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Audiência com o ministro da Justiça

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O XXIV Seminário Nacional

da Propriedade Intelectual,

pro-movido pela ABPI, este ano em

Brasília, nos dias 16 a 18, foi

re-corde de participantes, com 568

inscritos, dos quais 122

estran-geiros de 26 países, sucesso

te-mático pela abordagem dos

as-suntos principais que vêm

afe-tando não apenas o brasileiro,

mas os mercados globais, e

su-cesso de autoridades e grandes

nomes nacionais e

internacio-nais da especialidade. Página 4.

Audiência com o

ministro da Justiça

O presidente da ABPI, Gustavo S. Leonardos, o deputado federal Júlio Lopes, vice-presidente da Co-missão Parlamentar de Inquérito da Pirataria, e John Newton, crime in-telligence officer da Secretaria Geral da Interpol de Lyon (França), todos participantes do XXIV Seminário Nacional da Propriedade Intelec-tual, foram recebidos em audiência pelo ministro Márcio Thomaz Bas-tos, da Justiça. Página 3.

A correta aplicação

do artigo 32 da LPI

Luiz Leonardos apresentou me-morial, na qualidade de amicus curiae, sobre a interpretação do artigo 32 da Lei da Propriedade Industrial na ação civil pública contra o INPI em curso perante a Justiça Federal, no Rio de Janeiro. Página 3.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

Boletim da

Setembro de 2004 - nº 57

Senador Paulo Otávio discursando durante a cerimônia de abertura do XXIV Seminário Nacional da Propriedade Intelectual.

O sucesso do

XXIV Seminário

em Brasília

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Roberto Jaguaribe

toma posse no INPI

O diplomata Roberto Jaguaribe, secretário de Tecnologia Industrial do MDIC, foi empossado pelo ministro Luiz Fernando Furlan, na presidência do INPI, em cerimônia realizada no auditório do instituto, no Rio de Janei-ro. Foram empossados também Jorge de Paula Costa Ávila, como vice-presi-dente, Maria Beatriz Amorim Páscoa, como diretora de articulação e infor-mação tecnológica, e Breno Bello de Almeida Neves, como dietor de con-tratos de tecnologia e outros registros.

Concorrência Desleal

vs. Trade Dress e/ou

Conjunto-Imagem

José Carlos Tinoco Soares, autor de vários livros sobre temas jurídicos, lançou o livro Concorrência Desleal vs. Trade Dress e/ou Conjunto-Imagem, que apresenta a evolução das paten-tes, marcas, visual, formatos e cores como “vestimenta” do objeto, produ-to, por intermédio de sua exterioriza-ção nos produtos, embalagens e simi-lares e estabelecimentos. O livro con-clui com considerações sobre crimes contra patentes, modelos, desenhos industriais, marcas, direitos autorais e de concorrência desleal, indicando as ações penais, medidas cautelares e ações cíveis cabíveis em especial.

Congresso ASPI

de Propriedade

Intelectual

A ASPI promoverá o evento com o tema geral “Os Grandes Avanços da Propriedade Intelectual, a Valorização do Homem e a Tecnologia”, em Cam-pos do Jordão, SP, nos dias 23 a 25 de outubro. Informações e inscrições no sítio da ASPI (www.aspi.org.br) ou pelo telefone (11) 3812-4845.

Editorial

Gustavo S. Leonardos Presidente da ABPI

Com um total recorde de 568 participantes, 122 dos quais estrangeiros, o XXIV Seminário Nacional da Propriedade Intelectual em Brasília foi um su-cesso de público e marcou a atuação política da Associação.

De fato, com a publicação em julho do decreto presidencial que reestrutu-rou o INPI e a entrega do Relatório da CPI da Pirataria ao presidente da Re-pública na semana anterior, o seminário teve um tom político reforçado ainda pela ameaça norte-americana de retirar o Brasil do Sistema Generalizado de Preferências, que beneficia 2,5 bilhões de dólares de exportações brasileiras, se até 30 de setembro de 2004 o governo não demonstrasse progresso efetivo no combate à pirataria.

