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Plantas Medicinais Cultivadas e Utilizadas na Associação Casa de Ervas Barranco da Esperança e Vida (ACEBEV), Porteirinha, MG

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Porteirinha, MG

Plantas Medicinais Cultivadas e Utilizadas na Associação

Casa de Ervas Barranco da Esperança e Vida (ACEBEV),

Porteirinha, MG

Medicinal Plants Used in Casa de Ervas Barranco da

Esperança e Vida Association (ACEBEV), Porteirinha-MG

1Cindy V. Leite e 2* Gisele L. Oliveira

1)DFXOGDGHGH6D~GH,ELWXUXQD&LrQFLDV%LROyJLFDV$Y1LFH,ELWXUXQD0RQWHV&ODURV0*%UDVLO 28QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR3URJUDPDGH3yVJUDGXDomRHP%LRWHFQRORJLD9HJHWDO&HQWURGH &LrQFLDVGD6D~GH%ORFR.žDQGDU6DOD&LGDGH8QLYHUVLWiULD,OKDGR)XQGmR5LRGH -DQHLUR±5-%UDVLO *Correspondência:HPDLOJLELRORJLD#KRWPDLOFRP Palavras chave: SODQWDPHGLFLQDOHWQRERWkQLFD$VWHUDFHDH/DPLDFHDH&HUUDGR Keywords:

Medicinal Plants, ethnobotany, Asteraceae, Lamiaceae, Brazilian Cerrado.

Resumo

O conhecimento sobre uso tradicional de plantas medicinais pode auxiliar na descoberta de princípios ativos FRPDOJXPDDomRIDUPDFROyJLFD2REMHWLYRGHVWHWUDEDOKRIRLOHYDQWDULQIRUPDo}HVVREUHDVSODQWDVFXOWLYDGDV HXWLOL]DGDVSDUD¿QVPHGLFLQDLVQD$VVRFLDomR&DVDGH(UYDV%DUUDQFRGD(VSHUDQoDH9LGD $&(%(9 QR PXQLFtSLR GH 3RUWHLULQKD 0* 5HDOL]RXVH XPD HQWUHYLVWD VHPLHVWUXWXUDGD H GLiORJRV LQIRUPDLV FRP D ,UPm 0{QLFDIUHLUDIXQGDGRUDHUHVSRQViYHOSHORORFDOSDUDREWHQomRGDVLQIRUPDo}HV(VWHHVWXGRPRVWURXTXH são cultivadas na ACEBEV 74 espécies medicinais, distribuídas em 33 famílias, destacando-se a Asteraceae VSS H/DPLDFHDH VSS $VSODQWDVPHGLFLQDLVVmRPDQLSXODGDVGHIRUPDDUWHVDQDOHFRPHUFLDOL]DGDV como medicamento natural. Os usos mais descritos estão relacionados às doenças infecciosas, da pele e tecido VXEFXWkQHRWUDQVWRUQRVGRVLVWHPDQHUYRVRHWUDQVWRUQRVGRVLVWHPDJDVWULQWHVWLQDOAloe vera (2,0), Ricinus

communis (2,0) e Kalanchoe brasiliensis

  DSUHVHQWDUDPRVPDLRUHVYDORUHVGH,PSRUWkQFLD5HODWLYD2VUH-VXOWDGRVGRHVWXGRPRVWUDPDLPSRUWkQFLDGD$&(%(9SDUDDSRSXODomRORFDOWDQWRFRPRDSRLRjVD~GHTXDQWR SDUDYDORUL]DomRHSUHVHUYDomRGRVUHFXUVRVQDUHJLmR

Abstract

The study about traditional use of medicinal plants can help in the discovery of active principles with some pharmacological activity. The aim of this study was gather information about the plants grown and used for medicinal purposes at Associação Casa de Ervas Barranco da Esperança e Vida (ACEBEV), locally known as ACEBEV, in the municipality of Porteirinha, MG. It was used a semi-structured interviews and informal dialogue with the Religious Mônica, known as Sister Mônica, founder and responsible for ACEBEV in order to obtain the information. This study registered 74 medicinal species, distributed in 33 families, standing out Asteraceae (15 spp.) and Lamiaceae (15 spp.). Medicinal plants are manipulated in a handmade product and marketed as natural. The most common uses are related to infectious diseases, diseases of the skin and sub-cutaneous tissue, nervous system disorders and disorders of the gastrointestinal system. Aloe vera (2.0), Ricinus communis (2.0) and Kalanchoe brasiliensis (2.0) showed higher relative importance. The results show the importance of ACEBEV for the local population, both as support for health and for recovery and preservation of resources in the region.

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5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR

Introdução

A constante elevação de preços dos medicamentos LQGXVWULDOL]DGRV H D RFRUUrQFLD GH HIHLWRV FRODWHUDLV provocados pelos mesmos, a resistência bacteriana a DQWLELyWLFRVDGLYXOJDomRGDVYDQWDJHQVGD¿WRWHUDSLD e a busca por uma forma de vida mais natural soma-dos com a desarticulação de políticas públicas rela-tivas ao atendimento das necessidades básicas de VD~GHGDVSRSXODo}HVSHULIpULFDVVmRUHVSRQViYHLV pelo aumento do consumo de espécies medicinais SHODVSRSXODo}HV $]HYHGRH6LOYD0DUWLQVHW al., 2000).

