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Alentejo: Principais Dinâmicas Socioeconómicas e Políticas Agrícolas. Isabel Rodrigo Instituto Superior de Agronomia/Universidade Técnica de Lisboa

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(1)

Alentejo: Principais Dinâmicas Socioeconómicas e

Políticas Agrícolas

Isabel Rodrigo

(2)

SUMÁRIO

Principais:



alterações nos sistemas produtivos nos últimos 20 anos



factores explicativos, e



tipos de consequências

Algumas Conclusões

(3)

Taxa de variação do Nº de explorações agrícolas: total e por classes de área de SAU entre 1989 e 2009 (%)

NUTs

Explorações agrícolas por classes de SAU

Total de Explorações Agrícolas 0 - < 1 ha 1 ha - < 5 ha 5 ha - < 20 ha 20 ha - < 50 ha ≥ 50 ha Alentejo -33% -55% -40% -33% -21% 8% Alentejo Litoral -52% -74% -66% -51% -35% 4% Alto Alentejo -33% -56% -32% -30% -5% 3% Alentejo Central -29% -55% -35% -23% -18% 7% Baixo Alentejo -23% -7% -35% -32% -22% 13%

(4)

Taxa de variação da SAU total e das Superfícies das principais ocupações da SAU (terras aráveis, hortas familiares, culturas permanentes e pastagens permanentes),

entre 1989 e 2009 (%)

NUTs Total SAU Terras aráveis Horta familiar Culturas permanentes Pastagens permanentes Alentejo 6% -52% -55% 28% 184% Alentejo Litoral 3% -40% -70% 313% 64% Alto Alentejo 6% -68% -71% -12% 186% Alentejo Central 2% -66% -39% -1% 351% Baixo Alentejo 10% -34% -6% 64% 153%

(5)

ANO NUTs SAU Total (ha) Prados e Pastagens Permanentes Pobres TOTAL (ha) Prados e Pastagens Permanentes no total da SAU (%) Prados e Pastagens Permanentes Pobres no total da SAU (%) Prados e Pastagens Permanentes Pobres no total dos Prados e Pastagens Permanentes (%) 2 0 0 9 Alentejo 1956508 959669 59% 4905% 83% Alentejo Litoral 275693 130296 54% 4726% 87% Alto Alentejo 458394 277583 73% 6056% 83% Alentejo Central 575576 299833 67% 5209% 78% Baixo Alentejo 646845 251956 44% 3895% 88% 1 9 9 9 Alentejo 1924043 608342 43% 3162% 74% Alentejo Litoral 291143 126263 53% 4337% 82% Alto Alentejo 454108 177700 48% 3913% 81% Alentejo Central 566257 152425 44% 2692% 61% Baixo Alentejo 612535 151952 32% 2481% 77% 1 9 8 9 Alentejo 1853127 176284 22% 951% 44% Alentejo Litoral 267172 46114 33% 1726% 52% Alto Alentejo 433818 53676 27% 1237% 46% Alentejo Central 566075 20940 15% 370% 25% Baixo Alentejo 586063 55555 19% 948% 49%

(6)

Taxa de variação da SAU e das Superfícies de Prados e Pastagens Permanentes e de Prados e Pastagens Permanentes Pobres, entre 2009 e 1989 (%)

NUTs SAU Prados e Pastagens

Permanentes Prados e Pastagens Permanentes Pobres Alentejo 6% 187% 444% Alentejo Litoral 3% 70% 183% Alto Alentejo 6% 186% 417% Alentejo Central 2% 353% 1332% Baixo Alentejo 10% 155% 354%

(7)

NUTs

Taxa de variação da Superfície das culturas temporárias, do trigo, da cevada, da aveia e do triticale, entre 1989 e 2009 (%)

Cereais para grão Trigo Cevada Aveia Triticale

Alentejo -58% -77% -37% -34% -41%

Alentejo Litoral -56% -81% -88% -72% 135%

Alto Alentejo -72% -84% -55% -62% -53%

Alentejo Central -66% -82% -29% -49% -67%

Baixo Alentejo -48% -70% -31% 8% -19%

(8)
(9)
(10)
(11)

NUTs

Taxa de variação da superfície de olival e de vinha, entre 1989 e 2009 (%)

Tipo (culturas permanentes)

Olival Vinha

Classes de área (cultura agrícola)