Diversas autoridades governamentais participaram como palestrantes, incluindo o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidi-gal, o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pirataria, de-putado federal Júlio Lopes, o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal, sr. Reynaldo Velasco Puggi, o subchefe para assuntos ju-rídicos da Casa Civil, sr. José Antonio Dias Toffoli, o presidente interino do INPI, sr. Luiz Beaklini, o secretário de Tecnologia Industrial, sr. Roberto Ja-guaribe, a diretora do Departamento de Proteção e Defesa Econômica da SDE, sra. Barbara Rosenberg, e o senador Paulo Octávio, que recebeu os participan-tes do seminário para uma recepção no Senado Federal, seguida da exibição do filme Pelé Eterno promovida pela Motion Picture Association.

Do exterior recebemos o sr. John Newton, que trabalha para a Interpol, a sra. Victoria Espinel, deputy assistant USTR for intellectual property of

the United States Trade Representative, o professor Joseph Straus, chefe

do Comitê de Programa da AIPPI e diretor administrativo do Instituto Max Planck, o sr. Nuno Pires de Carvalho, vice-diretor do Departamento Jurídico de Propriedade Intelectual da Organização Mundial da Propriedade Intelec-tual, o sr. Adrian Otten, diretor da Divisão de Propriedade Intelectual da Or-ganização Mundial do Comércio, o sr. Luzius Wasescha, diretor geral de co-mércio internacional da Secretaria de Estado de Assuntos Econômicos da Suí-ça, o embaixador em Genebra Luiz Felipe de Seixas Corrêa e o embaixador Re-gis Arslanian, diretor-geral do Departamento de Negociações Internacionais do MRE, discutindo, entre outros temas, as políticas comerciais por trás de um possível Trips Plus Agreement.

O seminário aprofundou as relações entre a ABPI e o governo brasileiro, permitindo: a discussão de diversos projetos de lei; o compromisso, assumido em público, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de participar, jun-tamente com a ABPI, da elaboração de diretivas antitruste em matéria de pro-priedade intelectual; a participação de um encontro entre a ABPI, o ministro da Justiça e o representante da Interpol, coordenado pelo deputado federal Jú-lio Lopes, no qual foi apresentada proposta de cooperação entre a Interpol e a Polícia Federal brasileira para atuação conjunta contra a pirataria.

Notas

Cartas para a redação do Boletim da ABPI

Envie suas mensagens para a redação do

Boletim da ABPI pelo e-mail redacao@abpi.org.br

Informações, críticas e sugestões serão avaliadas e respondidas, podendo ser publi-cadas ou não no Boletim após estudo de ca-da caso.

(3)

A correta aplicação

do artigo 32 da LPI

Luiz Leonardos, presidente de honra da ABPI, apresentou memorial, na qualidade de amicus curiae, ao Juízo da 35ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, sobre a possibilida-de possibilida-de o possibilida-depositante possibilida-de um pedido possibilida-de patente promover alterações em seu quadro reivindicatório após o requeri-mento de exame (artigo 32 da LPI), nos autos de ação civil pública que procu-ra invalidar o parecer PROC/DICON nº 07/2002 do INPI, promovida pelo Ministério Público Federal, através do procurador Daniel Sarmento (proces-so nº 2003.51.01.513584-5).

Ele informa como o mesmo insti-tuto é aplicado em outros países, jun-tando precedentes do Escritório de Pa-tentes Europeu, para afirmar que a alteração do quadro reivindicatório, mesmo após o requerimento de exa-me, é um procedimento lícito e usual no Brasil e no mundo.

Dois pareceres foram juntados ao memorial: um elaborado por Gustavo Binenbojm e Lauro Gama, procurado-res do Estado do Rio de Janeiro e pro-fessores da UERJ e da PUC-RIO, res-pectivamente, e outro elaborado por Maria Margarida Mittelbach e Nelida Jessen, respectivamente, ex-diretora de patentes e procuradora geral do INPI.

As conclusões de Binembojm e Gama se deram, principalmente, com base nos direitos administrativo e constitucional, para afastar a interpre-tação do Ministério Público. Segundo eles, a limitação temporal para a alte-ração do quadro reivindicatório não é a finalidade teleológica do artigo 32 à luz da LPI e da CF/88. Margarida Mittelbach e Nelida Jessen entendem que a ação civil pública foi fruto de uma interpretação isolada do artigo 32 de alguns poucos examinadores do INPI, após anos de vigência da LPI.

Cópia completa do memorial es-tá disponível no sítio da ABPI (www.abpi.org.br - Biblioteca / Do-cumentos).