Mas apesar de o uso terapêutico ser largamente di-fundido, somente há poucos anos os estudos de iden-WL¿FDomRGHHVSpFLHVPHGLFLQDLVWHPVLGRUHDOL]DGRV em Minas Gerais e na região do Cerrado e o conhe-FLPHQWRWUDGLFLRQDOGHJUXSRVVRFLDLVTXHID]HPXVR das plantas é uma importante fonte para a descoberta GHSULQFtSLRVDWLYRVYHJHWDLVFDSD]HVGHH[HUFHUXPD ação farmacológica no combate a várias enfermida-des (Vieira e Martins, 2000).

No Norte de Minas Gerais ainda são raros os estudos que foquem o conhecimento popular e, por isso, de-vem ser estimulados, pois trata-se de uma região ca-rente, do ponto de vista sócio-econômico, e castigada pela seca, levando muitas comunidades ao uso tradi-cional de plantas para o tratamento de doenças. Além GLVVRRPXQLFtSLRGH3RUWHLULQKDORFDOL]DGRQHVWDUH-gião, apresenta como bioma um ecótono entre Cerra-do e Caatinga, possuinCerra-do uma grande biodiversidade pouco estudada.

A Associação Casa de Ervas Barranco da Esperança H9LGD $&(%(9 ORFDOL]DGDQHVWHPXQLFtSLRIRLIXQ-GDGDHPSHODIUHLUD3RUFLQD$P{QLFDGH%DUURV conhecida como Irmã Mônica. Esta iniciou um traba-lho de assistência aos doentes e crianças desnutri-das, com remédios caseiros, segurança alimentar e orientação às famílias, tanto urbana quanto rural, de-vido às necessidades locais.

0XLWDVHQIHUPLGDGHVHUDPFRQVHTrQFLDVGDPiDOL-mentação e do uso de águas poluídas, assim, iniciou-VH XP WUDEDOKR GH FRQVFLHQWL]DomR H RULHQWDomR QD produção de gêneros alimentícios com agricultores IDPLOLDUHV DWUDYpV GH R¿FLQDV QD ]RQD UXUDO &RP R envolvimento da população, após seis anos de traba-lho, fundou-se a associação com o apoio da Prefeitura H D FULDomR GH XPD ³)DUPiFLD 9LYD´ FXMR REMHWLYR p FXLGDUGDVD~GHXWLOL]DQGRHVSpFLHVYHJHWDLV

Segundo Nogueira (2007), o conhecimento popular QDVFH GR FRQWDWR GLUHWR DR ORQJR GR WHPSR XWLOL]DQ-GRXPDOLQJXDJHPSDUWLFXODULQGLYLGXDOL]DGDORFDORX UHJLRQDOL]DGDDPSODHULFDQDGLYHUVLGDGHSHFXOLDUH GLDQWHGDVLQIRUPDo}HVDFLPDRREMHWLYRGHVVHHVWXGR IRLOHYDQWDULQIRUPDo}HVVREUHDVHVSpFLHVFXOWLYDGDV HXWLOL]DGDVSDUD¿QVPHGLFLQDLVQD$VVRFLDomR&DVD de Ervas Barranco da Esperança e Vida (ACEBEV).

Material e Métodos

2HVWXGRIRLUHDOL]DGRQD$VVRFLDomR&DVDGH(UYDV %DUUDQFR GD (VSHUDQoD H 9LGD $&(%(9  ORFDOL]D-da no município de Porteirinha, Norte de Minas Ge-UDLVD.PGH%HOR+RUL]RQWHRQGHLQLFLDOPHQWH IRUDPUHDOL]DGDVYLVLWDVGHVWLQDGDVDRHQWURVDPHQWR H DR FRQVHQWLPHQWR IRUPDO SDUD D UHDOL]DomR GR HV-WXGR 3DUD REWHQomR GH LQIRUPDo}HV VREUH DV SODQ-WDVPHGLFLQDLVFXOWLYDGDVHXWLOL]DGDVQD$VVRFLDomR VXDVLQGLFDo}HVWHUDSrXWLFDVVHXVXVRVHSUHSDURV UHDOL]DUDPVHHQWUHYLVWDVFRPDLUPm0{QLFDXWLOL]DQ-do um questionário semi-estruturaUHDOL]DUDPVHHQWUHYLVWDVFRPDLUPm0{QLFDXWLOL]DQ-do e diálogos infor-mais, de junho a outubro de 2008.