Total 50 - <100 ha ≥ 100 ha Total 50 - <100 ha ≥ 100 ha % % % % % % Alentejo 11% 35% 112% 77% 269% 89% Alentejo Litoral 64% 142% 571% -11% Alto Alentejo -17% -24% 24% 62% 167% Alentejo Central -20% -3% 5% 87% 264% 89% Baixo Alentejo 65% 125% 298% 85% 456% 36%

(12)

Em suma:

Nos últimos 20 anos, no Alentejo:

 processo de concentração de terras (o nº de explorações diminuiu de 1/3 entre 1989 e 2009, à escala da NUT II Alentejo, sem que a SAU tivesse também diminuído, antes aumentou, ainda que ligeiramente (6% à mesma escala)

 a redução do Nº de explorações foi feita à custa das de menores dimensão física (menos 5 ha SAU)

 Aumento significativo da:

- área de culturas permanentes (+28% à escala da NUT II)

- área de prados e pastagens permanentes (quase duplicou, à mesma escala)

- área de pastagens permanentes pobres

- Nº (e encabeçamento) de bovinos

 Redução significativa da:

- área de terras aráveis

- área de cereais

- Nº de ovinos e Nº de caprinos

Principais factores que explicam estas mudanças e tipos de consequências ?

Políticas públicas (PAC)

Mercado

Evolução técnica/alterações tecnológicas

(13)

Diferentes Tipos de Apoios Públicos

1º Pilar

Ajudas Directas à Produção (pagamentos aos produtores baseados nas quantidades produzidas, áreas cultivadas e número de animais elegíveis)

Regime de Pagamento Único (RPU)

2º Pilar

Indemnizações Compensatórias e Medidas Agro-Ambientais Apoios Indirectos à Produção (incentivos financeiros aos investimentos, seguros, assistência veterinária, …)

Políticas de Apoio de âmbito Colectivo (infra-estruturas colectivas, inspecções técnicas, …)

POLÍTICAS PÚBLICAS

(14)

POLÍTICAS PÚBLICAS – Política Agrícola Comum (PAC)

(ajudas directas à produção)

Actividades produtivas:



vegetais: cereais, trigo duro, olival/azeite, vinha/vinho

(15)

Campanha

Arvenses

Cereais Suplemento ao trigo duro

Prémio específico à qualidade para trigo

duro

€/ton €/ha €/ha

2003/2004 63 344,5

-2004/2005 63 313 40

2005/2006 - - 40

2006/2007 - - 40

2007/2008 - - 40

Montantes unitários das ajudas

Fonte: http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_ajudas/GC_montantes/GC_montante08

Trigo-duro (ou rijo) - geralmente semeado entre Outubro e Novembro (trigo de inverno), cultivada fundamentalmente para obter farinha para o fabrico de bolachas e massas alimentícias/Trigo-mole – semeado na primavera; as colheitas têm lugar entre Junho e agosto dependendo das variedades e dos climas, cultivada para obtenção de farinhas de panificação.

(16)

Campanha

Vacas aleitantes (ou vacas

em aleitamento)(*) Prémio ao abate

Ovinos carne Ovinos leite e caprinos Prémio base Prémio complementar (Raças Mertolenga e Alentejana) Animais a partir dos 8 meses Vitelos com mais de 1 e menos de 8 meses

€/animal €/animal €/animal €/animal €/animal €/animal

2003/2004 200 - 80 52 21 16,8

2004/2005 200 - 80 52 21 16,8

2005/2006 200 103 32 50 10,5 8,4

2006/2007 200 103 32 50 10,5 8,4

2007/2008 200 103 32 50 10,5 8,4

Montantes unitários das ajudas

Fonte:http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_ajudas/GC_montantes/GC_montante08

(*) “Por definição, vaca aleitante será a vaca pertencente a uma raça de vocação "carne" ou resultante de um cruzamento com uma dessas raças, e que faça parte de uma manada destinada à criação de vitelos para produção de carne, o que pressupõe a alimentação dos vitelos com base no leite materno.”

