   Segura  dos  Resíduos  Radioac$vos  (JC);  

•  À   excepção   das   descargas   autorizadas,   todos   os   resíduos  

radioac$vos   sólidos   e   líquidos   (LLW   e   ILW)   produzidos   em   Portugal  são  armazenados  no  Campus  de  Sacavém  do  Ins$tuto   Superior   Técnico   (IST)   onde   são   segregados   e   embalados   para   efeitos  de  eliminação  numa  instalação  à  super\cie;    

(3)

Informação  Básica  

•  O   Reactor   Português   de   Inves$gação   (RPI)   em   Sacavém   é   a  

única  instalação  nuclear  em  Portugal;  

•  Portugal   tem   5763   equipamentos   de   radiologia   dentária,  

1211  instalações  de  radiologia  industrial,  780  instalações  de   radiologia   convencional,   397   instalações   de   radiologia   veterinária,  354  aparelhos  de  mamografia,  299  aparelhos  de   densitometria  óssea,  299  TAC’s,  49  aparelhos  de  radioterapia,   50   de   braquiterapia,   34   centros   de   medicina   nuclear   e   62   laboratórios  que  usam  radioisótopos  para  estudos  in-­‐vitro.    

(4)

Alterações  Recentes  na  Legislação  

Portuguesa  

•  O  Decreto-­‐Lei  30/2012  de  9  de  Fevereiro,  faz  a  transposição  

da   Direc$va   2009/71/EURATOM   de   25   de   Junho,   e   cria   a   “Comissão   Reguladora   para   a   Segurança   das   Instalações   Nucleares”   (COMRSIN)   como   órgão   regulador   responsável   por   supervisionar   de   forma   independente   a   segurança   das   instalações  nucleares;  

•  O  Decreto-­‐Lei  29/2012  de  9  de  Fevereiro,  integra  o  Ins$tuto  

Tecnológico  Nuclear  (ITN)  no  Ins$tuto  Superior  Técnico  (IST),   tornando   o   IST   responsável   pela   operação   do   RPI   e   da   instalação  de  eliminação  à  super\cie,  o  Pavilhão  de  Resíduos   Radioac$vos  (PRR);  

(5)

Alterações  Recentes  na  Legislação  

Portuguesa  

•  O   Decreto-­‐Lei   262/2012   de   17   de   Dezembro,   estabelece   as   obrigações  que  o  detentor  de  uma  licença  para  operação  de   uma   instalação   nuclear   têm   de   obedecer,   para   garan$r   e   melhorar   de   forma   con$nua   a   segurança   da   instalação,   debaixo  da  supervisão  da  autoridade  reguladora;  

•  O  Decreto-­‐Lei  156/2013  de  5  de  Novembro,  faz  a  transposição   da     Direc$va   2011/70/EURATOM   de   19   de   Julho,   e   atribui   à   COMRSIN   a   responsabilidade   pela   supervisão   da   gestão   segura  dos  resíduos  radioac$vos  e  do  combusMvel  irradiado;  

(6)

Alterações  Recentes  na  Legislação  

Portuguesa  

•  Conforme  previsto  no  DL  156/2013,  a  COMRSIN  já  submeteu   a   sua   proposta   de   Programa   Nacional   para   a   gestão   segura   dos  resíduos  radioac$vos  e  do  combusMvel  irradiado,  estando   a   aguardar   a   Avaliação   Ambiental   Estratégica   da   mesma,   conforme  exigido  pela  legislação  nacional  e  comunitária;  

•  Todas   prá$cas   e   instalações   que   gerem   e   armazenam   resíduos     radioac$vos   por   mais   de   30   dias   têm,   até   Novembro   de   2015,   que   demonstrar   à   COMRSIN   que   cumprem   com   a   nova   legislação;      

(7)

•  Embora   Portugal   tenha   neste   momento   um   órgão   regulador   para   a   segurança   das   instalações   nucleares   e   das   instalações   de   gestão   e   armazenagem   de   resíduos   radioac$vos   e   combusMvel  irradiado,  muito  está  por  fazer  para  consolidar  a   COMRSIN  em  termos  operacionais;  

•  O   licenciamento   de   instalações   radiológicas   e   de   ac$vidades   que  envolvem  o  uso  de  materiais  radioac$vos  não  passa  pela   COMRSIN,   mas   pela   Direcção   Geral   de   Saúde   (DGS)   ou   pelo   IST   no   caso   das   fontes   seladas.   Nem   a   DGS   nem   o   IST   são   órgãos  reguladores.  