As espécies indicadas como medicinais foram coleta-das, com o auxílio da informante, e levadas ao Labo-UDWyULRGH%RWkQLFDGD)DFXOGDGHGH6D~GH,ELWXUXQD 0RQWHV&ODURV 0* SDUDLGHQWL¿FDomRWD[RQ{PLFD $VLQGLFDo}HVWHUDSrXWLFDVGDVSODQWDVPHGLFLQDLVGD ACEBEV foram enquadradas nos seguintes Sistemas Corporais (Almeida e Albuquerque, 2002): doenças in-IHFFLRVDV ', GRHQoDVSDUDVLWiULDV '3 GRHQoDVGDV JOkQGXODV HQGyFULQDV GD QXWULomR H GR PHWDEROLVPR '*10  GRHQoDV GR VDQJXH H GRV yUJmRV KHPDWR-SRLpWLFRV '6  GRHQoDV GR VLVWHPD RVWHRPXVFXODU H WHFLGRFRQMXQWLYR '62 GRHQoDVGDSHOHHWHFLGRFH-OXODUVXEFXWkQHR '376 WUDQVWRUQRVGRVLVWHPDYLVXDO (TSV); transtornos do sistema nervoso (TSN); transtor-nos do sistema circulatório (TSC); transtortranstor-nos do sis-tema respiratório (TSR); transtornos do sissis-tema gas-trintestinal (TSGI); transtornos do sistema geniturinário 76*8 DIHFo}HVQmRGH¿QLGDVRXGRUHVQmRGH¿QLGDV $1' GRHQoDVVH[XDOPHQWHWUDQVPLVVtYHLV '67  &DOFXORXVHDLPSRUWkQFLDUHODWLYD ,5 GDVHVSpFLHV citadas com base na proposta de Bennett e Prace  QDTXDORYDORU³´pRPi[LPRTXHSRGHVHU obtido por uma determinada espécie. As espécies que obtiverem os valores mais altos são consideradas as mais versáteis e indicadas para um maior número de sistemas corporais. O uso desta técnica permite iden-WL¿FDUDHVSpFLHPDLVLPSRUWDQWHTXDQGRHODpPDLV

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versátil (Silva e Albuquerque, 2004). A IR é calculada XWLOL]DQGRDIyUPXOD,5 16&13,5pDLPSRUWkQFLD relativa, NSC o número de sistemas corporais obti-GRSHODUD]mRHQWUHRQ~PHURGHVLVWHPDVFRUSRUDLV tratados por uma determinada espécie (NSCE) e o número total de sistemas corporais tratados pela es-SpFLHPDLVYHUViWLO 16&(9 213pDUD]mRHQWUHR número de propriedades atribuídas a uma determina-da espécie (NPE) e o número total de propriedetermina-dades atribuídas à espécie mais versátil (NPEV).

Resultados e Discussão

Cultivo

As plantas medicinais da ACEBEV são cultivadas em canteiros em um quintal, onde está situada a sede da DVVRFLDomR1mRpXWLOL]DGRQHQKXPDGXERTXtPLFR VRPHQWHDGXERRUJkQLFRHSDUDRFRPEDWHjVSUDJDV HGRHQoDVTXHDJULGHPDVSODQWDVXWLOL]DVHRPpWRGR da homeopatia.

A forma de cultivo de plantas medicinais e aromáticas é muito importante, pois está relacionada com a quali-dade do material vegetal. As plantas cultivadas estão VXMHLWDV j FRQGLo}HV DPELHQWDLV GHVIDYRUiYHLV DRV parasitas animais e vegetais e aos predadores (Car-valho et al., 2005). A homeopatia é uma alternativa FRPSDWtYHOFRPDYLVmRRUJkQLFDKROtVWLFDVLVWrPLFD HHFROyJLFDTXHXWLOL]DSUHSDUDGRVSDUDHVWLPXODUDV defesas naturais dos organismos (Andrade, Casali e 'H9LWD (VWDWpFQLFDIRLR¿FLDOL]DGDQDDJUR-SHFXiULDRUJkQLFDSHOR0LQLVWpULRGD$JULFXOWXUDHP  5RVVL 

No local, a água da chuva é aproveitada através de calhas que captam e abastecem uma caixa de 200 mil OLWURVHDiJXDpXWLOL]DGDSDUDODYDUSDQHODVFRSRVH PDWHULDLVXWLOL]DGRVQDHODERUDomRGRVPHGLFDPHQWRV é reaproveitada, passando por uma canaleta, duas caixas com areia e brita além de duas caixas com carvão vegetal e é enviada para uma cisterna onde é XWLOL]DGDSDUDLUULJDomRVXSHU¿FLDO

Plantas medicinais da ACEBEV

$ HQWUHYLVWD VHPLHVWUXWXUDGD UHDOL]DGD FRP D ,UPm Mônica revelou uma relação de 74 espécies de uso medicinal cultivadas na ACEBEV, distribuídas em 33 IDPtOLDVERWkQLFDVGHVWDFDQGRVHDVIDPtOLDV$VWHUD-ceae (15 spp.) e LamiaIDPtOLDVERWkQLFDVGHVWDFDQGRVHDVIDPtOLDV$VWHUD-ceae (15 spp.) (Tabela 1). As

duas famílias em destaque possuem distribuição cos-mopolita, sendo bem representadas no Brasil, com 300 gêneros e 2000 espécies para a família Astera-ceae e 26 gêneros e cerca de 350 espécies para a IDPtOLD/DPLDFHDH 6RX]DH/RUHQ]L 

2 FiOFXOR GD LPSRUWkQFLD UHODWLYD 7DEHOD   PRV-trou que, por serem indicadas para tratamento de doenças que atacam variados sistemas corporais,