(17)

Consequências

: cereais/gado

Ambientais

:

Intensificação:

(cereais e bovinos ):

Encurtamento do Pousio e aumento do encabeçamento

Expansão

de algumas actividades para

zonas marginais

(cereais)

(18)

EVOLUÇÃO TÉCNICA/ALTERAÇÕES TECNOLÓGICAS

E

POLÍTICAS PÚBLICAS (PAC)

E

MERCADOS

(19)

EVOLUÇÃO TÉCNICA/ALTERAÇÕES TECNOLÓGICAS

 novas variedades de plantas - variedades que entram em produção muito cedo

(o que permite reduzir o prazo de retorno do investimento de 3 anos (¾ ton./ha no 3º ano de produção)

 novas formas de condução do olival (menor compasso: distância entre plantas na linha de

1,35 a 1,5 m, e distância entre linhas de 3,5 a 4 m, altura da oliveira 2,5 m)

 mecanização de operações culturais (colheita mecânica; rega gota a gota) sequeiro

reduzida adubação

 SUBSTITUIÇÃO

do olival tradicional colheita manual

200 árvores/ha (densidade)

1000-1200 Kg/ha (produtividade)

 Olival Intensivo

E fortíssima adubação

rega gota-a-gota (Alqueva)

 Super-intensivo plantação, pode e colheita mecânica 4.000-5.000 árvores/ha

(20)

POLÍTICAS PÚBLICAS (PAC)

A) Em 1998: Autorização da Comissão Europeia para Portugal plantar 30.000 ha de olival E de a respectiva produção beneficiar das ajudas unitárias à produção. Esta autorização foi concedida unicamente a Portugal

(21)

C a m p a n h a Azeite e Azeitona de

Mesa Azeite Azeitona de Mesa

Pagamentos Complementares - Azeite Pagamentos Complementares -Azeitona de Mesa Ajuda à produção de azeite Ajuda à azeitona de mesa Lagares cooper ou agrupa de produt Lagares não cooper Unidades cooper ou agrupam. de produtor. Unidad es não cooper Azeite com acidez igual ou inferior a 0,8% Azeite com acidez superior a 0,8% e igual ou inferior a 2% Azeite com certifica do DOP Azeite equivalente resultante de azeitonas com calibre igual ou menor que 500 frutos/kg Azeite equivalente resultante de azeitonas com certificação DOP

€/100Kg €/100Kg €/ton €/ton €/ton €/ton €/ton €/ton €/ton €/ton €/ton

2 0 0 3 / 2 0 0 4 132,25 15,21 - - - -2 0 0 4 / 2 0 0 5 132,25 15,21 - - - -2 0 0 5 / 2 0 0 6 132,25 15,21 - - - -2 0 0 6 / 2 0 0 7 - - 50 40 35 30 - - - - -2 0 0 7 / 2 0 0 8 - - - 120 60 180 120 180

Montantes unitários das ajudas

(22)

Fonte: International Olive Council (IOC), Olivae, nº 115.

(23)

A autorização da Comissão Europeia tornou a Região do Alentejo num território “propenso” aos investimentos em novos olivais

Esta propensão era tanto maior quanto a mesma só foi concedida ao Estado-Membro Português

Conjugação de interesses de:

- empresários espanhóis (compra de terras no Alentejo para investir na plantação de olival)

- proprietários fundiários do Alentejo (venda de propriedade)

Construção do Perímetro de Rega da Barragem do Alqueva (possibilidade de plantar olival intensivo e super-intensivo)

ALTERAÇÃO

DO MEIO BIOFÍSICO

MERCADOS:

dos PRODUTOS (Azeite: mercados interno e

(24)

Consequências

: olival

Ambientais:

-

Poluição dos recursos hídricos por fitofármacos e nitratos (os aquíferos subterrâneos onde a Câmara de Ferreira do Alentejo capta a água que fornece a mais de metade da população do concelho já apresentam uma elevada percentagem de nitratos)

-

Degradação da qualidade dos solos (adubações excessivas e concentração de sais por rega)

-

Consumo de um recurso natural e escasso – a água

Paisagísticas:

- Alteração da paisagem tradicional alentejana

Socioeconómicas:

- Desvalorização dos recursos genéticos vegetais autóctones (variedades tradicionais)

- Redução significativa das necessidades de mão-de-obra, não só na colheita (que no sistema tradicional supõe 80% dos custos totais), mas também noutras operações mecanizáveis (poda e plantação)

(25)

EVOLUÇÃO TÉCNICA/ALTERAÇÕES TECNOLÓGICAS

E

MERCADOS

E

POLÍTICAS PÚBLICAS (PAC)

(26)

EVOLUÇÃO TÉCNICA/ALTERAÇÕES TECNOLÓGICAS

 Mecanização de operações culturais (a poda mecânica permite aumentos

acentuados de rendimentos sem perdas apreciáveis de qualidade; a vindima

mecânica permite redução significativa das necessidades de mão-de-obra)

