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EBITDA no 1S06 alcança R$ 653 milhões Receita Líquida é de R$ 5,5 bilhões

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BOVESPA: BRKM5 NYSE: BAK LATIBEX: XBRK www.braskem.com.br Divulgação de Resultados Teleconferência Nacional: 04 de agosto de 2006, às 10:00 horas (9:00 a.m. US EST). Teleconferência Internacional: 04 de agosto de 2006, às 12:00 horas (11:00 a.m. US EST). Apimec SP: 09 de agosto de 2006, às 8:30 horas. Reunião RJ: 11 de agosto de 2006, às 8:30 horas.

Para maiores informações, acessar o website da Companhia em

www.braskem.com.br/ri ou entrar em contato com a Área de Relações com Investidores.

Contatos:

Luiz Henrique Valverde Gerente de RI Tel: (55 11) 3443 9744 luiz.valverde@braskem.com.br Luciana Ferreira Gerente de RI Tel: (5511) 3443 9178 luciana.ferreira@braskem.com.br

EBITDA no 1S06 alcança R$ 653 milhões

Receita Líquida é de R$ 5,5 bilhões

São Paulo, 3 de agosto de 2006 --- A BRASKEM S.A. (BOVESPA: BRKM5; NYSE: BAK; LATIBEX: XBRK), líder em resinas termoplásticas na América Latina e uma das três maiores companhias industriais privadas de capital nacional, divulga hoje o resultado do 2º trimestre de 2006 (2T06).

Os comentários aqui incluídos referem-se aos resultados consolidados, sendo que as comparações têm como base o mesmo período de 2005 ou o trimestre anterior, conforme indicado. O balanço patrimonial, o fluxo de caixa e as demonstrações de resultado foram revisados por auditores externos e não consideram a consolidação proporcional prevista na Instrução CVM 247 (ou seja, somente aqueles investimentos sob administração direta da Braskem são consolidados, e as participações da Braskem na Copesul – Companhia Petroquímica do Sul e na Petroflex Indústria e Comércio S/A são reconhecidas pelo método de equivalência), e passam a consolidar

integralmente a participação na Politeno Indústria e Comércio S.A., considerando-se que a Braskem

passou a deter 96,2% do capital total da Companhia desde abril último. Por esse motivo, esse release

contempla dados do 2T06 com 100% da Politeno e dados pro forma (consolidando integralmente os resultados da Politeno) para os períodos de comparação: 1T06, 2T05, 1S05 e 1S06. Os dados pro

forma resultam da combinação de demonstrações financeiras que foram revisadas por auditores externos. Em 30 de junho de 2006, a taxa de câmbio Real/Dólar era de R$ 2,1643/US$ 1,00.

1. Principais Destaques

1.1 Crescimento do Mercado Brasileiro de Resinas: o mercado brasileiro de resinas termoplásticas (polietileno, polipropileno e PVC), tomando-se por base as vendas internas mais importações, cresceu 14% no 1º semestre de 2006, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Ao compararmos o 2T06 com o 1T06, o crescimento foi de 3%. 1.2 Aquisição da Politeno e Aprovação pelo CADE: No ínicio de abril, a Braskem adquiriu o controle da Politeno, passando a deter 100% do capital votante e 96,2% do capital total da empresa, pelo montante inicial equivalente a US$ 111 milhões. O processo de integração da Politeno avança como programado, com forte mobilização das equipes integrantes. Em 19 de julho último o CADE aprovou, sem restrições, essa aquisição. Seus conselheiros consideraram que esta aquisição não representa riscos para o mercado de PE no Brasil. A decisão segue em linha com a aprovação pelo CADE em 2005, unânime e sem restrições, da operação que resultou na criação da Braskem, reconhecendo o mercado internacional como relevante para o setor petroquímico brasileiro.

1.3 Programa de Recompra de Ações: A Braskem iniciou em 4 de maio de 2006, um programa de recompra de ações ordinárias e preferenciais classe “A”, com prazo de 180 dias, podendo adquirir até 13,9 milhões de ações preferenciais classe “A” e até 1,4 milhão de ações ordinárias. Até 30 de junho de 2006 a Braskem detinha 4,5 milhões de ações preferenciais classe “A” em tesouraria, sendo 4.003.600 adquiridas com o programa, representando 29% do limite de PNA autorizadas à recompra.

1.4 Incorporação da Polialden: Em 31 de maio de 2006, a Incorporação da Polialden foi aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária da Braskem, encerrando o processo de integração que deu origem à formação da Braskem. Durante o mês de junho os acionistas da Polialden tiveram a opção de exercer o direito de recesso ou de converter sua ações em ações preferenciais classe “A” da Braskem. A incorporação foi efetivada com sucesso, resultando na emissão de 7.878.825 ações preferenciais classe “A” da Braskem e adicionando R$ 105,3 milhões no capital social da companhia. Apenas 27 acionistas exerceram o direito de recesso, o que correspondeu a um desembolso de R$ 10,2 milhões.

DIVULGAÇÃO IMEDIATA

2T 06

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1.5 Adequação antecipada à Sarbanes-Oxley: Em 26 de junho de 2006, a Braskem concluiu com um ano de antecedência os trabalhos internos e assegurou total adequação às exigências do dispositivo da seção 404 relativas aos controles internos da Lei Sarbanes-Oxley para empresas listadas na Bolsa de Nova Iorque (NYSE). As demonstrações financeiras consolidadas em USGAAP, arquivadas com o 20-F na mesma data, já apresentaram plena conformidade com a nova Lei.

1.6 Elevação do Rating da Braskem: Em 29 de junho último, a agência de classificação de risco “Fitch Ratings” elevou o rating da Braskem em moeda estrangeira (Issuer Default Ratings - IDR), reduzindo seu risco de inadimplência como emissor e o rating em escala nacional de longo prazo. Em moeda estrangeira, a elevação foi de BB, com perspectiva positiva, para BB+, com perspectiva estável. Na escala nacional, a melhoria foi de AA-(bra) perspectiva estável para AA(bra) perspectiva estável. As novas classificações de risco para a Braskem acompanham o upgrade anunciado para o rating de IDR em moedas local e estrangeira de longo prazo do Brasil, de "BB-", com perspectiva positiva, para "BB", com perspectiva estável.

1.7 Inovação & Tecnologia – Registro de nova patente: Em 25 de julho a Braskem anunciou o depósito de sua segunda patente em nanotecnologia, considerada uma das fronteiras mais promissoras na área de ciência dos polímeros e de materiais em geral. A nova patente consiste no desenvolvimento de um novo processo de produção de nanocompósitos de PP e PE, por meio de reação de polimerização, atendendo inicialmente o segmento de embalagens de alto desempenho. Adicionalmente, a companhia realizou o depósito internacional de sua primeira patente relacionada a essa tecnologia, ambos os anúncios alinhados com sua estratégia de ampliação em seu portfolio de produtos com maior valor agregado.

1.8 Petroquímica Paulínia – Projeto em linha com o cronograma: A Petroquímica Paulínia recebeu em julho de 2006, a renovação da licença ambiental prévia para a construção de uma planta de PP, em Paulínia, SP, cuja capacidade de produção anual deverá atingir 300 mil toneladas. A empresa é uma joint-venture entre Braskem e Petrobras, e está planejada para entrar em operação no início de 2008.

1.9 Destaques Econômico-Financeiros:

• O EBITDA da Braskem neste 2T06 atingiu US$ 116 milhões, comparado a um EBITDA pro forma de US$ 190 milhões no 1T06 (inclui US$ 51 milhões de receita não-recorrente), em decorrência dos seguintes impactos principais: US$ 63 milhões gerados pelo aumento do preço da nafta no período, como conseqüência da forte elevação verificada nos preços do petróleo; US$ 27 milhões pelos aumentos de custo de eteno e propeno adquiridos da Copesul e US$ 5 milhões devidos ao maior custo de energia.

• Em reais, o EBITDA atingiu R$ 253 milhões, comparado a um EBITDA pro forma de R$ 417 milhões observado no trimestre anterior (o qual inclui R$ 112 milhões de receita não-recorrente).

• A Braskem registrou um lucro líquido de R$ 68 milhões no primeiro semestre de 2006, sendo que no 2T06 apresentou um prejuízo de R$ 54 milhões.