Aloe vera ,5  Ricinus communis ,5  

e Kalanchoe brasiliensis ,5    SRGHP VHUHP consideradas as mais versáteis dentre as cultivadas na ACEBEV. As espécies indicadas pela irmã Mônica como, aparentemente, as mais importantes foram: EDERVD PXOXQJX Ii¿D FDOrQGXOD KRUWHOm VDLmR capim gordura, guaco, capeba e tansagem, eviden-ciando, desta forma, um conhecimento profundo das HVSpFLHVXWLOL]DGDVSRLVSHORPHQRVGXDV EDERVDH saião) realmente apresentaram os maiores valores GHLPSRUWkQFLDUHODWLYD

Sistemas corporais

São diversas as enfermidades tratadas com as ervas da ACEBEV (Tabela 1), enquadrando-se em 14 sis-temas corporais (Almeida e Albuquerque, 2002). Os usos medicinais mais descritos estão relacionados D 'RHQoDV ,QIHFFLRVDV  VSS  'RHQoDV GD 3HOH H 7HFLGR &HOXODU 6XEFXWkQHR  VSS  7UDQVWRUQRV do Sistema Gastrintestinal (31 spp.) e Transtornos do Sistema Nervoso (30 spp.).

3HVTXLVDVUHDOL]DGDVHPRXWUDVSDUWHVGRPXQGRH no Brasil revelam que os sistemas corporais mais WUDWDGRVFRPDXWLOL]DomRGHSODQWDVPHGLFLQDLVVmR R 5HVSLUDWyULR H R *DVWULQWHVWLQDO $PRUR]R  Begossi e Silvano, 2002; Bueno et al., 2005; Medei-ros et at., 2004). Este estudo apresentou uma dife-rença nesse padrão de uso de espécies medicinais, que pode ser decorrente do estilo de vida moderna, FRPRDJUDQGHTXDQWLGDGHGHLQGLFDo}HVSDUD7UDQV-WRUQRVGR6LVWHPD1HUYRVRH'RHQoDVGD3HOH3DUD a Irmã, as doenças são derivadas de três problemas SULQFLSDLVDOHUJLDVGHULYDo}HVVL¿OtWLFDVHJRQRUUpLD seguindo o princípio da teoria da sarna suprimida. 6HJXQGRHOD³RVUHPpGLRVTXHFXUDPQmRHVWmRQD farmácia, a Caatinga e o Cerrado são uma verdadei-UDIDUPiFLDQDWXUDOVHQGRDUHODomRKRPHPQDWXUH]D profunda e intensa”.

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5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR

Tabela 1 – Espécies medicinais cultivadas e utilizadas na Associação Casa de Ervas Barranco da Espe-rança e Vida (ACEBEV), Porteirinha – MG, Brasil.

Espécie Nome Vernacular Indicação Terapêutica IR SC Partes Usadas Alismataceae

Echinodorus JUDQGLÀRUXV (Cham.

& Schltdl.) Micheli.

Chapéu de Couro 'LXUpWLFRDQWLUHXPiWLFR ácido úrico, problemas da bexiga.

0,83 76*8', '62'*10

Folha

Amaranthaceae

Alternanthera sp. Terramicina &LFDWUL]DQWH

DQWLLQÀDPDWyULR garganta, ant-térmico.

0,63 '376', TSN

)ROKDHÀRU

Celosia cristata L. Veludo Vermífugo,

antitus-sígeno, fortalecedor, antidepressivo, doenças pulmonares, bronquite. 0,88 '3765761 6HPHQWHÀRU UDL]HIROKD 3IDI¿DSDQLFXODWD (Mart) O. Kuntze. )i¿D (QHUJL]DQWHFRPSOHWR doenças infeciosas, imunoprotetora, anti-estresse. 0,71 $1'',761 Folha Arecaceae

Coccus nucifera L. Coqueiro Hidratante, vermífugo,

controla pressão, liberta da dependência química  '376'3 76&$1' TSN Fruto, folha, ÀRU Asteraceae

Achillea millefolium L. Mil em Ramas Analgésico,

anti-LQÀDPDWyULRFROXQD pressão.

0,71 761'62 TSC

Folha

Arctium minus (Hill) Bernh.

Bardana Alimento, problemas cardiovasculares, tônico, digestivo, colesterol.

1,17 76&$1' 76*,'*10

5DL]IROKD

Artemisia absinthium L. Losna

9HUPtIXJRDQWLLQÀDPD-tório genitália, problemas hepáticos, chulé, odor nas axilas. 0,83 '376*8 76*,$1' Folha Artemisia canphorata Vill. &kQIRUD 'HVFRQJHVWLRQDQWHDEUH os poros, analgésico, contra ematomas, pu-UL¿FDYLDVUHVSLUDWyULDV descongestiona canais lacrimais. 1,13 765'376 TSN, TSC, TSV Folha

Artemisia sp. Artemisinha Problemas hepáticos,

uterinos, digestivos, artrites e reumatismos

 76*,76*8 ','62

Folha

Artemisia vulgaris L. Artemisia Problemas hepáticos,

uterinos, digestivos, artrites e reumatismos  76*,76*8 ','62 Folha Baccharis trimera (Less.) DC.