 Introdução da rega na vinha

 Novas formas de condução da vinha

 Recuperação de castas tradicionais investigação

científica

 Venda de bacelos já enxertados com as castas pretendidas

 Melhoria nos porta-enxertos (na desinfecção, no vigor, …)

(27)

MERCADOS

VQPRD (Vinho de Qualidade Produzido em Região

Determinada) – nomenclatura comunitária adoptada por Portugal apos a adesão. Esta designação engloba todos os vinhos classificados como DOC (Denominação de Origem Controlada) e IPR (Indicação de Proveniência Regulamentada). IPR – designação utilizada para vinhos que, embora com características particulares, terão de cumprir, num período mínimo de 5 anos, todas as regras estabelecidas para a produção de vinhos de grande qualidade para poderem, então, passar à classificação de DOC.

VLQPRD - Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em

Região Determinada

(28)

Políticas públicas (PAC)

No caso da vinha não existem ajudas à produção

VINHA

 Programa Comunitário VITIS (2000-2006) apoiou a reestruturação e reconversão

das vinhas. Objectivo: adaptação do potencial vitícola à procura do mercado. O

Programa abrange a conversão varietal, a relocalização de vinhas e/ou a melhoria das técnicas de gestão da vinha. O total da área reestruturada foi de 25. 842 ha, o

que corresponde a cerca de 11% do total da área nacional.

VINHO

 Medida 2 do Programa Operacional AGRO – Apoio às estruturas de comercialização

e transformação no sector do vinho.

O sector do vinho representou cerca de 36% do número total de projectos aprovados e mais de 42% do volume total de apoios concedidos nesta medida. A Região do Alentejo foi a que registou o maior número de projectos e de ajudas públicas aprovadas

 Apoios no âmbito da OCM (Organização Comum de Mercado/1º pilar) Vitivinícola, tendo em vista obviar excedentes estruturais:

- ajudas à destilação do vinho e subprodutos da vinificação – destinadas às

entidades que produzem vinho: Cooperativas, produtores-engarrafadores e empresas

- ajudas à armazenagem privada e à utilização de mostos concentrados

(29)

Consequências

: Vinha

Ambientais:

 Poluição dos recursos hídricos por fitofármacos e nitratos  Degradação da qualidade dos solos

 Consumo de um recurso natural e escasso – a água

Paisagísticas:

 Alteração da paisagem tradicional alentejana

Socioeconómicas:

 Valorização dos recursos genéticos vegetais autóctones (variedades tradicionais)

(30)

Com excepção da vinha e, em parte, do olival:

Quais as principais estratégias, dos proprietários fundiários, subjacentes a

estas mudanças?

De acordo com a informação fornecida pelo Recenseamento Agrícola (1999)

AGRICULTURA:

- área gerida visando a obtenção de um resultado económico através da produção de bens e serviços (ou: área gerida paraprodução agrícola) = 55% da SAU≡≡≡≡ 2,0 milhões de ha

- área gerida com vista à maximização dos subsídioscujo montante é independente da produção obtida, ou seja, a maximização da renda fundiária (ou da área gerida como propriedade fundiária) = 45% da SAU ≡≡≡≡1,7 milhões de ha

(Fonte: Baptista 2001)

mas sempre em função da maximização dos subsídios

 Produzir ou

(31)

 promover a valorização económica dos recursos endógenos e, tendencialmente, inimitáveis, como são os casos dos recursos naturais, biodiversidade e patrimónios (histórico, cultural, …)

 estimular o aparecimento de iniciativas que contribuam para a melhoria da competitividade territorial onde, por exemplo, se incluem as diferentes modalidades de turismo rural

a agricultura para muitas áreas rurais não é a única,

nem sequer a principal base económica de sustento das populações nem é tida como o principal factor de desenvolvimento e dinamização

Contudo, estas e outras opções não devem, nem podem ser descontextualizadas do

desenvolvimento socioeconómico nem da procura e oferta de diversidade de serviços a prestar às populações residentes

No Alentejo, presentemente:

Algumas Conclusões

os diferentes territórios que o integram foram “afectados” de forma diferenciada pelas opções dos gestores fundiários, baseadas na política agrícola

 para garantir e estruturar a sustentabilidade dos territórios do Alentejo é fundamental o recurso/apoio de políticas públicas de base territorial, entre as quais a política de desenvolvimento rural

Do anterior decorre que:

Referências

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