2. Desempenho Operacional

A estratégia operacional da Braskem baseia-se na otimização da utilização de seus ativos através da manutenção de elevadas taxas de utilização de capacidade em todas as suas Unidades de Negócio. Nesse segundo trimestre, dando continuidade ao processo iniciado no 1T06, a Braskem realizou sua última parada programada para manutenção, em plantas de 2ª geração em 2006, na planta de PVC de Camaçari (BA). Além disso, alguns outros eventos envolvendo clientes internos e externos de eteno e propeno, aliados a uma parada não programada no “etenoduto” - tubovia de eteno que liga o complexo petroquímico de Camaçari na Bahia às Unidades da Braskem no Pólo de Alagoas - levaram à redução da produção de eteno na Unidade de Insumos Básicos da Companhia na Bahia.

A evolução das taxas de utilização de capacidade para os principais produtos da Braskem está ilustrada abaixo.

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A produção da Unidade de Negócios de Poliolefinas apresentou volume 9% maior em relação ao volume de produção pro forma do trimestre anterior e 2% maior que o pro forma do 2T05, decorrente do aumento de capacidade, efetivo desde o 4T05. As taxas de ocupação observadas alcançaram 97% para o PP e 94% para o PE neste 2T06, mantendo-se, portanto, em patamares elevados. O desempenho dessa unidade foi impactado por um incidente de produção ocorrido na Politeno no início de abril, antes da aquisição do controle pela Braskem, que afetou negativamente os volumes de PE produzidos no período e o consumo de eteno por parte da Unidade.

Na Unidade de Negócios de Vinílicos, a taxa de utilização de capacidade para o principal produto, o PVC, foi de 78% no 2T06. A redução verificada no trimestre reflete principalmente a parada programada de 14 dias para manutenção realizada durante o mês de maio na planta de Camaçari, na Bahia. A produção total do PVC apresentou, portanto, uma redução de 8% em relação ao último trimestre, e de 11% quando comparada ao 2T05.

A Braskem está preparada para ampliar a sua capacidade de PVC em 100 mil t/ano, sendo 50 mil t/ano em Camaçari e 50 mil t/ano em Alagoas, dependendo da evolução efetiva do mercado doméstico desta resina. As expectativas são positivas, em função do potencial de crescimento do mercado habitacional e de obras civis de infra-estrutura nos próximos anos.

No 2T06, a Unidade de Negócios de Insumos Básicos, considerando-se apenas seus produtos principais – eteno e propeno, registrou uma redução de produção de cerca de 3%, na comparação com o último trimestre e de 6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, pelos motivos já comentados anteriormente. A redução de produção em 30 mil toneladas ocorrida no 1S06 em comparação ao 1S05 está relacionada a paradas de produção para manutenção (19 mil toneladas), à interrupção da operação da tubovia de eteno (5 mil toneladas) e à redução da produção de clientes externos (6 mil toneladas).

Volume de Produção Total - ton 2T06 (A) 1T06 (B) 2T05 (C) Var% (A)/(B) Var% (A)/(C) 1S06 (D) 1S05 (E) Var% (D)/(E) UN Poliolefinas . PE´s* 290.983 268.710 283.668 8 3 559.693 563.042 (1) . PP 135.155 121.435 135.639 11 (0) 256.591 259.615 (1) . Total (PE´s + PP) 426.138 390.146 419.307 9 2 816.284 822.658 (1) UN Vinílicos . PVC 100.332 109.419 112.723 (8) (11) 209.752 226.200 (7) . Soda Líquida 95.782 112.302 112.749 (15) (15) 208.084 237.906 (13) UN Insumos Básicos . Eteno 275.103 283.636 295.188 (3) (7) 558.739 590.867 (5) . Propeno 133.054 135.368 138.134 (2) (4) 268.422 276.697 (3) . BTX** 168.221 147.717 183.656 14 (8) 315.938 350.755 (10)

*Contempla 100% da Politeno em todos os períodos analisados **BTX - Benzeno, Tolueno, Ortoxileno e Paraxileno

2.2 - Performance Comercial

Com a consolidação da Politeno, adquirida em abril de 2006, a Braskem passa a oferecer a partir desse trimestre um portfolio ainda mais diferenciado de produtos e serviços aos seus clientes. Os dados do 1T06 e do 2T05 são “pro forma”, já incluindo as vendas de PE da Politeno nesses períodos.

O mercado brasileiro de resinas termoplásticas cresceu 14% nesse 1S06 quando comparado ao 1S05, considerando vendas internas e importações. Nesse contexto, o mercado de PE apresentou aumento de

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A Braskem apresentou um volume de vendas de resinas termoplásticas para o mercado doméstico de 395 mil toneladas no 2T06, com destaque para recuperação das vendas de PE e PP. As exportações foram de 129 mil toneladas. O volume total de vendas apresentou, portanto, um crescimento de 7% em relação às 490 mil toneladas comercializadas pro forma no último trimestre. Comparado ao pro forma do 2T05, houve um acréscimo de 5%, principalmente devido a vendas 16% maiores de PP entre os períodos.

Na Unidade de Negócios de Poliolefinas, as vendas de PE mostraram boa recuperação tanto no mercado doméstico quanto no mercado externo, com crescimento de 2% e 30%, respectivamente, em relação ao 1T06, em base pro forma. As vendas de PP no mercado doméstico evoluíram 10% em relação ao último trimestre – bem acima da média do mercado – e 22% quando comparadas ao mesmo período de 2005. As exportações de PP cresceram 23% em relação ao último trimestre.

Na Unidade de Negócios de Vinílicos, as vendas totais de PVC no 1S06 cresceram 2% e foram afetadas pela parada programada para manutenção da planta de Camaçari no 2T06. Assim, nesse período, as vendas totais reduziram em 7% em comparação ao 1T06 e em 10% em relação ao 2T05. Com a normalização das operações a partir de junho último e com o crescimento observado no mercado brasileiro, as vendas de PVC já apresentam sinais de recuperação.

Na Unidade de Negócios de Insumos Básicos, os volumes vendidos de eteno e propeno não apresentaram variações significativas nas comparações entre os diferentes trimestres analisados. O volume de vendas de aromáticos, porém, cresceu 11% em relação ao 1T06, com destaque para as exportações. Volume de Vendas Total - ton 2T06 (A) 1T06 (B) 2T05 (C) Var% (A)/(B) Var% (A)/(C) 1S06 (D) 1S05 (E) Var% (D)/(E) UN Poliolefinas . PE´s* 285.048 256.664 268.154 11 6 541.712 557.947 (3) . PP 135.344 121.619 116.900 11 16 256.963 247.468 4 . Total (PE´s + PP) 420.392 378.283 385.054 11 9 798.675 805.414 (1) UN Vinílicos . PVC 103.670 111.745 114.751 (7) (10) 215.415 210.327 2 . Soda Líquida 101.189 105.351 108.829 (4) (7) 206.540 227.967 (9) UN Insumos Básicos . Eteno 58.382 58.485 62.017 (0) (6) 116.867 124.725 (6) . Propeno 106.186 116.033 121.941 (8) (13) 222.220 251.249 (12) . BTX 131.442 118.667 162.090 11 (19) 250.109 307.612 (19)

*Contempla 100% da Politeno em todos os períodos analisados

3. Gestão da Competitividade

3.1. Competitividade Empresarial:

Iniciado em 2004, o programa “Braskem

+” tem como objetivo posicionar a

Companhia entre as empresas mais competitivas do setor petroquímico internacional. Esse programa representa um importante potencial adicional de ganhos para a Braskem estimados em R$ 420 milhões, em bases anualizadas e recorrentes. O “Braskem +” visa ampliar a capacidade de criação de valor da Companhia em todas as etapas do ciclo petroquímico.

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Os resultados alcançados até o final do 1S06 representaram ganhos de R$ 297 milhões, em bases anualizadas e recorrentes, em comparação com os R$ 265 milhões estimados originalmente.

Os benefícios do “Braskem +” nas diversas unidades industriais da Braskem incluem, por exemplo:

• aumento da eficiência energética na geração de vapor, com economia anual de US$ 11 milhões;

• ganho de rendimento nas unidades de PVC, com captura anual de US$ 9 milhões;

• redução do consumo de vapor na planta de aromáticos e de utilidades, com captura anual de US$

15 milhões e troca de consumo de vapor de média pressão por vapor de baixa pressão, com economia anual de US$ 3 milhões;

• melhoria do planejamento e programação da produção, com ganhos anuais de US$ 10 milhões.