Carqueja Problemas hepáticos, estômago, antireumática

0,63 76*,', '62

Folha

&DOHQGXODRI¿FLQDOLV/ Calêndula Alergias, fratura exposta,

alergias internas, gripes alérgicas  $1''376 761'62 Folha Continua 

(5)

Espécie Nome Vernacular Indicação Terapêutica IR SC Partes Usadas Chamomilla recutita (L.) Rauschert Camomila 7UDQTXLOL]DQWHGLJHVWLYR sonífera, analgésica 0,58 TSN, TSGI )ROKDÀRU

Helianthus annuus L. Girassol calmante,

anti-depres-sivo

 TSN Folha, semente descascada

Mikania glomerata

Spreng.

Guaco Expectorante, digesti-vo, pulmão, garganta, ouvido  TSR, TSGI, ', Folha Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera

Quitoco Anti-térmico, anti-LQÀDPDWyULRGLJHVWLYR artrite, reumatóide  TSN, TSGI, '62', Folha Solidago chilensis Meyen Arnica 'HVDMXVWHDQJ~VWLD cortes, feridas, dores musculares, massagem, anti-trauma, relaxante  $1''376 '62761 Flor, folha 7DUD[DFXPRI¿FLQDOH Weber 'HQWHGH/HmR &LFDWUL]DQWH DQWLLQÀDPDWyULR imunoprotetora, hepáticos, depressão, FkQFHUFULDQoDVH adultos. 1,25 '376'62 ',76*, 761$1' Folha Vernonia condensata Backer Boldo ou Boldo do Chile 'LJHVWLYRKHSiWLFR antireumático, infecção nos rins, fígado, SkQFUHDVVDSLQKR  76*,', '62 Folha, caule e UDL] Boraginaceae

Heliotropium indicum L. Crista de Galo 'LXUpWLFRGHSXUDWLYRGR

sangue.

0,42 76*8$1' Folha

6\PSK\WXPRI¿FLQDOHL. Confrei &LFDWUL]DQWHi¿WDV

feridas e manchas uterinas, mioma, ¿EURPD~OFHUDJDVWULWH infecção do estômago, pele. 1,00 '376', 76*8 Folha Brassicaceae Coronopus didymus (L.) Smith

Mentrusto Antireumático, vermífugo, JDVWULWHHYLWDFkQFHUGR estômago, H. pilori 1,04 ','62'3 76*876*, Folha Caprifoliaceae Sambucus australis Cham. & Schltdl.

Sabugueiro Anti-térmico, prisão de ventre, sarampo, prote-WRUGDSHOHFLFDWUL]DQWH

 TSN, TSGI, ','376

)ROKDÀRU

Caricaceae

Carica papaya L. Mamão Verde Anti-tussígeno,

YHUPtIXJRFLFDWUL]DQWH

0,63 765'3 '376

)UXWRÀRU

Chenopodiaceae

Beta vulgaris L. Acelga &LFDWUL]DQWH~OFHUDV

gastrite, prisão de ven-WUHD]LDIXU~QFXOR 0,88 '37676*, ', Folha Continua Continuação

(6)

5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR

Espécie Nome Vernacular Indicação Terapêutica IR SC Partes Usadas

Chenopodium am-brosioides L.

0DVWUX] $QWLLQÀDPDWyULRYHU-PtIXJRFLFDWUL]DQWH anti-reumático, gastrite, úlcera, prisão de ventre, dores nos joelhos, den-WHLQÀDPDGRYHUUXJDV parasitas, esporão 1,75 '62'3 '376', 76*,$1' Folha Commelinaceae Tradescantia pallida (Rose) Hunt. cv. purpurea

Manto de Viúva &LFDWUL]DQWHHQ]LSUD frebite, gonorréia 0,83 '376', 76&'67 Folha Tradescantia zebrina Heynh Capa de Nossa Senhora Gonorréia, artrites, alimentação, problemas vaginais, herpes  ','67 '62 '*10 76*8 Folha Convolvulaceae Ipomoea batatas (L.) Lam. %DWDWD'RFH Gastrite, úlcera, prisão de ventre, tônico, quimioterapia e radioterapia, mastite  76*,$1' ', Folha Crassulaceae Kalanchoe brasiliensis Camb. Saião $QWLLQÀDPDWyULRDQDOJp-sico, ouvido, refrescan-te, adenóide, amídalas, rachaduras nos pés, lábios e cotovelos, espi-nhas, gastrite, imunida-de em crianças imunida- desnu-tridas, unha encravada, bronquite 2,00 '62761 $1'765 '37676*, '*10', Folha Sedum dendroideum 0RF 6HVVpH['&

Bálsamo Problemas estomacais, úlceras, gastrites, úlce-ras externas, herpes, frieiras, alimento, pele

 76*,'376 ','67 '*10

Folha

Euphorbiaceae

Jatropha sp. Mamoninha folha

roxa

Furúnculo, cosméti-co, prisão de ventre, sinusite, adenóide, dor GHRXYLGRFLFDWUL]DQWH queimaduras, feridas, cólicas dos recém nas-FLGRVOLPSH]DXWHULQD depressão pós-parto 2,00 ','376 $1'76*, 76576*8 TSN Folha, casca, fruto

Ricinus communis L. Mertiolate &LFDWUL]DQWH 0,21 '376 Caule

Fabaceae

Caesalpinia

para-guariensis

 '3DUR-di) Burk. (Guajakan)

Pau Ferro 7{QLFRDQWLLQÀDPDWyULR vermífugo, anti-térmico, malária, febres tropicais

1,25 $1''62 '3761', '6 Tegumento da semente. Continua Continuação 31

(7)

Espécie Nome Vernacular Indicação Terapêutica IR SC Partes Usadas

Erytrina mulungu

Mart. ex Benth.