(8)

Desafios  actuais  e  futuros  

•  A   resposta   às   emergências   radiológicas   e   nucleares   são   da   competência  da  DGS,  IST  ou  Agência  Portuguesa  do  Ambiente   (APA),   consoante   são   emergências   internas   ou   externas   às   instalações  ou  envolvem  fontes  seladas  ou  não;  

•  Dotar  um  órgão  regulador  com  as  competências  necessárias  é   uma   tarefa   di\cil   quando   a   lei   Portuguesa   dispersa   competências   e   recursos   por   diversas   ins$tuições   e   ministérios;  

(9)

Desafios  actuais  e  futuros  

•  O   IST   pode   funcionar   como   “Technical   Support   Organiza$on”   (TSO)   para   o   regulador,   pese   embora   não   o   possa  fazer  sempre  que  haja  conflito  de  interesses;  

•  Devido  à  crise  financeira  e  à  falta  de  sensibilidade  polí$ca  para   compreender   a   necessidade   e   a   urgência   de   cumprir   com   as   Direc$vas  Europeias,  ainda  não  foi  dado  à  COMRSIN  os  meios   humanos,   a   independência   administra$va   e   financeira,   e   a   personalidade   jurídica   necessárias   para   ser   verdadeiramente   um   órgão   regulador   independente,   livre   de   interferência   externa  em  matéria  de  segurança  e  regulação.    

(10)

Desafios  actuais  e  futuros  

•  Portugal   tem   de   se   submeter   até   2017   a   uma   “Integrated   Regulatory  Review  Service”  (IRRS)  pela  Agência  Internacional   de   Energia   Atómica   (AIEA),   mas   precisa   de   “pôr   a   casa   em   ordem”   até   lá   já   que   uma   “IRRS   mission   is   designed   to   strengthen   and   enhance   the   effec$veness   of   the   na$onal   regulatory   infrastructure   of   States   for   nuclear,   radia$on,   radioac$ve   waste   and   transport   safety   and   security   of   radioac$ve   sources   whilst   recognizing   the   ul$mate   responsibility   of   each   State   to   ensure   safety   in   the   above   areas”.  

(11)

Desafios  actuais  e  futuros  

•  A   actual   licença   do   RPI   é   válida   para   a   duração   do   actual   combusMvel,   pelo   que   é   necessário   realizar   uma   inspecção   completa   do   RPI   até   Março   de   2016,   em   par$cular   se   o   reactor  con$nuar  em  operação  para  além  de  Maio  de  2016  o   que   implica   a   não   devolução   do   actual   combusMvel   aos   EUA   conforme  havia  sido  originalmente  pensado;    

•  Por  esse  mo$vo  a  COMRSIN  solicitou  ao  AIEA  a  realização  de     uma   missão   INSARR   (Integrated   Safety   Assessment   of   Research   Reactors)   ao   RPI   até   ao   fim   de   Março   de   2016   de   forma  a  ajudar  a  COMRSIN  a  avaliar  a  segurança  do  reactor  no  

(12)

Desafios  actuais  e  futuros  

•  O   RPI   é   apenas   a   única   instalação   nuclear   em   Portugal   que   está  presentemente  em  operação  sob  o  controlo  regulador  da   COMRSIN;  

•  Em   Portugal   existem   cerca   de   80   pedidos   de   eliminação   de   resíduos   por   ano   que   são   devidamente   autorizados   pela   COMRSIN;  

•  Que   dizer   das   mais   de   7.000   instalações   radiológicas   espalhadas   pelo   país   que   funcionam   sem   fiscalização   independente,   algumas   das   quais   já   há   muitos   anos   em   funcionamento?    

(13)

Obrigado  pela  vossa  

atenção  

Apresentação  pela   COMRSIN  

Referências

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