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Hidrovias. Conceitos. Características da Hidrovia

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Academic year: 2021

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Hidrovias

Conceitos

Hidrovia Interior: São rios onde se fez necessário a intervenção do homem para a navegabilidade. (Ex: Dragagem, eclusas, balizamento e etc).

Via navegável: São rios naturalmente navegáveis sem a necessidade da intervenção do homem.

Uso múltiplo das águas (Lei 9433/1997): A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vista ao desenvolvimento sustentável.

Embarcação Tipo: É uma abstração que reúne as características para as quais a hidrovia é projetada, ou seja, ela é projetada para um comprimento “x” de embarcação, para uma boca “y” e para um calado “z”, sendo estes para condições de águas mínimas.

Intermodalidade: O modal hidroviário é um dos mais competitivos, já que apresenta grande capacidade de transporte, baixo consumo de combustível e menos poluente que o modal rodoviário. Entretanto, a intermodalidade nas hidrovias da bacia amazônica é quase nula, devido à falta de infraestrutura e o desenvolvimento na região, existindo pouquíssimas conexões entre rodovias e hidrovias.

Características da Hidrovia

 Eficiência Energética: Melhor desempenho em relação ao transporte de carga/combustível.

 Redução de Emissão: O transporte fluvial produz 73% menos CO2 que o rodoviário e 28% menos que o ferroviário.

 Segurança: É o modal mais seguro em relação à mortes/modal e a acidentes/modal.

 Capacidade de Carga: Tem maior capacidade de carga. Um comboio graneleiro de 15 balsas equivale a dois trens e a 1050 caminhões.

Matriz de Transporte do Brasil

Segundo dados do Plano Nacional de Logística e Transporte de 2011, o Brasil possui maior atuação no modal rodoviário com 52%, 30% no modal ferroviário, 8% cabotagem, 5% no modal hidroviário e 5% no dutoviário.

Planos e Estudos

 Plano Nacional de Integração Hidroviária (PNIH), ANTAQ/UFSC:

Esse plano possui dois objetivos centrais: um estudo detalhado sobre as hidrovias brasileiras e a indicação de áreas propícias a instalações portuárias.

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 Plano Hidroviário Estratégico (PHE):

Possui como objetivo ampliar o transporte por hidrovias como forma de buscar alternativas de escoamento da produção agrícola e demais produtos.

 Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT):

Tem como objetivo formalizar e perenizar instrumentos de análise, para dar suporte ao planejamento de intervenções públicas e privadas na infraestrutura e organização dos transportes.

 Pesquisa CNT da Navegação Interior 2013:

Tem como objetivo fomentar pesquisas e ações que promovam o desenvolvimento do transporte hidroviário e identificar os principais entraves pelos armadores na realização da navegação interior.

Condições para o desenvolvimento

 Eclusas em barragens existentes;

 Legislação: obrigatoriedade da construção de eclusas simultaneamente às obras da barragem;

 Mais conexões nas pontas: rodovias, ferrovias, dutovias e terminais;  Dragagem de aprofundamento: rios Juruena, Tapajós, Araguaia,

Tocantins e etc;

 Maior segurança: AIS, VTS, fiscalização.

Transporte Marítimo

O transporte marítimo é responsável por 90% do volume e 70% do valor no comércio internacional e diversos fatores influenciam na demanda como, por exemplo: economia mundial, crescimento contínuo da população mundial, esgotamento de recursos locais, cadeias de suprimento globalizado (fábricas mudam-se para locais com menor custo de mão de obra).

Mercados

 Intercontinental: Proporciona economia de escala no transporte, produtos de baixo valor agregado e ciclos de viagens longas;

 Nacional (+ países vizinhos): A cabotagem distribui os produtos a parti de centros regionais e tem como característica embarcação menores, distância menores, maior frequência nos portos, sujeito a restrições políticas (bandeira de registro) e tem como maior concorrente à ferrovia;  Regional: baseia-se em uma ampla rede de rodovias, ferrovias e

hidrovias, está ligado ao sistema regional através de portos e terminais especializados.

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Carga / Embarcação

Carga a Granel (Bulk Cargo)

 Granel a líquido: transportado em navios tanques, (Óleos pesados, derivados e outros químicos);

 Cinco maiores granéis: transportado em navios graneleiro, (Minério de ferro, grãos, carvão, fosfato e bauxita);

 Granéis menores: transportado em navios graneleiro, (Derivados do aço, cimento, açúcar, sal, enxofre);

 Carga de granéis especializada: transportado em navios graneleiro especializado, (Os mesmo de granéis menores).

Carga Geral (General Cargo)

 Carga solta: itens individuais, caixas, peças de máquinas;  Carga conteinerizadas: contêiner padrão 8x8, 6x20 ou 40 pés;  Carga paletizada: paletes;

 Carga líquida: tonéis, tanque-contêiner;

 Carga refrigerada: bens perecíveis transportados em porões.

Comércio Mundial Tendências Recentes

 Custo de combustível e Slow Steaming;  Restrições as Emissões;

 Eco-Ships;

 Expansão do canal do Panamá;

 Impacto prolongado da crise de 2008/2009;

Modo de Operação

Segmento Liner: O navio possui um itinerário definido (Contêiner);

Segmento Tramp: O navio sai à procura de carga (Petróleo);

 Segmento Industrial: O embarcador detém o controle do navio (Apoio

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Regulamentação

 Bandeira de Registro: É o registro de uma embarcação a um

determinado país. Hasteando a bandeira de uma nação, o navio passa a ser integrante do território dela, nele dominando suas leis e convenções internacionais ratificados pelo Estado de Registro.