Mulungu Sonífero, reumatismo, coluna, depressão. 0,71 $1'', TSN Folha, entre-casca, semen-te

Medicago sativa L. Alfafa Calmante, tônico geral,

equilibra pressão, aumenta leite nutrises, SHVVRDVTXHID]HPTXL-mioterapia e radiotera-pia, crescer os cabelos

1,25 761$1' 76&'*10 '6'376 )ROKDÀRU Senna occidentalis (L.) Link

Sene Febre, pneumonia, pri-são de ventre, infecção intestinal 0,71 TSN, TSR, TSGI Folha Lamiaceae Glechoma hederacea L. Erva terrestre 'HVFRQJHVWLRQDQWH contra tosse, digestiva, DEUHDSHWLWHFLFDWUL]DQWH manchas e sinais de espinhas 1,00 TSR, TSGI, '*10 '376 Folha

Hyptis sp. $OID]HPD GLJHVWLYDLQÀDPDomR

uterina, sonífera

0,63 TSGI, TSV, TSN

Caule, folha HÀRU

Leonurus sibiricus L. Rubinho Problemas estomacais,

rins, órgãos vitais, artrites reumatóides, desinteria, gás intestinal 1,13 76*,76*8 $1'', '62 Flor, folha

Marrubium vulgare L. Boldo Miúdo Anti-reumático,

proble-mas hepáticos, digestivos

0,63 ','62 TSGI

Folha

Mentha arvensis L. Vick 'HVFRQJHVWLRQDQWH

DQWLLQÀDPDWyULRGHDGH-nóide, sinusite

0,33 TSR Folha

Mentha pulegium L. Poejo emoliente, expectorante,

DQWLLQÀDPDWyULR vermífugo (ameba), rachadura pés  '376765 '62'3 Folha

Mentha sp. Hortelã da Índia &DOPDQWHFLFDWUL]DQWH

vermífugo, expectorante, fortalece a pele

 761'376 '3765

Folha

Mentha viridis L. Levante

([SHFWRUDQWHLQÀDPD- o}HVUHXPiWLFDVGHV-congestionante, articula-o}HVJRWDUHXPDWLVPR amídalas, congestão nasal, sinusites 1,13 765'62 ', Folha Mentha x villosa Huds. Hortelã menta ou Hortelã miúdo &DOPDQWHFLFDWUL]DQWH vermífugo, expectoran-te, fortalece a pele

 761'376 '3765

Folha

Ocimum basilicum

L.

Manjericão roxo $OLPHQWRFLFDWUL]DQWHDOt- YLRGDVGRUHVQHXWUDOL]DQ-te, abrir os poros, dor de cabeça, sinusite, descon-gestionante, ansiedade 1,38 '*10 $1''376 TSN, TSR Folha Continua Continuação

(8)

5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR

Espécie Nome Vernacular Indicação Terapêutica IR SC Partes Usadas

Ocimum gratissimum L. Cravo Favaca Aparelho respiratório 0,21 TSR Folha

Ocimum sp. Alfavaca Sujeira do olho,

cardiovascular, calmante, pressão 0,71 $1'76& TSN Folha, semente Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. Hortelã pimenta ou temperão Expectorante, descon- JHVWLRQDQWHFLFDWUL]DQ-te, repelenJHVWLRQDQWHFLFDWUL]DQ-te, prática da ventosa 1,00 765'376 $1' Folha 5RVPDULQXVRI¿FLQDOLV L.

Alecrim Repelente, calmante, sonífero, analgésico, angústia, taquicardia 0,88 761$1' TSC )ROKDÀRU Tetradenia riparia (Hochst.) Codd.

Mirra Analgésico, dores reumáticas

0,42 761'62 Folha

Liliaceae

Aloe vera (L.) Burm.f. Babosa &LFDWUL]DomRIULHLUD

i¿WDVJDUJDQWDSHOH protetor solar, vermífugo, gastrite, úlcera, mal hálito, UHXPDWLVPRFkQGLGDKH-morróidas, enfermidades do couro cabeludo 2,00 '376', 765'3 76*,$1' '62 Folha Malvaceae Gossypium hirsutum L.

Algodão crioulo Contra inchaço, má digestão, analgésico (ouvido), dor de cabeça

0,83 $1'76*, TSR, TSN

Folha

Moraceae

Ficus carica L. Figueira Contra verrugas 0,21 ', Fruto (Leite)

Musaceae

Musa paradisíaca L. Bananeira Bronquite, cálculos renais,

picadas de escorpião e cobras venenosas 0,63 76576*8 TSC Flor, folha Myrtaceae

Psidium guajava L. Araçá Rins, coração 0,42 76*876& Folha

Nyctaginaceae

Mirabilis jalapa L. Bonina Vermífugo,

repelen-te, dores reumáticas, psuríases  '3','62 $1' Semente, folha, ÀRUUDL] Papaveraceae Argemone mexicana L.