Ministro da Justiça

recebe participantes

do Seminário

O ministro Márcio Thomaz Bas-tos, da Justiça, recebeu Gustavo S. Leonardos, presidente da ABPI, pro-motora do XXIV Seminário Nacional da Propriedade Intelectual, o depu-tado Júlio Lopes, vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pirataria, e John Newton, agente da Interpol, ambos integrantes da primeira sessão plenária do seminá-rio sob o tema “O Impacto Socioeco-nômico da Pirataria”. Durante o en-contro, John Newton entregou ao ministro uma proposta da Interpol de cooperação com o Ministério da Justiça de combate à pirataria.

Notas

Comissões de Estudo

no XXIV Seminário

As comissões abordaram temas relevantes, como os critérios de re-gistrabilidade de marcas de medica-mentos, tema colocado em pauta pe-la Comissão de Marcas, ao pe-lado dos projetos de lei em trâmite no Con-gresso Nacional que pretendem res-tringir a patenteabilidade em várias áreas. A Comissão de Biotecnologia abordou o anteprojeto de lei do CGEN (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético) sobre “Acesso ao Material Genético e seus Produtos, de Prote-ção aos Conhecimentos Tradicionais Associados e Repartição dos Benefí-cios Derivados do seu Uso”, enquan-to a Comissão de Transferência de Tecnologia discutiu os perversos efei-tos do grande aumento da tributação na área de tecnologia.

Aproveitando a oportunidade de as comissões estarem reunidas em Brasília, representante da Secretaria de Direito Econômico esclareceu as pers-pectivas do governo quanto à relação entre concorrência e propriedade in-dustrial, especialmente no âmbito das condutas empresariais. Nessa mesma linha, o secretário Otávio Brandelli, do Ministério das Relações Exteriores, participou de reunião conjunta da Co-missão de Indicações Geográficas com a Comissão de Integração Regional, informando sobre os andamentos das negociações da União Européia e do Mercosul na área de propriedade inte-lectual. A Comissão de Direitos Auto-rais e a Comissão de Informática de-bateram questões relevantes, a pri-meira continuou o estudo do projeto de licenças conhecido como creative commons, enquanto a segunda iniciou o estudo da Resolução da AIPPI ver-sando sobre a proteção sui generis de bases de dados.

Finalmente deve-se destacar que a Comissão de Repressão às Infrações realizou importante reunião com a participação de grupos da OAB-RJ e da OAB-RS, discutindo aspectos das medidas aduaneiras de repressão à pi-rataria e o incremento de indenizações por infrações à propriedade intelectual previsto no PL 7006/2002 e sua possí-vel extensão aos direitos autorais.

Cláudio Roberto Barbosa

A pirataria

continua livre

Em artigo publicado no jornal O Globo (edição de 31 de agosto de 2004), Gustavo S. Leonardos aborda a ques-tão da pirataria e o esforço da ABPI de contribuir com propostas de medidas de aperfeiçoamento e garantia dos ins-trumentos jurídicos relacionados com a propriedade intelectual. Ele destaca algumas dessas propostas, citando o projeto de lei 7.066/02, que fixa crité-rios objetivos sobre a indenização

cabí-vel por infrações aos direitos de pro-priedade industrial, em não se conhe-cendo a exata extensão de perdas e da-nos, como já existe com muito sucesso no campo do direito autoral. O projeto cria a figura de uma indenização puni-tiva, majorando a indenização inicial-mente fixada, a critério do juiz, de for-ma a prevenir a reincidência do conde-nado no ilícito. O pagamento dessa in-denização, fixada judicialmente ou por acordo formalizado entre as partes, ex-tinguiria a punibilidade. Disponível no sítio da ABPI (www.abpi.org.br - Bi-blioteca / Artigos).

Encontro entre o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, o deputado federal Júlio Lopes, o agente da Interpol, John Newton, e Gustavo S. Leonardos, presidente da ABPI.

(4)

O XXIV Seminário Anual da Pro-priedade Intelectual, realizado pela ABPI durante os dias 16, 17 e 18 de agosto, no Blue Tree Alvorada, em Brasília, debateu e estudou temas co-mo combate à pirataria, a inovação, a adequada remuneração devida pela invenção dos empregados, a relação entre a propriedade intelectual e no-vas áreas, como o direito da concor-rência, a inclusão digital, a biodi-versidade e os recentes desenvolvi-mentos das negociações internacio-nais, sempre visando a proposição de medidas que possam contribuir para o crescimento sustentado de nosso país.