4. Desempenho Econômico-Financeiro

4.1. Receita Líquida

O início da recuperação da economia brasileira evidenciada pelo crescimento do PIB apresentado no 1T06 (3,4% aa) já se faz refletir no crescimento dos volumes vendidos de resinas termoplásticas. Assim, as maiores vendas nos mercados doméstico e de exportação, principalmente de PE e PP, levaram à Companhia a registrar uma receita líquida no 2T06 de R$ 2,8 bilhões, o que representou um acréscimo de cerca de 4% em relação à receita pro forma do 1T06.

A receita líquida da Braskem no 2T06, quando expressa em dólares, foi de US$ 1,3 bilhão, valor esse em linha com a receita pro forma do último trimestre e 7% acima da receita líquida pro forma para o 2T05, que foi de US$ 1,2 bilhão.

2.995 2.832 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 2T05 2T06

RECEITA LÍQUIDA (pro forma)

(R$ milhões) 2.995 2.832 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 2T05 2T06

RECEITA LÍQUIDA (pro forma)

(R$ milhões) 1.207 1.296 0 700 1.400 2T05 2T06

RECEITA LÍQUIDA (pro forma)

(US$ milhões) 1.207 1.296 0 700 1.400 2T05 2T06

RECEITA LÍQUIDA (pro forma)

(US$ milhões)

RECEITA LÍQUIDA (pro forma) (US$ milhões) 2.398 2.538 0 700 1.400 2.100 2.800 1S05 1S06 6.169 5.560 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 4.900 5.600 6.300 1S05 1S06

RECEITA LÍQUIDA (pro forma) (R$ milhões)

RECEITA LÍQUIDA (pro forma) (US$ milhões) 2.398 2.538 0 700 1.400 2.100 2.800 1S05 1S06 6.169 5.560 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 4.900 5.600 6.300 1S05 1S06

RECEITA LÍQUIDA (pro forma) (R$ milhões) 2.398 2.538 0 700 1.400 2.100 2.800 1S05 1S06 6.169 5.560 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 4.900 5.600 6.300 1S05 1S06 2.398 2.538 0 700 1.400 2.100 2.800 1S05 1S06 6.169 5.560 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 4.900 5.600 6.300 1S05 1S06

RECEITA LÍQUIDA (pro forma) (R$ milhões)

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RECEITA LÍQUIDA POR PRODUTO 2T06 (pro forma) BTX 9% Propeno 7% Eteno 5% Caprolactama 2% PET 2% PVC 9% PP 15% PE 28% Outros 11% Gasolina 4% Energia 2% Butadieno 3% Soda 3%

A política da Companhia é a de alinhar de maneira consistente os seus preços domésticos aos preços praticados no mercado internacional. Apesar da forte recuperação dos preços internacionais de resinas e produtos petroquímicos durante o 2T06, os preços da Braskem no mercado doméstico não evoluíram na mesma velocidade, tendo permanecido estáveis no período, em função da dinâmica de alguns mercados, da volatilidade cambial e da defasagem natural entre uma alteração no mercado internacional e sua efetiva correspondência no mercado doméstico.

No mercado de PE, o aumento da oferta em decorrência da entrada da Rio Polímeros, gerou um excesso

de capacidade disponível, no mercado local, que impactou os spreads (diferença em relação ao preço

internacional) no mercado doméstico. Nesse cenário, os preços internacionais apresentaram melhoria de 15% no 2T06 e os nossos preços médios no mesmo período, no mercado doméstico, permaneceram em linha com os preços praticados no trimestre anterior.

Para o PP, a valorização do real criou uma oportunidade para o aumento das importações de resinas e de transformados (produtos finais), o que trouxe maior concorrência para nossos clientes e comprimiu, portanto, as margens da cadeia petroquímica nacional. Dessa forma, os preços médios no mercado doméstico, nesse 2T06, permaneceram estáveis e os preços internacionais registraram crescimento de 15%.

O mercado de PVC resistiu à pressão da oferta e apresentou preços apenas 3% menores, em US$/t, comparando-se o 2T06 com o 1T06, enquanto o mercado internacional registrou queda de preços de 6%, em dólares, no mesmo período.

Em razão da recuperação sustentada de preços no mercado internacional, a prioridade da Companhia para o 2S06 é aumentar os preços domésticos para suas resinas e produtos petroquímicos de forma a realinhá-los ao preço internacional e aumentar a rentabilidade de suas operações.

Já o mercado de BTX, dentro da linha de aromáticos, apresentou preços, em US$/t, 8% maiores no mercado local e 10% maiores no mercado externo, quando comparados aos do trimestre anterior, puxados principalmente pela alta do preço de benzeno no mercado internacional, que apresentou aumento de 47% em junho comparado a março de 2006.

4.1.1 - Exportações

A decisão da Braskem de manter estoques no 1T06 provou-se acertada, visto que os preços internacionais de resinas e produtos petroquímicos apreciaram no 2T06, tendo a Companhia direcionado

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volumes maiores para exportação nesse período, alavancando a rentabilidade de suas operações. Assim, ainda que tenha privilegiado o mercado doméstico, que mostra sinais de recuperação, a sua receita líquida com exportações atingiu US$ 348 milhões no 2T06, 31% acima dos US$ 266 milhões pro forma obtidos no trimestre anterior.

DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES (2T06)

América do Sul 26% América do Norte 39% Europa 27% Outros 8%

A Braskem vem trabalhando para estabelecer um relacionamento direto com um número maior de clientes finais também no exterior. Para isso, tem buscado uma maior aproximação com os mesmos e a

utilização de traders especializados. Dando continuidade a essa estratégia comercial, a Companhia

consolidou uma operação de distribuição na Argentina a fim de efetuar vendas diretas, com formação de estoques na região para melhor atender aos seus clientes sul-americanos. Na mesma linha completou suas operações nos EUA, onde possui uma filial em Delaware, a “Braskem America”. Também com esse intuito, a Companhia já está operando diretamente da Holanda, para melhor atender aos seus clientes europeus.

4.2. Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Durante o segundo trimestre de 2006, o custo dos produtos vendidos ("CPV") da Braskem foi de R$ 2,5 bilhões, 9% maior que o pro forma para o 1T06 e para o 2T05. Os custos da Companhia, comparando-se o 2T06 com o 2T05, foram impactados em US$ 63 milhões pelo aumento de 35% no preço da nafta adquirida, decorrente do substancial aumento no preço do petróleo. Adicionalmente, o CPV da Braskem apresentou-se mais elevado em US$ 5 milhões em função dos aumentos dos custos de energia (energia elétrica, gás, vapor, óleo combustível e outras utilidades). A variação do câmbio (12,0% de valorização do real entre os períodos) por sua vez, compensou parte do impacto.

O preço médio da nafta ARA (Amsterdã – Roterdã – Antuérpia), foi de US$ 602/t no 2T06, o que representou acréscimos, em dólares, de 35% em relação ao 2T05 como mencionado, e de 12% em relação ao trimestre anterior. Apesar das taxas de câmbio (R$/US$) médias terem permanecido estáveis entre o 1T06 e o 2T06, registrou-se elevada volatilidade cambial durante o 2T06. Também no 2T06, verificou-se um acréscimo de 40%, ou de R$ 144 milhões, nos custos de eteno/propeno adquiridos da Copesul, em comparação ao 2T05, mais uma vez em virtude do aumento da nafta no período. Durante o 2T06, a Braskem comprou 1.072 mil toneladas de nafta e condensado, das quais 789 mil toneladas (74%) foram adquiridas da Petrobras – sua principal

COMPOSIÇÃO DO CPV 2T06 (pro forma)

Serviços 3% Materiais 1% Salários/ Benefícios 3% Energia 2% Gás Natural 1% Óleo Comb. 3% Outros Variáveis 6% Deprec / Amort 6% Nafta / Condensado 55% Eteno / Propeno Copesul 20%

EXPORTAÇÕES (pro forma) (US$ milhões) 266 348 0 700 1.400 1T06 2T06 21% 27% 0 700 1.400 2.100 1T06 2T06

EXPORTAÇÕES / RECEITA LÍQUIDA (pro forma)

(em %) EXPORTAÇÕES (pro forma)

(US$ milhões) 266 348 0 700 1.400 1T06 2T06

EXPORTAÇÕES (pro forma) (US$ milhões) 266 348 0 700 1.400 1T06 2T06 21% 27% 0 700 1.400 2.100 1T06 2T06

EXPORTAÇÕES / RECEITA LÍQUIDA (pro forma) (em %) 21% 27% 0 700 1.400 2.100 1T06 2T06

EXPORTAÇÕES / RECEITA LÍQUIDA (pro forma)

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fornecedora de matéria-prima. O restante, 283 mil toneladas (26%), foi importado diretamente pela Companhia, principalmente de países do norte da África. A nafta contratada à PDVSA respondeu por 47% das importações no período.