 Bandeira de conveniência: Se caracterizam por oferecerem total

facilidade para registro, incentivos de ordem fiscal, não imposição do vinculo do Estado de Registro e o navio.

Sociedades Classificadoras

 Não possuem autoridade legal;

 Classificação: condição necessária para assegurar a embarcação;  Atuação: projeto, construção e inspeções periódicas;

 Inspeção: motor principal, motores auxiliares, equipamentos de navegação, integridade estrutural, leme, hélice, casco e etc.

 Perda do certificado implica em não poder renovar o registro da embarcação (bandeira);

Projeto

Matriz de decisão

A matriz de decisão é uma ferramenta de apoio à decisão e que permiti uma análise que considera todos os aspectos relevantes. Para se montar uma matriz de decisão devemos:

 Lista os critérios que vão fundamentar a escolha;

 Listar as diversas alternativas, dentre as quais se necessita fazer a escolha;

 Construir uma tabela cruzando esses dados;

 Estabelecer uma escala de avaliação e caso necessário atribuir pesos para cada critério.

Parâmetros de projeto  Experiência prévia;  Bibliografia;

 Banco de dados;  Aspectos regulatórios;

 Aspectos sociais, ambientais e políticos;  Requisitos do Armador.

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Espiral de Projeto Etapas  Planejamento;  Análise de risco;  Execução;  Avaliação. Aplicação  Desenvolvimentos de jogos;  Grandes projetos;

 Projetos onde os objetivos são instáveis. Vantagens

 Não faz distinção entre desenvolvimento e manutenção;  É mais versátil para lidar com mudanças;

 Estimativas tornam-se mais realísticas com o progresso do trabalho. Desvantagens

 Bem aplicado somente a sistemas de longa escala;  Avaliação de risco exige muita experiência.

Sistemas Planos

Um plano é um desenho técnico onde estão contidas todas as linhas e informações necessárias para a construção de uma embarcação.

 Plano de Arranjo Geral;  Plano de Capacidades;

Sistema de Propulsão  Motor Principal;

 Linha do Eixo do Motor;  Caixa de redução;  Gerador acoplado;  Linha de eixo;  Tubo Telescópio;  Propulsor Tipo Hélice.

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Sistema de Posicionamento Dinâmico

É um sistema que controla automaticamente a posição e o aproamento de uma embarcação por meio de propulsão ativa. Em linhas gerais, corresponde a um complexo sistema de posição dinâmica, composto por varias variáveis capazes de tornar o posicionamento mais preciso.

Este sistema é muito utilizado nas operações off-shore da indústria do Petróleo para posicionamento de navios-tanque, navios de produção e de perfuração e plataformas de petróleo com precisão para trabalhos tais como: perfuração de poços, mergulho, construção etc.

Sistemas Offshore

É um conjunto de equipamentos utilizados para a prospecção e exploração marinha de petróleo.

Jaquetas

 Usadas em lamina d’água até cerca de 400 m;  Estrutura metálica ou de concreto;

 O óleo e gás produzido são transferidos para a terra através oleodutos e gasodutos.

Plataforma de Gravidade

 Apoiam-se no fundo do mar por gravidade;  São fabricadas de concretos ou aços;  Produção de petróleo até 400 m;

 Podem operar sozinhas ou com navio acoplado à plataforma.

Autoeleváveis

 Possuem pernas que se apoiam no fundo do mar, porém são livres para movimentos verticais;

 Flutuam até o local de operação/perfuração, quando as pernas de sustentação descem;

 Sofrem menor arrasto das correntes marinhas;  Afastam-se das ondas superficial.

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Semissubmersíveis

 Possui superestruturas apoiadas sobre flutuadores submersos (colunas e pontões);

 Sistema de ancoragem e posicionamento dinâmico avançado;  Pode possuir propulsão própria;

 Pouca área do plano de flutuação, sensibilidade a transferências de carga.

 Alagam-se os cascos e a linha d’água fica na altura da perna. Desta forma eliminam-se os movimentos da plataforma pela excitação das ondas;

 Deve-se evitar o movimento horizontal da plataforma para impedir o “enterramento” da perfuração. A minimização do deslocamento é o principal requisito do projeto.

Boias

 Usadas para produção, servindo para receber a tubulação que está extraindo petróleo do oceano e carregar navios com o produto. Navios Sonda

 Casco de navio modificado;

 Torre de perfuração no centro do navio: moonpool;  Posicionamento dinâmico avançado;

 Melhores para poços longe da costa; FPSO

 Casco de navio modificado;

 Posicionamento dinâmico avançado;  Usados para poços longe da costa;  Rotação em volta de turret;

 Vantagens: construção simples, grande área de convés, construção em menos tempo, possibilidade de usar casco de navio desativados; Spar

 Estruturas cilíndricas;

 Calados elevados (90% da altura do cilindro): diminuição do heave;  Altura do Centro de Gravidade baixa.

 Sistema de amarração convencional.

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TLP

 Estrutura flutuante semelhante à semissub, com sistemas de ancoragem vertical por tendões tubulares fixos ao fundo do mar, tensionado pelo empuxo;

 Mais estável que a semissub;

 Utilizados em lamina d’água de 330 a 1500 m;  Risers rígidos.

OBS: Este material trata-se apensa de um resumo para a prova, não abrangendo todos os tópicos e assuntos. É essencial a leitura de todo material para a prova.

Att,

Referências

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