O evento teve uma programa-ção consistente, com a sessão solene de abertura, aula magna do minis-tro Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça - STJ, que abordou o tema “Justiça Mo-derna, Democracia Forte”; a pales-tra inaugural proferida por France-lino Grando, representante do mi-nistro da Ciência e Tecnologia, foi sobre o tema central do evento, “Propriedade Intelectual: Cresci-mento Econômico com Responsabi-lidade Social”. Teve duas sessões plenárias e dez painéis.

É preciso vontade política de criar e manter um ambiente favorável às empresas inovadoras

O presidente da ABPI, Gustavo S. Leonardos, disse na sessão de abertura que o tema do evento, “Pro-priedade Intelectual: Crescimento Econômico com Responsabilidade Social”, foi inspirado na própria es-colha do local de sua realização:

“Brasília, patrimônio cultural da hu-manidade, possuidora do maior ín-dice de desenvolvimento humano do país, indicou que os trabalhos do evento deveriam focar a melhoria dos índices de desenvolvimento hu-mano”. Disse que a complexidade atual do crescimento sustentável, “diante dos mercados globais, exige a clara vontade política de criar e manter um ambiente favorável às empresas inovadoras, incentivando a competitividade dos produtos e serviços brasileiros de maior valor agregado. Respeitadas as premissas da propriedade e do estado de direi-to, a participação mais ativa do Esta-do no desenvolvimento Esta-do país é bem-vinda, sempre que buscar de-mocrática e claramente esse delicado equilíbrio, pois ele pode minimizar

as incertezas regulatórias, e atrair in-vestimentos privados”.

“O atual governo propôs, com coragem e em boa hora”, afirmou, “a mudança do paradigma subdesen-volvimentista da cópia do trabalho alheio, que impedia a nossa verdadei-ra capacitação tecnológica e alimenta-va o comércio informal. Há que se manter o rumo e acelerar os traba-lhos de implementação.” Ao con-cluir, disse que a ABPI tem procura-do dar sua contribuição, “proponprocura-do medidas concretas, que buscam aperfeiçoar e garantir os instrumen-tos jurídicos, direta ou indiretamen-te relacionados com a propriedade intelectual, sem esquecer que é a educação que forma nossa matéria-prima, os futuros pesquisadores e empreendedores brasileiros”.

Matéria de capa

Com participação recorde, evento teve

ampla repercussão nacional e no exterior

Na primeira fila do plenário, reservado às autoridades que participaram da mesa, da esquerda para a direita: Alberto Luis Camelier da Silva, presidente da ASPI, Hugo T. Berkemeyer, presidente da ASIPI, Elias Marcos Guerra, presidente da ABAPI, Peter Dirk Siemsen, membro de honra da AIPPI, e Luiz Leonardos, membro de honra da AIPPI.

O sucesso do

XXIV Seminário Nacional da

(5)

Momento importante para o INPI e para a propriedade industrial

Luiz Otávio Beaklini, presiden-te em exercício do INPI, comentou que as autoridades federais em todos os níveis estão cientes da importância de dotar o INPI dos meios para responder adequada-mente aos desafios impostos pela sociedade.

O INPI tem de estar em permanente interlocução e interação com a sociedade

Também para Roberto Jaguari-be, o momento, “de nova conver-gência em torno da importante te-mática da política ativa de produ-ção” adotada pelo governo, se mos-tra extremamente promissor. “Nesse contexto de política industrial mo-derna que se baseia na indução de decisões privadas”, afirmou ser fun-damental a criação “de um ambien-te regulador adequado para que as decisões conducentes da incorpora-ção tecnológica e inovaincorpora-ção sejam to-madas. E, nesse contexto, a proprie-dade intelectual e a proprieproprie-dade in-dustrial, em particular, e os direitos de propriedade industrial adquirem relevância central”.

Propriedade intelectual é um patrimônio nacional

Francelino Grando, secretário de Política de Informática e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia, representando o ministro Eduardo Campos, da Ciência e Tecnologia, afir-mou que, no conjunto do governo do presidente Lula, a propriedade inte-lectual é um patrimônio nacional. Ele saudou os integrantes da mesa da sessão solene de abertura do seminá-rio, na pessoa do ministro Luiz Felipe de Seixas Corrêa, embaixador da de-legação permanente do Brasil junto à ONU e ao OMC, com elogios ao tra-balho dos negociadores, do Itamaraty e outros agentes do governo, que têm

contribuído para melhorar a posição do Brasil no mundo.