A partir de março de 2006, com a entrada em vigor da chamada ‘MP do Bem’, a partir de março de 2006 a Companhia passou a se creditar de 3,65% sobre toda a nafta adquirida (diferença entre o percentual creditado e debitado a título de PIS/Cofins). No 2T06, o impacto positivo no CPV decorrente desse crédito foi de aproximadamente R$ 64 milhões.

Os custos com depreciação e amortização atingiram R$ 147 milhões no 2T06, um montante 26% superior aos R$ 117 milhões pro forma apurados no trimestre anterior e 24% superior ao valor pro forma do 2T05. Essa variação decorreu principalmente da ativação de projetos concluídos em 2005 e no 1T06, e da revisão dos prazos para depreciação das campanhas de manutenção. A partir de janeiro de 2006, a Companhia, acompanhando a Interpretação Técnica nº 01/2006 do IBRACON, que adotou como prática contábil o registro dos gastos realizados com paradas programadas de manutenção como adição de ativo imobilizado, não está mais diferindo os gastos com esse tipo de parada, que passaram a ser depreciadas até o início da parada subsequente.

4.3. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (DVGA’s)

A Braskem objetiva a competitividade permanente de seus custos diretos e indiretos bem como de suas despesas administrativas. No 2T06, as DVGA’s da Braskem totalizaram R$ 216 milhões, 11% maiores que as despesas pro forma do 1T06, em decorrência, sobretudo, de: (i) R$ 21 milhões a mais em despesas variáveis de vendas, devido ao aumento no volume exportado no período; (ii) R$ 16 milhões a mais em provisão para devedores duvidosos da Politeno (alinhamento de política de crédito); e (iii) maiores despesas gerais e administrativas devido a custos não recorrentes relativos à reestruturação dos negócios de PET e Caprolactama (impacto de R$ 5 milhões), e às despesas iniciais com o processo de integração da Politeno (R$ 4 milhões), contabilizadas diretamente na Braskem.

4.4. EBITDA

O EBITDA da Braskem foi de R$ 253 milhões no 2T06, comparado aos R$ 417 milhões no pro forma do 1T06. Quando expresso em dólares, o EBITDA atingiu o montante de US$ 116 milhões comparado aos US$ 190 milhões registrados no pro forma do trimestre anterior.

Na comparação com o 2T05, os principais fatores que influenciaram esse desempenho foram (i) a apreciação do real no período, que afeta 100% das receitas da Companhia e somente cerca de 80% dos seus custos; (ii) o aumento significativo da nafta, principal matéria-prima da Companhia, bem como eteno e propeno adquirido da Copesul, seguindo a tendência de alta do barril de petróleo, e dos custos com energia (elétrica, gás natural e óleo combustível); e (iii) a oferta adicional de PE no mercado local, mitigada em parte pelo crescimento de 15% no mercado doméstico de resinas termoplásticas.

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões) 139 51 116 0 700 1T06 2T06

Parcela não recorrente

239 116 0 700 1.400 2.100 2T05 2T06

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões)

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões) 139 51 116 0 700 1T06 2T06

Parcela não recorrente

239 116 0 700 1.400 2.100 2T05 2T06

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões) 139 51 116 0 700 1T06 2T06

Parcela não recorrente

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões) 139 51 116 0 700 1T06 2T06

Parcela não recorrente

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões) 139 51 116 0 700 1T06 2T06

Parcela não recorrente

239 116 0 700 1.400 2.100 2T05 2T06

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões)

(9)

1.332 670 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 1S05 1S06

EBITDA (pro forma)

(R$ milhões) 516 306 0 700 1.400 2.100 1S05 1S06

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões) 1.332 670 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 1S05 1S06

EBITDA (pro forma)

(R$ milhões) 1.332 670 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 1S05 1S06

EBITDA (pro forma)

(R$ milhões) 516 306 0 700 1.400 2.100 1S05 1S06

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões) 516 306 0 700 1.400 2.100 1S05 1S06

EBITDA (pro forma)

(US$ milhões)

4.5. Participação em Sociedades Controladas e Coligadas

O Resultado da Braskem no segundo trimestre de 2006 com Participações em Sociedades Controladas e Coligadas foi de R$ 46 milhões, comparado aos R$ 61 milhões registrados no trimestre anterior pro forma, excluindo-se os efeitos das amortizações de ágios decorrentes, principalmente, dos investimentos na Copesul e Petroflex. Esse resultado reflete o momento mais desafiador por que passa o setor petroquímico brasileiro, diante dos aumentos crescentes da nafta, sua principal matéria-prima. Nesse 2T06, a Braskem contabilizou R$53 milhões relativo ao deságio na Polialden, em decorrência de sua incorporação. Vale citar também o impacto da variação cambial, que registrou um efeito negativo de R$ 18 milhões na comparação do 2T06 com o 2T05.

(R$ mil)

Participações em Soc. Ligadas 2T06 1T06 2T05 1S06 1S05

Equivalência Patr. Controladas (833) (1) 1.561 (834) (3.535) Equivalência Patr. Coligadas 42.929 62.500 51.575 127.099105.429

. Copesul 37.672 61.115 43.604 98.787 107.526 . Outros 5.257 1.386 7.971 6.643 19.573

Variação Cambial (366) 148 17.275 (218) 11.641 Outros 3.729 (1.502) 4.272 2.228 15.130

Sub Total (antes das amortizações) 45.460 61.145 74.683 106.605 150.335

Amortizações de Ágios / Deságios 26.024 (38.433) (38.211) (12.409) (76.135)

TOTAL 71.484 22.712 36.472 94.196 74.200

4.6. Resultado Financeiro Líquido

As despesas financeiras de juros e vendor da Companhia alcançaram R$ 112 milhões neste 2T06, uma redução de 11% em relação à despesa pro forma de 2T05, devido à capitalização de juros no valor de R$ 27 milhões. Quando comparadas às informações pro forma do 1T06, a redução foi de 9%, pela inclusão de R$ 13 milhões de juros capitalizados naquele período.

A redução de 25% ao compararmos outras despesas financeiras no 2T06 com as do trimestre anterior, deve-se ao recebimento de juros sobre capital próprio da Copesul e à menor correção da SELIC no período. (R$ Milhões) 2T06 1T06 2T05 1S06 1S05 Despesas financeiras (302) 16 351 (287) 59 Juros / Vendor (112) (123) (126) (235) (266) Variação Monetária (61) (58) (66) (119) (119) Variações Cambiais (39) 300 616 261 590 CPMF/IOF/IR/Desp.Banc. (29) (20) (29) (49) (55) Outras (62) (83) (43) (145) (92) Receitas financeiras 51 (102) (213) (51) (172) Juros 46 38 22 84 51 Var Monetária 4 2 3 6 7 Variações Cambiais 1 (143) (238) (142) (230)

Resultado Financeiro Líquido (252) (86) 138 (338) (113)

75 46 0 700 1.400 2.100 2T05 2T06

Equivalência Patrimonial (pro forma) (R$ milhões) 75 46 0 700 1.400 2.100 2T05 2T06

Equivalência Patrimonial (pro forma) (R$ milhões)

(10)

O resultado financeiro líquido da Braskem no segundo trimestre de 2006, excluindo-se os efeitos mecânicos das variações cambiais e monetárias, foi de R$ 156 milhões negativos, uma redução de 17% se compararmos com o resultado pro forma do 1T06.

As variações cambiais apresentaram significativa flutuação, na comparação do 2T06 com o 1T06, devido à apreciação do real em 7% no 1T06 comparado a uma apreciação dessa moeda em 0,4% no 2T06.

(R$ Milhões)

2T06 1T06 2T05 1S06 1S05

Resultado Financeiro Líquido (252) (86) 138 (338) (113)

Variação Cambial (38) 157 378 119 360

Variação Monetária (57) (55) (63) (113) (112)

Resultado Fin excluindo-se a VC e VM (156) (188) (177) (344) (361)

4.7. Lucro/(Prejuízo) Líquido

A Braskem registrou no 1S06 um lucro acumulado de R$ 68 milhões, tendo apurado um prejuízo de R$ 54 milhões nesse 2T06, comparado ao Lucro Líquido de R$ 124 milhões no resultado pro forma do 1T06.