Cardo Santo Vermífugo, bronquite 0,42 '3765 )ROKDUDL]ÀRU

3DVVLÀRUDFHDH

3DVVLÀRUDHGXOLV

Sims.

Maracujá Sonífero, controle da pressão, fortalece os neurônios, angústia, ansiedade 1,25 TSN, TSC Casca, folha, ÀRU Continua Continuação 33

(9)

Espécie Nome Vernacular Indicação Terapêutica IR SC Partes Usadas Piperaceae

Pothomorphe umbellata (L.) Miq.

Capeba Rins, ácido úrico, pele ressecada, genitália 0,71 76*8 '*10 '376 Folha Plantaginaceae

Platnago major L. Tanchagem $QWLLQÀDPDWyULD

garganta, anti-reumático, tumores, infecção uterina, couro cabeludo, saúde bucal, enfermidades oculares, IHULGDVFURQLWL]DGDV 1,63 '62765 ',$1' 76*8 '376769 Folha Poaceae

Coix lacruma-jobi L. Lágrima de Nossa

Senhora

Infecção urinária, bexiga, uretra

0,36 76*8 Folha

Cymbopogom sp. Capim Açum &LFDWUL]DQWHSUREOHPDV

hepáticos, anti-hemorrá-gico, hemorragia nasal, cortes 0,71 '37676*, '6 Folha 0HOLQLVPXQLWLÀRUD Beauv

Capim Gordura 5HMXYHQHFHGRUSXUL¿-cador sangue, catarata, alergias, imunidade, VtÀLV'67WXEHUFXORVH aumentar leite 1,47 $1'769 ','67 765'*10 Folha Polygonaceae Polygonum hydropiperoides Michaux

Erva de Bicho Hemorróidas, problemas FXWkQHRVSURWHWRUH fortalecedor do couro cabeludo, unhas fracas, problemas vaginais (coceiras), aparelho gênito urinário, HTXL]HPDHQ]LSUD eritema, psuríase 1,42 TSC, TSGI, '376', 76*8$1' Folha Rosaceae Rubus brasiliensis Mart. Amora ,QÀDPDomRJDUJDQWD amídalas, íngua na virilha, caxumba 0,58 765', Folha Rutaceae

Ruta graveolens L. Arruda ,QÀDPDo}HVXWHULQDV

controla apetite sexual, brotoejas

0,71 $1'76*8 '376

Folha

Solanaceae

Solanum sp. Caiçara Remédio hepático,

próstata, infecção das JHQLWiOLDVDQWLLQÀDPDWy-rio das genitálias

0,71 76*,76*8 TSN

5DL]

Continua Continuação

(10)

5HYLVWD)LWRV9ROQžMDQHLURPDUoR

Espécie Nome Vernacular Indicação Terapêutica IR SC Partes Usadas

Solanum cirnuum

Vell.

Panacéia $QWLLQÀDPDWyULDGLXUp-tica, controla pressão, machucado, gastrente-ULWHQHXWUDOL]DHIHLWRV colaterais 1,25 '6276*8 76&'376 76*,$1' Folha Tropaeolaceae

Tropaeolum majus L. Capuchinha Alimento, depurativa

do sangue, diurético, FLFDWUL]JDVWULWHJDVHV equilibra ácido úrico

1,04 $1'76*8 '37676*, '*10 Flor, folha Vitaceae Cissus verticillata

(L.) Nicolson & C.E. Jarvis Insulina 'LDEHWHVFLFDWUL]DomR herpes 0,75 '*10 '376', '67 Folha, caule Zingiberaceae Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Cana do Brejo ou de Macaco ,QIHFo}HVSUREOHPDV renais, aparelho urinário

0,50 ',76*8 Folha Continuação ,5±,PSRUWkQFLD5HODWLYD6&±6LVWHPDV&RUSRUDLV',GRHQoDVLQIHFFLRVDV'3GRHQoDVSDUDVLWiULDV'*10GRHQoDVGDVJOkQGXODVHQGy-FULQDVGDQXWULomRHGRPHWDEROLVPR'6GRHQoDVGRVDQJXHHGRVyUJmRVKHPDWRSRpWLFRV'62GRHQoDVGRVLVWHPDRVWHRPXVFXODUHWHFLGR FRQMXQWLYR'376GRHQoDVGDSHOHHWHFLGRFHOXODUVXEFXWkQHR769WUDQVWRUQRVGRVLVWHPDYLVXDO761WUDQVWRUQRVGRVLVWHPDQHUYRVR76& WUDQVWRUQRVGRVLVWHPDFLUFXODWyULR765WUDQVWRUQRVGRVLVWHPDUHVSLUDWyULR76*,WUDQVWRUQRVGRVLVWHPDJDVWULQWHVWLQDO76*8WUDQVWRUQRV GRVLVWHPDJHQLWRXULQiULR$1'DIHFo}HVQmRGH¿QLGDVRXGRUHVQmRGH¿QLGDV'67GRHQoDVVH[XDOPHQWHWUDQVPLVVtYHLV

Medicamentos da ACEBEV

'DVHVSpFLHVGHSODQWDVPHGLFLQDLVFXOWLYDGDVQD $&(%(9XPDSHTXHQDSDUWHpFRPHUFLDOL]DGD“in

na-tura”. A grande maioria é manipulada artesanalmente,

HPXPSHTXHQRODERUDWyULRFKDPDGRGH³VDODOLPSD´ HFRPHUFLDOL]DGDVFRPRPHGLFDPHQWRQDWXUDOSDUDD comunidade, desde a planta desidratada e acondicio-nada em sacos plásticos até preparados em forma de pomadas, tinturas, xaropes, garrafadas, xampus e sa-ERQHWHV3DUDLVVRDVWLQWXUDVPmHVmRDUPD]HQDGDV sempre em vidros com tampas de cortiça ou cana de milho isoladas da luminosidade, em uma sala reser-vada, na qual só se entra descalço ou com sandália disponível no local.