“Hoje, felizmente, podemos noti-ciar que o governo adotou, ao cabo de uma importante discussão, é preciso destacar, louvar, agradecer, o enorme papel de contribuição que a ABPI exerceu em todas as discussões no se-gundo semestre, seja pelo dr. Gusta-vo, pela dra. Elisabeth, que foram os parceiros que nos deram a segurança da qualidade do projeto que estava em desenvolvimento. O projeto foi enviado pelo presidente Lula à Câ-mara dos Deputados e aprovado no dia 7 de julho e está no Senado.

Matéria de capa

Da esquerda para a direita, Gustavo S. Leonardos, presidente da ABPI; ministro Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça; Nuno Pires de Carvalho, vice-diretor do Departamento Jurídico de Propriedade Intelectual da OMPI.

Roberto Jaguaribe. Francelino Grando.

Primeira sessão plenária sobre “O Impacto Socioeconômico da Pirataria”. Da esquerda para a direita: John Newton, Ricardo Oliveira, Reynaldo Velasco Puggi e o deputado federal Júlio Lopes.

(6)

Duas sessões plenárias estimu-laram os debates. A primeira, sob o tema “O Impacto Socioeconômico da Pirataria”, teve a participação de John Newton, crime intelligence offi-cer da Secretaria Geral da Interpol de Lyon (França); do deputado fe-deral Júlio Lopes; e de Reinaldo Ve-lasco Puggi, presidente do Sindire-ceita; teve como moderador Ricar-do Oliveira, gerente jurídico da Souza Cruz. A segunda, sobre “A Propriedade Intelectual no Comér-cio InternaComér-cional”, teve a participa-ção dos embaixadores Luiz Felipe de Seixas Corrêa, da delegação per-manente do Brasil junto à ONU e OMC, em Genebra; de Regis Arsla-nian, diretor geral do Departamen-to de Negociações Internacionais do MRE; de Adrian Otten, diretor da Divisão de Propriedade Intelec-tual da OMC; e de Luzius Wases-cha, diretor geral de Comércio In-ternacional da Secretaria de Estado de Assuntos Econômicos da Suíça; teve como moderador José Augusto Coelho Fernandes, que represen-tou o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto.

Dez painéis completaram o con-teúdo técnico do evento, tratando de temas como: “Biodiversidade e Pro-priedade Intelectual”; “Inclusão Di-gital”; “Direito Autoral: o Conflito entre o Incentivo à Produção Intelec-tual e o Direito de Cópia”; “Inven-ção de Empregados e Lei de Inova-ção”; “A Propriedade Intelectual co-mo Instrumento de Política Indus-trial, Tecnológica e de Comércio Ex-terior”; “Marca de Alto Renome e outras Questões Atuais em Direito Marcário”; “Questões sobre o Regis-tro de Marcas e Patentes Farmacêuti-cas”; “Medidas de Fronteira”; “Ques-tões Atuais em Direito Patentário”; e “Direito da Concorrência e Proprie-dade Intelectual”.

Durante todas as sessões do se-minário, destacou-se a presença de autoridades como Carlos Eduardo Caputo Bastos, ministro do Tribunal Superior Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tri-bunal de Justiça, Luiz Otávio Beakli-ni, então presidente em exercício do INPI, e Roberto Jaguaribe, então presidente indicado do INPI, que participaram das sessões principais,

plenárias e painéis; deputado fede-ral Júlio Lopes, vice-presidente da CPI da Pirataria; Nuno Pires de Car-valho, vice-diretor do Departamento Jurídico da OMPI; Hugo Teodoro Berkemeyer, presidente da Associa-ção Interamericana da Propriedade Industrial - ASIPI; Victoria Espinel, delegada do Departamento da Pro-priedade Intelectual do US Trade Representative; Elias Marcos

Guer-ra, presidente da ABAPI; Alberto Camelier da Silva, presidente da AS-PI; e os presidentes de honra da AB-PI Peter Dirk Siemsen e Luiz Leo-nardos, entre outros.

Do material distribuído aos par-ticipantes, fizeram parte as duas últi-mas resoluções da ABPI, números 58 e 59, o Boletim da ABPI 56, a Revista da ABPI 71 e o Relatório Final da CPI da Pirataria.