4.8. Fluxo de Caixa Livre

A geração operacional de caixa antes da variação do capital de giro foi de R$ 142 milhões no 2T06, comparado ao valor de R$ 290 milhões do trimestre anterior pro forma, devido à redução no EBITDA gerado. Além disso, as necessidades adicionais de capital de giro no período foram de R$ 142 milhões, com a contribuição de vários fatores: (i) aumento do contas a receber decorrente do maior volume exportado; (ii) aumento dos tributos a recuperar, resultante do aumento da nafta; e (iii) menor contribuição de fornecedores, em função da redução das importações de nafta (com maior prazo de pagamento) no período.

(pro forma)

R$ milhões 2T06 1T06 2T05 1S06 1S05 1S06

REAL

G.OC. Antes de Capital de Giro 142 290 471 432 1.097 416

G.OC. 0 (12) 859 (12) 1.591 (20)

Juros Pagos (93) (75) (101) (168) (142) (167) Atividades de investimento (463) (174) (196) (638) (326) (627)

Fluxo de caixa Livre (556) (261) 562 (817) 1.123 (814)

IR / CS Pagos 7 6 3 13 22 11 4.9 - Estrutura de Capital e Liquidez

A Braskem possui uma política financeira aprovada pelo Conselho de Administração que estabelece, dentre outras questões, a manutenção de um caixa mínimo compatível com a média mensal dos desembolsos totais e os vencimentos de suas operações financeiras de curto prazo. Em alinhamento com a política, a Braskem mantém uma posição de caixa equivalente a aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

A Braskem atualmente possui cobertura cambial para todos os vencimentos operacionais e financeiros para os próximos 24 meses, sendo que essa cobertura é composta por saldos de caixa aplicados em dólares, saldo de exportações e importações projetados e, quando necessário, instrumentos financeiros compatíveis com as obrigações e direitos vinculados à variação cambial.

(11)

Durante os últimos trimestres, a Braskem se concentrou no alongamento do prazo médio de sua dívida, com mudança para um perfil de mais longo prazo, bem como na redução do custo de suas obrigações financeiras, buscando uma maior eficiência na alocação de recursos para seu capital de giro operacional, e na redução de sua exposição cambial, com um endividamento atrelado ao dólar norte-americano correspondente a 50% ao final do 2T06, comparado a 64% ao final do mesmo trimestre do ano passado.

A posição de caixa e aplicações financeiras da Braskem montava a R$ 1,3 bilhão em 30 de junho de 2006, que se compara ao saldo de R$ 2,1 bilhões registrado em 31 de março de 2006.

A dívida líquida da Braskem ao final do 2T06 era de R$ 4,6 bilhões, comparado a R$ 3,8 bilhões no pro forma do trimestre anterior. Quando expressa em dólares norte-americanos, a dívida líquida da Braskem era de US$ 2,1 bilhões no 2T06 comparada a US$ 1,8 bilhão no 1T06 pro forma. O aumento da dívida líquida está atrelado ao pagamento de dividendos, ao programa de recompra de ações e ao aumento das necessidades de capital de giro. Essa comparação, por ser baseada em dados pro forma, considera os cerca de R$ 250 milhões para a aquisição da Politeno no 1T06.

1.771 2.127 0 700 1.400 2.100 2.800 Mar 06 Jun 06

Evolução da Dívida Líquida (pro forma) (US$ milhões) 3.847 4.603 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 4.900 Mar 06 Jun 06

Evolução da Dívida Líquida (pro forma) (R$ milhões) 1.771 2.127 0 700 1.400 2.100 2.800 Mar 06 Jun 06

Evolução da Dívida Líquida (pro forma) (US$ milhões) 3.847 4.603 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 4.900 Mar 06 Jun 06

Evolução da Dívida Líquida (pro forma) (R$ milhões)

O nível de alavancagem financeira da Braskem, mensurado pelo indicador Dívida Líquida/EBITDA passou de 2,03 em 31 de março de 2006 para 2,97 em 30 de junho de 2006.

0 700 1.400 2.100

Mar 06 Jun 06

Dívida Líquida / Ebitda (pro forma)

(UDM*) 2,03 2,97 0 700 1.400 2.100 Mar 06 Jun 06

Dívida Líquida / Ebitda (pro forma)

(UDM*) 0 700 1.400 2.100 Mar 06 Jun 06

Dívida Líquida / Ebitda (pro forma)

(UDM*) 2,03 2,97 Estrutura de Capital Dez 05 Mar 06* 1.274 896 55% 45% Dívida Bruta Patrimônio Líquido 56% 44% 58% 42% 78% 22% Dez 04 Dez 03 Jun 06 43% 57% *pro forma Estrutura de Capital Dez 05 Mar 06* 1.274 896 55% 45% Dívida Bruta Patrimônio Líquido 56% 44% 58% 42% 78% 22% Dez 04 Dez 03 Jun 06 43% 57% *pro forma 5.957 5.947 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 4.900 5.600 6.300 Mar 06 Jun 06

Evolução da Dívida Bruta (pro forma) (R$ milhões) 5.957 5.947 0 700 1.400 2.100 2.800 3.500 4.200 4.900 5.600 6.300 Mar 06 Jun 06

Evolução da Dívida Bruta (pro forma) (R$ milhões)

Evolução do Saldo das Disponibilidades (pro forma)

Mar 06 Jun 06 1.274 896 Aplicações em US$ Aplicações em R$ 957 1.343 1.191 2.110 919 386 Evolução do Saldo das Disponibilidades (pro forma)

Mar 06 Jun 06 1.274 896 Aplicações em US$ Aplicações em R$ 957 1.343 1.191 2.110 919 386

(12)

desde 2005, manteve o prazo médio de pagamento em 16 anos ao final do 2T06. Desconsiderando-se as debêntures conversíveis com vencimento em 2007, os vencimentos anuais se situam, em média, em torno de US$ 250 milhões – patamar que a Companhia considera adequado à sua geração de caixa.

A Braskem considera a possibilidade de efetivar um Liability Management (recompra parcial) para o

vencimento dos bonds de US$ 275 milhões, em 2008, dependendo das condições de mercado, no 2S06.

Operações Estruturadas 7% Debêntures ODB 20% Agentes Governamentais 14% Capital de Giro 4% Mercado de Capitais 55%

Endividamento Bruto por Categoria

Operações Estruturadas 7% Debêntures ODB 20% Agentes Governamentais 14% Capital de Giro 4% Mercado de Capitais 55%

Endividamento Bruto por Categoria

US$ 50% Pré 1% CDI 25% TJLP 24% Trade Finance 9% 41%

Endividamento Bruto por Indexador

US$ 50% Pré 1% CDI 25% TJLP 24% Trade Finance 9% 41%

Endividamento Bruto por Indexador

Trade Finance 9% 41%

Endividamento Bruto por Indexador

O gráfico a seguir ilustra a agenda de amortização da Companhia em 30 de junho de 2006.

*Debêntures subordinadas, com pagamento de juros e principal em julho de 2007, integralmente subscritas pelo acionista controlador.

** Bonds de US$275 MM

AGENDA DE AMORTIZAÇÃO (pro forma) (R$ milhões) 30/06/2006 Dívida Bruta: 5.947 Dívida Líquida: 4.603 em R$ Milhões Prazo Médio: 16,0 em anos 30/Jun/06 Saldo das Disponibilidades 13% 2006 6 meses 23% 21% 8% 2007 2009 617 746 328 455 2008 386 (em R$) 957 (em US$) 1.066* 2010 7% 392 11% 2011-2014 639 1.343 334 2016 2015 6% 13% 455 608** 758 4 Perpétuos *Debêntures subordinadas, com pagamento de juros e principal em julho de 2007, integralmente subscritas pelo acionista controlador.