2DUPD]HQDPHQWRGDVIROKDVVHGiGHPDQHLUDFRUUH-ta. Segundo Martins e Santos (2007), para se garantir a qualidade, as plantas secas devem ser guardadas em local arejado e seco, acondicionadas em sacos plásti-FRVTXHDOpPGHHFRQ{PLFRVGL¿FXOWDPDHQWUDGDGH umidade e preservam a coloração original das plantas.

Segundo a Irmã Mônica, o consumo de chás deve ser feito por somente 15 dias consecutivos no máximo; a pessoa deve parar de consumir por 5 dias e de-pois pode retornar o consumo, mas deve sempre ser acompanhado por uma alimentação saudável. Além disso, crianças com até seis meses não devem ingerir

nenhum tipo de chá; de 6 meses até 3 anos, a quan-tidade deve ser de ½ xícara pequena de café até 1 xícara por dia e adultos podem ingerir ½ xícara média de chá até 1 xícara diária; mas, para o consumo de chás sempre deve ser observada a necessidade e o SHVR GD SHVVRD ± DWXDOPHQWH H[LVWHP FULDQoDV TXH apesar de pouca idade tem o peso de um adulto. Para problemas hepáticos, renais e digestivos, consumir somente de 3 a 5 dias.

$OJXPDVLQIRUPDo}HVREWLGDVVmRFRQ¿UPDGDVQDOLWH-UDWXUD&DUGRVR6KDQH6RX]D  D¿UPDPTXHR uso contínuo de uma mesma planta deve ser evitado e recomendam o uso máximo entre 21 e 30 dias, interca-lados por um período de descanso entre 4 e 7 dias, per-PLWLQGRTXHRRUJDQLVPR³UHSRXVH´RXGHVDFRVWXPHH WDPEpPSDUDTXHRYHJHWDOSRVVDDWXDUFRPWRGDDH¿-cácia; e de acordo com Martins e colaboradores (2000), as dosagens dos remédios caseiros, incluindo os chás, realmente devem variar de acordo com a idade.

Para o preparo dos chás com folhas desidratadas a Irmã recomenda ¼ da mão do consumidor e, se utili- ]DUDHQWUHFDVFDRFKiQmRGHYHVHUIHLWRSRUGHFRF-WRSDUDQmR¿FDUWy[LFRDHQWUHFDVFDRXFDVFDGHYH ser colocada em um copo de água fervente a noite e ser ingerido no dia seguinte. Entretanto, Cardoso, 6KDQ H 6RX]D   D¿UPD TXH p LQGLFDGR SDUD R SUHSDURXWLOL]DQGRVHPHQWHVUDt]HVFDVFDVHRXWUDV

(11)

partes mais resistentes a ação da água quente e deve VHUXWLOL]DGRQRPHVPRGLDGRVHXSUHSDUR

6HJXQGRLQIRUPDo}HVRVVXPRVVmRPDLVIiFHLVGRRU-JDQLVPRDVVLPLODUHGHYHPVHUXWLOL]DGRVHPFDVRVGH emergência; é indicado no máximo um litro e no mínimo um copo americano. No caso das tinturas, consome-se de 10 a 30 gotas de acordo com o peso e a necessidade.

$ ,UPm DFUHGLWD TXH RV ³UHPpGLRV GD QDWXUH]D´ VmR H¿FD]HVHTXHGHODWXGRSRGHPRVDSURYHLWDU6HJXQ-do ela, a medicina convencional deveria se preocupar em um primeiro momento em fortalecer o organismo de maneira que ele próprio reforce as suas defesas para depois passar por procedimentos cirúrgicos. Cabe ressaltar que nenhum medicamento é indicado VHP XPD ³FRQVXOWD´ SUpYLD JUDWXLWD  UHDOL]DGD SHOD própria Irmã, e que, os valores cobrados pelos medi-camentos são simbólicos e totalmente voltados para a manutenção da própria associação.

Atualmente, na ACEBEV, existem vários integrantes TXHDSUHQGHPHSDUWLFLSDPGRVWUDEDOKRVUHDOL]DGRV no local, constituindo desta forma uma importante ma-neira de se difundir o conhecimento sobre as plantas medicinais. Este saber é repassado pela Irmã Mônica QmRVRPHQWHQDVXDXWLOL]DomRSDUDDPDQXWHQomRGH uma boa saúde, mas também, com amor incondicio-nal pelo Cerrado e pela Caatinga, evidenciando desta IRUPDVXDLPSRUWkQFLDHSUHVHUYDomR

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