Matéria de capa

Segunda sessão plenária sobre “A Propriedade Intelectual no Comércio Internacional”. Da esquerda para direita: José Augusto Fernandes, embaixador Regis Arslanian, embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa, Adrian Otten e Luzius Wasescha.

Painel III sobre “Direito Autoral: O Conflito entre o Incentivo à Produção Intelectual e o Direito de Cópia”. Da esquerda para a direita: Guilherme C. Carboni, João Carlos Müller Chaves, Shira Perlmutter e Victoria Espinel.

Painel IX sobre “Questões Atuais em Direito Patentário”. Da esquerda para a direita: professor dr. Dres. h.c. Joseph Straus, professora Mitiko Moroóka, Otto Licks e J. Cristovam S. Kubrusly.

(7)

Matéria de capa

A programação social

do XXIV Seminário

Nacional da Propriedade

Intelectual, do coquetel

de abertura e boas-vindas,

com música ao vivo,

à recepção no Senado

Federal, foi bastante

concorrida, com recorde

de público.

Painel V sobre “A Propriedade Intelectual como Instrumento de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior”. Da esquerda para a direita: Elias Marcos Guerra, Edmundo Machado de Oliveira, Roberto Jaguaribe, Luiz Otávio Beaklini e José Antonio Dias Toffoli.

Colaboração,

apoio e patrocínio

O XXIV Seminário Nacional da Propriedade Intelectual foi uma rea-lização da ABPI, afiliada da AIPPI, LES, ASIPI e LIDC, em colaboração com o Senado Federal, Câmara dos Deputados, Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal - Sindi-receita, Confederação Nacional da Indústria - CNI, Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa -Interfarma, Gol - Linhas Aéreas Inte-ligentes (transportadora oficial do seminário), Motion Picture Associa-tion - MPA e Editora Três. Teve como patrocinadores Banco Bradesco, Ban-co Itaú, Natura, Nestlé, Riclan e Sou-za Cruz. Contou com o apoio do Ins-tituto Nacional da Propriedade In-dustrial - INPI, Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Indus-trial - ABAPI, Associação Paulista da Propriedade Intelectual - ASPI, Câ-mara de Comércio Americana - Am-cham Brasil, Câmara Britânica - Brit-cham, Câmara de Comércio França-Brasil - CCFB, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha - AHK, Câmara de Comércio Suíço-Brasilei-ra - Swisscam, da Ordem dos Advo-gados do Brasil (seções do Rio de Ja-neiro e de Brasília) e da Universida-de Universida-de Brasília - UnB.

(8)

Notas

Mostra institucional

A exposição institucional, inau-gurada na manhã do dia 17, teve do-ze estandes: ABAPI, ABPI, ASPI, Edi-tora Três, INPI, Interfarma, Natura, Nestlé, Riclan, Sindicom, Sindireceita e Souza Cruz.

Informativo mensal dirigido aos associados da ABPI. Visite a versão on-line deste Boletim

no sítio da Associação.

ABPI Associação Brasileira da Propriedade Intelectual Av. Rio Branco, 277 5º andar -Conj. 506 - Centro - Cep 20047-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Tel.: 21 2532-5655 -

Fax: 21 2532-5866 - Web Site: http://www.abpi.org.br - E-mail: abpi@abpi.org.br

Comitê Executivo: Gustavo Starling Leonardos - Presidente; Sueli Burger - 1º Vice-Presidente; Rodrigo Sérgio Bonan de Aguiar - 2° Vice-Presidente; Helio Fabbri Junior - 3° Vice-Presidente; Manoel J. Pereira dos Santos - 4º Vice-Presidente; Cláudio Roberto Barbosa - Diretor Relator; Lilian de Melo Silveira - Diretora Editora; Paulo Parente Marques Mendes - Diretor Secretário; Herlon Monteiro Fontes - Diretor Tesoureiro.

Conselho Editorial: Gabriel F. Leonardos, José Roberto d’Affonseca Gusmão, Juliana L. B. Viegas, Manoel J. Pereira dos Santos e Rodolfo H. Martinez y Pell Jr. Boletim da ABPI: Editora - Lilian de Melo Silveira; Jornalista Responsável - João Yuasa (MTb: 8.492); Produção Gráfica - PW Gráficos e Editores Associados Ltda; Fotos - Carlos Gueller; Revisão - Mauro Feliciano; Impressão e Acabamento - Bureau Bandeirante. © ABPI 2004 - Todos os direitos reservados.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

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