** Bonds de US$275 MM

AGENDA DE AMORTIZAÇÃO (pro forma) (R$ milhões) 30/06/2006 Dívida Bruta: 5.947 Dívida Líquida: 4.603 em R$ Milhões Prazo Médio: 16,0 em anos 30/Jun/06 Saldo das Disponibilidades 13% 2006 6 meses 23% 21% 8% 2007 2009 617 746 328 455 2008 386 (em R$) 957 (em US$) 1.066* 2010 7% 392 11% 2011-2014 639 1.343 334 2016 2015 6% 13% 455 608** 758 4 Perpétuos

4.9.1 Evolução da Classificação de Risco da Braskem

Em 29 de junho de 2006, a agência de classificação de risco Fitch Ratings melhorou o rating da Braskem em moeda estrangeira (Issuer Default Ratings - IDR), reduzindo seu risco de inadimplência como emissor e o rating em escala nacional de longo prazo. Em moeda estrangeira elevou de BB, com perspectiva positiva, para BB+, com perspectiva estável. Em escala nacional de longo prazo elevou de AA-(bra) perspectiva estável para AA(bra) perspectiva estável. A elevação segue o upgrade anunciado para o rating de IDR em moedas local e estrangeira de longo prazo do Brasil, de "BB-", com perspectiva positiva, para "BB", com perspectiva estável.

5. Investimentos

No 1S06, os investimentos de capital da Braskem totalizaram R$ 377 milhões em projetos com retorno atrativo bem como nos programas Braskem + e Fórmula Braskem, comparados a R$ 244 milhões no 1S05, e foram alocados nas áreas operacionais, de tecnologia, de saúde e de segurança e meio ambiente,

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tendo beneficiado todas as unidades de negócio da Companhia. A variação deve-se principalmente a investimentos na Unidade de Insumos Básicos – expansão da capacidade de produção de isopreno – e a investimentos no programa Fórmula Braskem. Esse montante não inclui juros capitalizados no valor de R$ 39 milhões no 1S06.

Esses desembolsos incluem R$ 71 milhões em paradas programadas para manutenção, em linha com o objetivo de manter suas plantas operando com altos níveis de confiabilidade.

A Braskem tem por diretriz a disciplina de capital que visa priorizar os seus investimentos por rentabilidade e atendimento aos quesitos de saúde, segurança e meio ambiente, compatibilizando-os com a geração de caixa da Companhia no período. Dado que a geração de caixa em 2006 vem sendo impactada pela alta de preços das principais matérias-primas – nafta, eteno e propeno -, a Braskem decidiu rever seu programa de investimento para 2006. Dos R$ 900 milhões previstos inicialmente, efetivamente R$ 750 milhões devem ser aplicados ao longo do ano, atendendo às prioridades anteriormente citadas . Continuam como programados para 2006 os investimentos relativos ao aumento de capacidade de 30.000 toneladas anuais de Polietileno, ao aumento da capacidade de produção de isopreno em 8.500 toneladas anuais, à expansão da capacidade de tancagem no terminal da Aratu, na Bahia e ao projeto Fórmula Braskem, entre outros. Adicionalmente, a previsão de gastos com paradas programadas para todo o ano é de R$ 140 milhões.

6. Politeno – Principais Números

O processo de integração da Politeno avança dentro do programado, com grande mobilização das equipes envolvidas. Os planos de implementação para capturar as sinergias anunciadas – com estimativa de um valor presente líquido de US$ 110 milhões, validado pela Consultoria internacional Monitor – estão sendo detalhados e é possível que o montante final previsto venha a ultrapassar essa estimativa, a depender do cenário futuro do mercado de resinas.

As vendas totais da Politeno nesse 2T06 totalizaram 75 mil toneladas de PE e EVA, em linha com o 1T06 e com 77% do volume tendo sido comercializados no mercado interno.

Os preços domésticos, em linha com o ocorrido nas demais unidades de PE da Braskem, permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior.

Conforme já havíamos antecipado, os custos totais para o processo de integração da Politeno foram estimados em US$ 23 milhões em valor presente líquido. Nesse trimestre já foram contabilizados diretamente na Politeno R$ 40 milhões de custos derivados da adequação às políticas de gestão da Braskem. Em função desses efeitos não recorrentes, o EBITDA da Politeno neste 2T06 foi de R$ 4 milhões negativos.

A Politeno permanece com baixa alavancagem financeira, com dívida líquida de cerca de R$ 80 milhões, em linha com a dívida líquida do trimestre anterior.

6.1 Destaques Econômicos-Financeiros

Politeno - Principais Indicadores 2T06 1S06

Volume de Produção Total (ton) 86.693 171.951 Volume de Vendas Total (ton) 74.779 161.157 Dados Financeiros (R$ MM) Receita Líquida 229 506 EBITDA (4) 13 Margem EBITDA -2% 2% Lucro Líquido (11) (4) Dívida Líquida 78 78

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6.2 Aprovação do CADE

Em 19 de julho de 2006, o CADE aprovou, sem restrições, a compra da Politeno. Seus conselheiros consideraram que a aquisição não representa riscos para o mercado de PE no Brasil. A decisão segue em linha com a aprovação pelo CADE em 2005, unânime e sem restrições, da operação que resultou na criação da Braskem, reconhecendo o mercado internacional como relevante para o setor petroquímico brasileiro, abrindo oportunidades para etapas adicionais do processo de consolidação no país, consolidação esta essencial para a competitividade internacional do setor.

7. Mercado de Capitais e Relações com Investidores

O número de ações em circulação da Braskem no mercado atingiu 51,7% do capital social total (“Free-Float”) e 69,7% do total de ações preferenciais classe “A”. A liquidez, tanto na Bovespa quanto na NYSE, permaneceram elevadas nos últimos trimestres.

O volume financeiro médio da ação preferencial classe “A” da Braskem na Bovespa (BRKM5) permaneceu relativamente estável, passando de R$ 24,0 milhões diários no 2T05 para R$ 24,3 milhões diários no 2T06. Na NYSE, o ADR da Braskem (BAK) apresentou uma redução no volume financeiro médio, passando de US$ 3,9 milhões diários no 2T05 para US$ 3,0 milhões diários no 2T06.

As ações preferenciais classe “A” da Braskem negociadas na BOVESPA (“BRKM5”) encerraram o trimestre cotadas a R$ 13,29 por ação. Os ADRs da Braskem (BAK) fecharam o trimestre cotados a US$ 12,19 por ADR.

A Braskem iniciou em 4 de maio de 2006 um programa de recompra de ações ordinárias e preferenciais classe “A”, com prazo de 180 dias, podendo adquirir até 13,9 milhões de ações preferenciais classe “A” e 1,4 milhão de ações ordinárias. Até 30 de junho de 2006, a Braskem detinha 4,5 milhões de ações preferenciais classe “A” em tesouraria, sendo 4.003.600 adquiridas com o programa e 467.347 já existentes.

Em virtude da incorporação da Polialden, a Braskem apresentou as seguintes alterações na sua composição acionária e capital social:

• Conversão de 2.632.043 ações preferenciais classe “A” em ações ordinárias, na proporção de 1 ação preferencial classe “A” para 1 ação ordinária;

• Emissão de 7.878.825 ações preferenciais classe “A” com objetivo de serem destinadas aos acionistas da Polialden que optaram pela conversão de ações da Polialden em Braskem;

• Aumento do capital social da Braskem em R$ 105.303.526,94 passando a ser de R$ 3.508.271.820,78.

Em decorrência dessas mudanças a Braskem passou a apresentar um total de 370.402.346 ações, sendo 123.492.142 ações ordinárias, 246.107.138 ações preferenciais classe “A” e 803.066 ações preferenciais classe “B”.

A Braskem realizou em 31 de maio o “Encontro com o Investidor”, evento organizado pelo Instituto

Nacional de Investidores (INI), com objetivo de estreitar o relacionamento com o Investidor

Individual. O evento contou com a presença de 170 participantes, que tiveram a oportunidade de assistir uma apresentação direcionada especificamente para esse público e esclarecer dúvidas sobre a performance da empresa e do setor petroquímico nacional e internacional.

(15)

Desempenho das ações BRKM5 30/6/05 30/9/05 31/12/05 31/3/06 30/6/06

Cotação de Fechamento (R$ por ação) 18,60 21,87 18,07 15,96 13,29

Rentabilidade no Trimestre (em %) (28) 18 (17) (12) (17)

Rentabilidade Acumulada (em %)* 623 750 603 521 417

Rentabilidade Ibovespa Acumulada (em %)* 122 180 197 237 225

Volume Médio Diário (R$ mil) 24.000 31.059 25.489 26.921 24.256

Capitalização de Mercado (em R$ milhões) 6.888 8.100 6.694 5.912 4.923

Capitalização de Mercado (em US$ milhões) 2.931 3.645 2.860 2.721 2.274

Desempenho dos ADRs BAK (1ADR = 2 BRKM5) 30/6/05 30/9/05 31/12/05 31/3/06 30/6/06

Cotação de Fechamento (US$ por ADR) 16,78 20,72 16,21 14,91 12,19

Rentabilidade no Trimestre (em %) (17) 23 (22) (8) (18)

Rentabilidade Acumulada (em %)* 917 1.156 882 804 639

Volume Médio Diário (US$ mil) 3.886 5.011 3.927 4.881 3.032

Composição acionária 30/6/05 30/9/05 31/12/05 31/3/06 30/6/06

Total de Ações (em milhares) 362.524 362.524 362.524 362.524 370.402

. Ordinárias (ON) - BRKM3 120.860 120.860 120.860 120.860 123.492

. Preferenciais classe "A" (PNA) - BRKM5 240.860 240.860 240.860 240.860 246.107

. Preferenciais classe "B" (PNB) 803 803 803 803 803

(-) Tesouraria (PNA) - BRKM5 (467) (467) (467) (467) (4.471)

= Total de Ações (ex Tesouraria) 362.056 362.056 362.056 362.056 365.931

Fontes: Economática/Braskem *data-base 31/12/2002

8. Perspectivas

No primeiro trimestre de 2006, o PIB brasileiro apresentou um crescimento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado com destaque positivo para o crescimento do setor industrial, que foi de 5%. Esse desempenho se refletiu no mercado de resinas termoplásticas, que apresentou um crescimento expressivo de 14% no primeiro semestre de 2006 para as resinas de PE, PP e PVC.

As expectativas da Braskem são de que esse cenário de crescimento econômico seja mantido ao longo do segundo semestre de 2006, o que deverá impactar positivamente o desempenho das vendas dos principais produtos da companhia, as resinas termoplásticas, também no segundo semestre.

Em relação aos preços das suas resinas, a Braskem mantém a sua política de privilegiar a rentabilidade na comercialização dos seus produtos, disponibilizando serviços de alto valor agregado aos seus clientes, apoiada por uma estrutura diferenciada em Inovação e Tecnologia. Essa estratégia permitiu à Braskem a manutenção, ao longo do tempo, de preços no mercado doméstico superiores aos preços praticados no

mercado internacional (incluindo custos de internação), para o PE, PP e PVC. No 2T06, esses spreads

foram impactados pela oferta adicional de PE no mercado local e pelo aumento da importação de resinas e de transformados de PP. Para o 2S06, a prioridade da Braskem, consistente com sua política de maximizar a rentabilidade de suas operações, é aumentar os preços domésticos das resinas e produtos petroquímicos, a fim de recuperar os spreads históricos.

No 2S06, acreditamos que o mercado mundial para as resinas termoplásticas deverá continuar apresentando um aumento na demanda superior ao crescimento da oferta internacional, com a sustentação dos preços internacionais em patamares elevados.

As principais matérias primas da Braskem são a nafta, utilizada na Unidade de Insumos Básicos, e o eteno e propeno, ambos adquiridos da Copesul e utilizados nas unidades industriais do Pólo Petroquímico de Triunfo. Esses insumos representaram 75% dos custos de produtos vendidos da empresa no 2T06, e tem seus custos fortemente relacionados com o preço do petróleo. As perspectivas são de que a oferta e demanda global para o petróleo deverão permanecer ainda bastante comprimidas tendo como conseqüência a manutenção do preço do petróleo em patamares historicamente elevados ao longo do ano e com forte volatilidade, com impactos potenciais na rentabilidade do setor petroquímico global e nacional.

(16)

de Polipropileno, em Paulínia, no estado de São Paulo. Esse importante projeto acaba de ter renovada a sua licença prévia ambiental para a construção da unidade industrial, cujo início está previsto para o primeiro trimestre de 2008.

A Braskem espera capturar, até o final de 2006, os ganhos de R$ 420 milhões relacionados ao programa

“Braskem +”. Esses ganhos são conseqüência da melhoria da produtividade e da confiabilidade

operacional das unidades operacionais da Companhia. Seu impacto completo deverá ser registrado a partir de 2007. Além disso, o projeto “Fórmula Braskem” entrará em operação no 4T06 com ganhos significativos de eficiência e produtividade, conforme já apresentado ao mercado.

A Braskem tem como um de seus direcionadores estratégicos a produção e comercialização de produtos petroquímicos a custos competitivos globalmente. Nesse sentido, a empresa está avançando nas análises para a implantação de um novo “cracker” para a produção de eteno a partir do gás natural, integrado com a produção de Polietileno e outros produtos de segunda geração no Complexo de Jose, na Venezuela. A premissa básica para a construção desse complexo é a de que o mesmo venha a ser competitivo mesmo em relação aos produtores de custos mais baixos situados no Oriente Médio. O projeto é uma “joint-venture” entre a Braskem e a Pequiven e a fase atual contempla a realização de estudos de viabilidade técnico-econômica. O cronograma do empreendimento prevê sua partida ao final de 2011. Adicionalmente, também na Venezuela e em parceria com a Pequiven, a Braskem está analisando a construção de uma planta de Polipropileno, em El Tablazo, com capacidade de produção de 400.000 toneladas anuais. O investimento previsto é de US$ 370 milhões e a partida da unidade está prevista para o final do ano de 2009. Para atender à demanda desses empreendimentos, a Braskem iniciou o processo de mobilização de equipes para cada um desses projetos assim como já iniciou também a abertura de filial da Companhia naquele país para dar seqüência aos investimentos.

9. Eventos Subsequentes

Em 02 de agosto de 2006, o Conselho de Administração da Braskem aprovou a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, no montante de R$ 500 milhões, autorizando a Diretoria a praticar todos os atos necessários à emissão das referidas debêntures.

10. Listagem dos Anexos

Página

ANEXO I – Demonstrativo de Resultados (consolidado) 17

ANEXO II – Balanço Patrimonial (consolidado) 18

ANEXO III – Fluxo de Caixa (consolidado) 19

ANEXO IV – Volume de Vendas – Mercado Interno 20

ANEXO V – Volume de Vendas – Mercado Externo 21

ANEXO VI - Receita Líquida – Mercado Interno 22

ANEXO VII - Receita Líquida – Mercado Externo 23

A Braskem, petroquímica brasileira de classe mundial, é líder em resinas termoplásticas na América Latina e está posicionada entre as três maiores companhias industriais privadas de capital nacional. Com 14 plantas industriais localizadas no país, a empresa tem capacidade anual de produção de 6,0 milhões de toneladas de produtos químicos e petroquímicos.

RESSALVA SOBRE INFORMAÇÕES FUTURAS

Esse documento contém informações futuras. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem as metas e as expectativas da direção da Braskem. As palavras "antecipa", "deseja", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "prediz", "projeta", "almeja" e similares, escritas, pretendem identificar afirmações que, necessariamente, envolvem riscos conhecidos e desconhecidos. A Braskem não se responsabiliza por operações ou decisões de investimento tomadas com base nas informações contidas nesse documento.

(17)

ANEXO I

Braskem Consolidado

Demonstração do Resultado

(R$ milhões) Receita Bruta 3.650 3.518 3.877 4 (6) 7.168 8.010 (11) 7.077 Receita Líquida 2.832 2.728 2.995 4 (5) 5.560 6.169 (10) 5.470 Custo dos Produtos Vendidos (2.531) (2.324) (2.324) 9 9 (4.855) (4.668) 4 (4.805)

Lucro Bruto 302 404 671 (25) (55) 706 1.501 (53) 665

Despesas com Vendas (83) (82) (79) 2 5 (165) (157) 5 (144)

Despesas Gerais e Administrativas (133) (113) (126) 18 6 (246) (243) 1 (241)

Depreciação e Amortização (102) (83) (98) 22 3 (185) (196) (6) (182)

Outras Receitas (Despesas) Operacionais 21 91 9 (77) 123 112 14 679 113

Participação em Sociedades Ligadas 71 23 36 215 96 94 74 27 95

.Resultado de Equivalência Patrimonial 46 61 57 (25) (20) 107 139 (23) 108

.Amortização de Ágio/Deságio 26 (38) (21) - - (13) (64) (80) (13)

Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 76 240 414 (68) (82) 316 995 (68) 306

Resultado Financeiro Líquido (252) (86) 138 192 - (338) (113) 199 (333)

Lucro Operacional (175) 154 551 - - (22) 881 - (27)

Outras Receitas (Despesas) Não Operacionais 3 (0) (4) - - 3 (17) - 3

Lucro antes do IR e CS (172) 153 548 - - (19) 865 - (24)

Imposto de renda / Contribuição Social 120 (30) (113) - - 91 (199) - 93

Resultado Antes da Participação de Minoritários (52) 124 434 - - 72 666 (89) 69

Participação de Minoritários (2) 1 3 - - (1) (3) (63) (1)

Lucro (Prejuízo) Líquido (54) 124 437 #DIV/0!- - 71 663 (89) 68

EBITDA 253 417 594 (39) (57) 670 1.332 (50) 653 Margem EBITDA 8,9% 15,3% 19,8% -6,4p.p. -10,9 p.p. 12,1% 21,6% -9,5 p.p. 11,9% -Depreciação e Amortização 249 200 217 24 15 448 411 9 443 . Custo 147 117 119 26 24 263 215 22 261 . Despesas 102 83 98 22 3 185 196 (6) 182 1S06 REAL 1S06 (D) 1S05 (E) Var. (%) (D)/(E) Var. (%) (A)/(C) Var. (%) (A)/(B) Demonstração de Resultado 1T06 (B) 2T05 (C) 2T06 (A)

1-Exclui os efeitos da consolidação proporcional (CVM-247) e inclui efeitos da instrução CVM-408 Dados pro forma para os períodos 1T06, 2T05, 1S06 (exceto 1S06 REAL) e 1S05

(18)

ANEXO II

Braskem Consolidado

Balanço Patrimonial

(R$ milhões) Var. (%) (A)/(B) Circulante 5.089 5.710 (11)

. Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras 1.343 2.110 (36)

. Contas a Receber 1.669 1.551 8

. Estoques 1.552 1.542 1

. Impostos a Recuperar 365 340 7

. Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 0 1

. Despesas do Exercício Seguinte 28 35 (19)

. Outros 132 130 1

Realizável a Longo Prazo 1.559 1.394 12

. Sociedades Ligadas 95 97 (2)

. Depósitos Judiciais e Compulsórios 174 179 (3)

. IR e CS Diferidos 427 324 32 . Impostos a Recuperar 758 664 14 . Outros 106 130 (19) Permanente 8.636 8.670 (0) .Investimentos 773 813 (5) .Imobilizado 5.996 5.878 2 .Diferido 1.867 1.978 (6) Total do Ativo 15.284 15.773 (3) Var. (%) (A)/(B) Circulante 3.900 4.331 (10) . Fornecedores 2.663 2.642 1 . Financiamentos 937 1.074 (13)

. Salários e Encargos Sociais 100 133 (25)

. Dividendos e Juros s/ Capital Próprio 4 299 (99)

. Imposto de Renda a Pagar 1 6 (80)

. Impostos a Recolher 123 108 14

. Adiantamentos de Clientes 12 33 (64)

. Outros 60 38 58

Exigível a Longo Prazo 6.686 6.540 2

. Financiamentos 5.009 4.883 3

. Impostos e Contribuições a Recolher 1.502 1.475 2

. Outros 174 182 (4)

Resultados de Exercícios Futuros 105 136 (22)

Participação Acionistas Minoritários 21 139 (85)

Patrimônio Líquido 4.572 4.627 (1) . Capital Social 3.508 3.403 3 . Reservas de Capital 401 404 (1) . Ações em Tesouraria (120) (15) 698 . Reserva de lucros 806 806 0 . Lucros Acumulados (23) 29 -Total do Passivo e PL 15.284 15.773 (3) ATIVO PASSIVO E P.L. 31/03/2006 (B) 31/03/2006 (A) 30/06/2006 (A) 30/06/2006 (A)

1-Exclui os efeitos da consolidação proporcional (CVM-247) Dados pro forma para 31/03/2006

(19)

ANEXO III

Braskem Consolidado

Fluxo de Caixa

(R$ milhões) 2T06 1T06 2T05 1S06 1S05 1S06 REAL Lucro Líquido (54) 124 437 71 663 68

Despesas (Receitas) que não afetam o caixa 196 165 34 361 434 348

Depreciação e Amortização 244 200 217 444 411 438

Equivalência Patrimonial (72) (23) (36) (94) (74) (95)

Juros, Variações Monetárias e Cambiais, Líquidas 124 49 (239) 174 (35) 170

Participação de Minoritários 2 (1) (3) 1 3 1

Outros (103) (60) 95 (163) 129 (166)

Geração de caixa antes de var. do capital circ. oper. 142 290 471 432 1.097 416

Efeito no caixa da Aquisição Politeno 0 0 0 0 0 13

Variação de Ativos e Passivos, Circulante e LP (142) (302) 388 (443) 495 (449) (Acréscimo) Decréscimo em Ativos (131) (224) 211 (6)(355) (348)

Títulos e Valores Mobiliários (11) (80) 32 (91) 0 (91)

Contas a Receber (87) (14) 280 (101) 3 (87)

Tributos a Recuperar (111) (73) (61) (183) (96) (174)

Estoques (6) (85) (99) (92) (9) (94)

Despesas Antecipadas 12 10 5 22 19 22

Dividendos Recebidos 81 28 65 109 98 95

Demais Contas a Receber (10) (10) (11) (20) (22) (20)

Acréscimo (Decréscimo) em Passivos (10) (78) 177 500(88) (101)

Fornecedores 8 (47) 251 (39) 521 (50)

Adiantamento de Clientes (20) (4) 11 (24) 28 (24)

Incentivos Fiscais (6) 10 23 4 64 1

Impostos e Contribuições 9 (56) (53) (47) (26) (46)

Demais Contas a Pagar (1) 19 (55) 18 (87) 18

Geração operacional de caixa 0 (12) 859 (12) 1.591 (20) Atividades de Investimento (463) (174) (196) (638) (326) (627)

Aplicação nos Investimentos (237) 0 (0) (237) (16) (237)

Aplicação no Imobilizado (200) (170) (168) (370) (262) (359)

Aplicação no Diferido (27) (5) (28) (32) (48) (32)

Sociedades Controladas, Coligadas e Interligadas, líquido (4) (1) (101) (5) (154) (5)

Atividades de Financiamento (317) 15 508 (301) (18) (299)

Ingressos 1.460 492 1.293 1.952 1.644 1.878

Amortizações e Juros Pagos (1.392) (442) (545) (1.834) (1.424) (1.757)

Recompra de ações (57) 0 0 (57) 0 (57)

Dividendos / Juros sobre Capital Próprio (328) (35) (241) (363) (239) (363)

Aumento (Diminuição) do Caixa e Equivalentes (784) (172) 1.070 (956) 1.094 (951) Caixa e Equivalentes no Início do Período 1.914 2.086 1.766 2.086 1.743 2.079 Caixa e Equivalentes no Final do Período 1.130 2.8361.914 1.130 2.836 1.128

Fluxo de Caixa

1-Exclui os efeitos da consolidação proporcional (CVM-247) e inclui efeitos da instrução CVM-408 Dados pro forma para os períodos 1T06, 2T05, 1S06 (exceto 1S06 REAL) e 1S05

(20)

ANEXO IV

Braskem Consolidado

Volume de Vendas pro forma – Mercado Interno

(mil toneladas) toneladas 1T05 2T05 1T06 2T06 UN Poliolefinas . PE´s 195.455 176.336180.441 180.328 . PP 107.969 98.227 108.761 119.469 . Total (PE´s + PP) 303.423 278.668 285.098 299.797 UN Vinílicos . PVC 84.909 90.329 98.914 95.361 . Soda Líquida 119.137 105.351108.829 101.189 . Cloro 14.960 15.670 14.002 14.499 UN Insumos Básicos . Eteno 62.708 62.017 58.485 58.382 . Propeno 82.916 86.427110.339 80.827 . Benzeno 35.587 36.610 39.387 38.572 . Butadieno 39.807 38.133 31.515 38.104 . Tolueno 8.115 7.509 7.921 7.854 . Gasolina (m3) 54.325 54.824 73.594 120.030 . Paraxileno 33.288 31.895 14.940 9.155 . Ortoxileno 9.496 7.648 13.241 15.146 . Isopreno 3.403 3.198 3.290 4.226 . Buteno 1 4.724 5.554 5.875 5.754 . Xileno Misto 8.848 7.793 8.528 7.987 UN Des. de Negócios . PET 16.015 10.386 9.152 11.297 . Caprolactama 9.532 8.157 8.927 8.501

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